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Planos Setoriais de Redução de
    Emissões na Indústria

       FIESP, 07/06/2011
Plano Siderurgia

• Estado atual: em reunião com IABr
  decidiu-se:
  – Retomar discussão da norma técnica sobre
    requisitos para produção de carvão vegetal
  – Avançar na elaboração do projeto de
    modernização da produção de carvão vegetal
Plano Siderurgia
• Próximos passos:

  – Realizar reunião sobre tecnologias de
    carbonização seguida de visita técnica
  – Convocar reunião do Comitê de normas
    técnicas da ABNT
  – Formatar o programa de modernização da
    produção de carvão vegetal
Inclusão de novos setores
    A Lei nº 12.187, de 29/12/2009, determina que sejam
    elaborados novos planos de redução relativos aos
    setores:

•   indústria de transformação;
•   indústrias bens de consumo duráveis;
•   indústrias químicas (fina e de base);
•   indústria de papel e celulose;
•   indústria da construção civil;
Inclusão de novos setores
• O texto legal apresenta ambiguidades e
  não corresponde a Classificação Nacional
  de Atividades Econômicas (CNAE)
• Abordagem sugerida: Plano Indústria
  contendo ações setoriais (contemplando
  os setores mais significativos em termos
  de emissões de GEE) e ações
  transversais
Contribuição da indústria para
   redução de emissões
        Emissões diretas =
        combustíveis fósseis    +
        processos industriais

         Energia elétrica consumida
        pela indústria com origem em
            combustíveis fósseis

         Bens de consumo duráveis
          (transporte rodoviário +
              eletrodomésticos)
Emissões de CO2 da atividade industrial e de veículos automotores,
              em Gg e % do total das emissões, 2005

                                            Gg               %

Eletricidade                                    22.697           3,0
Processos industriais                           65.474           4,0
Energia                                         75.620           4,6
Transporte Rodoviário                          122.765           7,5
Total Indústria                                286.556          17,5
Total Geral                                  1.637.905         100,0
Fonte: II Comunicação Nacional
Emissões de CO2 de processos industriais, em Gg e %, 2005

                                             %       %acumulada
Produção de ferro-gusa e aço       38.283     58,5           58,5
Produção de cimento                14.349     21,9           80,4
Produção de cal                     5.356      8,2           88,6
Produção de alumínio                2.472      3,8           92,3
Produção de amônia                  1.922      2,9           95,3
Outras indústrias                   3.093      4,7          100,0

Total                              65.474    100,0

Fonte: II Comunicação Nacional
Emissões de CO2 de combustíveis fósseis na indústria, em Gg e %,
   2005

                                  Gg        %         % acumulada
Química                          15.446      20,4              20,4
Ferro-gusa e aço                 15.322      20,3              40,7
Cimento                           8.641      11,4              52,1
Não ferrosos                      8.224      10,9              74,0
Mineração e pelotização           7.255         9,6            83,6
Total                            75.620     100,0
Fonte: II Comunicação Nacional
Emissões de veículos
           automotores
•   Segundo o 1º Inventário Nacional de
    Emissões Atmosféricas de Veículos
    Automotores Rodoviários (INEAVAR):

     • Perspectiva de aumento em 60% das emissões de
       CO2 do setor de transporte rodoviário até 2020,
       alcançando cerca de 270 milhões de toneladas
     • Os caminhões, que compõem 3% da frota,
       respondem por cerca de 35% das emissões
Emissões de CO2 por categorias de veículos (Fonte: 1º INEAVAR)
Composição da frota por categoria de veículo (Fonte: INEAVAR)
Estratégias de ação
•   Cada tipo de contribuição requer uma
    estratégia de intervenção diferente

     • Processos industriais & combustíveis fósseis
     • Consumo de energia elétrica
     • Uso de bens de consumo durável
Estratégias de ação
  Processos industriais
• Desenvolvimento e adoção de tecnologias
  de redução de GEE na produção
• Filtros e demais mecanismos de “captura”
  de GEE
Estratégias de ação
Consumo de combustíveis fósseis na
 produção
• Eficiência energética em fontes térmicas
• Co-geração
• Troca de combustível fóssil por gás
  natural, carvão vegetal plantado etc.
Estratégias de ação
Consumo de energia elétrica
• Eficiência energética
• Política industrial para fontes renováveis
 alternativas
Estratégias de ação
Uso de bens de consumo durável
• Redução de emissões de veículos
  automotores
• Biocombustíveis
• Ampliação dos selos de eficiência
  energética em aparelhos eletro-eletrônicos
• Ecodesign
Ações setoriais do Plano
            indústria
ABDI realizará para estudos sobre os
desafios técnicos, econômicos e
regulatórios para redução de emissões
nos seguintes setores:
 – indústria química;
 – papel e celulose;
 – indústria de construção civil (materiais);
 – indústria de bens de consumo duráveis.
Ações setoriais do Plano
              indústria
Os estudos terão como objetivo:
   – 1.Estabelecer cenários setoriais de emissões até 2020.
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     cenário-alvo dos planos setoriais.
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     disseminação e dimensionar a necessidade de capacitação e
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Planos Setoriais de Redução de Emissões na Indústria

  • 1. Planos Setoriais de Redução de Emissões na Indústria FIESP, 07/06/2011
  • 2. Plano Siderurgia • Estado atual: em reunião com IABr decidiu-se: – Retomar discussão da norma técnica sobre requisitos para produção de carvão vegetal – Avançar na elaboração do projeto de modernização da produção de carvão vegetal
  • 3.
  • 4. Plano Siderurgia • Próximos passos: – Realizar reunião sobre tecnologias de carbonização seguida de visita técnica – Convocar reunião do Comitê de normas técnicas da ABNT – Formatar o programa de modernização da produção de carvão vegetal
  • 5. Inclusão de novos setores A Lei nº 12.187, de 29/12/2009, determina que sejam elaborados novos planos de redução relativos aos setores: • indústria de transformação; • indústrias bens de consumo duráveis; • indústrias químicas (fina e de base); • indústria de papel e celulose; • indústria da construção civil;
  • 6. Inclusão de novos setores • O texto legal apresenta ambiguidades e não corresponde a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) • Abordagem sugerida: Plano Indústria contendo ações setoriais (contemplando os setores mais significativos em termos de emissões de GEE) e ações transversais
  • 7. Contribuição da indústria para redução de emissões Emissões diretas = combustíveis fósseis + processos industriais Energia elétrica consumida pela indústria com origem em combustíveis fósseis Bens de consumo duráveis (transporte rodoviário + eletrodomésticos)
  • 8. Emissões de CO2 da atividade industrial e de veículos automotores, em Gg e % do total das emissões, 2005 Gg % Eletricidade 22.697 3,0 Processos industriais 65.474 4,0 Energia 75.620 4,6 Transporte Rodoviário 122.765 7,5 Total Indústria 286.556 17,5 Total Geral 1.637.905 100,0 Fonte: II Comunicação Nacional
  • 9. Emissões de CO2 de processos industriais, em Gg e %, 2005 % %acumulada Produção de ferro-gusa e aço 38.283 58,5 58,5 Produção de cimento 14.349 21,9 80,4 Produção de cal 5.356 8,2 88,6 Produção de alumínio 2.472 3,8 92,3 Produção de amônia 1.922 2,9 95,3 Outras indústrias 3.093 4,7 100,0 Total 65.474 100,0 Fonte: II Comunicação Nacional
  • 10. Emissões de CO2 de combustíveis fósseis na indústria, em Gg e %, 2005 Gg % % acumulada Química 15.446 20,4 20,4 Ferro-gusa e aço 15.322 20,3 40,7 Cimento 8.641 11,4 52,1 Não ferrosos 8.224 10,9 74,0 Mineração e pelotização 7.255 9,6 83,6 Total 75.620 100,0 Fonte: II Comunicação Nacional
  • 11. Emissões de veículos automotores • Segundo o 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas de Veículos Automotores Rodoviários (INEAVAR): • Perspectiva de aumento em 60% das emissões de CO2 do setor de transporte rodoviário até 2020, alcançando cerca de 270 milhões de toneladas • Os caminhões, que compõem 3% da frota, respondem por cerca de 35% das emissões
  • 12. Emissões de CO2 por categorias de veículos (Fonte: 1º INEAVAR)
  • 13. Composição da frota por categoria de veículo (Fonte: INEAVAR)
  • 14. Estratégias de ação • Cada tipo de contribuição requer uma estratégia de intervenção diferente • Processos industriais & combustíveis fósseis • Consumo de energia elétrica • Uso de bens de consumo durável
  • 15. Estratégias de ação Processos industriais • Desenvolvimento e adoção de tecnologias de redução de GEE na produção • Filtros e demais mecanismos de “captura” de GEE
  • 16. Estratégias de ação Consumo de combustíveis fósseis na produção • Eficiência energética em fontes térmicas • Co-geração • Troca de combustível fóssil por gás natural, carvão vegetal plantado etc.
  • 17. Estratégias de ação Consumo de energia elétrica • Eficiência energética • Política industrial para fontes renováveis alternativas
  • 18. Estratégias de ação Uso de bens de consumo durável • Redução de emissões de veículos automotores • Biocombustíveis • Ampliação dos selos de eficiência energética em aparelhos eletro-eletrônicos • Ecodesign
  • 19. Ações setoriais do Plano indústria ABDI realizará para estudos sobre os desafios técnicos, econômicos e regulatórios para redução de emissões nos seguintes setores: – indústria química; – papel e celulose; – indústria de construção civil (materiais); – indústria de bens de consumo duráveis.
  • 20. Ações setoriais do Plano indústria Os estudos terão como objetivo: – 1.Estabelecer cenários setoriais de emissões até 2020. – 2.Estabelecer um cenário de baixas emissões, que será o cenário-alvo dos planos setoriais. – 3.Estimar metas de redução de emissões, técnica e economicamente viáveis, para cada um dos setores e as medidas necessárias para implementá-las. – 4.Avaliar sócio ambientalmente os obstáculos econômicos, técnicos e regulatórios para o atingimento dessa metas e sugerir estratégias para superá-los. – 5.Identificar as tecnologias de baixo carbono e seu grau de disseminação e dimensionar a necessidade de capacitação e de pesquisa&desenvolvimento&inovação.