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MODELOS ECONÔMICOS: FORDISMO E
KEYNESIANISMO
PROFESSOR WAGNER BRITO
MODELOS ECONÔMICOS NO CAPITALISMO
 Modelo econômico: propostas econômicas que são satisfatórias por um certo
período de tempo, passando a ser aplicadas em grande parte da economia
mundial.
 Quatro modelos econômicos na história do Capitalismo:
 Mercantilismo – entre os séculos XVI e XVIII
 Liberalismo clássico – predominante no século XIX
 Fordista-keynesiano – entre 1930 e 1970
 Neoliberalismo – a partir de 1970
O MODELO LIBERAL
 Propunha a mínima intervenção do Estado na economia, de modo
que esta fosse regulada pelas próprias leis do mercado,
principalmente pela lei da oferta e da procura e pela concorrência.
 Principais pensadores: Adam Smith (1723-1790) e David Ricardo
(1772 – 1823).
 “mão invisível” – a auto regulação do mercado.
 Fim desse modelo: Crise de 1929.
Adam Smith
David Ricardo
 Na livre concorrência as
empresas mais fortes
venceram as mais fracas,
criando grandes
monopólios e produzindo
monopólios.
 Descompasso entre o
crescimento das empresas e
o crescimento da
capacidade de consumo da
população em geral.
Formas de concentração do capital
Monopólios Quando apenas uma empresa domina a maioria absoluta
do mercado.
Oligopólios Quando um pequeno grupo de empresas domina o
mercado.
Cartel Quando um grupo de empresas entra em acordo para
dominar o mercado em seu setor.
Truste ou
Holding
Controle de várias etapas da produção e comercialização
de um ou mais produtos. Geralmente, forma um
conglomerado de várias empresas. A principal controla a
parte financeira e as outras, a produção.
Dumping Prática constante entre as corporações para evitar a
entrada de outras empresas no mercado. Pelo seu
potencial econômico, as grandes abaixam muito o preço
do produto ou fazem grandes promoções, o que
inviabiliza a concorrência.
MODELO FORDISTA-KEYNESIANO
 Fordismo
 Produção em massa com consumo em massa.
 Henry Ford somou o taylorismo com o uso da esteira rolando, acoplada a máquinas de
grande porte.
 Taylorismo é divisão da produção em setor, somente a gerência sabe o todo.
 A esteira serviu para que cada uma dos trabalhadores fosse obrigado a realizar a sua tarefa
no mesmo tempo.
 Mais-valia relativa
 Preocupação de criar um mercado consumidor mais regular, investindo em publicidade,
concessão ampla de crédito, diminuição dos preços das mercadorias e aumento dos salários
dos trabalhadores.
 Keynesianismo
 John Maynard Keynes
 Pregava a intervenção estatal na economia
 A interferência deveria se preocupar nos investimentos estatais e no
controle do crédito e da moeda.
 Os investimentos estatais deveriam se preocupar em criar empregos, não
em ter lucros.
 Grandes obras e o Estado de Bem-estar social (Welfare State).
CRISE DO MODELO FORDISTA-KEYNESIANO
 Necessidade de constante renovação e melhoria dos meios de produção.
 Diminuição dos lucros.
 Concentração de capitais via fusões.
 Necessidade constante de investimento estatal na economia.
 Cobrança de impostos
 O Estado não tinha liberdade de cobrar grandes quantidades de impostos dessas empresas.
 Forte pressão pela diminuição das cargas tributárias
 Porcentagem de renda das empresas e pessoas que o Estado cobra por meio dos mais diferentes
impostos.
 Surgimento do Neoliberalismo.

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Modelos econômicos

  • 1. MODELOS ECONÔMICOS: FORDISMO E KEYNESIANISMO PROFESSOR WAGNER BRITO
  • 2. MODELOS ECONÔMICOS NO CAPITALISMO  Modelo econômico: propostas econômicas que são satisfatórias por um certo período de tempo, passando a ser aplicadas em grande parte da economia mundial.  Quatro modelos econômicos na história do Capitalismo:  Mercantilismo – entre os séculos XVI e XVIII  Liberalismo clássico – predominante no século XIX  Fordista-keynesiano – entre 1930 e 1970  Neoliberalismo – a partir de 1970
  • 3. O MODELO LIBERAL  Propunha a mínima intervenção do Estado na economia, de modo que esta fosse regulada pelas próprias leis do mercado, principalmente pela lei da oferta e da procura e pela concorrência.  Principais pensadores: Adam Smith (1723-1790) e David Ricardo (1772 – 1823).  “mão invisível” – a auto regulação do mercado.  Fim desse modelo: Crise de 1929.
  • 5.  Na livre concorrência as empresas mais fortes venceram as mais fracas, criando grandes monopólios e produzindo monopólios.  Descompasso entre o crescimento das empresas e o crescimento da capacidade de consumo da população em geral. Formas de concentração do capital Monopólios Quando apenas uma empresa domina a maioria absoluta do mercado. Oligopólios Quando um pequeno grupo de empresas domina o mercado. Cartel Quando um grupo de empresas entra em acordo para dominar o mercado em seu setor. Truste ou Holding Controle de várias etapas da produção e comercialização de um ou mais produtos. Geralmente, forma um conglomerado de várias empresas. A principal controla a parte financeira e as outras, a produção. Dumping Prática constante entre as corporações para evitar a entrada de outras empresas no mercado. Pelo seu potencial econômico, as grandes abaixam muito o preço do produto ou fazem grandes promoções, o que inviabiliza a concorrência.
  • 6. MODELO FORDISTA-KEYNESIANO  Fordismo  Produção em massa com consumo em massa.  Henry Ford somou o taylorismo com o uso da esteira rolando, acoplada a máquinas de grande porte.  Taylorismo é divisão da produção em setor, somente a gerência sabe o todo.  A esteira serviu para que cada uma dos trabalhadores fosse obrigado a realizar a sua tarefa no mesmo tempo.  Mais-valia relativa  Preocupação de criar um mercado consumidor mais regular, investindo em publicidade, concessão ampla de crédito, diminuição dos preços das mercadorias e aumento dos salários dos trabalhadores.
  • 7.  Keynesianismo  John Maynard Keynes  Pregava a intervenção estatal na economia  A interferência deveria se preocupar nos investimentos estatais e no controle do crédito e da moeda.  Os investimentos estatais deveriam se preocupar em criar empregos, não em ter lucros.  Grandes obras e o Estado de Bem-estar social (Welfare State).
  • 8. CRISE DO MODELO FORDISTA-KEYNESIANO  Necessidade de constante renovação e melhoria dos meios de produção.  Diminuição dos lucros.  Concentração de capitais via fusões.  Necessidade constante de investimento estatal na economia.  Cobrança de impostos  O Estado não tinha liberdade de cobrar grandes quantidades de impostos dessas empresas.  Forte pressão pela diminuição das cargas tributárias  Porcentagem de renda das empresas e pessoas que o Estado cobra por meio dos mais diferentes impostos.  Surgimento do Neoliberalismo.