O documento discute como os cristãos devem imitar Cristo através da humildade, renúncia de privilégios e identificação com os necessitados, assim como ter esperança na exaltação futura prometida. É necessário olhar para as atitudes de Cristo na encarnação, humildade e esperança para viver uma vida digna d'Ele.
2. Introdução
● A quem você segue?
● Você segue alguém!
● O mundo está cheio de “exemplos”
● Quem você quer ser? Com quem quer se parecer? Será que queremos parecer
com Cristo?
● Não se pode ter dois mestres
● Ser cristão é ser aluno de Cristo
3. Introdução
● O propósito da salvação é fazer-nos a imagem de Cristo (Rm 8:29)Porquanto
aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes
à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos
irmãos.
● A missão da igreja é imitar a missão de Cristo (Jo 20:21)Como o Pai me
enviou eu vos envio.
● O propósito escatológico de Deus é que sejamos semelhantes a Cristo (1 Jo 3:
2)Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que
haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos
semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é.
4. Introdução
● Somente seremos capazes de cumprir a nossa missão, tanto individualmente
quanto como igreja, quando entendermos quem Ele é e o que Ele fez.
● Precisamos entender quem é Cristo, para então viver de modo digno de
Cristo.
● Que atitudes de Cristo podemos imitar? Em que podemos ser parecidos com
Ele?
6. Contexto
● Uma igreja generosa
● Uma carta de gratidão
● Uma igreja quase-perfeita (v. 2)
● Conflitos e partidarismos: tudo vaidade!
● Uma casa dividida (v. 3, cap. 3, 4:2-3)
● Uma igreja ameaçada (1:29)
● A importância da unidade (v. 2)
● A vida digna do evangelho (1:27)
7. Contexto do capítulo
● Exortação a unidade (1 a 4)
● Imitação da atitude de Cristo (5 a 11)
● Desenvolvei a salvação (12 a 18)
○ Porque é Deus que realiza a missão (13)
○ Para que sejam vistos irrepreensíveis e sinceros (15)
○ Para que sejam luz do mundo (16)
○ Para que eu me alegre (17)
● O envio de Epafrodito (19 a 30)
10. Imitando a Cristo na Encarnação
● Jesus é Deus (forma, morphos). Porém, ele não se apegou ao ser reconhecido
(figura, schema) como Deus. (v. 5)
● A única pessoa no mundo que tinha real direito a seus privilégios os renunciou.
11. Imitando a Cristo na Encarnação
● Ele não se apegou.
○ Ele tinha para si disponível toda a glória, inerente ao ser Deus.
○ Ele abriu mão, se esvaziou, ao não se apegar a semelhança de Deus.
● Ele se identificou.
○ Ele se fez homem, tomando sobre si os efeitos da queda.
○ Ele pagou por nossa dívida.
○ Ele se identificou com os mais fracos, pobres e doentes.
○ Ele se imergiu na realidade humana. Ele entendeu nosso sofrimento, nossa realidade.
12. Imitando a Cristo na Encarnação
● Qual é o nosso precioso?
● O motivo do partidarismo da igreja de Filipos é o orgulho.
● O orgulho nos leva a uma auto piedade, a pensar que tudo merecemos, que
temos algum direito. O orgulho nos leva a murmuração.
● O orgulho não é nada mais que um apego ao nosso bem-estar, que
consideramos mais importante que tudo.
● O quanto temos nos apegado excessivamente àquilo que consideramos nosso?
13. Imitando a Cristo na Encarnação
● A auto piedade nos leva a olhar apenas para o próprio umbigo.
● Paulo nos exorta a nos identificarmos com o outro, com os interesses do outro
(v. 3-4)
● Imitar a Cristo tem um aspecto social. Ela transforma minha vida, e a forma
com a quela me relaciono com outros.
● Jesus se identificou com os mais fracos. Eu também posso imitá-lo, ao me
colocar no lugar do outro.
14. Imitando a Cristo na Encarnação
● Precisamos descobrir o nosso “precioso”
● Precisamos, como igreja, ser menos “ensimesmados”, e nos identificarmos
com os que necessitam
● A missão da igreja é essencialmente encarnacional.
● Precisamos nos imergir, sendo uma igreja que é santa em meio ao mundo.
Precisamos sair da bolha!
15. Imitando a Cristo na Humildade
● Jesus se fez servo. Jesus se humilhou, e foi obediente até a morte. (v. 7-8)
● Paulo vê a humildade como considerar os outros como melhores, ou mais
importantes, que a si mesmo.
● É a ideia de beneficiar ao outro, ainda que isso traga prejuízo pra si.
● “Quando ultrajado, não revidava com ultraje…” (1 Pe 2:23).
16. Imitando a Cristo na Humildade
● Paulo nos ensina a amabilidade (4:5). Amabilidade é a gentileza, o ser solícito
sem pedir nada em troca.
● Às vezes um próprio instinto de defesa nos leva a nos defender, a revidar, a
confiar em nossos próprios esforços.
● Paulo nos ensina um caminho diferente. Ele nos ensina a não agir por reação,
mas por obediência. Pois o Senhor está perto (4:5). E se algo foge ao
controle, nos ensina a orar (4:6-7).
17. Imitando a Cristo na Humildade
● Deus nos permite que façamos parte de seu sofrimento e de sua consolação (2
Co 1)
● Viver em comunhão nem sempre é um mar de rosas. Mas a igreja é uma
escola, onde podemos aprender a amar até o inimigo. (v. 3)
● A humildade nos leva a considerar os outros como superiores a nós mesmos.
A sofrer sem revidar. A engolir sem murmurar.
18. Imitando a Cristo na Humildade
● Às vezes coamos a mosca e engolimos o camelo. Perdemos tanto o foco nos
conflitos que esquecemos que Deus tem para nós desafios maiores
● Nos apegamos a pequenas discussões, por motivos pequenos ou por causa de
falta de afago ao nosso ego
● A carta de Paulo aos Filipenses busca tratar de forma pastoral esses
conflitos, ao lembrá-los da cooperação no evangelho.
19. Imitando a Cristo na Humildade
● Precisamos buscar a unidade. Precisamos aprender a considerar o interesse
dos outros. Precisamos nos diminuir e nos colocar na posição de servo
● Precisamos focar naquilo que é importante. Jesus se humilhou por obediência
a missão dada pelo Pai. Assim, também precisamos nos humilhar para
cumprir a missão que Deus nos deu
20. Imitando a Cristo na Esperança
● Jesus é exaltado, de uma forma especial, elevado ao mais alto lugar. Não a
mesma posição que tinha, mas a mais alta posição possível (v. 9)
● Toda a terra o reconhece dessa vez como Senhor, não apenas mais um
homem, mas aquele por quem as coisas foram feitas (v. 10)
● Esse é o climax do cântico citado por Paulo. Jesus recebe o nome acima de
todo nome: SENHOR. (v. 11)
● É possível que esse seja o pensamento de Cristo, enquanto padecia. Um dia
toda a criação seria renovada. Que o propósito de Deus ia ser consumado.
21. Imitando a Cristo na Esperança
● Quem é humilhado será exaltado. Os últimos serão os primeiros. Os pobres
herdarão o Reino
● Assim como participamos dos sofrimentos de Cristo, participaremos da
consolação
● Podemos ter a mesma atitude de Jesus quando esperamos a glória do porvir
22. Imitando a Cristo na Esperança
● Jesus foi tentado a ceder, a fazer uso de sua autoridade e posição privilegiada
no deserto; mas permaneceu obediente
● Somos chamados a esperar a consolação dada por Deus, no porvir. Somos
chamados a confiar que “perto está o SENHOR” (4:5), e assim estar pronto a
sofrer qualquer tipo de injustiça por amor a Seu nome
24. Aplicação
● O que é um cristão encarnacional?
○ Disposto a se despojar
○ Disposto a se identificar com o outro
○ Disposto a considerar o interesse do outro, ainda que lhe cause prejuízo
○ Disposto a buscar a unidade, com Deus e com a igreja
○ Disposto a sofrer, se necessário, sem se desviar do caminho.
25. Aplicação
● O que é uma igreja encarnacional?
○ Disposta a se despojar (da ideia de ser rica, poderosa, imponente)
○ Disposta a se identificar com a sociedade que está inserida, sem contudo se contaminar
○ Disposta a se sacrificar por amor ao próximo
○ Disposta a buscar a unidade, naquilo que é essencial
○ Disposta a sofrer, se necessário, sem deixar de ser santa e una.