O documento descreve dois modelos econômicos importantes na história do capitalismo: o Fordismo e o Keynesianismo. O modelo Fordista pregava a produção em massa com consumo em massa através da esteira rolante. Já o modelo Keynesianismo defendia a intervenção estatal na economia por meio de investimentos públicos e controle monetário para criar empregos. Esses modelos predominaram entre 1930 e 1970, mas entraram em crise devido à necessidade constante de investimento e pressão por menores impostos.
2. MODELOS ECONÔMICOS NO CAPITALISMO
Modelo econômico: propostas econômicas que são satisfatórias por um certo
período de tempo, passando a ser aplicadas em grande parte da economia
mundial.
Quatro modelos econômicos na história do Capitalismo:
Mercantilismo – entre os séculos XVI e XVIII
Liberalismo clássico – predominante no século XIX
Fordista-keynesiano – entre 1930 e 1970
Neoliberalismo – a partir de 1970
3. O MODELO LIBERAL
Propunha a mínima intervenção do Estado na economia, de modo
que esta fosse regulada pelas próprias leis do mercado,
principalmente pela lei da oferta e da procura e pela concorrência.
Principais pensadores: Adam Smith (1723-1790) e David Ricardo
(1772 – 1823).
“mão invisível” – a auto regulação do mercado.
Fim desse modelo: Crise de 1929.
5. Na livre concorrência as
empresas mais fortes
venceram as mais fracas,
criando grandes
monopólios e produzindo
monopólios.
Descompasso entre o
crescimento das empresas e
o crescimento da
capacidade de consumo da
população em geral.
Formas de concentração do capital
Monopólios Quando apenas uma empresa domina a maioria absoluta
do mercado.
Oligopólios Quando um pequeno grupo de empresas domina o
mercado.
Cartel Quando um grupo de empresas entra em acordo para
dominar o mercado em seu setor.
Truste ou
Holding
Controle de várias etapas da produção e comercialização
de um ou mais produtos. Geralmente, forma um
conglomerado de várias empresas. A principal controla a
parte financeira e as outras, a produção.
Dumping Prática constante entre as corporações para evitar a
entrada de outras empresas no mercado. Pelo seu
potencial econômico, as grandes abaixam muito o preço
do produto ou fazem grandes promoções, o que
inviabiliza a concorrência.
6. MODELO FORDISTA-KEYNESIANO
Fordismo
Produção em massa com consumo em massa.
Henry Ford somou o taylorismo com o uso da esteira rolando, acoplada a máquinas de
grande porte.
Taylorismo é divisão da produção em setor, somente a gerência sabe o todo.
A esteira serviu para que cada uma dos trabalhadores fosse obrigado a realizar a sua tarefa
no mesmo tempo.
Mais-valia relativa
Preocupação de criar um mercado consumidor mais regular, investindo em publicidade,
concessão ampla de crédito, diminuição dos preços das mercadorias e aumento dos salários
dos trabalhadores.
7. Keynesianismo
John Maynard Keynes
Pregava a intervenção estatal na economia
A interferência deveria se preocupar nos investimentos estatais e no
controle do crédito e da moeda.
Os investimentos estatais deveriam se preocupar em criar empregos, não
em ter lucros.
Grandes obras e o Estado de Bem-estar social (Welfare State).
8. CRISE DO MODELO FORDISTA-KEYNESIANO
Necessidade de constante renovação e melhoria dos meios de produção.
Diminuição dos lucros.
Concentração de capitais via fusões.
Necessidade constante de investimento estatal na economia.
Cobrança de impostos
O Estado não tinha liberdade de cobrar grandes quantidades de impostos dessas empresas.
Forte pressão pela diminuição das cargas tributárias
Porcentagem de renda das empresas e pessoas que o Estado cobra por meio dos mais diferentes
impostos.
Surgimento do Neoliberalismo.