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1ª Edição
2003
C 6-86
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
Manual de Campanha
SERVIÇODAPEÇADO
OBUSEIRO 155 mm M 109 A3
¯
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITOBRASILEIRO
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
Manual de Campanha
SERVIÇODAPEÇADO
OBUSEIRO 155 mm M 109 A3
1ª Edição
2003
C 6-86
CARGA
EM.................
Preço: R$
PORTARIA Nº 104-EME, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2003
AprovaoManualdeCampanhaC6-86-Serviçoda
Peça do Obuseiro 155 mm M 109 A3, 1ª Edição, 2003.
OCHEFEDOESTADO-MAIORDOEXÉRCITO,nousodaatribuiçãoque
lhe confere o artigo 113 das IG 10-42 - INSTRUÇÕES GERAIS PARA A
CORRESPONDÊNCIA,ASPUBLICAÇÕESEOSATOSADMINISTRATIVOSNO
ÂMBITO DO EXÉRCITO, aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército
nº 041, de 18 de fevereiro de 2002, resolve:
Art. 1º Aprovar o Manual de Campanha C 6-86 - SERVIÇO DA PEÇA
DO OBUSEIRO 155 MM M 109 A3, 1ª Edição, 2003, que com esta baixa.
Art. 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua
publicação.
NOTA
Solicita-se aos usuários deste Manual de Campanha a
apresentação de sugestões que tenham por objetivo aperfeiçoá-lo ou
que se destinem à supressão de eventuais incorreções.
As observações apresentadas, mencionando a página, o
parágrafo e a linha do texto a que se referem, devem conter comentários
apropriados para seu entendimento ou sua justificação.
A correspondência deve ser enviada diretamente ao EME, de
acordo com o artigo 108 Parágrafo Único das IG 10-42 - INSTRUÇÕES
GERAIS PARA A CORRESPONDÊNCIA, AS PUBLICAÇÕES E OS ATOS
ADMINISTRATIVOS NO ÂMBITO DO EXÉRCITO, aprovadas pela Portaria
do Comandante do Exército nº 041, de 18 de fevereiro de 2002.
ÍNDICE DOS ASSUNTOS
Prf Pag
CAPÍTULO 1 -INTRODUÇÃO........................................ 1-1 1-1
CAPÍTULO 2 -APRESENTAÇÃODOEQUIPAMENTO
ARTIGO I -Introdução .............................................. 2-1 2-1
ARTIGO II - Descrição e Carecterísticas.................... 2-2 e 2-3 2-1
ARTIGO III - Divisão e Nomenclatura do Obus............ 2-4 e 2-5 2-5
CAPÍTULO 3 - ESCOLA DA PEÇA
ARTIGO I -Introdução .............................................. 3-1 e 3-2 3-1
ARTIGO II - Definição de Termos............................... 3-3 3-2
ARTIGO III - Guarnição da Peça ................................. 3-4 e 3-5 3-2
ARTIGO IV - Comandos e Formações da Guarnição ... 3-6 a 3-15 3-3
CAPÍTULO 4 - PREPARAÇÃO PARA O TIRO E PARA
AMARCHA
ARTIGO I -Introdução .............................................. 4-1 4-1
ARTIGO II - Preparação da Posição........................... 4-2 4-1
ARTIGO III - Preparação para a marcha ...................... 4-3 4-2
ARTIGO IV - Preparação para o Tiro ........................... 4-4 4-2
Prf Pag
CAPÍTULO 5 - TIRO INDIRETO
ARTIGO I -Introdução .............................................. 5-1 a 5-3 5-1
ARTIGO II - Deveres da Guarnição no Tiro Indireto .... 5-4 a 5-9 5-2
ARTIGO III - Técnicas e Situações que Requerem
Atenção Especial ................................... 5-10 5-8
CAPÍTULO 6 - TIRO DIRETO
ARTIGO I -Introdução .............................................. 6-1 a 6-4 6-1
ARTIGO II - Deveres da Guarnição no Tiro direto ....... 6-5 a 6-8 6-3
CAPÍTULO 7 -TORRE
ARTIGO I -Introdução .............................................. 7-1 7-1
ARTIGO II - Sistema do Tubo .................................... 7-2 e 7-3 7-1
ARTIGO III - Sistema de Recuo .................................. 7-4 e 7-5 7-3
ARTIGO IV - Sistema Hidráulico ................................. 7-6 e 7-7 7-4
ARTIGO V - Sistema de Balanço ............................... 7-8 e 7-9 7-8
CAPÍTULO 8 -MUNIÇÃO
ARTIGO I -Introdução .............................................. 8-1 8-1
ARTIGO II -Composição ........................................... 8-2 a 8-6 8-1
CAPÍTULO 9 - VERIFICAÇÕESPERIÓDICASBÁSICAS
ARTIGO I -Introdução .............................................. 9-1 a 9-7 9-1
ARTIGO II - Verificações dos Equipamentos de
ControledeTiro ...................................... 9-8 a 9-12 9-12
CAPÍTULO 10 - MANUTENÇÕES E INSPEÇÕES
ARTIGO I -Introdução .............................................. 10-1 a 10-4 10-1
ARTIGO II - Tabelas de Manutenção ......................... 10-5 e 10-6 10-3
ARTIGO III - Inspeções............................................... 10-7 e 10-8 10-9
Prf Pag
CAPÍTULO 11 - TÉCNIDAS E SITUAÇÕES QUE
REQUEREMATENÇÃOESPECIAL
ARTIGO I - Incidente de Tiro ..................................... 11-1 a 11-5 11-1
ARTIGO II - Procedimentos em Caso de Incêndio ..... 11-6 e 11-7 11-4
ARTIGO III - Utilização da Conteira ............................. 11-8 e 11-9 11-6
CAPÍTULO 12 - TRANSPORTEDOMATERIAL
ARTIGO I -Introdução .............................................. 12-1 e 12-2 12-1
ARTIGO II -TransporteRodoviário............................. 12-3 e 12-4 12-2
ARTIGO III -TransporteAéreo .................................... 12-5 e 12-6 12-3
ARTIGO IV -TransporteFerroviário ............................. 12-7 e 12-8 12-4
ARTIGO V - Transporte Marítimo ............................... 12-9e12-10 12-5
ARTIGO VI -TransporteHidroviário ............................. 12-11 12-6
ANEXO A - PALAMENTA ACESSÓRIOS E FER-
RAMENTAL .................................................................... A-1
ANEXO B - DEVERES DA GUARNIÇÃO AO COMAN-
DO DE "PEGAR NA PALAMENTA" .............................. B-1
ANEXO C - DEVERES DA GUARNIÇÃO AO COMAN-
DO DE "ATRACAR A PALAMENTA" ............................. C-1
ANEXO D - ORIENTAÇÕES SOBRE ÓLEOS,
GRAXAS E LUBRIFICANTES ................ D-1 a D-3 D-1
1-1
C6-86
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
1-1. FINALIDADE
a.Estemanualdestina-seaorientaroscomandantesdelinhadefogo(CLF)
e os chefes de peça (CP) na utilização do material em operações, na sua
manutenção e na instrução das guarnições, a fim de prepará-las para atuar de
forma coordenada e eficiente. Nele estão prescritas as funções da escola do
servente da peça, as técnicas de verificações e de manutenção orgânica, as
verificações e ajustagens do aparelho de pontaria e os procedimentos para sua
destruiçãoedescontaminação.
b. Ele regula as atividades que se fazem necessárias desenvolver para
realizar o acionamento da peça, a ocupação de posição e o tiro do obuseiro. Na
sua parte final existem os anexos explicativos, em detalhes, de todas as
atividadesnelecontidas.
c.Emqualquerfasedostrabalhos,háposturaspadronizadas.Exige-sedo
homemomáximodeeficiênciaeatenção,particularmenteaosprocedimentosde
segurança.Nafasedetreinamentoinicial,oinstrutorexigirádecadaumapostura
correta,demodoquenãohajamotivodedesatençãonodesenrolardainstrução.
d. Todos os serventes devem estar em condições de substituir seus
companheirosdeguarnição,quandonecessário.
2-1
C6-86
CAPÍTULO 2
APRESENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
2-1. GENERALIDADES
O obuseiro autopropulsado M 109 A3 constitui-se em um sistema de
artilhariadecampanhaqueproporcionaexcelentecombinaçãoentreflexibilidade,
mobilidade,rapidezdeacionamentoeresistênciadomaterial,comaobtençãode
máximo alcance e potência de fogo.
ARTIGO II
DESCRIÇÃOECARACTERÍSTICAS
2-2. GENERALIDADES
a. A carcaça da viatura é feita de duralumínio e dividida em duas seções:
a do conjunto de força (motor e transmissão) e a da guarnição. A suspensão é
independentecombarrasdetorção.Existemsetebarrasdetorçãodecadalado,
quesustentamquatorzeparesderodasdeapoio.Asbarrasextremassãodotadas
de amortecedores hidráulicos. A tensão da lagarta é conseguida através de um
ajustador de graxa. As lagartas possuem, no lado direito, 79 patins, e no lado
esquerdo, 78 patins. Em ambos os lados, os patins das lagartas são presos por
conectores.
b. O motor diesel a dois tempos é arrefecido à água, possuindo circuito
elétrico de partida a frio. O ar para o motor é sugado do compartimento da
C6-86
2-2
guarnição do carro ou do compartimento do motor. A caixa de mudança é
transversal,seletiva,decomandohidráulico,fazendo4(quatro)marchasàfrente
e 2 (duas) à ré. É intermediária entre o motor e o diferencial.
c. O painel de instrumentos do motorista está situado à esquerda do
compartimento, possuindo uma seção destacável, que é o painel portátil e que
podesercolocadonaparteexternadaviatura,possibilitandofácilcontrolevisual
ao motorista quando conduz o veículo aberto.
d.Osistemaelétrico,anexoaomotor,constadeumalternadorde24volts,
quecarregaembaixavelocidadeeémontadoentreoventiladorduplodoradiador;
um retificador de selênio, que transforma corrente alternada em contínua; uma
caixareguladora,queregulaavoltagemem24voltsparacarregarabateriaeum
circuito de partida a frio. O sistema elétrico de iluminação e sinalização consiste
defaróis,luzdefreio,faroldeescurecimento,luzdefreiodeescurecimentoefaróis
deinfravermelho.
OBSERVAÇÃO - Não se deve parar à frente dos faróis de infravermelho
porque seus raios podem causar lesões ao corpo humano.
e. O armamento principal do veículo é o obus M 185 de 155 mm e o
secundário, para defesa aproximada, é a metralhadora .50.
2-3. CARACTERÍSTICAS DO OBUS M 109 A3
a. Designação
(1)Nomenclatura
- Obus 155 M 109 A3 AUTOPROPULSADO
(2)Simbologia
- Ob 155 M 109 A3 AP
b.Características
(1)Apresentaçãogeral
- Peso pronto para o combate. ...................... 25Ton
- Peso sem carga e combustível. ................... 23,3Ton
- Pressão sobre o solo. ................................. 0,71 kg/cm2
- Bitola........................................................... 2,768 m
- Comprimento total com tubo. ...................... 9,13 m
- Comprimento total sem tubo. ...................... 6,113 m
- Altura total com Mtr .50. .............................. 3,28 m
- Largura total. ............................................... 3,15 m
- Vão. ............................................................ 0,46 m
- Funcionamento do mecanismo
da culatra..................................................... Semi-automático
a partir do 1º tiro
-Carregamento. ............................................. Hidráulico
-Guarnição.................................................... 06homens
2-2/2-3
2-3
C6-86
(2)Classificação
- Quanto ao calibre. ....................................... Médio
- Quanto ao peso. .......................................... Médio
- Quanto à tração. ......................................... Autopropulsado
(3)Desempenho
- Velocidade máxima à frente. ....................... 35 mph/56 km/h
- Velocidade máxima à ré. ............................. 7 mph/11.3 km/h
- Rampa máxima. .......................................... 60%
- Fosso máximo. ........................................... 1,83 m
- Vau máximo. ............................................... 1,07 m
- Degrau máximo. .......................................... 0,53 m
-Capacidadedecombustível. ........................ 511 litros, em dois
tanques
- Autonomia. .................................................. 354 Km
(4)Motor
-Tipo. ............................................................ Diesel,V8,doistem-
pos, arrefecido à
água, com 405 HP
-Ignição. ....................................................... Porcompressão
-Óleocombustível. ........................................ Diesel 40 octanas
- Capacidade do sistema de lubrificação do
motor. ......................................................... 36 litros (com troca
defiltro)25litros(sem
troca de filtro)
- Capacidade do sistema de lubrificação da
transmissão. ............................................... 83 litros (quando
seco)53litros(repo-
sição)
- Capacidade do sistema de arrefecimento. ... 77 litros
(5) Sistema elétrico
- Voltagem nominal........................................ 24volts
- Baterias....................................................... 04 (cada uma de 12
volts ligadas em sé-
rie/paralelo)
-Alternador.................................................... tipo trifásico de 100
ampères
(6)Suspensão
- Suspensão. ................................................. tipo independentes
por barras de torção
- Rodas de Apoio. .......................................... 14 duplas
- Ajuste da Lagarta. ....................................... Hidráulico na polia
tensora
(7) Extintores de incêndio
- Fixos de 10 libras . ...................................... 02
- Fixos de 05 libras. ....................................... 01
(8)Armamentoprincipal
- Designação do tubo..................................... M 185
2-3
C6-86
2-4
- Designação do reparo.................................. M 178
- Diâmetro do tubo. ........................................ 155 mm
- Comprimento do tubo. ................................. 6,05 m
- Peso do tubo. .............................................. 1948 Kg
- Vida do tubo. ............................................... 7500TCM
- Desgaste do tubo. ....................................... 0,25 TCM (Cg 1 a 6).
..................................................................... 0,75 TCM (Cg 7)
..................................................................... 1,0 TCM (Cg 8)
OBSERVAÇÃO:TCM(tironacargamáxima)
- Alcance máximo. ........................................ 14.600 m (Cg 7)
..................................................................... 18.000 m (Cg 8)
..................................................................... 23.300m(Grassisti-
da)
- Máxima cadência de tiro. ............................ 4TPM(Cg1a7)nos
primeiros3min,após
isto, voltando para a
cadência normal de
tiro.
...................................................................... 1 TPM (Cg 8)
-Cadêncianormal. ........................................ 1 TPM (Cg 1 a 7)
...................................................................... 1 tiro a cada 3 min
(Cg8)
- Campo de tiro horizontal.............................. 6400"
- Mecanismo do recuo - tipo. ......................... Hidráulico
- Comprimento do recuo. ............................... variável de 0,60 m a
0,90 m
- Campo de tiro vertical
Elevação:. ................................................ 75graus
Depressão:. ............................................. 6 graus
(9)Munição
- Capacidade (155 mm). ................................ 34 tiros
-Capacidade(.50). ........................................ 500 tiros
- Capacidade (7,62 mm). ............................... 900 tiros
- Capacidade (Gr mão). ................................. 12
(10)Equipamentoótico
- Periscópio do motorista. .............................. M45
- Periscópio do CP. ....................................... M27
-LunetapanorâmicaM117
- aumento: . ............................................. 4 x
- campo de visão:. .................................... 170’’’
- suporte da luneta:. ................................. M145
- Colimador M1
- Luneta p/ tiro direto - M 118
-aumento................................................. 4 x
- campo de visão:. .................................... 170’’’
- suporte da luneta: . ................................ M146
2-3
2-5
C6-86
ARTIGO III
DIVISÃOENOMENCLATURADOOBUS
2-4. OBUSPROPRIAMENTEDITO
a. Sistema de tubo
(1) Freio de boca.
(2) Eliminador de alma.
(3)Culatra.
(4)Tuboalma.
b. Sistema de recuo
(1) Freio de recuo.
(2)Reguladorderecuo.
(3)Recuperador.
(4)Amortecedor.
(5)Recompletador.
c. Sistema de giro
(1)Travadatorre.
(2) Transmissão de giro.
(3)Travadotubo.
d. Sistema hidráulico
(1) Motor hidráulico ou conjunto de força.
(2)Cilindrodeelevação.
(3)Carregadorautomático.
(4)Motorhidráulico.
e. Sistema de balanço
f. Reparo
g. Aparelho de pontaria
h. Palamenta - Todo instrumental necessário ao serviço da peça, como
aparelho de pontaria (lunetas), quadrante de nível, reguladores de espoleta,
colimador e balizas.
i. Acessórios - Compreendem as ferramentas e equipamentos utilizados
pelos serventes nas montagens e desmontagens autorizadas e para limpeza e
conservaçãodabocadefogo,reparo,muniçãoetc.Compreendetambémcapas
e outros objetos necessários à proteção do material quando não está em uso ou
em marcha.
2-5. DIVISÃOENOMENCLATURADOMECANISMODACULATRA
a. Culatra
- Ajustador.
-Mergulhadortravadoajustador.
2-4/2-5
C6-86
2-6
- Placa de apoio das molas espirais.
- Molas espirais internas.
- Mola espiral externa.
- Suporte do bloco da culatra.
- Mecanismo de disparo.
- Alavanca de manejo.
- Bloco da culatra.
-Travadaalavancademanejo.
- Alojamento do mecanismo de disparo.
- Retém do ajustador.
- Retém da árvore de comando.
-Árvoredecomando.
- Engate direito.
- Engate esquerdo.
- Mola do mergulhador do ajustador.
- Guia de rotação da culatra.
b. Obturador
-Cabeçamóveldoobturador.
- Anel partido dianteiro.
- Pasta Obturadora.
- Anel da pasta obturadora.
- Anel partido traseiro.
- Disco espaçador.
-Chaveta.
c. Mecanismo de disparo
- Cão.
- Copo do cão.
-Armadilha.
- Pino da armadilha.
- Manga.
- Mola da manga.
- Mola da armadilha.
- Mola do cão.
-Corpo.
-Transportador.
- Pino.
-Alavanca.
2-5
3-1
C6-86
CAPÍTULO 3
ESCOLA DA PEÇA
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
3-1. FINALIDADE
A escola da peça tem por finalidade proporcionar à guarnição a máxima
eficiênciaeprecisão,aliadasàelevadarapideznaexecuçãodasdiversasfunções.
Este capítulo prescreve os devidos comandos e funções.
3-2. INSTRUÇÕES
a. Os exercícios prescritos neste manual devem ser fielmente executados
para que se atinja a máxima eficiência e para que se evitem baixas no pessoal e
danos ao material. A guarnição deve ser instruída até que as reações aos
comandos sejam automáticas, rápidas e eficientes.
b.Oserrosdevemserimediatamentecorrigidos.Cadamembrodaguarni-
çãodeveestarconscientedaimportânciaderelatarprontamenteaoCPqualquer
erro descoberto, antes ou depois do comando “FOGO!”. O CP deve informar
imediatamente ao CLF sobre o erro.
c. O CLF aciona e supervisiona a escola da peça para se certificar de que
a instrução foi entendida e de que o máximo de eficiência está sendo obtido.
d. Deve haver rodízio de funções durante a instrução, de modo que cada
elemento da guarnição possa executar todas as tarefas atribuídas aos demais.
Alémdisso,todoopessoaldabateria,nãopertencenteàsguarniçõesdaspeças,
deve ser instruído para que esteja em condições de ser empregado, com
eficiência, na linha de fogo, se for necessário.
C6-86
3-2
ARTIGO II
DEFINIÇÃODETERMOS
3-3. PRINCIPAISTERMOSUTILIZADOS
a. Peça - É o conjunto da viatura tratora, obuseiro, palamenta, acessórios
e pessoal necessário ao seu serviço.
b.Pessoal-Compreendeumaguarnição,compostaporquatroserventes,
um motorista e um 2º ou 3º sargento CP.
c.Peçaacionada-Éaquelapostapelosserventesemcondiçõesdeatirar.
d. Peça em posição de tiro - É a posição em que o obuseiro tem a boca
de fogo dirigida para direção geral de tiro (DGT), estando a peça acionada.
e. Direita e esquerda da peça - É a posição referida ao lado direito ou
esquerdo de um homem colocado atrás da viatura e com a frente voltada para o
tubo, estando a peça acionada ou não.
ARTIGO III
GUARNIÇÃODAPEÇA
3-4. GUARNIÇÃODAPEÇA
A guarnição da peça é composta pelos seguintes elementos (serventes):
a. Chefe de Peça (CP)
b. Cabo Apontador (C1)
c. Soldado Atirador (C2)
d. Soldado Carregador (C3)
e. Soldado Municiador (C4)
f. Cabo Motorista (Motr)
3-5. FUNÇÕESGERAISDAGUARNIÇÃO
a. Chefe de Peça - O CP é um 2º ou 3º sargento, responsável, perante o
CLF, pelo:
(1) treinamento e eficiência do pessoal;
(2)desempenhodosdeveresdechefiadapeçaduranteotiro,verificações
e ajustagens do aparelho de pontaria e, ainda, pela inspeção e manutenção
preventivadetodooblindado;
3-3/3-5
3-3
C6-86
(3) observação das medidas de segurança;
(4)disciplinadecamuflagem,segurançadolocalemedidasdeproteção
contra agentes químicos, biológicos e nucleares (QBN); e
(5) manutenção, em dia e em ordem, do livro de tiro da peça e do livro
registrodaviatura.
b. Apontador - É o principal auxiliar do CP no desempenho de suas
funções. As funções específicas do apontador estão prescritas nos capítulos
destemanual.
c.Atirador-Éoresponsávelpeloregistrodaelevaçãoepelarealizaçãodo
disparo.
d. Carregador - Sua principal missão é efetuar o carregamento do
obuseiro. As funções específicas do carregador estão prescritas nos capítulos
destemanual.
e. Municiador - Executa a função específica prevista neste manual e
quaisquer outras atribuídas pelo CP.
f. Motorista - A sua principal função é dirigir o blindado e executar a
respectiva manutenção preventiva. Executa outras funções prescritas neste
manual e nos manuais técnicos relativas à seu blindado, bem como, as funções
atribuídas pelo CP. Deve ser treinado para executar as funções de todos os
serventes da peça durante o tiro.
ARTIGO IV
COMANDOSEFORMAÇÕESDAGUARNIÇÃO
3-6. FORMAÇÃODAGUARNIÇÃO
Para formar a guarnição, o chefe de peça toma o seu devido lugar perto da
peça e dá um dos comandos que se seguem:
a. “FORMAR GUARNIÇÃO!” (Fig 3-1) - A guarnição procede da seguinte
maneira:
(1) desloca-se, em passo acelerado, para o local indicado pelo CP;
(2)formaemumasófileira,semintervalos,comoapontador(C1)àdireita
e, à sua esquerda, os demais serventes e o motorista;
(3)àfrentedodispositivoestarávoltadaparaadireçãoindicadapeloCP;
(4) à frente da guarnição, distanciado de três passos do C3, situa-se o
CP;
(5)prontoodispositivo,oCP,naposiçãodesentido,comobraçodireito
levantadoepunhocerrado,devedizer:“TALPEÇA,GUARNIÇÃOFORMADA!”,
abaixandoobraçoenergicamenteetomandoaposiçãodedescansar,enquanto
os componentes da peça permanecem na posição de descansar.
3-5/3-6
C6-86
3-4
Fig3-1.Guarniçãoformada
b. “À RETAGUARDA DA PEÇA, FORMAR GUARNIÇÃO!” - A este
comandoaguarniçãoformaemumasófileira,comodescritonaletra“a.”anterior,
tomando o dispositivo da figura 3-2.
Fig 3-2. Guarnição formada à retaguarda da peça
c. “À FRENTE DA PEÇA, FORMAR GUARNIÇÃO!” - A este comando a
guarnição forma em uma só fileira, como descrito na letra “a.” anterior, tomando
o dispositivo da figura 3-3.
3-6
3-5
C6-86
Fig 3-3. Guarnição formada à frente da peça
d.“AOLADOESQUERDODAPEÇA,FORMARGUARNIÇÃO!”-Aeste
comandoaguarniçãoformaemumasófileira,comodescritonaletra“a.”anterior,
tomando o dispositivo da figura 3-4.
Fig 3-4. Guarnição formada à esquerda da peça
e. “AO LADO DIREITO DA PEÇA, FORMAR GUARNIÇÃO!” - A este
comandoaguarniçãoformaemumasófileira,comodescritonaletra“a.”anterior,
tomando o dispositivo da figura 3-5.
3-6
C6-86
3-6
Fig 3-5. Guarnição formada à direita da peça
3-7. ENUMERARPOSTOSEDESIGNARFUNÇÕES.
Comaguarniçãoformada,ocomandoé:“ENUMERARPOSTOS,DESIG-
NAR FUNÇÕES!”. A guarnição procede da seguinte forma:
a. Todo o pessoal toma a posição de sentido.
b.ApartirdoCP,cadaserventeergueobraçodireitocomopunhocerrado,
declina a sua função em voz alta, abaixa o braço energicamente, batendo a mão
na coxa.
c.Aguarniçãoenumeraospostosedesignaasfunções,naseguinteordem:
(1) CP, CHEFE DE PEÇA;
(2)C1,APONTADOR;
(3)C2,ATIRADOR;
(40C3,CARREGADOR;
(5)C4,MUNICIADOR;
(6)MOTORISTA.
d.Apósomotoristaenunciarasuafunção,todaaguarniçãovoltaàposição
dedescansar.
3-8. GUARNECER
a. O comando é “GUARNECER!”. É geral e pode ser dado à guarnição
formada ou à vontade, podendo a peça estar acionada ou não. O comando de
guarnecer precede uma ação que se deseja à guarnição executar.
b. Todos os movimentos são executados em passo acelerado.
c. A guarnição executa o comando, tomando o dispositivo das figuras 3-6 e
3-7, conforme for o caso.
3-6/3-8
3-7
C6-86
Fig 3-6. Peça guarnecida acionada Fig 3-7. Peça guarnecida não
acionada
d.Apósapeçaestarguarnecida,oCP,naposiçãodesentido,comobraço
direito levantado e punho cerrado, deve dizer: “TAL PEÇA, GUARNECIDA!”,
abaixandoobraçoenergicamenteetomandoaposiçãodedescansar,enquanto
os componentes da peça permanecem na posição de descansar.
3-9. TROCARPOSTOS
Para se treinar todos os membros da guarnição no desempenho de todas
as funções, os postos devem ser trocados freqüentemente. Com a guarnição
formada (Fig 3-1), os comandos são:
a. “GUARNIÇÃO, TROCAR POSTOS” - A este comando a guarnição
procededaseguinteforma:
(1) ao destaque de “TROCAR!”, todos tomam a posição de sentido;
(2) ao finalizar o comando (“POSTOS!”), o C1, C2 e C3 dão um passo à
esquerda,demodoquecadaumassumaaposiçãodoelementoàsuaesquerda,
enquanto o C4 desloca-se, em passo acelerado, por trás da guarnição e ocupa o
lugar do C1;
(3) o motorista permanece em seu lugar, pois esta função requer
treinamentoespecífico;
(4) toda a guarnição volta à posição de descansar.
b. “TROCAR POSTOS”- O CP designa os serventes que deverão trocar
postos. Por exemplo: “C2 e C3, TROCAR POSTOS!”. A este comando, os
serventes designados procedem como descrito na letra “a.” anterior.
3-8/3-9
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3-8
3-10. EMBARCAR
a. Para embarcar, o comando é “PREPARAR PARA EMBARCAR, EM-
BARCAR!”ousimplesmente“EMBARCAR!”.Sequalquerelementodaguarnição
nãodevaembarcar,ocomandodeveindicarqueelepermaneçaemseulugar.Por
exemplo, “PREPARAR PARA EMBARCAR, MOTORISTA PERMANEÇA EM
SEULUGAR,EMBARCAR!”.
b. O comando “PREPARAR PARA EMBARCAR, EMBARCAR!” é execu-
tado como se segue:
(1) ao comando de “PREPARAR PARA EMBARCAR!”, a guarnição se
desloca, em passo acelerado, para as posições mostradas na figura 3-7.
(2)aocomandode“EMBARCAR!”,oCPabreaportatraseiraeopessoal
embarca, tomando as posições mostradas na figura 3-8.
(3)oCP,antesdeembarcar,deverealizarumaverificaçãodopessoale
do material de sua peça. Para isto, a seguinte seqüência deve ser observada:
(a) verifica se as pás das conteiras estão presas;
(b) verifica se o tubo está corretamente preso;
(c) verifica se a torre está travada;
(d) verifica se as chaves do sistema hidráulico estão desligadas;
(e)verificaseaculatraestáfechadaeseaalavancademanejoestá
travada;
(f) verifica se a mesa de carregamento está travada
c. Caso o comando seja “EMBARCAR!”, a guarnição procederá como
previsto na letra “b.” anterior sem, contudo, ocupar as posições mostradas na
figura3-7.Nestecaso,desloca-sediretamenteparaasposiçõesapresentadasna
figura3-8.
Figura 3-8. Peça embarcada
3-10
3-9
C6-86
3-11. PARADESEMBARCAR
a.Ocomandoé“PREPARARPARADESEMBARCAR,DESEMBARCAR!”
ousimplesmente“DESEMBARCAR!”.
b. Ao comando preparatório, o pessoal embarcado toma a posição de pé
parapoderdesembarcarprontamente.Àvozdeexecução,opessoaldesembarca
e, em passo acelerado, toma o dispositivo mostrado na figura 3-3.
c.Seocomandoforsimplesmente“DESEMBARCAR!”aguarniçãodesem-
barca conforme prescrito na letra “b.” anterior e, em passo acelerado, toma o
dispositivo mostrado na figura 3-3.
3-12. DESCANSO PARA A GUARNIÇÃO
a. O comando é “REPOUSAR!” ou “REPOUSAR NOS ELEMENTOS DE
TIRO!”, e é dado para que a guarnição possa descansar e recuperar-se, durante
a instrução de treinamento ou tiro.
b. “REPOUSAR!” - A este comando, a peça repousa nos elementos de
barragem normal, se houver, ou de vigilância, com o tubo em sua depressão
máxima,visandonãosobrecarregaromecanismodeelevaçãodotubo,devidoao
seu peso, como também diminuir a silhueta da peça.
c. “REPOUSAR NOS ELEMENTOS DE TIRO!” - A este comando, os
elementos de tiro não devem ser desfeitos. Este comando é dado quando for
necessáriointerrompertemporariamenteotiroeaguarniçãodevepermanecernas
imediaçõesdapeça,emcondiçõesde,rapidamente,continuaramissãointerrom-
pida.
3-13. SUSPENSÃODETIRO
a.“CESSARFOGO!”-Estecomandodeveserdadoporqualquerpessoa
queobservaratoatentatórioàsegurançaedeveserrepetidoporquemoescutar,
até que o tiro seja suspenso. A guarnição procederá da seguinte forma:
(1) interromper imediatamente a execução do tiro;
(2) não alterar os elementos de trio;
(3) formar, imediatamente, à retaguarda da peça (Fig 3-2);
(4) o CP deverá informar ao CLF, caso a peça esteja carregada: “(TAL)
PEÇACARREGADA!”;
(5)oCLFverificaascircunstânciasquemotivaramocomando,corrigin-
do-as, se for o caso;
(6) o tiro prossegue ao comando de “ELEVAÇÃO (TANTO)!”.
b. “FORA DO FEIXE!” - O comando é “(TAL) PEÇA FORA DO FEIXE!”, e
podeserdadopeloCLFoupeloCP,caso,porqualquermotivo,apeçanãopuder
atirar.QuandoocomandofordadopeloCP,estedeveráinformaraoCLFomotivo.
A guarnição procede da seguinte maneira:
3-11/3-13
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3-10
(1) interrompe o tiro;
(2)oCPtomaasprovidênciasnecessáriasàcolocaçãodapeçanofeixe
novamente,sfc;
(3) o CLF informa à Central de Tiro;
(4) a peça volta a atirar ao comando de “(TAL) PEÇA NO FEIXE!”.
c. “ABRIGAR!” - A este comando as guarnições interrompem o que
estavam fazendo e vão para seus abrigos.
3-14. PEGAR NA PALAMENTA
a. O comando é “PEGAR NA PALAMENTA!”.
(1)Ocomandopodeserdadocomapeçanaposiçãooupróximodolocal
em que irá ocupá-lo.
(2) As funções de cada membro da guarnição encontra-se no anexo B.
(3)Cadahomemdevetomaroseuposto(Fig3-6)quandotivercumprido
todas as suas tarefas.
b. Normalmente, a peça é parcialmente preparada para ação, antes de
entrar em posição.
c. Todas as tarefas são feitas em ritmo acelerado.
NOTA: DURANTE A PREPARAÇÃO DA PEÇA PARA O TIRO É USUAL
TAMBÉM OS COMANDOS DE “ALTO!” E O DE “EM AÇÃO!”.
3-15. ATRACARNAPALAMENTA(NÃOENTENDIDO!)
a. O comando de “ATRACAR NA PALAMENTA” é dado para que a
guarnição possa desencadear todos os procedimentos necessários para deixar
a peça em condições de realizar um deslocamento.
b. As funções de cada membro da guarnição encontram-se especificadas
no Anexo C.
c.Cadahomemdevetomaroseuposto(Fig3-6)quandoacabardeexecutar
suas funções.
3-13/3-15
4-1
C6-86
CAPÍTULO 4
PREPARAÇÃO PARA O TIRO E PARA A MARCHA
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
4-1. GENERALIDADES
a. As peças de uma bateria são, normalmente, colocadas em posição sob
a direção do CLF e dos CP. A preparação da posição de tiro, antes de uma
ocupação, é executada em função do tempo e do pessoal disponíveis.
b.OCLFeosCPdevem,semprequepossível,fazerumminuciosoestudo
na carta da área a ser ocupada, pois nem sempre há possibilidades de um
reconhecimentopréviodoterreno.
ARTIGO II
PREPARAÇÃODAPOSIÇÃO
4-2. GENERALIDADES
As seguintes atividades podem facilitar a ocupação de uma posição:
a. indicar no terreno o local onde o blindado deve estacionar e a DGT;
b. materializar no terreno com uma baliza a DGT, que deverá distar de 50
a100metros,sobreaqualotubodeveserorientado(ouentão,oCLFindicaaDGT
paracadapeçacomsinalizaçãomanual).Cadaviaturasedeslocaparaoseulugar
apropriado,deacordocomaorientaçãodoCP,queexecutasinaiscomosbraços
e as mãos.
C6-86
4-2
c. Certificar-se de que a viatura esteja estacionada numa posição que
permita a visada luneta - goniômetro bússola (GB) de modo que nenhuma
alteraçãodeDGTvenhaimpedirtalvisada.
ARTIGO III
PREPARAÇÃOPARAAMARCHA
4-3. GENERALIDADES
Para preparar a peça para a marcha, partindo de uma posição de tiro, o
comandoé“ALTO,CESSARFOGO!MUDANÇADEPOSIÇÃO!”.Devidoàgrande
mobilidadedaViaturaBlindadadeCombate-obuseiroautopropulsado(VBCOAP),
faz-senecessáriooconhecimentodealgumasverificaçõesnecessáriasantesda
marcha:
a. verificar se todo o material da peça foi guardado e fixado no local
apropriado;
b. verificar se a culatra foi fechada;
c. verificar a amarração do tubo e a colocação da capa do freio de boca;
d.verificarseatorreestátravadaeseachavegeraldatorreestádesligada;
e. verificar se todos estão embarcados e com capacete; e
f. testar todo o sistema de comunicação.
ARTIGO IV
PREPARAÇÃOPARAOTIRO
4-4. PREPARAÇÃO PARA O TIRO
a. Para preparar para o tiro, o comando é “BIA ATENÇÃO!” ou “TAL PEÇA
ATENÇÃO!”.Éocomandoaserdadoparaqueaguarnição,partindodequalquer
situação, execute os movimentos para “GUARNECER!” e “PEGAR NA
PALAMENTA!”.
OBSERVAÇÕES:
(1)Logoapósapeçaestaracionada,oCPdeveráprepararsuapeçapara
otiro,efetuandoumaverificaçãodaspartescomponentesdoobuseiro.Oobjetivo
é certificar-se de que o equipamento está pronto para efetuar os disparos, em
todos os seus detalhes.
(2) Na preparação para o tiro as verificações são as seguintes:
CP e C2 - verificam a pressão dos cilindros de freio (21 a 24 PSI);
CP e C2 - verificam se os pinos dos cilindros de recuo estão entre
3 e 19 cm;
4-2/4-4
4-3
C6-86
C3 - verifica se o tubo está limpo;
CP e C3 - verificam se as linhas da culatra estão coincidindo;
C1 - verifica o ângulo padrão (3303”’ a 3307”’);
C1 - checa o mecanismo de elevação;
C2 - prepara o arco-nível em 200”’;
C2 - verifica se a ocular da luneta cotovelo foi aberta pelo motorista;
C2 - verifica o funcionamento da culatra;
C3 - verifica o funcionamento da calha de carregamento;
C3 - verifica o sistema de comunicação;
C4 - examina a munição;
C4 - examina as chaves de espoletas;
C4 - verifica o estado e os lacres dos extintores.
(3)Apósreceberoprontodecadaserventeemrelaçãoaoequipamento
o CP informa ao CLF: “TAL PEÇA PRONTA!”.
4-4
5-1
C6-86
CAPÍTULO 5
TIROINDIRETO
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
5-1. GENERALIDADES
Oprocessodepontariaindiretaéfreqüentementeempregadoparaapontar
o obuseiro. O tubo do obuseiro é colocado na linha centro de bateria - ponto de
vigilância (CB-PV) (caso da luneta sobre o CB) ou numa direção paralela a esta
linha. Deve-se aprimorar o adestramento dos artilheiros para que o tiro seja
disparado no momento exato e com precisão.
5-2. INSTRUÇÃO
A pontaria indireta de uma peça divide-se em “PONTARIA INICIAL” e
“PONTARIARECÍPROCA”.
a. Pontaria Inicial - Coloca-se a linha 0-32 do Goniômetro Bússola (GB)
na direção CB-PV através de um dos quatro processos de pontaria inicial
preconizados do Manual de Campanha C 6-40 - ARTILHARIA DE CAMPANHA,
TÉCNICA DE TIRO, 1º e 2º Vol.
b. Pontaria recíproca - Consiste em dar uma direção ao eixo do tubo da
peça,paralelaàdireção0-32doGB,atravésdaexecuçãodevisadasrecíprocas
da luneta panorâmica e do GB.
c. As instruções gerais, contidas no Capítulo 3, para conduta da escola da
peça, se aplicam também para o caso do tiro indireto. As funções do CLF são
apresentadasdeummodogeralnoC6-40enomanualquetratadasBateriasdo
GrupodeArtilhariadeCampanha.
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5-2
5-3. FUNÇÕESGERAISDAGUARNIÇÃO
Estão descritas abaixo, além das prescritas no Capítulo 3.
a. O CP é o responsável por todo o serviço, de forma que a guarnição
executecorretamentesuasfunções,cumpratodososcomandoseobservetodas
as medidas de segurança.
b. O apontador (C1) é o responsável por apontar a peça.
c.Oatirador(C2)éoresponsávelpelodisparodapeça,alémdeabrirefechar
a culatra.
d. O carregador (C3) é o responsável pelo carregamento da munição.
e. O municiador (C4) é o responsável pelo preparo da munição.
f. Motorista (Motr) conduz a VBCOAP na entrada em posição e realiza a
manutençãopreventiva.
ARTIGO II
DEVERESDAGUARNIÇÃONOTIROINDIRETO
5-4. CHEFE DE PEÇA
a. Indicar o ponto de pontaria ao apontador tão logo tenha sido designado
peloCLF.
b. Certificar-se de que esse ponto foi devidamente identificado. Se houver
dúvidaoCPmovimentaalunetapanorâmicaatéqueaslinhasdosretículosvertical
e horizontal estejam centradas no ponto de pontaria designado.
c. Supervisionar as ações de todos os serventes.
d. Conferir, juntamente com o C1, a elevação mínima.
e. Coordenar a referência do obuseiro na deriva de vigilância.
Aofinaldapontariarecíproca,oCLFordenaareferênciadoobuseirona
derivadevigilânciaadotadapelogrupo(ouBia).OCP,nestemomento,coordena
a referência do obuseiro, que deve seguir a prioridade de acordo com o quadro a
seguir:
5-3/5-4
5-3
C6-86
OBSERVAÇÕES: Os pontos de referência listados no quadro acima são
classificados em dois níveis com relação à precisão:
(1) Nível 1: mais preciso.
(2) Nível 2: menos preciso (alternativo sob condições meteorológicas
adversas).
(3)Aescolhadospontosdereferênciaaseremutilizadospodevariarpara
cadaposiçãodebateria.Semprequepossível,deveráserutilizadoonível1,que
garante uma maior precisão. Os pontos de referência, tanto próximo como
afastados, devem ser nítidos e possuir um local definido no qual será realizada a
visada.
(4) Ao final da pontaria deverão ter sido selecionados os pontos de
referênciasuficientesparaorecobrimentosetorde6400”’(nomínimotrês,umdos
quais possa ser usado em condições meteorológicas adversas)
Nota: Sempre que possível, se utiliza pontos afastados, por serem mais
preciso que as balizas. Estes pontos são, geralmente, antenas ou torres que se
projetam no horizonte e que possuem iluminação própria, para serem utilizados
em caso de pontaria noturna. Porém, poderão ser encoberto por nuvens, por
exemplo. Para evitar que isto ocorra, se procura algum ponto afastado que não
sofrainfluênciadascondiçõesmeteorológicas,comoaantenadeumacasa.Para
nãooperder,secolocaumabalizaa300m,noalinhamentocomopontoafastado.
(5) O CLF desse ser informado quando um ponto de referência por ele
determinado se tornar inviável para uma ou mais peças.
(6) A referência poderá ser feita, através dos seguintes comandos, em
ordemdecrescentedeprioridade:
(a)“TALPEÇA,ATENÇÃO!PONTODEREFERÊNCIAOINDICADO
DERIVA3200”’!REFERIR!”
(b)“TALPEÇA,ATENÇÃO!PONTODEREFERÊNCIAASBALIZAS!
DERIVA3200”REFERIR!”
Estas serão cravadas, a critério do CLF, quando:
1) não há visibilidade na posição de bateria;
2) não existe ponto de referência afastado na região;
3) durante a pontaria noturna.
(c) “TAL PEÇA, ATENÇÃO! PONTO DE REFERÊNCIA O
COLIMADOR!DERIVA3200”’REFERIR!”
aicnêrefeRedsotnoP levíN sbO 901ModaicnâtsiD
rodamiloC 1 etioNeaiD m5
sazilaB 1 etioNeaiD )xorP(m05/)sfA(m001
odatsafarfRotP 1 etioNeaiD m000.3am005.1
omixórprfRotP 2 etioNeaiD m003>
zuledetnoF 2 etioNeaiD m003>
5-4
C6-86
5-4
f. Medir o ângulo de sítio da massa cobridora (alça de cobertura)
(1)Comoobuseiroorientadoparaadireçãodetiro,oujáconvenientemen-
te apontado, o CP efetua a medida dos sítios para os pontos críticos da máscara
ou massa cobridora. Tais medidas são feitas utilizando o obuseiro como o
instrumento, como descrito na figura 5-1.
Fig 5-1. Setores da Alça de cobertura
(2) Ao comando de “MEDIR A ALÇA DE COBERTURA!”, o CP visa ao
pontomaiselevadodosetordetiropelageratrizinferiordaalmadotuboeorienta
o C1 na direção e elevação do tubo, até que a linha de visada tangencie aquele
ponto. O C1 centraliza as bolhas dos níveis longitudinal e transversal e o CP lê a
alça de cobertura no quadrante de elevação informando-a ao CLF: ”TAL PEÇA,
ALÇADECOBERTURA(TANTO)!”.
(3) Quando o CLF anuncia a elevação mínima para cada carga, o CP
registra os dados em sua ficha.
g.Acompanharoscomandosdetiro-Acompanhaoscomandosdetirocuja
execução direta dependa do CLF. Todos os comandos devem ser anotados e o
CPdeveráestaremcondiçõesdeinformarqualquerelementodoúltimocomando
ao servente ou de anteriores ao CLF.
h. Registrar os elementos básicos - Registra em sua ficha os elementos,
queporsuaimportância,merecemseranotados,taiscomo:elevaçõesmínimas,
pontos de pontaria com derivas respectivas, tiros previstos (quando não forem
fornecidasasfichascorrespondentes),limitesdesegurança(derivasdoslimites
esquerdo e direito), número de tiros dados, correções especiais de regimagem,
etc.
i. Informar que a peça está pronta - Deverá dizer sempre: “TAL PEÇA
PRONTA!”comseubraçodireitolevantadoverticalmente,indicando,assim,que
a peça está pronta para o tiro, tão logo o C1 informe “PRONTO”.
j.Darocomandode“TALPEÇA,FOGO”(quandofordesignadoparaisso)
-Emqualquercaso,oCPantesdedarocomando“(TAL)PEÇAFOGO!”(quando
for designado para isso), deve certificar-se de que todos os serventes estão em
seus devidos lugares, devido à segurança durante o recuo do tubo.
5-4
5-5
C6-86
k.ParticiparaoCLFqualquererroouincidentedetiro-Seapeçanãopuder
atirar,oCPparticipaofato,declarandoomotivo.Porexemplo:“TALPEÇA,NÃO
ATIROU, NEGA!”. Se verificar que a peça atirou com erro de pontaria, o CP
participa imediatamente, dizendo o quanto errou, por exemplo: ”TAL PEÇA
ATIROU 40 MILÉSIMOS À DIREITA!”. Quando o C1 avisar que as balizas estão
fora do alinhamento com a luneta, o CP notifica ao CLF e pede permissão para
tornar a alinhar as balizas. Da mesma forma, participa quaisquer outras orienta-
ções que possam prejudicar o serviço da peça.
l. Conduzir os tiros previstos - Quando é determinada a execução de tiros
previstos,oCPconduzotirodapeçaconformeoqueprescreveafichadistribuída
pelo CLF, onde se acham todos elementos necessários à execução.
m. Apontar em elevação quando é utilizado o quadrante de nível (Fig 5-2)
(1)Ocomandoé“ÂNGULOTANTO!”,queindicaqueoquadrantedenível
deve ser empregado. Na pontaria em elevação, o quadrante de nível deverá ser
empregado somente quando a escala do ângulo de tiro não der a precisão
necessária para o caso, ou não puder ser utilizada.
(2) Registro do ângulo no quadrante de nível M1 - ao comando, por
exemplo, “ÂNGULO 261,8’’’! procede-se do seguinte modo: a parte superior da
chapa-índice é colocada em frente à graduação 260 da escala do quadrante de
nível e o micrômetro do braço é girado até que se obtenha a leitura 1,8.Deve-se
tomarcuidadoparaquesejausadoomesmoladodoquadrantedenível,quando
se registram os dados na escala e no respectivo micrômetro. As palavras “line of
fire”indicamaparteinferiordoquadrantedenível,devendoaseta,queapareceao
lado da escala graduada, apontar na direção da boca do tubo. O CP deve ter
cuidado em usar a seta que aparece ao lado da escala graduada que estiver
utilizando.
Fig 5-2 Quadrante de nível M 1 (Arco nível)
n.Observareverificarofuncionamentodomaterial-Observarigorosamente
ofuncionamentodetodasaspartesdomaterialduranteotiro.Antesdotiro,oCP
verifica a ajustagem do aparelho de pontaria e realiza toda a inspeção final do
material. O CP, imediatamente, informa ao CLF sobre qualquer indício de mau
funcionamentodomaterial.
5-4
C6-86
5-6
o. Verificar, pessoalmente, antes que sejam colocados nos cunhetes,
todos os tiros não utilizados, mas que tenham sido preparados. Deve certificar-
se de que o número do lote da carga de projeção corresponde ao número do lote
do cunhete, se todos os saquitéis estão completos e em boas condições.
5-5. APONTADOR(C1)
a.Semprequeoaparelhodepontariaforempregado,oapontadorcentraliza
as bolhas dos níveis longitudinal (com elevação a 200’’’) e transversal. Esta
providência é condição para que o C1 dê o PRONTO ao CP.
b. O CLF, para a execução da pontaria em direção, comanda: “BATERIA
ATENÇÃOPONTODEPONTARIAOGB!”apósestecomando,oC1identificao
ponto de pontaria, através da luneta panorâmica e coteja: “TAL PEÇA VISTO
PONTODEPONTARIA!”.OCLFcomanda:“TALPEÇADERIVA(TANTO)!”.OC1
coteja o comando e registra a deriva no registrador azimutal (janela superior),
agindo no botão azimutal. Visa o GB agindo no manche de direção hidráulica ou
no volante de direção. Cala-se as bolhas longitudinal e transversal. Registra-se
200”’atravésdoregistradordeelevaçãoeemseguidacala-seabolhalongitudinal.
Apósessasoperações,deveserfeitoumajustefinodavisadadoGBpelovolante
deelevaçãoetambémdasbolhaslongitudinaletransversale,apósessesajustes,
oC1anuncia“TALPEÇAPRONTA!”.Emfacedasegundaderivacomandadapelo
CLF,oC1repeteocomando,indicaadiferença,emmilésimos,entreanovaderiva
e a antiga:
A partir de então o C1 deve:
(1) caso a nova deriva seja igual à anterior - Informar “TAL PEÇA,
PRONTA!”eapósreceberocomandodereferênciadoCLF/,comacoordenação
doCP,partirparaaamarraçãodapontariadoobuseironaderivadevigilância;ou
(2) caso a nova deriva seja diferente de até 20 milésimos - Informar
também “TAL PEÇA, PRONTA!” porém, neste caso, o C1 deve registrar a nova
deriva, agindo no volante de direção, corrige a visada sobre o GB. Em seguida,
apósreceberocomandodereferênciadoCLF,comacoordenaçãodoCP,partir
para a amarração da pontaria na deriva de vigilância.
(3) caso nova deriva seja diferente de mais de 20 milésimos - Aguardar
uma nova deriva do CLF e proceder até que se atinja uma das situações acima.
c. Referência do obuseiro
(1) Balizas - o C1 indica a direção na qual as balizas deverão ser
plantadas e orienta o C4 na sua fixação vertical no solo, tendo como principal
critério a escolha de uma visada num terreno limpo e nivelado. Posteriormente,
anota a deriva de referência para as balizas na ficha de controle do CP.
(2) Ponto de referência afastado - O C1 refere sua luneta sobre o(s)
ponto(s)dereferênciaafastado(s),escolhidospeloCLFoupeloCP,efazaleitura
da deriva, não esquecendo de anotá-la, em seguida, na ficha controle do CP.
(3)Referêncianocolimador.
(4)Terminadaqualqueroperaçãoanterior,oC1pressionaegiraobotão
do registrador reajustável até que a graduação do registrador reajustável seja
3200”’.Verificaoregistropelaoculareinforma:“DERIVADEVIGILÂNCIADETAL
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C6-86
PEÇA (TANTO)!”. Quando isso acontecer, o tubo está orientado e não deve ser
girado até que um novo ponto de pontaria seja estabelecido.
d. Referir em um ponto comum após a peça ter sido apontada - Após
a peça ter sido apontada, o CLF pode comandar: “PONTO DE REFERÊNCIA
TORREDEIGREJA(OUOUTROPONTOQUALQUER),REFERIR”!.Emconse-
qüência o C1 coteja o comando, gira a luneta panorâmica para o ponto de
referência, sem mover o tubo, centraliza os níveis, registra a deriva e informa:
“DERIVA DE REFERÊNCIA DE TAL PEÇA A PONTO (TAL), (TANTO)”. O CLF
anota a deriva anunciada para utilização futura.
e. Registrar ou alterar a deriva - Registra a deriva anunciada na luneta
panorâmica e gira o tubo até que o retículo vertical coincida com um ponto de
referência (ou balizas) ou um ponto de pontaria designado.
f.Colocaotubonaposiçãohorizontalparaquesejaefetuadoocarregamento.
g.Dardepressãomáximaaotuboquandoapeçaestiverem“REPOUSAR”.
h. Terminada a pontaria, desligar a chave geral do movimento hidráulico.
5-6. ATIRADOR(C2)
a.AuxiliarnapontariaemelevaçãopeloquadrantedeníveldeelevaçãoM15.
b. Auxiliar no carregamento.
c. Auxiliar o C1 na referência através do colimador.
d. Colocar a estopilha no seu local, após terem sido realizados todos os
ajustes e o tubo ter sido elevado para a posição de tiro e certificar-se que todos
os serventes estão nos seus locais devidos.
e. Realizar o disparo.
5-7. CARREGADOR(C3)
a. Municiar o obuseiro - Ao comando de “ELEVAÇÃO (TANTO)!”, o C3
recebe do C4, a munição preparada; primeiramente a granada e, em seguida os
saquitéis com a carga desejada. Obedecendo a todas as medidas de segurança
previstas para o manuseio da munição, o C3 segura com a mão direita a parte
posterior da granada, a coloca em cima da calha de carregamento e aciona o
soquetehidráulico,tendocuidadodeevitarochoquedaespoletacontraqualquer
parte do obuseiro. Após o engrazamento da granada pelo soquete hidráulico,
introduz os saquitéis. O C3 não deve se mover para receber outro projetil do C4
até que o obuseiro seja disparado.
b.Inspecionaracâmaraealma-Apóscadatiro,oC3inspecionaacâmara
e a alma para verificar se estão livres de resíduos, e anuncia: “ALMA LIMPA!”.
c. Auxiliar no preparo da munição.
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5-8. MUNICIADOR(C4)
a. Preparar a munição - Retira a munição do carro e a dispõe ao fácil
alcance.Apósacargadeprojeçãotersidoseparada,oC3seforocaso,mantém
agranadanaverticalenquantooC4procedearegulaçãodaespoleta;mantémos
saquitéis não utilizados separados e alinhados, para posteriormente serem
queimadosnafossadepólvora.
b. Limpar e inspecionar a munição - Antes do tiro, toda a munição é
inspecionadaeexaminadapeloC4quantoapossíveisdefeitosemespecialacinta
deforçamento,nosquaispodemhaversujeiraserebarbas.Aseguirasgranadas
sãosustentadasemsuasextremidadeserigorosamentelimpas.Areiaousujeira
na munição causarão desgastes, arranhões ou outras avarias no tubo.
5-9. MOTORISTA(Motr)
a. O motorista executa a manutenção de sua viatura e qualquer outro
trabalho prescrito pelo CP.
b. A seqüência de atividades a serem executadas durante o tiro é
apresentada nos Anexos B e C.
ARTIGO III
TÉCNICASESITUAÇÕESQUEREQUEREMATENÇÃOESPECIAL
5-10. UTILIZAÇÃODASBALIZASDEPONTARIA
a. Para cada obuseiro podem ser empregadas duas balizas de pontaria,
cada uma equipada com um dispositivo de iluminação. A distância mais
conveniente entre a peça e a baliza mais afastada é de 100 metros, para que se
obtenha boa visibilidade e precisão de pontaria. A baliza mais próxima deve ser
colocada a meia-distância entre a mais afastada e a luneta do obuseiro e é
alinhada pelo C1, de modo que o retículo vertical da luneta e as geratrizes
esquerdasdasduasbalizasfiquemnomesmoalinhamento.Paraassegurarigual
espaçamento das balizas, a distância da peça a cada baliza deve ser medida a
passo, pelo mesmo homem.
b. Para uso noturno, o dispositivo de iluminação das balizas deve ser
ajustado de tal modo que a luz da baliza mais afastada apareça mais alta que a
da mais próxima . Em terrenos planos, isto pode ser executado, utilizando-se
somente a metade inferior da baliza mais próxima. Os dois dispositivos de
iluminação, colocados desta maneira, estabelecem uma linha vertical para a
execução da pontaria.
c. Correção do desalinhamento das balizas de pontaria - quando o
apontador verifica que a linha vertical da luneta foi deslocada em relação à linha
formada pelas duas balizas, ele aponta a peça de modo que a baliza de pontaria
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5-9
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maisafastadaapareçaexatamenteameia-distânciaentreabalizamaispróxima
ealinhaverticaldoretículo(Fig5-3).Seodeslocamentoforcausadopormudança
de direção do tubo, o C1 continua a apontar como foi descrito anteriormente. Se
as condições do terreno tomarem impraticável a movimentação de uma das
balizas, a peça é reapontada em direção, como foi dito anteriormente, e referida
na baliza que não puder ser deslocada. A outra baliza é então alinhada e o
registradordederivaséajustado.
Fig 5-3. Visada do C1 na luneta panorâmica com as balizas na posições
relativas, quando é feita a conservação da pontaria.
5-10
6-1
C6-86
CAPÍTULO 6
TIRO DIRETO
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
6-1. GENERALIDADES
a. O tiro com pontaria direta é uma técnica que, para sua execução, exige
umelevadopadrãodeadestramentodaguarnição.Apeçaatuacomoumaunidade
independente, sendo o comando do tiro a cargo do chefe de peça.
b. Esta técnica é utilizada contra alvos móveis ou estacionários à curta
distância - menores que 2000 m - que, normalmente, são capazes de responder
ao fogo, quando a rapites e a precisão são muito importantes.
6-2. CARTÃODEALCANCES
a. A posição de bateria é dividida em setores de defesa, cabendo a cada
chefe de peça a responsabilidade por seu setor, devendo estar preparado para
atirar em todos os setores.
b. Durante o reconhecimento da posição ou imediatamente após a sua
ocupação, o CP deve:
(1)medirouestimarosalcances,emcentenasdemetros,paraospontos
característicos do terreno e para prováveis vias de acesso;
(2) estabelecer pontos de referência, quando necessário;
(3) preparar um cartão de alcances;
(4)sehouverdisponibilidadedetempo,aperfeiçoarocartãodealcances,
substituindo os alcances que foram estimados por outros mais precisos, obtidos
porqualquerprocesso(passoduplo,telêmetroslaser,medidasnacarta,levanta-
mento topográfico, etc).
C6-86
6-2
c.OCLFdeveatribuirnúmerosacertospontoscaracterísticosparafacilitar
subseqüenteslocalizaçõesdealvos.Semprequepossível,oCPdevedeterminar
a elevação para cada ponto numerado e introduzir esse dado no cartão de
alcances.Quandoumalvoéobservadopróximoaumpontonumerado,osdados
do cartão facilitam a designação do alvo e a abertura do fogo. O CLF comanda,
porexemplo:“ALVOAVIATURAEMDESLOCAMENTO,PONTONº2,FOGOÀ
VONTADE!”.
d. O setor de tiro de uma peça deve ser livre de obstáculos que possam
dificultar o tiro e a observação. Deve-se, contudo, observar as medidas de
camuflagem da posição para impedir a sua localização.
Fig 6-1. Cartão de alcances
6-3. ALVOS
a. Os alvos para a execução do tiro direto são, normalmente, aqueles que
possam ameaçar a posição de bateria. Geralmente configuram-se como alvos
fugazes,exigindo,portanto,arealizaçãodotironamáximacadênciapermitidaao
material.
b. Os carros-de-combate, normalmente, atacam em grupos e podem ser
acompanhados por tropas de fuzileiros a pé. Dá-se prioridade maior para atacar
aquelesalvosdentrodoslimitesdosetordetirodapeçae,emseguida,aosalvos
de outros setores. a prioridade dentro do setor é a seguinte:
(1) carros-de-combate a curtas distâncias que ameacem diretamente a
posição;
(2)carros-de-combateparadosedesenfiados,cobrindoaprogressãode
outros carros;
(3)ocarro-de-combatedocomandante,quandoidentificado;
(4) carro-de-combate mais próximo que surja de locais imprevistos.
6-2/6-3
6-3
C6-86
OBSERVAÇÃO: O CP deve ter especial atenção aos carros-de-combate
queameacemdiretamenteaposiçãodebateria.Estealvoterásempreprioridade
máxima, mesmo estando fora do setor de tiro de sua peça.
6-4. MUNIÇÃO
A munição mais apropriada para o tiro direto é a granada explosiva, com a
maiorcargapermitidaeespoletainstantânea.Aespoletaretardoetempotambém
podem ser utilizadas, porém demandam um maior tempo para a sua regulagem.
ARTIGO II
DEVERESDAGUARNIÇÃONOTIRODIRETO
6-5. GENERALIDADES
a. Sistemas de pontaria - existem três técnicas de pontaria direta:
(1) sistema de 2 (dois) apontadores e 2 (duas) visadas;
(2) sistema de 2 (dois) apontadores e 1 (uma) visada; e
(3) sistema de 1 (um) apontador e 1 (uma) visada.
b.Osistemade1(um)apontadore1(uma)visadaéomenosefetivoe,por
isto, o menos indicado para a realização do tiro. Porém, poderá ocorrer uma
situação de emergência em que se torne necessário utilizá-lo.
c. As observações abaixo são aplicáveis aos três sistemas citados:
(1) os deveres dos serventes no tiro direto são os mesmos das missões
de tiro indireto;
(2)omotoristadevepermanecernoseucompartimentoparamovimentar
aviatura,senecessário.Aescotilhadeveráestarfechadaparaprotegê-lodosopro
provenientedofreiodeboca.
(3) o CP designa o sistema de pontaria a ser utilizado e dá os comandos
iniciaisparaexecutarotiro.Aescolhadosistemadependedométodoquefacilite
mais efetivamente bater o alvo, do pessoal e dos meios disponíveis para a
execução da pontaria.
6-6. SISTEMA DE DOIS APONTADORES E DUAS VISADAS
a.Chefedepeça-éoresponsávelpelaconduçãodotirodesuapeça.Para
tanto, procede da seguinte forma:
(1) identifica o alvo designado pelo CLF. Se um grupo de alvos for
designado, deve selecionar aquele que oferece maior perigo à posição;
(2) emite o comando inicial de tiro, na seguinte seqüência:
6-3/6-6
C6-86
6-4
NOTA: - Estimar o alcance, em centenas de metros, quando não puder
ser utilizado o cartão de alcances anteriormente preparado ou não houver
equipamento para medi-lo com precisão.
- Utilizar o quadro afixado na escotilha do CP (figura 6-2.) para o
cálculodadecalageminicial.Umquadroadicionaldedecalagemestáafixadono
lado esquerdo da torre, para referência do C1.
Fig 6-2. Quadro de decalagem
(3)emitecomandossubseqüentesdeacordocomaobservaçãodotiro,
alterandoadecalagem,oalcanceouambos,atéqueoalvosejadestruído,ououtro
comando seja dado pelo CLF. O comando subseqüente é assim enunciado: “Dr
(Es)(TANTO),Alo(Enc)(TANTO)!”.
b. Cabo apontador - realiza a pontaria em direção da peça e comanda o
fogo. Procede da seguinte forma:
(1) cala a bolha do nível transversal;
(2) registra 3200 no contador de derivas, em conseqüência a linha de
visada da luneta fica paralela à do tubo;
(3)selecionaabarradetirodireto/indiretoparaaposiçãodiretoparatravar
o aparelho de pontaria;
OTNEMELE OLPMEXE
ovlaodoãçangiseD saroh21,etabmoc-ed-orraC
atelopseeagrac,litejorP IE,7gC,lpxE
megalaceD 02megalaceD
ecnaclA 0031ecnaclA
oritedeicépsE !edatnovàogoF
6-6
6-5
C6-86
(4) se for usado o retículo central, registra a decalagem comandada no
corretor de derivas e gira o tubo, acompanhando o alvo, até coincidir o centro do
retículo com o centro do alvo ( fig 6-3). Se for utilizada a graduação do retículo
horizontal,coincidirotraçocorrespondenteàdecalagemanunciadacomocentro
doalvo(fig6-4).Utilizaragraduaçãodadireitaquandooalvoestiversedeslocando
da direita para a esquerda. Utilizar a graduação da esquerda, no caso contrário;
Fig 6-3.Uso do retículo central
Fig 6-4. Uso da graduação do retículo
(5) acompanha o alvo, girando o tubo em direção, e comanda “FOGO!”
após receber o “PRONTO!” do C2; e
(6) insere a correção de decalagem do CP e continua o processo até o
alvo ser destruído ou outro comando ser emitido.
c. Soldado atirador - realiza a pontaria em alcance da peça. Procede da
seguinteforma:
(1) cala a bolha do nível transversal, através do botão de ajuste;
(2)seutilizaralunetacotoveloM118CA1,abaixaoulevantaotuboacom-
panhandooalvo,atéquealinhadealcancedoretículo,correspondenteaocoman-
dado pelo CP ou interpolado, esteja passando pelo centro do alvo (fig 6-5);
6-6
C6-86
6-6
Fig 6-5. Luneta M118CA1
(3) se utilizar a luneta cotovelo M118A2, deverá utilizar a tabela afixada
noblocodaculatra(figura6-6)paratransformaroalcanceanunciadopeloCPem
elevação. Abaixar ou levantar o tubo, até que a linha de elevação do retículo,
correspondenteàverificadanatabelaouinterpolada,estejapassandopelocentro
doalvo(figura6-7);
Fig 6-6. Tabela para tiro direto
ETALPEGNARERIFTCERID
REZTIWOHMM551
ELITCEJORPEH701M
)BW(CP1A911M
EGNAR VELE
)SRETEM( )SLIM(
004 4
006 7
008 9
0001 11
0021 41
0041 51
ELITCEJORPEH701M
)BW(CP2A4M
EGNAR VELE
)SRETEM( )SLIM(
004 6
006 01
008 31
0001 61
0021 02
0041 42
41358711NPERIFTCERIDETALP
6-6
6-7
C6-86
Fig 6-7. Luneta M118A2
(4)quandoconseguiresteenquadramentonavisada,anuncia:“PRON-
TO!”;econtinuaacomandar“PRONTO!”àmedidaqueforacompanhandooalvo;
(5)apósotiro,insereacorreçãodealcancedoCPecontinuaoprocesso
até o alvo ser destruído ou outro comando ser emitido.
ATENÇÃO-paraprevenirdanosàlunetacotoveloM118,deixe-aabaixadaquando
não estiver em uso. Em hipótese alguma, utilize-a como apoio das mão.
d. Soldado carregador - executa o carregamento da peça e realiza o
disparo após o “FOGO!” do C1.
6-7. SISTEMA DE DOIS APONTADORES E UMA VISADA
a. Chefe de peça - os deveres do CP são os mesmos do sistema de dois
apontadores e duas visadas, exceto no comando de tiro inicial, quando é
anunciada a elevação e não o alcance. Para tanto, deve-se utilizar as tabelas
constantes das figuras 6-8 e 6-9, conforme a munição utilizada.
b. Cabo apontador - os deveres são os mesmos do sistema de dois
apontadoreseduasvisadas.
c. Soldado atirador - utiliza o quadrante de nível M15 para apontar em
elevação e dispara a peça. Procede da seguinte forma;
(1) registra a elevação comandada no quadrante de nível M15;
(2) cala a bolha do nível longitudinal, abaixando ou elevando o tubo;
(3) quando a bolha estiver calada, dar o “PRONTO!”; e
(4) continua o processo registrando as correções anunciadas pelo CP,
até que o alvo seja destruído ou outro comando seja emitido.
6-8. SISTEMA DE UM APONTADOR E UMA VISADA
a.Chefedepeça-osdeveresdoCPsãoosmesmosdosistemade2(dois)
apontadoreseumavisada.
6-6/6-8
C6-86
6-8
b. Cabo apontador - realiza a pontaria em direção e elevação da peça.
Procede da seguinte forma:
(1) registra a elevação comandada no quadrante de nível auxiliar;
(2) cala a bolha do nível longitudinal do quadrante de nível auxiliar,
elevandoouabaixandootubo;
(3) aponta a peça em direção conforme descrito nos itens (1) a (4), da
letra b, do sistema de dois apontadores e duas visadas;
(4)quandoenquadraroalvocorretamente,comanda“FOGO!”;e
(5) insere as correções anunciadas pelo CP e continua o processo até
o alvo ser destruído ou outro comando for anunciado.
c. Soldado atirador - dispara a peça após o “FOGO!” do C1.
Fig 6-8. Tabela para tiro direto
W7gC,EArG,mm551SUBO,OTERIDORITARAPALEBAT
sortemecnaclA somisélimoãçavelE lacitrevotnemacolseD oriTedsodaD
001 2 2. 7.
ecnaclaomocraritaecemoC.1
.roiamrofeuqo,m004uoodamitse
rignitaétam001edsecnalaçaF.2
ovlao
003 3 3. 0.1
003 5 5. 7.1
004 6 7. 3.2
005 8 8. 6.2
006 01 0.1 3.3
007 21 2.1 0.4
ecnaclamocraritaaecemoC.1
.odamitse
ovlaorardauqneodnacsubetsujA.2
.)CeL(
onm002edsecnalaçaF.3
.otnemardauqneretboétaecnacla
étaotnemardauqneoerbeuQ.4
.ovlaorignita
008 31 4.1 6.4
009 51 6.1 3.5
0001 71 8.1 9.5
0011 81 0.2 6.6
0021 02 2.2 3.7
0031 22 4.2 9.7
0041 42 6.2 6.8
0051 62 8.2 2.9
ecnaclamocraritaaecemoC.1
.odamitse
ovlaorardauqneodnacsubetsujA.2
.)CeL(
onm004edsecnalaçaF.3
.otnemardauqneretboétaecnacla
étaotnemardauqneoerbeuQ.4
.ovlaorignita
0061 82 0.3 9.9
0071 03 3.3 9.01
0081 23 5.3 6.11
0091 43 7.3 2.21
0002 63 0.4 2.31
0012 83 3.4 2.41
0022 04 5.4 9.41
6-8
6-9
C6-86
Fig 6-9. Tabela para tiro direto
W7gC,EArG,mm551SUBO,OTERIDORITARAPALEBAT
sortemecnaclA somisélimoãçavelE lacitrevotnemacolseD oriTedsodaD
001 1 1. 3.
ecnaclaomocraritaecemoC.1
.roiamrofeuqo,m004uoodamitse
rignitaétam001edsecnalaçaF.2
ovlao
003 2 2. 7.
003 3 3. 0.1
004 4 4. 3.1
005 6 6. 0.2
006 7 7. 3.2
007 8 8. 6.2
ecnaclamocraritaaecemoC.1
.odamitse
ovlaorardauqneodnacsubetsujA.2
.)CeL(
onm002edsecnalaçaF.3
.otnemardauqneretboétaecnacla
étaotnemardauqneoerbeuQ.4
.ovlaorignita
008 9 9. 0.3
009 01 0.1 3.3
0001 11 2.1 0.4
0011 21 3.1 3.4
0021 41 4.1 6.4
0031 51 6.1 3.5
0041 61 7.1 6.5
0051 71 8.1 9.5
ecnaclamocraritaaecemoC.1
.odamitse
ovlaorardauqneodnacsubetsujA.2
.)CeL(
onm004edsecnalaçaF.3
.otnemardauqneretboétaecnacla
étaotnemardauqneoerbeuQ.4
.ovlaorignita
0061 81 0.2 6.6
0071 02 1.2 0.7
0081 12 3.2 6.7
0091 22 4.2 9.7
0002 42 6.2 6.8
0012 52 8.2 2.9
0022 62 9.2 6.9
6-8
7-1
C6-86
CAPÍTULO 7
TORRE
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
7-1. GENERALIDADES
a.Estecapítulodestina-seaapresentarossistemascomponentesdatorre
da VBC OAP M 109 A3 e suas principais características.
b. Os sistemas que compõem a torre são os seguintes:
(1) sistema do tubo;
(2) sistema de recuo;
(3) sistema hidráulico;
(4) sistema de balanço.
ARTIGO II
SISTEMADOTUBO
7-2. GENERALIDADES
O sistema do tubo (Fig 7-1) é composto por:
a. freio de boca.
b. eliminador de alma.
c. subsistema da culatra.
d. tubo.
C6-86
7-2
Fig 7-1. Sistema do Tubo
7-3. DESCRIÇÃOECARACTERÍSTICAS
a. Freio de boca - Tem por função colaborar no amortecimento do recuo
do obuseiro, reduzindo de 10 a 15% a força recuante. Pesa cerca de 150 kg e é
rosqueadoaotubo.
b. Eliminador de alma - Tem por função eliminar do tubo os gases
resultantes da queima das cargas de projeção, evitando que retornem ao
compartimento da guarnição quando for aberta a culatra. Os gases que impulsi-
onamagranadaentramnoeliminadordealmapordezválvulascriandoumagrande
pressão interna. Esses gases saem através dos três orifícios existentes no
eliminador criando um vácuo no interior do tubo. Este vácuo puxa o ar de dentro
do compartimento da guarnição expulsando o restante dos gases da queima da
carga de projeção. Pesa 34 kg.
c. Subsistema da culatra - Tem por finalidade vedar a câmara e impedir
o escape de gases provenientes da queima da carga de projeção. Seu funciona-
mentoésemi-automáticoapartirdoprimeirodisparo,ouseja,umavezrealizado
otiro,aculatraterminaráabertaapósavoltaembateria.Estaaberturaautomática
ocorredevidoàaçãodosroletesdaárvoredecomandodaculatraque,durantea
voltaembateria,seengrazamnasguiasexistentesnaparteinferiordobatenteda
culatra.Duranteaaberturadaculatra,omecanismodedisparoédeslocadopara
a direita e o extrator ejeta a estopilha.
d. Tubo - Tem 6,06 m de comprimento e pesa 1,6 ton. Possui 48 raias à
direita que dão rotação à granada. A vida útil do tubo é medida em equivalência
de carga máxima. Os dados referentes a cada tipo de tubo são encontrados nas
tabelas de tiro do material.
7-2/7-3
7-3
C6-86
ARTIGO III
SISTEMADERECUO
7-4. GENERALIDADES
O sistema de recuo tem por finalidade ser um conector entre as partes
recuantes (sistema do tubo) e as estáticas (torre), freando e limitando o recuo do
tubo e levando-o de volta à posição inicial (volta em bateria) e composto por:
(1) cilindros de freio de recuo;
(2)cilindrorecuperador;
(3)cilindroamortecedor;
(4)cilindrorecompletador.
7-5. DESCRIÇÃOECARACTERÍSTICAS
a. Cilindros de freio de recuo - São em número de dois e estão
localizados um à esquerda e acima do tubo e outro à direita e abaixo (Fig 7-1).
No seu interior existe óleo hidráulico. Sua missão é diminuir progressivamente o
recuo do tubo, até que este cesse o seu movimento para trás. O funcionamento
dos cilindros de freio baseia-se no princípio da incompressibilidade do óleo
existenteemseuinterior.Orecuovariadeacordocomaelevaçãodotubo.Assim,
teremos:
(1) longo recuo: máximo de 915 mm de recuo com elevação menor ou
igual a 800 milésimos;
(2) recuo variável: elevação entre 800 e 907 milésimos;
(3)curtorecuo:mínimode584mmderecuocomelevaçãoacimade907
milésimos.
b. Cilindro recuperador - Está localizado à esquerda e abaixo do tubo
(Fig7-1).Temporfinalidaderealizaravoltaembateriaesustentarotubo.Noseu
interior existe nitrogênio a uma pressão de 700 a 750 psi. O funcionamento do
cilindro baseia-se no princípio da expansão dos gases. Um pistão existente no
interior do cilindro e solidário ao tubo comprime o nitrogênio à medida que o tubo
recua. Ao cessar a força recuante, o nitrogênio expande-se, empurrando o tubo
para sua posição inicial.
c. Cilindro amortecedor - Está localizado à direita e abaixo do tubo, no
interiordocompartimentodaguarnição(Fig7-1).Temporfinalidadeamortecere
desacelerar os últimos 33 cm da volta em bateria. Isto fará com que os roletes do
mecanismodaculatraentremcomsuavidadenosentalhesdobatenteeaconteça
uma abertura da culatra mais lenta. O funcionamento do amortecedor se dá
quando o tubo recua e o anel da culatra deixa de exercer pressão sobre a haste
do amortecedor, que avança 33 cm por ação de sua mola. No avanço do tubo, o
anel da culatra encontra a haste do amortecedor que recua comprimindo a sua
mola e forçando a passagem de óleo dentro do cilindro, amortecendo o final da
voltaembateria.
d.Cilindrorecompletador- Estálocalizadonointeriordocompartimento
daguarnição,noladosuperiordireito(Fig7-2).Temafunçãodeforneceróleona
7-4/7-5
C6-86
7-4
pressãode21a24psiemanterestapressãonosistemaderecuo.Duranteotiro,
a pressão no recompletador pode chegar, no máximo a 50 psi.
Fig7-2.Cilindrorecompletador
ARTIGO IV
SISTEMAHIDRÁULICO
7-6. GENERALIDADES
O sistema hidráulico é composto de:
a. conjunto de força;
b. subsistema de elevação
c. subsistema de giro;
d. subsistema de carregamento.
7-7. DESCRIÇÃOECARACTERÍSTICAS
a.Conjuntodeforça-Éresponsávelpormantertodoosistemahidráulico
sobpressãode900a1200psi(±25),mesmocomaviaturadesligadae,também,
controlaroníveldeóleo.Possuiumcilindroacumulador(comnitrogênioàpressão
de500a550psi),umreservatóriodeóleoeummotorelétrico(Fig7-3).Apressão
doóleopodeserverificadaatravésdomanômetro.Aquantidadedeóleonointerior
doreservatóriopodeserverificadaatravésdomostradorexterno,eestádividida
em três níveis:
(1) Nível 1 (superior): é o nível atingido quando zeramos a pressão do
sistema;
(2)Nível2(intermediário):éonívelnormaldosistemaquandoapressão
estiver entre 900 e 1200 psi (± 25).
(3) Nível 3 (inferior): é o nível mínimo de operação do sistema. Abaixo
desta marcação, o sistema não pode ser utilizado.
7-5/7-7
7-5
C6-86
Fig 7-3. Conjunto de Força
b. Subsistema de elevação - Tem por função elevar e abaixar o tubo. Isto
pode ser feito por meio da alavanca de elevação hidráulica ou da manivela de
elevação manual. O cilindro de elevação está localizado no teto da torre e pesa
100 kg.
c. Subsistema de giro - Tem a função de realizar o giro da torre em 6400
milésimos, travar a torre e travar o tubo. É composto por:
(1) Trava da torre - Tem por missão ser uma conexão física entre a torre
eochassidaviatura,fazendocomqueatorrenãosemovaquandotravada.Está
localizada no painel esquerdo, abaixo do sistema de balanço (Fig 7-4).
Fig7-4.TravadaTorre
7-7
C6-86
7-6
(2) Transmissão de giro - Tem por função girar a torre de forma manual
ou hidráulica em 6400 milésimos e não permitir o seu deslocamento sem o
acionamentodoscontroles.Estálocalizadanoladoesquerdodocompartimento
daguarnição(Fig7-5).Ogirohidráulicoéacionadopelaalavancadeacionamento
e o giro manual, pela manivela. A caixa de comando da torre possui três chaves
com as seguintes funções:
(a) chave 1: liga o sistema elétrico da torre;
(b) chave 2: liga o giro hidráulico.
(c) chave 3: liga a alavanca do lado direito (somente elevação).
Fig 7-5. Transmissão de Giro
(3)Travadotubo-Temporfinalidadeevitardanosechoquesàtorre,ao
sistema de elevação e ao sistema hidráulico, durante os deslocamentos da
viatura. Está localizada na parte dianteira do chassi da viatura (Fig 7-6). Após a
liberação do tubo, a trava é rebatida sobre a tampa do motor.
7-7
7-7
C6-86
Fig 7-6. Trava do tubo
d.Subsistemadecarregamento-Temporfunçãorealizarocarregamen-
to da granada no tubo. É composto por uma calha de carregamento, um soquete
hidráulico (Fig 7-7) e pela alavanca de acionamento (Fig 7-8). O conjunto calha/
soquete fica alojado abaixo da culatra e preso ao tubo, e é colocado em posição
para a realização do carregamento. Após o carregamento da peça, deve-se
certificar do travamento do conjunto em seu alojamento para não ocorrer o seu
deslocamentoparatrásduranteaelevaçãodotubo.Aalavancadeacionamento
fica presa ao teto.
Fig 7-7. Subsistema de carregamento
7-7
C6-86
7-8
Fig 7-8. Alavanca de acionamento
ARTIGO V
SISTEMADEBALANÇO
7-8. GENERALIDADES
Temcomofunçãocompensaropesodotubo,permitindoelevá-loeabaixá-
lo com a mesma intensidade. É ligado indiretamente ao conjunto de força. É
composto por:
a. acumulador primário;
b. acumulador secundário; e
c. caixa de distribuição.
7-9. DESCRIÇÃOECARACTERÍSTICAS
a. Acumulador primário - Carregado com óleo hidráulico e nitrogênio a
uma pressão de 900 psi. Internamente, um êmbolo separa o óleo do nitrogênio.
Em conjunto com o acumulador secundário provoca uma grande pressão inicial
para iniciar a elevação. Após isto, age sozinho no restante da elevação.
b.Acumuladorsecundário-Comasmesmascaracterísticasdoanterior,
age somente para iniciar a elevação. Está carregado com nitrogênio a uma
pressão de 1500 psi.
7-7/7-9
7-9
C6-86
c. Caixa de distribuição - Realiza a distribuição de óleo para o sistema,
controlando o seu funcionamento. Possui dois registros (Fig 7-9):
(1)válvuladedrenagem(4)-registronacorvermelhaquetemporfunção
drenar o sistema, seja para zerar a pressão do sistema de balanço, seja para
retirar o excesso de óleo.
(2)válvuladerecompletamento(3)-registronacorbrancaquetemcomo
função permitir que se faça o recompletamento de óleo do sistema.
Fig 7-9. Caixa de distribuição
7-9
8-1
C6-86
CAPÍTULO 8
MUNIÇÃO
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
8-1. GENERALIDADES
A munição para obus 155 mm M126/M126E1 é do tipo “componentes
separados”. Os projéteis desse tipo podem ser facilmente identificados pela
existência de tarugos com alça. O preparo de um tiro para o obus requer três
operaçõesdistintas:colocaçãodaespoleta,dacargadeprojeçãoedaestopilha.
Oscomponentesdeumtirocompletosãoembaladosseparadamente.Aespoleta
é colocada no projétil pouco antes do carregamento e do disparo. Os projéteis e
as cargas de projeção indicados para utilização no obus 155 mm, séries M1 e
M45, são também indicados para este obus.
ARTIGO II
COMPOSIÇÃO
8-2. GENERALIDADES
a.Umtirocompreendeumconjuntodeelementosquesãoacondicionados
separadamenteetêmparticularidadesquedevemserlevadasemconsideração,
quandodamontagem.
b. Os elementos componentes de um tiro são:
(1)granadaouprojétil;
(2)espoleta;
(3) carga de projeção; e
(4)estopilha.
C6-86
8-2
8-3. GRANADAS
As granadas, os componentes da munição e o conteúdo das embalagens
são identificados por pinturas e inscrições. As granadas são identificadas pelo
códigodecoreapelainscrição,conformeoQuadrodeIdentificaçãodasGranadas
(Pag8-14).
a. Granadas explosivas.
(1) HE M 107
Éagranadaexplosivamaiscomum.Permiteautilizaçãodetodosos
tipos de espoletas existentes. (Fig 8-1)
Fig 8-1. Granada HE M107
(2) HE M 692 ADAM - L
(a)Éumagranadaquepossuisub-municões,minasantipessoalque
são liberadas antes da granada atingir o solo. (Fig 8-2)
(b) Devido à liberação das submunições, o único tipo de espoleta
possível é a tempo (M577).
(c) A designação “L” significa que o tempo de retardo para a
detonaçãodassubmuniçõesélongoeveminscritodentrodetriângulosnocorpo
dagranada.
Fig 8-2. Granada HE M692
(3) HE M 731 ADAM - S
Possui as mesmas características da HE M692, diferindo apenas
pelo“S”nolugardo“L”,quesignificaqueotempoderetardoparaadetonaçãodas
submunições é curto. (Fig 8-3)
8-3
8-3
C6-86
Fig 8-3. Granada HE M731
(4) HE M 718 RAAM - L
Possui as mesmas características da HE M692, sendo que as sub-
munições são anticarro e não antipessoal. (Fig 8-4)
Fig 8-4. Granada HE M718
(5) L HE M 741 RAAM - S
Possui as mesmas características da HE M731, sendo que as sub-
munições são minas anticarro e não antipessoal. (Fig 8-5)
Fig 8-5. Granada HE M741
(6) HE M 712 HEAT
É uma munição anticarro guiada por laser. Utiliza uma espoleta
própria(M740).(Fig8-6)
Fig 8-6. Granada HE M712
(7) HE M 449 ICM
(a)Éumagranadaquepossuicercade60submunições(M43),que
detonam pouco antes de atingir o alvo, obtendo efeito tempo. (Fig 8-7)
(b) É utilizada para alvos de grandes áreas.
8-3
C6-86
8-4
Fig 8-7. Granada HE M449
(8) HE M 483 e M 483A1
(a)SeuprincípiodefuncionamentoéomesmodagranadaHEM449,
sendo que possui 88 submunições e utiliza somente a espoleta M557. (Fig 8-8)
(b) A carga mínima para esta granada é a três.
(c) É utilizada sobre tropas ou pequenos alvos.
(d) As submunições detonam ao tocar o solo.
Fig 8-8. Granada HE M 483
(9) HE M 549 e M 549A1 RA
(a) Esta granada possui um sistema de propulsão auxiliar que é acio-
nado durante a sua trajetória, aumentando o seu alcance em até 6 km. (Fig 8-9)
(b)Nestasgranadasdeve-seutilizarascargasdeprojeçãoM119A1
e M119A2.
Fig 8-9. Granada HE M549
b. Granadas fumígenas.
(1) WP M 110A1 e M 110A2
É uma granada que possui uma carga de fósforo branco
(2) HC M 116 e M 116B1
(a)Sãogranadascomcargadeexacloretanodivididasemquatrosub-
cargas, que são liberadas pelo culote da granada antes que a esta atinja o solo.
(b) Devido à liberação das subcargas, o único tipo de espoleta
possível é a tempo M501.
8-3
8-5
C6-86
(c) Devido ao perigo do lançamento do tarugo, quando da liberação
das subcargas, a máxima carga permitida é a Cg 6 (M4A1ou M4A2).
(3) HC M 116A1
Possui as mesmas características das M116 e M116B1, sendo que
utiliza somente as espoletas M 565 e M 577.
c. Granadas iluminativas.
M 485A1 e M 485A2
Esta granada possui um sistema de dois pára-quedas que permite
maior estabilidade e aproveitamento da iluminação. Com o acionamento da
espoleta, pelo culote é liberada uma cápsula que contém um pára-quedas.
Quando esta cápsula fica estabilizada este pára-quedas se solta permitindo que
uma nova cápsula saia de dentro da primeira sendo sustentada por um segundo
pára-quedas.
d. Granada incendiária.
WP M 110
É uma granada que tem a finalidade de causar incêndios por
intermédiodoextremocalorqueproduzquandoofósforobrancoentraemcontato
com o ar.
e. Granadas químicas.
(1) H ou HD M 110
Possui uma carga química de gás mostarda (H) ou mostarda
destilada(HD).
(2) GB ou VX M 121A1
As granadas com o gás GB possui uma carga tóxica de efeito não
persistente. Já as granadas de gás VX possuem efeito persistente.
f. Granadas de exercício.
(1)TRAININGM823
(a) É uma granada de exercício que é similar a M712 HEAT, sendo
que para diferenciação seu corpo é em bronze. (Fig 8-10)
(b) Esta granada JAMAIS deve ser utilizada para tiro, somente se
presta para o treinamento e adestramento da guarnição nos trabalhos de
preparaçãodotiroecarregamento.
Fig8-10.GranadaTrainingM823
(2)PRACTICEM804
(a) Esta granada é de exercício e similar a HE M107, sendo que
possuiumapequenacápsulafumígenanoseuinteriorequatrocavidadesporonde
saiafumaçaprovenientedoacionamentodacápsula.Istopermiteavisualização
do impacto da granada. (Fig 8-11)
(b)Estagranadadestina-se,prioritariamente,aotreinamentodotiro.
8-3
C6-86
8-6
Fig8-11.GranadaM804
8-4. ESPOLETAS
a.Arelaçãoentrecadagranadaeostiposdeespoletaspossíveisdeserem
utilizados é transcrita no Quadro de Relação Granada/Espoleta (Pag 8-10).
b. Espoleta instantânea
(1)M557
Permite optar por efeito instantâneo ou retardo, por intermédio de
uma chave seletora. (Fig 8-12)
Fig 8-12. Espoleta M557
(2)M572
Só permite o efeito instantâneo, não tendo opção de retardo.
(3)M739
ÉsemelhanteàM557,sendoque,alémdaopçãoporretardo,possui
tambémumsistemaanticongelantequepermitequeagranadapasseporchuvas
intensas e grandes altitudes, sem problemas. (Fig 8-13)
8-3/8-4
8-7
C6-86
Fig 8-13. Espoleta M739
c. Espoleta tempo
(1)M137
Possui uma escala de tempo de 100 segundos e permite o registro
de uma casa decimal.
(2)M501
(a)Possuigraduaçãodetempo,quevaide2a75unidadesdetempo
e também permite o efeito instantâneo. (Fig 8-14)
(b)Estaespoletasomentepodeserutilizadanasgranadasfumígenas
M116 e M116A1.
Fig 8-14. Espoleta M501
(3)M564
(a)Possuigraduaçãodetempoquevaide2a100unidadesdetempo,
permitindo o registro de uma casa decimal. (Fig 8-15)
(b) Permite o efeito instantâneo.
(c) Possui eliminador de sensibilidade.
Fig 8-15. Espoleta M564
8-4
C6-86
8-8
(4)M565-PossuiasmesmascaracterísticasdaM564,semoeliminador
de sensibilidade. (Fig 8-16)
Fig 8-16. Espoleta M565
(5)M577
(a)Possuigraduaçãodetempoquevaide2a200unidadesdetempo,
permitindo o registro de uma casa decimal. (Fig 8-17)
(b) A escolha de seu evento é feita por meio de uma janela onde
existem três linhas formando quatro colunas onde se registra respectivamente a
centena, a dezena, a unidade e a casa decimal do evento.
Fig 8-17. Espoleta M577
d. Espoleta de aproximação
(1)M514
Possuiumaescalade100segundosquepermiteregistrarquandoa
espoleta deve se armar.
(2) 728
(a) Espoleta de aproximação que funciona por ondas de rádio-
freqüência e permanece armada dos 5 aos 100 segundos, a contar do momento
do disparo. (Fig 8-18)
(b) Possui o corpo longo, só permitindo ser utilizada nas granadas
com a cavidade maior.
(c) Possui ainda uma capa preta protetora contra eletricidade.
8-4
8-9
C6-86
Fig 8-18. Espoleta M 728
(3) M 732
(a) Espoleta com corpo curto, portanto não apresenta problema de
incompatibilidade.(Fig8-19)
(b) É armada a partir do disparo até 150 segundos.
Fig 8-19. Espoleta M 732
e.Espoletaderetardo(M78)-Espoletaespecialmentedesenvolvidapara
alvos feitos de concreto, pois, devido ao seu retardo, somente detona a granada
após romper o concreto. (Fig 8-20)
Fig 8-20. Espoleta M 78
8-4
C6-86
8-10
QUADRO DE RELAÇÃO GRANADA / ESPOLETA
* CAVIDADE NORMAL
**CAVIDADEMAIOR
8-5. CARGASDEPROJEÇÃO
a.Arelaçãoentrecadagranadaeostiposdecargasdeprojeçãopossíveis
de serem utilizados é transcrita no Quadro de Relação Carga / Granada
(Pag8-13).
b. M3A1
(1)Écompostapor4saquitéisnacorverde(cargasde2a5)eumnacor
vermelha (carga 1), numerados de 1 a 5. A carga 1 é a mínima e as demais são
sobrepostas e amarradas à primeira. (Fig 8-21)
(2) Permite atirar nas cargas de 1 a 5.
(3) Existe uma espécie de almofadas de pólvora entre as cargas 1 e 2;
3 e 4 e 4 e 5.
SADANARG
SATELOPSE
aenâtnatsnI opmeT oãçamixorpA odrateR
M
5
5
7
M
5
7
2
M
7
3
9
M
1
3
7
M
5
0
1
M
5
6
4
M
5
6
5
M
5
7
7
M
5
1
4
M
7
2
8
M
7
3
2
M
7
8
D,DH011M X X X
XV1A121M X X X X
EH945M X X X X
*EH701M X X X X X X X
**EH701M X X X X X X X X
EH944M X X X
EH1A384M X X
MLI584M X X X
1B611M,611M X
1A611M X X
PW011M X X X
EH137M296M X X
EH147M817M X X
CTARP408M X
8-4/8-5
8-11
C6-86
Fig 8-21. Carga de projeção M 3A1
c. M3 - É similar à M3A1, sendo que não existe as almofadas de pólvora
entre as cargas.
d. M4A2
(1) Composta por 5 saquitéis, sendo 1 na cor vermelha e 4 brancos. O
saquitelvermelhoécompostoporcargasde1a3,quenãopodemserseparadas.
Os quatro saquitéis brancos, que correspondem as cargas de 4 a 7, são
amarradosaosaquitelvermelho.(Fig8-22)
(2) Existe uma almofada de pólvora entre as cargas 3 e 4.
(3) Permite atirar nas cargas de 3 a 7.
Fig 8-22. Carga de projeção M4A2
e. M4A1 - Similar a M4A2, sendo que não existe as almofadas de pólvora
entre as cargas.
f. M4
(1) Similar a M4A2, sendo que só permite atirar com as cargas de 5 a 7.
(2)Nestacargaexistemapenas3saquitéis,sendoqueoprimeirocontém
as cargas de 1 a 5, que não podem ser separadas.
(3) Existem almofadas de pólvora entre os saquitéis.
g. M119
(1)Compostaporumúnicosaquiteldecarga8,nãopermitindoatirarcom
cargamenor.
(2) O saquitel é de cor branca e possui uma almofada de pólvora na sua
partefrontal.
8-5
C6-86
8-12
h.M119A1
(1) É similar à carga M119, diferindo apenas no tipo de almofada de
pólvorautilizada.(Fig8-23)
(2) Esta nova almofada permite sua utilização com as granadas M549 e
M549A1.
Fig 8-23. Carga de projeção M119A1
i. M119A2
(1) Diferente da M119A1, pois possui a sua base na cor vermelha e seu
saquitel único é de carga 7. (Fig 8-24)
(2) Como a M119A1, permite sua utilização com as granadas M549 e
M549A1.
(3) Embora sua carga seja 7, é equivalente à carga 8 das cargas de
projeção M119 e M119A1.
Fig 8-24. Carga de projeção M119A2
8-6. ESTOPILHAM82
Diferencia-se da estopilha MK2A4 do Obuseiro M114, por ser de diâmetro
maior (a MK2A4 não é compatível com o M 109). (Fig 8-25)
Fig 8-25. Estopilha
8-5/8-6
8-13
C6-86
QUADRODERELAÇÃOCARGA/GRANADA
S - Sim N - Não R - Uso Restrito
SADANARG
SAGRAC
1A3Me3M 2A4Me1A4M
911M 1A911M 2A911M
1 2 3 4 5 3 4 5 6 7
701MEH N S S S S S S S S S S S S
944MEH N S S S S S S S S S S S S
384MEH N N S S S S S S S S S S S
137M,296MEH N N S S S S S S S S S S S
147M,817MEH N N S S S S S S S S S S S
1A584MMLI N S S S S S S S S S S S S
011MIUQ N S S S S S S S S S S S S
1A011MMUF N S S S S S S S S S S S S
611MMUF N S S S S S S S S R N N N
8-6
C6-86
8-14
QUADRODEIDENTIFICAÇÃODASGRANADAS
avonoãçacirbaF agitnaoãçacirbaF
DH011M MUF azniC
1sedreV2
aleramA
edreV azniC sedreV2 edreV
1A121M ÍUQ azniC
1sedreV3
aleramA
edreV azniC
edrev1BG
edrev2XV
edreV
944M LPXE OV
sognasoL
soleramA
oleramA OV amuhneN oleramA
1A384M LPXE OV
sognasoL
soleramA
amuhneN - - -
701M LPXE OV amuhneN oleramA OV amuhneN oleramA
e1A584M
2A
MULIMULI OV acnarB1 ocnarB - - -
611M,611M
1B
MUFMUF - - - azniC aleramA1 oleramA
1A611M MUF
edreV
oralC
amuhneN oterP - - -
PW011M CNI
edreV
oralC
aleramA1 ohlemreV azniC aleramA1 oleramA
945/945M
1A
-XELPXE
LP
OV amuhneN oleramA - - -
296M LPXE OV
solugnâirT
soleramA
oleramA - - -
137M LPXE OV
-solugnâirT
soleramA
oleramA - - -
817M LPXE OV
solugnâirT
soleramA
oleramA - - -
147M LPXE OV
solugnâirT
soleramA
oleramA - - -
217M LPXE aterP amuhneN oleramA - - -
328M CXE eznorB amuhneN oterP - - -
408M CXE luzA morraM1 ocnarB - - -
Inscrições
Nrecordas
faixas
Corda
granada
Inscrições
Nrecordas
faixas
Corda
granada
Tipo
Granadas
8-6
9-1
C6-86
CAPÍTULO 9
VERIFICAÇÕES PERIÓDICAS BÁSICAS
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
9-1. GENERALIDADES
a. A finalidade deste capítulo é apresentar os procedimentos realizados
paraaverificaçãoeajustagemdosequipamentosdecontroledetirodoobuseiro.
b. A verificação e a ajustagem dos equipamentos de controle de tiro é
executada pela guarnição da peça, orientada pelo CLF e pelo mecânico de
armamentopesadodaunidade.
c. Os intervalos para a sua execução são os seguintes:
(1)trimestralmente;
(2) o mais cedo possível, após uso prolongado;
(3) após acidentes;
(4) após deslocamento por terreno extremamente acidentado;
(5) quando for substituído o tubo, suporte da luneta ou o quadrante de
elevação;
(6) sempre que ocorrerem tiros anômalos sem causa aparente.
9-2. PREPARAÇÃO PARA AS VERIFICAÇÕES
a. Colocar o obuseiro em um terreno plano e firme.
b. Verificar o quadrante de elevação M15, a luneta panorâmica M117 e o
suporte M145 quanto a folgas ou outros defeitos óbvios.
c.Inspecionaroquadrantedenívelparanãotersujeiraouamassados.Em
caso de sujeira, limpá-lo e se houver amassados substituí-lo.
C6-86
9-2
d.Realizaraverificaçãodoquadrantedenível(parágrafo9-3).
e.Nivelarosmunhões(parágrafo9-4).
f.Nivelarotubolongitudinalmente(parágrafo9-5).
g. Realizar a verificação e a ajustagem do aparelho de pontaria
(parágrafo9-6).
OBSERVAÇÃO: Caso não haja confiança quanto à estabilidade do tubo,
fazer o seguinte teste:
(1)utilizandooquadrantedenívelverificado,coloqueotubonaelevação
+266 milésimos;
(2) desligue a chave de giro da cabine e espere 1 hora;
(3)otubonãopoderáterabaixadomaisque3milésimos.Seistoocorrer,
comunicar a equipe de manutenção da unidade.
9-3. VERIFICAÇÃODOQUADRANTEDENÍVEL
a. Dois testes são realizados para verificar o perfeito funcionamento do
quadrantedenívelaserutilizadonasdemaisverificaçõesdoobuseiro:otestedo
micrômetro e o teste de ponta a ponta.
b. Teste do micrômetro
(1)Colocaroíndicedobraçoradialem10milésimospositivosnaescala
e o micrômetro em zero.
(2) Colocar o quadrante sobre as placas de nivelamento no bloco da
culatra com a seta “LINE OF FIRE” na direção da boca do tubo e calar a bolha,
elevandoeabaixando,manualmente,otubo.
(3)Retiraroquadrantedoblocodaculatra,colocaroíndicedobraçoradial
em zero milésimos e o micrômetro em 10 milésimos.
(4) Colocar o quadrante sobre o bloco da culatra, agora no sentido
contrário.Abolhadevepermanecercalada.Casocontrário,oquadrantedenível
deveserrecolhidoparamanutenção.
c. Teste de ponta a ponta
(1) Colocar as escalas do quadrante em zero.
(2) Colocar o quadrante sobre as placas de nivelamento no bloco da
culatra com a seta “LINE OF FIRE” na direção da boca do tubo e calar a bolha,
elevandoeabaixando,manualmente,otubo.
(3) Colocar o quadrante na direção contrária e verificar se a bolha
permaneceu calada. Se isto ocorrer, o quadrante está regulado e a verificação
terminada.
(4) Se a bolha não voltar ao centro, girar o botão do micrômetro e tentar
calar a bolha.
(5) Se for possível calar a bolha, a correção é positiva e assim determi-
nada:
(a) ler os números pretos da escala do micrômetro e dividir por dois.
Esta é a correção do quadrante de nível (figura 9-1).
9-2/9-3
9-3
C6-86
Fig9-1.Correçãopositiva
(b) registrar esta correção na escala do micrômetro e elevar ou
abaixar o tubo manualmente até centrar a bolha.
(c)inverteraposiçãodoquadrante.Abolhadevepermanecercalada.
Anotar a correção. Está terminada a verificação.
(6) Se não for possível calar a bolha, a correção é negativa e assim
determinada:
(a) deslocar o braço radial uma graduação abaixo (-10 milésimos);
(b)colocaroquadrantesobreasplacasdenivelamentoegirarobotão
do micrômetro até calar a bolha;
(c) ler os números na escala do micrômetro, somar 10 a esta leitura
e dividir por dois (Fig 9-2);
Fig 9-2.
(d)registraresteresultadonaescaladomicrômetro(Fig9-3),colocar
oquadrantesobreasplacasdenivelamentoeabaixaroulevantarotuboatécentrar
a bolha;
Fig 9-3. Escala do micrômetro
9-3
C6-86
9-4
(e)inverteraposiçãodoquadrante.Abolhadevepermanecercalada;
(f) subtrair a leitura do micrômetro de 10. Esta é a correção do
quadrante que deverá ser anotada (Fig 9-4). A verificação está terminada.
Fig9-4.Correçãonegativa
9-4. NIVELAMENTODOSMUNHÕES
a. Finalidade - Os munhões têm que ser nivelados para assegurar que os
suportesdosequipamentosdecontroledetiroestejamparalelosaoeixodotubo.
Existem dois processos: pelo fio de prumo e pelas linhas de referência.
b. Nivelamento pelo fio de prumo.
(1) Colocar dois barbantes nas linhas de fé existentes na boca do
obuseiro, formando um retículo (Fig 9-5).
Fig 9-5. Linhas de Fé
(2) Instalar o disco de visada na câmara ou remover o percussor do
mecanismodedisparo,utilizaroorifíciopararealizaravisadaaoinvésdeutilizar
o disco.
(3) Suspender o fio de prumo (3) em local de pouco ou nenhum vento a
uma altura de sete metros, com o peso dentro de um recipiente de água (4) para
estabilizá-lo(Fig 9-6).Aalturadofiodeprumovisapermitiraelevaçãodotuboaté
600 milésimos.
(4) Posicionar o obuseiro de modo que a boca do tubo fique a 30 cm do
fio de prumo (Fig 9-6).
9-3/9-4
9-5
C6-86
Fig 9-6. Fio de Prumo
(5)Instalardoismacacoshidráulicos(capacidadede10Tonousuperior)
àfrentedaviatura,umàesquerdaeoutroàdireita,utilizandoumblocodemadeira
entre o macaco e o solo (Fig 9-7).
Fig9-7.Nivelamento(Frente)
(6)Instalaroutromacacoàretaguardaeaocentrodaviatura(figura9-8).
Fig9-8.Nivelamento(Retaguarda)
(7) Colocar, manualmente, o tubo a zero.
(8) Olhando pelo disco de visada, deslocar, manualmente, o tubo em
direção,atéqueocruzamentodoretículodaslinhasdeféestejasobreofiodeprumo.
9-4
C6-86
9-6
OBSERVAÇÃO: Se o tubo tiver que ser movimentado mais que 100
milésimos à esquerda ou à direita, reposicionar o obuseiro ou o fio de prumo.
(9)Agindonosmacacoscolocadosàfrentedaviatura,fazeronivelamento
dos munhões, até que o retículo central da linha de fé (6) coincida com o do fio de
prumo (3) (Fig 9-9).
Fig 9-9. Alinhamento do Fio de Prumo
(10) Registrar 100 milésimos no quadrante de elevação M15 e elevar o
tubo manualmente até calar a bolha do nível longitudinal.
(11)Olhandopelodiscodevisada,verificarsenãohouvedesalinhamento
doretículo.
(12)Continuarelevandootubode100em100milésimosatéatingir600
milésimos, verificando o alinhamento do retículo com o fio de prumo.
(13)Abaixarlentamenteotuboobservandooalinhamentodoretículocom
o fio de prumo. Se o alinhamento for mantido, o obuseiro estará nivelado.
(14)Sehouverdesalinhamento,repetirasoperaçõesapartirdoitem(10),
sem mexer no macaco. Se a constância do alinhamento não for mantida,
comunicar o pessoal de manutenção da unidade.
c. Nivelamento pelas linhas de referência
OBSERVAÇÃO: Este processo só poderá ser utilizado se o quadrante
de elevação já estiver com as linhas de referência previamente marcadas (Ver
parágrafo9-6)
(1) Posicionar o obuseiro em um local plano e firme.
(2) Fazer a coincidência das linhas de referência (1) e (2) do quadrante
de elevação M15 (Fig 9-10).
Fig 9-10. Quadrante M15
9-4
9-7
C6-86
(3)Registrarzeromilésimonoquadrantedeelevaçãoecalarabolhado
nívellongitudinal,movimentandomanualmenteotuboemelevação.
(4) Deslocar devagar o tubo em direção pelo comando manual até calar
a bolha do nível transversal do quadrante M15.
(5)Centrarnovamenteabolhadonívellongitudinal,elevandoouabaixan-
do, manualmente, o tubo.
(6) Verificar o nível transversal. Se a bolha estiver calada, os munhões
estão nivelados. Se não, desloque em direção o tubo até calar a bolha. Os
munhõesestarãonivelados.
9-5. NIVELAMENTOLONGITUDINALDOTUBO
a. Devido ao seu grande comprimento, há uma diferença entre a elevação
medidanabocadotuboenoblocodaculatra.Paracompensá-la,introduz-seum
valor chamado correção embutida. O valor desta correção vem estampado no
bloco da culatra dos obuseiros e deve ser do conhecimento do chefe de peça e
estaranotadonolivroregistrodapeça.Casoacorreçãoembutidanãotenhasido
registrada, ela poderá ser determinada da seguinte forma:
(1)Colocarumquadrantedenívelverificadosobreaplacadenivelamento
nabocadotubo.Ovalorregistradonoquadranteéodesuacorreçãopreviamente
medida.
(2) Calar a bolha do quadrante, elevando ou abaixando manualmente o
tubo. O tubo ficará nivelado.
(3)Retiraroquadranteecolocá-losobreaplacadenivelamentodobloco
da culatra. Centrar a bolha do quadrante agindo no micrômetro.
(4) A leitura no micrômetro menos a correção do quadrante será o valor
da correção embutida. Por exemplo:
- Leitura no bloco da culatra: + 1,9’’’
- Correção do quadrante: - 0,4’’’
- Correção embutida: +1,9 - (-0,4) = +2,3’’’.
b. Nivelamento longitudinal do tubo.
(1) Em um quadrante de nível verificado, registrar o valor da correção
embutida.Seoquadrantepossuircorreção,adicioná-laousubtraí-ladacorreção
embutida.
(2) Colocar o quadrante de nível sobre a placa niveladora do bloco da
culatra e calar a bolha elevando ou abaixando o tubo manualmente.
(3)Otuboestarániveladolongitudinalmente.
9-6. LINHASDEREFERÊNCIA
a. As linhas de referência servem para indicar a posição onde os suportes
dosequipamentosdecontroledetiroestãoparaleloscomoeixodotubo.Devem
ser marcadas após o nivelamento dos munhões.
b.Comuminstrumentoafiado,fazeramarcaçãonoslocaisapropriados(ver
na sequência) e pintar com uma cor contrastante com a pintura do equipamento
9-4/9-6
C6-86
9-8
parafácilidentificação.Terocuidadodemarcarsomenteapinturadoequipamen-
to, não atingindo a parte metálica.
c. Linhas de referência no quadrante de elevação M15
(1) Coloque os registradores de elevação e de correção em zero
milésimo.
(2)Calarabolhadoníveltransversalpelobotãodenivelamentoeadonível
longitudinal,agindomanualmentenotubo.
(3)Fazerumalinhadereferência(8)noeixodoquadrantedeelevação(9)
napartefrontal(figura9-11).
(4)Fazeroutralinhadereferência(10)nobotãodenivelamentolongitu-
dinal(5)(figura9-11).
Fig 9-11. Linhas de Referência
d. Linhas de referência no suporte M145
(1) Nivelar o tubo como descrito no parágrafo 9-5.
(2) Calar as bolhas dos níveis longitudinal e transversal.
(3) Fazer uma linha de referência no botão de nivelamento longitudinal
(10) e seu suporte (11) (figura 9-12).
(4)Fazeroutralinhanapartefrontaldobraçofixodosuporte(4)eobraço
móvel(5)(figura9-12).
(5)Alinharoíndice(2)dobotãodenivelamentotransversal(1)comodo
seu alojamento (3) soltando os dois parafusos do botão de nivelamento e
deslocando o índice. Apertar os parafusos (figura 9-12).
(6)Retiraralunetapanorâmicaefazerumalinhadereferêncianocorpo
dosuporteM145(9)eseualojamento(8).Instalealunetanovamente(figura9-12).
9-6
9-9
C6-86
Fig 9-12. Suporte M 145
9-7. VERIFICAÇÃO E AJUSTAGEM DO APARELHO DE PONTARIA
a. Finalidade - Verificar o alinhamento dos eixos óticos da luneta
panorâmicaM117edalunetacotoveloM118,afimdetorná-losparalelosaoeixo
dotubo,tantoemderivacomoemelevação.Existemtrêsprocessos:peloalvode
retificação, pelo ponto afastado e pelo dispositivo de alinhamento M140. Serão
abordados neste parágrafo os dois primeiros processos.
b. Antes de realizar o tiro, deve-se proceder a verificação do aparelho de
pontaria, independentemente de já se ter cumprido a periodicidade descrita na
letra c. do parágrafo 9-1.
c. Medidas preliminares
(1) A inclinação do obuseiro não pode ser maior que 90 milésimos;
(2) Abrir a culatra e colocar o disco de visada;
(3)Colocarosbarbantesnaslinhasdefé,formandoumretículonaboca
do tubo;
(4) Instalar a luneta M117 e M118;
(5)Utilizarumquadrantedenívelverificadoparanivelarosmunhõescomo
se segue:
(a)Registrarnoquadrantedenívelacorreçãoobtidanotestedeponta
a ponta.
(b) Colocar o quadrante transversalmente sobre o bloco da culatra
(c)Deslocarotuboemdireçãoatécalarabolhadoquadrantedenível
(somente para o processo do alvo de retificação).
9-6/9-7
C6-86
9-10
(6)Nivelarotubocomelevaçãozero(parágrafo9-5)
(7)CalarasbolhasdosníveistransversalelongitudinaldosuporteM145.
d. Processo do alvo de retificação
(1) Realizar as medidas preliminares:
(2) Preparar o alvo de retificação como se segue:
(a) montar o alvo em uma cartolina e prendê-lo a um quadro de
pedestal regulável em altura. Um fio de prumo passando pelo diagrama central
servirá para nivelar o alvo de retificação. A Fig 9-13 apresenta as medidas em
polegadasparaconfeccionarosdiagramas.
Fig 9-13. Alvo de Retificação
(b) para utilização à noite, fazer um orifício de 1/16 polegadas no
centrodecadadiagramaecobrircompano.Umalanternapresaatrásdoalvode
retificação dará a iluminação do alvo para a realização da pontaria.
(3) Instalar o alvo de retificação a 50m à frente da peça, no mínimo.
(4) Sem mover o tubo, alinhar o diagrama central do alvo com o retículo
das linhas de fé, olhando pelo disco de visada. Manter a cobertura da luneta
perpendicularàlinhadevisada.
(5)Alinharoretículodalunetapanorâmicacomodiagramaesquerdodo
alvo, agindo no botão de derivas (1) e de elevação (2) (Fig 9-14).
(6) Verificar se o retículo das linhas de fé está coincidente com o do alvo
e se as bolhas dos níveis longitudinal e transversal do suporte da luneta estão
caladas.
(7) O registro de derivas (4) deve estar em 3200 milésimos. Caso não
esteja, remover a cobertura (5) do parafuso de ajustagem e, com uma chave de
fenda, girar até que a leitura de deriva seja 3200 milésimos (Fig 9-14).
9-7
9-11
C6-86
Fig 9-14. Suporte M 145
(8) Alinhar o retículo da luneta cotovelo com o diagrama direito do alvo,
agindo no botão de deriva (6) e de elevação (7) do suporte M146 (figura 9-15).
(9)Deslocarasescalasmóveisdosuportedaluneta(8)e(9)atémarcar
4 milésimos em elevação e 4 milésimos em deriva (figura 9-15). Não mexer nos
botões de elevação e deriva. Deslocar somente as escalas móveis.
Fig 9-15. Suporte M 146
(10) Está pronta a verificação e ajustagem do aparelho de pontaria.
e. Processo do ponto afastado.
(1) Selecionar um ponto nítido afastado de, no mínimo, 1500 m.
(2) Realizar as medidas preliminares.
(3) Visando através do disco de visada ou do orifício do mecanismo de
9-7
C6-86
9-12
disparo, deslocar o tubo até coincidir o retículo das linhas de fé com o canto
esquerdo superior do ponto afastado (parte central da figura 9-16).
(4)AjustaraslunetasM117eM118conformedescritonositens(6)a(9)
da letra anterior até obter a visada apresentada na figura 9-16.
Fig 9-16. Visadas no ponto afastado
ARTIGO II
VERIFICAÇÕESDOSEQUIPAMENTOSDECONTROLEDETIRO
9-8. INTRODUÇÃO
a. Após executar as medidas preliminares, são realizadas as verificações
aseguirdescritas,parasecertificardoperfeitofuncionamentodosinstrumentos.
OBSERVAÇÃO: Se após cada verificação for observado erro fora da
tolerância estabelecida, notificar o pessoal de manutenção da unidade. A
guarniçãodapeçanãoestáautorizadaarealizaramanutençãodosequipamentos
de controle de tiro.
9-9. REGISTRADORDEDERIVAS
a. Executar os seguintes procedimentos:
(1)calarasbolhasdosníveistransversalelongitudinaldosuporteM145;
(2) colocar o registrador de correções em zero;
(3) fazer a referência em um ponto afastado a mais de 50m da peça. Se
o ponto afastado estiver a menos de 50m, utilizar o protetor de paralaxe;
(4) verificar a leitura no registrador de derivas. Pressionar o botão do
registrador reajustável e colocar em 3200 milésimos;
(5)girarobotãodederivasnosentidohorárioatécompletarduasvoltas,
retornandoareferêncianopontoafastado.
OBSERVAÇÃO: Girar sempre no sentido horário. Se passar do ponto
afastado, voltar 50 milésimos e prosseguir no sentido horário até coincidir com o
pontoafastado.Esteprocedimentoevitaerrosprovocadospelafolgadomecanis-
mo.
9-7/9-9
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  • 1. 1ª Edição 2003 C 6-86 MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO Manual de Campanha SERVIÇODAPEÇADO OBUSEIRO 155 mm M 109 A3 ¯
  • 2. MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITOBRASILEIRO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO Manual de Campanha SERVIÇODAPEÇADO OBUSEIRO 155 mm M 109 A3 1ª Edição 2003 C 6-86 CARGA EM................. Preço: R$
  • 3. PORTARIA Nº 104-EME, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2003 AprovaoManualdeCampanhaC6-86-Serviçoda Peça do Obuseiro 155 mm M 109 A3, 1ª Edição, 2003. OCHEFEDOESTADO-MAIORDOEXÉRCITO,nousodaatribuiçãoque lhe confere o artigo 113 das IG 10-42 - INSTRUÇÕES GERAIS PARA A CORRESPONDÊNCIA,ASPUBLICAÇÕESEOSATOSADMINISTRATIVOSNO ÂMBITO DO EXÉRCITO, aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército nº 041, de 18 de fevereiro de 2002, resolve: Art. 1º Aprovar o Manual de Campanha C 6-86 - SERVIÇO DA PEÇA DO OBUSEIRO 155 MM M 109 A3, 1ª Edição, 2003, que com esta baixa. Art. 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
  • 4. NOTA Solicita-se aos usuários deste Manual de Campanha a apresentação de sugestões que tenham por objetivo aperfeiçoá-lo ou que se destinem à supressão de eventuais incorreções. As observações apresentadas, mencionando a página, o parágrafo e a linha do texto a que se referem, devem conter comentários apropriados para seu entendimento ou sua justificação. A correspondência deve ser enviada diretamente ao EME, de acordo com o artigo 108 Parágrafo Único das IG 10-42 - INSTRUÇÕES GERAIS PARA A CORRESPONDÊNCIA, AS PUBLICAÇÕES E OS ATOS ADMINISTRATIVOS NO ÂMBITO DO EXÉRCITO, aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército nº 041, de 18 de fevereiro de 2002.
  • 5. ÍNDICE DOS ASSUNTOS Prf Pag CAPÍTULO 1 -INTRODUÇÃO........................................ 1-1 1-1 CAPÍTULO 2 -APRESENTAÇÃODOEQUIPAMENTO ARTIGO I -Introdução .............................................. 2-1 2-1 ARTIGO II - Descrição e Carecterísticas.................... 2-2 e 2-3 2-1 ARTIGO III - Divisão e Nomenclatura do Obus............ 2-4 e 2-5 2-5 CAPÍTULO 3 - ESCOLA DA PEÇA ARTIGO I -Introdução .............................................. 3-1 e 3-2 3-1 ARTIGO II - Definição de Termos............................... 3-3 3-2 ARTIGO III - Guarnição da Peça ................................. 3-4 e 3-5 3-2 ARTIGO IV - Comandos e Formações da Guarnição ... 3-6 a 3-15 3-3 CAPÍTULO 4 - PREPARAÇÃO PARA O TIRO E PARA AMARCHA ARTIGO I -Introdução .............................................. 4-1 4-1 ARTIGO II - Preparação da Posição........................... 4-2 4-1 ARTIGO III - Preparação para a marcha ...................... 4-3 4-2 ARTIGO IV - Preparação para o Tiro ........................... 4-4 4-2
  • 6. Prf Pag CAPÍTULO 5 - TIRO INDIRETO ARTIGO I -Introdução .............................................. 5-1 a 5-3 5-1 ARTIGO II - Deveres da Guarnição no Tiro Indireto .... 5-4 a 5-9 5-2 ARTIGO III - Técnicas e Situações que Requerem Atenção Especial ................................... 5-10 5-8 CAPÍTULO 6 - TIRO DIRETO ARTIGO I -Introdução .............................................. 6-1 a 6-4 6-1 ARTIGO II - Deveres da Guarnição no Tiro direto ....... 6-5 a 6-8 6-3 CAPÍTULO 7 -TORRE ARTIGO I -Introdução .............................................. 7-1 7-1 ARTIGO II - Sistema do Tubo .................................... 7-2 e 7-3 7-1 ARTIGO III - Sistema de Recuo .................................. 7-4 e 7-5 7-3 ARTIGO IV - Sistema Hidráulico ................................. 7-6 e 7-7 7-4 ARTIGO V - Sistema de Balanço ............................... 7-8 e 7-9 7-8 CAPÍTULO 8 -MUNIÇÃO ARTIGO I -Introdução .............................................. 8-1 8-1 ARTIGO II -Composição ........................................... 8-2 a 8-6 8-1 CAPÍTULO 9 - VERIFICAÇÕESPERIÓDICASBÁSICAS ARTIGO I -Introdução .............................................. 9-1 a 9-7 9-1 ARTIGO II - Verificações dos Equipamentos de ControledeTiro ...................................... 9-8 a 9-12 9-12 CAPÍTULO 10 - MANUTENÇÕES E INSPEÇÕES ARTIGO I -Introdução .............................................. 10-1 a 10-4 10-1 ARTIGO II - Tabelas de Manutenção ......................... 10-5 e 10-6 10-3 ARTIGO III - Inspeções............................................... 10-7 e 10-8 10-9
  • 7. Prf Pag CAPÍTULO 11 - TÉCNIDAS E SITUAÇÕES QUE REQUEREMATENÇÃOESPECIAL ARTIGO I - Incidente de Tiro ..................................... 11-1 a 11-5 11-1 ARTIGO II - Procedimentos em Caso de Incêndio ..... 11-6 e 11-7 11-4 ARTIGO III - Utilização da Conteira ............................. 11-8 e 11-9 11-6 CAPÍTULO 12 - TRANSPORTEDOMATERIAL ARTIGO I -Introdução .............................................. 12-1 e 12-2 12-1 ARTIGO II -TransporteRodoviário............................. 12-3 e 12-4 12-2 ARTIGO III -TransporteAéreo .................................... 12-5 e 12-6 12-3 ARTIGO IV -TransporteFerroviário ............................. 12-7 e 12-8 12-4 ARTIGO V - Transporte Marítimo ............................... 12-9e12-10 12-5 ARTIGO VI -TransporteHidroviário ............................. 12-11 12-6 ANEXO A - PALAMENTA ACESSÓRIOS E FER- RAMENTAL .................................................................... A-1 ANEXO B - DEVERES DA GUARNIÇÃO AO COMAN- DO DE "PEGAR NA PALAMENTA" .............................. B-1 ANEXO C - DEVERES DA GUARNIÇÃO AO COMAN- DO DE "ATRACAR A PALAMENTA" ............................. C-1 ANEXO D - ORIENTAÇÕES SOBRE ÓLEOS, GRAXAS E LUBRIFICANTES ................ D-1 a D-3 D-1
  • 8. 1-1 C6-86 CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO 1-1. FINALIDADE a.Estemanualdestina-seaorientaroscomandantesdelinhadefogo(CLF) e os chefes de peça (CP) na utilização do material em operações, na sua manutenção e na instrução das guarnições, a fim de prepará-las para atuar de forma coordenada e eficiente. Nele estão prescritas as funções da escola do servente da peça, as técnicas de verificações e de manutenção orgânica, as verificações e ajustagens do aparelho de pontaria e os procedimentos para sua destruiçãoedescontaminação. b. Ele regula as atividades que se fazem necessárias desenvolver para realizar o acionamento da peça, a ocupação de posição e o tiro do obuseiro. Na sua parte final existem os anexos explicativos, em detalhes, de todas as atividadesnelecontidas. c.Emqualquerfasedostrabalhos,háposturaspadronizadas.Exige-sedo homemomáximodeeficiênciaeatenção,particularmenteaosprocedimentosde segurança.Nafasedetreinamentoinicial,oinstrutorexigirádecadaumapostura correta,demodoquenãohajamotivodedesatençãonodesenrolardainstrução. d. Todos os serventes devem estar em condições de substituir seus companheirosdeguarnição,quandonecessário.
  • 9. 2-1 C6-86 CAPÍTULO 2 APRESENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO ARTIGO I INTRODUÇÃO 2-1. GENERALIDADES O obuseiro autopropulsado M 109 A3 constitui-se em um sistema de artilhariadecampanhaqueproporcionaexcelentecombinaçãoentreflexibilidade, mobilidade,rapidezdeacionamentoeresistênciadomaterial,comaobtençãode máximo alcance e potência de fogo. ARTIGO II DESCRIÇÃOECARACTERÍSTICAS 2-2. GENERALIDADES a. A carcaça da viatura é feita de duralumínio e dividida em duas seções: a do conjunto de força (motor e transmissão) e a da guarnição. A suspensão é independentecombarrasdetorção.Existemsetebarrasdetorçãodecadalado, quesustentamquatorzeparesderodasdeapoio.Asbarrasextremassãodotadas de amortecedores hidráulicos. A tensão da lagarta é conseguida através de um ajustador de graxa. As lagartas possuem, no lado direito, 79 patins, e no lado esquerdo, 78 patins. Em ambos os lados, os patins das lagartas são presos por conectores. b. O motor diesel a dois tempos é arrefecido à água, possuindo circuito elétrico de partida a frio. O ar para o motor é sugado do compartimento da
  • 10. C6-86 2-2 guarnição do carro ou do compartimento do motor. A caixa de mudança é transversal,seletiva,decomandohidráulico,fazendo4(quatro)marchasàfrente e 2 (duas) à ré. É intermediária entre o motor e o diferencial. c. O painel de instrumentos do motorista está situado à esquerda do compartimento, possuindo uma seção destacável, que é o painel portátil e que podesercolocadonaparteexternadaviatura,possibilitandofácilcontrolevisual ao motorista quando conduz o veículo aberto. d.Osistemaelétrico,anexoaomotor,constadeumalternadorde24volts, quecarregaembaixavelocidadeeémontadoentreoventiladorduplodoradiador; um retificador de selênio, que transforma corrente alternada em contínua; uma caixareguladora,queregulaavoltagemem24voltsparacarregarabateriaeum circuito de partida a frio. O sistema elétrico de iluminação e sinalização consiste defaróis,luzdefreio,faroldeescurecimento,luzdefreiodeescurecimentoefaróis deinfravermelho. OBSERVAÇÃO - Não se deve parar à frente dos faróis de infravermelho porque seus raios podem causar lesões ao corpo humano. e. O armamento principal do veículo é o obus M 185 de 155 mm e o secundário, para defesa aproximada, é a metralhadora .50. 2-3. CARACTERÍSTICAS DO OBUS M 109 A3 a. Designação (1)Nomenclatura - Obus 155 M 109 A3 AUTOPROPULSADO (2)Simbologia - Ob 155 M 109 A3 AP b.Características (1)Apresentaçãogeral - Peso pronto para o combate. ...................... 25Ton - Peso sem carga e combustível. ................... 23,3Ton - Pressão sobre o solo. ................................. 0,71 kg/cm2 - Bitola........................................................... 2,768 m - Comprimento total com tubo. ...................... 9,13 m - Comprimento total sem tubo. ...................... 6,113 m - Altura total com Mtr .50. .............................. 3,28 m - Largura total. ............................................... 3,15 m - Vão. ............................................................ 0,46 m - Funcionamento do mecanismo da culatra..................................................... Semi-automático a partir do 1º tiro -Carregamento. ............................................. Hidráulico -Guarnição.................................................... 06homens 2-2/2-3
  • 11. 2-3 C6-86 (2)Classificação - Quanto ao calibre. ....................................... Médio - Quanto ao peso. .......................................... Médio - Quanto à tração. ......................................... Autopropulsado (3)Desempenho - Velocidade máxima à frente. ....................... 35 mph/56 km/h - Velocidade máxima à ré. ............................. 7 mph/11.3 km/h - Rampa máxima. .......................................... 60% - Fosso máximo. ........................................... 1,83 m - Vau máximo. ............................................... 1,07 m - Degrau máximo. .......................................... 0,53 m -Capacidadedecombustível. ........................ 511 litros, em dois tanques - Autonomia. .................................................. 354 Km (4)Motor -Tipo. ............................................................ Diesel,V8,doistem- pos, arrefecido à água, com 405 HP -Ignição. ....................................................... Porcompressão -Óleocombustível. ........................................ Diesel 40 octanas - Capacidade do sistema de lubrificação do motor. ......................................................... 36 litros (com troca defiltro)25litros(sem troca de filtro) - Capacidade do sistema de lubrificação da transmissão. ............................................... 83 litros (quando seco)53litros(repo- sição) - Capacidade do sistema de arrefecimento. ... 77 litros (5) Sistema elétrico - Voltagem nominal........................................ 24volts - Baterias....................................................... 04 (cada uma de 12 volts ligadas em sé- rie/paralelo) -Alternador.................................................... tipo trifásico de 100 ampères (6)Suspensão - Suspensão. ................................................. tipo independentes por barras de torção - Rodas de Apoio. .......................................... 14 duplas - Ajuste da Lagarta. ....................................... Hidráulico na polia tensora (7) Extintores de incêndio - Fixos de 10 libras . ...................................... 02 - Fixos de 05 libras. ....................................... 01 (8)Armamentoprincipal - Designação do tubo..................................... M 185 2-3
  • 12. C6-86 2-4 - Designação do reparo.................................. M 178 - Diâmetro do tubo. ........................................ 155 mm - Comprimento do tubo. ................................. 6,05 m - Peso do tubo. .............................................. 1948 Kg - Vida do tubo. ............................................... 7500TCM - Desgaste do tubo. ....................................... 0,25 TCM (Cg 1 a 6). ..................................................................... 0,75 TCM (Cg 7) ..................................................................... 1,0 TCM (Cg 8) OBSERVAÇÃO:TCM(tironacargamáxima) - Alcance máximo. ........................................ 14.600 m (Cg 7) ..................................................................... 18.000 m (Cg 8) ..................................................................... 23.300m(Grassisti- da) - Máxima cadência de tiro. ............................ 4TPM(Cg1a7)nos primeiros3min,após isto, voltando para a cadência normal de tiro. ...................................................................... 1 TPM (Cg 8) -Cadêncianormal. ........................................ 1 TPM (Cg 1 a 7) ...................................................................... 1 tiro a cada 3 min (Cg8) - Campo de tiro horizontal.............................. 6400" - Mecanismo do recuo - tipo. ......................... Hidráulico - Comprimento do recuo. ............................... variável de 0,60 m a 0,90 m - Campo de tiro vertical Elevação:. ................................................ 75graus Depressão:. ............................................. 6 graus (9)Munição - Capacidade (155 mm). ................................ 34 tiros -Capacidade(.50). ........................................ 500 tiros - Capacidade (7,62 mm). ............................... 900 tiros - Capacidade (Gr mão). ................................. 12 (10)Equipamentoótico - Periscópio do motorista. .............................. M45 - Periscópio do CP. ....................................... M27 -LunetapanorâmicaM117 - aumento: . ............................................. 4 x - campo de visão:. .................................... 170’’’ - suporte da luneta:. ................................. M145 - Colimador M1 - Luneta p/ tiro direto - M 118 -aumento................................................. 4 x - campo de visão:. .................................... 170’’’ - suporte da luneta: . ................................ M146 2-3
  • 13. 2-5 C6-86 ARTIGO III DIVISÃOENOMENCLATURADOOBUS 2-4. OBUSPROPRIAMENTEDITO a. Sistema de tubo (1) Freio de boca. (2) Eliminador de alma. (3)Culatra. (4)Tuboalma. b. Sistema de recuo (1) Freio de recuo. (2)Reguladorderecuo. (3)Recuperador. (4)Amortecedor. (5)Recompletador. c. Sistema de giro (1)Travadatorre. (2) Transmissão de giro. (3)Travadotubo. d. Sistema hidráulico (1) Motor hidráulico ou conjunto de força. (2)Cilindrodeelevação. (3)Carregadorautomático. (4)Motorhidráulico. e. Sistema de balanço f. Reparo g. Aparelho de pontaria h. Palamenta - Todo instrumental necessário ao serviço da peça, como aparelho de pontaria (lunetas), quadrante de nível, reguladores de espoleta, colimador e balizas. i. Acessórios - Compreendem as ferramentas e equipamentos utilizados pelos serventes nas montagens e desmontagens autorizadas e para limpeza e conservaçãodabocadefogo,reparo,muniçãoetc.Compreendetambémcapas e outros objetos necessários à proteção do material quando não está em uso ou em marcha. 2-5. DIVISÃOENOMENCLATURADOMECANISMODACULATRA a. Culatra - Ajustador. -Mergulhadortravadoajustador. 2-4/2-5
  • 14. C6-86 2-6 - Placa de apoio das molas espirais. - Molas espirais internas. - Mola espiral externa. - Suporte do bloco da culatra. - Mecanismo de disparo. - Alavanca de manejo. - Bloco da culatra. -Travadaalavancademanejo. - Alojamento do mecanismo de disparo. - Retém do ajustador. - Retém da árvore de comando. -Árvoredecomando. - Engate direito. - Engate esquerdo. - Mola do mergulhador do ajustador. - Guia de rotação da culatra. b. Obturador -Cabeçamóveldoobturador. - Anel partido dianteiro. - Pasta Obturadora. - Anel da pasta obturadora. - Anel partido traseiro. - Disco espaçador. -Chaveta. c. Mecanismo de disparo - Cão. - Copo do cão. -Armadilha. - Pino da armadilha. - Manga. - Mola da manga. - Mola da armadilha. - Mola do cão. -Corpo. -Transportador. - Pino. -Alavanca. 2-5
  • 15. 3-1 C6-86 CAPÍTULO 3 ESCOLA DA PEÇA ARTIGO I INTRODUÇÃO 3-1. FINALIDADE A escola da peça tem por finalidade proporcionar à guarnição a máxima eficiênciaeprecisão,aliadasàelevadarapideznaexecuçãodasdiversasfunções. Este capítulo prescreve os devidos comandos e funções. 3-2. INSTRUÇÕES a. Os exercícios prescritos neste manual devem ser fielmente executados para que se atinja a máxima eficiência e para que se evitem baixas no pessoal e danos ao material. A guarnição deve ser instruída até que as reações aos comandos sejam automáticas, rápidas e eficientes. b.Oserrosdevemserimediatamentecorrigidos.Cadamembrodaguarni- çãodeveestarconscientedaimportânciaderelatarprontamenteaoCPqualquer erro descoberto, antes ou depois do comando “FOGO!”. O CP deve informar imediatamente ao CLF sobre o erro. c. O CLF aciona e supervisiona a escola da peça para se certificar de que a instrução foi entendida e de que o máximo de eficiência está sendo obtido. d. Deve haver rodízio de funções durante a instrução, de modo que cada elemento da guarnição possa executar todas as tarefas atribuídas aos demais. Alémdisso,todoopessoaldabateria,nãopertencenteàsguarniçõesdaspeças, deve ser instruído para que esteja em condições de ser empregado, com eficiência, na linha de fogo, se for necessário.
  • 16. C6-86 3-2 ARTIGO II DEFINIÇÃODETERMOS 3-3. PRINCIPAISTERMOSUTILIZADOS a. Peça - É o conjunto da viatura tratora, obuseiro, palamenta, acessórios e pessoal necessário ao seu serviço. b.Pessoal-Compreendeumaguarnição,compostaporquatroserventes, um motorista e um 2º ou 3º sargento CP. c.Peçaacionada-Éaquelapostapelosserventesemcondiçõesdeatirar. d. Peça em posição de tiro - É a posição em que o obuseiro tem a boca de fogo dirigida para direção geral de tiro (DGT), estando a peça acionada. e. Direita e esquerda da peça - É a posição referida ao lado direito ou esquerdo de um homem colocado atrás da viatura e com a frente voltada para o tubo, estando a peça acionada ou não. ARTIGO III GUARNIÇÃODAPEÇA 3-4. GUARNIÇÃODAPEÇA A guarnição da peça é composta pelos seguintes elementos (serventes): a. Chefe de Peça (CP) b. Cabo Apontador (C1) c. Soldado Atirador (C2) d. Soldado Carregador (C3) e. Soldado Municiador (C4) f. Cabo Motorista (Motr) 3-5. FUNÇÕESGERAISDAGUARNIÇÃO a. Chefe de Peça - O CP é um 2º ou 3º sargento, responsável, perante o CLF, pelo: (1) treinamento e eficiência do pessoal; (2)desempenhodosdeveresdechefiadapeçaduranteotiro,verificações e ajustagens do aparelho de pontaria e, ainda, pela inspeção e manutenção preventivadetodooblindado; 3-3/3-5
  • 17. 3-3 C6-86 (3) observação das medidas de segurança; (4)disciplinadecamuflagem,segurançadolocalemedidasdeproteção contra agentes químicos, biológicos e nucleares (QBN); e (5) manutenção, em dia e em ordem, do livro de tiro da peça e do livro registrodaviatura. b. Apontador - É o principal auxiliar do CP no desempenho de suas funções. As funções específicas do apontador estão prescritas nos capítulos destemanual. c.Atirador-Éoresponsávelpeloregistrodaelevaçãoepelarealizaçãodo disparo. d. Carregador - Sua principal missão é efetuar o carregamento do obuseiro. As funções específicas do carregador estão prescritas nos capítulos destemanual. e. Municiador - Executa a função específica prevista neste manual e quaisquer outras atribuídas pelo CP. f. Motorista - A sua principal função é dirigir o blindado e executar a respectiva manutenção preventiva. Executa outras funções prescritas neste manual e nos manuais técnicos relativas à seu blindado, bem como, as funções atribuídas pelo CP. Deve ser treinado para executar as funções de todos os serventes da peça durante o tiro. ARTIGO IV COMANDOSEFORMAÇÕESDAGUARNIÇÃO 3-6. FORMAÇÃODAGUARNIÇÃO Para formar a guarnição, o chefe de peça toma o seu devido lugar perto da peça e dá um dos comandos que se seguem: a. “FORMAR GUARNIÇÃO!” (Fig 3-1) - A guarnição procede da seguinte maneira: (1) desloca-se, em passo acelerado, para o local indicado pelo CP; (2)formaemumasófileira,semintervalos,comoapontador(C1)àdireita e, à sua esquerda, os demais serventes e o motorista; (3)àfrentedodispositivoestarávoltadaparaadireçãoindicadapeloCP; (4) à frente da guarnição, distanciado de três passos do C3, situa-se o CP; (5)prontoodispositivo,oCP,naposiçãodesentido,comobraçodireito levantadoepunhocerrado,devedizer:“TALPEÇA,GUARNIÇÃOFORMADA!”, abaixandoobraçoenergicamenteetomandoaposiçãodedescansar,enquanto os componentes da peça permanecem na posição de descansar. 3-5/3-6
  • 18. C6-86 3-4 Fig3-1.Guarniçãoformada b. “À RETAGUARDA DA PEÇA, FORMAR GUARNIÇÃO!” - A este comandoaguarniçãoformaemumasófileira,comodescritonaletra“a.”anterior, tomando o dispositivo da figura 3-2. Fig 3-2. Guarnição formada à retaguarda da peça c. “À FRENTE DA PEÇA, FORMAR GUARNIÇÃO!” - A este comando a guarnição forma em uma só fileira, como descrito na letra “a.” anterior, tomando o dispositivo da figura 3-3. 3-6
  • 19. 3-5 C6-86 Fig 3-3. Guarnição formada à frente da peça d.“AOLADOESQUERDODAPEÇA,FORMARGUARNIÇÃO!”-Aeste comandoaguarniçãoformaemumasófileira,comodescritonaletra“a.”anterior, tomando o dispositivo da figura 3-4. Fig 3-4. Guarnição formada à esquerda da peça e. “AO LADO DIREITO DA PEÇA, FORMAR GUARNIÇÃO!” - A este comandoaguarniçãoformaemumasófileira,comodescritonaletra“a.”anterior, tomando o dispositivo da figura 3-5. 3-6
  • 20. C6-86 3-6 Fig 3-5. Guarnição formada à direita da peça 3-7. ENUMERARPOSTOSEDESIGNARFUNÇÕES. Comaguarniçãoformada,ocomandoé:“ENUMERARPOSTOS,DESIG- NAR FUNÇÕES!”. A guarnição procede da seguinte forma: a. Todo o pessoal toma a posição de sentido. b.ApartirdoCP,cadaserventeergueobraçodireitocomopunhocerrado, declina a sua função em voz alta, abaixa o braço energicamente, batendo a mão na coxa. c.Aguarniçãoenumeraospostosedesignaasfunções,naseguinteordem: (1) CP, CHEFE DE PEÇA; (2)C1,APONTADOR; (3)C2,ATIRADOR; (40C3,CARREGADOR; (5)C4,MUNICIADOR; (6)MOTORISTA. d.Apósomotoristaenunciarasuafunção,todaaguarniçãovoltaàposição dedescansar. 3-8. GUARNECER a. O comando é “GUARNECER!”. É geral e pode ser dado à guarnição formada ou à vontade, podendo a peça estar acionada ou não. O comando de guarnecer precede uma ação que se deseja à guarnição executar. b. Todos os movimentos são executados em passo acelerado. c. A guarnição executa o comando, tomando o dispositivo das figuras 3-6 e 3-7, conforme for o caso. 3-6/3-8
  • 21. 3-7 C6-86 Fig 3-6. Peça guarnecida acionada Fig 3-7. Peça guarnecida não acionada d.Apósapeçaestarguarnecida,oCP,naposiçãodesentido,comobraço direito levantado e punho cerrado, deve dizer: “TAL PEÇA, GUARNECIDA!”, abaixandoobraçoenergicamenteetomandoaposiçãodedescansar,enquanto os componentes da peça permanecem na posição de descansar. 3-9. TROCARPOSTOS Para se treinar todos os membros da guarnição no desempenho de todas as funções, os postos devem ser trocados freqüentemente. Com a guarnição formada (Fig 3-1), os comandos são: a. “GUARNIÇÃO, TROCAR POSTOS” - A este comando a guarnição procededaseguinteforma: (1) ao destaque de “TROCAR!”, todos tomam a posição de sentido; (2) ao finalizar o comando (“POSTOS!”), o C1, C2 e C3 dão um passo à esquerda,demodoquecadaumassumaaposiçãodoelementoàsuaesquerda, enquanto o C4 desloca-se, em passo acelerado, por trás da guarnição e ocupa o lugar do C1; (3) o motorista permanece em seu lugar, pois esta função requer treinamentoespecífico; (4) toda a guarnição volta à posição de descansar. b. “TROCAR POSTOS”- O CP designa os serventes que deverão trocar postos. Por exemplo: “C2 e C3, TROCAR POSTOS!”. A este comando, os serventes designados procedem como descrito na letra “a.” anterior. 3-8/3-9
  • 22. C6-86 3-8 3-10. EMBARCAR a. Para embarcar, o comando é “PREPARAR PARA EMBARCAR, EM- BARCAR!”ousimplesmente“EMBARCAR!”.Sequalquerelementodaguarnição nãodevaembarcar,ocomandodeveindicarqueelepermaneçaemseulugar.Por exemplo, “PREPARAR PARA EMBARCAR, MOTORISTA PERMANEÇA EM SEULUGAR,EMBARCAR!”. b. O comando “PREPARAR PARA EMBARCAR, EMBARCAR!” é execu- tado como se segue: (1) ao comando de “PREPARAR PARA EMBARCAR!”, a guarnição se desloca, em passo acelerado, para as posições mostradas na figura 3-7. (2)aocomandode“EMBARCAR!”,oCPabreaportatraseiraeopessoal embarca, tomando as posições mostradas na figura 3-8. (3)oCP,antesdeembarcar,deverealizarumaverificaçãodopessoale do material de sua peça. Para isto, a seguinte seqüência deve ser observada: (a) verifica se as pás das conteiras estão presas; (b) verifica se o tubo está corretamente preso; (c) verifica se a torre está travada; (d) verifica se as chaves do sistema hidráulico estão desligadas; (e)verificaseaculatraestáfechadaeseaalavancademanejoestá travada; (f) verifica se a mesa de carregamento está travada c. Caso o comando seja “EMBARCAR!”, a guarnição procederá como previsto na letra “b.” anterior sem, contudo, ocupar as posições mostradas na figura3-7.Nestecaso,desloca-sediretamenteparaasposiçõesapresentadasna figura3-8. Figura 3-8. Peça embarcada 3-10
  • 23. 3-9 C6-86 3-11. PARADESEMBARCAR a.Ocomandoé“PREPARARPARADESEMBARCAR,DESEMBARCAR!” ousimplesmente“DESEMBARCAR!”. b. Ao comando preparatório, o pessoal embarcado toma a posição de pé parapoderdesembarcarprontamente.Àvozdeexecução,opessoaldesembarca e, em passo acelerado, toma o dispositivo mostrado na figura 3-3. c.Seocomandoforsimplesmente“DESEMBARCAR!”aguarniçãodesem- barca conforme prescrito na letra “b.” anterior e, em passo acelerado, toma o dispositivo mostrado na figura 3-3. 3-12. DESCANSO PARA A GUARNIÇÃO a. O comando é “REPOUSAR!” ou “REPOUSAR NOS ELEMENTOS DE TIRO!”, e é dado para que a guarnição possa descansar e recuperar-se, durante a instrução de treinamento ou tiro. b. “REPOUSAR!” - A este comando, a peça repousa nos elementos de barragem normal, se houver, ou de vigilância, com o tubo em sua depressão máxima,visandonãosobrecarregaromecanismodeelevaçãodotubo,devidoao seu peso, como também diminuir a silhueta da peça. c. “REPOUSAR NOS ELEMENTOS DE TIRO!” - A este comando, os elementos de tiro não devem ser desfeitos. Este comando é dado quando for necessáriointerrompertemporariamenteotiroeaguarniçãodevepermanecernas imediaçõesdapeça,emcondiçõesde,rapidamente,continuaramissãointerrom- pida. 3-13. SUSPENSÃODETIRO a.“CESSARFOGO!”-Estecomandodeveserdadoporqualquerpessoa queobservaratoatentatórioàsegurançaedeveserrepetidoporquemoescutar, até que o tiro seja suspenso. A guarnição procederá da seguinte forma: (1) interromper imediatamente a execução do tiro; (2) não alterar os elementos de trio; (3) formar, imediatamente, à retaguarda da peça (Fig 3-2); (4) o CP deverá informar ao CLF, caso a peça esteja carregada: “(TAL) PEÇACARREGADA!”; (5)oCLFverificaascircunstânciasquemotivaramocomando,corrigin- do-as, se for o caso; (6) o tiro prossegue ao comando de “ELEVAÇÃO (TANTO)!”. b. “FORA DO FEIXE!” - O comando é “(TAL) PEÇA FORA DO FEIXE!”, e podeserdadopeloCLFoupeloCP,caso,porqualquermotivo,apeçanãopuder atirar.QuandoocomandofordadopeloCP,estedeveráinformaraoCLFomotivo. A guarnição procede da seguinte maneira: 3-11/3-13
  • 24. C6-86 3-10 (1) interrompe o tiro; (2)oCPtomaasprovidênciasnecessáriasàcolocaçãodapeçanofeixe novamente,sfc; (3) o CLF informa à Central de Tiro; (4) a peça volta a atirar ao comando de “(TAL) PEÇA NO FEIXE!”. c. “ABRIGAR!” - A este comando as guarnições interrompem o que estavam fazendo e vão para seus abrigos. 3-14. PEGAR NA PALAMENTA a. O comando é “PEGAR NA PALAMENTA!”. (1)Ocomandopodeserdadocomapeçanaposiçãooupróximodolocal em que irá ocupá-lo. (2) As funções de cada membro da guarnição encontra-se no anexo B. (3)Cadahomemdevetomaroseuposto(Fig3-6)quandotivercumprido todas as suas tarefas. b. Normalmente, a peça é parcialmente preparada para ação, antes de entrar em posição. c. Todas as tarefas são feitas em ritmo acelerado. NOTA: DURANTE A PREPARAÇÃO DA PEÇA PARA O TIRO É USUAL TAMBÉM OS COMANDOS DE “ALTO!” E O DE “EM AÇÃO!”. 3-15. ATRACARNAPALAMENTA(NÃOENTENDIDO!) a. O comando de “ATRACAR NA PALAMENTA” é dado para que a guarnição possa desencadear todos os procedimentos necessários para deixar a peça em condições de realizar um deslocamento. b. As funções de cada membro da guarnição encontram-se especificadas no Anexo C. c.Cadahomemdevetomaroseuposto(Fig3-6)quandoacabardeexecutar suas funções. 3-13/3-15
  • 25. 4-1 C6-86 CAPÍTULO 4 PREPARAÇÃO PARA O TIRO E PARA A MARCHA ARTIGO I INTRODUÇÃO 4-1. GENERALIDADES a. As peças de uma bateria são, normalmente, colocadas em posição sob a direção do CLF e dos CP. A preparação da posição de tiro, antes de uma ocupação, é executada em função do tempo e do pessoal disponíveis. b.OCLFeosCPdevem,semprequepossível,fazerumminuciosoestudo na carta da área a ser ocupada, pois nem sempre há possibilidades de um reconhecimentopréviodoterreno. ARTIGO II PREPARAÇÃODAPOSIÇÃO 4-2. GENERALIDADES As seguintes atividades podem facilitar a ocupação de uma posição: a. indicar no terreno o local onde o blindado deve estacionar e a DGT; b. materializar no terreno com uma baliza a DGT, que deverá distar de 50 a100metros,sobreaqualotubodeveserorientado(ouentão,oCLFindicaaDGT paracadapeçacomsinalizaçãomanual).Cadaviaturasedeslocaparaoseulugar apropriado,deacordocomaorientaçãodoCP,queexecutasinaiscomosbraços e as mãos.
  • 26. C6-86 4-2 c. Certificar-se de que a viatura esteja estacionada numa posição que permita a visada luneta - goniômetro bússola (GB) de modo que nenhuma alteraçãodeDGTvenhaimpedirtalvisada. ARTIGO III PREPARAÇÃOPARAAMARCHA 4-3. GENERALIDADES Para preparar a peça para a marcha, partindo de uma posição de tiro, o comandoé“ALTO,CESSARFOGO!MUDANÇADEPOSIÇÃO!”.Devidoàgrande mobilidadedaViaturaBlindadadeCombate-obuseiroautopropulsado(VBCOAP), faz-senecessáriooconhecimentodealgumasverificaçõesnecessáriasantesda marcha: a. verificar se todo o material da peça foi guardado e fixado no local apropriado; b. verificar se a culatra foi fechada; c. verificar a amarração do tubo e a colocação da capa do freio de boca; d.verificarseatorreestátravadaeseachavegeraldatorreestádesligada; e. verificar se todos estão embarcados e com capacete; e f. testar todo o sistema de comunicação. ARTIGO IV PREPARAÇÃOPARAOTIRO 4-4. PREPARAÇÃO PARA O TIRO a. Para preparar para o tiro, o comando é “BIA ATENÇÃO!” ou “TAL PEÇA ATENÇÃO!”.Éocomandoaserdadoparaqueaguarnição,partindodequalquer situação, execute os movimentos para “GUARNECER!” e “PEGAR NA PALAMENTA!”. OBSERVAÇÕES: (1)Logoapósapeçaestaracionada,oCPdeveráprepararsuapeçapara otiro,efetuandoumaverificaçãodaspartescomponentesdoobuseiro.Oobjetivo é certificar-se de que o equipamento está pronto para efetuar os disparos, em todos os seus detalhes. (2) Na preparação para o tiro as verificações são as seguintes: CP e C2 - verificam a pressão dos cilindros de freio (21 a 24 PSI); CP e C2 - verificam se os pinos dos cilindros de recuo estão entre 3 e 19 cm; 4-2/4-4
  • 27. 4-3 C6-86 C3 - verifica se o tubo está limpo; CP e C3 - verificam se as linhas da culatra estão coincidindo; C1 - verifica o ângulo padrão (3303”’ a 3307”’); C1 - checa o mecanismo de elevação; C2 - prepara o arco-nível em 200”’; C2 - verifica se a ocular da luneta cotovelo foi aberta pelo motorista; C2 - verifica o funcionamento da culatra; C3 - verifica o funcionamento da calha de carregamento; C3 - verifica o sistema de comunicação; C4 - examina a munição; C4 - examina as chaves de espoletas; C4 - verifica o estado e os lacres dos extintores. (3)Apósreceberoprontodecadaserventeemrelaçãoaoequipamento o CP informa ao CLF: “TAL PEÇA PRONTA!”. 4-4
  • 28. 5-1 C6-86 CAPÍTULO 5 TIROINDIRETO ARTIGO I INTRODUÇÃO 5-1. GENERALIDADES Oprocessodepontariaindiretaéfreqüentementeempregadoparaapontar o obuseiro. O tubo do obuseiro é colocado na linha centro de bateria - ponto de vigilância (CB-PV) (caso da luneta sobre o CB) ou numa direção paralela a esta linha. Deve-se aprimorar o adestramento dos artilheiros para que o tiro seja disparado no momento exato e com precisão. 5-2. INSTRUÇÃO A pontaria indireta de uma peça divide-se em “PONTARIA INICIAL” e “PONTARIARECÍPROCA”. a. Pontaria Inicial - Coloca-se a linha 0-32 do Goniômetro Bússola (GB) na direção CB-PV através de um dos quatro processos de pontaria inicial preconizados do Manual de Campanha C 6-40 - ARTILHARIA DE CAMPANHA, TÉCNICA DE TIRO, 1º e 2º Vol. b. Pontaria recíproca - Consiste em dar uma direção ao eixo do tubo da peça,paralelaàdireção0-32doGB,atravésdaexecuçãodevisadasrecíprocas da luneta panorâmica e do GB. c. As instruções gerais, contidas no Capítulo 3, para conduta da escola da peça, se aplicam também para o caso do tiro indireto. As funções do CLF são apresentadasdeummodogeralnoC6-40enomanualquetratadasBateriasdo GrupodeArtilhariadeCampanha.
  • 29. C6-86 5-2 5-3. FUNÇÕESGERAISDAGUARNIÇÃO Estão descritas abaixo, além das prescritas no Capítulo 3. a. O CP é o responsável por todo o serviço, de forma que a guarnição executecorretamentesuasfunções,cumpratodososcomandoseobservetodas as medidas de segurança. b. O apontador (C1) é o responsável por apontar a peça. c.Oatirador(C2)éoresponsávelpelodisparodapeça,alémdeabrirefechar a culatra. d. O carregador (C3) é o responsável pelo carregamento da munição. e. O municiador (C4) é o responsável pelo preparo da munição. f. Motorista (Motr) conduz a VBCOAP na entrada em posição e realiza a manutençãopreventiva. ARTIGO II DEVERESDAGUARNIÇÃONOTIROINDIRETO 5-4. CHEFE DE PEÇA a. Indicar o ponto de pontaria ao apontador tão logo tenha sido designado peloCLF. b. Certificar-se de que esse ponto foi devidamente identificado. Se houver dúvidaoCPmovimentaalunetapanorâmicaatéqueaslinhasdosretículosvertical e horizontal estejam centradas no ponto de pontaria designado. c. Supervisionar as ações de todos os serventes. d. Conferir, juntamente com o C1, a elevação mínima. e. Coordenar a referência do obuseiro na deriva de vigilância. Aofinaldapontariarecíproca,oCLFordenaareferênciadoobuseirona derivadevigilânciaadotadapelogrupo(ouBia).OCP,nestemomento,coordena a referência do obuseiro, que deve seguir a prioridade de acordo com o quadro a seguir: 5-3/5-4
  • 30. 5-3 C6-86 OBSERVAÇÕES: Os pontos de referência listados no quadro acima são classificados em dois níveis com relação à precisão: (1) Nível 1: mais preciso. (2) Nível 2: menos preciso (alternativo sob condições meteorológicas adversas). (3)Aescolhadospontosdereferênciaaseremutilizadospodevariarpara cadaposiçãodebateria.Semprequepossível,deveráserutilizadoonível1,que garante uma maior precisão. Os pontos de referência, tanto próximo como afastados, devem ser nítidos e possuir um local definido no qual será realizada a visada. (4) Ao final da pontaria deverão ter sido selecionados os pontos de referênciasuficientesparaorecobrimentosetorde6400”’(nomínimotrês,umdos quais possa ser usado em condições meteorológicas adversas) Nota: Sempre que possível, se utiliza pontos afastados, por serem mais preciso que as balizas. Estes pontos são, geralmente, antenas ou torres que se projetam no horizonte e que possuem iluminação própria, para serem utilizados em caso de pontaria noturna. Porém, poderão ser encoberto por nuvens, por exemplo. Para evitar que isto ocorra, se procura algum ponto afastado que não sofrainfluênciadascondiçõesmeteorológicas,comoaantenadeumacasa.Para nãooperder,secolocaumabalizaa300m,noalinhamentocomopontoafastado. (5) O CLF desse ser informado quando um ponto de referência por ele determinado se tornar inviável para uma ou mais peças. (6) A referência poderá ser feita, através dos seguintes comandos, em ordemdecrescentedeprioridade: (a)“TALPEÇA,ATENÇÃO!PONTODEREFERÊNCIAOINDICADO DERIVA3200”’!REFERIR!” (b)“TALPEÇA,ATENÇÃO!PONTODEREFERÊNCIAASBALIZAS! DERIVA3200”REFERIR!” Estas serão cravadas, a critério do CLF, quando: 1) não há visibilidade na posição de bateria; 2) não existe ponto de referência afastado na região; 3) durante a pontaria noturna. (c) “TAL PEÇA, ATENÇÃO! PONTO DE REFERÊNCIA O COLIMADOR!DERIVA3200”’REFERIR!” aicnêrefeRedsotnoP levíN sbO 901ModaicnâtsiD rodamiloC 1 etioNeaiD m5 sazilaB 1 etioNeaiD )xorP(m05/)sfA(m001 odatsafarfRotP 1 etioNeaiD m000.3am005.1 omixórprfRotP 2 etioNeaiD m003> zuledetnoF 2 etioNeaiD m003> 5-4
  • 31. C6-86 5-4 f. Medir o ângulo de sítio da massa cobridora (alça de cobertura) (1)Comoobuseiroorientadoparaadireçãodetiro,oujáconvenientemen- te apontado, o CP efetua a medida dos sítios para os pontos críticos da máscara ou massa cobridora. Tais medidas são feitas utilizando o obuseiro como o instrumento, como descrito na figura 5-1. Fig 5-1. Setores da Alça de cobertura (2) Ao comando de “MEDIR A ALÇA DE COBERTURA!”, o CP visa ao pontomaiselevadodosetordetiropelageratrizinferiordaalmadotuboeorienta o C1 na direção e elevação do tubo, até que a linha de visada tangencie aquele ponto. O C1 centraliza as bolhas dos níveis longitudinal e transversal e o CP lê a alça de cobertura no quadrante de elevação informando-a ao CLF: ”TAL PEÇA, ALÇADECOBERTURA(TANTO)!”. (3) Quando o CLF anuncia a elevação mínima para cada carga, o CP registra os dados em sua ficha. g.Acompanharoscomandosdetiro-Acompanhaoscomandosdetirocuja execução direta dependa do CLF. Todos os comandos devem ser anotados e o CPdeveráestaremcondiçõesdeinformarqualquerelementodoúltimocomando ao servente ou de anteriores ao CLF. h. Registrar os elementos básicos - Registra em sua ficha os elementos, queporsuaimportância,merecemseranotados,taiscomo:elevaçõesmínimas, pontos de pontaria com derivas respectivas, tiros previstos (quando não forem fornecidasasfichascorrespondentes),limitesdesegurança(derivasdoslimites esquerdo e direito), número de tiros dados, correções especiais de regimagem, etc. i. Informar que a peça está pronta - Deverá dizer sempre: “TAL PEÇA PRONTA!”comseubraçodireitolevantadoverticalmente,indicando,assim,que a peça está pronta para o tiro, tão logo o C1 informe “PRONTO”. j.Darocomandode“TALPEÇA,FOGO”(quandofordesignadoparaisso) -Emqualquercaso,oCPantesdedarocomando“(TAL)PEÇAFOGO!”(quando for designado para isso), deve certificar-se de que todos os serventes estão em seus devidos lugares, devido à segurança durante o recuo do tubo. 5-4
  • 32. 5-5 C6-86 k.ParticiparaoCLFqualquererroouincidentedetiro-Seapeçanãopuder atirar,oCPparticipaofato,declarandoomotivo.Porexemplo:“TALPEÇA,NÃO ATIROU, NEGA!”. Se verificar que a peça atirou com erro de pontaria, o CP participa imediatamente, dizendo o quanto errou, por exemplo: ”TAL PEÇA ATIROU 40 MILÉSIMOS À DIREITA!”. Quando o C1 avisar que as balizas estão fora do alinhamento com a luneta, o CP notifica ao CLF e pede permissão para tornar a alinhar as balizas. Da mesma forma, participa quaisquer outras orienta- ções que possam prejudicar o serviço da peça. l. Conduzir os tiros previstos - Quando é determinada a execução de tiros previstos,oCPconduzotirodapeçaconformeoqueprescreveafichadistribuída pelo CLF, onde se acham todos elementos necessários à execução. m. Apontar em elevação quando é utilizado o quadrante de nível (Fig 5-2) (1)Ocomandoé“ÂNGULOTANTO!”,queindicaqueoquadrantedenível deve ser empregado. Na pontaria em elevação, o quadrante de nível deverá ser empregado somente quando a escala do ângulo de tiro não der a precisão necessária para o caso, ou não puder ser utilizada. (2) Registro do ângulo no quadrante de nível M1 - ao comando, por exemplo, “ÂNGULO 261,8’’’! procede-se do seguinte modo: a parte superior da chapa-índice é colocada em frente à graduação 260 da escala do quadrante de nível e o micrômetro do braço é girado até que se obtenha a leitura 1,8.Deve-se tomarcuidadoparaquesejausadoomesmoladodoquadrantedenível,quando se registram os dados na escala e no respectivo micrômetro. As palavras “line of fire”indicamaparteinferiordoquadrantedenível,devendoaseta,queapareceao lado da escala graduada, apontar na direção da boca do tubo. O CP deve ter cuidado em usar a seta que aparece ao lado da escala graduada que estiver utilizando. Fig 5-2 Quadrante de nível M 1 (Arco nível) n.Observareverificarofuncionamentodomaterial-Observarigorosamente ofuncionamentodetodasaspartesdomaterialduranteotiro.Antesdotiro,oCP verifica a ajustagem do aparelho de pontaria e realiza toda a inspeção final do material. O CP, imediatamente, informa ao CLF sobre qualquer indício de mau funcionamentodomaterial. 5-4
  • 33. C6-86 5-6 o. Verificar, pessoalmente, antes que sejam colocados nos cunhetes, todos os tiros não utilizados, mas que tenham sido preparados. Deve certificar- se de que o número do lote da carga de projeção corresponde ao número do lote do cunhete, se todos os saquitéis estão completos e em boas condições. 5-5. APONTADOR(C1) a.Semprequeoaparelhodepontariaforempregado,oapontadorcentraliza as bolhas dos níveis longitudinal (com elevação a 200’’’) e transversal. Esta providência é condição para que o C1 dê o PRONTO ao CP. b. O CLF, para a execução da pontaria em direção, comanda: “BATERIA ATENÇÃOPONTODEPONTARIAOGB!”apósestecomando,oC1identificao ponto de pontaria, através da luneta panorâmica e coteja: “TAL PEÇA VISTO PONTODEPONTARIA!”.OCLFcomanda:“TALPEÇADERIVA(TANTO)!”.OC1 coteja o comando e registra a deriva no registrador azimutal (janela superior), agindo no botão azimutal. Visa o GB agindo no manche de direção hidráulica ou no volante de direção. Cala-se as bolhas longitudinal e transversal. Registra-se 200”’atravésdoregistradordeelevaçãoeemseguidacala-seabolhalongitudinal. Apósessasoperações,deveserfeitoumajustefinodavisadadoGBpelovolante deelevaçãoetambémdasbolhaslongitudinaletransversale,apósessesajustes, oC1anuncia“TALPEÇAPRONTA!”.Emfacedasegundaderivacomandadapelo CLF,oC1repeteocomando,indicaadiferença,emmilésimos,entreanovaderiva e a antiga: A partir de então o C1 deve: (1) caso a nova deriva seja igual à anterior - Informar “TAL PEÇA, PRONTA!”eapósreceberocomandodereferênciadoCLF/,comacoordenação doCP,partirparaaamarraçãodapontariadoobuseironaderivadevigilância;ou (2) caso a nova deriva seja diferente de até 20 milésimos - Informar também “TAL PEÇA, PRONTA!” porém, neste caso, o C1 deve registrar a nova deriva, agindo no volante de direção, corrige a visada sobre o GB. Em seguida, apósreceberocomandodereferênciadoCLF,comacoordenaçãodoCP,partir para a amarração da pontaria na deriva de vigilância. (3) caso nova deriva seja diferente de mais de 20 milésimos - Aguardar uma nova deriva do CLF e proceder até que se atinja uma das situações acima. c. Referência do obuseiro (1) Balizas - o C1 indica a direção na qual as balizas deverão ser plantadas e orienta o C4 na sua fixação vertical no solo, tendo como principal critério a escolha de uma visada num terreno limpo e nivelado. Posteriormente, anota a deriva de referência para as balizas na ficha de controle do CP. (2) Ponto de referência afastado - O C1 refere sua luneta sobre o(s) ponto(s)dereferênciaafastado(s),escolhidospeloCLFoupeloCP,efazaleitura da deriva, não esquecendo de anotá-la, em seguida, na ficha controle do CP. (3)Referêncianocolimador. (4)Terminadaqualqueroperaçãoanterior,oC1pressionaegiraobotão do registrador reajustável até que a graduação do registrador reajustável seja 3200”’.Verificaoregistropelaoculareinforma:“DERIVADEVIGILÂNCIADETAL 5-4/5-5
  • 34. 5-7 C6-86 PEÇA (TANTO)!”. Quando isso acontecer, o tubo está orientado e não deve ser girado até que um novo ponto de pontaria seja estabelecido. d. Referir em um ponto comum após a peça ter sido apontada - Após a peça ter sido apontada, o CLF pode comandar: “PONTO DE REFERÊNCIA TORREDEIGREJA(OUOUTROPONTOQUALQUER),REFERIR”!.Emconse- qüência o C1 coteja o comando, gira a luneta panorâmica para o ponto de referência, sem mover o tubo, centraliza os níveis, registra a deriva e informa: “DERIVA DE REFERÊNCIA DE TAL PEÇA A PONTO (TAL), (TANTO)”. O CLF anota a deriva anunciada para utilização futura. e. Registrar ou alterar a deriva - Registra a deriva anunciada na luneta panorâmica e gira o tubo até que o retículo vertical coincida com um ponto de referência (ou balizas) ou um ponto de pontaria designado. f.Colocaotubonaposiçãohorizontalparaquesejaefetuadoocarregamento. g.Dardepressãomáximaaotuboquandoapeçaestiverem“REPOUSAR”. h. Terminada a pontaria, desligar a chave geral do movimento hidráulico. 5-6. ATIRADOR(C2) a.AuxiliarnapontariaemelevaçãopeloquadrantedeníveldeelevaçãoM15. b. Auxiliar no carregamento. c. Auxiliar o C1 na referência através do colimador. d. Colocar a estopilha no seu local, após terem sido realizados todos os ajustes e o tubo ter sido elevado para a posição de tiro e certificar-se que todos os serventes estão nos seus locais devidos. e. Realizar o disparo. 5-7. CARREGADOR(C3) a. Municiar o obuseiro - Ao comando de “ELEVAÇÃO (TANTO)!”, o C3 recebe do C4, a munição preparada; primeiramente a granada e, em seguida os saquitéis com a carga desejada. Obedecendo a todas as medidas de segurança previstas para o manuseio da munição, o C3 segura com a mão direita a parte posterior da granada, a coloca em cima da calha de carregamento e aciona o soquetehidráulico,tendocuidadodeevitarochoquedaespoletacontraqualquer parte do obuseiro. Após o engrazamento da granada pelo soquete hidráulico, introduz os saquitéis. O C3 não deve se mover para receber outro projetil do C4 até que o obuseiro seja disparado. b.Inspecionaracâmaraealma-Apóscadatiro,oC3inspecionaacâmara e a alma para verificar se estão livres de resíduos, e anuncia: “ALMA LIMPA!”. c. Auxiliar no preparo da munição. 5-5/5-7
  • 35. C6-86 5-8 5-8. MUNICIADOR(C4) a. Preparar a munição - Retira a munição do carro e a dispõe ao fácil alcance.Apósacargadeprojeçãotersidoseparada,oC3seforocaso,mantém agranadanaverticalenquantooC4procedearegulaçãodaespoleta;mantémos saquitéis não utilizados separados e alinhados, para posteriormente serem queimadosnafossadepólvora. b. Limpar e inspecionar a munição - Antes do tiro, toda a munição é inspecionadaeexaminadapeloC4quantoapossíveisdefeitosemespecialacinta deforçamento,nosquaispodemhaversujeiraserebarbas.Aseguirasgranadas sãosustentadasemsuasextremidadeserigorosamentelimpas.Areiaousujeira na munição causarão desgastes, arranhões ou outras avarias no tubo. 5-9. MOTORISTA(Motr) a. O motorista executa a manutenção de sua viatura e qualquer outro trabalho prescrito pelo CP. b. A seqüência de atividades a serem executadas durante o tiro é apresentada nos Anexos B e C. ARTIGO III TÉCNICASESITUAÇÕESQUEREQUEREMATENÇÃOESPECIAL 5-10. UTILIZAÇÃODASBALIZASDEPONTARIA a. Para cada obuseiro podem ser empregadas duas balizas de pontaria, cada uma equipada com um dispositivo de iluminação. A distância mais conveniente entre a peça e a baliza mais afastada é de 100 metros, para que se obtenha boa visibilidade e precisão de pontaria. A baliza mais próxima deve ser colocada a meia-distância entre a mais afastada e a luneta do obuseiro e é alinhada pelo C1, de modo que o retículo vertical da luneta e as geratrizes esquerdasdasduasbalizasfiquemnomesmoalinhamento.Paraassegurarigual espaçamento das balizas, a distância da peça a cada baliza deve ser medida a passo, pelo mesmo homem. b. Para uso noturno, o dispositivo de iluminação das balizas deve ser ajustado de tal modo que a luz da baliza mais afastada apareça mais alta que a da mais próxima . Em terrenos planos, isto pode ser executado, utilizando-se somente a metade inferior da baliza mais próxima. Os dois dispositivos de iluminação, colocados desta maneira, estabelecem uma linha vertical para a execução da pontaria. c. Correção do desalinhamento das balizas de pontaria - quando o apontador verifica que a linha vertical da luneta foi deslocada em relação à linha formada pelas duas balizas, ele aponta a peça de modo que a baliza de pontaria 5-8/5-10
  • 36. 5-9 C6-86 maisafastadaapareçaexatamenteameia-distânciaentreabalizamaispróxima ealinhaverticaldoretículo(Fig5-3).Seodeslocamentoforcausadopormudança de direção do tubo, o C1 continua a apontar como foi descrito anteriormente. Se as condições do terreno tomarem impraticável a movimentação de uma das balizas, a peça é reapontada em direção, como foi dito anteriormente, e referida na baliza que não puder ser deslocada. A outra baliza é então alinhada e o registradordederivaséajustado. Fig 5-3. Visada do C1 na luneta panorâmica com as balizas na posições relativas, quando é feita a conservação da pontaria. 5-10
  • 37. 6-1 C6-86 CAPÍTULO 6 TIRO DIRETO ARTIGO I INTRODUÇÃO 6-1. GENERALIDADES a. O tiro com pontaria direta é uma técnica que, para sua execução, exige umelevadopadrãodeadestramentodaguarnição.Apeçaatuacomoumaunidade independente, sendo o comando do tiro a cargo do chefe de peça. b. Esta técnica é utilizada contra alvos móveis ou estacionários à curta distância - menores que 2000 m - que, normalmente, são capazes de responder ao fogo, quando a rapites e a precisão são muito importantes. 6-2. CARTÃODEALCANCES a. A posição de bateria é dividida em setores de defesa, cabendo a cada chefe de peça a responsabilidade por seu setor, devendo estar preparado para atirar em todos os setores. b. Durante o reconhecimento da posição ou imediatamente após a sua ocupação, o CP deve: (1)medirouestimarosalcances,emcentenasdemetros,paraospontos característicos do terreno e para prováveis vias de acesso; (2) estabelecer pontos de referência, quando necessário; (3) preparar um cartão de alcances; (4)sehouverdisponibilidadedetempo,aperfeiçoarocartãodealcances, substituindo os alcances que foram estimados por outros mais precisos, obtidos porqualquerprocesso(passoduplo,telêmetroslaser,medidasnacarta,levanta- mento topográfico, etc).
  • 38. C6-86 6-2 c.OCLFdeveatribuirnúmerosacertospontoscaracterísticosparafacilitar subseqüenteslocalizaçõesdealvos.Semprequepossível,oCPdevedeterminar a elevação para cada ponto numerado e introduzir esse dado no cartão de alcances.Quandoumalvoéobservadopróximoaumpontonumerado,osdados do cartão facilitam a designação do alvo e a abertura do fogo. O CLF comanda, porexemplo:“ALVOAVIATURAEMDESLOCAMENTO,PONTONº2,FOGOÀ VONTADE!”. d. O setor de tiro de uma peça deve ser livre de obstáculos que possam dificultar o tiro e a observação. Deve-se, contudo, observar as medidas de camuflagem da posição para impedir a sua localização. Fig 6-1. Cartão de alcances 6-3. ALVOS a. Os alvos para a execução do tiro direto são, normalmente, aqueles que possam ameaçar a posição de bateria. Geralmente configuram-se como alvos fugazes,exigindo,portanto,arealizaçãodotironamáximacadênciapermitidaao material. b. Os carros-de-combate, normalmente, atacam em grupos e podem ser acompanhados por tropas de fuzileiros a pé. Dá-se prioridade maior para atacar aquelesalvosdentrodoslimitesdosetordetirodapeçae,emseguida,aosalvos de outros setores. a prioridade dentro do setor é a seguinte: (1) carros-de-combate a curtas distâncias que ameacem diretamente a posição; (2)carros-de-combateparadosedesenfiados,cobrindoaprogressãode outros carros; (3)ocarro-de-combatedocomandante,quandoidentificado; (4) carro-de-combate mais próximo que surja de locais imprevistos. 6-2/6-3
  • 39. 6-3 C6-86 OBSERVAÇÃO: O CP deve ter especial atenção aos carros-de-combate queameacemdiretamenteaposiçãodebateria.Estealvoterásempreprioridade máxima, mesmo estando fora do setor de tiro de sua peça. 6-4. MUNIÇÃO A munição mais apropriada para o tiro direto é a granada explosiva, com a maiorcargapermitidaeespoletainstantânea.Aespoletaretardoetempotambém podem ser utilizadas, porém demandam um maior tempo para a sua regulagem. ARTIGO II DEVERESDAGUARNIÇÃONOTIRODIRETO 6-5. GENERALIDADES a. Sistemas de pontaria - existem três técnicas de pontaria direta: (1) sistema de 2 (dois) apontadores e 2 (duas) visadas; (2) sistema de 2 (dois) apontadores e 1 (uma) visada; e (3) sistema de 1 (um) apontador e 1 (uma) visada. b.Osistemade1(um)apontadore1(uma)visadaéomenosefetivoe,por isto, o menos indicado para a realização do tiro. Porém, poderá ocorrer uma situação de emergência em que se torne necessário utilizá-lo. c. As observações abaixo são aplicáveis aos três sistemas citados: (1) os deveres dos serventes no tiro direto são os mesmos das missões de tiro indireto; (2)omotoristadevepermanecernoseucompartimentoparamovimentar aviatura,senecessário.Aescotilhadeveráestarfechadaparaprotegê-lodosopro provenientedofreiodeboca. (3) o CP designa o sistema de pontaria a ser utilizado e dá os comandos iniciaisparaexecutarotiro.Aescolhadosistemadependedométodoquefacilite mais efetivamente bater o alvo, do pessoal e dos meios disponíveis para a execução da pontaria. 6-6. SISTEMA DE DOIS APONTADORES E DUAS VISADAS a.Chefedepeça-éoresponsávelpelaconduçãodotirodesuapeça.Para tanto, procede da seguinte forma: (1) identifica o alvo designado pelo CLF. Se um grupo de alvos for designado, deve selecionar aquele que oferece maior perigo à posição; (2) emite o comando inicial de tiro, na seguinte seqüência: 6-3/6-6
  • 40. C6-86 6-4 NOTA: - Estimar o alcance, em centenas de metros, quando não puder ser utilizado o cartão de alcances anteriormente preparado ou não houver equipamento para medi-lo com precisão. - Utilizar o quadro afixado na escotilha do CP (figura 6-2.) para o cálculodadecalageminicial.Umquadroadicionaldedecalagemestáafixadono lado esquerdo da torre, para referência do C1. Fig 6-2. Quadro de decalagem (3)emitecomandossubseqüentesdeacordocomaobservaçãodotiro, alterandoadecalagem,oalcanceouambos,atéqueoalvosejadestruído,ououtro comando seja dado pelo CLF. O comando subseqüente é assim enunciado: “Dr (Es)(TANTO),Alo(Enc)(TANTO)!”. b. Cabo apontador - realiza a pontaria em direção da peça e comanda o fogo. Procede da seguinte forma: (1) cala a bolha do nível transversal; (2) registra 3200 no contador de derivas, em conseqüência a linha de visada da luneta fica paralela à do tubo; (3)selecionaabarradetirodireto/indiretoparaaposiçãodiretoparatravar o aparelho de pontaria; OTNEMELE OLPMEXE ovlaodoãçangiseD saroh21,etabmoc-ed-orraC atelopseeagrac,litejorP IE,7gC,lpxE megalaceD 02megalaceD ecnaclA 0031ecnaclA oritedeicépsE !edatnovàogoF 6-6
  • 41. 6-5 C6-86 (4) se for usado o retículo central, registra a decalagem comandada no corretor de derivas e gira o tubo, acompanhando o alvo, até coincidir o centro do retículo com o centro do alvo ( fig 6-3). Se for utilizada a graduação do retículo horizontal,coincidirotraçocorrespondenteàdecalagemanunciadacomocentro doalvo(fig6-4).Utilizaragraduaçãodadireitaquandooalvoestiversedeslocando da direita para a esquerda. Utilizar a graduação da esquerda, no caso contrário; Fig 6-3.Uso do retículo central Fig 6-4. Uso da graduação do retículo (5) acompanha o alvo, girando o tubo em direção, e comanda “FOGO!” após receber o “PRONTO!” do C2; e (6) insere a correção de decalagem do CP e continua o processo até o alvo ser destruído ou outro comando ser emitido. c. Soldado atirador - realiza a pontaria em alcance da peça. Procede da seguinteforma: (1) cala a bolha do nível transversal, através do botão de ajuste; (2)seutilizaralunetacotoveloM118CA1,abaixaoulevantaotuboacom- panhandooalvo,atéquealinhadealcancedoretículo,correspondenteaocoman- dado pelo CP ou interpolado, esteja passando pelo centro do alvo (fig 6-5); 6-6
  • 42. C6-86 6-6 Fig 6-5. Luneta M118CA1 (3) se utilizar a luneta cotovelo M118A2, deverá utilizar a tabela afixada noblocodaculatra(figura6-6)paratransformaroalcanceanunciadopeloCPem elevação. Abaixar ou levantar o tubo, até que a linha de elevação do retículo, correspondenteàverificadanatabelaouinterpolada,estejapassandopelocentro doalvo(figura6-7); Fig 6-6. Tabela para tiro direto ETALPEGNARERIFTCERID REZTIWOHMM551 ELITCEJORPEH701M )BW(CP1A911M EGNAR VELE )SRETEM( )SLIM( 004 4 006 7 008 9 0001 11 0021 41 0041 51 ELITCEJORPEH701M )BW(CP2A4M EGNAR VELE )SRETEM( )SLIM( 004 6 006 01 008 31 0001 61 0021 02 0041 42 41358711NPERIFTCERIDETALP 6-6
  • 43. 6-7 C6-86 Fig 6-7. Luneta M118A2 (4)quandoconseguiresteenquadramentonavisada,anuncia:“PRON- TO!”;econtinuaacomandar“PRONTO!”àmedidaqueforacompanhandooalvo; (5)apósotiro,insereacorreçãodealcancedoCPecontinuaoprocesso até o alvo ser destruído ou outro comando ser emitido. ATENÇÃO-paraprevenirdanosàlunetacotoveloM118,deixe-aabaixadaquando não estiver em uso. Em hipótese alguma, utilize-a como apoio das mão. d. Soldado carregador - executa o carregamento da peça e realiza o disparo após o “FOGO!” do C1. 6-7. SISTEMA DE DOIS APONTADORES E UMA VISADA a. Chefe de peça - os deveres do CP são os mesmos do sistema de dois apontadores e duas visadas, exceto no comando de tiro inicial, quando é anunciada a elevação e não o alcance. Para tanto, deve-se utilizar as tabelas constantes das figuras 6-8 e 6-9, conforme a munição utilizada. b. Cabo apontador - os deveres são os mesmos do sistema de dois apontadoreseduasvisadas. c. Soldado atirador - utiliza o quadrante de nível M15 para apontar em elevação e dispara a peça. Procede da seguinte forma; (1) registra a elevação comandada no quadrante de nível M15; (2) cala a bolha do nível longitudinal, abaixando ou elevando o tubo; (3) quando a bolha estiver calada, dar o “PRONTO!”; e (4) continua o processo registrando as correções anunciadas pelo CP, até que o alvo seja destruído ou outro comando seja emitido. 6-8. SISTEMA DE UM APONTADOR E UMA VISADA a.Chefedepeça-osdeveresdoCPsãoosmesmosdosistemade2(dois) apontadoreseumavisada. 6-6/6-8
  • 44. C6-86 6-8 b. Cabo apontador - realiza a pontaria em direção e elevação da peça. Procede da seguinte forma: (1) registra a elevação comandada no quadrante de nível auxiliar; (2) cala a bolha do nível longitudinal do quadrante de nível auxiliar, elevandoouabaixandootubo; (3) aponta a peça em direção conforme descrito nos itens (1) a (4), da letra b, do sistema de dois apontadores e duas visadas; (4)quandoenquadraroalvocorretamente,comanda“FOGO!”;e (5) insere as correções anunciadas pelo CP e continua o processo até o alvo ser destruído ou outro comando for anunciado. c. Soldado atirador - dispara a peça após o “FOGO!” do C1. Fig 6-8. Tabela para tiro direto W7gC,EArG,mm551SUBO,OTERIDORITARAPALEBAT sortemecnaclA somisélimoãçavelE lacitrevotnemacolseD oriTedsodaD 001 2 2. 7. ecnaclaomocraritaecemoC.1 .roiamrofeuqo,m004uoodamitse rignitaétam001edsecnalaçaF.2 ovlao 003 3 3. 0.1 003 5 5. 7.1 004 6 7. 3.2 005 8 8. 6.2 006 01 0.1 3.3 007 21 2.1 0.4 ecnaclamocraritaaecemoC.1 .odamitse ovlaorardauqneodnacsubetsujA.2 .)CeL( onm002edsecnalaçaF.3 .otnemardauqneretboétaecnacla étaotnemardauqneoerbeuQ.4 .ovlaorignita 008 31 4.1 6.4 009 51 6.1 3.5 0001 71 8.1 9.5 0011 81 0.2 6.6 0021 02 2.2 3.7 0031 22 4.2 9.7 0041 42 6.2 6.8 0051 62 8.2 2.9 ecnaclamocraritaaecemoC.1 .odamitse ovlaorardauqneodnacsubetsujA.2 .)CeL( onm004edsecnalaçaF.3 .otnemardauqneretboétaecnacla étaotnemardauqneoerbeuQ.4 .ovlaorignita 0061 82 0.3 9.9 0071 03 3.3 9.01 0081 23 5.3 6.11 0091 43 7.3 2.21 0002 63 0.4 2.31 0012 83 3.4 2.41 0022 04 5.4 9.41 6-8
  • 45. 6-9 C6-86 Fig 6-9. Tabela para tiro direto W7gC,EArG,mm551SUBO,OTERIDORITARAPALEBAT sortemecnaclA somisélimoãçavelE lacitrevotnemacolseD oriTedsodaD 001 1 1. 3. ecnaclaomocraritaecemoC.1 .roiamrofeuqo,m004uoodamitse rignitaétam001edsecnalaçaF.2 ovlao 003 2 2. 7. 003 3 3. 0.1 004 4 4. 3.1 005 6 6. 0.2 006 7 7. 3.2 007 8 8. 6.2 ecnaclamocraritaaecemoC.1 .odamitse ovlaorardauqneodnacsubetsujA.2 .)CeL( onm002edsecnalaçaF.3 .otnemardauqneretboétaecnacla étaotnemardauqneoerbeuQ.4 .ovlaorignita 008 9 9. 0.3 009 01 0.1 3.3 0001 11 2.1 0.4 0011 21 3.1 3.4 0021 41 4.1 6.4 0031 51 6.1 3.5 0041 61 7.1 6.5 0051 71 8.1 9.5 ecnaclamocraritaaecemoC.1 .odamitse ovlaorardauqneodnacsubetsujA.2 .)CeL( onm004edsecnalaçaF.3 .otnemardauqneretboétaecnacla étaotnemardauqneoerbeuQ.4 .ovlaorignita 0061 81 0.2 6.6 0071 02 1.2 0.7 0081 12 3.2 6.7 0091 22 4.2 9.7 0002 42 6.2 6.8 0012 52 8.2 2.9 0022 62 9.2 6.9 6-8
  • 46. 7-1 C6-86 CAPÍTULO 7 TORRE ARTIGO I INTRODUÇÃO 7-1. GENERALIDADES a.Estecapítulodestina-seaapresentarossistemascomponentesdatorre da VBC OAP M 109 A3 e suas principais características. b. Os sistemas que compõem a torre são os seguintes: (1) sistema do tubo; (2) sistema de recuo; (3) sistema hidráulico; (4) sistema de balanço. ARTIGO II SISTEMADOTUBO 7-2. GENERALIDADES O sistema do tubo (Fig 7-1) é composto por: a. freio de boca. b. eliminador de alma. c. subsistema da culatra. d. tubo.
  • 47. C6-86 7-2 Fig 7-1. Sistema do Tubo 7-3. DESCRIÇÃOECARACTERÍSTICAS a. Freio de boca - Tem por função colaborar no amortecimento do recuo do obuseiro, reduzindo de 10 a 15% a força recuante. Pesa cerca de 150 kg e é rosqueadoaotubo. b. Eliminador de alma - Tem por função eliminar do tubo os gases resultantes da queima das cargas de projeção, evitando que retornem ao compartimento da guarnição quando for aberta a culatra. Os gases que impulsi- onamagranadaentramnoeliminadordealmapordezválvulascriandoumagrande pressão interna. Esses gases saem através dos três orifícios existentes no eliminador criando um vácuo no interior do tubo. Este vácuo puxa o ar de dentro do compartimento da guarnição expulsando o restante dos gases da queima da carga de projeção. Pesa 34 kg. c. Subsistema da culatra - Tem por finalidade vedar a câmara e impedir o escape de gases provenientes da queima da carga de projeção. Seu funciona- mentoésemi-automáticoapartirdoprimeirodisparo,ouseja,umavezrealizado otiro,aculatraterminaráabertaapósavoltaembateria.Estaaberturaautomática ocorredevidoàaçãodosroletesdaárvoredecomandodaculatraque,durantea voltaembateria,seengrazamnasguiasexistentesnaparteinferiordobatenteda culatra.Duranteaaberturadaculatra,omecanismodedisparoédeslocadopara a direita e o extrator ejeta a estopilha. d. Tubo - Tem 6,06 m de comprimento e pesa 1,6 ton. Possui 48 raias à direita que dão rotação à granada. A vida útil do tubo é medida em equivalência de carga máxima. Os dados referentes a cada tipo de tubo são encontrados nas tabelas de tiro do material. 7-2/7-3
  • 48. 7-3 C6-86 ARTIGO III SISTEMADERECUO 7-4. GENERALIDADES O sistema de recuo tem por finalidade ser um conector entre as partes recuantes (sistema do tubo) e as estáticas (torre), freando e limitando o recuo do tubo e levando-o de volta à posição inicial (volta em bateria) e composto por: (1) cilindros de freio de recuo; (2)cilindrorecuperador; (3)cilindroamortecedor; (4)cilindrorecompletador. 7-5. DESCRIÇÃOECARACTERÍSTICAS a. Cilindros de freio de recuo - São em número de dois e estão localizados um à esquerda e acima do tubo e outro à direita e abaixo (Fig 7-1). No seu interior existe óleo hidráulico. Sua missão é diminuir progressivamente o recuo do tubo, até que este cesse o seu movimento para trás. O funcionamento dos cilindros de freio baseia-se no princípio da incompressibilidade do óleo existenteemseuinterior.Orecuovariadeacordocomaelevaçãodotubo.Assim, teremos: (1) longo recuo: máximo de 915 mm de recuo com elevação menor ou igual a 800 milésimos; (2) recuo variável: elevação entre 800 e 907 milésimos; (3)curtorecuo:mínimode584mmderecuocomelevaçãoacimade907 milésimos. b. Cilindro recuperador - Está localizado à esquerda e abaixo do tubo (Fig7-1).Temporfinalidaderealizaravoltaembateriaesustentarotubo.Noseu interior existe nitrogênio a uma pressão de 700 a 750 psi. O funcionamento do cilindro baseia-se no princípio da expansão dos gases. Um pistão existente no interior do cilindro e solidário ao tubo comprime o nitrogênio à medida que o tubo recua. Ao cessar a força recuante, o nitrogênio expande-se, empurrando o tubo para sua posição inicial. c. Cilindro amortecedor - Está localizado à direita e abaixo do tubo, no interiordocompartimentodaguarnição(Fig7-1).Temporfinalidadeamortecere desacelerar os últimos 33 cm da volta em bateria. Isto fará com que os roletes do mecanismodaculatraentremcomsuavidadenosentalhesdobatenteeaconteça uma abertura da culatra mais lenta. O funcionamento do amortecedor se dá quando o tubo recua e o anel da culatra deixa de exercer pressão sobre a haste do amortecedor, que avança 33 cm por ação de sua mola. No avanço do tubo, o anel da culatra encontra a haste do amortecedor que recua comprimindo a sua mola e forçando a passagem de óleo dentro do cilindro, amortecendo o final da voltaembateria. d.Cilindrorecompletador- Estálocalizadonointeriordocompartimento daguarnição,noladosuperiordireito(Fig7-2).Temafunçãodeforneceróleona 7-4/7-5
  • 49. C6-86 7-4 pressãode21a24psiemanterestapressãonosistemaderecuo.Duranteotiro, a pressão no recompletador pode chegar, no máximo a 50 psi. Fig7-2.Cilindrorecompletador ARTIGO IV SISTEMAHIDRÁULICO 7-6. GENERALIDADES O sistema hidráulico é composto de: a. conjunto de força; b. subsistema de elevação c. subsistema de giro; d. subsistema de carregamento. 7-7. DESCRIÇÃOECARACTERÍSTICAS a.Conjuntodeforça-Éresponsávelpormantertodoosistemahidráulico sobpressãode900a1200psi(±25),mesmocomaviaturadesligadae,também, controlaroníveldeóleo.Possuiumcilindroacumulador(comnitrogênioàpressão de500a550psi),umreservatóriodeóleoeummotorelétrico(Fig7-3).Apressão doóleopodeserverificadaatravésdomanômetro.Aquantidadedeóleonointerior doreservatóriopodeserverificadaatravésdomostradorexterno,eestádividida em três níveis: (1) Nível 1 (superior): é o nível atingido quando zeramos a pressão do sistema; (2)Nível2(intermediário):éonívelnormaldosistemaquandoapressão estiver entre 900 e 1200 psi (± 25). (3) Nível 3 (inferior): é o nível mínimo de operação do sistema. Abaixo desta marcação, o sistema não pode ser utilizado. 7-5/7-7
  • 50. 7-5 C6-86 Fig 7-3. Conjunto de Força b. Subsistema de elevação - Tem por função elevar e abaixar o tubo. Isto pode ser feito por meio da alavanca de elevação hidráulica ou da manivela de elevação manual. O cilindro de elevação está localizado no teto da torre e pesa 100 kg. c. Subsistema de giro - Tem a função de realizar o giro da torre em 6400 milésimos, travar a torre e travar o tubo. É composto por: (1) Trava da torre - Tem por missão ser uma conexão física entre a torre eochassidaviatura,fazendocomqueatorrenãosemovaquandotravada.Está localizada no painel esquerdo, abaixo do sistema de balanço (Fig 7-4). Fig7-4.TravadaTorre 7-7
  • 51. C6-86 7-6 (2) Transmissão de giro - Tem por função girar a torre de forma manual ou hidráulica em 6400 milésimos e não permitir o seu deslocamento sem o acionamentodoscontroles.Estálocalizadanoladoesquerdodocompartimento daguarnição(Fig7-5).Ogirohidráulicoéacionadopelaalavancadeacionamento e o giro manual, pela manivela. A caixa de comando da torre possui três chaves com as seguintes funções: (a) chave 1: liga o sistema elétrico da torre; (b) chave 2: liga o giro hidráulico. (c) chave 3: liga a alavanca do lado direito (somente elevação). Fig 7-5. Transmissão de Giro (3)Travadotubo-Temporfinalidadeevitardanosechoquesàtorre,ao sistema de elevação e ao sistema hidráulico, durante os deslocamentos da viatura. Está localizada na parte dianteira do chassi da viatura (Fig 7-6). Após a liberação do tubo, a trava é rebatida sobre a tampa do motor. 7-7
  • 52. 7-7 C6-86 Fig 7-6. Trava do tubo d.Subsistemadecarregamento-Temporfunçãorealizarocarregamen- to da granada no tubo. É composto por uma calha de carregamento, um soquete hidráulico (Fig 7-7) e pela alavanca de acionamento (Fig 7-8). O conjunto calha/ soquete fica alojado abaixo da culatra e preso ao tubo, e é colocado em posição para a realização do carregamento. Após o carregamento da peça, deve-se certificar do travamento do conjunto em seu alojamento para não ocorrer o seu deslocamentoparatrásduranteaelevaçãodotubo.Aalavancadeacionamento fica presa ao teto. Fig 7-7. Subsistema de carregamento 7-7
  • 53. C6-86 7-8 Fig 7-8. Alavanca de acionamento ARTIGO V SISTEMADEBALANÇO 7-8. GENERALIDADES Temcomofunçãocompensaropesodotubo,permitindoelevá-loeabaixá- lo com a mesma intensidade. É ligado indiretamente ao conjunto de força. É composto por: a. acumulador primário; b. acumulador secundário; e c. caixa de distribuição. 7-9. DESCRIÇÃOECARACTERÍSTICAS a. Acumulador primário - Carregado com óleo hidráulico e nitrogênio a uma pressão de 900 psi. Internamente, um êmbolo separa o óleo do nitrogênio. Em conjunto com o acumulador secundário provoca uma grande pressão inicial para iniciar a elevação. Após isto, age sozinho no restante da elevação. b.Acumuladorsecundário-Comasmesmascaracterísticasdoanterior, age somente para iniciar a elevação. Está carregado com nitrogênio a uma pressão de 1500 psi. 7-7/7-9
  • 54. 7-9 C6-86 c. Caixa de distribuição - Realiza a distribuição de óleo para o sistema, controlando o seu funcionamento. Possui dois registros (Fig 7-9): (1)válvuladedrenagem(4)-registronacorvermelhaquetemporfunção drenar o sistema, seja para zerar a pressão do sistema de balanço, seja para retirar o excesso de óleo. (2)válvuladerecompletamento(3)-registronacorbrancaquetemcomo função permitir que se faça o recompletamento de óleo do sistema. Fig 7-9. Caixa de distribuição 7-9
  • 55. 8-1 C6-86 CAPÍTULO 8 MUNIÇÃO ARTIGO I INTRODUÇÃO 8-1. GENERALIDADES A munição para obus 155 mm M126/M126E1 é do tipo “componentes separados”. Os projéteis desse tipo podem ser facilmente identificados pela existência de tarugos com alça. O preparo de um tiro para o obus requer três operaçõesdistintas:colocaçãodaespoleta,dacargadeprojeçãoedaestopilha. Oscomponentesdeumtirocompletosãoembaladosseparadamente.Aespoleta é colocada no projétil pouco antes do carregamento e do disparo. Os projéteis e as cargas de projeção indicados para utilização no obus 155 mm, séries M1 e M45, são também indicados para este obus. ARTIGO II COMPOSIÇÃO 8-2. GENERALIDADES a.Umtirocompreendeumconjuntodeelementosquesãoacondicionados separadamenteetêmparticularidadesquedevemserlevadasemconsideração, quandodamontagem. b. Os elementos componentes de um tiro são: (1)granadaouprojétil; (2)espoleta; (3) carga de projeção; e (4)estopilha.
  • 56. C6-86 8-2 8-3. GRANADAS As granadas, os componentes da munição e o conteúdo das embalagens são identificados por pinturas e inscrições. As granadas são identificadas pelo códigodecoreapelainscrição,conformeoQuadrodeIdentificaçãodasGranadas (Pag8-14). a. Granadas explosivas. (1) HE M 107 Éagranadaexplosivamaiscomum.Permiteautilizaçãodetodosos tipos de espoletas existentes. (Fig 8-1) Fig 8-1. Granada HE M107 (2) HE M 692 ADAM - L (a)Éumagranadaquepossuisub-municões,minasantipessoalque são liberadas antes da granada atingir o solo. (Fig 8-2) (b) Devido à liberação das submunições, o único tipo de espoleta possível é a tempo (M577). (c) A designação “L” significa que o tempo de retardo para a detonaçãodassubmuniçõesélongoeveminscritodentrodetriângulosnocorpo dagranada. Fig 8-2. Granada HE M692 (3) HE M 731 ADAM - S Possui as mesmas características da HE M692, diferindo apenas pelo“S”nolugardo“L”,quesignificaqueotempoderetardoparaadetonaçãodas submunições é curto. (Fig 8-3) 8-3
  • 57. 8-3 C6-86 Fig 8-3. Granada HE M731 (4) HE M 718 RAAM - L Possui as mesmas características da HE M692, sendo que as sub- munições são anticarro e não antipessoal. (Fig 8-4) Fig 8-4. Granada HE M718 (5) L HE M 741 RAAM - S Possui as mesmas características da HE M731, sendo que as sub- munições são minas anticarro e não antipessoal. (Fig 8-5) Fig 8-5. Granada HE M741 (6) HE M 712 HEAT É uma munição anticarro guiada por laser. Utiliza uma espoleta própria(M740).(Fig8-6) Fig 8-6. Granada HE M712 (7) HE M 449 ICM (a)Éumagranadaquepossuicercade60submunições(M43),que detonam pouco antes de atingir o alvo, obtendo efeito tempo. (Fig 8-7) (b) É utilizada para alvos de grandes áreas. 8-3
  • 58. C6-86 8-4 Fig 8-7. Granada HE M449 (8) HE M 483 e M 483A1 (a)SeuprincípiodefuncionamentoéomesmodagranadaHEM449, sendo que possui 88 submunições e utiliza somente a espoleta M557. (Fig 8-8) (b) A carga mínima para esta granada é a três. (c) É utilizada sobre tropas ou pequenos alvos. (d) As submunições detonam ao tocar o solo. Fig 8-8. Granada HE M 483 (9) HE M 549 e M 549A1 RA (a) Esta granada possui um sistema de propulsão auxiliar que é acio- nado durante a sua trajetória, aumentando o seu alcance em até 6 km. (Fig 8-9) (b)Nestasgranadasdeve-seutilizarascargasdeprojeçãoM119A1 e M119A2. Fig 8-9. Granada HE M549 b. Granadas fumígenas. (1) WP M 110A1 e M 110A2 É uma granada que possui uma carga de fósforo branco (2) HC M 116 e M 116B1 (a)Sãogranadascomcargadeexacloretanodivididasemquatrosub- cargas, que são liberadas pelo culote da granada antes que a esta atinja o solo. (b) Devido à liberação das subcargas, o único tipo de espoleta possível é a tempo M501. 8-3
  • 59. 8-5 C6-86 (c) Devido ao perigo do lançamento do tarugo, quando da liberação das subcargas, a máxima carga permitida é a Cg 6 (M4A1ou M4A2). (3) HC M 116A1 Possui as mesmas características das M116 e M116B1, sendo que utiliza somente as espoletas M 565 e M 577. c. Granadas iluminativas. M 485A1 e M 485A2 Esta granada possui um sistema de dois pára-quedas que permite maior estabilidade e aproveitamento da iluminação. Com o acionamento da espoleta, pelo culote é liberada uma cápsula que contém um pára-quedas. Quando esta cápsula fica estabilizada este pára-quedas se solta permitindo que uma nova cápsula saia de dentro da primeira sendo sustentada por um segundo pára-quedas. d. Granada incendiária. WP M 110 É uma granada que tem a finalidade de causar incêndios por intermédiodoextremocalorqueproduzquandoofósforobrancoentraemcontato com o ar. e. Granadas químicas. (1) H ou HD M 110 Possui uma carga química de gás mostarda (H) ou mostarda destilada(HD). (2) GB ou VX M 121A1 As granadas com o gás GB possui uma carga tóxica de efeito não persistente. Já as granadas de gás VX possuem efeito persistente. f. Granadas de exercício. (1)TRAININGM823 (a) É uma granada de exercício que é similar a M712 HEAT, sendo que para diferenciação seu corpo é em bronze. (Fig 8-10) (b) Esta granada JAMAIS deve ser utilizada para tiro, somente se presta para o treinamento e adestramento da guarnição nos trabalhos de preparaçãodotiroecarregamento. Fig8-10.GranadaTrainingM823 (2)PRACTICEM804 (a) Esta granada é de exercício e similar a HE M107, sendo que possuiumapequenacápsulafumígenanoseuinteriorequatrocavidadesporonde saiafumaçaprovenientedoacionamentodacápsula.Istopermiteavisualização do impacto da granada. (Fig 8-11) (b)Estagranadadestina-se,prioritariamente,aotreinamentodotiro. 8-3
  • 60. C6-86 8-6 Fig8-11.GranadaM804 8-4. ESPOLETAS a.Arelaçãoentrecadagranadaeostiposdeespoletaspossíveisdeserem utilizados é transcrita no Quadro de Relação Granada/Espoleta (Pag 8-10). b. Espoleta instantânea (1)M557 Permite optar por efeito instantâneo ou retardo, por intermédio de uma chave seletora. (Fig 8-12) Fig 8-12. Espoleta M557 (2)M572 Só permite o efeito instantâneo, não tendo opção de retardo. (3)M739 ÉsemelhanteàM557,sendoque,alémdaopçãoporretardo,possui tambémumsistemaanticongelantequepermitequeagranadapasseporchuvas intensas e grandes altitudes, sem problemas. (Fig 8-13) 8-3/8-4
  • 61. 8-7 C6-86 Fig 8-13. Espoleta M739 c. Espoleta tempo (1)M137 Possui uma escala de tempo de 100 segundos e permite o registro de uma casa decimal. (2)M501 (a)Possuigraduaçãodetempo,quevaide2a75unidadesdetempo e também permite o efeito instantâneo. (Fig 8-14) (b)Estaespoletasomentepodeserutilizadanasgranadasfumígenas M116 e M116A1. Fig 8-14. Espoleta M501 (3)M564 (a)Possuigraduaçãodetempoquevaide2a100unidadesdetempo, permitindo o registro de uma casa decimal. (Fig 8-15) (b) Permite o efeito instantâneo. (c) Possui eliminador de sensibilidade. Fig 8-15. Espoleta M564 8-4
  • 62. C6-86 8-8 (4)M565-PossuiasmesmascaracterísticasdaM564,semoeliminador de sensibilidade. (Fig 8-16) Fig 8-16. Espoleta M565 (5)M577 (a)Possuigraduaçãodetempoquevaide2a200unidadesdetempo, permitindo o registro de uma casa decimal. (Fig 8-17) (b) A escolha de seu evento é feita por meio de uma janela onde existem três linhas formando quatro colunas onde se registra respectivamente a centena, a dezena, a unidade e a casa decimal do evento. Fig 8-17. Espoleta M577 d. Espoleta de aproximação (1)M514 Possuiumaescalade100segundosquepermiteregistrarquandoa espoleta deve se armar. (2) 728 (a) Espoleta de aproximação que funciona por ondas de rádio- freqüência e permanece armada dos 5 aos 100 segundos, a contar do momento do disparo. (Fig 8-18) (b) Possui o corpo longo, só permitindo ser utilizada nas granadas com a cavidade maior. (c) Possui ainda uma capa preta protetora contra eletricidade. 8-4
  • 63. 8-9 C6-86 Fig 8-18. Espoleta M 728 (3) M 732 (a) Espoleta com corpo curto, portanto não apresenta problema de incompatibilidade.(Fig8-19) (b) É armada a partir do disparo até 150 segundos. Fig 8-19. Espoleta M 732 e.Espoletaderetardo(M78)-Espoletaespecialmentedesenvolvidapara alvos feitos de concreto, pois, devido ao seu retardo, somente detona a granada após romper o concreto. (Fig 8-20) Fig 8-20. Espoleta M 78 8-4
  • 64. C6-86 8-10 QUADRO DE RELAÇÃO GRANADA / ESPOLETA * CAVIDADE NORMAL **CAVIDADEMAIOR 8-5. CARGASDEPROJEÇÃO a.Arelaçãoentrecadagranadaeostiposdecargasdeprojeçãopossíveis de serem utilizados é transcrita no Quadro de Relação Carga / Granada (Pag8-13). b. M3A1 (1)Écompostapor4saquitéisnacorverde(cargasde2a5)eumnacor vermelha (carga 1), numerados de 1 a 5. A carga 1 é a mínima e as demais são sobrepostas e amarradas à primeira. (Fig 8-21) (2) Permite atirar nas cargas de 1 a 5. (3) Existe uma espécie de almofadas de pólvora entre as cargas 1 e 2; 3 e 4 e 4 e 5. SADANARG SATELOPSE aenâtnatsnI opmeT oãçamixorpA odrateR M 5 5 7 M 5 7 2 M 7 3 9 M 1 3 7 M 5 0 1 M 5 6 4 M 5 6 5 M 5 7 7 M 5 1 4 M 7 2 8 M 7 3 2 M 7 8 D,DH011M X X X XV1A121M X X X X EH945M X X X X *EH701M X X X X X X X **EH701M X X X X X X X X EH944M X X X EH1A384M X X MLI584M X X X 1B611M,611M X 1A611M X X PW011M X X X EH137M296M X X EH147M817M X X CTARP408M X 8-4/8-5
  • 65. 8-11 C6-86 Fig 8-21. Carga de projeção M 3A1 c. M3 - É similar à M3A1, sendo que não existe as almofadas de pólvora entre as cargas. d. M4A2 (1) Composta por 5 saquitéis, sendo 1 na cor vermelha e 4 brancos. O saquitelvermelhoécompostoporcargasde1a3,quenãopodemserseparadas. Os quatro saquitéis brancos, que correspondem as cargas de 4 a 7, são amarradosaosaquitelvermelho.(Fig8-22) (2) Existe uma almofada de pólvora entre as cargas 3 e 4. (3) Permite atirar nas cargas de 3 a 7. Fig 8-22. Carga de projeção M4A2 e. M4A1 - Similar a M4A2, sendo que não existe as almofadas de pólvora entre as cargas. f. M4 (1) Similar a M4A2, sendo que só permite atirar com as cargas de 5 a 7. (2)Nestacargaexistemapenas3saquitéis,sendoqueoprimeirocontém as cargas de 1 a 5, que não podem ser separadas. (3) Existem almofadas de pólvora entre os saquitéis. g. M119 (1)Compostaporumúnicosaquiteldecarga8,nãopermitindoatirarcom cargamenor. (2) O saquitel é de cor branca e possui uma almofada de pólvora na sua partefrontal. 8-5
  • 66. C6-86 8-12 h.M119A1 (1) É similar à carga M119, diferindo apenas no tipo de almofada de pólvorautilizada.(Fig8-23) (2) Esta nova almofada permite sua utilização com as granadas M549 e M549A1. Fig 8-23. Carga de projeção M119A1 i. M119A2 (1) Diferente da M119A1, pois possui a sua base na cor vermelha e seu saquitel único é de carga 7. (Fig 8-24) (2) Como a M119A1, permite sua utilização com as granadas M549 e M549A1. (3) Embora sua carga seja 7, é equivalente à carga 8 das cargas de projeção M119 e M119A1. Fig 8-24. Carga de projeção M119A2 8-6. ESTOPILHAM82 Diferencia-se da estopilha MK2A4 do Obuseiro M114, por ser de diâmetro maior (a MK2A4 não é compatível com o M 109). (Fig 8-25) Fig 8-25. Estopilha 8-5/8-6
  • 67. 8-13 C6-86 QUADRODERELAÇÃOCARGA/GRANADA S - Sim N - Não R - Uso Restrito SADANARG SAGRAC 1A3Me3M 2A4Me1A4M 911M 1A911M 2A911M 1 2 3 4 5 3 4 5 6 7 701MEH N S S S S S S S S S S S S 944MEH N S S S S S S S S S S S S 384MEH N N S S S S S S S S S S S 137M,296MEH N N S S S S S S S S S S S 147M,817MEH N N S S S S S S S S S S S 1A584MMLI N S S S S S S S S S S S S 011MIUQ N S S S S S S S S S S S S 1A011MMUF N S S S S S S S S S S S S 611MMUF N S S S S S S S S R N N N 8-6
  • 68. C6-86 8-14 QUADRODEIDENTIFICAÇÃODASGRANADAS avonoãçacirbaF agitnaoãçacirbaF DH011M MUF azniC 1sedreV2 aleramA edreV azniC sedreV2 edreV 1A121M ÍUQ azniC 1sedreV3 aleramA edreV azniC edrev1BG edrev2XV edreV 944M LPXE OV sognasoL soleramA oleramA OV amuhneN oleramA 1A384M LPXE OV sognasoL soleramA amuhneN - - - 701M LPXE OV amuhneN oleramA OV amuhneN oleramA e1A584M 2A MULIMULI OV acnarB1 ocnarB - - - 611M,611M 1B MUFMUF - - - azniC aleramA1 oleramA 1A611M MUF edreV oralC amuhneN oterP - - - PW011M CNI edreV oralC aleramA1 ohlemreV azniC aleramA1 oleramA 945/945M 1A -XELPXE LP OV amuhneN oleramA - - - 296M LPXE OV solugnâirT soleramA oleramA - - - 137M LPXE OV -solugnâirT soleramA oleramA - - - 817M LPXE OV solugnâirT soleramA oleramA - - - 147M LPXE OV solugnâirT soleramA oleramA - - - 217M LPXE aterP amuhneN oleramA - - - 328M CXE eznorB amuhneN oterP - - - 408M CXE luzA morraM1 ocnarB - - - Inscrições Nrecordas faixas Corda granada Inscrições Nrecordas faixas Corda granada Tipo Granadas 8-6
  • 69. 9-1 C6-86 CAPÍTULO 9 VERIFICAÇÕES PERIÓDICAS BÁSICAS ARTIGO I INTRODUÇÃO 9-1. GENERALIDADES a. A finalidade deste capítulo é apresentar os procedimentos realizados paraaverificaçãoeajustagemdosequipamentosdecontroledetirodoobuseiro. b. A verificação e a ajustagem dos equipamentos de controle de tiro é executada pela guarnição da peça, orientada pelo CLF e pelo mecânico de armamentopesadodaunidade. c. Os intervalos para a sua execução são os seguintes: (1)trimestralmente; (2) o mais cedo possível, após uso prolongado; (3) após acidentes; (4) após deslocamento por terreno extremamente acidentado; (5) quando for substituído o tubo, suporte da luneta ou o quadrante de elevação; (6) sempre que ocorrerem tiros anômalos sem causa aparente. 9-2. PREPARAÇÃO PARA AS VERIFICAÇÕES a. Colocar o obuseiro em um terreno plano e firme. b. Verificar o quadrante de elevação M15, a luneta panorâmica M117 e o suporte M145 quanto a folgas ou outros defeitos óbvios. c.Inspecionaroquadrantedenívelparanãotersujeiraouamassados.Em caso de sujeira, limpá-lo e se houver amassados substituí-lo.
  • 70. C6-86 9-2 d.Realizaraverificaçãodoquadrantedenível(parágrafo9-3). e.Nivelarosmunhões(parágrafo9-4). f.Nivelarotubolongitudinalmente(parágrafo9-5). g. Realizar a verificação e a ajustagem do aparelho de pontaria (parágrafo9-6). OBSERVAÇÃO: Caso não haja confiança quanto à estabilidade do tubo, fazer o seguinte teste: (1)utilizandooquadrantedenívelverificado,coloqueotubonaelevação +266 milésimos; (2) desligue a chave de giro da cabine e espere 1 hora; (3)otubonãopoderáterabaixadomaisque3milésimos.Seistoocorrer, comunicar a equipe de manutenção da unidade. 9-3. VERIFICAÇÃODOQUADRANTEDENÍVEL a. Dois testes são realizados para verificar o perfeito funcionamento do quadrantedenívelaserutilizadonasdemaisverificaçõesdoobuseiro:otestedo micrômetro e o teste de ponta a ponta. b. Teste do micrômetro (1)Colocaroíndicedobraçoradialem10milésimospositivosnaescala e o micrômetro em zero. (2) Colocar o quadrante sobre as placas de nivelamento no bloco da culatra com a seta “LINE OF FIRE” na direção da boca do tubo e calar a bolha, elevandoeabaixando,manualmente,otubo. (3)Retiraroquadrantedoblocodaculatra,colocaroíndicedobraçoradial em zero milésimos e o micrômetro em 10 milésimos. (4) Colocar o quadrante sobre o bloco da culatra, agora no sentido contrário.Abolhadevepermanecercalada.Casocontrário,oquadrantedenível deveserrecolhidoparamanutenção. c. Teste de ponta a ponta (1) Colocar as escalas do quadrante em zero. (2) Colocar o quadrante sobre as placas de nivelamento no bloco da culatra com a seta “LINE OF FIRE” na direção da boca do tubo e calar a bolha, elevandoeabaixando,manualmente,otubo. (3) Colocar o quadrante na direção contrária e verificar se a bolha permaneceu calada. Se isto ocorrer, o quadrante está regulado e a verificação terminada. (4) Se a bolha não voltar ao centro, girar o botão do micrômetro e tentar calar a bolha. (5) Se for possível calar a bolha, a correção é positiva e assim determi- nada: (a) ler os números pretos da escala do micrômetro e dividir por dois. Esta é a correção do quadrante de nível (figura 9-1). 9-2/9-3
  • 71. 9-3 C6-86 Fig9-1.Correçãopositiva (b) registrar esta correção na escala do micrômetro e elevar ou abaixar o tubo manualmente até centrar a bolha. (c)inverteraposiçãodoquadrante.Abolhadevepermanecercalada. Anotar a correção. Está terminada a verificação. (6) Se não for possível calar a bolha, a correção é negativa e assim determinada: (a) deslocar o braço radial uma graduação abaixo (-10 milésimos); (b)colocaroquadrantesobreasplacasdenivelamentoegirarobotão do micrômetro até calar a bolha; (c) ler os números na escala do micrômetro, somar 10 a esta leitura e dividir por dois (Fig 9-2); Fig 9-2. (d)registraresteresultadonaescaladomicrômetro(Fig9-3),colocar oquadrantesobreasplacasdenivelamentoeabaixaroulevantarotuboatécentrar a bolha; Fig 9-3. Escala do micrômetro 9-3
  • 72. C6-86 9-4 (e)inverteraposiçãodoquadrante.Abolhadevepermanecercalada; (f) subtrair a leitura do micrômetro de 10. Esta é a correção do quadrante que deverá ser anotada (Fig 9-4). A verificação está terminada. Fig9-4.Correçãonegativa 9-4. NIVELAMENTODOSMUNHÕES a. Finalidade - Os munhões têm que ser nivelados para assegurar que os suportesdosequipamentosdecontroledetiroestejamparalelosaoeixodotubo. Existem dois processos: pelo fio de prumo e pelas linhas de referência. b. Nivelamento pelo fio de prumo. (1) Colocar dois barbantes nas linhas de fé existentes na boca do obuseiro, formando um retículo (Fig 9-5). Fig 9-5. Linhas de Fé (2) Instalar o disco de visada na câmara ou remover o percussor do mecanismodedisparo,utilizaroorifíciopararealizaravisadaaoinvésdeutilizar o disco. (3) Suspender o fio de prumo (3) em local de pouco ou nenhum vento a uma altura de sete metros, com o peso dentro de um recipiente de água (4) para estabilizá-lo(Fig 9-6).Aalturadofiodeprumovisapermitiraelevaçãodotuboaté 600 milésimos. (4) Posicionar o obuseiro de modo que a boca do tubo fique a 30 cm do fio de prumo (Fig 9-6). 9-3/9-4
  • 73. 9-5 C6-86 Fig 9-6. Fio de Prumo (5)Instalardoismacacoshidráulicos(capacidadede10Tonousuperior) àfrentedaviatura,umàesquerdaeoutroàdireita,utilizandoumblocodemadeira entre o macaco e o solo (Fig 9-7). Fig9-7.Nivelamento(Frente) (6)Instalaroutromacacoàretaguardaeaocentrodaviatura(figura9-8). Fig9-8.Nivelamento(Retaguarda) (7) Colocar, manualmente, o tubo a zero. (8) Olhando pelo disco de visada, deslocar, manualmente, o tubo em direção,atéqueocruzamentodoretículodaslinhasdeféestejasobreofiodeprumo. 9-4
  • 74. C6-86 9-6 OBSERVAÇÃO: Se o tubo tiver que ser movimentado mais que 100 milésimos à esquerda ou à direita, reposicionar o obuseiro ou o fio de prumo. (9)Agindonosmacacoscolocadosàfrentedaviatura,fazeronivelamento dos munhões, até que o retículo central da linha de fé (6) coincida com o do fio de prumo (3) (Fig 9-9). Fig 9-9. Alinhamento do Fio de Prumo (10) Registrar 100 milésimos no quadrante de elevação M15 e elevar o tubo manualmente até calar a bolha do nível longitudinal. (11)Olhandopelodiscodevisada,verificarsenãohouvedesalinhamento doretículo. (12)Continuarelevandootubode100em100milésimosatéatingir600 milésimos, verificando o alinhamento do retículo com o fio de prumo. (13)Abaixarlentamenteotuboobservandooalinhamentodoretículocom o fio de prumo. Se o alinhamento for mantido, o obuseiro estará nivelado. (14)Sehouverdesalinhamento,repetirasoperaçõesapartirdoitem(10), sem mexer no macaco. Se a constância do alinhamento não for mantida, comunicar o pessoal de manutenção da unidade. c. Nivelamento pelas linhas de referência OBSERVAÇÃO: Este processo só poderá ser utilizado se o quadrante de elevação já estiver com as linhas de referência previamente marcadas (Ver parágrafo9-6) (1) Posicionar o obuseiro em um local plano e firme. (2) Fazer a coincidência das linhas de referência (1) e (2) do quadrante de elevação M15 (Fig 9-10). Fig 9-10. Quadrante M15 9-4
  • 75. 9-7 C6-86 (3)Registrarzeromilésimonoquadrantedeelevaçãoecalarabolhado nívellongitudinal,movimentandomanualmenteotuboemelevação. (4) Deslocar devagar o tubo em direção pelo comando manual até calar a bolha do nível transversal do quadrante M15. (5)Centrarnovamenteabolhadonívellongitudinal,elevandoouabaixan- do, manualmente, o tubo. (6) Verificar o nível transversal. Se a bolha estiver calada, os munhões estão nivelados. Se não, desloque em direção o tubo até calar a bolha. Os munhõesestarãonivelados. 9-5. NIVELAMENTOLONGITUDINALDOTUBO a. Devido ao seu grande comprimento, há uma diferença entre a elevação medidanabocadotuboenoblocodaculatra.Paracompensá-la,introduz-seum valor chamado correção embutida. O valor desta correção vem estampado no bloco da culatra dos obuseiros e deve ser do conhecimento do chefe de peça e estaranotadonolivroregistrodapeça.Casoacorreçãoembutidanãotenhasido registrada, ela poderá ser determinada da seguinte forma: (1)Colocarumquadrantedenívelverificadosobreaplacadenivelamento nabocadotubo.Ovalorregistradonoquadranteéodesuacorreçãopreviamente medida. (2) Calar a bolha do quadrante, elevando ou abaixando manualmente o tubo. O tubo ficará nivelado. (3)Retiraroquadranteecolocá-losobreaplacadenivelamentodobloco da culatra. Centrar a bolha do quadrante agindo no micrômetro. (4) A leitura no micrômetro menos a correção do quadrante será o valor da correção embutida. Por exemplo: - Leitura no bloco da culatra: + 1,9’’’ - Correção do quadrante: - 0,4’’’ - Correção embutida: +1,9 - (-0,4) = +2,3’’’. b. Nivelamento longitudinal do tubo. (1) Em um quadrante de nível verificado, registrar o valor da correção embutida.Seoquadrantepossuircorreção,adicioná-laousubtraí-ladacorreção embutida. (2) Colocar o quadrante de nível sobre a placa niveladora do bloco da culatra e calar a bolha elevando ou abaixando o tubo manualmente. (3)Otuboestarániveladolongitudinalmente. 9-6. LINHASDEREFERÊNCIA a. As linhas de referência servem para indicar a posição onde os suportes dosequipamentosdecontroledetiroestãoparaleloscomoeixodotubo.Devem ser marcadas após o nivelamento dos munhões. b.Comuminstrumentoafiado,fazeramarcaçãonoslocaisapropriados(ver na sequência) e pintar com uma cor contrastante com a pintura do equipamento 9-4/9-6
  • 76. C6-86 9-8 parafácilidentificação.Terocuidadodemarcarsomenteapinturadoequipamen- to, não atingindo a parte metálica. c. Linhas de referência no quadrante de elevação M15 (1) Coloque os registradores de elevação e de correção em zero milésimo. (2)Calarabolhadoníveltransversalpelobotãodenivelamentoeadonível longitudinal,agindomanualmentenotubo. (3)Fazerumalinhadereferência(8)noeixodoquadrantedeelevação(9) napartefrontal(figura9-11). (4)Fazeroutralinhadereferência(10)nobotãodenivelamentolongitu- dinal(5)(figura9-11). Fig 9-11. Linhas de Referência d. Linhas de referência no suporte M145 (1) Nivelar o tubo como descrito no parágrafo 9-5. (2) Calar as bolhas dos níveis longitudinal e transversal. (3) Fazer uma linha de referência no botão de nivelamento longitudinal (10) e seu suporte (11) (figura 9-12). (4)Fazeroutralinhanapartefrontaldobraçofixodosuporte(4)eobraço móvel(5)(figura9-12). (5)Alinharoíndice(2)dobotãodenivelamentotransversal(1)comodo seu alojamento (3) soltando os dois parafusos do botão de nivelamento e deslocando o índice. Apertar os parafusos (figura 9-12). (6)Retiraralunetapanorâmicaefazerumalinhadereferêncianocorpo dosuporteM145(9)eseualojamento(8).Instalealunetanovamente(figura9-12). 9-6
  • 77. 9-9 C6-86 Fig 9-12. Suporte M 145 9-7. VERIFICAÇÃO E AJUSTAGEM DO APARELHO DE PONTARIA a. Finalidade - Verificar o alinhamento dos eixos óticos da luneta panorâmicaM117edalunetacotoveloM118,afimdetorná-losparalelosaoeixo dotubo,tantoemderivacomoemelevação.Existemtrêsprocessos:peloalvode retificação, pelo ponto afastado e pelo dispositivo de alinhamento M140. Serão abordados neste parágrafo os dois primeiros processos. b. Antes de realizar o tiro, deve-se proceder a verificação do aparelho de pontaria, independentemente de já se ter cumprido a periodicidade descrita na letra c. do parágrafo 9-1. c. Medidas preliminares (1) A inclinação do obuseiro não pode ser maior que 90 milésimos; (2) Abrir a culatra e colocar o disco de visada; (3)Colocarosbarbantesnaslinhasdefé,formandoumretículonaboca do tubo; (4) Instalar a luneta M117 e M118; (5)Utilizarumquadrantedenívelverificadoparanivelarosmunhõescomo se segue: (a)Registrarnoquadrantedenívelacorreçãoobtidanotestedeponta a ponta. (b) Colocar o quadrante transversalmente sobre o bloco da culatra (c)Deslocarotuboemdireçãoatécalarabolhadoquadrantedenível (somente para o processo do alvo de retificação). 9-6/9-7
  • 78. C6-86 9-10 (6)Nivelarotubocomelevaçãozero(parágrafo9-5) (7)CalarasbolhasdosníveistransversalelongitudinaldosuporteM145. d. Processo do alvo de retificação (1) Realizar as medidas preliminares: (2) Preparar o alvo de retificação como se segue: (a) montar o alvo em uma cartolina e prendê-lo a um quadro de pedestal regulável em altura. Um fio de prumo passando pelo diagrama central servirá para nivelar o alvo de retificação. A Fig 9-13 apresenta as medidas em polegadasparaconfeccionarosdiagramas. Fig 9-13. Alvo de Retificação (b) para utilização à noite, fazer um orifício de 1/16 polegadas no centrodecadadiagramaecobrircompano.Umalanternapresaatrásdoalvode retificação dará a iluminação do alvo para a realização da pontaria. (3) Instalar o alvo de retificação a 50m à frente da peça, no mínimo. (4) Sem mover o tubo, alinhar o diagrama central do alvo com o retículo das linhas de fé, olhando pelo disco de visada. Manter a cobertura da luneta perpendicularàlinhadevisada. (5)Alinharoretículodalunetapanorâmicacomodiagramaesquerdodo alvo, agindo no botão de derivas (1) e de elevação (2) (Fig 9-14). (6) Verificar se o retículo das linhas de fé está coincidente com o do alvo e se as bolhas dos níveis longitudinal e transversal do suporte da luneta estão caladas. (7) O registro de derivas (4) deve estar em 3200 milésimos. Caso não esteja, remover a cobertura (5) do parafuso de ajustagem e, com uma chave de fenda, girar até que a leitura de deriva seja 3200 milésimos (Fig 9-14). 9-7
  • 79. 9-11 C6-86 Fig 9-14. Suporte M 145 (8) Alinhar o retículo da luneta cotovelo com o diagrama direito do alvo, agindo no botão de deriva (6) e de elevação (7) do suporte M146 (figura 9-15). (9)Deslocarasescalasmóveisdosuportedaluneta(8)e(9)atémarcar 4 milésimos em elevação e 4 milésimos em deriva (figura 9-15). Não mexer nos botões de elevação e deriva. Deslocar somente as escalas móveis. Fig 9-15. Suporte M 146 (10) Está pronta a verificação e ajustagem do aparelho de pontaria. e. Processo do ponto afastado. (1) Selecionar um ponto nítido afastado de, no mínimo, 1500 m. (2) Realizar as medidas preliminares. (3) Visando através do disco de visada ou do orifício do mecanismo de 9-7
  • 80. C6-86 9-12 disparo, deslocar o tubo até coincidir o retículo das linhas de fé com o canto esquerdo superior do ponto afastado (parte central da figura 9-16). (4)AjustaraslunetasM117eM118conformedescritonositens(6)a(9) da letra anterior até obter a visada apresentada na figura 9-16. Fig 9-16. Visadas no ponto afastado ARTIGO II VERIFICAÇÕESDOSEQUIPAMENTOSDECONTROLEDETIRO 9-8. INTRODUÇÃO a. Após executar as medidas preliminares, são realizadas as verificações aseguirdescritas,parasecertificardoperfeitofuncionamentodosinstrumentos. OBSERVAÇÃO: Se após cada verificação for observado erro fora da tolerância estabelecida, notificar o pessoal de manutenção da unidade. A guarniçãodapeçanãoestáautorizadaarealizaramanutençãodosequipamentos de controle de tiro. 9-9. REGISTRADORDEDERIVAS a. Executar os seguintes procedimentos: (1)calarasbolhasdosníveistransversalelongitudinaldosuporteM145; (2) colocar o registrador de correções em zero; (3) fazer a referência em um ponto afastado a mais de 50m da peça. Se o ponto afastado estiver a menos de 50m, utilizar o protetor de paralaxe; (4) verificar a leitura no registrador de derivas. Pressionar o botão do registrador reajustável e colocar em 3200 milésimos; (5)girarobotãodederivasnosentidohorárioatécompletarduasvoltas, retornandoareferêncianopontoafastado. OBSERVAÇÃO: Girar sempre no sentido horário. Se passar do ponto afastado, voltar 50 milésimos e prosseguir no sentido horário até coincidir com o pontoafastado.Esteprocedimentoevitaerrosprovocadospelafolgadomecanis- mo. 9-7/9-9