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“MATRIZ ENERGÉTICA E
MITIGAÇÃO DAS MUDANÇAS
 CLIMÁTICAS NO BRASIL ”

Prof. Emilio Lèbre La Rovere, D. Sc.

 Coordenador, LIMA/CentroClima
  Professor, PPE/COPPE/UFRJ

 Rio de Janeiro, 23 de outubro de 2012
3 cenários das emissões de GEE no Brasil
CentroClima/COPPE/UFRJ para MMA/PNUD
horizonte temporal: 2030, com valores quinquenais
cenário central de emissões (Cenário B): incluiu os
objetivos voluntários de mitigação do Brasil até 2020 compromissados no
Acordo de Copenhague (detalhados pelo Decreto Federal no 7390).
cenário A: linha de base, sem ações do Decreto
cenário C: se distingue do B por ações complementares
ao Cenário B (simulações da COPPE).
análise econômica: estimativa de custos a serem
incorridos pelos cenários B e C comparados a A.
setores analisados: geração de energia elétrica,
transportes, indústria, resíduos, mudança de uso do solo
e florestas e agropecuária.
Estrutura


evolução do PIB: 5% a.a até 2020 e 4% a.a. de 2021 a
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população: 207,7 milhões de habitantes em 2020 e
216,8 milhões em 2030.
custos associados às ações de mitigação: médias dos
custos marginais apresentados em curvas setoriais de
custo marginal e agregadas para a economia como um
todo
preços: médios de 2009
taxa de desconto de 8% a.a.
Setor Elétrico
Cenário A
contrafactual, exclui expansão das fontes renováveis (incluindo grandes
hidrelétricas) a partir de 2010. Expansão por geração termelétrica a gás
natural. Não inclusão de novos programas de eficiência energética. A
economia de energia verificada neste cenário é a decorrente de progresso
técnico autônomo.
Cenário B
1.Expansão em quase 34.000 MW, destacando-se a primeira usina do
complexo hidroelétrico do rio Tapajós e novas usinas hidráulicas a licitar.
2.Expansão em mais de 20.000 MW a partir de fontes alternativas,
destacando-se a instalação de 10.800 MW em centrais eólicas, 6.080 MW
em centrais a biomassa e 3.380 MW em PCH.
3.Ações de eficiência energética para reduzir 4,4% do consumo projetado de
energia elétrica para o horizonte do estudo (economia de geração
equivalente a uma usina hidráulica de 7.600 MW).
Setor Elétrico

     Cenário C

1.   expansão da geração eólica substitui a expansão da geração a
     carvão mineral do Cenário B.

2.   programa de eficiência energética 2% maior do que o previsto no
     Cenário B, a partir 2020, reduzindo a demanda em 12% em 2030.
     (Da mesma forma que acontece entre o Cenário B e A, as medidas
     de eficiência energética deslocam geração termelétrica a gás
     natural).
Evolução das emissões da geração elétrica nos
              Cenários A, B e C
Transportes

     Cenário A

1.   consumos de álcool hidratado e de biodiesel congelados em níveis
     de 2009 mantendo-se até 2030. Os consumos de gasolina e de
     diesel foram calculados considerando-se as demandas totais,
     descontando-se os valores dos biocombustíveis.

2.   Consumo de álcool anidro subiu acompanhando a elevação do
     consumo de gasolina na mistura. O percentual de mistura diminuiu
     progressivamente de 25% em 2009 para 20% em 2020 e se manteve
     constante em 20% a partir de 2020.
Transportes
     Cenário B - avanço expressivo no consumo de etanol e de biodiesel

1.   Álcool hidratado = + 13,91% ao ano entre 2010 e 2020 e 5,6% ao
     ano entre 2020-2030.

2.   Gasolina C = diferença entre a demanda total de energia e o
     consumo de álcool hidratado. O percentual de mistura do álcool
     anidro na gasolina foi mantido em 25% em todo o horizonte
     projetado.

3.   Óleo Diesel = o teor de biodiesel na mistura foi mantido em 5% em
     todo o período de projeção, podendo-se assim calcular o consumo
     de óleo diesel e de biodiesel em cada ano.
Transportes

     Cenário C

1.   Álcool hidratado: até 2020 = cenário B. No período 2020-2030
     crescimento de 7,0%.

2.   Gasolina: calculada através da diferença entre a energia contida no
     álcool hidratado e a energia anual demandada pelos veículos leves
     calculada anteriormente. O percentual de mistura de álcool anidro na
     gasolina permaneceu fixado em 25% em todo o cenário.

3.   Óleo Diesel: percentual de mistura de biodiesel mantido em 5% até
     2020, aumentando para 6% em 2025 e para 7% em 2030.
Evolução das emissões dos transportes nos
       Cenários A, B e C (Mt CO2eq)
Indústria

     Cenário A

1.   Sem programas de eficiência energética e com a matriz de consumo
     final permanecendo a mesma.

2.   Para processos industriais, foram inicialmente considerados os
     valores dispostos no Decreto 7390 para o período 2011-2020
     (estimados por diferença de resíduos). De 2021 em diante, as
     emissões foram estimadas a partir da variação da atividade industrial
     apresentada no PNE 2030 (EPE, 2006).
Indústria
     Cenário B
1.   Energia: indução do aumento da eficiência energética conforme PDE até
     2019, mantida até 2030. Intensidade energética e matriz de consumo final
     também obtidas no PDE até 2019 e fixadas até 2030.



2.   Processos Industriais: reciclagem de materiais (5% na produção de cimento
     – substituição de clínquer por escória de alto forno – progressivamente a
     partir de 2016 até 2030), e incremento no uso de carvão vegetal: substituição
     de carvão mineral e coque metalúrgico por carvão vegetal na produção de
     ferro gusa, reduzindo em 10% as emissões do setor (hipótese de Mckinsey,
     2009).
Indústria

     Cenário C
1.   Energia: intensidade energética até 2019 atinge os coeficientes
     técnicos do Balanço de Energia Útil; para o período de 2020 até
     2030 são introduzidas medidas de eficiência adicionais (2a ordem), e
     atingidos os potenciais indicados nos estudos da CNI (2010), que
     foram incorporados progressivamente até 2030. A matriz de
     consumo final até 2019 é aquela indicada no PDE 2019 e para o
     período de 2020 até 2030 ocorre substituição de fontes energéticas e
     utilização de material alternativo.

1.   Processos industriais: adoção de mudanças em processos
     industriais específicos.
Emissões devidas ao uso de energia
pela indústria nos Cenários A, B e C
Evolução das emissões totais de GEE até 2030
Figura 1. Projeção das emissões brasileiras de GEE até 2050, totais e por fonte:
                          Uso do Solo, Energia e Outros (Agropecuária, Processos Industriais e Resíduos)
Fontes:
1990 – 2005 = emissões históricas (Segunda Comunicação Nacional do Brasil)
2005 – 2020 = cenário de mitigação com os objetivos de Copenhague (metas voluntárias) (Decreto Federal 7390, 2010)
2020 – 2030 = Cenário B, elaborado pelo CentroClima/COPPE/UFRJ para o Ministério do Meio Ambiente/PNUD (La Rovere et al, 2011)
2030 – 2050 = extrapolação meramente ilustrativa das tendências 2010-2030 até 2050

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XIV CBE - MESA 5 - Mauricio arouca - 25 outubro 2012
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XIV CBE - MESA 5 - Mauricio arouca - 25 outubro 2012CBE2012
 
XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012
XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012 XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012
XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012 CBE2012
 
XIV CBE - MESA 5 - Amilcar Guerreiro - 25 outubro 2012
XIV CBE - MESA 5 - Amilcar Guerreiro - 25 outubro 2012XIV CBE - MESA 5 - Amilcar Guerreiro - 25 outubro 2012
XIV CBE - MESA 5 - Amilcar Guerreiro - 25 outubro 2012CBE2012
 
XIV CBE - MESA 4 - Roberto Esteves - 24 outubro 2012
XIV CBE - MESA 4 - Roberto Esteves - 24 outubro 2012XIV CBE - MESA 4 - Roberto Esteves - 24 outubro 2012
XIV CBE - MESA 4 - Roberto Esteves - 24 outubro 2012CBE2012
 
XIV CBE - MESA 4 - Luiz felipe da silva - 24 outubro 2012
XIV CBE - MESA 4 - Luiz felipe da silva - 24 outubro 2012XIV CBE - MESA 4 - Luiz felipe da silva - 24 outubro 2012
XIV CBE - MESA 4 - Luiz felipe da silva - 24 outubro 2012CBE2012
 
XIV CBE - MESA 4 - Leontina Pinto Engenho - 24 outubro 2012
XIV CBE - MESA 4 - Leontina Pinto Engenho - 24 outubro 2012XIV CBE - MESA 4 - Leontina Pinto Engenho - 24 outubro 2012
XIV CBE - MESA 4 - Leontina Pinto Engenho - 24 outubro 2012CBE2012
 
XIV CBE - MESA 4 - Leonan dos Santos - 24 outubro 2012
XIV CBE - MESA 4 - Leonan dos Santos - 24 outubro 2012XIV CBE - MESA 4 - Leonan dos Santos - 24 outubro 2012
XIV CBE - MESA 4 - Leonan dos Santos - 24 outubro 2012CBE2012
 
XIV CBE - MESA 4 - Fernando Zancan - 24 outubro 2012
XIV CBE - MESA 4 - Fernando Zancan - 24 outubro 2012XIV CBE - MESA 4 - Fernando Zancan - 24 outubro 2012
XIV CBE - MESA 4 - Fernando Zancan - 24 outubro 2012CBE2012
 
XIV CBE - MESA 3 - Luiz Fernando Vianna - 24 outubro 2012
XIV CBE - MESA 3 - Luiz Fernando Vianna - 24 outubro 2012XIV CBE - MESA 3 - Luiz Fernando Vianna - 24 outubro 2012
XIV CBE - MESA 3 - Luiz Fernando Vianna - 24 outubro 2012CBE2012
 
XIV CBE - MESA 3 - Lucia Galdencio - 24 outubro 2012
XIV CBE - MESA 3 - Lucia Galdencio - 24 outubro 2012 XIV CBE - MESA 3 - Lucia Galdencio - 24 outubro 2012
XIV CBE - MESA 3 - Lucia Galdencio - 24 outubro 2012 CBE2012
 
XIV CBE - MESA 3 - Volney Zanardi Junior - 24 outubro 2012
XIV CBE - MESA 3 - Volney Zanardi Junior - 24 outubro 2012 XIV CBE - MESA 3 - Volney Zanardi Junior - 24 outubro 2012
XIV CBE - MESA 3 - Volney Zanardi Junior - 24 outubro 2012 CBE2012
 

Mais de CBE2012 (20)

XIV CBE - Palestra 4 - Suani Coelho - 25 outubro 2012
XIV CBE - Palestra 4 -  Suani Coelho - 25 outubro 2012XIV CBE - Palestra 4 -  Suani Coelho - 25 outubro 2012
XIV CBE - Palestra 4 - Suani Coelho - 25 outubro 2012
 
XIV CBE - Palestra 3 - Hermes Chipp - 25 outubro 2012
XIV CBE - Palestra 3 - Hermes Chipp - 25 outubro 2012XIV CBE - Palestra 3 - Hermes Chipp - 25 outubro 2012
XIV CBE - Palestra 3 - Hermes Chipp - 25 outubro 2012
 
XIV CBE - Palestra 2 - Altino Ventura Filho - 24 outubro 2012
XIV CBE - Palestra 2 - Altino Ventura Filho  - 24 outubro 2012XIV CBE - Palestra 2 - Altino Ventura Filho  - 24 outubro 2012
XIV CBE - Palestra 2 - Altino Ventura Filho - 24 outubro 2012
 
XIV CBE - Palestra 1 - Marco Aurelio Vasconcellos Freitas - 24 outubro 2012
XIV CBE - Palestra 1 - Marco Aurelio Vasconcellos Freitas - 24 outubro 2012XIV CBE - Palestra 1 - Marco Aurelio Vasconcellos Freitas - 24 outubro 2012
XIV CBE - Palestra 1 - Marco Aurelio Vasconcellos Freitas - 24 outubro 2012
 
XIV CBE - MESA 6 - Orlando - 25 outubro 2012
XIV CBE - MESA 6 - Orlando - 25 outubro 2012XIV CBE - MESA 6 - Orlando - 25 outubro 2012
XIV CBE - MESA 6 - Orlando - 25 outubro 2012
 
XIV CBE - MESA 6 - Segen estefen - 25 outubro 2012
XIV CBE - MESA 6 - Segen estefen  - 25 outubro 2012XIV CBE - MESA 6 - Segen estefen  - 25 outubro 2012
XIV CBE - MESA 6 - Segen estefen - 25 outubro 2012
 
XIV CBE - MESA 6 - Luis mendonça - 25 outubro 2012
XIV CBE - MESA 6 - Luis mendonça  - 25 outubro 2012XIV CBE - MESA 6 - Luis mendonça  - 25 outubro 2012
XIV CBE - MESA 6 - Luis mendonça - 25 outubro 2012
 
XIV CBE - MESA 6 - José gutman - 25 outubro 2012
XIV CBE - MESA 6 - José gutman - 25 outubro 2012XIV CBE - MESA 6 - José gutman - 25 outubro 2012
XIV CBE - MESA 6 - José gutman - 25 outubro 2012
 
XIV CBE - MESA 5 - Neemias - 25 outubro 2012
XIV CBE - MESA 5 - Neemias - 25 outubro 2012XIV CBE - MESA 5 - Neemias - 25 outubro 2012
XIV CBE - MESA 5 - Neemias - 25 outubro 2012
 
XIV CBE - MESA 5 - Mauricio arouca - 25 outubro 2012
XIV CBE - MESA 5 - Mauricio arouca - 25 outubro 2012XIV CBE - MESA 5 - Mauricio arouca - 25 outubro 2012
XIV CBE - MESA 5 - Mauricio arouca - 25 outubro 2012
 
XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012
XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012 XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012
XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012
 
XIV CBE - MESA 5 - Amilcar Guerreiro - 25 outubro 2012
XIV CBE - MESA 5 - Amilcar Guerreiro - 25 outubro 2012XIV CBE - MESA 5 - Amilcar Guerreiro - 25 outubro 2012
XIV CBE - MESA 5 - Amilcar Guerreiro - 25 outubro 2012
 
XIV CBE - MESA 4 - Roberto Esteves - 24 outubro 2012
XIV CBE - MESA 4 - Roberto Esteves - 24 outubro 2012XIV CBE - MESA 4 - Roberto Esteves - 24 outubro 2012
XIV CBE - MESA 4 - Roberto Esteves - 24 outubro 2012
 
XIV CBE - MESA 4 - Luiz felipe da silva - 24 outubro 2012
XIV CBE - MESA 4 - Luiz felipe da silva - 24 outubro 2012XIV CBE - MESA 4 - Luiz felipe da silva - 24 outubro 2012
XIV CBE - MESA 4 - Luiz felipe da silva - 24 outubro 2012
 
XIV CBE - MESA 4 - Leontina Pinto Engenho - 24 outubro 2012
XIV CBE - MESA 4 - Leontina Pinto Engenho - 24 outubro 2012XIV CBE - MESA 4 - Leontina Pinto Engenho - 24 outubro 2012
XIV CBE - MESA 4 - Leontina Pinto Engenho - 24 outubro 2012
 
XIV CBE - MESA 4 - Leonan dos Santos - 24 outubro 2012
XIV CBE - MESA 4 - Leonan dos Santos - 24 outubro 2012XIV CBE - MESA 4 - Leonan dos Santos - 24 outubro 2012
XIV CBE - MESA 4 - Leonan dos Santos - 24 outubro 2012
 
XIV CBE - MESA 4 - Fernando Zancan - 24 outubro 2012
XIV CBE - MESA 4 - Fernando Zancan - 24 outubro 2012XIV CBE - MESA 4 - Fernando Zancan - 24 outubro 2012
XIV CBE - MESA 4 - Fernando Zancan - 24 outubro 2012
 
XIV CBE - MESA 3 - Luiz Fernando Vianna - 24 outubro 2012
XIV CBE - MESA 3 - Luiz Fernando Vianna - 24 outubro 2012XIV CBE - MESA 3 - Luiz Fernando Vianna - 24 outubro 2012
XIV CBE - MESA 3 - Luiz Fernando Vianna - 24 outubro 2012
 
XIV CBE - MESA 3 - Lucia Galdencio - 24 outubro 2012
XIV CBE - MESA 3 - Lucia Galdencio - 24 outubro 2012 XIV CBE - MESA 3 - Lucia Galdencio - 24 outubro 2012
XIV CBE - MESA 3 - Lucia Galdencio - 24 outubro 2012
 
XIV CBE - MESA 3 - Volney Zanardi Junior - 24 outubro 2012
XIV CBE - MESA 3 - Volney Zanardi Junior - 24 outubro 2012 XIV CBE - MESA 3 - Volney Zanardi Junior - 24 outubro 2012
XIV CBE - MESA 3 - Volney Zanardi Junior - 24 outubro 2012
 

XIV CBE - MESA 1 - Emilio La Rovere - 23 out 2012

  • 1. “MATRIZ ENERGÉTICA E MITIGAÇÃO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO BRASIL ” Prof. Emilio Lèbre La Rovere, D. Sc. Coordenador, LIMA/CentroClima Professor, PPE/COPPE/UFRJ Rio de Janeiro, 23 de outubro de 2012
  • 2. 3 cenários das emissões de GEE no Brasil CentroClima/COPPE/UFRJ para MMA/PNUD horizonte temporal: 2030, com valores quinquenais cenário central de emissões (Cenário B): incluiu os objetivos voluntários de mitigação do Brasil até 2020 compromissados no Acordo de Copenhague (detalhados pelo Decreto Federal no 7390). cenário A: linha de base, sem ações do Decreto cenário C: se distingue do B por ações complementares ao Cenário B (simulações da COPPE). análise econômica: estimativa de custos a serem incorridos pelos cenários B e C comparados a A. setores analisados: geração de energia elétrica, transportes, indústria, resíduos, mudança de uso do solo e florestas e agropecuária.
  • 3. Estrutura evolução do PIB: 5% a.a até 2020 e 4% a.a. de 2021 a 2030. população: 207,7 milhões de habitantes em 2020 e 216,8 milhões em 2030. custos associados às ações de mitigação: médias dos custos marginais apresentados em curvas setoriais de custo marginal e agregadas para a economia como um todo preços: médios de 2009 taxa de desconto de 8% a.a.
  • 4. Setor Elétrico Cenário A contrafactual, exclui expansão das fontes renováveis (incluindo grandes hidrelétricas) a partir de 2010. Expansão por geração termelétrica a gás natural. Não inclusão de novos programas de eficiência energética. A economia de energia verificada neste cenário é a decorrente de progresso técnico autônomo. Cenário B 1.Expansão em quase 34.000 MW, destacando-se a primeira usina do complexo hidroelétrico do rio Tapajós e novas usinas hidráulicas a licitar. 2.Expansão em mais de 20.000 MW a partir de fontes alternativas, destacando-se a instalação de 10.800 MW em centrais eólicas, 6.080 MW em centrais a biomassa e 3.380 MW em PCH. 3.Ações de eficiência energética para reduzir 4,4% do consumo projetado de energia elétrica para o horizonte do estudo (economia de geração equivalente a uma usina hidráulica de 7.600 MW).
  • 5. Setor Elétrico Cenário C 1. expansão da geração eólica substitui a expansão da geração a carvão mineral do Cenário B. 2. programa de eficiência energética 2% maior do que o previsto no Cenário B, a partir 2020, reduzindo a demanda em 12% em 2030. (Da mesma forma que acontece entre o Cenário B e A, as medidas de eficiência energética deslocam geração termelétrica a gás natural).
  • 6. Evolução das emissões da geração elétrica nos Cenários A, B e C
  • 7. Transportes Cenário A 1. consumos de álcool hidratado e de biodiesel congelados em níveis de 2009 mantendo-se até 2030. Os consumos de gasolina e de diesel foram calculados considerando-se as demandas totais, descontando-se os valores dos biocombustíveis. 2. Consumo de álcool anidro subiu acompanhando a elevação do consumo de gasolina na mistura. O percentual de mistura diminuiu progressivamente de 25% em 2009 para 20% em 2020 e se manteve constante em 20% a partir de 2020.
  • 8. Transportes Cenário B - avanço expressivo no consumo de etanol e de biodiesel 1. Álcool hidratado = + 13,91% ao ano entre 2010 e 2020 e 5,6% ao ano entre 2020-2030. 2. Gasolina C = diferença entre a demanda total de energia e o consumo de álcool hidratado. O percentual de mistura do álcool anidro na gasolina foi mantido em 25% em todo o horizonte projetado. 3. Óleo Diesel = o teor de biodiesel na mistura foi mantido em 5% em todo o período de projeção, podendo-se assim calcular o consumo de óleo diesel e de biodiesel em cada ano.
  • 9. Transportes Cenário C 1. Álcool hidratado: até 2020 = cenário B. No período 2020-2030 crescimento de 7,0%. 2. Gasolina: calculada através da diferença entre a energia contida no álcool hidratado e a energia anual demandada pelos veículos leves calculada anteriormente. O percentual de mistura de álcool anidro na gasolina permaneceu fixado em 25% em todo o cenário. 3. Óleo Diesel: percentual de mistura de biodiesel mantido em 5% até 2020, aumentando para 6% em 2025 e para 7% em 2030.
  • 10. Evolução das emissões dos transportes nos Cenários A, B e C (Mt CO2eq)
  • 11. Indústria Cenário A 1. Sem programas de eficiência energética e com a matriz de consumo final permanecendo a mesma. 2. Para processos industriais, foram inicialmente considerados os valores dispostos no Decreto 7390 para o período 2011-2020 (estimados por diferença de resíduos). De 2021 em diante, as emissões foram estimadas a partir da variação da atividade industrial apresentada no PNE 2030 (EPE, 2006).
  • 12. Indústria Cenário B 1. Energia: indução do aumento da eficiência energética conforme PDE até 2019, mantida até 2030. Intensidade energética e matriz de consumo final também obtidas no PDE até 2019 e fixadas até 2030. 2. Processos Industriais: reciclagem de materiais (5% na produção de cimento – substituição de clínquer por escória de alto forno – progressivamente a partir de 2016 até 2030), e incremento no uso de carvão vegetal: substituição de carvão mineral e coque metalúrgico por carvão vegetal na produção de ferro gusa, reduzindo em 10% as emissões do setor (hipótese de Mckinsey, 2009).
  • 13. Indústria Cenário C 1. Energia: intensidade energética até 2019 atinge os coeficientes técnicos do Balanço de Energia Útil; para o período de 2020 até 2030 são introduzidas medidas de eficiência adicionais (2a ordem), e atingidos os potenciais indicados nos estudos da CNI (2010), que foram incorporados progressivamente até 2030. A matriz de consumo final até 2019 é aquela indicada no PDE 2019 e para o período de 2020 até 2030 ocorre substituição de fontes energéticas e utilização de material alternativo. 1. Processos industriais: adoção de mudanças em processos industriais específicos.
  • 14. Emissões devidas ao uso de energia pela indústria nos Cenários A, B e C
  • 15. Evolução das emissões totais de GEE até 2030
  • 16. Figura 1. Projeção das emissões brasileiras de GEE até 2050, totais e por fonte: Uso do Solo, Energia e Outros (Agropecuária, Processos Industriais e Resíduos) Fontes: 1990 – 2005 = emissões históricas (Segunda Comunicação Nacional do Brasil) 2005 – 2020 = cenário de mitigação com os objetivos de Copenhague (metas voluntárias) (Decreto Federal 7390, 2010) 2020 – 2030 = Cenário B, elaborado pelo CentroClima/COPPE/UFRJ para o Ministério do Meio Ambiente/PNUD (La Rovere et al, 2011) 2030 – 2050 = extrapolação meramente ilustrativa das tendências 2010-2030 até 2050