1. ÁREAS DE CONHECIMENTO E
INTEGRAÇÃO CURRICULAR
CADERNO 4
Prof. Orientadora de Estudo:
Edna Mattos
2.
3. INTRODUÇÃO
Descontextualização cultural e social dos
conhecimentos escolares
Insucesso e o fracasso da aprendizagem
Seleção e forma de organização dos
conteúdos por áreas de conhecimento . O
processo de avaliação no ensino.
DCEM- Fala no direito que o aluno tem de
se inserir no mundo formal dos
conhecimentos para que possa participar
com inclusão na sociedade
4. METAS DAS DCNEM
Preparar o educando para o trabalho e a
cidadania.
Promover o aprimoramento do educando
como pessoa humana: ética, autonomia
intelectual, pensamento crítico.
Possibilitar a compreensão dos
fundamentos científico – tecnológicos e dos
processos produtivos, relacionando a teoria
com a prática.
5. O CONHECIMENTO
Vivemos em meio a uma enorme quantidade
de conhecimentos especializados ( “que sabem
de quase tudo sobre quase nada”) facilmente
disponíveis.
Encontramo-nos totalmente alienados e
inseguros diante das questões fundamentais
das nossas vidas pessoal e coletiva.
Indispensável que se obtenha a integração
dos conhecimentos ( das especialidades) a
visão da totalidade da realidade.
6. 1. O QUE SÃO AS ÁREAS DE CONHECIMENTO
E QUAL SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO ?
O desenvolvimento da ciência no séc.XX – quanto mais
se especializou e se diferençou, maior número de novos
campos que ela descobriu e descreveu .
Por exemplo, a biologia se desenvolveu tendo a vida
orgânica como objeto; a química, a constituição das
matérias orgânica e inorgânica e suas transformações;
a física, os fenômenos da natureza mais gerais e suas
propriedades de movimento,de energia, etc.
Contextualizar o conhecimento não é exemplificar em
que ele se aplica ou que situações ele explica, mas sim
mostrar que qualquer conhecimento existe como
resposta a necessidades sociais. Estas, por sua vez,
são históricas e também produto de disputas
econômicas, sociais e culturais.
7. As áreas de conhecimento na organização curricular
devem expressar o potencial de aglutinação, integração
e interlocução de campos de saber, ampliando o diálogo
entre os componentes curriculares e seus respectivos
professores, com consequências perceptíveis pelos
educandos e transformadoras da cultura escolar rígida
e fragmentada.
A organização do currículo em áreas de conhecimento
não deve substituir a especificidade de cada
componente curricular. Elas podem expressar uma
interessante unidade composta por uma diversidade
que se articula e se comunica entre si. A
interdisciplinaridade torna-se mais que um método, mas
uma necessidade do currículo integrador .
Reflexão e ação
Filme - Ponto de mutação
8. 2 - ENSINO INTEGRADO : TRABALHO ,
CIÊNCIA ,TECNOLOGIA E CULTURA.
Diferenciamo-nos dos outros animais pela nossa
capacidade de agir, não apenas instintivamente ou por
reflexo, mas intencionalmente, em busca de uma
mudança no ambiente que nos favoreça.
Trabalho: modo pelo qual o ser humano produz para si
o mundo ,os objetos e as condições de que precisa
para existir.
Trabalho é a primeira mediação entre o homem e a
realidade material e social.
O trabalho é princípio educativo em dois sentidos:
- Ontológico – proporciona a compreensão do processo
histórico de produção científica e tecnológica.
- Histórico – organiza a base unitária, fundamenta e
justifica a formação específica para o exercício de
profissões.
9. Cultura é o ambiente social formado com valores,
crenças, objetos, conhecimentos, etc.
CULTURA – Articulação entre o conjunto de
representações e comportamento.É o processo
dinâmico de socialização, construindo o modo de
vida de uma população determinada.
TECNOLOGIA – Utiliza o conhecimento da
ciência, modifica-se e utiliza dados diferentes na
pesquisa que realiza, construindo um
conhecimento próprio, menos idealizada.
Transforma e constrói não só a realidade física, mas
também a social.
10. O currículo integrado organiza o conhecimento e
desenvolve o processo de ensino – aprendizagem
de forma que os conceitos sejam apreendidos
como sistema de relações de uma totalidade
concreta que se pretende explicar / compreender
11. A CIÊNCIA é a forma de resposta adaptativa de
que somente o homem se revela capaz por ser o
animal que vence as resistências do meio ambiente
mediante o conhecimento dos fenômenos, ou seja,
mediante a produção da sua existência, a individual
e a da espécie.
A organização do currículo em áreas de
conhecimento não deve substituir a especificidade
de cada componente curricular. Em outras
palavras, a compreensão do objeto mais geral da
área não prescinde o estudo das particularidades
desse objeto, e a relação entre elas deve ser
construída .
12. Reconhecer tanto a ciência quanto a tecnologia
como produções humanas, resultados de uma
ação transformadora consciente do ser humano, é
caracterizá-las como parte da cultura e,
consequentemente, como bens que são
constantemente produzidos e reproduzidos.
Tecnologia não apenas utiliza o conhecimento da
ciência, como também o modifica, utiliza dados
diferentes na pesquisa que realiza, construindo um
conhecimento próprio, menos idealizado.
Tecnológico, portanto , não é apenas o que
transforma e constrói a realidade física, mas
igualmente aquilo que transforma e constrói a
realidade social.
13. REFLEXÃO E AÇÃO – P.26 A 28
Leitura do trecho retirado do livro Cartas de Théo,
de Vicent Van Gogt.
Responder as questões propostas 1 e 2 .
14. 3- CAMINHOS PARA A APROXIMAÇÃO DO
CONHECIMENTO DAS DIFERENTES ÁREAS: O
TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO E A
PESQUISA COMO PRINCÍPIO PEDAGÓGICO
O trabalho é mediação concreta entre o homem e
a sua realidade natural social.
O ser humano ao transformar a realidade e a si
mesmo pelo trabalho, produz também
conhecimento, tecnologia, cultura.
A educação tem o trabalho como princípio
educativo,por isso compreende que o ser humano
é produtor de sua realidade, assim apropria-se dela
e pode transformá-la.
Nós somos sujeitos de nossa história e de nosso
conhecimento. ( veja- traduzindo p.31)
15. O trabalho como princípio educativo é, antes uma
concepção de mundo, de homem e de sociedade
e, portanto da própria educação.
Os processos de trabalho e as tecnologias
correspondem a momentos da evolução das
formas materiais de produção e podem ser um
ponto de partida:
1- Histórico – o trabalho pedagógico procura
evidenciar, junto aos conceitos: razões, problemas,
necessidades, dúvidas que constituem o contexto
de produção de um conhecimento.
2- Dialético – estuda-se um processo de trabalho em
busca de captar os conceitos que os fundamentam
e as relações que os constituem. Podem ser
questionados por outros conceitos.
16. O estudo das Ciências Humanas e Sociais
em articulação com as ciências da
Natureza, das Linguagens, mais a
Matemática, pode contribuir para a
compreensão do processo histórico – social
da produção de conhecimento, mediante o
questionamento dos fenômenos naturais e
sociais na sua “obviedade” aparente.
17. INTERDISCIPLINARIEDADE E
CONTEXTUALIDADE
Devem se aportar no fundamento epistemológico da
relação entre parte e totalidade na produção da ciência
e no processo educativo.
A CONTEXTUALIZAÇÃO
Orientação pertinente e útil à formação integrada.
Estratégia de análise da realidade social pelos
educandos com base no conhecimento sistematizado.
Processo que provoca a investigação coletiva, um
interrogar permanente sobre a cotidianidade
contraditória.
O processo de ensino – aprendizagem contextualizado
é um importante meio de estimular a curiosidade e
fortalecer a confiança do educando.
18. A PESQUISA COMO PRINCÍPIO PEDAGÓGICO.
Relaciona-se ao trabalho como princípio
educativo, pois contribui:
-Construção da autonomia intelectual do educando;
-Formação orientada pela busca de compreensão e
soluções para as questões teóricas e práticas da
vida cotidiana dos sujeitos trabalhadores.
A PESQUISA instiga no sentido da curiosidade em
direção ao mundo que o cerca, gera inquietude.
O princípio pedagógico da pesquisa está em
compreender a ciência não somente na dimensão
metodológica, mas na filosófica.
19. 3- REFLEXÃO E AÇÃO (P. 38)
Elaboração coletiva da proposta curricular
integrada .
20. 4- O PROJETO CURRICULAR E A RELAÇÃO ENTRE
OS SUJEITOS E DESSES COM SUAS PRÁTICAS
O currículo envolve mais do que a dimensão ensino –
aprendizagem, sua elaboração deve se basear nos
seguintes eixos ético – políticos: integração trabalho,
ciência, tecnologia e cultura; integração escola –
comunidade; democratização das relações de poder;
enfrentamento das questões de repetência e de evasão;
visão interdisciplinar; formação permanente dos
educadores.
O desafio é o de ultrapassar a escola como espaço
curricular, estendendo o planejamento e as práticas
para outros espaços, que possibilitem incluir
manifestações culturais, projetos e processos sociais na
experiência escolar, de intervenção e de cooperação
sistematizada em torno da construção do
conhecimento.
21. A escola deve se assumir como parte de um todo
social, estabelecendo possibilidades para a
construção de um projeto educativo conjuntivo.
Espera-se que as relações escolares entre
educadores, educandos e seus familiares, mais os
demais trabalhadores da escola contribuam para a
reflexão crítica sobre as relações sociais,
econômicas, culturais e políticas, construindo-se
em espaço permanente de troca, avaliação e
produção de conhecimentos.
22. REFLEXÃO E AÇÃO – P. 46 A 49
Leia a notícia “Ligações clandestinas causam
riscos de incêndio” (pag.47 a 49 )
Realize em grupo a atividade proposta (pag. 49 )