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Capa
10
por Mauricio Duarte
Capa
GETTYIMAGE
Falando a
mesma língua
Gestão de
relacionamentos:
A comunicação
como ferramenta
no mundo
corporativo
11
bal e CEO do Instituto Passadori
de Educação Corporativa. Existem
duas forças poderosas na comu-
nicação: a forma e o conteúdo.
Mesmo quando o conteúdo é bom,
a forma pode ser equivocada e o
problema se instaura nos relacio-
namentos pessoais e profissio-
nais "A informação deve ser com
qualidade, o que pressupõe co-
nhecimento do mundo e autoco-
nhecimento. As pessoas que estão
em uma estrutura antiga, ligadas
ao 'manda quem pode, obedece
quem tem juízo', deixam de existir
em um mundo em que as pessoas
são respeitadas e a comunicação
flui", diz.
Para a gerente de liderança da
DMRH, Sirley Almeida, a comu-
nicação está no centro da gestão
de relacionamentos e de um bom
R
elações humanas se dão
por meio da comunica-
ção. Em todas as esferas
da complexa sociedade em
que vivemos, afinar o conceito de
ser compreendido pelo outro pode
ser determinante para o sucesso.
O mesmo vale no mundo corpo-
rativo, tanto para profissionais
quanto para organizações. Falhas
no diálogo podem gerar ruídos
que comprometem os resultados
de empresas e de indivíduos.
Uma comunicação eficiente está
diretamente ligada à gestão de rela-
cionamentos dentro de uma orga-
nização, bem como a manutenção
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e o diálogo contínuo entre líderes
e suas equipes, com constantes
feedbacks e troca de informações
claras e precisas. Além disso, é de-
terminante para a capacidade de
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A comunicação deve ser objetiva,
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pensar antes de falar. Em muitas
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negativo que é difícil de desfazer.
Para não incorrer em erro, pre-
cisamos segurar a ansiedade e o
nervosismo. Quando somos muito
afoitos, dizemos coisas de mau
jeito. E tudo aquilo que a gente fala,
não tem jeito de apagar , afirma
José Augusto Minarelli, fundador
e presidente da Lens & Minarelli
Associados, consultoria especiali-
zada em carreira.
Quem desenvolve a capacidade
de comunicação, aumenta o poder
pessoal de influenciar, persuadir,
envolver, ensinar e cativar. Mas
não adianta ter esse poder se
não vier atrelado com princípios
éticos de deixar o mundo melhor
do que encontrou, segundo o ad-
ministrador Reinaldo Passadori,
especialista em comunicação ver-
Adm. Reinaldo Passadori, especialista em
comunicação verbal e CEO do Instituto
Passadori de Educação Corporativa
Capa
12
cação não for bem sucedida. Em
uma rede de contatos, uma mesma
informação pode sofrer alterações
ao longo do caminho de uma ne-
gociação por conta de interpreta-
ções erradas. Até mesmo a falta
de criação é ocasionada pela co-
municação ruim. Se você não tiver
liberdade e clareza para trocar in-
formação, fica complicado , exem-
plifica Sirley.
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olhando somente para seus ob-
jetivos, e a organização fica em
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bem, falta direcionamento para
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dimento. Perda de trabalho, perda
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inadequada ou apressada , diz Mi-
narelli. Uma regra simples para ter
sucesso nessa situação é ajustar
nossa fala ao interlocutor. Comu-
nicar-se com o outro do mesmo
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Flávio Souza, Trainer Couch
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Soluções Empresariais, ressalta
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relacionamentos. Vivemos um
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tente e nem sempre nos damos
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cientemente , comenta.
O Administrador Luiz Carlos
Marques Ricardo, conselheiro do
CRA-SP e coordenador do Grupo
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diação e Arbitragem do Conselho,
também enxerga a relação inter-
pessoal como facilitador para o ne-
tworking e, por conseguinte, para
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corporativos. Quanto melhor for
a rede de contatos na atual socie-
dade da informação, maior será a
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cial, considerando as dimensões
de futuro, presente e passado e as
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O papel do gestor
O gestor, ou o líder, tem papel
determinante dentro de uma orga-
nização também quando pensamos
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requer um exemplo a ser seguido.
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penha papel de liderança quem
networking. A desenvoltura na
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neira geral. Seja no feedback,
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com mais clareza, precisão, ade-
quando a linguagem ao público,
a comunicação ficará mais uni-
forme. Faz parte da missão do lí-
der também checar se aquilo que
ele passou foi entendido , conta.
A questão do entendimento, in-
clusive, torna-se fundamental para
não gerar ruídos. As consequências
ocasionadas por falhas na comu-
nicação podem ser graves dentro
de uma organização. Se o colabo-
rador não entender algo e conti-
nuar agindo da mesma maneira ou
repassando uma informação equi-
vocada, uma bola de neve pode se
formar e impactar negativamente
nos resultados. O nível do pro-
blema poderá evoluir e se tornar
quase ou totalmente irreversível.
A estratégia da empresa pode
ser comprometida se a comuni-
José Augusto Minarelli diz que a boa
comunicação é objetiva, curta e organizada
Administrador Luiz Carlos Marques Ricardo,
conselheiro do CRA-SP
13
tem que mediar e buscar soluções
para que seus subordinados se co-
muniquem de modo efetivo tanto
dentro quanto fora da organização,
seja com colegas ou clientes.
Esse exemplo é pautado pelo
desenvolvimento da equipe. Pre-
ocupado com a evolução de seus
subordinados, ele tem a função
de avaliar e ensinar visando uma
melhora. O gestor, o líder de
uma equipe, educa e desenvolve
as pessoas, em primeiro lugar,
pelo exemplo. À medida em que
ele é um bom comunicador, ele
dá o exemplo de como se faz ,
conta Minarelli.
A função do gestor de relacio-
namentos, no entanto, abarca
outros aspectos e competên-
cias. Tem muito a ver com pos-
tura, conforme explica Marques.
Gestores bem sucedidos têm In-
teligência Interpessoal bem de-
senvolvida. Seus resultados são
alcançados pela qualidade da co-
municação e do relacionamento
humano , diz. A habilidade de re-
conhecer as emoções nos outros,
usando essas informações como
um guia para o comportamento e
para a construção e manutenção
dos relacionamentos.
Esses gestores necessitam de-
senvolver as habilidades de olhar
nos olhos, cumprimentar, apertar
a mão com firmeza e ter postura
positiva. Conseguindo, com essas
atitudes e habilidades, agregar
pessoas em torno de um objetivo
comum e estimular o espírito de
cooperação exercendo o papel de
líder , complementa ele.
Sirley concorda com a mesma
linha de raciocínio. Para ela, a
gestão de relacionamentos e, por
consequência, as diretrizes de uma
boa comunicação, são funções da
liderança. O gestor precisa se
autoeducar e preparar a equipe
também. Relações transparentes,
clareza na comunicação, cuidado
com a forma ‒ tudo conta. Porque
às vezes o conteúdo é muito bom
nas relações, mas a forma da co-
municação não é tão adequada,
não estimula o outro a querer se
desenvolver , afirma.
Portanto, na função de gestor
de relacionamentos o papel do
administrador dentro de uma or-
ganização é fundamental, pois as
empresas necessitam da ajuda
de gestores para realizar o pro-
cesso de administrar e ser eficaz.
Nesse contexto, administração é o
processo de planejar, organizar,
liderar e controlar os esforços re-
alizados pelos membros da equipe
e o uso de todos os outros recur-
sos organizacionais para alcançar
os objetivos estabelecidos. Desta
maneira, a gestão de pessoas e re-
lacionamentos é parte integrante
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incluindo aí o potencial de comuni-
cação e da realização de uma rede
negocial de contatos.
Na verdade, os objetivos das or-
ganizações geralmente só podem
ser alcançados através da ação
coordenada de pessoas. As orga-
nizações criam valor para seus pro-
prietários, clientes e funcionários
e a motivação destes é na maior
parte das vezes pautada pelos re-
lacionamentos. Portanto, gerir pes-
soas e relacionamentos é condição
indispensável no papel do gestor ,
comenta Souza.
Ouvir mais do que falar
Saber ouvir é um requisito in-
dispensável para uma boa ges-
tão de relacionamentos. Muito
do engano que ocorre em uma
negociação, uma conversa de
trabalho e mesmo um feedback,
está diretamente ligado ao fato
de que as pessoas pensam em
falar antes de ouvir de verdade
o que o outro tem a dizer. É ne-
cessário se colocar no lugar do
outro para captar a mensagem
completa, avalia Marques.
Raramente alguém é elogiado
por sua capacidade de escutar.
Poucas pessoas crescem em um
ambiente familiar tendo um bom
ouvinte como exemplo. Escuta-
mos o outro passivamente por-
que nossa atenção é voltada para
nós mesmos. Disponibilizamos
pouca atenção à conversa, inter-
rompendo, ouvindo só o suficiente
para termos chance de falar. Fin-
gindo dar atenção ou pensando
em outra coisa enquanto ouvimos.
No mundo corporativo, é impor-
tante escutar e é uma atividade
intelectual necessária para inter-
pretar, avaliar e reagir à mensa-
gem , acrescenta.
Muitas vezes nos esquecemos
de algo que deveria ser uma ob-
DIVULGAÇÃO
Para Flávio Souza, a comunicação correta é
essencial para podermos negociar
Capa
14
viedade: o mercado de trabalho
é constituído de gente . Logo, é
natural que todos tenham o que
dizer. Para que isso se organize,
escutar atentamente é a melhor
solução. Eu percebo que todos
nós recebemos treinamento para
comunicação, para falar em pú-
blico, fazer apresentações, ne-
gociar, mas poucas pessoas ou
organizações treinam para ouvir
e fazer perguntas para entender
melhor. Precisa ouvir e pergun-
tar para fazer uma devolutiva
adequada , afirma Minarelli.
Mais do que isso, escutar da ma-
neira correta é uma ferramenta
valiosa de liderança. As novas ge-
rações, principalmente, exigem ser
ouvidas. Logo, cada vez mais nas
organizações a figura do gestor
que ouve seus funcionários é re-
quisitada. Essa atribuição é cada
vez mais importante. Porque nos
modelos de liderança do passado,
o líder tinha o papel de sempre
oferecer diretrizes e caminhos.
Hoje já se entende que é preciso
compreender as ideias, opiniões,
sentimentos e percepções das
pessoas. Para isso, o líder precisa
desenvolver a habilidade de escu-
tar , opina Sirley.
Porém, para nos enquadrarmos
corretamente nesse perfil de man-
ter uma comunicação produtiva, é
preciso ter disciplina. Souza atenta
para o enorme número de distra-
ções que a vida moderna nos im-
põe, tornando mais difícil ouvir.
Saber falar é muito importante,
mas saber escutar ativamente é
onde começa o estado de arte da
comunicação. Escutar ativamente
vai além de ouvir, pois qualquer
pessoa com o sistema auditivo sau-
dável pode ouvir, mas escutar ati-
vamente é uma ação pró-ativa de
colocar toda a atenção no interlo-
cutor em sua comunicação verbal
e não verbal sem distrações, afas-
tar o computador, sem ficar com o
olho no smartphone enquanto está
conversando , finaliza.
AS SEIS PALAVRAS MÁGICAS DO
NETWORKING
Com QUEM eu devo falar so-
bre isso? Todo mundo. É sempre
possível achar uma pessoa que
saiba algo que você ainda não
sabe.
O QUE eu falo? Fale sobre o
que as outras pessoas querem
saber. Deixe que os outros guiem
a conversa.
QUANDO é a hora mais
apropriada? Qualquer horário.
As pessoas adoram falar sobre si
mesmas, então elas irão fornecer
o máximo de informação possí-
vel se você demonstrar interesse
em suas vidas.
ONDE são os melhores luga-
res? Todos os locais, mas mais es-
pecificamente onde você possa
melhorar a sua carreira, como em
eventos de networking e confe-
rências de trabalho.
POR QUE isso é uma es-
tratégia tão efetiva? A cada per-
gunta você leva a conversação a
outro nível e constrói confiança.
COMO eu lembro de todas
as questões? Ouça atentamen-
te. Foque no momento e você
irá absorver o que a pessoa diz e
conseguir responder de um jeito
inteligente.
Fonte: Business Insider
OS CINCO C S DA BOA COMUNICAÇÃO
Ser claro,coerente,conciso,
correto e cortês
Os cinco C s, são cinco características que definem a forma com que
um bom profissional fala com seus superiores, pares e subordinados.
Ser claro, conciso e correto, é a arte da objetividade, assim não
desperdiça o tempo de ninguém.
Ser coerente é equilibrar o que diz com o que faz e pensa, isso desperta
confiança. Usar as palavras com sabedoria, não atrasar as reuniões
com brincadeiras desnecessárias ou deixar ambiguidade em suas
comunicações.
Ser cortês é indiscutivelmente essencial em qualquer ambiente
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Fonte: Flávio de Souza

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  • 1. Capa 10 por Mauricio Duarte Capa GETTYIMAGE Falando a mesma língua Gestão de relacionamentos: A comunicação como ferramenta no mundo corporativo
  • 2. 11 bal e CEO do Instituto Passadori de Educação Corporativa. Existem duas forças poderosas na comu- nicação: a forma e o conteúdo. Mesmo quando o conteúdo é bom, a forma pode ser equivocada e o problema se instaura nos relacio- namentos pessoais e profissio- nais "A informação deve ser com qualidade, o que pressupõe co- nhecimento do mundo e autoco- nhecimento. As pessoas que estão em uma estrutura antiga, ligadas ao 'manda quem pode, obedece quem tem juízo', deixam de existir em um mundo em que as pessoas são respeitadas e a comunicação flui", diz. Para a gerente de liderança da DMRH, Sirley Almeida, a comu- nicação está no centro da gestão de relacionamentos e de um bom R elações humanas se dão por meio da comunica- ção. Em todas as esferas da complexa sociedade em que vivemos, afinar o conceito de ser compreendido pelo outro pode ser determinante para o sucesso. O mesmo vale no mundo corpo- rativo, tanto para profissionais quanto para organizações. Falhas no diálogo podem gerar ruídos que comprometem os resultados de empresas e de indivíduos. Uma comunicação eficiente está diretamente ligada à gestão de rela- cionamentos dentro de uma orga- nização, bem como a manutenção de uma saudável rede de contatos e o diálogo contínuo entre líderes e suas equipes, com constantes feedbacks e troca de informações claras e precisas. Além disso, é de- terminante para a capacidade de negociação de um indivíduo. A comunicação deve ser objetiva, curta e organizada. Isso implica em pensar antes de falar. Em muitas ocasiões, produzimos um efeito negativo que é difícil de desfazer. Para não incorrer em erro, pre- cisamos segurar a ansiedade e o nervosismo. Quando somos muito afoitos, dizemos coisas de mau jeito. E tudo aquilo que a gente fala, não tem jeito de apagar , afirma José Augusto Minarelli, fundador e presidente da Lens & Minarelli Associados, consultoria especiali- zada em carreira. Quem desenvolve a capacidade de comunicação, aumenta o poder pessoal de influenciar, persuadir, envolver, ensinar e cativar. Mas não adianta ter esse poder se não vier atrelado com princípios éticos de deixar o mundo melhor do que encontrou, segundo o ad- ministrador Reinaldo Passadori, especialista em comunicação ver- Adm. Reinaldo Passadori, especialista em comunicação verbal e CEO do Instituto Passadori de Educação Corporativa
  • 3. Capa 12 cação não for bem sucedida. Em uma rede de contatos, uma mesma informação pode sofrer alterações ao longo do caminho de uma ne- gociação por conta de interpreta- ções erradas. Até mesmo a falta de criação é ocasionada pela co- municação ruim. Se você não tiver liberdade e clareza para trocar in- formação, fica complicado , exem- plifica Sirley. Do contrário, criam-se feudos e as pessoas começam a trabalhar olhando somente para seus ob- jetivos, e a organização fica em segundo plano. Em um ambiente onde a comunicação não funciona bem, falta direcionamento para onde se deve seguir e os proble- mas que vão surgindo no meio do caminho não são resolvidos. Essas falhas causam desenten- dimento. Perda de trabalho, perda de tempo, gastos desnecessários, rusgas entre as pessoas. Tudo fruto de uma comunicação incompleta, inadequada ou apressada , diz Mi- narelli. Uma regra simples para ter sucesso nessa situação é ajustar nossa fala ao interlocutor. Comu- nicar-se com o outro do mesmo modo com que gostaria que ele se comunicasse com você. Flávio Souza, Trainer Couch e consultor da Você Vencedor Soluções Empresariais, ressalta também o aspecto negocial dos relacionamentos. Vivemos um cotidiano de negociação intermi- tente e nem sempre nos damos conta disso. Os resultados que obtemos nas diferentes esferas de nossa vida podem ser ligados di- retamente ao sucesso ou fracasso dessas relações. A negociação é o aspecto central do processo de tomada de decisão e é utilizada o tempo todo, mesmo que incons- cientemente , comenta. O Administrador Luiz Carlos Marques Ricardo, conselheiro do CRA-SP e coordenador do Grupo de Excelência de Estudos de Me- diação e Arbitragem do Conselho, também enxerga a relação inter- pessoal como facilitador para o ne- tworking e, por conseguinte, para negociações e relacionamentos corporativos. Quanto melhor for a rede de contatos na atual socie- dade da informação, maior será a possibilidade de sucesso comer- cial, considerando as dimensões de futuro, presente e passado e as constantes mudanças dos merca- dos , avalia. O papel do gestor O gestor, ou o líder, tem papel determinante dentro de uma orga- nização também quando pensamos em relacionamentos. Uma boa e eficiente comunicação interpessoal requer um exemplo a ser seguido. É justamente a figura que desem- penha papel de liderança quem networking. A desenvoltura na comunicação ajuda de uma ma- neira geral. Seja no feedback, na condução de reuniões ou na hora de fazer apresentações. Se eu aprender a me comunicar com mais clareza, precisão, ade- quando a linguagem ao público, a comunicação ficará mais uni- forme. Faz parte da missão do lí- der também checar se aquilo que ele passou foi entendido , conta. A questão do entendimento, in- clusive, torna-se fundamental para não gerar ruídos. As consequências ocasionadas por falhas na comu- nicação podem ser graves dentro de uma organização. Se o colabo- rador não entender algo e conti- nuar agindo da mesma maneira ou repassando uma informação equi- vocada, uma bola de neve pode se formar e impactar negativamente nos resultados. O nível do pro- blema poderá evoluir e se tornar quase ou totalmente irreversível. A estratégia da empresa pode ser comprometida se a comuni- José Augusto Minarelli diz que a boa comunicação é objetiva, curta e organizada Administrador Luiz Carlos Marques Ricardo, conselheiro do CRA-SP
  • 4. 13 tem que mediar e buscar soluções para que seus subordinados se co- muniquem de modo efetivo tanto dentro quanto fora da organização, seja com colegas ou clientes. Esse exemplo é pautado pelo desenvolvimento da equipe. Pre- ocupado com a evolução de seus subordinados, ele tem a função de avaliar e ensinar visando uma melhora. O gestor, o líder de uma equipe, educa e desenvolve as pessoas, em primeiro lugar, pelo exemplo. À medida em que ele é um bom comunicador, ele dá o exemplo de como se faz , conta Minarelli. A função do gestor de relacio- namentos, no entanto, abarca outros aspectos e competên- cias. Tem muito a ver com pos- tura, conforme explica Marques. Gestores bem sucedidos têm In- teligência Interpessoal bem de- senvolvida. Seus resultados são alcançados pela qualidade da co- municação e do relacionamento humano , diz. A habilidade de re- conhecer as emoções nos outros, usando essas informações como um guia para o comportamento e para a construção e manutenção dos relacionamentos. Esses gestores necessitam de- senvolver as habilidades de olhar nos olhos, cumprimentar, apertar a mão com firmeza e ter postura positiva. Conseguindo, com essas atitudes e habilidades, agregar pessoas em torno de um objetivo comum e estimular o espírito de cooperação exercendo o papel de líder , complementa ele. Sirley concorda com a mesma linha de raciocínio. Para ela, a gestão de relacionamentos e, por consequência, as diretrizes de uma boa comunicação, são funções da liderança. O gestor precisa se autoeducar e preparar a equipe também. Relações transparentes, clareza na comunicação, cuidado com a forma ‒ tudo conta. Porque às vezes o conteúdo é muito bom nas relações, mas a forma da co- municação não é tão adequada, não estimula o outro a querer se desenvolver , afirma. Portanto, na função de gestor de relacionamentos o papel do administrador dentro de uma or- ganização é fundamental, pois as empresas necessitam da ajuda de gestores para realizar o pro- cesso de administrar e ser eficaz. Nesse contexto, administração é o processo de planejar, organizar, liderar e controlar os esforços re- alizados pelos membros da equipe e o uso de todos os outros recur- sos organizacionais para alcançar os objetivos estabelecidos. Desta maneira, a gestão de pessoas e re- lacionamentos é parte integrante e incondicional de seu trabalho, incluindo aí o potencial de comuni- cação e da realização de uma rede negocial de contatos. Na verdade, os objetivos das or- ganizações geralmente só podem ser alcançados através da ação coordenada de pessoas. As orga- nizações criam valor para seus pro- prietários, clientes e funcionários e a motivação destes é na maior parte das vezes pautada pelos re- lacionamentos. Portanto, gerir pes- soas e relacionamentos é condição indispensável no papel do gestor , comenta Souza. Ouvir mais do que falar Saber ouvir é um requisito in- dispensável para uma boa ges- tão de relacionamentos. Muito do engano que ocorre em uma negociação, uma conversa de trabalho e mesmo um feedback, está diretamente ligado ao fato de que as pessoas pensam em falar antes de ouvir de verdade o que o outro tem a dizer. É ne- cessário se colocar no lugar do outro para captar a mensagem completa, avalia Marques. Raramente alguém é elogiado por sua capacidade de escutar. Poucas pessoas crescem em um ambiente familiar tendo um bom ouvinte como exemplo. Escuta- mos o outro passivamente por- que nossa atenção é voltada para nós mesmos. Disponibilizamos pouca atenção à conversa, inter- rompendo, ouvindo só o suficiente para termos chance de falar. Fin- gindo dar atenção ou pensando em outra coisa enquanto ouvimos. No mundo corporativo, é impor- tante escutar e é uma atividade intelectual necessária para inter- pretar, avaliar e reagir à mensa- gem , acrescenta. Muitas vezes nos esquecemos de algo que deveria ser uma ob- DIVULGAÇÃO Para Flávio Souza, a comunicação correta é essencial para podermos negociar
  • 5. Capa 14 viedade: o mercado de trabalho é constituído de gente . Logo, é natural que todos tenham o que dizer. Para que isso se organize, escutar atentamente é a melhor solução. Eu percebo que todos nós recebemos treinamento para comunicação, para falar em pú- blico, fazer apresentações, ne- gociar, mas poucas pessoas ou organizações treinam para ouvir e fazer perguntas para entender melhor. Precisa ouvir e pergun- tar para fazer uma devolutiva adequada , afirma Minarelli. Mais do que isso, escutar da ma- neira correta é uma ferramenta valiosa de liderança. As novas ge- rações, principalmente, exigem ser ouvidas. Logo, cada vez mais nas organizações a figura do gestor que ouve seus funcionários é re- quisitada. Essa atribuição é cada vez mais importante. Porque nos modelos de liderança do passado, o líder tinha o papel de sempre oferecer diretrizes e caminhos. Hoje já se entende que é preciso compreender as ideias, opiniões, sentimentos e percepções das pessoas. Para isso, o líder precisa desenvolver a habilidade de escu- tar , opina Sirley. Porém, para nos enquadrarmos corretamente nesse perfil de man- ter uma comunicação produtiva, é preciso ter disciplina. Souza atenta para o enorme número de distra- ções que a vida moderna nos im- põe, tornando mais difícil ouvir. Saber falar é muito importante, mas saber escutar ativamente é onde começa o estado de arte da comunicação. Escutar ativamente vai além de ouvir, pois qualquer pessoa com o sistema auditivo sau- dável pode ouvir, mas escutar ati- vamente é uma ação pró-ativa de colocar toda a atenção no interlo- cutor em sua comunicação verbal e não verbal sem distrações, afas- tar o computador, sem ficar com o olho no smartphone enquanto está conversando , finaliza. AS SEIS PALAVRAS MÁGICAS DO NETWORKING Com QUEM eu devo falar so- bre isso? Todo mundo. É sempre possível achar uma pessoa que saiba algo que você ainda não sabe. O QUE eu falo? Fale sobre o que as outras pessoas querem saber. Deixe que os outros guiem a conversa. QUANDO é a hora mais apropriada? Qualquer horário. As pessoas adoram falar sobre si mesmas, então elas irão fornecer o máximo de informação possí- vel se você demonstrar interesse em suas vidas. ONDE são os melhores luga- res? Todos os locais, mas mais es- pecificamente onde você possa melhorar a sua carreira, como em eventos de networking e confe- rências de trabalho. POR QUE isso é uma es- tratégia tão efetiva? A cada per- gunta você leva a conversação a outro nível e constrói confiança. COMO eu lembro de todas as questões? Ouça atentamen- te. Foque no momento e você irá absorver o que a pessoa diz e conseguir responder de um jeito inteligente. Fonte: Business Insider OS CINCO C S DA BOA COMUNICAÇÃO Ser claro,coerente,conciso, correto e cortês Os cinco C s, são cinco características que definem a forma com que um bom profissional fala com seus superiores, pares e subordinados. Ser claro, conciso e correto, é a arte da objetividade, assim não desperdiça o tempo de ninguém. Ser coerente é equilibrar o que diz com o que faz e pensa, isso desperta confiança. Usar as palavras com sabedoria, não atrasar as reuniões com brincadeiras desnecessárias ou deixar ambiguidade em suas comunicações. Ser cortês é indiscutivelmente essencial em qualquer ambiente profissional, não importa o grau de formalidade do seu trabalho. Fonte: Flávio de Souza