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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM
SAÚDE
Dado
 elemento conhecido de um problema - reflete a inércia da comunicação
 matéria prima para gerar informação (ex. um caso de uma doença)
 obtido por observação, contagem ou mensuração
Informação
 um conjunto estruturado de dados transmitindo conhecimento, tem caráter
relacional
 interpretação ou significado dos dados
 derivada da mensuração dos respectivos dados
Conhecimento
 conjunto de informações logicamente organizadas que provocam mudanças
 inter-relacionamento das informações que são utilizadas para orientar a
direção das ações ou das pesquisas
DADO
INFORMAÇÃO
CONHECIMENTO
AÇÃO
INVESTIGAÇÃO
Sistema de Informação em
Saúde
 Uma resposta à demanda das informações obtidas nas visitas
domiciliárias
 Produção de relatórios que auxiliarão as equipes, as unidades
básicas de saúde a acompanharem os trabalhos e avaliarem sua
qualidade
 mecanismo de coleta, processamento, análise e transmissão da
informação necessárias para se planejar, organizar, operar e
avaliar os serviços de saúde
Sistema de Informação
em Saúde
 Integração e confiabilidade
 Hierarquização, descentralização e
Municipalização
 Integração dos sistemas de Informação
 A responsabilidade das gerências
Sistema Evento Instrumento
de Coleta
Fluxo Usos
SIM Óbito Declaração
de Óbito
(DO)
Cartório,
SMS,
Regional,
SES
Estudos de mortalidade
Vigilância de Óbitos (infantil,
materna, etc.). Permite
estudos do ponto de vista
estatístico epidemiológico e
sócio-demográfico.
SINASC Nascidos
Vivos
Declaração
de nascido
Vivo
Unidade,
SMS,
regional,
SES
Monitoramento da saúde da
criança, vigilância a criança
de risco
SINAN Agravos
sob
notificação
Ficha de
Notificação e
Ficha de
Investigação
Unidade,
SMS,
Regional e
SES
Acompanhamento dos
agravos sob notificação,
surtos, epidemias, etc.
SIH - Sistemas
Centrais
Informação
Hospitalar
AIH Unidade,
SMS,
Regional e
SUS
Morbidade Hospitalar, Gestão
Hospitalar, Custeio da Atenção
Hospitalar
Sistema Evento Instrumen
to de
Coleta
Fluxo Usos
SIA Produção
Ambulatorial
(agregado)
Boletim de
Produção
Ambulatorial
Unidade,
SMS,
Regional,
SES
Acompanhamento da
produção ambulatorial,
gestão ambulatorial,
custeio da atenção
ambulatorial
SISVAN Vigilância
Alimentar e
Nutricional
Cartão da
criança e
cartão da
gestante
Registro da
UBS
Unidade,
SMS,
regional,
SES
Monitoramento da saúde
da alimentar e nutricional
Sistema Evento Instrumento
de Coleta
Fluxo Usos
API/SI- PNI Avaliação do programa
de Imunizações
Mapa diário do
registro de doses
aplicadas e
Boletim mensal
de doses
aplicadas
Serviços de
saúde; SMS;
Regional; SES e
FNS
Monitoramento
da cobertura
vacinal
SISCam Sistema de Informação
do Câncer da Mulher
SISPreNatal Sistema de
Acompanhamento e
Imunização do Pré-
natal e Nascimento
prontuário Serviços de
saúde; SMS;
Regional; SES e
FNS
Monitoramento
do pré-natal,
parto e
puerpério
SIM – Sistema de Informação sobre Mortalidade
Descrição Contém informações sobre óbitos e óbitos fetais
Origem/fonte Declaração de Óbito/D.O. Foi criado em 1975
Fluxo Cartórios. Serviços de Saúde. Regional. SES. FNS.
Período de
Abrangência
Abrangência
geográfica
A partir de 1979
País, estados, Regionais e municípios (possibilidade de processar
os dados por bairros e áreas)
Variáveis mais
importantes
Causa básica, sexo, idade, grau de instrução, ocupação habitual,
local de ocorrência, assistência médica
Indicadores Mortalidade proporcional (%): por causas ou grupos de causas,
por faixas etária, por causas mal definidas;
Coeficientes: mortalidade geral, mortalidade infantil (neonatal e
infantil tardia), Mortalidade materna, Mortalidade por causas ou
grupos de causas específicas.
Limitações Qualidade do preenchimento da declaração de Óbito, sub-registro de
óbitos
Acesso às
informações
Meios magnéticos, publicações e relatórios e Internet
SINASC– Sistema de Informação Sobre Nascidos Vivos
Descrição Contém informações sobre as características dos nascidos vivos,
das mães, d gestação e do parto
Origem/fonte Declaração de nascido vivo – D.N
Fluxo Hospitais/Cartórios. SMS. Regional. SES. FNS.
Período de
Abrangência
Abrangência
geográfica
A partir de 1994.
País, Estados, Regionais e municípios (possibilidade de processar
os dados por bairros e áreas)
Variáveis mais
importantes
Sexo, peso ao nascer, tipo de parto, local de ocorrência, duração da
gestação, nº consultas pré-natais realizadas, grau de instrução da
mãe, apgar.
Indicadores Proporção (%) de nascidos vivos: de baixo peso (2.500g);
prematuridade (menos de 37 semanas de gestação), de partos
hospitalares, por tipo de parto, por número de consultas pré-natais
realizadas, por faixa etária da mãe; taxa bruta de natalidade, taxa de
fecundidade geral;
Limitações Falhas na cobertura do evento.
Acesso às Meios magnéticos, publicações e relatórios e Internet
Os dados sobre o recém-nascido podem ser agregados ou
desagregados por município, por bairro, pelo endereço
residencial ou pelo estabelecimento de saúde onde a criança
nasceu. Ainda é muito importante garantir o cumprimento da
obrigatoriedade do preenchimento e encaminhamento da D.N.
As experiências em várias localidades do país têm mostrado que
essa ferramenta de informação pode, por exemplo, efetivamente
melhorar coeficientes como o da mortalidade infantil e da
incidência de desnutrição nas crianças e nas mães.
SINASC– Sistema de Informação Sobre Nascidos Vivos
SINAN – Sistema de Informações de Agravos Notificáveis
Descrição Visa o controle de algumas doenças e agravos de notificação compulsória com
base em informações sobre o número de casos segundo semanas
epidemiológicas. .
Origem/fonte Ficha Individual de Notificação
Ficha Individual de Investigação (distinto para cada agravo)
Fluxo Serviços de saúdes - SMS - Regional - SES - FNS
Período de
Abrangência
Abrangência
geográfica
Desde 1996
País, Estados, Regionais e municípios ( possibilidade de processar os dados por
bairros e áreas)
Variáveis
mais
importantes
Casos por semana, sexo, idade, dados complementares do caso: cólera,
coqueluche, dengue, difteria, doença de chagas (casos agudos), doença
meningocócica e outras meningites, febre amarela, febre tifóide,
hanseníase, hepatites B e C, leishmaniose visceral, leptospirose, malária
(em área não endêmica), meningite por Haemophilus Influenzae, peste,
poliomielite, paralisia flácida aguda, raiva humana, rubéola, síndrome de
rubéola congênita, sarampo, sífilis congênita, síndrome de
imunodeficiência adquirida, tétano e tuberculose.
SINAN – Sistema de Informações de Agravos Notificáveis
• Segundo a legislação: "...todo e qualquer surto ou
epidemia, assim como a ocorrência de agravo
inusitado, independentemente de constar na lista de
doenças de notificação compulsória, deve ser
notificado, imediatamente, às secretarias municipal e
estadual de saúde e à Fundação Nacional de Saúde
SIH – Sistema de Informação Hospitalar
Descrição Contém informações sobre as internações hospitalares.
Origem/fonte Autorização de Internação Hospitalar - AIH
Fluxo Órgão Emissor  Hospitais  SMS  Regional  SES  MS
Período de
Abrangência
Abrangência
geográfica
A partir de dezembro de 1994
País, estados, Regionais e municípios (possui dados de cada AIH,
sendo possível a pesquisa em qualquer nível de agregação).
Variáveis mais
importantes
internações, AIH pagas, valor médio AIH, média de permanência,
óbitos, taxa, mortalidade ( por sexo, faixa etária, diagnóstico de
internação, etc.).
Indicadores Tempo médio de permanência geral ou por causa específica
· Valor médio da internação geral ou por causa específica
· Proporção (%) de internações por causa ou procedimento
Taxa de Mortalidade hospitalar geral ou por causa específica
Limitações · Cobre somente as internações da rede pública ou conveniada
qualidade dos dados (incorreções, fraudes, manipulação
Acesso às
informações
Meios magnéticos, publicações e relatórios e Internet
 A partir desses dados são efetuados pagamentos para os
hospitais conveniados ou contratados pelo SUS. Também
processa dados sobre as causas de internação; a quantidade de
leitos por especialidade; o tempo médio de permanência do
paciente hospitalizado e a relação dos procedimentos mais
freqüentes em cada hospital, município e Estado. Suas
informações buscam facilitar a atividade de controle e avaliação
do repasse de recursos efetuado pelo SUS.
SIH – Sistema de Informação Hospitalar
Descrição Contém informações que agilizam os procedimentos de pagamento dos
serviços produzidos e permitem analisar o perfil da oferta de serviços
ambulatoriais, através do: acompanhamento das programações físicas e
orçamentárias; acompanhamento das ações de saúde produzidas
(instrumentos analíticos de controle e avaliação).
Origem/fonte · Ficha de Cadastro Ambulatorial – FCA; Ficha de Programação Físico-
Orçamentária – FPO; Boletim de Produção Ambulatorial – BPA; Boletim de
Diferença de Pagamento - BDP
Fluxo unidades prestadoras de serviço - órgão gestor - MS
Período de
Abrangência/geogr
áfica
a partir de 1994;
Variáveis mais
importantes
Identificação e caracterização da unidade prestadora procedimentos
realizados
Indicadores Consultas médicas ou outro tipo de procedimento: ·por habitante ao ano;
por consultório (ou equipamento/estabelecimento) exames/terapias
realizados pelo quantitativo de consultas médicas (geral ou por
especialidade)
Limitações · abrangência restrita aos usuários do sistema público de saúde; ausência
de registro de procedimentos que extrapolem o teto financeiro;
distorções decorrentes de alterações fraudulentas; ausência de registro
individual (não consegue qualificar as prioridades, através de
caracterização de grupos populacionais ou agravos)
SIA: Sistema de Informação Ambulatorial
 Permite contar o que foi produzido, mas não quem e
quantos foram atendidos. Mas é instrumento
importante para controlar o repasse de recursos,
possibilitando a identificação de inconsistências entre
a fatura apresentada e a capacidade instalada. No
mínimo, permite avaliar se a produção de
procedimentos é compatível com a estrutura (física,
recursos humanos e/ou equipamentos) que o
prestador dispõe, permitindo intervir sobre distorções
mais grosseiras.
SIA: Sistema de Informação Ambulatorial
SISVAN - SISTEMA DE VIGILÂNCIA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL
Descrição Contém informações sobre o estado nutricional da população.
Fluxo Serviços de saúde - SMS - Regional - SES - FNS
Período de
Abrangência
Abrangência
geográfica
A partir de 1995
Variáveis mais
importantes
Peso, idade, altura, idade gestacional.
Indicadores Incidência e Prevalência da desnutrição e sobrepeso
Acesso às
informações
Relatórios mensais e Boletins
SIGAB – Sistema de Gerenciamento de Unidade Ambulatorial Básica
Descrição Coletar dados das consultas dos profissionais médicos e não médicos,
atendimento dos profissionais de nível médio, vacinação e laboratório da
UBS; gerar relatórios gerenciais; gerar faturamento, exportar dados para
os sistemas SIA/SUS, PNI, TabWin e Tabnet
Origem/fonte Relatório referente a produção dos serviços médicos, de Enfermagem,
odontológicos (consultas em geral), perfil da unidade e direcionamento de
suas unidades a fim de atender a demanda. Informações para a
coordenação de saúde bucal. Controle de endemias e morbidade. Cadastro
das Unidades
Finalidades Coleta dados de profissionais médicos e não médicos, atendimento dos
profissionais de nível médio,vacinação, laboratório da UBS, gera relatórios
gerenciais,gera faturamento.
Variáveis mais
importantes
informações sobre o atendimento clínico, odontológico, imunizações e
serviços complementares permitindo a realização de estudos
epidemiológicos.
Indicadores Informações estratificadas de endemias e morbidade, relativas à
população atendida pelo ambulatório.
Fluxo Serviços de saúde - SMS - Regional - SES - FNS
Sistema de informação de atenção
básica
 Definir os segmentos territoriais (urbanos ou rurais)
 Definir as áreas de abrangência de cada equipe
 Identificar o modelo de atenção à saúde (ESF, PACS ou outro)
 Identificar a unidade de saúde a qual está vinculada a equipe de saúde
 Definir as microáreas
 Cadastrar as famílias de cada microárea
Instrumentos de coletas de dados
Ficha A – cadastramento das famílias
Ficha B-GES – acompanhamento de gestantes
Ficha B-HA – acompanhamento de hipertensos
Ficha B-DIA – acompanhamento de diabéticos
Ficha B-TB – acompanhamento de pacientes de TB
Ficha B-HAN – acompanhamento de hansenianos
Ficha C – acompanhamento de crianças
Ficha D – registro de atividades, procedimentos e notificações
Instrumentos de consolidação dos dados
Relatórios A1, A2, A3 e A4 – relatório do consolidado
anual das famílias cadastradas
Relatórios SSA2 e SSA4 – relatório de situação de saúde
e acompanhamento das famílias
Relatórios PMA2 e PMA4 – relatório de produção e
marcadores para avaliação
INDICADORES DE SAÚDE
 São formas numéricas ou não, obtidas através dos
sistemas de informação, utilizados para mensurar
atividades realizadas, ou grau de risco de um evento
ou agravo, para atribuir valor a aspectos da realidade,
que se deseja conhecer, qualitativa e quantitativamente
 PROPOSTA DA OMS:
 Específicos – mudanças a partir de uma medida
 Não específicos – fatores que influenciam
 Indicadores da política sanitária – compromisso
 Indicadores Sociais e econômicos
 Indicadores de prestação a atenção à saúde – disponibilidade e
acesso
 Indicadores da cobertura da atenção Primária de Saúde – “
Alfabetismo Sanitário “: Água e Esgoto, acesso de mães e
crianças, parto, imunização, medicamentos essenciais
 Indicadores do Estado de Saúde – Taxas, índices
(CARVALHO, EDUARDO – S e C, 2002)
Plano das Informações para o desenvolvimento de
sistemas de informações
• Os objetivos e metas do plano;
• As prioridades de cada área ou níveis da organização;
• Os marcos conceituais, metodológicos e tecnologias a serem
utilizadas;
• As diretrizes e estratégias para a implantação dos sistemas e
a previsão do ciclo de vida da tecnologia, visando mudanças
futuras;
• O cronograma de atividades;
• Os indicadores de monitoramento e avaliação
Desenho de Sistemas de Informação
 definir as metas e os objetivos específicos do sistema e traçá-los
claramente;
 relacionar os indicadores de saúde, selecionando aqueles que
melhor permitirão analisar o alcance das metas e objetivos,
definindo os dados dos numeradores e denominadores quando os
indicadores forem coeficientes ou quantificáveis;
 estabelecer os dados relevantes a serem coletados de acordo com
os indicadores selecionados;
 avaliar a viabilidade da coleta desses dados, identificando quem irá
coletar, que recursos deverão ser alocados para garantir o
preenchimento fidedigno dos dados;
 avaliar a racionalidade dos dados a serem coletados, evitando-se
as duplicidades de registro, a sobrecarga dos profissionais;
Desenho de Sistemas de Informação
 desenhar os relatórios de avaliação, tabelas e planilhas que o
sistema deverá emitir;
 desenhar os formulários de preenchimento, buscando clareza e
precisão na definição dos dados a serem coletados, em material
apresentável, para não desestimular ou dificultar o preenchimento;
 desenvolver as instruções nos próprios formulários ou em manuais
de preenchimento, buscando a precisão conceitual, a simplicidade
e objetividade nas explicações, para que o dado preenchido seja o
realmente solicitado;
 testar os formulários e instruções, discutindo com os profissionais
os problemas, dúvidas e sugestões;
 validar os instrumentos de coleta;
 estabelecer todos os fluxos da informação;
Desenho de Sistemas de Informação
 definir as etapas de seleção e aquisição de tecnologia para o
desenvolvimento do programa computacional ou adaptação, e
outros passos para a implantação, monitoramento e avaliação;
 prever infra-estrutura de recursos humanos em todas as etapas;
 dimensionar infra-estrutura organizacional, como computadores,
material de consumo e outros equipamentos;
 definir áreas de resistência ou problemáticas;
 definir recursos financeiros a serem alocados durante o projeto,
em todas as suas etapas e para o funcionamento de rotina;
 definir responsabilidades sobre o sistema nos vários níveis da
instituição.
Indicadores básicos e respectivos Sistemas de Informação para o
processo de Gestão de um Sistema Municipal de Saúde.
Situação de saúde Recursos
Condições de vida Perfil de doenças Assistências Administração
Ambulatorial Apoio Hospitalar Recursos
Básica e Especializada
Diagnóstico
Terapêutico
Internação,
Ambulatório
Urgências
Físicos, materiais,
humanos, insumos
Financeiros
Cobertura, concentração
resolubilidade Produtividade, utilização
da capacidade Física e
operacional. Gastos por
tipo de atendimento
Demográficos, ambientais e
Sócio-econômicos
Demográficos,
ambientais
Sócio-
econômicos
Mortalidade
Morbidade
hospitalar
e ambulatorial
Censo, Outros SIM, SINAN, SINASC,
SISVAN
SIA- SUS, SIH-SUS,
SIAB, SIGAB, HOSPUB,
SI-PNI
Características e Problematizadores dos Sistemas de
Informação em Saúde
 Apesar da importância das informações geradas por esses sub-sistemas,
observa-se, de maneira geral, que elas são muito pouco utilizadas no
processo decisão-controle e algumas das possíveis justificativas para este
fato são:
 Precário conhecimento sobre a grande diversidade de bancos nacionais,
estaduais e municipais;
 Coleta de dados através de sistemas compartimentalizados, com pouca ou
nenhuma articulação;
 Complexidade dos dados existentes e da estrutura dos bancos;
 Insuficiência de recursos, particularmente recursos humanos qualificados
para apoiar o processo de desenvolvimento e análise do SIS;
 Inexistências de instâncias responsáveis pela análise dos dados;
 Falta de padronização nos procedimentos de obtenção, análise e
disseminação das informações;
 Oportunidade, qualidade e cobertura das informações variando de acordo
com as áreas geográficas onde são produzidas;
 Ausência de um claro interesse epidemiológico quando da implantação dos
bancos de dados
Características e Problematizadores dos Sistemas de
Informação em Saúde
 Dificuldade de acesso às informações.
Nos últimos anos contudo, tem sido observado grande avanço no
que se refere ao acesso e ás possibilidades de análise dos principais
sistemas de informação em saúde disponíveis no Brasil: o
processamento destes sistemas vem gradativamente, passando
para Estados e/ou Municípios, permitindo que a análise ocorra em
tempo oportuno: foram incluídas, em alguns sistemas variáveis
como bairros e áreas de residência, fundamentais quando o usuário
é o nível local; foram criados programas como TABWIN e TABNET,
com a finalidade de simplificar e agilizar a realização de tabulações
com dados provenientes desses sistemas.
 Ver sobre avaliação da qualidade de softwares em:
http://halley.ic.cti.br/ic/pqps/
 Saúde e cidadania
http://ids-saude.uol.com.br/SaudeCidadania/ed_06/index.html

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[39170 189959]sistemas de-informacao_em_saude2015

  • 2. Dado  elemento conhecido de um problema - reflete a inércia da comunicação  matéria prima para gerar informação (ex. um caso de uma doença)  obtido por observação, contagem ou mensuração Informação  um conjunto estruturado de dados transmitindo conhecimento, tem caráter relacional  interpretação ou significado dos dados  derivada da mensuração dos respectivos dados Conhecimento  conjunto de informações logicamente organizadas que provocam mudanças  inter-relacionamento das informações que são utilizadas para orientar a direção das ações ou das pesquisas
  • 4. Sistema de Informação em Saúde  Uma resposta à demanda das informações obtidas nas visitas domiciliárias  Produção de relatórios que auxiliarão as equipes, as unidades básicas de saúde a acompanharem os trabalhos e avaliarem sua qualidade  mecanismo de coleta, processamento, análise e transmissão da informação necessárias para se planejar, organizar, operar e avaliar os serviços de saúde
  • 5. Sistema de Informação em Saúde  Integração e confiabilidade  Hierarquização, descentralização e Municipalização  Integração dos sistemas de Informação  A responsabilidade das gerências
  • 6. Sistema Evento Instrumento de Coleta Fluxo Usos SIM Óbito Declaração de Óbito (DO) Cartório, SMS, Regional, SES Estudos de mortalidade Vigilância de Óbitos (infantil, materna, etc.). Permite estudos do ponto de vista estatístico epidemiológico e sócio-demográfico. SINASC Nascidos Vivos Declaração de nascido Vivo Unidade, SMS, regional, SES Monitoramento da saúde da criança, vigilância a criança de risco SINAN Agravos sob notificação Ficha de Notificação e Ficha de Investigação Unidade, SMS, Regional e SES Acompanhamento dos agravos sob notificação, surtos, epidemias, etc. SIH - Sistemas Centrais Informação Hospitalar AIH Unidade, SMS, Regional e SUS Morbidade Hospitalar, Gestão Hospitalar, Custeio da Atenção Hospitalar
  • 7. Sistema Evento Instrumen to de Coleta Fluxo Usos SIA Produção Ambulatorial (agregado) Boletim de Produção Ambulatorial Unidade, SMS, Regional, SES Acompanhamento da produção ambulatorial, gestão ambulatorial, custeio da atenção ambulatorial SISVAN Vigilância Alimentar e Nutricional Cartão da criança e cartão da gestante Registro da UBS Unidade, SMS, regional, SES Monitoramento da saúde da alimentar e nutricional
  • 8. Sistema Evento Instrumento de Coleta Fluxo Usos API/SI- PNI Avaliação do programa de Imunizações Mapa diário do registro de doses aplicadas e Boletim mensal de doses aplicadas Serviços de saúde; SMS; Regional; SES e FNS Monitoramento da cobertura vacinal SISCam Sistema de Informação do Câncer da Mulher SISPreNatal Sistema de Acompanhamento e Imunização do Pré- natal e Nascimento prontuário Serviços de saúde; SMS; Regional; SES e FNS Monitoramento do pré-natal, parto e puerpério
  • 9. SIM – Sistema de Informação sobre Mortalidade Descrição Contém informações sobre óbitos e óbitos fetais Origem/fonte Declaração de Óbito/D.O. Foi criado em 1975 Fluxo Cartórios. Serviços de Saúde. Regional. SES. FNS. Período de Abrangência Abrangência geográfica A partir de 1979 País, estados, Regionais e municípios (possibilidade de processar os dados por bairros e áreas) Variáveis mais importantes Causa básica, sexo, idade, grau de instrução, ocupação habitual, local de ocorrência, assistência médica Indicadores Mortalidade proporcional (%): por causas ou grupos de causas, por faixas etária, por causas mal definidas; Coeficientes: mortalidade geral, mortalidade infantil (neonatal e infantil tardia), Mortalidade materna, Mortalidade por causas ou grupos de causas específicas. Limitações Qualidade do preenchimento da declaração de Óbito, sub-registro de óbitos Acesso às informações Meios magnéticos, publicações e relatórios e Internet
  • 10. SINASC– Sistema de Informação Sobre Nascidos Vivos Descrição Contém informações sobre as características dos nascidos vivos, das mães, d gestação e do parto Origem/fonte Declaração de nascido vivo – D.N Fluxo Hospitais/Cartórios. SMS. Regional. SES. FNS. Período de Abrangência Abrangência geográfica A partir de 1994. País, Estados, Regionais e municípios (possibilidade de processar os dados por bairros e áreas) Variáveis mais importantes Sexo, peso ao nascer, tipo de parto, local de ocorrência, duração da gestação, nº consultas pré-natais realizadas, grau de instrução da mãe, apgar. Indicadores Proporção (%) de nascidos vivos: de baixo peso (2.500g); prematuridade (menos de 37 semanas de gestação), de partos hospitalares, por tipo de parto, por número de consultas pré-natais realizadas, por faixa etária da mãe; taxa bruta de natalidade, taxa de fecundidade geral; Limitações Falhas na cobertura do evento. Acesso às Meios magnéticos, publicações e relatórios e Internet
  • 11. Os dados sobre o recém-nascido podem ser agregados ou desagregados por município, por bairro, pelo endereço residencial ou pelo estabelecimento de saúde onde a criança nasceu. Ainda é muito importante garantir o cumprimento da obrigatoriedade do preenchimento e encaminhamento da D.N. As experiências em várias localidades do país têm mostrado que essa ferramenta de informação pode, por exemplo, efetivamente melhorar coeficientes como o da mortalidade infantil e da incidência de desnutrição nas crianças e nas mães. SINASC– Sistema de Informação Sobre Nascidos Vivos
  • 12. SINAN – Sistema de Informações de Agravos Notificáveis Descrição Visa o controle de algumas doenças e agravos de notificação compulsória com base em informações sobre o número de casos segundo semanas epidemiológicas. . Origem/fonte Ficha Individual de Notificação Ficha Individual de Investigação (distinto para cada agravo) Fluxo Serviços de saúdes - SMS - Regional - SES - FNS Período de Abrangência Abrangência geográfica Desde 1996 País, Estados, Regionais e municípios ( possibilidade de processar os dados por bairros e áreas) Variáveis mais importantes Casos por semana, sexo, idade, dados complementares do caso: cólera, coqueluche, dengue, difteria, doença de chagas (casos agudos), doença meningocócica e outras meningites, febre amarela, febre tifóide, hanseníase, hepatites B e C, leishmaniose visceral, leptospirose, malária (em área não endêmica), meningite por Haemophilus Influenzae, peste, poliomielite, paralisia flácida aguda, raiva humana, rubéola, síndrome de rubéola congênita, sarampo, sífilis congênita, síndrome de imunodeficiência adquirida, tétano e tuberculose.
  • 13. SINAN – Sistema de Informações de Agravos Notificáveis • Segundo a legislação: "...todo e qualquer surto ou epidemia, assim como a ocorrência de agravo inusitado, independentemente de constar na lista de doenças de notificação compulsória, deve ser notificado, imediatamente, às secretarias municipal e estadual de saúde e à Fundação Nacional de Saúde
  • 14. SIH – Sistema de Informação Hospitalar Descrição Contém informações sobre as internações hospitalares. Origem/fonte Autorização de Internação Hospitalar - AIH Fluxo Órgão Emissor  Hospitais  SMS  Regional  SES  MS Período de Abrangência Abrangência geográfica A partir de dezembro de 1994 País, estados, Regionais e municípios (possui dados de cada AIH, sendo possível a pesquisa em qualquer nível de agregação). Variáveis mais importantes internações, AIH pagas, valor médio AIH, média de permanência, óbitos, taxa, mortalidade ( por sexo, faixa etária, diagnóstico de internação, etc.). Indicadores Tempo médio de permanência geral ou por causa específica · Valor médio da internação geral ou por causa específica · Proporção (%) de internações por causa ou procedimento Taxa de Mortalidade hospitalar geral ou por causa específica Limitações · Cobre somente as internações da rede pública ou conveniada qualidade dos dados (incorreções, fraudes, manipulação Acesso às informações Meios magnéticos, publicações e relatórios e Internet
  • 15.  A partir desses dados são efetuados pagamentos para os hospitais conveniados ou contratados pelo SUS. Também processa dados sobre as causas de internação; a quantidade de leitos por especialidade; o tempo médio de permanência do paciente hospitalizado e a relação dos procedimentos mais freqüentes em cada hospital, município e Estado. Suas informações buscam facilitar a atividade de controle e avaliação do repasse de recursos efetuado pelo SUS. SIH – Sistema de Informação Hospitalar
  • 16. Descrição Contém informações que agilizam os procedimentos de pagamento dos serviços produzidos e permitem analisar o perfil da oferta de serviços ambulatoriais, através do: acompanhamento das programações físicas e orçamentárias; acompanhamento das ações de saúde produzidas (instrumentos analíticos de controle e avaliação). Origem/fonte · Ficha de Cadastro Ambulatorial – FCA; Ficha de Programação Físico- Orçamentária – FPO; Boletim de Produção Ambulatorial – BPA; Boletim de Diferença de Pagamento - BDP Fluxo unidades prestadoras de serviço - órgão gestor - MS Período de Abrangência/geogr áfica a partir de 1994; Variáveis mais importantes Identificação e caracterização da unidade prestadora procedimentos realizados Indicadores Consultas médicas ou outro tipo de procedimento: ·por habitante ao ano; por consultório (ou equipamento/estabelecimento) exames/terapias realizados pelo quantitativo de consultas médicas (geral ou por especialidade) Limitações · abrangência restrita aos usuários do sistema público de saúde; ausência de registro de procedimentos que extrapolem o teto financeiro; distorções decorrentes de alterações fraudulentas; ausência de registro individual (não consegue qualificar as prioridades, através de caracterização de grupos populacionais ou agravos) SIA: Sistema de Informação Ambulatorial
  • 17.  Permite contar o que foi produzido, mas não quem e quantos foram atendidos. Mas é instrumento importante para controlar o repasse de recursos, possibilitando a identificação de inconsistências entre a fatura apresentada e a capacidade instalada. No mínimo, permite avaliar se a produção de procedimentos é compatível com a estrutura (física, recursos humanos e/ou equipamentos) que o prestador dispõe, permitindo intervir sobre distorções mais grosseiras. SIA: Sistema de Informação Ambulatorial
  • 18. SISVAN - SISTEMA DE VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL Descrição Contém informações sobre o estado nutricional da população. Fluxo Serviços de saúde - SMS - Regional - SES - FNS Período de Abrangência Abrangência geográfica A partir de 1995 Variáveis mais importantes Peso, idade, altura, idade gestacional. Indicadores Incidência e Prevalência da desnutrição e sobrepeso Acesso às informações Relatórios mensais e Boletins
  • 19. SIGAB – Sistema de Gerenciamento de Unidade Ambulatorial Básica Descrição Coletar dados das consultas dos profissionais médicos e não médicos, atendimento dos profissionais de nível médio, vacinação e laboratório da UBS; gerar relatórios gerenciais; gerar faturamento, exportar dados para os sistemas SIA/SUS, PNI, TabWin e Tabnet Origem/fonte Relatório referente a produção dos serviços médicos, de Enfermagem, odontológicos (consultas em geral), perfil da unidade e direcionamento de suas unidades a fim de atender a demanda. Informações para a coordenação de saúde bucal. Controle de endemias e morbidade. Cadastro das Unidades Finalidades Coleta dados de profissionais médicos e não médicos, atendimento dos profissionais de nível médio,vacinação, laboratório da UBS, gera relatórios gerenciais,gera faturamento. Variáveis mais importantes informações sobre o atendimento clínico, odontológico, imunizações e serviços complementares permitindo a realização de estudos epidemiológicos. Indicadores Informações estratificadas de endemias e morbidade, relativas à população atendida pelo ambulatório. Fluxo Serviços de saúde - SMS - Regional - SES - FNS
  • 20. Sistema de informação de atenção básica  Definir os segmentos territoriais (urbanos ou rurais)  Definir as áreas de abrangência de cada equipe  Identificar o modelo de atenção à saúde (ESF, PACS ou outro)  Identificar a unidade de saúde a qual está vinculada a equipe de saúde  Definir as microáreas  Cadastrar as famílias de cada microárea
  • 21. Instrumentos de coletas de dados Ficha A – cadastramento das famílias Ficha B-GES – acompanhamento de gestantes Ficha B-HA – acompanhamento de hipertensos Ficha B-DIA – acompanhamento de diabéticos Ficha B-TB – acompanhamento de pacientes de TB Ficha B-HAN – acompanhamento de hansenianos Ficha C – acompanhamento de crianças Ficha D – registro de atividades, procedimentos e notificações
  • 22. Instrumentos de consolidação dos dados Relatórios A1, A2, A3 e A4 – relatório do consolidado anual das famílias cadastradas Relatórios SSA2 e SSA4 – relatório de situação de saúde e acompanhamento das famílias Relatórios PMA2 e PMA4 – relatório de produção e marcadores para avaliação
  • 23. INDICADORES DE SAÚDE  São formas numéricas ou não, obtidas através dos sistemas de informação, utilizados para mensurar atividades realizadas, ou grau de risco de um evento ou agravo, para atribuir valor a aspectos da realidade, que se deseja conhecer, qualitativa e quantitativamente  PROPOSTA DA OMS:  Específicos – mudanças a partir de uma medida  Não específicos – fatores que influenciam  Indicadores da política sanitária – compromisso  Indicadores Sociais e econômicos  Indicadores de prestação a atenção à saúde – disponibilidade e acesso  Indicadores da cobertura da atenção Primária de Saúde – “ Alfabetismo Sanitário “: Água e Esgoto, acesso de mães e crianças, parto, imunização, medicamentos essenciais  Indicadores do Estado de Saúde – Taxas, índices (CARVALHO, EDUARDO – S e C, 2002)
  • 24. Plano das Informações para o desenvolvimento de sistemas de informações • Os objetivos e metas do plano; • As prioridades de cada área ou níveis da organização; • Os marcos conceituais, metodológicos e tecnologias a serem utilizadas; • As diretrizes e estratégias para a implantação dos sistemas e a previsão do ciclo de vida da tecnologia, visando mudanças futuras; • O cronograma de atividades; • Os indicadores de monitoramento e avaliação
  • 25. Desenho de Sistemas de Informação  definir as metas e os objetivos específicos do sistema e traçá-los claramente;  relacionar os indicadores de saúde, selecionando aqueles que melhor permitirão analisar o alcance das metas e objetivos, definindo os dados dos numeradores e denominadores quando os indicadores forem coeficientes ou quantificáveis;  estabelecer os dados relevantes a serem coletados de acordo com os indicadores selecionados;  avaliar a viabilidade da coleta desses dados, identificando quem irá coletar, que recursos deverão ser alocados para garantir o preenchimento fidedigno dos dados;  avaliar a racionalidade dos dados a serem coletados, evitando-se as duplicidades de registro, a sobrecarga dos profissionais;
  • 26. Desenho de Sistemas de Informação  desenhar os relatórios de avaliação, tabelas e planilhas que o sistema deverá emitir;  desenhar os formulários de preenchimento, buscando clareza e precisão na definição dos dados a serem coletados, em material apresentável, para não desestimular ou dificultar o preenchimento;  desenvolver as instruções nos próprios formulários ou em manuais de preenchimento, buscando a precisão conceitual, a simplicidade e objetividade nas explicações, para que o dado preenchido seja o realmente solicitado;  testar os formulários e instruções, discutindo com os profissionais os problemas, dúvidas e sugestões;  validar os instrumentos de coleta;  estabelecer todos os fluxos da informação;
  • 27. Desenho de Sistemas de Informação  definir as etapas de seleção e aquisição de tecnologia para o desenvolvimento do programa computacional ou adaptação, e outros passos para a implantação, monitoramento e avaliação;  prever infra-estrutura de recursos humanos em todas as etapas;  dimensionar infra-estrutura organizacional, como computadores, material de consumo e outros equipamentos;  definir áreas de resistência ou problemáticas;  definir recursos financeiros a serem alocados durante o projeto, em todas as suas etapas e para o funcionamento de rotina;  definir responsabilidades sobre o sistema nos vários níveis da instituição.
  • 28. Indicadores básicos e respectivos Sistemas de Informação para o processo de Gestão de um Sistema Municipal de Saúde. Situação de saúde Recursos Condições de vida Perfil de doenças Assistências Administração Ambulatorial Apoio Hospitalar Recursos Básica e Especializada Diagnóstico Terapêutico Internação, Ambulatório Urgências Físicos, materiais, humanos, insumos Financeiros Cobertura, concentração resolubilidade Produtividade, utilização da capacidade Física e operacional. Gastos por tipo de atendimento Demográficos, ambientais e Sócio-econômicos Demográficos, ambientais Sócio- econômicos Mortalidade Morbidade hospitalar e ambulatorial Censo, Outros SIM, SINAN, SINASC, SISVAN SIA- SUS, SIH-SUS, SIAB, SIGAB, HOSPUB, SI-PNI
  • 29. Características e Problematizadores dos Sistemas de Informação em Saúde  Apesar da importância das informações geradas por esses sub-sistemas, observa-se, de maneira geral, que elas são muito pouco utilizadas no processo decisão-controle e algumas das possíveis justificativas para este fato são:  Precário conhecimento sobre a grande diversidade de bancos nacionais, estaduais e municipais;  Coleta de dados através de sistemas compartimentalizados, com pouca ou nenhuma articulação;  Complexidade dos dados existentes e da estrutura dos bancos;  Insuficiência de recursos, particularmente recursos humanos qualificados para apoiar o processo de desenvolvimento e análise do SIS;  Inexistências de instâncias responsáveis pela análise dos dados;  Falta de padronização nos procedimentos de obtenção, análise e disseminação das informações;  Oportunidade, qualidade e cobertura das informações variando de acordo com as áreas geográficas onde são produzidas;  Ausência de um claro interesse epidemiológico quando da implantação dos bancos de dados
  • 30. Características e Problematizadores dos Sistemas de Informação em Saúde  Dificuldade de acesso às informações. Nos últimos anos contudo, tem sido observado grande avanço no que se refere ao acesso e ás possibilidades de análise dos principais sistemas de informação em saúde disponíveis no Brasil: o processamento destes sistemas vem gradativamente, passando para Estados e/ou Municípios, permitindo que a análise ocorra em tempo oportuno: foram incluídas, em alguns sistemas variáveis como bairros e áreas de residência, fundamentais quando o usuário é o nível local; foram criados programas como TABWIN e TABNET, com a finalidade de simplificar e agilizar a realização de tabulações com dados provenientes desses sistemas.
  • 31.  Ver sobre avaliação da qualidade de softwares em: http://halley.ic.cti.br/ic/pqps/  Saúde e cidadania http://ids-saude.uol.com.br/SaudeCidadania/ed_06/index.html