SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 39
Baixar para ler offline
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
Caderno de Instrução
BALIZAMENTO DE VIATURAS
BLINDADAS
1ª Edição - 2002
Experimental
Preço: R$
CARGA
EM______________
CI 17-10
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
PORTARIA N° 006 - COTER, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2001.
Caderno de Instrução CI 17-10
Balizamento de Viaturas
Blindadas
O COMANDANTE DE OPERAÇÕES TERRESTRES, no uso da
delegação de competência conferida pela letra d), item XI, Art. 1° da Portaria N°
441, de 06 de setembro de 2001, resolve:
Art. 1° Aprovar, em caráter experimental, o Caderno de Instrução CI
17-10 Balizamento de Viaturas Blindadas.
Art.2°EstabelecerqueaexperimentaçãodesteCadernodeInstrução
seja realizada durante os anos de 2002, 2003 e 2004.
Art. 3° Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua
publicação.
Gen Ex FREDERICO FARIA SODRÉ DE CASTRO
Comandante de Operações Terrestres
CI - 17-10
BALIZAMENTO DE VIATURAS BLINDADAS
NOTA
OCI17-10/5-BalizamentodeViaturasBlindadas-foielaboradopeloCentro
de Instrução de Blindados General Walter Pires. Após revisão do COTER, foi
expedido para experimentação em 2002, 2003 e 2004.
Solicita-se aos usuários deste Caderno de Instrução a apresentação de
sugestõesquetenhamporobjetivoaperfeiçoá-loouque sedestinemàsupressão
de eventuais incorreções.
Asobservaçõesapresentadas,mencionandoapágina,oparágrafoealinha
do texto a que se referem, devem conter comentários apropriados para seu
entendimento ou sua justificação.
A correspondência deve ser enviada diretamente ao CIBldGWP, de acordo
com Art 78 das IG 10-42 – INSTRUÇÕES GERAIS PARA A CORRESPONDÊN-
CIA, PUBLICAÇÕES E OS ATOS NORMATIVOS NO ÂMBITO DO EXÉRCITO,
onde serão avaliadas, respondidas e, se for o caso, remetidas ao COTER para
aprovação e divulgação.
1ª EDIÇÃO – 2002
Experimental
ÍNDICE DE ASSUNTOS
Pag
CAPÍTULO 01 – INTRODUÇÃO
1-1. Generalidades ...........................................................................1-1
CAPÍTULO 02 – SEGURANÇA
ARTIGO I – NORMAS DE SEGURANÇA ..............................................2-1
2-1. Generalidades ...........................................................................2-1
2-2. Controle de trânsito ...................................................................2-1
2-3. Distâncias mínimas de segurança .............................................2-2
2-4. Movimento à Ré.........................................................................2-3
2-5. Interrupção do contato visual .....................................................2-4
2-6. Reconhecimento constante do itinerário ....................................2-4
CAPÍTULO 03 – BALIZAMENTO DIURNO
ARTIGO I - GESTOS PARA BALIZAMENTO DIURNO .........................3-1
3-1. Generalidades ...........................................................................3-1
3-2. Gestos .......................................................................................3-1
CAPÍTULO 04 – BALIZAMENTO NOTURNO
ARTIGO I - GESTOS PARA BALIZAMENTO NOTURNO .....................4-1
4-1. Generalidades ...........................................................................4-1
4-2. Preparo do material ...................................................................4-1
4-3. Gestos .......................................................................................4-2
CAPÍTULO 05 - BALIZAMENTO
ARTIGO I - GESTOS PARA BALIZAMENTO DETALHADO .................5-1
5-1. Generalidades ...........................................................................5-1
5-2. Gestos .......................................................................................5-2
BIBLIOGRAFIA
1 - 1
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
1-1. GENERALIDADES
- Antes de ser iniciado o estudo do assunto em questão, torna-se de capital
importância a ratificação da idéia de que as viaturas blindadas possuem caracte-
rísticas técnicas bastante peculiares, que devem ser conhecidas e consideradas
por todos que as operam e empregam. Tais características agregam aos blindados
grande capacidade de combate, porém pode transformá-las em considerável
fonte de incidentes e acidentes, se utilizados de maneira imprópria.
- Além da demonstração das técnicas de balizamento de viaturas blinda-
das, espera-se que os assuntos contidos neste caderno de instrução signifiquem
mais do que uma simples identificação e padronização de procedimentos. As
técnicas apresentadas devem ser encaradas como ferramentas necessárias ao
uso inteligente e seguro dos blindados.
- O conhecimento e a execução dos gestos descritos neste documento são
obrigatórios a todos que venham a utilizar este tipo de viatura. Não só as tropas
blindadas e mecanizadas devem estar aptas ao balizamento de blindados, mas
todos os que tenham a responsabilidade de estacioná-los em garagens, orientá-
los no movimento em locais críticos, desembarcá-los de pranchas rodoviárias,
embarcá-los em portadas, prepará-los para o transporte marítimo e ferroviário,
enfim, TODOS AQUELES QUE TRABALHAM OU, MOMENTANEAMENTE,
ESTEJAM TRABALHANDO COM BLINDADOS.
1 - 2
Fig 1.1 VBC-OAP155 M109 A3 Fig 1.2 VBC-CC- Leopard 1 A1
Fig 1.3 VBR EE9 Cascavel
Fig 1-4 VBTP M113-B Fig 1.5 VBC-CC M60 A3 TTS
2 - 1
CAPÍTULO 2
SEGURANÇA
ARTIGO I
NORMAS DE SEGURANÇA
2-1. GENERALIDADES
- De uma maneira geral, vários acidentes acontecem como conseqüência
da falta de conhecimento e aplicação do uso incorreto de procedimentos e nor-
mas de segurança nas atividades com blindados.
- A padronização dos gestos, o incentivo à execução correta, o culto ao
conhecimento detalhado e o exemplo de superiores hierárquicos são fundamen-
tais para que a segurança realmente seja identificada como algo imprescindível,
principalmente porque o veículo usado possui elevado peso e grande agilidade.
2-2. CONTROLE DE TRÂNSITO
- Em áreas que tenham movimentação de viaturas blindadas e em organi-
zações militares blindadas ou mecanizadas, o trânsito interno deve ser regulado
por placas que identifiquem a velocidade máxima permitida em cada área, o
sentido do movimento nas vias, os locais de difícil acesso, trechos de balizamento
obrigatório etc.
- Nestas áreas e OM, as viaturas, quando em movimento, devem estar
sempre sendo direcionadas por um balizador à frente, que funcionará como um
controlador de trânsito. Sua missão é orientar o caminho a ser percorrido pela
viatura e impedir que pedestres e outras viaturas venham a interferir na trajetória
normal do blindado. O balizador, nesta situação, irá sinalizar para que os transe-
untes e outras viaturas parem e esperem a passagem do blindado balizado.
2 - 2
- Todos devem respeitar o comando do balizador, mesmo sendo ele mais
moderno.
- Nos casos em que o acesso seja favorável, o balizador (controlador de
trânsito) não necessitará realizar um contínuo balizamento por gestos, devendo
apenas verificar se o motorista está em condições de começar o movimento e
emitir o gesto de AVANÇAR. Ao fazer o gesto de avançar, o balizador, automati-
camente, está indicando que o motorista deve segui-lo, e que caberá ao motoris-
ta desviar de possíveis obstáculos, pedestres ou outras viaturas, que porventura
não tenham sido percebidos pelo balizador.
- O balizador deverá adotar a distância mínima de segurança (padrão) da
viatura a ser balizada, e o motorista terá como preocupação constante a manu-
tenção da velocidade da viatura, que deverá ser igual à velocidade do balizador
(controlador de trânsito). Se o balizador cessar seu movimento, a viatura terá
que parar também.
- EXEMPLO: O 3º Sgt Silva quer balizar seu CC da área de sua SU até o
posto de lavagem de viaturas da OM. Nos locais onde o acesso é dificultado, há
a necessidade da realização do balizamento por gestos (por exemplo: saída da
garagem), porém nos trechos onde o acesso for normal para o CC, o 3º Sgt Silva
irá realizar o gesto de avançar, dará as costas para o CC e começará a atuar
como o balizador-controlador de trânsito, impedindo a interferência de pedestres,
animais ou outras viaturas na trajetória do CC. No caso de se deparar com um
local de difícil acesso, o 3º Sgt Silva retornará ao balizamento por gestos.
2-3. DISTÂNCIAS MÍNIMAS DE SEGURANÇA
- O balizador tem a obrigação de zelar por sua segurança, por isso tem que
ser conhecedor das DISTÂNCIAS MÍNIMAS a serem adotadas durante a execu-
ção do balizamento de viaturas blindadas. As seguintes DISTÂNCIAS serão
adotadas como o mínimo deslocamento que o balizador deverá executar para
que consiga orientar o motorista, estando sempre em segurança. (fig 2.1)
- Distância mínima à frente e à ré: 10 PASSOS
- Distância lateral mínima: 02 PASSOS
2 - 3
Fig. 2-1 - Distância mínima de segurança
- A distância mínima de segurança, quando há um obstáculo à frente ou
à retaguarda, impedindo que o(s) balizador(es) consiga(m) realizar o desloca-
mento adotando as distâncias de segurança padrão (10 passos), será a que se
segue:
- Distância para balizamento com obstáculos (menos de 10 passos): 05
PASSOS LATERAIS
Fig 2-2. Distância mínima de segurança com obstáculo frontal
2-4. MOVIMENTO À RÉ
- No caso de uma viatura que se desloca para a retaguarda, serão utiliza-
dos 02 BALIZADORES, um para o balizamento da frente e outro para o
balizamento da retaguarda, respectivamente denominados"balizador vanguar-
da" e balizador retaguarda".
2 - 4
- Antes de se iniciar o balizamento, ambos os balizadores terão que verifi-
car qual será o destino final da viatura e qual será o itinerário a ser percorrido,
isto para que haja a compreensão total, por parte dos dois balizadores, sobre o
que se pretende fazer, EVITANDO DESENTENDIMENTOS DURANTE A REA-
LIZAÇÃO DOS GESTOS.
- O balizador mais antigo será o responsável pelas manobras à ré e deverá
ocupar a função de "balizador retaguarda", pois desta posição poderá controlar
efetivamente o movimento, restando ao "balizador vanguarda" a função de
repetidor dos gestos ao motorista. O balizador vanguarda realizará gestos con-
trários aos do balizador retaguarda, funcionando como um elemento de ligação
(intermediário) entre ele(balizador da retaguarda) e o motorista.
- OBSERVAÇÃO: O balizador retaguarda realiza os gestos de balizamento
da retaguarda da viatura, como se estivesse balizando à frente.
- EXEMPLOS: Se o balizador retaguarda realizar o gesto de “EM FREN-
TE”, na verdade ele quer que a viatura vá à ré; então o balizador vanguarda
realizará o gesto de “PARATRÁS”. Se o balizador retaguarda realizar o gesto de
“EM FRENTE E CURVA PARAA ESQUERDA”, o balizador vanguarda realizará
o gesto de “PARA TRÁS E CURVA PARA A DIREITA”.
2-5. INTERRUPÇÃO DO CONTATO VISUAL
- Sempre que o motorista perder o contato visual com o balizador, deverá
FREIAR IMEDIATAMENTE, e só recomeçará o movimento quando o contato for
restabelecido.Amesma ação deverá ocorrer quando o balizador vanguarda perder
o contato visual com o balizador retaguarda e vice-versa.Aconduta correta nestes
casos será a execução do gesto de ALTO pelo balizador da frente, de modo que
o motorista pare, automaticamente, a viatura.
2-6. RECONHECIMENTO CONSTANTE DO ITINERÁRIO
- Antes de ser iniciado o balizamento propriamente dito, o balizador deverá
reconhecer visualmente o itinerário a ser utilizado. Isto visa à uma imediata
identificação da existência de possíveis obstáculos, tanto para o blindado, quan-
to para o balizador.
- OS BALIZADORES NÃO DEVERÃO ANDAR DE COSTAS DURANTE A
REALIZAÇÃO DO BALIZAMENTO.
3 - 1
CAPÍTULO 3
BALIZAMENTO DIURNO
ARTIGO I
GESTOS PARA BALIZAMENTO DIURNO
3-1.GENERALIDADES
- O balizamento diurno tem a finalidade de orientar a condução da viatura
em manobras administrativas ou operacionais, nas quais o motorista, por si só,
não teria condições de realizar sem comprometer a segurança do pessoal e do
material. É importante ser ressaltado que o balizador, que será apresentado nas
figuras abaixo, está na função de "balizador vanguarda".
3-2.GESTOS
a. Balizador pronto
Fig 3-1. Balizador Pronto
3 - 2
1) Uso: Para verificar se o motorista apresenta condições de iniciar o
movimento. É o primeiro gesto antes de ser iniciado o balizamento propriamente
dito. Ao realizar este gesto, o balizador está indicando as seguintes idéias ao
mesmo tempo:
- Balizador pronto!
- Motorista pronto?
- OBSERVAÇÃO: O motorista, para responder que também está pronto,
executará o mesmo gesto, porém de dentro da viatura (dentro do compartimento
do motorista).
2) Descrição: Mão espalmada (e erguida) e palma da mão voltada para o
motorista.
b. Ligar motores
Fig 3-2. Ligar motores
1) Uso: Para indicar que o motorista deve ligar o motor da viatura.
2) Descrição: Mãos espalmadas acima da cabeça, unidas pelas pontas
dos dedos e palmas das mãos voltadas para a cabeça do balizador.
c. Cortar motores
Fig 3-3. Cortar motores
3 - 3
1) Uso: Para indicar que o motorista deve desligar o motor da viatura.
2) Descrição: Braços cruzados em frente ao peito e mãos espalmadas.
d. Em frente
Fig 3-4. Em frente
1) Uso: Para indicar ao motorista que deve ir à frente.
2) Descrição: Braços encolhidos (unidos ao corpo), mãos espalmadas e
palmas das mãos voltadas para o balizador.
e. Em frente e curva para a direita
Fig 3-5. Em frente e curva para a direita
1) Uso: Para indicar ao motorista que deve virar a frente da viatura para a
direita.
2) Descrição: Braço direito encolhido com palma da mão voltada para o
balizador. Braço esquerdo e mão espalmada estendidos para a esquerda do
balizador.
3 - 4
f. Em frente e curva para a esquerda
Fig 3-6. Em frente e curva para esquerda
1) Uso: Para indicar ao motorista que deve virar a frente da viatura para a
esquerda.
2) Descrição: Braço esquerdo encolhido com a palma da mão voltada
para o balizador. Braço direito e mão espalmada estendidos para a direita do
balizador.
g. Em frente e curva em pequeno raio para a direita
Fig 3-7. Em frente e curva em pequeno raio para a direita
1) Uso: Para indicar ao motorista que deve realizar uma curva em peque-
no raio para a direita.
2) Descrição: Gesto similar ao “ Em frente e curva para a direita”, com a
diferença de colocar o braço esquerdo formando um ângulo de 45º com o solo.
3 - 5
h. Em frente e curva em pequeno raio para a esquerda
Fig 3-8. Em frente e curva em pequeno raio para a esquerda
1) Uso: Para indicar que o motorista deve realizar uma curva em peque-
no raio para a esquerda.
2) Descrição: Similar ao gesto “Em frente e curva para a esquerda” com
a diferença de colocar o braço direito formando um ângulo de 45º com o solo.
i. Para trás
Fig 3-9. Para trás
1) Uso: Para indicar ao motorista que deve dar ré na viatura.
2) Descrição: Os dois antebraços erguidos com as mãos espalmadas e
voltadas para o motorista.
- OBSERVAÇÃO: Os antebraços devem estar erguidos para que não
haja confusão com o gesto de “em frente”.
3 - 6
j. Para trás e curva para a direita
Fig 3-10. Para trás e curva para a direita
1) Uso: Para indicar que o motorista deve virar a TRASEIRA da viatura
para a direita.
2) Descrição: Antebraço direito erguido com a mão espalmada voltada
para o motorista. Braço esquerdo estendido para a esquerda com a mão
espalmada
k. Para trás e curva para a esquerda
Fig 3-11. Para trás e curva para a esquerda
1) Uso: Para indicar que o motorista deve virar a TRASEIRA da viatura
para esquerda.
2) Descrição:Antebraço esquerdo erguido e mão espalmada voltada para
o motorista. Braço direito estendido para a direita com a mão espalmada.
3 - 7
l. Para trás e curva em pequeno raio para a direita
Fig 3-12. Para trás e curva em pequeno raio para a direita
1) Uso: Para indicar ao motorista que deve virar a TRASEIRA da viatura
(em pequeno raio) para a direita.
2) Descrição: Gesto similar ao “ Para trás e curva para a direita”, com a
diferença de colocar o braço esquerdo formando um ângulo de 45º com o solo.
m. Para trás e curva em pequeno raio para a esquerda
Fig 3-13. Para trás e curva em pequeno raio para a esquerda
1) Uso: Para indicar ao motorista que deve virar a TRASEIRA da viatura
(em pequeno raio) para a esquerda.
2) Descrição: Gesto similar ao “Para trás e curva para a esquerda”, com
a diferença de colocar o braço direito formando um ângulo de 45º com o solo.
3 - 8
n. Rodopio para a direita
Fig 3-14. Rodopio para a direita
1) Uso: Para indicar ao motorista que deve realizar um rodopio para a
direita (frente da viatura para a direita).
2) Descrição: Mão direita apoiada no ilíaco e cotovelo do braço direito
projetado para frente. Braço esquerdo estendido para a esquerda.
- OBSERVAÇÃO: Durante a realização do movimento, o balizador
deverá deslocar-se junto com a frente da viatura, de modo que esteja sempre de
frente para o motorista.
o. Rodopio para a esquerda
Fig 3-15. Rodopio para a esquerda
1) Uso: Para indicar que o motorista deve realizar um rodopio para a
esquerda.
2) Descrição: Mão esquerda apoiada no ilíaco e cotovelo do braço es-
querdo projetado para frente. Braço direito estendido para a direita.
3 - 9
- OBSERVAÇÃO: Durante a realização do movimento, o balizador
deverá deslocar-se junto com a frente da viatura, de modo que esteja sempre de
frente para o motorista.
p. Início da frenagem
Fig 3-16. Início da frenagem
1) Uso: Para indicar ao motorista que a viatura deverá começar a freiar.
O balizador estará indicando, também, a distância que falta para a viatura parar
completamente; esta distância será proporcional àquela que estará entre suas
mãos.
2) Descrição: Antebraços erguidos com as palmas das mãos voltadas
para o interior.
- OBSERVAÇÃO: Conforme a viatura for se deslocando, as mãos do
balizador irão se aproximando, de forma que o motorista tenha a noção da distância
que falta para o local onde o movimento será cessado.
q. Alto
Fig 3-17. Alto
3 - 10
1) Uso: Para indicar ao motorista que deve cessar o movimento da viatu-
ra.
2) Descrição: Palmas das mãos unidas em frente ao peito.
r. Ligar faróis
Fig 3-18. Ligar faróis
1) Uso: Para indicar ao motorista que deve acender os faróis da viatura
2) Descrição: Braços encolhidos e dedos indicadores apontando para os
olhos do balizador.
s. Apagar faróis
Fig 3-19. Apagar faróis
1) Uso: Para indicar ao motorista que deve apagar (desligar) faróis.
2) Descrição: Dedo indicador da mão esquerda apontando para o olho
esquerdo do balizador. Braço direito estendido para a direita, mão direita fechada
com polegar apontando para baixo.
3 - 11
t. Diminuir a velocidade (Gesto com movimento)
Fig 3-20. Início do gesto (1º tempo)
Fig 3-21. Final do gesto (2º tempo)
1) Uso: Para indicar ao motorista que deve diminuir a velocidade de
deslocamento. Enquanto o motorista não chegar à velocidade pretendida, o
balizador deverá continuar o gesto com a mão.
2) Descrição: O gesto será executado em dois tempos (conforme as
figuras acima). Será realizado durante a realização de outros gestos. No caso de
se querer diminuir a velocidade durante o balizamento de uma curva, o balizador
gesticulará o “diminuir a velocidade” com a mão que NÃO estiver indicando a
direção, mantendo-se a outra mão indicando a direção da curva.
- OBSERVAÇÃO: Após a viatura atingir a velocidade desejada, o
balizador voltará a indicar o gesto original.
3 - 12
u. Aumentar a velocidade
Fig 3-22. Início do gesto (1º tempo)
Fig 3-23. Final do gesto (2º tempo)
1) Uso: Para indicar ao motorista que deve aumentar a velocidade. O
gesto deverá continuar a ser repetido, enquanto a velocidade pretendida não
tiver sido alcançada.
2) Descrição: Gesto idêntico ao ACELERADO. Gesto executado em dois
tempos. No 1º tempo o braço estará levantado. No 2º tempo o braço estará
abaixado. O gesto será realizado durante a execução de outros gestos. No caso
de se querer aumentar a velocidade durante o balizamento de uma curva, o
balizador gesticulará o “aumentar a velocidade” com a mão que NÃO estiver
indicando a direção, mantendo-se a outra mão indicando a direção da curva.
3 - 13
v. Não entendido
Fig 3-24. Não entendido
1) Uso: Para indicar ao motorista que algum comunicado não foi entendi-
do. O mesmo gesto poderá ser utilizado pelo motorista, quando não tiver enten-
dido algum gesto do balizador.
2) Descrição: Cotovelos erguidos, mãos espalmadas, sendo que a mão
direita estará em cima, com a palma voltada para o motorista. A mão esquerda
estará em baixo, com a palma da mão voltada para o peito do balizador.
x. Avançar
Fig 3-25. Início do gesto Fig 3-26. Início do gesto
(Vista de frente) (Vista de perfil- 1º tempo)
Fig 3-27. Gesto (2º tempo) Fig 3-28. Gesto (3º tempo)
3 - 14
1) Uso: Para indicar ao motorista que deve seguir o balizador, desviando
de possíveis obstáculos. Com este gesto o balizador informa ao motorista que o
movimento não será conduzido por gestos. O balizador funcionará como um
controlador de trânsito.
2) Descrição: O balizador estará de costas para o motorista. O gesto será
executado em 03 tempos. No 1º tempo, o balizador ergue o braço direito com a
mão espalmada voltada para a direção de deslocamento. No 2º tempo, o balizador
irá abaixar a braço. No 3º tempo, o balizador abaixará o braço até a horizontal.
z. Tração total
Fig 3-29. Tração total
1) Uso: Para indicar ao motorista de viatura mecanizada que deve ligar a
tração total da viatura.
2) Descrição: Mãos unidas e dedos entrelaçados.
aa. Tração Reduzida
Fig 3-30. Tração reduzida
3 - 15
1) Uso: Para indicar ao motorista de viatura mecanizada que deve ligar a
tração reduzida da viatura.
2) Descrição: Mãos enganchadas e cotovelos levantados.
ab. Acionamento do Bloqueio do Diferencial
Fig 3-31. Acionamento do bloqueio do diferencial
1) Uso: Para indicar ao motorista de viatura mecanizada que deve ligar o
acionamento do bloqueio do diferencial
2) Descrição: Braços unidos pelas mãos e cotovelos levantados.
4 - 1
CAPÍTULO 4
BALIZAMENTO NOTURNO
ARTIGO I
GESTOS PARA BALIZAMENTO NOTURNO
4-1.GENERALIDADES
- O balizamento noturno tem a finalidade de orientar a condução da viatura
em manobras administrativas ou operacionais em ambientes escuros (ou não
iluminados), nas quais o motorista, por si só, não teria condições de dirigir sem
comprometer a segurança do pessoal e material.
4-2. PREPARO DO MATERIAL
- Para a realização do balizamento noturno será necessária a utilização de
uma lanterna velada. É recomendado o uso das lentes vermelhas e brancas
(lanterna tipo “cotovelo”), de tal forma que o facho de luz não atrapalhe a visão
do motorista e respeite à disciplina de luzes.
4 - 2
4-3. GESTOS
a. Ligar motores
Fig 4-1. Ligar motores
1) Uso: Para indicar que o motorista deve ligar o motor da viatura.
2) Descrição: Utilizando uma lanterna velada, o balizador realizará um
movimento em forma de “oito” na horizontal.
b. Em frente
Fig 4-2. Em frente
1) Uso: Para indicar ao motorista que deve ir à frente com a viatura.
2) Descrição: Utilizando uma lanterna velada, o balizador realizará movi-
mentos na vertical (para cima e para baixo). Enquanto quiser que o motorista vá
para frente, o balizador deverá manter o gesto.
4 - 3
c. Para trás
Fig 4-3. Para trás
1) Uso: Para indicar ao motorista que a viatura deve ir para a retaguarda.
2) Descrição: O balizador deverá manter a lanterna parada e com facho
contínuo.
- OBSERVAÇÃO: No balizamento noturno também é necessária a
presença de DOIS BALIZADORES para a execução dos movimentos à ré.
d. Alto e cortar motores
Fig 4-4. Alto e cortar motores
1) Uso: Quando a viatura estiver em movimento, este gesto significará
ALTO, portanto o motorista deverá cessar o movimento do blindado. Se a viatura
estiver parada, este gesto significará CORTAR MOTORES.
2) Descrição: Utilizando uma lanterna velada, o balizador realizará movi-
mentos na horizontal (para a esquerda e para a direita).
4 - 4
e. Curva para a direita
Fig 4-5. Curva para a direita
1) Uso: Para indicar ao motorista que deve realizar curva para a direita.
Este gesto serve tanto para o movimento à frente, quanto para o movimento à
retaguarda.
2) Descrição: O balizador deverá realizar um movimento circular com a
lanterna, tomando o cuidado de deslocar o facho no sentido anti-horário (o moto-
rista irá ver o movimento da lanterna no sentido horário).
f. Curva para a esquerda
Fig 4-6. Curva para a esquerda
1) Uso: Para indicar ao motorista que deve realizar curva para a esquer-
da. Este gesto serve tanto para o movimento à frente, quanto para o movimento
à retaguarda.
2) Descrição: O balizador deverá realizar um movimento circular com a
lanterna, tomando o cuidado de deslocar o facho no sentido horário (o motorista
irá ver o movimento da lanterna no sentido anti-horário).
5 - 1
CAPÍTULO 5
BALIZAMENTO
ARTIGO I
GESTOS PARA BALIZAMENTO DETALHADO
5-1. GENERALIDADES
- O balizamento detalhado tem a finalidade de orientar a condução da viatu-
ra em manobras administrativas ou operacionais de EXTREMA PRECISÃO, as
quais o motorista, por si só, não teria condições de executar sem comprometer a
segurança do pessoal e material.
- Os movimentos da viatura serão de pequena amplitude e o contato visual
do motorista com o balizador deverá ser contínuo.
- À noite, os gestos para o balizamento detalhado serão feitos com o auxílio
de dispositivos de iluminação (faróis de busca, holofotes etc), que deverão ser
utilizados para iluminação indireta dos balizadores. Sabe-se, contudo, que a
situação tática poderá impedir o uso dos mesmos, provocando a observação
através de dispositivos de visão noturna ou a realização dos gestos noturnos
previstos no capítulo 4 (exemplo: embarque de viatura em portada).
5 - 2
5-2. GESTOS
a. Balizamento detalhado (início e fim)
Fig 5-1. Balizamento detalhado Fig 5-2. Balizamento detalhado
(início e fim) (Vista de frente) (Vista de trás)
1) Uso: Para indicar ao motorista que será iniciado ou finalizado o
balizamento detalhado. Este tipo de balizamento tem por objetivo dar condições
ao balizador de realizar gestos com maior rapidez e precisão, de tal forma que o
motorista possa executar movimentos curtos e precisos. Como exemplo de
situações onde será usado o balizamento detalhado, podemos citar: embarque
de pranchas rodoviárias e ferroviárias, embarque em portadas, estacionamento
em garagens extremamente estreitas etc.
2) Descrição: Mãos espalmadas colocadas atrás da nuca do balizador.
b. Em frente
Fig 5-3. Em frente
1) Uso: Para indicar ao motorista que deve ir à frente.
2) Descrição: Braços encolhidos (unidos ao corpo), mãos espalmadas
e voltadas para o balizador.
5 - 3
c. Em frente e curva para a direita
Fig 5-4. Em frente e curva para a direita
1) Uso: Para indicar ao motorista que deve virar a frente da viatura para
a direita.
2) Descrição: Braço direito encolhido com mão voltada para o balizador.
Dedo indicador da mão esquerda estendido para a esquerda do balizador.
d. Em frente e curva para a esquerda
Fig 5-5. Em frente e curva para a esquerda
1) Uso: Para indicar ao motorista que deve virar a frente da viatura para
a esquerda.
2) Descrição: Braço esquerdo encolhido com a palma da mão voltada
para o balizador. Dedo indicador da mão direita estendido para a direita.
e. Para trás
- Idêntico ao “Em frente do balizamento detalhado”, porém as palmas
das mãos serão voltadas para o motorista.
5 - 4
f. Para trás e curva para a direita
Fig 5-6. Para trás e curva para a direita
1) Uso: Para indicar que o motorista deve virar a TRASEIRA da viatura
para direita.
2) Descrição: Antebraço direito erguido com a mão espalmada voltada
para o motorista. Dedo indicador da mão esquerda estendido para a esquerda.
g.Para trás e curva para a esquerda
Fig 5-7. Para trás e curva para a esquerda
1) Uso: Para indicar que o motorista deve virar a TRASEIRA da viatura
para esquerda.
2) Descrição: Antebraço esquerdo erguido com a mão espalmada volta-
da para o motorista. Dedo indicador da mão direita estendido para a direita.
5 - 5
h. Rodopio para a direita
Fig 5-8. Rodopio para a direita
1) Uso: Para indicar ao motorista que deve realizar um rodopio para a
direita (frente da viatura para a direita).
2) Descrição: Braços cruzados na altura do peito. Mão esquerda fecha-
da. Dedo indicador da mão direita apontando para a direita.
h. Rodopio para a esquerda
Fig 5-9. Rodopio para a esquerda
1) Uso: Para indicar ao motorista que deve realizar um rodopio para a
esquerda (frente da viatura para a esquerda).
2) Descrição: Braços cruzados na altura do peito. Mão direita fechada.
Dedo indicador da mão esquerda apontando para a esquerda.
5 - 6
i. Alto
Fig 5-10. Alto (gesto com 02 mãos) Fig 5-11. Alto (gesto com 01 mão)
1) Uso: Para indicar ao motorista que deve cessar o movimento da viatu-
ra.
2) Descrição: 01(uma) ou 02(duas) mãos fechadas. Basta que uma das
mãos seja fechada para que o motorista pare a viatura. Este recurso permite
uma maior RAPIDEZ do gesto. Tal rapidez proporciona melhores condições para
cessar o movimento em manobras de precisão. No caso do rodopio, o gesto de
“ALTO” será evidenciado pela mão indicadora de direção.
BIBLIOGRAFIA
- Nota de Aula da AMAN - O Pelotão de Fuzileiros Blindados.
- Nota de Aula da AMAN - O Pelotão de Carro de Combate.
- FM 21-306 - Manual for the Track Combat Vehicle Driver (US Army).
- Manual Técnico da VBC Leopard 1A1 (Exército Belga).

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

CADERNO DE INSTRUÇÃO O INSTRUTOR DE CORPO DE TROPA CI 20-10/4
CADERNO DE INSTRUÇÃO O INSTRUTOR DE CORPO DE TROPA CI 20-10/4CADERNO DE INSTRUÇÃO O INSTRUTOR DE CORPO DE TROPA CI 20-10/4
CADERNO DE INSTRUÇÃO O INSTRUTOR DE CORPO DE TROPA CI 20-10/4
 
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL BÁSICA EB70-PP-11.011
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL BÁSICA EB70-PP-11.011PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL BÁSICA EB70-PP-11.011
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL BÁSICA EB70-PP-11.011
 
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O CAÇADOR IP 21-2
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O CAÇADOR IP 21-2INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O CAÇADOR IP 21-2
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O CAÇADOR IP 21-2
 
MANUAL DE CAMPANHA TREINAMENTO FÍSICO MILITAR C 20-20
MANUAL DE CAMPANHA TREINAMENTO FÍSICO MILITAR C 20-20MANUAL DE CAMPANHA TREINAMENTO FÍSICO MILITAR C 20-20
MANUAL DE CAMPANHA TREINAMENTO FÍSICO MILITAR C 20-20
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO SIMULAÇÃO DE COMBATE CI 105-5/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO SIMULAÇÃO DE COMBATE CI 105-5/1CADERNO DE INSTRUÇÃO SIMULAÇÃO DE COMBATE CI 105-5/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO SIMULAÇÃO DE COMBATE CI 105-5/1
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO ASSALTO AEROMÓVEL E INFILTRAÇÃO AEROMÓVEL CI 90-1/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO ASSALTO AEROMÓVEL E INFILTRAÇÃO AEROMÓVEL CI 90-1/1CADERNO DE INSTRUÇÃO ASSALTO AEROMÓVEL E INFILTRAÇÃO AEROMÓVEL CI 90-1/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO ASSALTO AEROMÓVEL E INFILTRAÇÃO AEROMÓVEL CI 90-1/1
 
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO DE INFANTARIA ...
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO DE INFANTARIA ...PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO DE INFANTARIA ...
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO DE INFANTARIA ...
 
ADESTRAMENTO BÁSICO NAS UNIDADES DE INFANTARIA PÁRA-QUEDISTA PPA INF/3
ADESTRAMENTO BÁSICO NAS UNIDADES DE INFANTARIA PÁRA-QUEDISTA PPA INF/3ADESTRAMENTO BÁSICO NAS UNIDADES DE INFANTARIA PÁRA-QUEDISTA PPA INF/3
ADESTRAMENTO BÁSICO NAS UNIDADES DE INFANTARIA PÁRA-QUEDISTA PPA INF/3
 
FORMAÇÃO BÁSICA DO COMBATENTE PPB/2
FORMAÇÃO BÁSICA DO COMBATENTE PPB/2FORMAÇÃO BÁSICA DO COMBATENTE PPB/2
FORMAÇÃO BÁSICA DO COMBATENTE PPB/2
 
MANUAL TÉCNICO MANUAL DO INSTRUTOR T 21-250
MANUAL TÉCNICO MANUAL DO INSTRUTOR T 21-250MANUAL TÉCNICO MANUAL DO INSTRUTOR T 21-250
MANUAL TÉCNICO MANUAL DO INSTRUTOR T 21-250
 
Livro da Mística da Guerra na Selva
Livro da Mística da Guerra na SelvaLivro da Mística da Guerra na Selva
Livro da Mística da Guerra na Selva
 
Caderno de Instrução Ginástica com Armas (EB60-CI-27.402)
Caderno de Instrução Ginástica com Armas (EB60-CI-27.402)Caderno de Instrução Ginástica com Armas (EB60-CI-27.402)
Caderno de Instrução Ginástica com Armas (EB60-CI-27.402)
 
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS OPERAÇÕES CONTRA DESEMBARQUE ANFÍBIO IP 31-10
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS OPERAÇÕES CONTRA DESEMBARQUE ANFÍBIO IP 31-10INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS OPERAÇÕES CONTRA DESEMBARQUE ANFÍBIO IP 31-10
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS OPERAÇÕES CONTRA DESEMBARQUE ANFÍBIO IP 31-10
 
MANUAL DE CAMPANHA MINAS E ARMADILHAS C 5-37
MANUAL DE CAMPANHA MINAS E ARMADILHAS C 5-37MANUAL DE CAMPANHA MINAS E ARMADILHAS C 5-37
MANUAL DE CAMPANHA MINAS E ARMADILHAS C 5-37
 
CGCFN-1004 - Manual do Combatente Anfíbio
CGCFN-1004 - Manual do Combatente AnfíbioCGCFN-1004 - Manual do Combatente Anfíbio
CGCFN-1004 - Manual do Combatente Anfíbio
 
FORMAÇÃO BÁSICA DO COMBATENTE PPB/2 2010
FORMAÇÃO BÁSICA DO COMBATENTE PPB/2 2010FORMAÇÃO BÁSICA DO COMBATENTE PPB/2 2010
FORMAÇÃO BÁSICA DO COMBATENTE PPB/2 2010
 
MANUAL DE CAMPANHA REGIMENTO DE CAVALARIA MECANIZADO C 2-20
MANUAL DE CAMPANHA REGIMENTO DE CAVALARIA MECANIZADO C 2-20MANUAL DE CAMPANHA REGIMENTO DE CAVALARIA MECANIZADO C 2-20
MANUAL DE CAMPANHA REGIMENTO DE CAVALARIA MECANIZADO C 2-20
 
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O BATALHÃO DE INFANTARIA DE SELVA IP 72-20
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O BATALHÃO DE INFANTARIA DE SELVA IP 72-20INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O BATALHÃO DE INFANTARIA DE SELVA IP 72-20
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O BATALHÃO DE INFANTARIA DE SELVA IP 72-20
 
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO DE CAVALARIA P...
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO DE CAVALARIA P...PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO DE CAVALARIA P...
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO DE CAVALARIA P...
 
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O BATALHÃO DE INFANTARIA LEVE IP 7-35
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O BATALHÃO DE INFANTARIA LEVE IP 7-35INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O BATALHÃO DE INFANTARIA LEVE IP 7-35
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O BATALHÃO DE INFANTARIA LEVE IP 7-35
 

Destaque

Destaque (20)

CADERNO DE INSTRUÇÃO TRANSPORTE DE VIATURAS BLINDADAS CI 55-1
CADERNO DE INSTRUÇÃO TRANSPORTE DE VIATURAS BLINDADAS CI 55-1CADERNO DE INSTRUÇÃO TRANSPORTE DE VIATURAS BLINDADAS CI 55-1
CADERNO DE INSTRUÇÃO TRANSPORTE DE VIATURAS BLINDADAS CI 55-1
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO MANOBRA-DE-FORÇA CI 17-10/6
CADERNO DE INSTRUÇÃO MANOBRA-DE-FORÇA CI 17-10/6CADERNO DE INSTRUÇÃO MANOBRA-DE-FORÇA CI 17-10/6
CADERNO DE INSTRUÇÃO MANOBRA-DE-FORÇA CI 17-10/6
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO A COMUNICAÇÃO SOCIAL EM APOIO ÀS OPERAÇÕES MILITARES CI ...
CADERNO DE INSTRUÇÃO A COMUNICAÇÃO SOCIAL EM APOIO ÀS OPERAÇÕES MILITARES CI ...CADERNO DE INSTRUÇÃO A COMUNICAÇÃO SOCIAL EM APOIO ÀS OPERAÇÕES MILITARES CI ...
CADERNO DE INSTRUÇÃO A COMUNICAÇÃO SOCIAL EM APOIO ÀS OPERAÇÕES MILITARES CI ...
 
PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E CONTROLE DA INSTRUÇÃO MILITAR SIMEB PPB/1
PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E CONTROLE DA INSTRUÇÃO MILITAR SIMEB PPB/1PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E CONTROLE DA INSTRUÇÃO MILITAR SIMEB PPB/1
PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E CONTROLE DA INSTRUÇÃO MILITAR SIMEB PPB/1
 
PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001
PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001
PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO MANEABILIDADE DE VIATURAS BLINDADAS CI 17-1/3
CADERNO DE INSTRUÇÃO MANEABILIDADE DE VIATURAS BLINDADAS CI 17-1/3CADERNO DE INSTRUÇÃO MANEABILIDADE DE VIATURAS BLINDADAS CI 17-1/3
CADERNO DE INSTRUÇÃO MANEABILIDADE DE VIATURAS BLINDADAS CI 17-1/3
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO LOGÍSTICA DE SUBSISTÊNCIA CI 10-7/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO LOGÍSTICA DE SUBSISTÊNCIA CI 10-7/1CADERNO DE INSTRUÇÃO LOGÍSTICA DE SUBSISTÊNCIA CI 10-7/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO LOGÍSTICA DE SUBSISTÊNCIA CI 10-7/1
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO AÇÃO CÍVICO-SOCIAL CI 45-1
CADERNO DE INSTRUÇÃO AÇÃO CÍVICO-SOCIAL CI 45-1CADERNO DE INSTRUÇÃO AÇÃO CÍVICO-SOCIAL CI 45-1
CADERNO DE INSTRUÇÃO AÇÃO CÍVICO-SOCIAL CI 45-1
 
Regulamento de Uniformes para os Militares da Aeronáutica RUMAER (2012)
Regulamento de Uniformes para os Militares da Aeronáutica RUMAER (2012)Regulamento de Uniformes para os Militares da Aeronáutica RUMAER (2012)
Regulamento de Uniformes para os Militares da Aeronáutica RUMAER (2012)
 
Uniformes Históricos da Força Aérea Brasileira
Uniformes Históricos da Força Aérea BrasileiraUniformes Históricos da Força Aérea Brasileira
Uniformes Históricos da Força Aérea Brasileira
 
Caderno de instrução de treinamento e técnica básica do paraquedista militar ...
Caderno de instrução de treinamento e técnica básica do paraquedista militar ...Caderno de instrução de treinamento e técnica básica do paraquedista militar ...
Caderno de instrução de treinamento e técnica básica do paraquedista militar ...
 
Codificação dos uniformes
Codificação dos uniformesCodificação dos uniformes
Codificação dos uniformes
 
OPERAÇÕES EM AMBIENTE INTERAGÊNCIAS EB20-MC-10.201
OPERAÇÕES EM AMBIENTE INTERAGÊNCIAS EB20-MC-10.201OPERAÇÕES EM AMBIENTE INTERAGÊNCIAS EB20-MC-10.201
OPERAÇÕES EM AMBIENTE INTERAGÊNCIAS EB20-MC-10.201
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO EXERCÍCIOS DE DESENVOLVIMENTO DA LIDERANÇA (EDL) CI 20-10/3
CADERNO DE INSTRUÇÃO EXERCÍCIOS DE DESENVOLVIMENTO DA LIDERANÇA (EDL) CI 20-10/3CADERNO DE INSTRUÇÃO EXERCÍCIOS DE DESENVOLVIMENTO DA LIDERANÇA (EDL) CI 20-10/3
CADERNO DE INSTRUÇÃO EXERCÍCIOS DE DESENVOLVIMENTO DA LIDERANÇA (EDL) CI 20-10/3
 
Correspondência dos uniformes nova proposta
Correspondência dos uniformes nova propostaCorrespondência dos uniformes nova proposta
Correspondência dos uniformes nova proposta
 
RUE - Anexo D - Dos Distintivos
RUE - Anexo D - Dos DistintivosRUE - Anexo D - Dos Distintivos
RUE - Anexo D - Dos Distintivos
 
RUE - Anexo A - Dos Uniformes
RUE - Anexo A - Dos UniformesRUE - Anexo A - Dos Uniformes
RUE - Anexo A - Dos Uniformes
 
RUE - Capítulo II - Dos Uniformes
RUE - Capítulo II - Dos UniformesRUE - Capítulo II - Dos Uniformes
RUE - Capítulo II - Dos Uniformes
 
Uniforme de Representação e Serviços da Força Aérea Brasileira
Uniforme de Representação e Serviços da Força Aérea BrasileiraUniforme de Representação e Serviços da Força Aérea Brasileira
Uniforme de Representação e Serviços da Força Aérea Brasileira
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO REOP DO GRUPO AUTOPROPULSADO 155mm (VBCOAP M109A3) CI 6-...
CADERNO DE INSTRUÇÃO REOP DO GRUPO AUTOPROPULSADO 155mm (VBCOAP M109A3) CI 6-...CADERNO DE INSTRUÇÃO REOP DO GRUPO AUTOPROPULSADO 155mm (VBCOAP M109A3) CI 6-...
CADERNO DE INSTRUÇÃO REOP DO GRUPO AUTOPROPULSADO 155mm (VBCOAP M109A3) CI 6-...
 

Semelhante a CADERNO DE INSTRUÇÃO BALIZAMENTO DE VIATURAS BLINDADAS CI 17-10

C686 141214161618-conversion-gate02
C686 141214161618-conversion-gate02C686 141214161618-conversion-gate02
C686 141214161618-conversion-gate02
exercito01
 
Ci treinamento tec_bas_pqdt_militar
Ci treinamento tec_bas_pqdt_militarCi treinamento tec_bas_pqdt_militar
Ci treinamento tec_bas_pqdt_militar
Triplo Sof
 

Semelhante a CADERNO DE INSTRUÇÃO BALIZAMENTO DE VIATURAS BLINDADAS CI 17-10 (20)

C686 141214161618-conversion-gate02
C686 141214161618-conversion-gate02C686 141214161618-conversion-gate02
C686 141214161618-conversion-gate02
 
CGCFN-31.3 - Manual de Controle de Distúrbios dos Grupamentos Operativos de F...
CGCFN-31.3 - Manual de Controle de Distúrbios dos Grupamentos Operativos de F...CGCFN-31.3 - Manual de Controle de Distúrbios dos Grupamentos Operativos de F...
CGCFN-31.3 - Manual de Controle de Distúrbios dos Grupamentos Operativos de F...
 
PROGRAMA-PADRÃO DE TREINAMENTO ESPECÍFICO DO MOTORISTA DE VIATURAS BLINDADAS ...
PROGRAMA-PADRÃO DE TREINAMENTO ESPECÍFICO DO MOTORISTA DE VIATURAS BLINDADAS ...PROGRAMA-PADRÃO DE TREINAMENTO ESPECÍFICO DO MOTORISTA DE VIATURAS BLINDADAS ...
PROGRAMA-PADRÃO DE TREINAMENTO ESPECÍFICO DO MOTORISTA DE VIATURAS BLINDADAS ...
 
MANUAL DE CAMPANHA BATALHÃO DE ENGENHARIA DE COMBATE C 5-7
MANUAL DE CAMPANHA BATALHÃO DE ENGENHARIA DE COMBATE C 5-7MANUAL DE CAMPANHA BATALHÃO DE ENGENHARIA DE COMBATE C 5-7
MANUAL DE CAMPANHA BATALHÃO DE ENGENHARIA DE COMBATE C 5-7
 
MANUAL DE CAMPANHA SERVIÇO DA PEÇA DO OBUSEIRO 155 mm M109 A3 C 6-86
MANUAL DE CAMPANHA SERVIÇO DA PEÇA DO OBUSEIRO 155 mm M109 A3 C 6-86MANUAL DE CAMPANHA SERVIÇO DA PEÇA DO OBUSEIRO 155 mm M109 A3 C 6-86
MANUAL DE CAMPANHA SERVIÇO DA PEÇA DO OBUSEIRO 155 mm M109 A3 C 6-86
 
NBR - 14970 3
NBR - 14970 3NBR - 14970 3
NBR - 14970 3
 
Manual operador 280_tj
Manual operador 280_tjManual operador 280_tj
Manual operador 280_tj
 
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS A VIATURA BLINDADA DE COMBATE - CARRO DE COMBATE M60 A...
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS A VIATURA BLINDADA DE COMBATE - CARRO DE COMBATE M60 A...INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS A VIATURA BLINDADA DE COMBATE - CARRO DE COMBATE M60 A...
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS A VIATURA BLINDADA DE COMBATE - CARRO DE COMBATE M60 A...
 
JLG 1932 PTA tesoura.pdf
JLG 1932 PTA tesoura.pdfJLG 1932 PTA tesoura.pdf
JLG 1932 PTA tesoura.pdf
 
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS A VIATURA BLINDADA DE COMBATE - CARRO DE COMBATE LEOPA...
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS A VIATURA BLINDADA DE COMBATE - CARRO DE COMBATE LEOPA...INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS A VIATURA BLINDADA DE COMBATE - CARRO DE COMBATE LEOPA...
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS A VIATURA BLINDADA DE COMBATE - CARRO DE COMBATE LEOPA...
 
MANUAL DE CAMPANHA SERVIÇO DA PEÇA DO OBUSEIRO L118 C 6-82
MANUAL DE CAMPANHA SERVIÇO DA PEÇA DO OBUSEIRO L118 C 6-82MANUAL DE CAMPANHA SERVIÇO DA PEÇA DO OBUSEIRO L118 C 6-82
MANUAL DE CAMPANHA SERVIÇO DA PEÇA DO OBUSEIRO L118 C 6-82
 
REC. EMPILHADEIRA.pptx
REC. EMPILHADEIRA.pptxREC. EMPILHADEIRA.pptx
REC. EMPILHADEIRA.pptx
 
CGCFN-13 - Normas Gerais do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais
CGCFN-13 - Normas Gerais do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros NavaisCGCFN-13 - Normas Gerais do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais
CGCFN-13 - Normas Gerais do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO PISTA DE COMBATE DE GC NA DEFESA EXTERNA CI 21-76 2
CADERNO DE INSTRUÇÃO PISTA DE COMBATE DE GC NA DEFESA EXTERNA CI 21-76 2CADERNO DE INSTRUÇÃO PISTA DE COMBATE DE GC NA DEFESA EXTERNA CI 21-76 2
CADERNO DE INSTRUÇÃO PISTA DE COMBATE DE GC NA DEFESA EXTERNA CI 21-76 2
 
Cadernodeinstruodetreinamentoetcnicabsicadoparaquedistamilitareb70 ci-11-1508...
Cadernodeinstruodetreinamentoetcnicabsicadoparaquedistamilitareb70 ci-11-1508...Cadernodeinstruodetreinamentoetcnicabsicadoparaquedistamilitareb70 ci-11-1508...
Cadernodeinstruodetreinamentoetcnicabsicadoparaquedistamilitareb70 ci-11-1508...
 
Cadernodeinstruodetreinamentoetcnicabsicadoparaquedistamilitareb70 ci-11-1508...
Cadernodeinstruodetreinamentoetcnicabsicadoparaquedistamilitareb70 ci-11-1508...Cadernodeinstruodetreinamentoetcnicabsicadoparaquedistamilitareb70 ci-11-1508...
Cadernodeinstruodetreinamentoetcnicabsicadoparaquedistamilitareb70 ci-11-1508...
 
Ci treinamento tec_bas_pqdt_militar
Ci treinamento tec_bas_pqdt_militarCi treinamento tec_bas_pqdt_militar
Ci treinamento tec_bas_pqdt_militar
 
MANUAL DE CAMPANHA O APOIO DE ENGENHARIA NO ESCALÃO BRIGADA C 5-10
MANUAL DE CAMPANHA O APOIO DE ENGENHARIA NO ESCALÃO BRIGADA C 5-10MANUAL DE CAMPANHA O APOIO DE ENGENHARIA NO ESCALÃO BRIGADA C 5-10
MANUAL DE CAMPANHA O APOIO DE ENGENHARIA NO ESCALÃO BRIGADA C 5-10
 
Normam03
Normam03Normam03
Normam03
 
NBR - 15450
NBR - 15450NBR - 15450
NBR - 15450
 

Mais de Falcão Brasil

Mais de Falcão Brasil (20)

Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval José Maria do Amaral Oliveira (C...
Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval José Maria do Amaral Oliveira (C...Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval José Maria do Amaral Oliveira (C...
Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval José Maria do Amaral Oliveira (C...
 
Guia do Aluno do Curso Expedito Enfermagem Operativa (C-Exp-EnfOp)
Guia do Aluno do Curso Expedito Enfermagem Operativa (C-Exp-EnfOp)Guia do Aluno do Curso Expedito Enfermagem Operativa (C-Exp-EnfOp)
Guia do Aluno do Curso Expedito Enfermagem Operativa (C-Exp-EnfOp)
 
Orientação aos Candidatos do Curso de Busca e Salvamento (S.A.R.)
Orientação aos Candidatos do Curso de Busca e Salvamento (S.A.R.)Orientação aos Candidatos do Curso de Busca e Salvamento (S.A.R.)
Orientação aos Candidatos do Curso de Busca e Salvamento (S.A.R.)
 
Cursos dos Policias Federais na Academia Nacional de Polícia - ANP
Cursos dos Policias Federais na Academia Nacional de Polícia - ANPCursos dos Policias Federais na Academia Nacional de Polícia - ANP
Cursos dos Policias Federais na Academia Nacional de Polícia - ANP
 
Revista A Defesa 2021
Revista A Defesa 2021Revista A Defesa 2021
Revista A Defesa 2021
 
Revista A Defesa 2022
Revista A Defesa 2022Revista A Defesa 2022
Revista A Defesa 2022
 
Revista A Defesa 2023
Revista A Defesa 2023Revista A Defesa 2023
Revista A Defesa 2023
 
Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE)
Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE)Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE)
Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE)
 
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Julho 2023 Vol83
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Julho 2023 Vol83Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Julho 2023 Vol83
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Julho 2023 Vol83
 
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Fevereiro 2023 Vol82
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Fevereiro 2023 Vol82Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Fevereiro 2023 Vol82
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Fevereiro 2023 Vol82
 
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Novembro 2021 Vol81
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Novembro 2021 Vol81Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Novembro 2021 Vol81
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Novembro 2021 Vol81
 
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Janeiro 2020 Vol80
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Janeiro 2020 Vol80Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Janeiro 2020 Vol80
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Janeiro 2020 Vol80
 
Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAM
Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAMCentro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAM
Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAM
 
Núcleo de Operações Especiais (NOE) da PRF
Núcleo de Operações Especiais (NOE) da PRFNúcleo de Operações Especiais (NOE) da PRF
Núcleo de Operações Especiais (NOE) da PRF
 
Manual de Mergulho Autonômo
Manual de Mergulho AutonômoManual de Mergulho Autonômo
Manual de Mergulho Autonômo
 
Atividades de Mergulho de Resgate
Atividades de Mergulho de ResgateAtividades de Mergulho de Resgate
Atividades de Mergulho de Resgate
 
Protocolo de Operações com Cilindro de Ar Comprimido
Protocolo de Operações com Cilindro de Ar ComprimidoProtocolo de Operações com Cilindro de Ar Comprimido
Protocolo de Operações com Cilindro de Ar Comprimido
 
Protocolo para o Suporte Básico de Vida do CBMGO
Protocolo para o Suporte Básico de Vida do CBMGOProtocolo para o Suporte Básico de Vida do CBMGO
Protocolo para o Suporte Básico de Vida do CBMGO
 
Manual de Preenchimento de Relatório de Ocorrência
Manual de Preenchimento de Relatório de OcorrênciaManual de Preenchimento de Relatório de Ocorrência
Manual de Preenchimento de Relatório de Ocorrência
 
Manual para Campanha de Arrecadação de Donativos
Manual para Campanha de Arrecadação de DonativosManual para Campanha de Arrecadação de Donativos
Manual para Campanha de Arrecadação de Donativos
 

Último

Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
tatianehilda
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 

Último (20)

Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 

CADERNO DE INSTRUÇÃO BALIZAMENTO DE VIATURAS BLINDADAS CI 17-10

  • 1. MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES Caderno de Instrução BALIZAMENTO DE VIATURAS BLINDADAS 1ª Edição - 2002 Experimental Preço: R$ CARGA EM______________ CI 17-10
  • 2.
  • 3. MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES PORTARIA N° 006 - COTER, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2001. Caderno de Instrução CI 17-10 Balizamento de Viaturas Blindadas O COMANDANTE DE OPERAÇÕES TERRESTRES, no uso da delegação de competência conferida pela letra d), item XI, Art. 1° da Portaria N° 441, de 06 de setembro de 2001, resolve: Art. 1° Aprovar, em caráter experimental, o Caderno de Instrução CI 17-10 Balizamento de Viaturas Blindadas. Art.2°EstabelecerqueaexperimentaçãodesteCadernodeInstrução seja realizada durante os anos de 2002, 2003 e 2004. Art. 3° Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação. Gen Ex FREDERICO FARIA SODRÉ DE CASTRO Comandante de Operações Terrestres
  • 4.
  • 5. CI - 17-10 BALIZAMENTO DE VIATURAS BLINDADAS NOTA OCI17-10/5-BalizamentodeViaturasBlindadas-foielaboradopeloCentro de Instrução de Blindados General Walter Pires. Após revisão do COTER, foi expedido para experimentação em 2002, 2003 e 2004. Solicita-se aos usuários deste Caderno de Instrução a apresentação de sugestõesquetenhamporobjetivoaperfeiçoá-loouque sedestinemàsupressão de eventuais incorreções. Asobservaçõesapresentadas,mencionandoapágina,oparágrafoealinha do texto a que se referem, devem conter comentários apropriados para seu entendimento ou sua justificação. A correspondência deve ser enviada diretamente ao CIBldGWP, de acordo com Art 78 das IG 10-42 – INSTRUÇÕES GERAIS PARA A CORRESPONDÊN- CIA, PUBLICAÇÕES E OS ATOS NORMATIVOS NO ÂMBITO DO EXÉRCITO, onde serão avaliadas, respondidas e, se for o caso, remetidas ao COTER para aprovação e divulgação. 1ª EDIÇÃO – 2002 Experimental
  • 6.
  • 7. ÍNDICE DE ASSUNTOS Pag CAPÍTULO 01 – INTRODUÇÃO 1-1. Generalidades ...........................................................................1-1 CAPÍTULO 02 – SEGURANÇA ARTIGO I – NORMAS DE SEGURANÇA ..............................................2-1 2-1. Generalidades ...........................................................................2-1 2-2. Controle de trânsito ...................................................................2-1 2-3. Distâncias mínimas de segurança .............................................2-2 2-4. Movimento à Ré.........................................................................2-3 2-5. Interrupção do contato visual .....................................................2-4 2-6. Reconhecimento constante do itinerário ....................................2-4 CAPÍTULO 03 – BALIZAMENTO DIURNO ARTIGO I - GESTOS PARA BALIZAMENTO DIURNO .........................3-1 3-1. Generalidades ...........................................................................3-1 3-2. Gestos .......................................................................................3-1 CAPÍTULO 04 – BALIZAMENTO NOTURNO ARTIGO I - GESTOS PARA BALIZAMENTO NOTURNO .....................4-1 4-1. Generalidades ...........................................................................4-1 4-2. Preparo do material ...................................................................4-1 4-3. Gestos .......................................................................................4-2 CAPÍTULO 05 - BALIZAMENTO ARTIGO I - GESTOS PARA BALIZAMENTO DETALHADO .................5-1 5-1. Generalidades ...........................................................................5-1 5-2. Gestos .......................................................................................5-2 BIBLIOGRAFIA
  • 8. 1 - 1 CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO 1-1. GENERALIDADES - Antes de ser iniciado o estudo do assunto em questão, torna-se de capital importância a ratificação da idéia de que as viaturas blindadas possuem caracte- rísticas técnicas bastante peculiares, que devem ser conhecidas e consideradas por todos que as operam e empregam. Tais características agregam aos blindados grande capacidade de combate, porém pode transformá-las em considerável fonte de incidentes e acidentes, se utilizados de maneira imprópria. - Além da demonstração das técnicas de balizamento de viaturas blinda- das, espera-se que os assuntos contidos neste caderno de instrução signifiquem mais do que uma simples identificação e padronização de procedimentos. As técnicas apresentadas devem ser encaradas como ferramentas necessárias ao uso inteligente e seguro dos blindados. - O conhecimento e a execução dos gestos descritos neste documento são obrigatórios a todos que venham a utilizar este tipo de viatura. Não só as tropas blindadas e mecanizadas devem estar aptas ao balizamento de blindados, mas todos os que tenham a responsabilidade de estacioná-los em garagens, orientá- los no movimento em locais críticos, desembarcá-los de pranchas rodoviárias, embarcá-los em portadas, prepará-los para o transporte marítimo e ferroviário, enfim, TODOS AQUELES QUE TRABALHAM OU, MOMENTANEAMENTE, ESTEJAM TRABALHANDO COM BLINDADOS.
  • 9. 1 - 2 Fig 1.1 VBC-OAP155 M109 A3 Fig 1.2 VBC-CC- Leopard 1 A1 Fig 1.3 VBR EE9 Cascavel Fig 1-4 VBTP M113-B Fig 1.5 VBC-CC M60 A3 TTS
  • 10. 2 - 1 CAPÍTULO 2 SEGURANÇA ARTIGO I NORMAS DE SEGURANÇA 2-1. GENERALIDADES - De uma maneira geral, vários acidentes acontecem como conseqüência da falta de conhecimento e aplicação do uso incorreto de procedimentos e nor- mas de segurança nas atividades com blindados. - A padronização dos gestos, o incentivo à execução correta, o culto ao conhecimento detalhado e o exemplo de superiores hierárquicos são fundamen- tais para que a segurança realmente seja identificada como algo imprescindível, principalmente porque o veículo usado possui elevado peso e grande agilidade. 2-2. CONTROLE DE TRÂNSITO - Em áreas que tenham movimentação de viaturas blindadas e em organi- zações militares blindadas ou mecanizadas, o trânsito interno deve ser regulado por placas que identifiquem a velocidade máxima permitida em cada área, o sentido do movimento nas vias, os locais de difícil acesso, trechos de balizamento obrigatório etc. - Nestas áreas e OM, as viaturas, quando em movimento, devem estar sempre sendo direcionadas por um balizador à frente, que funcionará como um controlador de trânsito. Sua missão é orientar o caminho a ser percorrido pela viatura e impedir que pedestres e outras viaturas venham a interferir na trajetória normal do blindado. O balizador, nesta situação, irá sinalizar para que os transe- untes e outras viaturas parem e esperem a passagem do blindado balizado.
  • 11. 2 - 2 - Todos devem respeitar o comando do balizador, mesmo sendo ele mais moderno. - Nos casos em que o acesso seja favorável, o balizador (controlador de trânsito) não necessitará realizar um contínuo balizamento por gestos, devendo apenas verificar se o motorista está em condições de começar o movimento e emitir o gesto de AVANÇAR. Ao fazer o gesto de avançar, o balizador, automati- camente, está indicando que o motorista deve segui-lo, e que caberá ao motoris- ta desviar de possíveis obstáculos, pedestres ou outras viaturas, que porventura não tenham sido percebidos pelo balizador. - O balizador deverá adotar a distância mínima de segurança (padrão) da viatura a ser balizada, e o motorista terá como preocupação constante a manu- tenção da velocidade da viatura, que deverá ser igual à velocidade do balizador (controlador de trânsito). Se o balizador cessar seu movimento, a viatura terá que parar também. - EXEMPLO: O 3º Sgt Silva quer balizar seu CC da área de sua SU até o posto de lavagem de viaturas da OM. Nos locais onde o acesso é dificultado, há a necessidade da realização do balizamento por gestos (por exemplo: saída da garagem), porém nos trechos onde o acesso for normal para o CC, o 3º Sgt Silva irá realizar o gesto de avançar, dará as costas para o CC e começará a atuar como o balizador-controlador de trânsito, impedindo a interferência de pedestres, animais ou outras viaturas na trajetória do CC. No caso de se deparar com um local de difícil acesso, o 3º Sgt Silva retornará ao balizamento por gestos. 2-3. DISTÂNCIAS MÍNIMAS DE SEGURANÇA - O balizador tem a obrigação de zelar por sua segurança, por isso tem que ser conhecedor das DISTÂNCIAS MÍNIMAS a serem adotadas durante a execu- ção do balizamento de viaturas blindadas. As seguintes DISTÂNCIAS serão adotadas como o mínimo deslocamento que o balizador deverá executar para que consiga orientar o motorista, estando sempre em segurança. (fig 2.1) - Distância mínima à frente e à ré: 10 PASSOS - Distância lateral mínima: 02 PASSOS
  • 12. 2 - 3 Fig. 2-1 - Distância mínima de segurança - A distância mínima de segurança, quando há um obstáculo à frente ou à retaguarda, impedindo que o(s) balizador(es) consiga(m) realizar o desloca- mento adotando as distâncias de segurança padrão (10 passos), será a que se segue: - Distância para balizamento com obstáculos (menos de 10 passos): 05 PASSOS LATERAIS Fig 2-2. Distância mínima de segurança com obstáculo frontal 2-4. MOVIMENTO À RÉ - No caso de uma viatura que se desloca para a retaguarda, serão utiliza- dos 02 BALIZADORES, um para o balizamento da frente e outro para o balizamento da retaguarda, respectivamente denominados"balizador vanguar- da" e balizador retaguarda".
  • 13. 2 - 4 - Antes de se iniciar o balizamento, ambos os balizadores terão que verifi- car qual será o destino final da viatura e qual será o itinerário a ser percorrido, isto para que haja a compreensão total, por parte dos dois balizadores, sobre o que se pretende fazer, EVITANDO DESENTENDIMENTOS DURANTE A REA- LIZAÇÃO DOS GESTOS. - O balizador mais antigo será o responsável pelas manobras à ré e deverá ocupar a função de "balizador retaguarda", pois desta posição poderá controlar efetivamente o movimento, restando ao "balizador vanguarda" a função de repetidor dos gestos ao motorista. O balizador vanguarda realizará gestos con- trários aos do balizador retaguarda, funcionando como um elemento de ligação (intermediário) entre ele(balizador da retaguarda) e o motorista. - OBSERVAÇÃO: O balizador retaguarda realiza os gestos de balizamento da retaguarda da viatura, como se estivesse balizando à frente. - EXEMPLOS: Se o balizador retaguarda realizar o gesto de “EM FREN- TE”, na verdade ele quer que a viatura vá à ré; então o balizador vanguarda realizará o gesto de “PARATRÁS”. Se o balizador retaguarda realizar o gesto de “EM FRENTE E CURVA PARAA ESQUERDA”, o balizador vanguarda realizará o gesto de “PARA TRÁS E CURVA PARA A DIREITA”. 2-5. INTERRUPÇÃO DO CONTATO VISUAL - Sempre que o motorista perder o contato visual com o balizador, deverá FREIAR IMEDIATAMENTE, e só recomeçará o movimento quando o contato for restabelecido.Amesma ação deverá ocorrer quando o balizador vanguarda perder o contato visual com o balizador retaguarda e vice-versa.Aconduta correta nestes casos será a execução do gesto de ALTO pelo balizador da frente, de modo que o motorista pare, automaticamente, a viatura. 2-6. RECONHECIMENTO CONSTANTE DO ITINERÁRIO - Antes de ser iniciado o balizamento propriamente dito, o balizador deverá reconhecer visualmente o itinerário a ser utilizado. Isto visa à uma imediata identificação da existência de possíveis obstáculos, tanto para o blindado, quan- to para o balizador. - OS BALIZADORES NÃO DEVERÃO ANDAR DE COSTAS DURANTE A REALIZAÇÃO DO BALIZAMENTO.
  • 14. 3 - 1 CAPÍTULO 3 BALIZAMENTO DIURNO ARTIGO I GESTOS PARA BALIZAMENTO DIURNO 3-1.GENERALIDADES - O balizamento diurno tem a finalidade de orientar a condução da viatura em manobras administrativas ou operacionais, nas quais o motorista, por si só, não teria condições de realizar sem comprometer a segurança do pessoal e do material. É importante ser ressaltado que o balizador, que será apresentado nas figuras abaixo, está na função de "balizador vanguarda". 3-2.GESTOS a. Balizador pronto Fig 3-1. Balizador Pronto
  • 15. 3 - 2 1) Uso: Para verificar se o motorista apresenta condições de iniciar o movimento. É o primeiro gesto antes de ser iniciado o balizamento propriamente dito. Ao realizar este gesto, o balizador está indicando as seguintes idéias ao mesmo tempo: - Balizador pronto! - Motorista pronto? - OBSERVAÇÃO: O motorista, para responder que também está pronto, executará o mesmo gesto, porém de dentro da viatura (dentro do compartimento do motorista). 2) Descrição: Mão espalmada (e erguida) e palma da mão voltada para o motorista. b. Ligar motores Fig 3-2. Ligar motores 1) Uso: Para indicar que o motorista deve ligar o motor da viatura. 2) Descrição: Mãos espalmadas acima da cabeça, unidas pelas pontas dos dedos e palmas das mãos voltadas para a cabeça do balizador. c. Cortar motores Fig 3-3. Cortar motores
  • 16. 3 - 3 1) Uso: Para indicar que o motorista deve desligar o motor da viatura. 2) Descrição: Braços cruzados em frente ao peito e mãos espalmadas. d. Em frente Fig 3-4. Em frente 1) Uso: Para indicar ao motorista que deve ir à frente. 2) Descrição: Braços encolhidos (unidos ao corpo), mãos espalmadas e palmas das mãos voltadas para o balizador. e. Em frente e curva para a direita Fig 3-5. Em frente e curva para a direita 1) Uso: Para indicar ao motorista que deve virar a frente da viatura para a direita. 2) Descrição: Braço direito encolhido com palma da mão voltada para o balizador. Braço esquerdo e mão espalmada estendidos para a esquerda do balizador.
  • 17. 3 - 4 f. Em frente e curva para a esquerda Fig 3-6. Em frente e curva para esquerda 1) Uso: Para indicar ao motorista que deve virar a frente da viatura para a esquerda. 2) Descrição: Braço esquerdo encolhido com a palma da mão voltada para o balizador. Braço direito e mão espalmada estendidos para a direita do balizador. g. Em frente e curva em pequeno raio para a direita Fig 3-7. Em frente e curva em pequeno raio para a direita 1) Uso: Para indicar ao motorista que deve realizar uma curva em peque- no raio para a direita. 2) Descrição: Gesto similar ao “ Em frente e curva para a direita”, com a diferença de colocar o braço esquerdo formando um ângulo de 45º com o solo.
  • 18. 3 - 5 h. Em frente e curva em pequeno raio para a esquerda Fig 3-8. Em frente e curva em pequeno raio para a esquerda 1) Uso: Para indicar que o motorista deve realizar uma curva em peque- no raio para a esquerda. 2) Descrição: Similar ao gesto “Em frente e curva para a esquerda” com a diferença de colocar o braço direito formando um ângulo de 45º com o solo. i. Para trás Fig 3-9. Para trás 1) Uso: Para indicar ao motorista que deve dar ré na viatura. 2) Descrição: Os dois antebraços erguidos com as mãos espalmadas e voltadas para o motorista. - OBSERVAÇÃO: Os antebraços devem estar erguidos para que não haja confusão com o gesto de “em frente”.
  • 19. 3 - 6 j. Para trás e curva para a direita Fig 3-10. Para trás e curva para a direita 1) Uso: Para indicar que o motorista deve virar a TRASEIRA da viatura para a direita. 2) Descrição: Antebraço direito erguido com a mão espalmada voltada para o motorista. Braço esquerdo estendido para a esquerda com a mão espalmada k. Para trás e curva para a esquerda Fig 3-11. Para trás e curva para a esquerda 1) Uso: Para indicar que o motorista deve virar a TRASEIRA da viatura para esquerda. 2) Descrição:Antebraço esquerdo erguido e mão espalmada voltada para o motorista. Braço direito estendido para a direita com a mão espalmada.
  • 20. 3 - 7 l. Para trás e curva em pequeno raio para a direita Fig 3-12. Para trás e curva em pequeno raio para a direita 1) Uso: Para indicar ao motorista que deve virar a TRASEIRA da viatura (em pequeno raio) para a direita. 2) Descrição: Gesto similar ao “ Para trás e curva para a direita”, com a diferença de colocar o braço esquerdo formando um ângulo de 45º com o solo. m. Para trás e curva em pequeno raio para a esquerda Fig 3-13. Para trás e curva em pequeno raio para a esquerda 1) Uso: Para indicar ao motorista que deve virar a TRASEIRA da viatura (em pequeno raio) para a esquerda. 2) Descrição: Gesto similar ao “Para trás e curva para a esquerda”, com a diferença de colocar o braço direito formando um ângulo de 45º com o solo.
  • 21. 3 - 8 n. Rodopio para a direita Fig 3-14. Rodopio para a direita 1) Uso: Para indicar ao motorista que deve realizar um rodopio para a direita (frente da viatura para a direita). 2) Descrição: Mão direita apoiada no ilíaco e cotovelo do braço direito projetado para frente. Braço esquerdo estendido para a esquerda. - OBSERVAÇÃO: Durante a realização do movimento, o balizador deverá deslocar-se junto com a frente da viatura, de modo que esteja sempre de frente para o motorista. o. Rodopio para a esquerda Fig 3-15. Rodopio para a esquerda 1) Uso: Para indicar que o motorista deve realizar um rodopio para a esquerda. 2) Descrição: Mão esquerda apoiada no ilíaco e cotovelo do braço es- querdo projetado para frente. Braço direito estendido para a direita.
  • 22. 3 - 9 - OBSERVAÇÃO: Durante a realização do movimento, o balizador deverá deslocar-se junto com a frente da viatura, de modo que esteja sempre de frente para o motorista. p. Início da frenagem Fig 3-16. Início da frenagem 1) Uso: Para indicar ao motorista que a viatura deverá começar a freiar. O balizador estará indicando, também, a distância que falta para a viatura parar completamente; esta distância será proporcional àquela que estará entre suas mãos. 2) Descrição: Antebraços erguidos com as palmas das mãos voltadas para o interior. - OBSERVAÇÃO: Conforme a viatura for se deslocando, as mãos do balizador irão se aproximando, de forma que o motorista tenha a noção da distância que falta para o local onde o movimento será cessado. q. Alto Fig 3-17. Alto
  • 23. 3 - 10 1) Uso: Para indicar ao motorista que deve cessar o movimento da viatu- ra. 2) Descrição: Palmas das mãos unidas em frente ao peito. r. Ligar faróis Fig 3-18. Ligar faróis 1) Uso: Para indicar ao motorista que deve acender os faróis da viatura 2) Descrição: Braços encolhidos e dedos indicadores apontando para os olhos do balizador. s. Apagar faróis Fig 3-19. Apagar faróis 1) Uso: Para indicar ao motorista que deve apagar (desligar) faróis. 2) Descrição: Dedo indicador da mão esquerda apontando para o olho esquerdo do balizador. Braço direito estendido para a direita, mão direita fechada com polegar apontando para baixo.
  • 24. 3 - 11 t. Diminuir a velocidade (Gesto com movimento) Fig 3-20. Início do gesto (1º tempo) Fig 3-21. Final do gesto (2º tempo) 1) Uso: Para indicar ao motorista que deve diminuir a velocidade de deslocamento. Enquanto o motorista não chegar à velocidade pretendida, o balizador deverá continuar o gesto com a mão. 2) Descrição: O gesto será executado em dois tempos (conforme as figuras acima). Será realizado durante a realização de outros gestos. No caso de se querer diminuir a velocidade durante o balizamento de uma curva, o balizador gesticulará o “diminuir a velocidade” com a mão que NÃO estiver indicando a direção, mantendo-se a outra mão indicando a direção da curva. - OBSERVAÇÃO: Após a viatura atingir a velocidade desejada, o balizador voltará a indicar o gesto original.
  • 25. 3 - 12 u. Aumentar a velocidade Fig 3-22. Início do gesto (1º tempo) Fig 3-23. Final do gesto (2º tempo) 1) Uso: Para indicar ao motorista que deve aumentar a velocidade. O gesto deverá continuar a ser repetido, enquanto a velocidade pretendida não tiver sido alcançada. 2) Descrição: Gesto idêntico ao ACELERADO. Gesto executado em dois tempos. No 1º tempo o braço estará levantado. No 2º tempo o braço estará abaixado. O gesto será realizado durante a execução de outros gestos. No caso de se querer aumentar a velocidade durante o balizamento de uma curva, o balizador gesticulará o “aumentar a velocidade” com a mão que NÃO estiver indicando a direção, mantendo-se a outra mão indicando a direção da curva.
  • 26. 3 - 13 v. Não entendido Fig 3-24. Não entendido 1) Uso: Para indicar ao motorista que algum comunicado não foi entendi- do. O mesmo gesto poderá ser utilizado pelo motorista, quando não tiver enten- dido algum gesto do balizador. 2) Descrição: Cotovelos erguidos, mãos espalmadas, sendo que a mão direita estará em cima, com a palma voltada para o motorista. A mão esquerda estará em baixo, com a palma da mão voltada para o peito do balizador. x. Avançar Fig 3-25. Início do gesto Fig 3-26. Início do gesto (Vista de frente) (Vista de perfil- 1º tempo) Fig 3-27. Gesto (2º tempo) Fig 3-28. Gesto (3º tempo)
  • 27. 3 - 14 1) Uso: Para indicar ao motorista que deve seguir o balizador, desviando de possíveis obstáculos. Com este gesto o balizador informa ao motorista que o movimento não será conduzido por gestos. O balizador funcionará como um controlador de trânsito. 2) Descrição: O balizador estará de costas para o motorista. O gesto será executado em 03 tempos. No 1º tempo, o balizador ergue o braço direito com a mão espalmada voltada para a direção de deslocamento. No 2º tempo, o balizador irá abaixar a braço. No 3º tempo, o balizador abaixará o braço até a horizontal. z. Tração total Fig 3-29. Tração total 1) Uso: Para indicar ao motorista de viatura mecanizada que deve ligar a tração total da viatura. 2) Descrição: Mãos unidas e dedos entrelaçados. aa. Tração Reduzida Fig 3-30. Tração reduzida
  • 28. 3 - 15 1) Uso: Para indicar ao motorista de viatura mecanizada que deve ligar a tração reduzida da viatura. 2) Descrição: Mãos enganchadas e cotovelos levantados. ab. Acionamento do Bloqueio do Diferencial Fig 3-31. Acionamento do bloqueio do diferencial 1) Uso: Para indicar ao motorista de viatura mecanizada que deve ligar o acionamento do bloqueio do diferencial 2) Descrição: Braços unidos pelas mãos e cotovelos levantados.
  • 29. 4 - 1 CAPÍTULO 4 BALIZAMENTO NOTURNO ARTIGO I GESTOS PARA BALIZAMENTO NOTURNO 4-1.GENERALIDADES - O balizamento noturno tem a finalidade de orientar a condução da viatura em manobras administrativas ou operacionais em ambientes escuros (ou não iluminados), nas quais o motorista, por si só, não teria condições de dirigir sem comprometer a segurança do pessoal e material. 4-2. PREPARO DO MATERIAL - Para a realização do balizamento noturno será necessária a utilização de uma lanterna velada. É recomendado o uso das lentes vermelhas e brancas (lanterna tipo “cotovelo”), de tal forma que o facho de luz não atrapalhe a visão do motorista e respeite à disciplina de luzes.
  • 30. 4 - 2 4-3. GESTOS a. Ligar motores Fig 4-1. Ligar motores 1) Uso: Para indicar que o motorista deve ligar o motor da viatura. 2) Descrição: Utilizando uma lanterna velada, o balizador realizará um movimento em forma de “oito” na horizontal. b. Em frente Fig 4-2. Em frente 1) Uso: Para indicar ao motorista que deve ir à frente com a viatura. 2) Descrição: Utilizando uma lanterna velada, o balizador realizará movi- mentos na vertical (para cima e para baixo). Enquanto quiser que o motorista vá para frente, o balizador deverá manter o gesto.
  • 31. 4 - 3 c. Para trás Fig 4-3. Para trás 1) Uso: Para indicar ao motorista que a viatura deve ir para a retaguarda. 2) Descrição: O balizador deverá manter a lanterna parada e com facho contínuo. - OBSERVAÇÃO: No balizamento noturno também é necessária a presença de DOIS BALIZADORES para a execução dos movimentos à ré. d. Alto e cortar motores Fig 4-4. Alto e cortar motores 1) Uso: Quando a viatura estiver em movimento, este gesto significará ALTO, portanto o motorista deverá cessar o movimento do blindado. Se a viatura estiver parada, este gesto significará CORTAR MOTORES. 2) Descrição: Utilizando uma lanterna velada, o balizador realizará movi- mentos na horizontal (para a esquerda e para a direita).
  • 32. 4 - 4 e. Curva para a direita Fig 4-5. Curva para a direita 1) Uso: Para indicar ao motorista que deve realizar curva para a direita. Este gesto serve tanto para o movimento à frente, quanto para o movimento à retaguarda. 2) Descrição: O balizador deverá realizar um movimento circular com a lanterna, tomando o cuidado de deslocar o facho no sentido anti-horário (o moto- rista irá ver o movimento da lanterna no sentido horário). f. Curva para a esquerda Fig 4-6. Curva para a esquerda 1) Uso: Para indicar ao motorista que deve realizar curva para a esquer- da. Este gesto serve tanto para o movimento à frente, quanto para o movimento à retaguarda. 2) Descrição: O balizador deverá realizar um movimento circular com a lanterna, tomando o cuidado de deslocar o facho no sentido horário (o motorista irá ver o movimento da lanterna no sentido anti-horário).
  • 33. 5 - 1 CAPÍTULO 5 BALIZAMENTO ARTIGO I GESTOS PARA BALIZAMENTO DETALHADO 5-1. GENERALIDADES - O balizamento detalhado tem a finalidade de orientar a condução da viatu- ra em manobras administrativas ou operacionais de EXTREMA PRECISÃO, as quais o motorista, por si só, não teria condições de executar sem comprometer a segurança do pessoal e material. - Os movimentos da viatura serão de pequena amplitude e o contato visual do motorista com o balizador deverá ser contínuo. - À noite, os gestos para o balizamento detalhado serão feitos com o auxílio de dispositivos de iluminação (faróis de busca, holofotes etc), que deverão ser utilizados para iluminação indireta dos balizadores. Sabe-se, contudo, que a situação tática poderá impedir o uso dos mesmos, provocando a observação através de dispositivos de visão noturna ou a realização dos gestos noturnos previstos no capítulo 4 (exemplo: embarque de viatura em portada).
  • 34. 5 - 2 5-2. GESTOS a. Balizamento detalhado (início e fim) Fig 5-1. Balizamento detalhado Fig 5-2. Balizamento detalhado (início e fim) (Vista de frente) (Vista de trás) 1) Uso: Para indicar ao motorista que será iniciado ou finalizado o balizamento detalhado. Este tipo de balizamento tem por objetivo dar condições ao balizador de realizar gestos com maior rapidez e precisão, de tal forma que o motorista possa executar movimentos curtos e precisos. Como exemplo de situações onde será usado o balizamento detalhado, podemos citar: embarque de pranchas rodoviárias e ferroviárias, embarque em portadas, estacionamento em garagens extremamente estreitas etc. 2) Descrição: Mãos espalmadas colocadas atrás da nuca do balizador. b. Em frente Fig 5-3. Em frente 1) Uso: Para indicar ao motorista que deve ir à frente. 2) Descrição: Braços encolhidos (unidos ao corpo), mãos espalmadas e voltadas para o balizador.
  • 35. 5 - 3 c. Em frente e curva para a direita Fig 5-4. Em frente e curva para a direita 1) Uso: Para indicar ao motorista que deve virar a frente da viatura para a direita. 2) Descrição: Braço direito encolhido com mão voltada para o balizador. Dedo indicador da mão esquerda estendido para a esquerda do balizador. d. Em frente e curva para a esquerda Fig 5-5. Em frente e curva para a esquerda 1) Uso: Para indicar ao motorista que deve virar a frente da viatura para a esquerda. 2) Descrição: Braço esquerdo encolhido com a palma da mão voltada para o balizador. Dedo indicador da mão direita estendido para a direita. e. Para trás - Idêntico ao “Em frente do balizamento detalhado”, porém as palmas das mãos serão voltadas para o motorista.
  • 36. 5 - 4 f. Para trás e curva para a direita Fig 5-6. Para trás e curva para a direita 1) Uso: Para indicar que o motorista deve virar a TRASEIRA da viatura para direita. 2) Descrição: Antebraço direito erguido com a mão espalmada voltada para o motorista. Dedo indicador da mão esquerda estendido para a esquerda. g.Para trás e curva para a esquerda Fig 5-7. Para trás e curva para a esquerda 1) Uso: Para indicar que o motorista deve virar a TRASEIRA da viatura para esquerda. 2) Descrição: Antebraço esquerdo erguido com a mão espalmada volta- da para o motorista. Dedo indicador da mão direita estendido para a direita.
  • 37. 5 - 5 h. Rodopio para a direita Fig 5-8. Rodopio para a direita 1) Uso: Para indicar ao motorista que deve realizar um rodopio para a direita (frente da viatura para a direita). 2) Descrição: Braços cruzados na altura do peito. Mão esquerda fecha- da. Dedo indicador da mão direita apontando para a direita. h. Rodopio para a esquerda Fig 5-9. Rodopio para a esquerda 1) Uso: Para indicar ao motorista que deve realizar um rodopio para a esquerda (frente da viatura para a esquerda). 2) Descrição: Braços cruzados na altura do peito. Mão direita fechada. Dedo indicador da mão esquerda apontando para a esquerda.
  • 38. 5 - 6 i. Alto Fig 5-10. Alto (gesto com 02 mãos) Fig 5-11. Alto (gesto com 01 mão) 1) Uso: Para indicar ao motorista que deve cessar o movimento da viatu- ra. 2) Descrição: 01(uma) ou 02(duas) mãos fechadas. Basta que uma das mãos seja fechada para que o motorista pare a viatura. Este recurso permite uma maior RAPIDEZ do gesto. Tal rapidez proporciona melhores condições para cessar o movimento em manobras de precisão. No caso do rodopio, o gesto de “ALTO” será evidenciado pela mão indicadora de direção.
  • 39. BIBLIOGRAFIA - Nota de Aula da AMAN - O Pelotão de Fuzileiros Blindados. - Nota de Aula da AMAN - O Pelotão de Carro de Combate. - FM 21-306 - Manual for the Track Combat Vehicle Driver (US Army). - Manual Técnico da VBC Leopard 1A1 (Exército Belga).