O documento descreve os conceitos e ferramentas da Análise Essencial para modelagem de sistemas, incluindo: 1) O modelo é dividido em ambiental e comportamental; 2) O modelo ambiental define o contexto do sistema por meio de declaração de objetivos, diagrama de contexto e lista de eventos; 3) O modelo comportamental especifica como o sistema responderá aos eventos por meio de fluxos de dados.
2. A Análise Essencial propõe o particionamento do
sistema por eventos. A rigor, o valor de um sistema
está na sua capacidade de responder com eficácia
a todos os estímulos a que for submetido. Assim,
um sistema é construído para responder a
estímulos. A cada estímulo, o sistema deve reagir
produzindo uma resposta predeterminada.
3. A expressão Essential Analysis, traduzida por
Análise Essencial, foi proposta em 1984 por
McMenamim e Palmer para refletir a introdução
dos novos conceitos que estavam sendo
incorporados à Análise Estruturada clássica.
4. O modelo da modelo essencial se subdivide em dois
modelos :
MODELO AMBIENTAL
MODELO COMPORTAMENTAL
6. MODELO AMBIENTAL
Toda vez que se tenta definir a expressão “sistema
“ dois pontos de vista são considerados:
DO PONTO DE VISTA INTERNO;
DO PONTO DE VISTA EXTERNO.
7. A definição do ponto de vista externo apresenta um
complemento importante denominado “ambiente”.
Portanto é de fundamental importância na especificação
de um sistema definir quais os elementos do ambiente
em que o sistema se acha inserido, onde ele vai operar,
a que necessidades eles devem atender, independente
da maneira que será usada na implementação
8. FERRAMENTAS PARA A DEFINIÇÃO DO
AMBIENTE
Os componentes do modelo ambiental são:
1. Declaração de Objetivos
2. Diagrama de Contexto
3. Lista de Eventos
9. 1. Construir a lista de eventos
2. Desenhar o diagrama de contexto do sistema
3. Elaborar a declaração de serviço do sistema.
10. LISTA DE EVENTOS DO SISTEMA
Os eventos constituem a parte fundamental de um
sistema. Como consequência disto,o primeiro
passo na especificação de um sistema é identificar
a quais eventos do mundo exterior ele poderá
responder . Isso por se só já ajuda a delimitar as
fronteiras do problema que estamos tratando.
11. As finalidades do sistema são atender são atender
a determinadas necessidades. Estas necessidades
são decorrentes de eventos que acontecem no
mundo exterior ao sistema
Quando estamos reformulando um sistema já
existente uma abordagem voltada para o fluxo de
dados e de saída dos dará boas pistas para as
escolhas dos eventos a que um sistema deverá
responder
12. São exemplos de eventos “opostos”:
“CLIENTE APRESENTA PEDIDO”
“CLIENTE CANCELA PEDIDO”
13. LISTA DE EVENTOS
EX:
EVENTO 1º: A secretária cadastra os períodos
letivos .
EVENTO 2º: A secretaria cadastra os cursos.
EVENTO 3º: A direção da escola oferece turmas.
EVENTO 4º: A direção da escola efetuar a
matricula do aluno em uma turma.
14. EVENTO 5º:A direção da escola efetua a avaliação
da matricula.
EVENTO 6º: É hora de emitir relatório de avaliação
para a direção da escola
15. DIAGRAMA DE CONTEXTO
Conforme sabemos, tal diagrama significa
representar o sistema por um único processo e
suas interligações com as entidades externas,
mostrando apenas as interfaces do sistema com o
ambiente em que ela está inserido. Não são
apresentados detalhes do processamento interno
do sistema.
16. DO EVENTO Nº 1, TEMOS: A SECRETÁRIA
CADASTRA OS PERÍODOS LETIVOS
17. DO EVENTO Nº 2, TEMOS: A SECRETÁRIA
CADASTRA OS CURSOS
18. DO EVENTO Nº 3, TEMOS: A DIREÇÃO DA
ESCOLA OFERECE TURMAS
19. DO EVENTO Nº 4, TEMOS: A DIREÇÃO DA
ESCOLA EFETUA A MATRICULA DO ALUNO NUMA
TURMA
20. DO EVENTO Nº 5, TEMOS : A DIREÇÃO DA
ESCOLA EFETUA A AVALIAÇÃO DA MATRICULA
21. DO EVENTO Nº6, TEMOS: É HORA DE EMITIR
RELATÓRIO DA AVALIAÇÃO PARA A DIREÇÃO DA
ESCOLA
22. CONSIDERAÇÕES SOBRE DIAGRAMA
DE CONTEXTO
1- Denominar as entidades pelo papel que elas
desempenham em relação ao sistema
2- Fluxo partindo de uma entidade em direção a
outra.
3- Não confundir entidade externa com mecanismo
usado para enviar um fluxo.
4- Não deve aparecer fluxos típicos da fase de
implementação.
23. DECLARAÇÃO DOS OBJETIVOS
A declaração dos objetivos devem ser elaboradas
em poucas frases, simples e precisas, em
linguagem destituída de jargão técnico, de modo a
ser entendido pelos usuários do sistema e pela
administração da empresa.
24. “O sistema ADM-MICO se propõe a
manipular as informações sobre
alunos matriculados, cursos
oferecidos e períodos letivos,de
modo a permitir a avaliação de cada
aluno matriculado”
26. • O modelo ambiental modela a parte exterior do sistema.
• Além de determinar o que esta dentro e o que está fora,
também é de fundamental importância definir as
interfaces entre o sistema e o ambiente.
• Precisamos conhecer que informações penetram no
sistema provenientes do ambiente externo, e devemos
conhecer que informações o sistema produz como
saídas para serem transmitidas ao ambiente exterior
27. FERRAMENTAS UTILIZADAS NA DEFINIÇÃO DO
AMBIENTE.
DECLARAÇÃO DE OBJETIVOS
DIAGRAMA DE CONTEXTO
LISTA DE EVENTOS
28. A DECLARAÇÃO DE OBJETIVOS
O primeiro momento do modelo ambiental é uma
declaração textual concisa e breve dos objetivos do
sistema. Ela é voltada para a direção superior,
direção usuária e outros que não estão diretamente
envolvidos do desenvolvimento do sistema.
29. EXEMPLO DE UMA DECLARAÇÃO TÍPICA DE
OBJETIVOS É:
O propósito do Sistema de processamento de
livro Ajax é manipular todos os detalhes dos
pedidos de livros, bem como remessas,
faturamento, cobranças a clientes com faturas em
atraso. Informações sobre pedidos de livros devem
estar disponíveis para outros sistemas tal como
marketing, vendas e contabilidade.
31. Um importante razão o qual os refinamentos costumam
ser necessários é que ninguém habitualmente entendi o
escopo completo do sistema como ele é inicialmente
definido.
É importante gastar tempo e energia no modelo
ambiental, pois eles muitas vezes é o ponto central de
várias reuniões e apresentações importantes desde o
inicio da vida de um projeto de desenvolvimento de
sistemas
32. DICAS:
Desenhar um terminador mais de uma vez;
Identificar o papel;
Fontes Manipuladores.
33. A LISTA DE EVENTOS
E uma lista narrativa de “ estímulos “ que ocorrem no
mundo exterior , e aos quais nosso sistema deve
responder :
1) Cliente entrega pedido (F)
2) Cliente cancela pedido (F)
3) Direção solicita relatório de vendas (T)
4) Pedido de reimpressão de livro chega ao
depósito (C) ...
34. O evento orientado por fluxo é associado a um fluxo de
dados; o sistema toma conhecimento da ocorrência do
evento quando chega um grupo de dados ( ou
possivelmente diversos grupos de dados ). Como se
pode imaginar corresponde a um fluxo de dados no
diagrama de contexto.
35. Um sistema pode ter também eventos temporais. Como
o nome já diz , os eventos temporais são disparados em
um determinado momento.
Observe que os eventos temporais não são disparados
por fluxos de dados de entrada.
36. O evento de controle:
Os eventos de controle não se relaciona com a
passagem regular do tempo .
Não marca a sua presença pela chegada de dados.
Informa a qualquer momento ao sistema que ele
necessita executar alguma ação imediatamente
37. COMPONENTES ADICIONAIS AO MODELO
AMBIENTAL
Na maioria dos projetos, a lista de eventos, o
diagrama de contexto e a definição dos objetos são
suficientes. Entretanto dois componentes
adicionais podem ser úteis dependendo da
natureza e da complexidade do sistema :
Dicionário de dados inicial
Modelo de Entidade-Relacionamento
38.
39. CONSTRUÇÃO DO MODELO
COMPORTAMENTAL PRELIMINAR
A tarefa agora é começar a construir o modelo
comportamental, isto é, o modelo de que deve ser
o comportamento interno para que possa interagir
corretamente com um ambiente . Isso envolve o
Diagrama de fluxo de dados preliminar e um
Diagrama de entidade relacionamento, bem como
a elaboração inicial do dicionário de dados.
40. ABORDAGEM CLÁSSICA
A abordagem clássica presume que você já
desenvolveu o Diagrama de Contexto; mas
também presume que você prosseguirá
diretamente da bolha única do diagrama de
contexto para um DFD de alto nível, em cada uma
das bolhas representa um importante sub sistema
41. IDENTIFICAÇÃO DE RESPOSTAS A EVENTOS
A abordagem de subdivisão de eventos envolve as
quatro etapas :
1. Desenha-se uma bolha, ou processo, para cada
evento da lista de eventos
2. A bolha recebe um nome de acordo com a resposta
que o sistema deve dar ao evento associado
3. Desenha-se entradas e saídas apropriadas de modo
que a bolha seja capaz de emitir a resposta
necessária e desenham-se depósitos ,
42. como for mais adequado, para a comunicação entre as
bolhas .
4. O resultado do DFD inicial é verificado em relação ao
diagrama de contexto e a lista de eventos para que se
confirme se está completo e consistente.
43. A primeira etapa é direta quase mecânica por natureza .
Se houver 25 eventos na lista, você terá de desenhar 25
bolhas. Para facilitar consultas, numere cada bolha de
modo a coincidir com o evento a ela associado o evento
13 corresponde a bolha 13.
44. A segunda etapa também é direta e mecânica:
cada bolha recebe um nome apropriado, de
acordo com as sua necessária resposta .
A terceira etapa não é mecânica, mas é
normalmente bastante direta . Para cada bolha
desenhada, é preciso identificar as entradas que a
bolha necessita para executar sua tarefa.