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História da Tuberculose (Eliane)
A tuberculose não era identificada como uma única doença
até à segunda década do século XIX, e não era chamada de
tuberculose até ser batizada em 1839 por J.L. Schoenlein.
Algumas formas da doença provavelmente eram conhecidas
desde a Grécia antiga.
O bacilo causador da doença, Mycobacterium tuberculosis
foi descrito em 24 de março de 1882 por Robert Koch, ele não
acreditava que a tuberculose bovina e humana fossem
similares, o que impediu o reconhecimento do leite infectado
como fonte da doença. Mais tarde, esta fonte foi eliminada
graças à pasteurização.
Koch apresentou um extrato de glicerina com o bacilo
da tuberculose como um "remédio" para a doença em
1890, chamando-o de tuberculina.
Foi desenvolvido a partir de linhagens atenuadas
da tuberculose bovina, e criado por Albert
Calmette e Camille Guerin em 1906. Era a vacina
BCG (Bacilo de Calmette e Guerin). Ela foi usada
pela primeira vez em humanos em 18 de julho de
1921 na França , apesar de arrogâncias nacionais
terem impedido a disseminação de seu uso, seja
nos Estados Unidos, Reino Unido ou Alemanha até
o final da Segunda Guerra Mundial.
A preocupação com a disseminação foi tanta em
alguns países, como os EUA, que chegou a surgir
um movimento contrário a que se “escarrasse” em
público, exceto em locais com escarradeiras.
Somente após 1946, com o desenvolvimento do
antibiótico estreptomicina é que o tratamento, e
não apenas a prevenção, se tornaram possíveis.
Antes disso, somente a intervenção cirúrgica era
possível como tratamento (além dos sanatórios),
incluindo a técnica do pneumotórax: provocar o
colapso de um pulmão infectado para deixá-lo
"descansar"
Introdução (Rute)
A tuberculose - chamada antigamente de "peste
cinzenta",e conhecida também em português
como tísica pulmonar ou "doença do peito". É
causada pelo Mycobacterium tuberculosis,
também conhecido como bacilo-de-koch. Os
processos de produção e reprodução estão
diretamente relacionados ao modo de viver e
trabalhar do indivíduo podendo afetar também
outras áreas do nosso organismo, por exemplo,
laringe,os ossos e as articulações, a pele (lúpus
vulgar), os glânglios linfáticos (escrófulo), os
intestinos, os rins e o sistema nervoso, e a
"meningite tuberculosa".
Sintomas mais comuns
Tosse com secreção, febre , suores, falta de
apetite, emagrecimento, cansaço fácil e dores
musculares. Dificuldade na respiração,
eliminação de sangue(Hemoptise) e acúmulo de
pus na pleura pulmonar são características em
casos mais graves.
Notificação
A notificação é obrigatória (compulsória),
qualquer caso confirmado tem que ser
obrigatoriamente notificado.
Infecção
O bacilo atinge os alvéolos pulmonares e pode se
espalhar para os nódulos linfáticos e daí, através
da corrente sanguínea para tecidos mais distantes
onde a doença pode se desenvolver. A resposta
imunológica do organismo mata a maioria dos
bacilos, levando à formação de um granuloma. Os
"tubérculos", ou nódulos de tuberculose são
pequenas lesões que consistem em tecidos mortos
de cor acinzentada contendo a bactéria da
tuberculose.
Evolução (Tárcilla)
O bacilo da tuberculose supera as defesas do sistema
imunológico e começa a se multiplicar, resultando na progressão de
uma simples infecção por tuberculose para a doença em si. Isto pode
ocorrer logo após a infecção (tuberculose primária – 1 a 5% dos
casos), ou vários anos após a infecção (reativação da doença
tuberculosa, ou bacilo dormente – 5 a 9 %). Algumas situações
aumentam o risco de progressão da tuberculose,como:HIV; o abuso
de drogas injetáveis; infecção recente de tuberculose nos últimos 2
anos; raio-x do tórax que sugira a existência de tuberculose (lesões
fibróticas e nódulos); diabetes mellitus, silicose, terapia prolongada
com corticosteróides e outras terapias imuno-supressivas, câncer na
cabeça ou pescoço, doenças no sangue ou reticuloendoteliais
(leucemia e doença de Hodgkin), doença renal em estágio avançado,
gastrectomia, síndromes de mal-absorção crônicas, ou baixo peso
corporal.
Resistência a medicamentos
A tuberculose resistente é transmitida da
mesma forma que as formas sensíveis a
medicamentos. A resistência primária se
desenvolve em pessoas infectadas inicialmente
com microorganismos resistentes. A resistência
secundária (ou adquirida) surge quando a
terapia contra a tuberculose é inadequada ou
quando não se segue ou se interrompe o
regime de tratamento prescrito.
Diagnóstico (Gislane)
Inclui um histórico médico, um exame físico, a baciloscopia de
escarro, uma radiografia do tórax e culturas microbiológicas. A
prova tuberculínica (também conhecida como teste tuberculínico
ou teste de Mantoux) está indicada para o diagnóstico da infecção
latente.
Baciloscopia
É um exame realizado com o escarro do paciente suspeito de ser
vítima de tuberculose, colhido em um potinho estéril. Para o exame
são necessárias duas amostras. Uma amostra deve ser colhida no
momento da identificação do sintomático respiratório e a outra na
manhã do dia seguinte, com o paciente ainda em jejum após
enxaguar a boca com água. É importante orientar o paciente a não
cuspir, mas sim escarrar. Esse exame está disponível no SUS e pode
ser solicitado por enfermeiros e médicos.
Estudos microbiológicos
Análises de amostras de escarro e culturas
microbiológicas devem ser feitas para detectar
o bacilo, caso o paciente esteja produzindo
secreção. Se não estiver produzindo-a, uma
amostra coletada na laringe, uma broncoscopia
ou uma aspiração por agulha fina podem ser
consideradas.
Exame Físico (Adrielly)
É feito para avaliar a saúde geral do paciente e descobrir outros
fatores que podem afetar o plano de tratamento da tuberculose. Não
pode ser usado como diagnosticador da Tuberculose.
Radiografia do tórax
Uma radiografia postero-anterior do tórax é a tradicionalmente
feita; outras vistas (lateral ou lordótico) ou imagens de tomografia
computadorizada podem ser necessárias.
Nódulos e cicatrizes fibróticas podem conter bacilos de
tuberculose em multiplicação lenta, com potencial para progredirem
para uma futura tuberculose ativa. Indivíduos com estas
características em seus exames, se tiverem um teste positivo de
reação subcutânea à tuberculina, devem ser considerados candidatos
de alta prioridade ao tratamento da infecção latente, independente
de sua idade. De modo oposto, lesões granulares calcificadas
apresentam baixíssimo risco de progressão para uma tuberculose
ativa.
Teste de Mantoux
O teste intradérmico de Mantoux é usado no
Brasil, nos Estados Unidos e no Canadá. O
derivado de proteína purificada (ou PPD), que é
um precipitado obtido de culturas filtradas e
esterilizadas, é injetado de forma intradérmica
(isto é, dentro da pele) e a leitura do exame é feita
entre 48 e 96 horas (idealmente 72 horas) após a
aplicação do PPD. Um paciente que foi exposto à
bactéria deve apresentar uma resposta
imunológica na pele, a chamada "enduração".
Classificação da reação tuberculina
(Mônica)
Um teste positivo não indica doença ativa,
apenas que o indivíduo teve contato com o bacilo.
Não há relação entre a eficácia da vacina BCG e
um teste de Mantoux positivo.
Uma BCG é suficiente; a revacinação não é útil.
Uma vacinação prévia por BCG dá, por vezes,
resultados falso-positivo. Isto torna o teste de
Mantoux pouco útil em pessoas vacinadas por
BCG.
Teste de Heaf
O Teste de Heaf é usado no Reino Unido, e
também injeta a proteína purificada (PPD) na
pele, observando-se a reação resultante.
Tratamento (Socorro)
As opções de tratamento são diferentes para
quem tem a infecção latente e para quem tem
a doença ativa.
Tratamento de infecção latente de
tuberculose
O tratamento da infecção latente é essencial
para o controle e eliminação da TB, pela
redução do risco de a infecção vir a tornar-se
doença ativa. Uma avaliação para descartar TB
ativa é necessária antes que um tratamento
para tuberculose latente seja iniciado.
Tratamento de tuberculose ativa
Se necessita de ajuda, consulte um profissional de saúde.
As informações aqui contidas não têm caráter de
aconselhamento.
Incluem uma combinação de drogas e remédios, às
vezes num total de quatro, que são reduzidas após
certo tempo, a critério médico. Não se utiliza apenas
uma droga, pois, neste caso, todas as bactérias
sensíveis a ela morrem, e, três meses depois, o paciente
sofrerá infecção de bactérias que conseguiram resistir a
esta primeira droga. Alguns medicamentos matam a
bactéria, outros agem contra a bactéria infiltrada em
células, e outros, ainda, impedem a sua multiplicação.
O tratamento pode durar até 5 anos.
Prevenção (Natanael)
-A imunização com a vacina BCG.
Os percursores da hidroterapia
É famosa a história do modo como o jovem Sebastian Kneipp
curou da tuberculose um colega de estudos, regando-o
secretamente, de noite, no pátio do Seminário Georgiano de
Munique, com baldes de água fria. A ação curativa
fundamenta-se na diferença de temperatura existente entre o
corpo e a água. Distingue-se entre hidroterapia fria ou quente.
Entre as formas de hidroterapia contam-se os banhos de
imersão, duches, vapores, lavagens, etc.
Uma das características da Hidroterapia de Kneipp é a
prescrição de duches frios ou alternadamente quentes e frios,
que mais tarde se vieram a chamar de «ESCOCESES», sendo
considerado método de cura.
Transmissão
A tuberculose é transmitida por aerossóis
produzidos por um indivíduo contaminado
quando este tosse, fala, espirra ou cospe.
Adrielly nº:01 / Gislane nº:12
Socorro nº:26 / Eliane nº:27
Mônica nº:30 / Natanael nº:34
Rute Larisse nº:38 / Tárcilla nº:41
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  • 2. História da Tuberculose (Eliane) A tuberculose não era identificada como uma única doença até à segunda década do século XIX, e não era chamada de tuberculose até ser batizada em 1839 por J.L. Schoenlein. Algumas formas da doença provavelmente eram conhecidas desde a Grécia antiga. O bacilo causador da doença, Mycobacterium tuberculosis foi descrito em 24 de março de 1882 por Robert Koch, ele não acreditava que a tuberculose bovina e humana fossem similares, o que impediu o reconhecimento do leite infectado como fonte da doença. Mais tarde, esta fonte foi eliminada graças à pasteurização. Koch apresentou um extrato de glicerina com o bacilo da tuberculose como um "remédio" para a doença em 1890, chamando-o de tuberculina.
  • 3. Foi desenvolvido a partir de linhagens atenuadas da tuberculose bovina, e criado por Albert Calmette e Camille Guerin em 1906. Era a vacina BCG (Bacilo de Calmette e Guerin). Ela foi usada pela primeira vez em humanos em 18 de julho de 1921 na França , apesar de arrogâncias nacionais terem impedido a disseminação de seu uso, seja nos Estados Unidos, Reino Unido ou Alemanha até o final da Segunda Guerra Mundial.
  • 4. A preocupação com a disseminação foi tanta em alguns países, como os EUA, que chegou a surgir um movimento contrário a que se “escarrasse” em público, exceto em locais com escarradeiras. Somente após 1946, com o desenvolvimento do antibiótico estreptomicina é que o tratamento, e não apenas a prevenção, se tornaram possíveis. Antes disso, somente a intervenção cirúrgica era possível como tratamento (além dos sanatórios), incluindo a técnica do pneumotórax: provocar o colapso de um pulmão infectado para deixá-lo "descansar"
  • 5. Introdução (Rute) A tuberculose - chamada antigamente de "peste cinzenta",e conhecida também em português como tísica pulmonar ou "doença do peito". É causada pelo Mycobacterium tuberculosis, também conhecido como bacilo-de-koch. Os processos de produção e reprodução estão diretamente relacionados ao modo de viver e trabalhar do indivíduo podendo afetar também outras áreas do nosso organismo, por exemplo, laringe,os ossos e as articulações, a pele (lúpus vulgar), os glânglios linfáticos (escrófulo), os intestinos, os rins e o sistema nervoso, e a "meningite tuberculosa".
  • 6. Sintomas mais comuns Tosse com secreção, febre , suores, falta de apetite, emagrecimento, cansaço fácil e dores musculares. Dificuldade na respiração, eliminação de sangue(Hemoptise) e acúmulo de pus na pleura pulmonar são características em casos mais graves. Notificação A notificação é obrigatória (compulsória), qualquer caso confirmado tem que ser obrigatoriamente notificado.
  • 7. Infecção O bacilo atinge os alvéolos pulmonares e pode se espalhar para os nódulos linfáticos e daí, através da corrente sanguínea para tecidos mais distantes onde a doença pode se desenvolver. A resposta imunológica do organismo mata a maioria dos bacilos, levando à formação de um granuloma. Os "tubérculos", ou nódulos de tuberculose são pequenas lesões que consistem em tecidos mortos de cor acinzentada contendo a bactéria da tuberculose.
  • 8. Evolução (Tárcilla) O bacilo da tuberculose supera as defesas do sistema imunológico e começa a se multiplicar, resultando na progressão de uma simples infecção por tuberculose para a doença em si. Isto pode ocorrer logo após a infecção (tuberculose primária – 1 a 5% dos casos), ou vários anos após a infecção (reativação da doença tuberculosa, ou bacilo dormente – 5 a 9 %). Algumas situações aumentam o risco de progressão da tuberculose,como:HIV; o abuso de drogas injetáveis; infecção recente de tuberculose nos últimos 2 anos; raio-x do tórax que sugira a existência de tuberculose (lesões fibróticas e nódulos); diabetes mellitus, silicose, terapia prolongada com corticosteróides e outras terapias imuno-supressivas, câncer na cabeça ou pescoço, doenças no sangue ou reticuloendoteliais (leucemia e doença de Hodgkin), doença renal em estágio avançado, gastrectomia, síndromes de mal-absorção crônicas, ou baixo peso corporal.
  • 9. Resistência a medicamentos A tuberculose resistente é transmitida da mesma forma que as formas sensíveis a medicamentos. A resistência primária se desenvolve em pessoas infectadas inicialmente com microorganismos resistentes. A resistência secundária (ou adquirida) surge quando a terapia contra a tuberculose é inadequada ou quando não se segue ou se interrompe o regime de tratamento prescrito.
  • 10. Diagnóstico (Gislane) Inclui um histórico médico, um exame físico, a baciloscopia de escarro, uma radiografia do tórax e culturas microbiológicas. A prova tuberculínica (também conhecida como teste tuberculínico ou teste de Mantoux) está indicada para o diagnóstico da infecção latente. Baciloscopia É um exame realizado com o escarro do paciente suspeito de ser vítima de tuberculose, colhido em um potinho estéril. Para o exame são necessárias duas amostras. Uma amostra deve ser colhida no momento da identificação do sintomático respiratório e a outra na manhã do dia seguinte, com o paciente ainda em jejum após enxaguar a boca com água. É importante orientar o paciente a não cuspir, mas sim escarrar. Esse exame está disponível no SUS e pode ser solicitado por enfermeiros e médicos.
  • 11. Estudos microbiológicos Análises de amostras de escarro e culturas microbiológicas devem ser feitas para detectar o bacilo, caso o paciente esteja produzindo secreção. Se não estiver produzindo-a, uma amostra coletada na laringe, uma broncoscopia ou uma aspiração por agulha fina podem ser consideradas.
  • 12. Exame Físico (Adrielly) É feito para avaliar a saúde geral do paciente e descobrir outros fatores que podem afetar o plano de tratamento da tuberculose. Não pode ser usado como diagnosticador da Tuberculose. Radiografia do tórax Uma radiografia postero-anterior do tórax é a tradicionalmente feita; outras vistas (lateral ou lordótico) ou imagens de tomografia computadorizada podem ser necessárias. Nódulos e cicatrizes fibróticas podem conter bacilos de tuberculose em multiplicação lenta, com potencial para progredirem para uma futura tuberculose ativa. Indivíduos com estas características em seus exames, se tiverem um teste positivo de reação subcutânea à tuberculina, devem ser considerados candidatos de alta prioridade ao tratamento da infecção latente, independente de sua idade. De modo oposto, lesões granulares calcificadas apresentam baixíssimo risco de progressão para uma tuberculose ativa.
  • 13. Teste de Mantoux O teste intradérmico de Mantoux é usado no Brasil, nos Estados Unidos e no Canadá. O derivado de proteína purificada (ou PPD), que é um precipitado obtido de culturas filtradas e esterilizadas, é injetado de forma intradérmica (isto é, dentro da pele) e a leitura do exame é feita entre 48 e 96 horas (idealmente 72 horas) após a aplicação do PPD. Um paciente que foi exposto à bactéria deve apresentar uma resposta imunológica na pele, a chamada "enduração".
  • 14. Classificação da reação tuberculina (Mônica) Um teste positivo não indica doença ativa, apenas que o indivíduo teve contato com o bacilo. Não há relação entre a eficácia da vacina BCG e um teste de Mantoux positivo. Uma BCG é suficiente; a revacinação não é útil. Uma vacinação prévia por BCG dá, por vezes, resultados falso-positivo. Isto torna o teste de Mantoux pouco útil em pessoas vacinadas por BCG.
  • 15. Teste de Heaf O Teste de Heaf é usado no Reino Unido, e também injeta a proteína purificada (PPD) na pele, observando-se a reação resultante.
  • 16. Tratamento (Socorro) As opções de tratamento são diferentes para quem tem a infecção latente e para quem tem a doença ativa. Tratamento de infecção latente de tuberculose O tratamento da infecção latente é essencial para o controle e eliminação da TB, pela redução do risco de a infecção vir a tornar-se doença ativa. Uma avaliação para descartar TB ativa é necessária antes que um tratamento para tuberculose latente seja iniciado.
  • 17. Tratamento de tuberculose ativa Se necessita de ajuda, consulte um profissional de saúde. As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento. Incluem uma combinação de drogas e remédios, às vezes num total de quatro, que são reduzidas após certo tempo, a critério médico. Não se utiliza apenas uma droga, pois, neste caso, todas as bactérias sensíveis a ela morrem, e, três meses depois, o paciente sofrerá infecção de bactérias que conseguiram resistir a esta primeira droga. Alguns medicamentos matam a bactéria, outros agem contra a bactéria infiltrada em células, e outros, ainda, impedem a sua multiplicação. O tratamento pode durar até 5 anos.
  • 18. Prevenção (Natanael) -A imunização com a vacina BCG. Os percursores da hidroterapia É famosa a história do modo como o jovem Sebastian Kneipp curou da tuberculose um colega de estudos, regando-o secretamente, de noite, no pátio do Seminário Georgiano de Munique, com baldes de água fria. A ação curativa fundamenta-se na diferença de temperatura existente entre o corpo e a água. Distingue-se entre hidroterapia fria ou quente. Entre as formas de hidroterapia contam-se os banhos de imersão, duches, vapores, lavagens, etc. Uma das características da Hidroterapia de Kneipp é a prescrição de duches frios ou alternadamente quentes e frios, que mais tarde se vieram a chamar de «ESCOCESES», sendo considerado método de cura.
  • 19. Transmissão A tuberculose é transmitida por aerossóis produzidos por um indivíduo contaminado quando este tosse, fala, espirra ou cospe.
  • 20.
  • 21. Adrielly nº:01 / Gislane nº:12 Socorro nº:26 / Eliane nº:27 Mônica nº:30 / Natanael nº:34 Rute Larisse nº:38 / Tárcilla nº:41