3. De onde veio a sociologia das relações?
- Georg Simmel 1858-1918
Sociologia 1908
Wechselwirkung - interação
4. - Marcel Mauss 1987-1950
Ensaio sobre a dádiva 1924
Fato social total
5. Processos de formação de Estados e
construção de nações
• Século XIX: teorias sociológicas centravam-se
no desenvolvimento a longo prazo da
sociedade
• Século XX: abandonou-se esse tipo de análise
estudar o aqui e agora
• Questão do desenvolvimento das sociedades
a longo prazo está voltando a entrar em foco
(texto de 1970)
6. • “Países subdesenvolvidos” uso do termo
indica que as sociedades industrializadas se
encontram no estágio final, sem possibilidade
de desenvolvimento.
• Sem interesse num desenvolvimento futuro
não há interesse no processo de formação
que levou à situação presente
• Poucos sociólogos dedicaram-se a estudar a
construção de nações
• Modelo do “sistema social” Talcott Parsons
7. • Este modelo de sociedade não abarca a
aspereza da vida social dos homens difícil
aplicar esse modelo às grandes sociedades do
passado
• Para dar conta do problema é necessário
identificar um processo de longa duração:
Estados dinásticos pequenos Estados dinásticos maiores
Estados-nação industriais
• “O que é uma nação?” – Ernest Renan
nações são algo novo
8. • Alteração na estratificação: transição mais
gradual do que se considera habitualmente
• Ascensão da classe média transformação
do próprio “sistema”
• Emergência de partidos de massa Estado
não podia mais tomar decisões que afetassem
a vida dos habitantes sem que esses
tomassem conhecimento disso
• Para Norbert Elias deve-se estudar as nações
como processos de longa duração
9. PIERRE BOURDIEU
• Conjuntura histórica de Bourdieu
• Guerra Fria e o fim do stalinismo (década de
1950)
• Na França: os trinta gloriosos
• Correntes intelectuais:
• Fenomenologia, Estruturalismo e Marxismo
10. • Nesta perspectiva, Bourdieu define sua corrente como
estruturalista genética ou estruturalista crítica:
Se eu gostasse de rótulos, diria que tento elaborar um estruturalismo
genético: a análise das estruturas objetivas – dos diferentes campos –
é inseparável da gênese, do seio dos indivíduos biológicos das
estruturas sociais e da análise da gênese destas próprias estruturas
sociais p. 16.
• Ele ainda fala de um estruturalismo construtivo:
Se eu tivesse de caracterizar meu trabalho em duas palavras [...] falaria
de um estruturalismo construtivista ou de um construtivismo
estruturalista, tomando a palavra ‘estruturalismo’ num sentido muito
diferente daquele que lhe dá a tradição saussuriana ou Lévistraussiana. Por ‘estruturalismo’ ou ‘estruturalista’, quero dizer que
existem, no próprio mundo social e não apenas nos sistemas
simbólicos, linguas, mitos, etc., estruturas objetivas, independentes da
consciência e da vontade dos agentes, que são capazes de orientar ou
de comandar as práticas ou as representações destes agentes. Por
‘construtivismo’ quero dizer que há uma gênese social, por um lado
dos esquemas de percepção, pesamento e ação [...], por outro lado
das estruturas sociaisp. 16/7.
11. Questão teórica em Bourdieu
•
•
•
Mediação entre agente social e sociedade.
Objetivismo (Durkheim) x Fenomenologia (Weber)
“o objetivismo constrói uma teoria da prática, as
somente como subproduto negativo”
• Conhecimento praxiológico.
• Estrutura estruturada e estrutura estruturante
• Próximo de Sartre – Questão do método
(interiorização da exterioridade e exteriorização da
interioridade)
12. Neste exercício de síntese entre
a objetividade e a
fenomenologia estaria contido
um pensamento dialético?
13. Bourdieu e Marx
• Recusa em proclamar sua adesão ao
pensamento de Marx.
• Familiaridades entre Bourdieu e o marxismo.
• Porém, sua análise é marcada por múltiplos
questionamentos e rupturas em relação à
tradição marxista
14. A retomada dos esquecidos
-Thomas Kuhn
Pré-paradigma
CIÊNCIA
Crise Revolução
Renovação
15. Sociologia Contemporânea
- 1970-1980 EUA, Europa | 1990 Brasil
- Sociologia que supera dicotomia
- Retomada Elias/Alcance Internacional Bourdieu
16. LARANJA MECÂNICA
Laranja Mecânica
(A Clockwork Orange, 1971)
Direção: Stanley Kubrick
Roteiro: Anthony Burgess,
Stanley Kubrick
Origem: Inglaterra
Duração: 138 minutos
Tipo: Longa-metragem
17. No Livro
“Sim, sim, sim, era isso. A mocidade tem
que passar, ah é. Mas a mocidade é
apenas ser de um certo modo, como,
digamos, um animal. Não, não é
somente ser assim como um animal,
mas também ser como um daqueles
brinquedinhos malenques que a gente
videia
vender
na
rua,
assim
tchelovequezinhos de lata com uma
mola dentro e uma borboleta do lado de
fora e quando se dá corda, grr grr grr,
ele ita, assim andando, ó meus irmãos.
Mas ele ita em linha reta e bate direto
nas coisas, ploque ploque, e não pode
evitar o que está fazendo. Ser jovem é
como
ser
assim
uma
dessas
maquininhas malenques.”
19. VELHO / NOVO
ASSISTA NO LINK: https://vimeo.com/82432430
ASSISTA NO LINK: https://vimeo.com/82432430
20. ÓDIO PELO VELHO
• “Uma coisa que nunca suportei era ver um
bêbado velho e imundo uivando as imundas
canções de seus país e fazendo "blurp blurp“
enquanto canta como se houvesse uma velha
orquestra imunda em suas tripas. Nunca
suportei ver ninguém assim, de qualquer
idade mas suportava menos ainda alguém
bem velho, como este.”
21. ÓDIO PELO NOVO
• “É fedorento porque a lei e a ordem não
existem mais! É fedorento porque deixa que
os jovens batam nos velhos como vocês estão
fazendo! Não é um mundo onde um velho
possa viver. Que tipo de mundo é, afinal?
Homens na lua... homens girando ao redor da
Terra... e ninguém mais presta atenção na lei
e na ordem terrestres! “
22. ULTRAVIOLÊNCIA
• Violência como arte / dança
ASSISTA NO LINK: https://vimeo.com/82433614
ASSISTA NO LINK: https://vimeo.com/82433614
25. “HOME”
• Diferente dos cenários anteriores do filme
• ESPELHOS
– Somente para semelhantes
– “Outro” deixado de lado
26. INSPIRAÇÃO PARA ALEX
• Beethoven como inspiração
• Estimula desejos
ASSISTA NO LINK: https://vimeo.com/82432433
ASSISTA NO LINK: https://vimeo.com/82432433
27. SEXO
ASSISTA NO LINK: https://vimeo.com/82432431
ASSISTA NO LINK: https://vimeo.com/82432431
40. THIS IS NOT LIFE
Final do livro: reflexão sobre os “erros” da sua
vida
“This is not life!
My free will died when they took my mind”
ESCUTAR MÚSICA
ESCUTAR MÚSICA
https://vimeo.com/82497643
https://vimeo.com/82497643
VIOLÊNCIA SIMBÓLICA
41. Bibliografia
ALVES, Paulo César. A teoria sociológica contemporânea: da
superdeterminação pela teoria à historicidade. Soc. estado., Brasília, v. 25, n.
1, Apr. 2010
BONNEWITZ, Patrice. Primeiras lições sobre a sociologia de P. Bourdieu.
Petrópolis : Vozes, 2003. 149 p.
BOURDIEU, Pierre. Pierre Bourdieu entrevistado por Maria Andréa Loyola. Rio
de Janeiro : EdUERJ, 2002. 98 p.
MARTINS, Paulo Henrique. A Sociologia De Marcel Mauss: Dádiva, simbolismo
e associação. Revista Crítica de Ciências Sociais, Portugal, v. 73, p. 45-66, 2005.
NEIBURG, Federico E WAIZBORT, Leopoldo (orgs.) Norbert Elias. Escritos &
Ensaios. 1. Estado, Processo, Opinião Pública. Rio de Janeiro:Zahar, 2002. Pag.
ORTIZ, Renato. Pierre Bourdieu: Sociologia. Editor Ática: São Paulo, 1983.
SETTON, Maria da Graça Jacintho. Marcel Mauss e Norbert Elias: notas para
uma aproximação epistemológica. Educ. Soc., Campinas , v. 34, n. 122, Mar.
2013.
WAIZBORT, Leopoldo (Org.). Dossiê Norbert Elias, São Paulo, Edusp, 2001.