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Os quatro equívocos no livro de Jó
O livro de Jó é um livro extraordinário. Somente o Senhor poderia ter inspirado algo tão
grandioso. Mas o que mais me impressiona na história de Jó é o fato de que todos os
personagens estavam equivocados. É impressionante ler uma história onde não há ninguém
correto em seu pensamento. Todos os personagens, incluindo o próprio Jó, tinham conceitos
equivocados a respeito da verdade de Deus.
Uma idéia equivocada a respeito de Deus pode ser um grande impedimento para que você
receba o seu milagre. Por isso a principal tática do maligno é trazer confusão na sua mente.
Muitos pensam equivocadamente que seja da vontade de Deus, por exemplo, que fiquemos
doentes. E porque pensam assim vivem conformados com o seu sofrimento porque
desconhecem a vontade de Deus. Se você não tem convicção completa de que é a vontade
de Deus curar, você não terá fé para receber o milagre.
Mas o pior é quando possuímos idéias absurdas e tolas. Você não é bobo. Não acredita em
qualquer coisa. Sabe distinguir o possível daquilo que é mentira. Se eu lhe digo que no meu
sítio tem um pato que bota ovos quadrados, ou se lhe contam que lá na África existe um
Elefante cor de rosa que sopra bolhas de sabão pela tromba, você não acredita. A
inteligência testa as idéias para saber se são dignas de crédito. Agora me responda: “porque,
quando se trata de Deus, as pessoas estão prontas a acreditar em qualquer coisa? Para crer
em Deus não precisamos rejeitar a inteligência.
Outro dia li algo que ilustra bem o que as pessoas fazem em nome da fé. Para curar
diabetes: pegue um mamão-macho, corte uma tampa, urine dentro e depois de tampar bem
tampado enterre o mamão. Para atrair muito dinheiro: na lua nova pegue a maior nota que
tiver na mão levante a nota para a lua e diga três vezes: lua nova renove essa nota para mim
em milhões. Para se casar: pegue a imagem de santo Antônio e mergulhe-a de cabeça para
baixo num balde d´água atrás da porta. Porque as pessoas fazem isso? Tentando ser
benevolente eu imagino que é uma tentativa do desespero. Um salto no escuro. A completa
abdicação do bom senso. Isso não é fé. A verdadeira fé não abre mão do entendimento.
Outro dia alguém me enviou uma mensagem afirmando: “você sabia que é impossível
morder o cotovelo?” Evidentemente eu duvidei e imediatamente tentei morder o cotovelo
para checar. No outro dia a mesma pessoa me mandou uma outra mensagem dizendo: “você
não acreditou! Você tentou morder cotovelo!” Ele já sabia que eu iria tentar. Esse é o
problema, tem muita gente tentando morder o cotovelo.
Gostaria de mostrar como os quatro equívocos presentes no livro de Jó podem estar
presentes em nossa mente. Se você deseja receber o milagre rejeite cada um desses
pensamentos errados.
1. O equívoco de Satanás
Então, respondeu Satanás ao SENHOR: Porventura, Jó debalde teme a Deus? Acaso,
não o cercaste com sebe, a ele, a sua casa e a tudo quanto tem? A obra de suas mãos
abençoaste, e os seus bens se multiplicaram na terra. Estende, porém, a mão, e toca-lhe
em tudo quanto tem, e verás se não blasfema contra ti na tua face. Jó 1:9-11
O diabo fez uma acusação a Deus. Ele disse: “não é em vão que Jó serve a Deus. Ele serve a
Deus porque recebe muitas bênçãos. Tire as bênçãos e ele vai abandonar o Senhor”. Mas o
Senhor respondeu: “eu fico com o meu servo. Tenho certeza que ele me serve porque me
ama.”
Eu passei por uma experiência que me levou a compreender bem a situação de Jó. Eu tinha
sete anos de casado e tinha conseguido comprar um lote e um carro usado de cinco anos.
Depois de ver uma propaganda de venda casas de madeira, resolvi entregar o lote o carro e
até a máquina de costura da minha esposa, em troca de uma casa. Eles pegaram tudo o que
eu tinha, mas a empresa faliu alguns meses depois e eu perdi tudo.
Nem preciso dizer o quanto fiquei abalado. Mas o que mais me entristeceu foi a forma como
os irmãos lidaram com o meu problema. Alguns me disseram que eu deveria agora mudar a
minha teologia, uma vez que eu ensinava que a vontade de Deus é nos fazer prósperos.
Houve até alguém que veio me dizer que eu deveria confessar meu pecado, pois somente
pessoas no pecado sofrem perdas assim. Não é fácil passar pela tribulação e ainda ser
condenado pelos outros.
Naquela época eu era ministro de louvor e me lembro de sair de casa a tarde, com o sol
quente, a pé, para ir ao culto. Lembro-me de dizer ao Senhor: “Não estou com vontade de
louvar, nem de ministrar ao Senhor.” Naquele momento o Espírito Santo falou forte no meu
coração. O inimigo havia dito que eu somente servia a Deus quando tudo ia bem e que eu
certamente me calaria no meio da tribulação. Naquele dia eu resolvi adorar a Deus como
nunca tinha feito em toda minha vida. Cheguei diante da Igreja e disse que naquele dia não
haveria instrumentos, mas que iríamos ministrar só com as vozes. A glória de Deus veio
sobre nós. Uma coisa é adorar a Deus quando tudo vai bem, mas outra coisa é dizer: “Ainda
que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os
campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos
currais não haja gado, todavia, eu me alegro no SENHOR, exulto no Deus da minha
salvação” (Hc 3:17-18). Depois daquele dia o Senhor prometeu me restituir e um ano
depois ele me deu uma nova casa. Eu creio que o segredo da vitória foi honrar a Deus no
meio da acusação do maligno.
O equívoco do inimigo foi acreditar que Jó servia a Deus apenas por interesse nas bênção.
Satanás nunca acreditou na possibilidade de alguém servir a Deus por amor. Para ele,
quando alguém se aproxima de Deus, sempre tem um interesse escondido. Uma vez que
existe tal acusação no universo, todos nós precisamos ter uma oportunidade de calar a boca
do inferno. Isso somente pode acontecer se passarmos pela tribulação. É no meio da
fornalha da aflição que temos ocasião de honrar a Deus e declarar que o amamos pelo que
ele é e não pelo que pode nos dar.
O inimigo acusou a Jó de servir a Deus por interesse e além disso ele acusou a Deus de
subornar a Jó com bênçãos.
As coisas do diabo nunca são de graça. É para satisfazer os desejos do Diabo que as pessoas
são obrigadas a fazer trabalhos de bruxaria. Você já viu algum pai-de-santo ou mãe-de-santo
fazer qualquer coisa sem cobrar? Quando uma igreja cobra por algo ela está se fazendo
semelhante a pessoas como essas. Na verdade quando um crente tenta fazer alguma
barganha com Deus ele está agindo como se Deus também cobrasse pelas suas bênção.
Este é o grande equívoco de Satanás! Ele pensa que servimos a Deus por obrigação.
Imagina que nossas orações são motivadas pelo medo. É por isso que ele procura semear
dúvidas em nosso coração. Quando você se aproxima de Deus para pedir cura, libertação,
ele sempre está junto para enfraquecer sua fé. Aprenda a enfrentá-lo afirmando o seu amor
ao Senhor e confiando inteiramente na graça.
2. O equívoco da esposa de Jó
Então, sua mulher lhe disse: Ainda conservas a tua integridade? Amaldiçoa a Deus e
morre. Mas ele lhe respondeu: Falas como qualquer doida; temos recebido o bem de
Deus e não receberíamos também o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios.
Jó 2:9-10
O equívoco da esposa de Jó foi pensar que a vida de Jó estava centrada nos bens e na saúde
que ele possuía, suas propriedades, seus animais, seus servos e até mesmo seus filhos e
filhas. Uma vez perdidos, não havia mais razão para continuar servindo a Deus.
Você sabe que ainda hoje muitos vivem esse equívoco? Muitos se afastam de Deus por
causa das perdas que sofrem. Não existe um teste maior para a nossa fidelidade do que o
sofrimento.
Mesmo vivendo ao seu lado e vendo sua integridade e fidelidade a Deus, a esposa de Jó não
conseguiu compreender.
Ouça. Esta lição é muito importante para nós. Não podemos nos equivocar, pensando que a
vida verdadeira está nos bens que nos cercam.
Lembre-se do que o Senhor disse: “Então, lhes recomendou: Tende cuidado e guardai-vos
de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos
bens que ele possui.” (Lc 12.15).
Como Paulo, devemos afirmar: “Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é
lucro.” (Fp 1.21).
3. O equívoco dos amigos de Jó
O ponto central do argumento dos amigos de Jó é falso. A posição deles é que o justo nunca
é afligido e que se vem uma calamidade ela deve ser por causa de algum pecado oculto.
Assim, se Jó estava sofrendo esse era o sinal inequívoco de que havia pecado oculto na vida
dele. Devemos ter em mente que Deus não causou o sofrimento de Jó, mas o permitiu.
Se dispuseres o coração e estenderes as mãos para Deus; se lançares para longe a
iniqüidade da tua mão e não permitires habitar na tua tenda a injustiça, então, levantarás
o rosto sem mácula, estarás seguro e não temerás. Pois te esquecerás dos teus sofrimentos
e deles só terás lembrança como de águas que passaram. A tua vida será mais clara que o
meio-dia; ainda que lhe haja trevas, serão como a manhã. Sentir-te-ás seguro, porque
haverá esperança; olharás em derredor e dormirás tranqüilo.
Deitar-te-ás, e ninguém te espantará; e muitos procurarão obter o teu favor. Mas os olhos
dos perversos desfalecerão, o seu refúgio perecerá; sua esperança será o render do
espírito. Jó 11:13-20
A argumentação de Zofar seria perfeita se ele não estivesse errado! Ele não conhecia
verdadeiramente a Deus, julgava que as dores de Jó eram um castigo dos céus.
O equívoco dos amigos de Jó foi pensar que os sofrimentos de Jó eram conseqüência de
seus pecados. Jesus disse que de fato o pecado pode trazer calamidades, mas não devemos
julgar a ninguém pelas suas lutas.
Depois de curar o paralítico o Senhor o encontra depois e lhe faz uma séria advertência.
Mais tarde, Jesus o encontrou no templo e lhe disse: Olha que já estás curado; não peques
mais, para que não te suceda coisa pior. Jo. 5:14
Parece bem evidente que a enfermidade daquele homem tinha sido conseqüência do seu
pecado. Sendo assim, o Senhor nos mostra que o pecado pode sim trazer enfermidades sobre
nós. Mas não podemos chegar ao ponto de afirmar que toda pessoa enferma está doente por
causa de algum pecado. Existem muitas causas para alguém ficar enfermo e no caso de Jó,
ele não ficou doente porque estava em pecado.
Infelizmente muitas pessoas se sentem constrangidas de pedirem oração ou de
compartilharem seus problemas porque sentem o receio de serem julgadas e condenadas em
nosso meio. Infelizmente há ainda muitos amigos de Jó entre nós.
Numa ocasião houve uma grande tempestade em nossa cidade. No final do culto uma árvore
havia caído em cima do carro de um irmão. Para a tristeza dele a primeira coisa que lhe
perguntaram foi se ele era fiel nos dízimos. O conceito comum é que aquele que é fiel no
dízimo não passa por lutas. Mas o que eles disseram quando seis meses depois a prefeitura o
indenizou e ele comprou um carro novo muito melhor do que aquele que possuía? O
equívoco dos amigos de Jó é sempre julgar segundo a aparência e segundo a sua teologia
torta.
É preciso muito cuidado para perceber quando a nossa teologia se torna um problema.
Temos a tendência de cair nos extremos como os bárbaros em relação a Paulo em Atos 28.
Quando algo de ruim acontece logo pensamos que isso deve ser o sinal de que a pessoa é
pecadora, mas se alguém recebe uma bênção extraordinária presumimos que ela está mais
perto de Deus do que nós.
Tendo Paulo ajuntado e atirado à fogueira um feixe de gravetos, uma víbora, fugindo do
calor, prendeu-se-lhe à mão. Quando os bárbaros viram a víbora pendente da mão dele,
disseram uns aos outros: Certamente, este homem é assassino, porque, salvo do mar, a
Justiça não o deixa viver. Porém ele, sacudindo o réptil no fogo, não sofreu mal nenhum;
mas eles esperavam que ele viesse a inchar ou a cair morto de repente. Mas, depois de
muito esperar, vendo que nenhum mal lhe sucedia, mudando de parecer, diziam ser ele
um deus. At. 28:3-6
Certamente nem tudo o que acontece conosco é a vontade de Deus. Não podemos dizer que
qualquer coisa ruim que acontece seja um castigo dos céus. Você já ouviu frases como essa?
“Foi da vontade de Deus que isso acontecesse.” Jesus nos ensinou a orar dizendo: “seja feita
a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mt. 6:10). Ele nos ensinou a orar assim porque
nem tudo o que acontece é a vontade de Deus. Algumas coisas são obra do maligno. Deus
não deseja que coisas ruins nos aconteçam. Precisamos orar para que ele nos livre do mal e
também para que a sua perfeita vontade seja feita.
Quando Jesus ressuscitou o filho da viúva de Naim, o povo exclamou: “Um grande profeta
se levantou entre nós. Deus interveio em favor do seu povo” (Lc 7.16). E eles estavam
corretos porque Deus nos visita com cura, não com doenças! Ele nos visita com
prosperidade e não com miséria! Visita-nos com libertação, não com opressão! Visita-nos
com vitórias e não com derrotas!
Não é o desejo de Deus que nos traz esses problemas. Eles ocorrem, mas não porque Deus
os enviou por sua simples vontade. Jesus disse que os problemas estão aqui para que a
glória de Deus se manifeste.
Caminhando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus discípulos perguntaram:
Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Respondeu Jesus: Nem
ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus. Jo. 9:1-3
Os discípulos tinham a mesma idéia equivocada dos amigos de Jó. Presumiam que a doença
daquele homem devia ser um tipo de castigo de Deus, sendo assim certamente seus pais
tinham pecado. Eles até perguntaram se o próprio cego tinha pecado para nascer assim. Isso
mostra como não conseguiam pensar no problema a não ser para encontrar um culpado. Mas
o Senhor lhes dá uma resposta surpreendente. Aquela doença não era resultado do pecado
de ninguém, mas era apenas uma oportunidade para que a glória de Deus se manifestasse.
Os amigos de Jó estavam equivocados. Espero que você não continue equivocado. A
vontade de Deus é operar o milagre na sua vida! O seu problema é apenas uma oportunidade
para que a glória de Deus se manifeste.
4. O equívoco de Jó
Depois de ler a respeito dos equívocos de todos os outros personagens da história,
poderíamos concluir que Jó é quem estava correto. Mas surpreendentemente Jó também
estava equivocado.
Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem. Jó 42:5
“Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram”. Essa
palavra parece contradizer tudo o que os primeiros versículos do livro registram. O Senhor
mesmo havia declarado que Jó era um homem íntegro. Como pode um homem íntegro, reto
e temente a Deus não conhecer a bondade divina? Esse é o problema. O equívoco de Jó foi
pensar que integridade apenas é suficiente. Ele conhecia a Deus ouvindo de outros, mas ele
mesmo nunca tinha tido uma experiência com Ele.
Esse é o grande perigo que ronda nossas vidas. Muitos só conhecem a Deus porque ouvem
falar dele. Mas nunca tiveram uma experiência pessoal com ele. Quando as tempestades
desabam, a teoria sobre Deus não funciona!
Creio que foi exatamente por isso que o Senhor permitiu que Jó passasse por aquela
tribulação. A tribulação era uma oportunidade de conhecer o Senhor de uma forma pessoal.
Uma coisa é saber que Deus cura, outra coisa é receber a cura no leito de um hospital. Uma
coisa é conhecer a Deus de ouvir falar, outra completamente diferente é tê-lo junto consigo
na fornalha.
É preciso ter os olhos da fé abertos para ver que o Deus que servimos está acima dos nossos
sofrimentos. Ele é o Deus que tem poder para mudar a nossa vida. Ele pode nos curar e
libertar de qualquer doença ou crise.
Você pode contemplar a beleza do Senhor neste dia. Ele está aqui. Não se deixe levar pelo
engano. Abra os olhos e veja a glória do Senhor brilhar em sua vida.
A Palavra de Deus diz que o Senhor apareceu para Jó do meio de um redemoinho (Jó 40:6).
Creio que isso não foi por acaso. Todos nós já vimos um redemoinho nos dias empoeirados
de agosto. O redemoinho é o encontro de forças contrárias que se chocam. O redemoinho,
portanto, é um ponto de tensão.
Quando ventos frios se encontram com ventos quentes, quando a pressão de baixo é maior
que a de cima, então temos um redemoinho. Redemoinhos apontam para situações de tensão
em nossas vidas.
Quando o Senhor veio buscar Elias ele o levou ao céu no meio dum redemoinho (II Rs.
2:11). Ou seja, Elias subiu ao céu por meio da tensão. A tensão tem o poder de nos levar
para cima, se respondemos a Deus.
Se Deus levou Elias aos céus num redemoinho, pode também usar tensões de nossa
experiência para elevar o nosso nível espiritual. Para nos levar para lugares mais altos.
O Senhor também falou com Jó no redemoinho. Jó estava passando por uma situações de
extrema tensão. Perdera os seus filhos, os seus bens, estava terrivelmente enfermo e, para
completar, os seus amigos o acusavam de estar sendo castigado por Deus por causa dos seus
pecados.
Deus usou a tensão para falar com Jó. Deus falou com ele no meio de um redemoinho. É no
meio da tensão que Deus vai falar com você. A tensão porém, precisa ser direcionada para
se tornar uma oração intensa que toca o coração de Deus. O redemoinho precisa nos levar
para cima. Você pode ter certeza que no meio do redemoinho poderá ouvir a voz de Deus
falando con você suavemente.
O livro de Zacarias diz que Deus vai no meio dos redemoinhos (Zc 9:14). Só Deus pode
transformar a tragédia em bênção. O redemoinho tem o poder de bagunçar tudo e colocar
tudo de perna para cima. Mas é no meio desta situação caótica que conhecemos a Deus e o
seu poder transformador.
Para Abraão Deus apareceu como o El Shaday, para mostrar que ele pode nos suprir em
todas as nossas necessidades.
Para Jacó apareceu como um anjo guerreiro que tocou a sua coxa, para mostrar que ele pode
mudar a nossa vida.
Para Moisés apareceu no meio de uma sarça ardente para mostrar o seu fogo que não
depende do poder humano.
Para Elias apareceu no meio de um cicio suave para ser o nosso descanso.
Mas para Jó ele apareceu no meio do redemoinho, para mostrar que ele está presente no
meio de nossas tribulações.
É na tensão que descobrimos a nossa fraqueza e incapacidade. É na tensão que aprendemos
a confiar em Deus e saber que sem ele nada podemos fazer.
Não sei quantos ventos contrários tem feito da sua vida um redemoinho nesses dias, contudo
sei que no meio desta situação Deus vai elevar você e manifestar-se a você.
Você sairá dele mais amadurecido e mais resistente. Canalize o redemoinho para cima, não
deixe que ele seja como a água sugada pelo buraco da pia que puxa tudo pra baixo. Ore e
creia mesmo que tudo pareça bagunçado. Deus se manifesta no meio do redemoinho.
Conquiste com o Senhor o seu milagre. Aproxime-se dele crendo que ele é bom é tem
pensamentos bons a seu respeito!

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Os 4 equívocos em Jó

  • 1. Os quatro equívocos no livro de Jó O livro de Jó é um livro extraordinário. Somente o Senhor poderia ter inspirado algo tão grandioso. Mas o que mais me impressiona na história de Jó é o fato de que todos os personagens estavam equivocados. É impressionante ler uma história onde não há ninguém correto em seu pensamento. Todos os personagens, incluindo o próprio Jó, tinham conceitos equivocados a respeito da verdade de Deus. Uma idéia equivocada a respeito de Deus pode ser um grande impedimento para que você receba o seu milagre. Por isso a principal tática do maligno é trazer confusão na sua mente. Muitos pensam equivocadamente que seja da vontade de Deus, por exemplo, que fiquemos doentes. E porque pensam assim vivem conformados com o seu sofrimento porque desconhecem a vontade de Deus. Se você não tem convicção completa de que é a vontade de Deus curar, você não terá fé para receber o milagre. Mas o pior é quando possuímos idéias absurdas e tolas. Você não é bobo. Não acredita em qualquer coisa. Sabe distinguir o possível daquilo que é mentira. Se eu lhe digo que no meu sítio tem um pato que bota ovos quadrados, ou se lhe contam que lá na África existe um Elefante cor de rosa que sopra bolhas de sabão pela tromba, você não acredita. A inteligência testa as idéias para saber se são dignas de crédito. Agora me responda: “porque, quando se trata de Deus, as pessoas estão prontas a acreditar em qualquer coisa? Para crer em Deus não precisamos rejeitar a inteligência. Outro dia li algo que ilustra bem o que as pessoas fazem em nome da fé. Para curar diabetes: pegue um mamão-macho, corte uma tampa, urine dentro e depois de tampar bem tampado enterre o mamão. Para atrair muito dinheiro: na lua nova pegue a maior nota que tiver na mão levante a nota para a lua e diga três vezes: lua nova renove essa nota para mim em milhões. Para se casar: pegue a imagem de santo Antônio e mergulhe-a de cabeça para baixo num balde d´água atrás da porta. Porque as pessoas fazem isso? Tentando ser benevolente eu imagino que é uma tentativa do desespero. Um salto no escuro. A completa abdicação do bom senso. Isso não é fé. A verdadeira fé não abre mão do entendimento. Outro dia alguém me enviou uma mensagem afirmando: “você sabia que é impossível morder o cotovelo?” Evidentemente eu duvidei e imediatamente tentei morder o cotovelo para checar. No outro dia a mesma pessoa me mandou uma outra mensagem dizendo: “você não acreditou! Você tentou morder cotovelo!” Ele já sabia que eu iria tentar. Esse é o problema, tem muita gente tentando morder o cotovelo. Gostaria de mostrar como os quatro equívocos presentes no livro de Jó podem estar presentes em nossa mente. Se você deseja receber o milagre rejeite cada um desses pensamentos errados. 1. O equívoco de Satanás Então, respondeu Satanás ao SENHOR: Porventura, Jó debalde teme a Deus? Acaso, não o cercaste com sebe, a ele, a sua casa e a tudo quanto tem? A obra de suas mãos abençoaste, e os seus bens se multiplicaram na terra. Estende, porém, a mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema contra ti na tua face. Jó 1:9-11
  • 2. O diabo fez uma acusação a Deus. Ele disse: “não é em vão que Jó serve a Deus. Ele serve a Deus porque recebe muitas bênçãos. Tire as bênçãos e ele vai abandonar o Senhor”. Mas o Senhor respondeu: “eu fico com o meu servo. Tenho certeza que ele me serve porque me ama.” Eu passei por uma experiência que me levou a compreender bem a situação de Jó. Eu tinha sete anos de casado e tinha conseguido comprar um lote e um carro usado de cinco anos. Depois de ver uma propaganda de venda casas de madeira, resolvi entregar o lote o carro e até a máquina de costura da minha esposa, em troca de uma casa. Eles pegaram tudo o que eu tinha, mas a empresa faliu alguns meses depois e eu perdi tudo. Nem preciso dizer o quanto fiquei abalado. Mas o que mais me entristeceu foi a forma como os irmãos lidaram com o meu problema. Alguns me disseram que eu deveria agora mudar a minha teologia, uma vez que eu ensinava que a vontade de Deus é nos fazer prósperos. Houve até alguém que veio me dizer que eu deveria confessar meu pecado, pois somente pessoas no pecado sofrem perdas assim. Não é fácil passar pela tribulação e ainda ser condenado pelos outros. Naquela época eu era ministro de louvor e me lembro de sair de casa a tarde, com o sol quente, a pé, para ir ao culto. Lembro-me de dizer ao Senhor: “Não estou com vontade de louvar, nem de ministrar ao Senhor.” Naquele momento o Espírito Santo falou forte no meu coração. O inimigo havia dito que eu somente servia a Deus quando tudo ia bem e que eu certamente me calaria no meio da tribulação. Naquele dia eu resolvi adorar a Deus como nunca tinha feito em toda minha vida. Cheguei diante da Igreja e disse que naquele dia não haveria instrumentos, mas que iríamos ministrar só com as vozes. A glória de Deus veio sobre nós. Uma coisa é adorar a Deus quando tudo vai bem, mas outra coisa é dizer: “Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no SENHOR, exulto no Deus da minha salvação” (Hc 3:17-18). Depois daquele dia o Senhor prometeu me restituir e um ano depois ele me deu uma nova casa. Eu creio que o segredo da vitória foi honrar a Deus no meio da acusação do maligno. O equívoco do inimigo foi acreditar que Jó servia a Deus apenas por interesse nas bênção. Satanás nunca acreditou na possibilidade de alguém servir a Deus por amor. Para ele, quando alguém se aproxima de Deus, sempre tem um interesse escondido. Uma vez que existe tal acusação no universo, todos nós precisamos ter uma oportunidade de calar a boca do inferno. Isso somente pode acontecer se passarmos pela tribulação. É no meio da fornalha da aflição que temos ocasião de honrar a Deus e declarar que o amamos pelo que ele é e não pelo que pode nos dar. O inimigo acusou a Jó de servir a Deus por interesse e além disso ele acusou a Deus de subornar a Jó com bênçãos. As coisas do diabo nunca são de graça. É para satisfazer os desejos do Diabo que as pessoas são obrigadas a fazer trabalhos de bruxaria. Você já viu algum pai-de-santo ou mãe-de-santo fazer qualquer coisa sem cobrar? Quando uma igreja cobra por algo ela está se fazendo
  • 3. semelhante a pessoas como essas. Na verdade quando um crente tenta fazer alguma barganha com Deus ele está agindo como se Deus também cobrasse pelas suas bênção. Este é o grande equívoco de Satanás! Ele pensa que servimos a Deus por obrigação. Imagina que nossas orações são motivadas pelo medo. É por isso que ele procura semear dúvidas em nosso coração. Quando você se aproxima de Deus para pedir cura, libertação, ele sempre está junto para enfraquecer sua fé. Aprenda a enfrentá-lo afirmando o seu amor ao Senhor e confiando inteiramente na graça. 2. O equívoco da esposa de Jó Então, sua mulher lhe disse: Ainda conservas a tua integridade? Amaldiçoa a Deus e morre. Mas ele lhe respondeu: Falas como qualquer doida; temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios. Jó 2:9-10 O equívoco da esposa de Jó foi pensar que a vida de Jó estava centrada nos bens e na saúde que ele possuía, suas propriedades, seus animais, seus servos e até mesmo seus filhos e filhas. Uma vez perdidos, não havia mais razão para continuar servindo a Deus. Você sabe que ainda hoje muitos vivem esse equívoco? Muitos se afastam de Deus por causa das perdas que sofrem. Não existe um teste maior para a nossa fidelidade do que o sofrimento. Mesmo vivendo ao seu lado e vendo sua integridade e fidelidade a Deus, a esposa de Jó não conseguiu compreender. Ouça. Esta lição é muito importante para nós. Não podemos nos equivocar, pensando que a vida verdadeira está nos bens que nos cercam. Lembre-se do que o Senhor disse: “Então, lhes recomendou: Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui.” (Lc 12.15). Como Paulo, devemos afirmar: “Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro.” (Fp 1.21). 3. O equívoco dos amigos de Jó O ponto central do argumento dos amigos de Jó é falso. A posição deles é que o justo nunca é afligido e que se vem uma calamidade ela deve ser por causa de algum pecado oculto. Assim, se Jó estava sofrendo esse era o sinal inequívoco de que havia pecado oculto na vida dele. Devemos ter em mente que Deus não causou o sofrimento de Jó, mas o permitiu. Se dispuseres o coração e estenderes as mãos para Deus; se lançares para longe a iniqüidade da tua mão e não permitires habitar na tua tenda a injustiça, então, levantarás o rosto sem mácula, estarás seguro e não temerás. Pois te esquecerás dos teus sofrimentos e deles só terás lembrança como de águas que passaram. A tua vida será mais clara que o meio-dia; ainda que lhe haja trevas, serão como a manhã. Sentir-te-ás seguro, porque haverá esperança; olharás em derredor e dormirás tranqüilo.
  • 4. Deitar-te-ás, e ninguém te espantará; e muitos procurarão obter o teu favor. Mas os olhos dos perversos desfalecerão, o seu refúgio perecerá; sua esperança será o render do espírito. Jó 11:13-20 A argumentação de Zofar seria perfeita se ele não estivesse errado! Ele não conhecia verdadeiramente a Deus, julgava que as dores de Jó eram um castigo dos céus. O equívoco dos amigos de Jó foi pensar que os sofrimentos de Jó eram conseqüência de seus pecados. Jesus disse que de fato o pecado pode trazer calamidades, mas não devemos julgar a ninguém pelas suas lutas. Depois de curar o paralítico o Senhor o encontra depois e lhe faz uma séria advertência. Mais tarde, Jesus o encontrou no templo e lhe disse: Olha que já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior. Jo. 5:14 Parece bem evidente que a enfermidade daquele homem tinha sido conseqüência do seu pecado. Sendo assim, o Senhor nos mostra que o pecado pode sim trazer enfermidades sobre nós. Mas não podemos chegar ao ponto de afirmar que toda pessoa enferma está doente por causa de algum pecado. Existem muitas causas para alguém ficar enfermo e no caso de Jó, ele não ficou doente porque estava em pecado. Infelizmente muitas pessoas se sentem constrangidas de pedirem oração ou de compartilharem seus problemas porque sentem o receio de serem julgadas e condenadas em nosso meio. Infelizmente há ainda muitos amigos de Jó entre nós. Numa ocasião houve uma grande tempestade em nossa cidade. No final do culto uma árvore havia caído em cima do carro de um irmão. Para a tristeza dele a primeira coisa que lhe perguntaram foi se ele era fiel nos dízimos. O conceito comum é que aquele que é fiel no dízimo não passa por lutas. Mas o que eles disseram quando seis meses depois a prefeitura o indenizou e ele comprou um carro novo muito melhor do que aquele que possuía? O equívoco dos amigos de Jó é sempre julgar segundo a aparência e segundo a sua teologia torta. É preciso muito cuidado para perceber quando a nossa teologia se torna um problema. Temos a tendência de cair nos extremos como os bárbaros em relação a Paulo em Atos 28. Quando algo de ruim acontece logo pensamos que isso deve ser o sinal de que a pessoa é pecadora, mas se alguém recebe uma bênção extraordinária presumimos que ela está mais perto de Deus do que nós. Tendo Paulo ajuntado e atirado à fogueira um feixe de gravetos, uma víbora, fugindo do calor, prendeu-se-lhe à mão. Quando os bárbaros viram a víbora pendente da mão dele, disseram uns aos outros: Certamente, este homem é assassino, porque, salvo do mar, a Justiça não o deixa viver. Porém ele, sacudindo o réptil no fogo, não sofreu mal nenhum; mas eles esperavam que ele viesse a inchar ou a cair morto de repente. Mas, depois de muito esperar, vendo que nenhum mal lhe sucedia, mudando de parecer, diziam ser ele um deus. At. 28:3-6 Certamente nem tudo o que acontece conosco é a vontade de Deus. Não podemos dizer que qualquer coisa ruim que acontece seja um castigo dos céus. Você já ouviu frases como essa? “Foi da vontade de Deus que isso acontecesse.” Jesus nos ensinou a orar dizendo: “seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mt. 6:10). Ele nos ensinou a orar assim porque
  • 5. nem tudo o que acontece é a vontade de Deus. Algumas coisas são obra do maligno. Deus não deseja que coisas ruins nos aconteçam. Precisamos orar para que ele nos livre do mal e também para que a sua perfeita vontade seja feita. Quando Jesus ressuscitou o filho da viúva de Naim, o povo exclamou: “Um grande profeta se levantou entre nós. Deus interveio em favor do seu povo” (Lc 7.16). E eles estavam corretos porque Deus nos visita com cura, não com doenças! Ele nos visita com prosperidade e não com miséria! Visita-nos com libertação, não com opressão! Visita-nos com vitórias e não com derrotas! Não é o desejo de Deus que nos traz esses problemas. Eles ocorrem, mas não porque Deus os enviou por sua simples vontade. Jesus disse que os problemas estão aqui para que a glória de Deus se manifeste. Caminhando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus discípulos perguntaram: Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Respondeu Jesus: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus. Jo. 9:1-3 Os discípulos tinham a mesma idéia equivocada dos amigos de Jó. Presumiam que a doença daquele homem devia ser um tipo de castigo de Deus, sendo assim certamente seus pais tinham pecado. Eles até perguntaram se o próprio cego tinha pecado para nascer assim. Isso mostra como não conseguiam pensar no problema a não ser para encontrar um culpado. Mas o Senhor lhes dá uma resposta surpreendente. Aquela doença não era resultado do pecado de ninguém, mas era apenas uma oportunidade para que a glória de Deus se manifestasse. Os amigos de Jó estavam equivocados. Espero que você não continue equivocado. A vontade de Deus é operar o milagre na sua vida! O seu problema é apenas uma oportunidade para que a glória de Deus se manifeste. 4. O equívoco de Jó Depois de ler a respeito dos equívocos de todos os outros personagens da história, poderíamos concluir que Jó é quem estava correto. Mas surpreendentemente Jó também estava equivocado. Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem. Jó 42:5 “Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram”. Essa palavra parece contradizer tudo o que os primeiros versículos do livro registram. O Senhor mesmo havia declarado que Jó era um homem íntegro. Como pode um homem íntegro, reto e temente a Deus não conhecer a bondade divina? Esse é o problema. O equívoco de Jó foi pensar que integridade apenas é suficiente. Ele conhecia a Deus ouvindo de outros, mas ele mesmo nunca tinha tido uma experiência com Ele. Esse é o grande perigo que ronda nossas vidas. Muitos só conhecem a Deus porque ouvem falar dele. Mas nunca tiveram uma experiência pessoal com ele. Quando as tempestades desabam, a teoria sobre Deus não funciona! Creio que foi exatamente por isso que o Senhor permitiu que Jó passasse por aquela tribulação. A tribulação era uma oportunidade de conhecer o Senhor de uma forma pessoal. Uma coisa é saber que Deus cura, outra coisa é receber a cura no leito de um hospital. Uma
  • 6. coisa é conhecer a Deus de ouvir falar, outra completamente diferente é tê-lo junto consigo na fornalha. É preciso ter os olhos da fé abertos para ver que o Deus que servimos está acima dos nossos sofrimentos. Ele é o Deus que tem poder para mudar a nossa vida. Ele pode nos curar e libertar de qualquer doença ou crise. Você pode contemplar a beleza do Senhor neste dia. Ele está aqui. Não se deixe levar pelo engano. Abra os olhos e veja a glória do Senhor brilhar em sua vida. A Palavra de Deus diz que o Senhor apareceu para Jó do meio de um redemoinho (Jó 40:6). Creio que isso não foi por acaso. Todos nós já vimos um redemoinho nos dias empoeirados de agosto. O redemoinho é o encontro de forças contrárias que se chocam. O redemoinho, portanto, é um ponto de tensão. Quando ventos frios se encontram com ventos quentes, quando a pressão de baixo é maior que a de cima, então temos um redemoinho. Redemoinhos apontam para situações de tensão em nossas vidas. Quando o Senhor veio buscar Elias ele o levou ao céu no meio dum redemoinho (II Rs. 2:11). Ou seja, Elias subiu ao céu por meio da tensão. A tensão tem o poder de nos levar para cima, se respondemos a Deus. Se Deus levou Elias aos céus num redemoinho, pode também usar tensões de nossa experiência para elevar o nosso nível espiritual. Para nos levar para lugares mais altos. O Senhor também falou com Jó no redemoinho. Jó estava passando por uma situações de extrema tensão. Perdera os seus filhos, os seus bens, estava terrivelmente enfermo e, para completar, os seus amigos o acusavam de estar sendo castigado por Deus por causa dos seus pecados. Deus usou a tensão para falar com Jó. Deus falou com ele no meio de um redemoinho. É no meio da tensão que Deus vai falar com você. A tensão porém, precisa ser direcionada para se tornar uma oração intensa que toca o coração de Deus. O redemoinho precisa nos levar para cima. Você pode ter certeza que no meio do redemoinho poderá ouvir a voz de Deus falando con você suavemente. O livro de Zacarias diz que Deus vai no meio dos redemoinhos (Zc 9:14). Só Deus pode transformar a tragédia em bênção. O redemoinho tem o poder de bagunçar tudo e colocar tudo de perna para cima. Mas é no meio desta situação caótica que conhecemos a Deus e o seu poder transformador. Para Abraão Deus apareceu como o El Shaday, para mostrar que ele pode nos suprir em todas as nossas necessidades. Para Jacó apareceu como um anjo guerreiro que tocou a sua coxa, para mostrar que ele pode mudar a nossa vida. Para Moisés apareceu no meio de uma sarça ardente para mostrar o seu fogo que não depende do poder humano. Para Elias apareceu no meio de um cicio suave para ser o nosso descanso. Mas para Jó ele apareceu no meio do redemoinho, para mostrar que ele está presente no meio de nossas tribulações.
  • 7. É na tensão que descobrimos a nossa fraqueza e incapacidade. É na tensão que aprendemos a confiar em Deus e saber que sem ele nada podemos fazer. Não sei quantos ventos contrários tem feito da sua vida um redemoinho nesses dias, contudo sei que no meio desta situação Deus vai elevar você e manifestar-se a você. Você sairá dele mais amadurecido e mais resistente. Canalize o redemoinho para cima, não deixe que ele seja como a água sugada pelo buraco da pia que puxa tudo pra baixo. Ore e creia mesmo que tudo pareça bagunçado. Deus se manifesta no meio do redemoinho. Conquiste com o Senhor o seu milagre. Aproxime-se dele crendo que ele é bom é tem pensamentos bons a seu respeito!