O documento discute a ligação entre preservação ambiental e logística no contexto da ecologística. Aborda conceitos como logística reversa, fluxos logísticos diretos e reversos, e perspectivas estratégicas e operacionais da logística reversa. Também discute iniciativas para tornar as cadeias de suprimentos mais sustentáveis, como a otimização de rotas de transporte e o uso de embalagens recicláveis.
3. PALESTRA: A ECOLOGÍSTICA GERA RECEITA
Surgimento e Definição da
Logística Reversa Ecologística;
Porque existe Logística
Reversa Ecologística;
Transações de Produtos
Logística Reversa Ecologística;
Diferentes tipos de Fluxo
Logística Reversa Ecologística;
Perspectiva Estratégica
Logística Reversa Ecologística;
Perspectiva Operacional
Logística Reversa Ecologística;
Estratégia Empresarial e
Logística Reversa Ecologística;
Ecologística: Ligação entre
Preservação Ambiental e a
Logística;
Cadeia de Suprimento Verde;
Ecologística: A Logística da
Ecologia;
Sustentabilidade na Cadeia de
Suprimento;
Lixo Eletrônico.
4. LOGÍSTICA REVERSA
4
Os primeiros estudos sobre logística reversa são
encontrados nas décadas de 70 e 80;
Com foco principal relacionado ao retorno de bens a serem
processados em reciclagem de materiais, denominados e
analisados como canais de distribuição reversos;
À partir da década de 90 o tema tornou-se mais visível no
cenário empresarial.
5. DEFINIÇÃO DE LOGÍSTICA REVERSA
5
Em uma perspectiva de negócios, o termo refere-
se ao papel da logística no retorno de produtos,
redução na fonte, reciclagem, substituição de materiais,
reuso de materiais, disposição de resíduos, reforma,
reparação e remanufatura....
STOCK (1998)
6. DEFINIÇÃO DE LOGÍSTICA REVERSA
6
O processo de planejamento, implementação e
controle da eficiência e custo efetivo do fluxo de
matérias-primas, estoques em processo, produtos
acabados e informações correspondentes do ponto de
consumo ao ponto de origem com o propósito de
recapturar o valor ou destinar à apropriada disposição
Rogers e Tibben-Lemke (1999)
7. POR QUE EXISTE LOGÍSTICA REVERSA?
7
Ciclo de vida mercadológico reduzido
– Introdução de novos modelos;
– Uso de materiais de menor durabilidade;
– Dificuldade técnica e econômica de conserto
– Tendência à descartabilidade
8. POR QUE EXISTE LOGÍSTICA REVERSA?
8
Atendimento de uma variedade de interesses
sociais, ambientais e governamentais visando
garantir seus negócios e a sua lucratividade ao
longo de tempo;
9. POR QUE EXISTE LOGÍSTICA REVERSA?
9
Necessidade de satisfazer diferentes
stakeholders (acionistas, funcionários, clientes,
fornecedores, comunidade local, governo) –
avaliam as empresas sob diferentes
perspectivas
10. POR QUE EXISTE LOGÍSTICA REVERSA?
10
O retorno dos produtos de pós-venda em
grande quantidade precisa ser equacionado,
sob pena de interferir nas operações e na
rentabilidade das atividades das empresas.
11. POR QUE EXISTE LOGÍSTICA REVERSA?
11
Necessidade de diminuição da poluição por
contaminação ou excesso;
Legislações ambientais desobrigam governos e
responsabilizam as empresas, ou suas cadeias
industriais, pelo equacionamento dos fluxos
reversos dos produtos de pós-consumo.
12. POR QUE EXISTE LOGÍSTICA REVERSA?
12
Risco a imagem da empresa, à sua reputação
cidadã e consciente da responsabilidade
socioambiental diante da comunidade.
13. TRANSAÇÕES DE PRODUTOS
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Produto 1994 2006 Unidades
Computadores 0,6 8,6 Milhões de unidades
Internet 4 866 Milhões de dólares
Telefone celular 0,12 80 Milhões de unidades
Garrafas Pet Início 9 Bilhões de unidades
Latas de alumínio Início 14 Bilhões de unidades
Lâmpadas de Hg - 80 Milhões de unidades
Embalagens longa vida - 9 Bilhões de unidades
Pneus 25 55 Milhões de unidades
Automóveis 1100 2600 Milhões de unidades
Coleta de lixo em SP 5000 16000 Tonelada/dia
Tabela 1: Transações de produtos entre os anos de 1994 e 2006 no Brasil
Fonte: Leite (2009)
14. DIFERENTES TIPOS DE FLUXOS LOGÍSTICOS
14
Logística
Fluxos Diretos
Com fornecedores (fornecimento de
materiais e componentes)
Com clientes (produtos, peças de
reposição, materiais promocionais e de
propaganda
Fluxos Reversos
Com fornecedores (embalagem e
reparo)
Com fabricantes (eliminação e
reciclagem)
Com clientes (excesso de estoque e
reparos
15. PERSPECTIVA ESTRATÉGICA DA LR
Refere-se às decisões de LR no macroambiente
empresarial constituído pela sociedade e comunidades
locais, governos e ambiente concorrencial.
Portanto, levará em consideração as características
que garantirão competitividade e sustentabilidade às
empresas nos eixos econômico e ambiental por meio
de diversificados objetivos empresariais.
15
16. PERSPECTIVA ESTRATÉGICA DA LR
16
Recuperação de valor financeiro;
Seguimento de legislações;
Prestação de serviços aos clientes;
Mitigação dos riscos ou reforço da imagem de marca
ou corporativa e demonstração de responsabilidade
social.
17. PERSPECTIVA OPERACIONAL DA LR
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Envolvem o uso das principais ferramentas de
logística aplicadas à logística reversa.
– Localização de instalações;
– Roteirização;
– Gestão de estoques;
– Gestão de transporte e armazenagem e etc.
18. PERSPECTIVA OPERACIONAL DA LR
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A LR por meio de sistemas operacionais tem por objetivo
tornar possível o retorno dos bens ou de seus materiais
constituintes ao ciclo produtivo de negócios.
Agrega valor econômico, de serviço, ecológico, legal e de
localização ao planejar redes reversas e as respectivas
informações ao operacionalizar esse fluxo, desde a coleta dos
bens de pós-consumo ou de pós-venda, por meio dos
processamentos logísticos de consolidação, separação e seleção,
até a reintegração ao ciclo.
19. ESTRATÉGIA EMPRESARIAL E LR
19
Sociedade
•Educação
•Hábitos
•Mídia
•Propaganda
•Outros
Governo
•Legislação
•Regulamentaç
ão
•Penalizações
•Outros
ORGANIZAÇÃO
EMPRESARIAL
Ambiente
interno
empresarial
•Recursos
disponíveis
•Capacitação
•Fase
empresarial
Ambiente
empresarial
•Competição
•Setor
empresarial
•Tecnologia
•Serviços de
Logística
Estratégia de LR
•Objetivos Estratégicos
•Objetivos Operacionais
20. INCENTIVO À LR
20
Sensibilidade Ecológica & Ambiental:
– Pesquisas de opinião (conscientização);
– Quantidades excedentes visíveis em locais
abandonados, rios ou córregos;
– Sustentabilidade empresarial (defesa da imagem
corporativa);
– Sociedades exigem leis e regulamentações específicas.
21. ECOLOGÍSTICA: LIGAÇÃO ENTRE PRESERVAÇÃO
AMBIENTAL E LOGÍSTICA
Preocupação com a preservação do meio ambiente,
ligação direta com os sistemas Logísticos.
Logística: Transporte, Movimentação,
Armazenagem e Embalagem, entre
outras atividades.
Embalagem merece uma atenção especial ao
tratar da Ecologística. Alguns produtos devem
ser embalados segundo normas internacionais.
Ao montar a embalagem de determinado produto, deve ser dada a
preferência aos materiais de embalagem recicláveis e biodegradáveis.
22. ECOLOGÍSTICA: LIGAÇÃO ENTRE
PRESERVAÇÃO AMBIENTAL E LOGÍSTICA
•
As empresas de supermercado devem se
preocupar com a coleta de lixo, tendo em vista que constituem o
principal vetor de geração de lixo.
Em relação ao transporte, devem ser levadas em consideração a
poluição ambiental pela emissão
de gases gerados pela combustão incompleta
e a contaminação dos recursos naturais como
consequência de cargas desprotegidas.
No que diz respeito à movimentação e armazenagem, faltam os
cuidados necessários e a utilização de técnicas adequadas para o
manuseio e estocagem de produtos de alto risco tanto para
proteger a saúde do homem como para a preservação dos
recursos naturais.
23. ECOLOGÍSTICA: LIGAÇÃO ENTRE
PRESERVAÇÃO AMBIENTAL E LOGÍSTICA
Questão fundamental:
Encontrar o ponto de equilíbrio entre os interesses
econômicos e ecológicos.
É preciso saber como usar os instrumentos à disposição.
Temas hoje preocupantes:
aquecimento global e preservação
do meio ambiente.
24. A CADEIA DE SUPRIMENTO VERDE
Listas de iniciativas foram adotadas por empresas
preocupadas com o impacto ambiental causado por suas
atividades.
Ser ecologicamente não significa necessariamente
aumentar os Custos de Operação.
Ex.: As linhas aéreas de baixo custo são
normalmente as que possuem as frotas mais
modernas do mercado, com aeronaves que
consomem menos combustível e emitem
menos poluentes.
25. A CADEIA DE SUPRIMENTO VERDE
LISTAS DE INICIATIVAS
Logística:
Otimização das rotas de transporte (reduzir a quilometragem percorrida com o
caminhão vazio);
Uso da capacidade máxima de cada caminhão;
Contratação de fornecedores e transportadores que tenham iniciativas ecológicas;
Migrar para caminhões mais aerodinâmicos;
Substituir caminhões movidos a diesel por soluções de combustíveis alternativos;
Implementação de fontes de energia alternativas para caminhões refrigerados.
26. A CADEIA DE SUPRIMENTO VERDE
LISTAS DE INICIATIVAS
Distribuição:
Seleção e uso de embalagens com materiais recicláveis;
Uso de contêineres e equipamentos de armazenagem reaproveitáveis;
Consolidação de pedidos (evitando que caminhões saiam sem sua
capacidade máxima ou tenham que repetir os destinos com muita
frequência);
Substituição de empilhadeiras a gasolina por outras que usam fontes
alternativas de energia;
Redução do consumo de energia pelo uso de painéis solares, telhados
ecológicos e amplas entradas de luz natural.
27. ECOLOGÍSTICA: A LOGÍSTICA DA ECOLOGIA
Logística: atividade de administração que cuida do
gerenciamento de materiais e produtos em geral, envolvendo,
entre outras atividades, transporte, movimentação, armazenagem
e embalagem.
A embalagem é elemento que merece profunda e especial
atenção, principalmente devido a dois preocupantes fatores:
1) Desenvolver uma embalagem ideal ao produto, evitando que
as ações geradas pelo transporte ou armazenagem causem
avarias à mesma. Especialmente em casos de produtos
químicos.
2) Necessidade de restrição sobre o uso de certos materiais de
embalagem, dando absoluta preferência aos recicláveis e
biodegradáveis.
28. ECOLOGÍSTICA: A LOGÍSTICA DA ECOLOGIA
• No que diz respeito à movimentação e
armazenagem, destaca-se fator de extrema
importância:
• Faltam os cuidados necessários e a utilização de
técnicas adequadas para o manuseio e
estocagem de produtos de alto risco tanto para
proteger a saúde do homem como para a
preservação dos recursos naturais.
29. RODOVIA E ECOLOGIA
O meio ambiente seria mais preservado se nas restaurações de rodovias
fossem utilizadas as técnicas de reciclagem de pavimentos.
A utilização dessas técnicas além de proporcionar um custo até 50% menor,
em relação aos procedimentos convencionais de restauração, resultaria na
redução do passivo ambiental decorrente da obra de restauração
rodoviária.
É o caso do asfalto borracha que tem bom potencial de redução do passivo
ecológico, por utilizar a borracha de pneus descartados na execução de
pavimentos.
Na realidade, rodovias ecológicas são aquelas com as laterais limpas e
aquelas cujas tecnologias incorporadas preservam a vida do usuário e do
planeta.
30. SUSTENTABILIDADE NA CADEIA DE SUPRIMENTO
• “A empresa sustentável é aquela que continua
gerando lucros para seus acionistas sem causar
impactos negativos (ou causando impactos
positivos) aos outros stakeholders da empresa”
(Luiz de Paiva).
• A cadeia de suprimento sustentável segue o
mesmo princípio.
31. SUSTENTABILIDADE NA CADEIA DE SUPRIMENTO
• Seguem alguns pontos nos quais os líderes da
cadeia de suprimento devem pensar:
1)Os materiais recicláveis (ex: embalagens) são
processados adequadamente?
2)É analisada a viabilidade do uso de meios de
transporte menos poluentes?
3)Os equipamentos usados nos processos de
movimentação de materiais são modernos e
energeticamente eficientes?
32. SUSTENTABILIDADE NA CADEIA DE SUPRIMENTO
• A sofisticação dos clientes está aumentando,
assim como o acesso às informações. Com o
tempo, eles comprarão daquelas empresas
que não só oferecem um bom produto, mas
também um bom processo de produção e
entrega. Entenda bom, aqui, como
sustentável.
33. SUSTENTABILIDADE NA CADEIA DE SUPRIMENTO
• A Logistics Management de Agosto mostrou uma lista de iniciativas que
foram adotadas por empresas preocupadas com o impacto ambiental
causado por suas atividades. São algumas delas:
1) Contratação de fornecedores e transportadores que tenham iniciativas
ecológicas;
2) Substituir caminhões movidos a diesel por soluções de combustíveis
alternativos;
3) Seleção e uso de embalagens com materiais recicláveis;
4) Uso de contêineres e equipamentos de armazenagem reaproveitáveis;
5) Redução do consumo de energia pelo uso de painéis solares, telhados
ecológicos e amplas entradas de luz natural;
6) Substituição de empilhadeiras a gasolina por outras que usam fontes
alternativas de energia.
34. LIXO ELETRÔNICO
• Processo de renovação encurtou o tempo de vida dos aparelhos nas
casas.
• Logística reversa – iniciado pelo que costuma ser o destino final do
produto, o consumidor, para a indústria, habitualmente fornecedor
de itens de consumo.
• Linha de produção também segue sentido reverso, desmontando os
itens que chegam e desmembrando o máximo, para que se chegue
aos principais componentes iniciais.