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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DA
EDUCAÇÃO FÍSICA
ATIVIDADE PRÁTICA
Aluna: Gelsiane Moreira Dias
Matrícula: 201408334119
Curso: Pedagogia / 4° Período
Professora: Monica Silva
Ferreira Miguel
VILA VELHA
2015
PLANO DE AULA:
TEMA: INFLUÊNCIA DOS POVOS ÍNDIGENAS NA CULTURA BRASILEIRA
JUSTIFICATIVA:
Os povos indígenas sempre tiveram uma maneira peculiar de criar danças e
brincadeiras que integram corpo e mente. Pensando nessa proposta foi
escolhida para desenvolver a atividade a brincadeira Heiné Kuputisu praticada
entre crianças, jovens e adultos da tribo indígena Kalapalo, que vivem no sul do
Parque Indígena do Xingu, no Mato Grosso. Não precisa de muitos recursos
apenas um pátio onde as crianças possam correr livremente e um giz para
demarcar o chão. Porém é uma ótima brincadeira para integração de grupo,
testar o equilíbrio e resistência física.
Objetivos Gerais:
 Obter desenvolvimento corporal harmônico (físico- mental); Adquirir
controle corporal;
 Desenvolver a habilidade motora; Desenvolver atitudes cooperativas e
de autoconfiança; Conhecer brincadeiras e jogos de povos Indígenas do
Brasil
Objetivos Específicos:
1. Reconhecer o corpo, no seu todo, e diferenciar cada uma de suas
partes, por meio do movimento;
2. Orientar-se no espaço, discriminando localização, direção e dimensão;
3. Identificar e efetuar movimentos, discriminando as diferentes
velocidades e trajetórias, no deslocamento do corpo e dos objetos.
4. Equilibrar-se em diferentes situações, com ou sem deslocamento,
controlando sua postura;
5. Melhorar seu desempenho na execução de atividades que requeiram
força, resistência, flexibilidade, agilidade e velocidade;
6. Promover o diálogo relatando as dificuldades que teve para desenvolver
a brincadeira.
Faixa etária:
 A partir dos 6 anos
Tempo estimado:
 1h
CONTEÚDO:
 Conversar com os alunos se eles conhecem alguma tribo indígena.
 Em forma de slides, mostrar aos alunos fotos da tribo Kalapalo e contar
uma breve história de como é o dia-a-dia das crianças dessa tribo e o
que eles fazem para se divertir.
 Continuar o diálogo, incentivar as crianças a reconhecerem se existem
semelhanças entre eles e as crianças da tribo Kalapalo.
 Antes de iniciar o jogo fazer um alongamento de 10 minutos
reconhecendo todo o corpo e seus membros.
 Terminar o jogo fazendo um momento de relaxamento com músicas do
(CD- Resistência Aldeia Maracaná, na voz do Pajé Kunué Kalapalo) e
depois conversar mais um pouco sobre quais as dificuldades que
tiveram para realizar o jogo, se pensaram em desistir, o que os motivou
a continuar.
O Povo Kalapalo
A etnia Kalapalo habita a Aldeia Aiha, localizada na Terra Indígena do Xingu,
Mato Grosso (TIX-MT) (LIMA; GONÇALVES JUNIOR; FRANCO NETO, 2008).
É interessante notar que os Kalapalo têm uma forma peculiar de brincar como
observam Lima; Gonçalves Junior; Franco Neto (2008) os jogos e brincadeiras
entre os Kalapalos, sempre acontecem num ambiente de muita alegria, com
freqüentes algazarras, nos quais quem ‘perde’ ou “erra” (do ponto de vista da
nossa cultura) se diverte tanto ou mais do que aquele que ‘ganha’ ou “acerta”.
Além disso, os autores destacam que não há entre eles o hábito de guardar os
implementos usados para brincar, ou seja, os brinquedos são construídos no
momento do desejo de brincar sendo depois descartados. As crianças
costumam brincar todas as manhãs bem cedo. Por volta das oito horas param
de brincar e voltam para casa para ajudar no trabalho doméstico. As meninas
ajudam suas mães e irmãs mais velhas a preparar o mingau de mandioca e
também ajudam a cuidar dos irmãos menores. Os meninos, além de ajudar na
fabricação dos artefatos, acompanham seus pais nas pescarias. No fim de
tarde, os meninos costumam jogar futebol e para isso fazem suas próprias
bolas e inventam gols.
REGRA DO JOGO:
Heiné Kuputisü
Neste jogo de resistência e equilíbrio, o corredor deve correr num pé só, feito
um saci, e não pode trocar de pé. Uma linha é traçada na terra para definir o
local da largada e outro, a uns 100 metros de distância, aponta a meta a ser
atingida.
Se o jogador conseguir ultrapassar a meta é considerado um vencedor, mas se
parar antes de chegar à linha final é sinal de que ainda não tem a capacidade
esperada e precisa treinar mais. Apesar de a velocidade não ser o mais
importante, todos tentam fazer o caminho o mais rápido que podem, mas no
fim, vence quem foi mais longe. (HERRERO; FERNANDES; FRANCO NETO,
2006).
Avaliação:
Avaliar se ocorreu integração e socialização do grupo na roda de conversa e no
jogo, como foi o desempenho individual de cada aluno se ultrapassaram
limites, se ouve aprendizagem em relação à cultura indígena.
Referências:
 Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares
nacionais: Educação Física / Secretaria de Educação Fundamental.
Brasília: MEC / SEF, 1998.
 http://pibmirim.socioambiental.org/como-vivem/brincadeiras
 http://www.efdeportes.com/efd139/brincadeiras-indigenas-kalapalo-na-
educacao-fisica.htm

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  • 1. UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ATIVIDADE PRÁTICA Aluna: Gelsiane Moreira Dias Matrícula: 201408334119 Curso: Pedagogia / 4° Período Professora: Monica Silva Ferreira Miguel VILA VELHA 2015
  • 2. PLANO DE AULA: TEMA: INFLUÊNCIA DOS POVOS ÍNDIGENAS NA CULTURA BRASILEIRA JUSTIFICATIVA: Os povos indígenas sempre tiveram uma maneira peculiar de criar danças e brincadeiras que integram corpo e mente. Pensando nessa proposta foi escolhida para desenvolver a atividade a brincadeira Heiné Kuputisu praticada entre crianças, jovens e adultos da tribo indígena Kalapalo, que vivem no sul do Parque Indígena do Xingu, no Mato Grosso. Não precisa de muitos recursos apenas um pátio onde as crianças possam correr livremente e um giz para demarcar o chão. Porém é uma ótima brincadeira para integração de grupo, testar o equilíbrio e resistência física. Objetivos Gerais:  Obter desenvolvimento corporal harmônico (físico- mental); Adquirir controle corporal;  Desenvolver a habilidade motora; Desenvolver atitudes cooperativas e de autoconfiança; Conhecer brincadeiras e jogos de povos Indígenas do Brasil Objetivos Específicos: 1. Reconhecer o corpo, no seu todo, e diferenciar cada uma de suas partes, por meio do movimento; 2. Orientar-se no espaço, discriminando localização, direção e dimensão; 3. Identificar e efetuar movimentos, discriminando as diferentes velocidades e trajetórias, no deslocamento do corpo e dos objetos. 4. Equilibrar-se em diferentes situações, com ou sem deslocamento, controlando sua postura; 5. Melhorar seu desempenho na execução de atividades que requeiram força, resistência, flexibilidade, agilidade e velocidade; 6. Promover o diálogo relatando as dificuldades que teve para desenvolver a brincadeira.
  • 3. Faixa etária:  A partir dos 6 anos Tempo estimado:  1h CONTEÚDO:  Conversar com os alunos se eles conhecem alguma tribo indígena.  Em forma de slides, mostrar aos alunos fotos da tribo Kalapalo e contar uma breve história de como é o dia-a-dia das crianças dessa tribo e o que eles fazem para se divertir.  Continuar o diálogo, incentivar as crianças a reconhecerem se existem semelhanças entre eles e as crianças da tribo Kalapalo.  Antes de iniciar o jogo fazer um alongamento de 10 minutos reconhecendo todo o corpo e seus membros.  Terminar o jogo fazendo um momento de relaxamento com músicas do (CD- Resistência Aldeia Maracaná, na voz do Pajé Kunué Kalapalo) e depois conversar mais um pouco sobre quais as dificuldades que tiveram para realizar o jogo, se pensaram em desistir, o que os motivou a continuar. O Povo Kalapalo A etnia Kalapalo habita a Aldeia Aiha, localizada na Terra Indígena do Xingu, Mato Grosso (TIX-MT) (LIMA; GONÇALVES JUNIOR; FRANCO NETO, 2008). É interessante notar que os Kalapalo têm uma forma peculiar de brincar como observam Lima; Gonçalves Junior; Franco Neto (2008) os jogos e brincadeiras entre os Kalapalos, sempre acontecem num ambiente de muita alegria, com freqüentes algazarras, nos quais quem ‘perde’ ou “erra” (do ponto de vista da nossa cultura) se diverte tanto ou mais do que aquele que ‘ganha’ ou “acerta”. Além disso, os autores destacam que não há entre eles o hábito de guardar os implementos usados para brincar, ou seja, os brinquedos são construídos no momento do desejo de brincar sendo depois descartados. As crianças costumam brincar todas as manhãs bem cedo. Por volta das oito horas param de brincar e voltam para casa para ajudar no trabalho doméstico. As meninas ajudam suas mães e irmãs mais velhas a preparar o mingau de mandioca e também ajudam a cuidar dos irmãos menores. Os meninos, além de ajudar na fabricação dos artefatos, acompanham seus pais nas pescarias. No fim de tarde, os meninos costumam jogar futebol e para isso fazem suas próprias bolas e inventam gols.
  • 4. REGRA DO JOGO: Heiné Kuputisü Neste jogo de resistência e equilíbrio, o corredor deve correr num pé só, feito um saci, e não pode trocar de pé. Uma linha é traçada na terra para definir o local da largada e outro, a uns 100 metros de distância, aponta a meta a ser atingida. Se o jogador conseguir ultrapassar a meta é considerado um vencedor, mas se parar antes de chegar à linha final é sinal de que ainda não tem a capacidade esperada e precisa treinar mais. Apesar de a velocidade não ser o mais importante, todos tentam fazer o caminho o mais rápido que podem, mas no fim, vence quem foi mais longe. (HERRERO; FERNANDES; FRANCO NETO, 2006). Avaliação: Avaliar se ocorreu integração e socialização do grupo na roda de conversa e no jogo, como foi o desempenho individual de cada aluno se ultrapassaram limites, se ouve aprendizagem em relação à cultura indígena. Referências:  Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Educação Física / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC / SEF, 1998.  http://pibmirim.socioambiental.org/como-vivem/brincadeiras  http://www.efdeportes.com/efd139/brincadeiras-indigenas-kalapalo-na- educacao-fisica.htm