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Qemu
18 de abril de 2007
Sumário
I Sobre essa Apostila 3
II Informações Básicas 5
III Qemu 10
1 O que é o Qemu 11
2 Plano de ensino 12
2.1 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.2 Público Alvo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.3 Pré-requisitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.4 Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.5 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.6 Cronograma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.7 Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.8 Avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.9 Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
3 O Qemu 15
3.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3.2 Mais sobre o Qemu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3.3 Kqemu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
4 Instalando o Qemu 17
4.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
4.2 Instalando o Qemu utilizando o APT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
4.3 Instalando os pré-requisitos e baixando os fontes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
4.3.1 Baixando os fontes do Qemu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
4.4 Descompactando, compilando e instalando . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
5 Utilisando o Qemu 20
5.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
5.2 Criando o disco dinâmico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
5.3 Instalando o Kurumin . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
5.4 Utilizando o Qemu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
1
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
6 Usando o Qemu-Launcher 24
6.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
6.2 Instalando o Qemu-Launcher . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
6.3 Utilizando o Qemu-Launcher . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
6.4 Instalando a distribuição com o Qemu-Launcher . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
2
Parte I
Sobre essa Apostila
3
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
Conteúdo
O conteúdo dessa apostila é fruto da compilação de diversos materiais livres publicados na in-
ternet, disponíveis em diversos sites ou originalmente produzido no CDTC em http://www.cdtc.org.br.
O formato original deste material bem como sua atualização está disponível dentro da licença
GNU Free Documentation License, cujo teor integral encontra-se aqui reproduzido na seção de
mesmo nome, tendo inclusive uma versão traduzida (não oficial).
A revisão e alteração vem sendo realizada pelo CDTC (suporte@cdtc.org.br) desde outubro
de 2006. Críticas e sugestões construtivas são bem-vindas a qualquer tempo.
Autores
A autoria deste é de responsabilidade de Frederico Oliveira de Paula (fredaodepaula@cdtc.org.br).
O texto original faz parte do projeto Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento, que
vem sendo realizado pelo ITI (Instituto Nacional de Tecnologia da Informação) em conjunto com
outros parceiros institucionais, atuando em conjunto com as universidades federais brasileiras
que tem produzido e utilizado Software Livre, apoiando inclusive a comunidade Free Software
junto a outras entidades no país.
Informações adicionais podem ser obtidas através do email ouvidoria@cdtc.org.br, ou da
home page da entidade, através da URL http://www.cdtc.org.br.
Garantias
O material contido nesta apostila é isento de garantias e o seu uso é de inteira responsabi-
lidade do usuário/leitor. Os autores, bem como o ITI e seus parceiros, não se responsabilizam
direta ou indiretamente por qualquer prejuízo oriundo da utilização do material aqui contido.
Licença
Copyright ©2006, Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (cdtc@iti.gov.br) .
Permission is granted to copy, distribute and/or modify this document under the terms
of the GNU Free Documentation License, Version 1.1 or any later version published by
the Free Software Foundation; with the Invariant Chapter being SOBRE ESSA APOS-
TILA. A copy of the license is included in the section entitled GNU Free Documentation
License.
4
Parte II
Informações Básicas
5
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
Sobre o CDTC
Objetivo Geral
O Projeto CDTC visa a promoção e o desenvolvimento de ações que incentivem a dissemina-
ção de soluções que utilizem padrões abertos e não proprietários de tecnologia, em proveito do
desenvolvimento social, cultural, político, tecnológico e econômico da sociedade brasileira.
Objetivo Específico
Auxiliar o Governo Federal na implantação do plano nacional de software não-proprietário e
de código fonte aberto, identificando e mobilizando grupos de formadores de opinião dentre os
servidores públicos e agentes políticos da União Federal, estimulando e incentivando o mercado
nacional a adotar novos modelos de negócio da tecnologia da informação e de novos negócios
de comunicação com base em software não-proprietário e de código fonte aberto, oferecendo
treinamento específico para técnicos, profissionais de suporte e funcionários públicos usuários,
criando grupos de funcionários públicos que irão treinar outros funcionários públicos e atuar como
incentivadores e defensores de produtos de software não proprietários e código fonte aberto, ofe-
recendo conteúdo técnico on-line para serviços de suporte, ferramentas para desenvolvimento de
produtos de software não proprietários e de seu código fonte livre, articulando redes de terceiros
(dentro e fora do governo) fornecedoras de educação, pesquisa, desenvolvimento e teste de pro-
dutos de software livre.
Guia do aluno
Neste guia, você terá reunidas uma série de informações importantes para que você comece
seu curso. São elas:
• Licenças para cópia de material disponível
• Os 10 mandamentos do aluno de Educação a Distância
• Como participar dos foruns e da wikipédia
• Primeiros passos
É muito importante que você entre em contato com TODAS estas informações, seguindo o
roteiro acima.
Licença
Copyright ©2006, Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (cdtc@iti.gov.br).
6
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
É dada permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termos
da Licença de Documentação Livre GNU, Versão 1.1 ou qualquer versão posterior
públicada pela Free Software Foundation; com o Capitulo Invariante SOBRE ESSA
APOSTILA. Uma cópia da licença está inclusa na seção entitulada "Licença de Docu-
mentação Livre GNU".
Os 10 mandamentos do aluno de educação online
• 1. Acesso à Internet: ter endereço eletrônico, um provedor e um equipamento adequado é
pré-requisito para a participação nos cursos a distância.
• 2. Habilidade e disposição para operar programas: ter conhecimentos básicos de Informá-
tica é necessário para poder executar as tarefas.
• 3. Vontade para aprender colaborativamente: interagir, ser participativo no ensino a distân-
cia conta muitos pontos, pois irá colaborar para o processo ensino-aprendizagem pessoal,
dos colegas e dos professores.
• 4. Comportamentos compatíveis com a etiqueta: mostrar-se interessado em conhecer seus
colegas de turma respeitando-os e fazendo ser respeitado pelo mesmo.
• 5. Organização pessoal: planejar e organizar tudo é fundamental para facilitar a sua revisão
e a sua recuperação de materiais.
• 6. Vontade para realizar as atividades no tempo correto: anotar todas as suas obrigações e
realizá-las em tempo real.
• 7. Curiosidade e abertura para inovações: aceitar novas idéias e inovar sempre.
• 8. Flexibilidade e adaptação: requisitos necessário à mudança tecnológica, aprendizagens
e descobertas.
• 9. Objetividade em sua comunicação: comunicar-se de forma clara, breve e transparente é
ponto - chave na comunicação pela Internet.
• 10. Responsabilidade: ser responsável por seu próprio aprendizado. O ambiente virtual não
controla a sua dedicação, mas reflete os resultados do seu esforço e da sua colaboração.
Como participar dos fóruns e Wikipédia
Você tem um problema e precisa de ajuda?
Podemos te ajudar de 2 formas:
A primeira é o uso dos fóruns de notícias e de dúvidas gerais que se distinguem pelo uso:
. O fórum de notícias tem por objetivo disponibilizar um meio de acesso rápido a informações
que sejam pertinentes ao curso (avisos, notícias). As mensagens postadas nele são enviadas a
7
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
todos participantes. Assim, se o monitor ou algum outro participante tiver uma informação que
interesse ao grupo, favor postá-la aqui.
Porém, se o que você deseja é resolver alguma dúvida ou discutir algum tópico específico do
curso. É recomendado que você faça uso do Forum de dúvidas gerais que lhe dá recursos mais
efetivos para esta prática.
. O fórum de dúvidas gerais tem por objetivo disponibilizar um meio fácil, rápido e interativo
para solucionar suas dúvidas e trocar experiências. As mensagens postadas nele são enviadas
a todos participantes do curso. Assim, fica muito mais fácil obter respostas, já que todos podem
ajudar.
Se você receber uma mensagem com algum tópico que saiba responder, não se preocupe com a
formalização ou a gramática. Responda! E não se esqueça de que antes de abrir um novo tópico
é recomendável ver se a sua pergunta já foi feita por outro participante.
A segunda forma se dá pelas Wikis:
. Uma wiki é uma página web que pode ser editada colaborativamente, ou seja, qualquer par-
ticipante pode inserir, editar, apagar textos. As versões antigas vão sendo arquivadas e podem
ser recuperadas a qualquer momento que um dos participantes o desejar. Assim, ela oferece um
ótimo suporte a processos de aprendizagem colaborativa. A maior wiki na web é o site "Wikipé-
dia", uma experiência grandiosa de construção de uma enciclopédia de forma colaborativa, por
pessoas de todas as partes do mundo. Acesse-a em português pelos links:
• Página principal da Wiki - http://pt.wikipedia.org/wiki/
Agradecemos antecipadamente a sua colaboração com a aprendizagem do grupo!
Primeiros Passos
Para uma melhor aprendizagem é recomendável que você siga os seguintes passos:
• Ler o Plano de Ensino e entender a que seu curso se dispõe a ensinar;
• Ler a Ambientação do Moodle para aprender a navegar neste ambiente e se utilizar das
ferramentas básicas do mesmo;
• Entrar nas lições seguindo a seqüência descrita no Plano de Ensino;
• Qualquer dúvida, reporte ao Fórum de Dúvidas Gerais.
Perfil do Tutor
Segue-se uma descrição do tutor ideal, baseada no feedback de alunos e de tutores.
O tutor ideal é um modelo de excelência: é consistente, justo e profissional nos respectivos
valores e atitudes, incentiva mas é honesto, imparcial, amável, positivo, respeitador, aceita as
idéias dos estudantes, é paciente, pessoal, tolerante, apreciativo, compreensivo e pronto a ajudar.
8
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
A classificação por um tutor desta natureza proporciona o melhor feedback possível, é crucial, e,
para a maior parte dos alunos, constitui o ponto central do processo de aprendizagem.’ Este tutor
ou instrutor:
• fornece explicações claras acerca do que ele espera, e do estilo de classificação que irá
utilizar;
• gosta que lhe façam perguntas adicionais;
• identifica as nossas falhas, mas corrige-as amavelmente’, diz um estudante, ’e explica por-
que motivo a classificação foi ou não foi atribuída’;
• tece comentários completos e construtivos, mas de forma agradável (em contraste com um
reparo de um estudante: ’os comentários deixam-nos com uma sensação de crítica, de
ameaça e de nervossismo’)
• dá uma ajuda complementar para encorajar um estudante em dificuldade;
• esclarece pontos que não foram entendidos, ou corretamente aprendidos anteriormente;
• ajuda o estudante a alcançar os seus objetivos;
• é flexível quando necessário;
• mostra um interesse genuíno em motivar os alunos (mesmo os principiantes e, por isso,
talvez numa fase menos interessante para o tutor);
• escreve todas as correções de forma legível e com um nível de pormenorização adequado;
• acima de tudo, devolve os trabalhos rapidamente;
9
Parte III
Qemu
10
Capítulo 1
O que é o Qemu
O Qemu é um emulador de processador que permite ao usuário tanto executar processos
de Linux compilados para uma CPU em outra CPU (Linux user mode), quanto emular todo um
sistema computacional (PC system emulator), ou seja, emular o processador e vários periféricos.
O Linux user mode do Qemu está sob a licença GPL (GNU General Public License) e o PC
system emulator está sob a licença LGPL (GNU Lesser General Public License).
11
Capítulo 2
Plano de ensino
2.1 Objetivo
Qualificar técnicos na instalação, configuração e uso do Qemu.
2.2 Público Alvo
Técnicos que desejam trabalhar com o Qemu.
2.3 Pré-requisitos
Os usuários deverão ser, necessariamente, indicados por empresas públicas e ter conheci-
mento básico acerca de instalação e configuração de programas em sistemas GNU/Linux.
2.4 Descrição
O curso de Qemu será realizado na modalidade EAD e utilizará a plataforma Moodle como
ferramenta de aprendizagem. Ele é composto de um módulo de aprendizado que será dado na
primeira semana e de uma avaliação que será dada ao final da semana. O material didático
estará disponível on-line de acordo com as datas pré-estabelecidas no calendário. A versão
utilizada para o Qemu será a 0.8.2-4.
2.5 Metodologia
O curso está dividido da seguinte maneira:
2.6 Cronograma
• Introdução
• Instalando o Qemu
12
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
• Utilizando o Qemu
• Usando o Qemu-Launcher
As lições contém o contéudo principal. Elas poderão ser acessadas quantas vezes forem neces-
sárias, desde que esteja dentro da semana programada. Ao final de uma lição, você receberá
uma nota de acordo com o seu desempenho. Responda com atenção às perguntas de cada lição,
pois elas serão consideradas na sua nota final. Caso sua nota numa determinada lição for menor
do que 6.0, sugerimos que você faça novamente esta lição.
Ao final do curso será disponibilizada a avaliação referente ao curso. Tanto as notas das lições
quanto a da avaliação serão consideradas para a nota final. Todos os módulos ficarão visíveis
para que possam ser consultados durante a avaliação final.
Aconselhamos a leitura da "Ambientação do Moodle"para que você conheça a plataforma de En-
sino a Distância, evitando dificuldades advindas do "desconhecimento"sobre a mesma.
Os instrutores estarão a sua disposição ao longo de todo curso. Qualquer dúvida deverá ser
enviada no fórum. Diariamente os monitores darão respostas e esclarecimentos.
2.7 Programa
O curso de Qemu oferecerá o seguinte conteúdo:
• Introdução e Instalação
• Configuração e utilização
2.8 Avaliação
Toda a avaliação será feita on-line.
Aspectos a serem considerados na avaliação:
• Iniciativa e autonomia no processo de aprendizagem e de produção de conhecimento;
• Capacidade de pesquisa e abordagem criativa na solução dos problemas apresentados.
Instrumentos de avaliação:
• Participação ativa nas atividades programadas.
• Avaliação ao final do curso.
• O participante fará várias avaliações referente ao conteúdo do curso. Para a aprovação e
obtenção do certificado o participante deverá obter nota final maior ou igual a 6.0 de acordo
com a fórmula abaixo:
• Nota Final = ((ML x 7) + (AF x 3)) / 10 = Média aritmética das lições
• AF = Avaliações
13
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
2.9 Bibliografia
• http://www.qemu.com/index.html
• http://www.vivaolinux.com.br/
• http://www.guiadohardware.net/index.php
14
Capítulo 3
O Qemu
3.1 Introdução
O Qemu é um emulador de processador que permite ao usuário tanto executar processos
de Linux compilados para uma CPU em outra CPU (Linux user mode), quanto emular todo um
sistema computacional (PC system emulator), ou seja, emular o processador e vários periféricos.
Com o Qemu é possível instalar um sistema operacional em um arquivo dentro de outro sistema
operacional. Assim, por exemplo, é possível instalar o sistema operacional Microsoft Windows
dentro de um sistema GNU/Linux. É possível também instalar uma distribuição Linux dentro de
outra distribuição Linux.
3.2 Mais sobre o Qemu
Nesse curso será ensinado como utilizar o Qemu Full System Emulation, que é capaz de
emular um computador, todos os seus processadores e também os periféricos.
O Qemu é capaz de emular os seguintes hardwares:
• PC (processadores x86 ou x86_64);
• ISA PC (estilo antigo de PC sem PCI bus);
• PREP (processador PowerPC) ;
• G3 BW PowerMac (processador PowerPC);
• Mac99 PowerMac (processador PowerPC, em progresso);
• Sun4m (32-bit Sparc);
• Sun4u (processador 64-bit Sparc, em progresso);
• Malta board (processadir 32-bit MIPS);
• ARM Integrator/CP (processador ARM926E ou 1026E);
• ARM Versatile baseboard (ARM926E).
15
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
O Qemu também é capaz de emular os seguintes hardwares:
• i440FX host PCI bridge e PIIX3 PCI to ISA bridge
• mouse e teclado PS/2;
• 2 interfaces PCI IDE com suporte à disco rígido e CD-ROM;
• disquete;
• adaptadores de rede NE2000 PCI;
• portas seriais;
• placa de som Creative SoundBlaster 16;
• placa de som ENSONIQ AudioPCI ES1370;
• Adlib(OPL2) - chips compatíveis com Yamaha YM3812;
• controladora PCI UHCI USB e hub USB virtual.
3.3 Kqemu
O Qemu Accelerator Module, mais conhecido como Kqemu, é um módulo do kernel feito para
acelerar o Qemu. Utilizando este módulo, o Qemu consegue ter uma performance muito me-
lhor na emulação de sistemas operacionais dentro de outros sistemas operacionais. Utilizando o
Kqemu podemos fazer com que a emulação se torne tão eficiente quanto a de programas comer-
ciais como o VMware.
O Kqemu é um produto proprietário mas que pode ser adquirido sem custo algum, inclusive para
uso comercial. O único problema é que ele não pode ser distribuido sem a prévia autorização do
criador do produto.
16
Capítulo 4
Instalando o Qemu
4.1 Introdução
Nessa lição aprenderemos dois métodos diferentes de instalação do Qemu, o primeiro é utili-
zando o pacote com os fontes e depois compilando, o segundo é a partir da ferramenta APT.
A instalação a partir do código fonte serve para qualquer distribuição, em alguns casos ela pode
se tornar dificultosa mas nada que seja impossível. A instalação utilizando a ferramenta APT só
pode ser feita no Debian e nas distribuições derivadas dele (Ubuntu, Kurumin, Xandros ...).
4.2 Instalando o Qemu utilizando o APT
O método mais fácil para instalar o Qemu é utilizando a ferramenta APT. Para instalar uti-
lizando esse procedimento bastar executar o seguinte comando com as permissões de super-
usuário:
debian:~# apt-get install qemu
Então aparecerá na tela algo como:
Lendo lista de pacotes... Pronto
Construindo árvore de dependências... Pronto
Pacotes recomendados:
vde
Os NOVOS pacotes a seguir serão instalados:
qemu
0 pacotes atualizados, 1 pacotes novos instalados, 0 a serem removidos e 0 não atualiza-
dos.
É preciso fazer o download de 3696kB de arquivos.
Depois de desempacotar, 10,4MB adicionais de espaço em disco serão usados.
Obtendo:1 http://ftp.br.debian.org sid/main qemu 0.8.2-4 [3696kB]
Baixados 3696kB em 0s (8574kB/s)
Selecionando pacote previamente não selecionado qemu.
(Lendo banco de dados ... 138212 arquivos e diretórios atualmente instalados.)
Descompactando qemu (de .../qemu_0.8.2-4_amd64.deb) ...
17
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
Instalando qemu (0.8.2-4) ...
Pronto, o Qemu está instalado e utilizável!
4.3 Instalando os pré-requisitos e baixando os fontes
A instalação do Qemu através da compilação é um método que funciona para todas as distri-
buições GNU/Linux, se todos os pré-requisitos estiverem instalados ela será fácil e, dependendo
do computador, rápida.
Para iniciarmos, antes de mais nada, é necessário que todas as dependências para a compi-
lação do Qemu estejam instaladas. Para quem possui o Debian ou qualquer outras distribuições
derivadas, basta dar o comando a seguir para que todos os requisitos para a compilação sejam
instalados.
debian:~# apt-get build-dep qemu
Para as pessoas que possuem outras distribuições GNU/Linux, os requisitos para a instalação
terão de ser instalados manualmente ou utilizando o gerenciador de pacotes da própria distribui-
ção.
4.3.1 Baixando os fontes do Qemu
Agora vamos baixar os fontes do Qemu, para isso entre no endereço:
http://fabrice.bellard.free.fr/qemu/qemu-0.8.2.tar.gz.
Temos que baixar também o acelerador Kqemu:
http://fabrice.bellard.free.fr/qemu/kqemu-1.3.0pre9.tar.gz.
OBS.: Lembre-se que o Kqemu é um módulo a parte ao Qemu e que pode ser adquirido sem
custos, mas a distribuição do módulo em CDs ou pacotes binários devem ter a permissão prévia
do autor.
4.4 Descompactando, compilando e instalando
Depois de baixados os pacotes com os fontes, vamos descompactá-los.
usuario@debian:/home/usuario$ tar zxvf qemu-0.8.2.tar.gz
Assim será criada a pasta qemu-0.8.2 no home do usuário. Agora descompacte o Kqemu dentro
do diretório do Qemu.
18
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
usuario@debian:/home/usuario$ cd qemu-0.8.2
usuario@debian:/home/usuario/qemu-0.8.2$ tar zxvf ../kqemu-1.3.0pre9.tar.gz
Com isso dentro da pasta do Qemu será criada a pasta kqemu-1.3.0pre9. Vamos compilar agora.
Antes da mais nada é necessário que seja verificada a versão do gcc, para isso damos o co-
mando abaixo:
usuario@debian:/home/usuario/qemu-0.8.2$ gcc –version
O retorno deve ser algo como:
gcc (GCC) 4.1.2 20061115 (prerelease) (Debian 4.1.1-21)
Copyright (C) 2006 Free Software Foundation, Inc.
This is free software; see the source for copying conditions. There is NO
warranty; not even for MERCHANTABILITY or FITNESS FOR A PARTICULAR PURPOSE.
O gcc utilizado para compilar o Qemu deve ser o 3.x. Se por acaso a sua versão for 4.x en-
tão instale a 3.4:
debian:~# apt-get install gcc-3.4
Agora finalmente vamos iniciar a compilação.
usuario@debian:/home/usuario/qemu-0.8.2$ ./configure –prefix=/usr/local –cc=/usr/bin/gcc-
3.4 –enable-adlib –target-list="i386-user arm-user armeb-user sparc-user ppc-user i386-
softmmu ppc-softmmu sparc-softmmu x86_64-softmmu mips-softmmu"
Se tudo der certo, basta finalmente compilar o programa:
usuario@debian:/home/usuario/qemu-0.8.2$ make
debian:/home/usuario/qemu-0.8.2# make install
Seguindo vamos compilar o kqemu.
usuario@debian:/home/usuario/qemu-0.8.2$ cd kqemu-1.3.0pre9/
usuario@debian:/home/usuario/qemu-0.8.2/kqemu-1.3.0pre9$ ./configure
maK== usuario@debian:/home/usuario/qemu-0.8.2/kqemu-1.3.0pre9$ make
debian:/home/usuario/qemu-0.8.2/kqemu-1.3.0pre9$ make install
Talvez seja necessário criar o dev do kqemu, para isso:
debian:~# mknod /dev/kqemu c 250 0
debian:~# chmod 666 /dev/kqemu
Finalmente vamos carregar o módulo do Qemu accelerator:
debian:~# modprobe kqemu
19
Capítulo 5
Utilisando o Qemu
5.1 Introdução
Como exemplo de utilização do Qemu instalaremos a distribuição GNU/Linux Kurumin 6.1.
Para obter a imagem do Kurumin basta baixar o arquivo iso do endereço http://fisica.ufpr.br/kurumin/.
Qualquer distribuição pode ser utilizada com o Qemu, podemos utilizar inclusive outros sistemas
operacionais.
5.2 Criando o disco dinâmico
Antes de instalar qualquer sistema operacional devemos criar um disco virtual, cabe ao usuá-
rio definir o tamanho do disco. Esse disco será um arquivo que será preenchido até um certo
limite definido pelo usuário, no nosso caso 4000 Megabytes. Para criar o arquivo dê o comando
a seguir.
usuario@debian: $ qemu-img create -f qcow kurumin.qcow 4000M
Feito isso teremos um arquivo chamado kurumin.qcow com apenas alguns Kilobytes que será
preenchido com dados assim que o novo sistema operacional for instalado.
5.3 Instalando o Kurumin
Vamos finalmente instalar o Kurumin utilizando o Qemu. Isso é muito fácil, basta dar o co-
mando a seguir.
usuario@debian:/home/usuario$ qemu -cdrom kurumin-6.1.iso -boot d -m 256 kurumin.qcow
O comando qemu é seguido de vários parâmetros:
• -cdrom - essa opção indica o cd ou a imagem iso a ser carregada. Se for utilizar um
CD-ROM de instalação de qualquer distribuição então esse parâmetro deve ficar: -cdrom
/dev/cdrom;
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CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
• -boot - essa opção indica que deve ser dado o boot pelo o CD (o parâmetro d é representa
q o boot é dado pelo CD);
• -m - essa opção define o tanto de memória que o qemu utilizará para emular o sistema.
Depois de dado o comando anterior abrirá uma janela onde será incializado o Kurumin, para
habilitar o modo tela cheia basta pressionar crtl+alt+f ou adicionar o parâmetro -full-screen ao
comando anterior.
Agora basta instalar o Kurumin como se estivesse utilizando normalmente o Live-CD da dis-
tribuição.
21
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
5.4 Utilizando o Qemu
Depois que o sistema operacional for instalado no arquivo de disco virtual, para utilizar o sis-
tema basta digitar o comando a seguir no terminal.
usuario@debian:/home/usuario$ qemu -boot c -m 256 kurumin.qcow
Com esse comando daremos o boot no sistema instalado no arquivo kurumin.qcow utilizando
256MB de memória. Podemos também utilizar diversos outros parâmetros para dar o boot numa
máquina virtual com Qemu.
• Para utilizar dispositivos USB devemos utilizar o parâmetro -usb;
• para ativar o compartilhamento de som utilizamos -soundhw all;
• para utilizar a hora local do computador, -localtime;
• para dar o boot pelo disquete -boot a;
• para dar o boot pelo disco rígido -boot c;
• para dar o boot pelo CD -boot d;
22
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
• para iniciar o Qemu sem modo gráfico, apenas na linha de comando utilizamos o parâmetro
-nographic;
• para escolher o layout padrão do teclado utilizamos o parâmetro -k seguido pelo layout, no
caso do português do Brasil utilizaríamos -k pt-br;
• -full-screen para iniciar o Qemu em modo tela cheia;
Muitas outras opções podem ser encontradas na página de manual do Qemu.
usuario@debian: $ man qemu
23
Capítulo 6
Usando o Qemu-Launcher
6.1 Introdução
O Qemu-Launcher é uma interface gráfica feita em GTK para o Qemu. Essa interface foi feita
com o intuito de fazer com que o Qemu se tornasse mais acessível para ambientes desktop.
As principais características do Qemu-Launcher são:
• Criar e salvar múltiplas configurações das máquinas virtuais;
• criação de imagem de disco a partir da interface gráfica;
• guardar as configurações no home do usuário;
• imagens dos discos podem ser guardadas em qualquer lugar;
• opções que permitem controlar a maioria das opções do Qemu;
6.2 Instalando o Qemu-Launcher
O Qemu-launcher já entrou no repositório do Debian, por isso para instalá-lo basta dar o co-
mando:
debian:~# apt-get install qemu-launcher
Assim será instalada a interface gráfica e todos os seus pré-requisistos.
6.3 Utilizando o Qemu-Launcher
Assim que o Qemu-Launcher for aberto, uma tela inicial semelhante à abaixo será exibida.
24
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
O primeiro passo é criar um novo disco para a instalação do sistema operacional, para isso
vá em Hard disk 0 e clique com o mouse no botão Novo. Assim uma nova tela será aberta.
Depois de criado o novo disco, vamos iniciar a imagem iso com a distribuição Big Linux. Assim
como o Kurumin, o Big Linux é uma distribuição GNU/Linux brasileira e que pode ser baixada do
endereço http://www.biglinux.com.br/html/modules/wflinks/visit.php?cid=1&lid=3 .
6.4 Instalando a distribuição com o Qemu-Launcher
Agora para instalar o Big Linux utilizando o Qemu-Launcher, devemos basicamente escolher
o arquivo de imagem e o tanto de memória que o Qemu poderá utilizar. Outras configurações
25
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
podem ser mudadas também nas abas do Qemu-Launcher.
Agora é só clicar no botão Launch e a janela do Qemu será aberta com o Big Linux rodando.
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Qemu

  • 2. Sumário I Sobre essa Apostila 3 II Informações Básicas 5 III Qemu 10 1 O que é o Qemu 11 2 Plano de ensino 12 2.1 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 2.2 Público Alvo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 2.3 Pré-requisitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 2.4 Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 2.5 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 2.6 Cronograma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 2.7 Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 2.8 Avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 2.9 Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 3 O Qemu 15 3.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 3.2 Mais sobre o Qemu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 3.3 Kqemu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 4 Instalando o Qemu 17 4.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 4.2 Instalando o Qemu utilizando o APT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 4.3 Instalando os pré-requisitos e baixando os fontes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 4.3.1 Baixando os fontes do Qemu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 4.4 Descompactando, compilando e instalando . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 5 Utilisando o Qemu 20 5.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 5.2 Criando o disco dinâmico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 5.3 Instalando o Kurumin . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 5.4 Utilizando o Qemu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 1
  • 3. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF 6 Usando o Qemu-Launcher 24 6.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 6.2 Instalando o Qemu-Launcher . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 6.3 Utilizando o Qemu-Launcher . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 6.4 Instalando a distribuição com o Qemu-Launcher . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 2
  • 4. Parte I Sobre essa Apostila 3
  • 5. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF Conteúdo O conteúdo dessa apostila é fruto da compilação de diversos materiais livres publicados na in- ternet, disponíveis em diversos sites ou originalmente produzido no CDTC em http://www.cdtc.org.br. O formato original deste material bem como sua atualização está disponível dentro da licença GNU Free Documentation License, cujo teor integral encontra-se aqui reproduzido na seção de mesmo nome, tendo inclusive uma versão traduzida (não oficial). A revisão e alteração vem sendo realizada pelo CDTC (suporte@cdtc.org.br) desde outubro de 2006. Críticas e sugestões construtivas são bem-vindas a qualquer tempo. Autores A autoria deste é de responsabilidade de Frederico Oliveira de Paula (fredaodepaula@cdtc.org.br). O texto original faz parte do projeto Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento, que vem sendo realizado pelo ITI (Instituto Nacional de Tecnologia da Informação) em conjunto com outros parceiros institucionais, atuando em conjunto com as universidades federais brasileiras que tem produzido e utilizado Software Livre, apoiando inclusive a comunidade Free Software junto a outras entidades no país. Informações adicionais podem ser obtidas através do email ouvidoria@cdtc.org.br, ou da home page da entidade, através da URL http://www.cdtc.org.br. Garantias O material contido nesta apostila é isento de garantias e o seu uso é de inteira responsabi- lidade do usuário/leitor. Os autores, bem como o ITI e seus parceiros, não se responsabilizam direta ou indiretamente por qualquer prejuízo oriundo da utilização do material aqui contido. Licença Copyright ©2006, Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (cdtc@iti.gov.br) . Permission is granted to copy, distribute and/or modify this document under the terms of the GNU Free Documentation License, Version 1.1 or any later version published by the Free Software Foundation; with the Invariant Chapter being SOBRE ESSA APOS- TILA. A copy of the license is included in the section entitled GNU Free Documentation License. 4
  • 7. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF Sobre o CDTC Objetivo Geral O Projeto CDTC visa a promoção e o desenvolvimento de ações que incentivem a dissemina- ção de soluções que utilizem padrões abertos e não proprietários de tecnologia, em proveito do desenvolvimento social, cultural, político, tecnológico e econômico da sociedade brasileira. Objetivo Específico Auxiliar o Governo Federal na implantação do plano nacional de software não-proprietário e de código fonte aberto, identificando e mobilizando grupos de formadores de opinião dentre os servidores públicos e agentes políticos da União Federal, estimulando e incentivando o mercado nacional a adotar novos modelos de negócio da tecnologia da informação e de novos negócios de comunicação com base em software não-proprietário e de código fonte aberto, oferecendo treinamento específico para técnicos, profissionais de suporte e funcionários públicos usuários, criando grupos de funcionários públicos que irão treinar outros funcionários públicos e atuar como incentivadores e defensores de produtos de software não proprietários e código fonte aberto, ofe- recendo conteúdo técnico on-line para serviços de suporte, ferramentas para desenvolvimento de produtos de software não proprietários e de seu código fonte livre, articulando redes de terceiros (dentro e fora do governo) fornecedoras de educação, pesquisa, desenvolvimento e teste de pro- dutos de software livre. Guia do aluno Neste guia, você terá reunidas uma série de informações importantes para que você comece seu curso. São elas: • Licenças para cópia de material disponível • Os 10 mandamentos do aluno de Educação a Distância • Como participar dos foruns e da wikipédia • Primeiros passos É muito importante que você entre em contato com TODAS estas informações, seguindo o roteiro acima. Licença Copyright ©2006, Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (cdtc@iti.gov.br). 6
  • 8. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF É dada permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termos da Licença de Documentação Livre GNU, Versão 1.1 ou qualquer versão posterior públicada pela Free Software Foundation; com o Capitulo Invariante SOBRE ESSA APOSTILA. Uma cópia da licença está inclusa na seção entitulada "Licença de Docu- mentação Livre GNU". Os 10 mandamentos do aluno de educação online • 1. Acesso à Internet: ter endereço eletrônico, um provedor e um equipamento adequado é pré-requisito para a participação nos cursos a distância. • 2. Habilidade e disposição para operar programas: ter conhecimentos básicos de Informá- tica é necessário para poder executar as tarefas. • 3. Vontade para aprender colaborativamente: interagir, ser participativo no ensino a distân- cia conta muitos pontos, pois irá colaborar para o processo ensino-aprendizagem pessoal, dos colegas e dos professores. • 4. Comportamentos compatíveis com a etiqueta: mostrar-se interessado em conhecer seus colegas de turma respeitando-os e fazendo ser respeitado pelo mesmo. • 5. Organização pessoal: planejar e organizar tudo é fundamental para facilitar a sua revisão e a sua recuperação de materiais. • 6. Vontade para realizar as atividades no tempo correto: anotar todas as suas obrigações e realizá-las em tempo real. • 7. Curiosidade e abertura para inovações: aceitar novas idéias e inovar sempre. • 8. Flexibilidade e adaptação: requisitos necessário à mudança tecnológica, aprendizagens e descobertas. • 9. Objetividade em sua comunicação: comunicar-se de forma clara, breve e transparente é ponto - chave na comunicação pela Internet. • 10. Responsabilidade: ser responsável por seu próprio aprendizado. O ambiente virtual não controla a sua dedicação, mas reflete os resultados do seu esforço e da sua colaboração. Como participar dos fóruns e Wikipédia Você tem um problema e precisa de ajuda? Podemos te ajudar de 2 formas: A primeira é o uso dos fóruns de notícias e de dúvidas gerais que se distinguem pelo uso: . O fórum de notícias tem por objetivo disponibilizar um meio de acesso rápido a informações que sejam pertinentes ao curso (avisos, notícias). As mensagens postadas nele são enviadas a 7
  • 9. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF todos participantes. Assim, se o monitor ou algum outro participante tiver uma informação que interesse ao grupo, favor postá-la aqui. Porém, se o que você deseja é resolver alguma dúvida ou discutir algum tópico específico do curso. É recomendado que você faça uso do Forum de dúvidas gerais que lhe dá recursos mais efetivos para esta prática. . O fórum de dúvidas gerais tem por objetivo disponibilizar um meio fácil, rápido e interativo para solucionar suas dúvidas e trocar experiências. As mensagens postadas nele são enviadas a todos participantes do curso. Assim, fica muito mais fácil obter respostas, já que todos podem ajudar. Se você receber uma mensagem com algum tópico que saiba responder, não se preocupe com a formalização ou a gramática. Responda! E não se esqueça de que antes de abrir um novo tópico é recomendável ver se a sua pergunta já foi feita por outro participante. A segunda forma se dá pelas Wikis: . Uma wiki é uma página web que pode ser editada colaborativamente, ou seja, qualquer par- ticipante pode inserir, editar, apagar textos. As versões antigas vão sendo arquivadas e podem ser recuperadas a qualquer momento que um dos participantes o desejar. Assim, ela oferece um ótimo suporte a processos de aprendizagem colaborativa. A maior wiki na web é o site "Wikipé- dia", uma experiência grandiosa de construção de uma enciclopédia de forma colaborativa, por pessoas de todas as partes do mundo. Acesse-a em português pelos links: • Página principal da Wiki - http://pt.wikipedia.org/wiki/ Agradecemos antecipadamente a sua colaboração com a aprendizagem do grupo! Primeiros Passos Para uma melhor aprendizagem é recomendável que você siga os seguintes passos: • Ler o Plano de Ensino e entender a que seu curso se dispõe a ensinar; • Ler a Ambientação do Moodle para aprender a navegar neste ambiente e se utilizar das ferramentas básicas do mesmo; • Entrar nas lições seguindo a seqüência descrita no Plano de Ensino; • Qualquer dúvida, reporte ao Fórum de Dúvidas Gerais. Perfil do Tutor Segue-se uma descrição do tutor ideal, baseada no feedback de alunos e de tutores. O tutor ideal é um modelo de excelência: é consistente, justo e profissional nos respectivos valores e atitudes, incentiva mas é honesto, imparcial, amável, positivo, respeitador, aceita as idéias dos estudantes, é paciente, pessoal, tolerante, apreciativo, compreensivo e pronto a ajudar. 8
  • 10. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF A classificação por um tutor desta natureza proporciona o melhor feedback possível, é crucial, e, para a maior parte dos alunos, constitui o ponto central do processo de aprendizagem.’ Este tutor ou instrutor: • fornece explicações claras acerca do que ele espera, e do estilo de classificação que irá utilizar; • gosta que lhe façam perguntas adicionais; • identifica as nossas falhas, mas corrige-as amavelmente’, diz um estudante, ’e explica por- que motivo a classificação foi ou não foi atribuída’; • tece comentários completos e construtivos, mas de forma agradável (em contraste com um reparo de um estudante: ’os comentários deixam-nos com uma sensação de crítica, de ameaça e de nervossismo’) • dá uma ajuda complementar para encorajar um estudante em dificuldade; • esclarece pontos que não foram entendidos, ou corretamente aprendidos anteriormente; • ajuda o estudante a alcançar os seus objetivos; • é flexível quando necessário; • mostra um interesse genuíno em motivar os alunos (mesmo os principiantes e, por isso, talvez numa fase menos interessante para o tutor); • escreve todas as correções de forma legível e com um nível de pormenorização adequado; • acima de tudo, devolve os trabalhos rapidamente; 9
  • 12. Capítulo 1 O que é o Qemu O Qemu é um emulador de processador que permite ao usuário tanto executar processos de Linux compilados para uma CPU em outra CPU (Linux user mode), quanto emular todo um sistema computacional (PC system emulator), ou seja, emular o processador e vários periféricos. O Linux user mode do Qemu está sob a licença GPL (GNU General Public License) e o PC system emulator está sob a licença LGPL (GNU Lesser General Public License). 11
  • 13. Capítulo 2 Plano de ensino 2.1 Objetivo Qualificar técnicos na instalação, configuração e uso do Qemu. 2.2 Público Alvo Técnicos que desejam trabalhar com o Qemu. 2.3 Pré-requisitos Os usuários deverão ser, necessariamente, indicados por empresas públicas e ter conheci- mento básico acerca de instalação e configuração de programas em sistemas GNU/Linux. 2.4 Descrição O curso de Qemu será realizado na modalidade EAD e utilizará a plataforma Moodle como ferramenta de aprendizagem. Ele é composto de um módulo de aprendizado que será dado na primeira semana e de uma avaliação que será dada ao final da semana. O material didático estará disponível on-line de acordo com as datas pré-estabelecidas no calendário. A versão utilizada para o Qemu será a 0.8.2-4. 2.5 Metodologia O curso está dividido da seguinte maneira: 2.6 Cronograma • Introdução • Instalando o Qemu 12
  • 14. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF • Utilizando o Qemu • Usando o Qemu-Launcher As lições contém o contéudo principal. Elas poderão ser acessadas quantas vezes forem neces- sárias, desde que esteja dentro da semana programada. Ao final de uma lição, você receberá uma nota de acordo com o seu desempenho. Responda com atenção às perguntas de cada lição, pois elas serão consideradas na sua nota final. Caso sua nota numa determinada lição for menor do que 6.0, sugerimos que você faça novamente esta lição. Ao final do curso será disponibilizada a avaliação referente ao curso. Tanto as notas das lições quanto a da avaliação serão consideradas para a nota final. Todos os módulos ficarão visíveis para que possam ser consultados durante a avaliação final. Aconselhamos a leitura da "Ambientação do Moodle"para que você conheça a plataforma de En- sino a Distância, evitando dificuldades advindas do "desconhecimento"sobre a mesma. Os instrutores estarão a sua disposição ao longo de todo curso. Qualquer dúvida deverá ser enviada no fórum. Diariamente os monitores darão respostas e esclarecimentos. 2.7 Programa O curso de Qemu oferecerá o seguinte conteúdo: • Introdução e Instalação • Configuração e utilização 2.8 Avaliação Toda a avaliação será feita on-line. Aspectos a serem considerados na avaliação: • Iniciativa e autonomia no processo de aprendizagem e de produção de conhecimento; • Capacidade de pesquisa e abordagem criativa na solução dos problemas apresentados. Instrumentos de avaliação: • Participação ativa nas atividades programadas. • Avaliação ao final do curso. • O participante fará várias avaliações referente ao conteúdo do curso. Para a aprovação e obtenção do certificado o participante deverá obter nota final maior ou igual a 6.0 de acordo com a fórmula abaixo: • Nota Final = ((ML x 7) + (AF x 3)) / 10 = Média aritmética das lições • AF = Avaliações 13
  • 15. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF 2.9 Bibliografia • http://www.qemu.com/index.html • http://www.vivaolinux.com.br/ • http://www.guiadohardware.net/index.php 14
  • 16. Capítulo 3 O Qemu 3.1 Introdução O Qemu é um emulador de processador que permite ao usuário tanto executar processos de Linux compilados para uma CPU em outra CPU (Linux user mode), quanto emular todo um sistema computacional (PC system emulator), ou seja, emular o processador e vários periféricos. Com o Qemu é possível instalar um sistema operacional em um arquivo dentro de outro sistema operacional. Assim, por exemplo, é possível instalar o sistema operacional Microsoft Windows dentro de um sistema GNU/Linux. É possível também instalar uma distribuição Linux dentro de outra distribuição Linux. 3.2 Mais sobre o Qemu Nesse curso será ensinado como utilizar o Qemu Full System Emulation, que é capaz de emular um computador, todos os seus processadores e também os periféricos. O Qemu é capaz de emular os seguintes hardwares: • PC (processadores x86 ou x86_64); • ISA PC (estilo antigo de PC sem PCI bus); • PREP (processador PowerPC) ; • G3 BW PowerMac (processador PowerPC); • Mac99 PowerMac (processador PowerPC, em progresso); • Sun4m (32-bit Sparc); • Sun4u (processador 64-bit Sparc, em progresso); • Malta board (processadir 32-bit MIPS); • ARM Integrator/CP (processador ARM926E ou 1026E); • ARM Versatile baseboard (ARM926E). 15
  • 17. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF O Qemu também é capaz de emular os seguintes hardwares: • i440FX host PCI bridge e PIIX3 PCI to ISA bridge • mouse e teclado PS/2; • 2 interfaces PCI IDE com suporte à disco rígido e CD-ROM; • disquete; • adaptadores de rede NE2000 PCI; • portas seriais; • placa de som Creative SoundBlaster 16; • placa de som ENSONIQ AudioPCI ES1370; • Adlib(OPL2) - chips compatíveis com Yamaha YM3812; • controladora PCI UHCI USB e hub USB virtual. 3.3 Kqemu O Qemu Accelerator Module, mais conhecido como Kqemu, é um módulo do kernel feito para acelerar o Qemu. Utilizando este módulo, o Qemu consegue ter uma performance muito me- lhor na emulação de sistemas operacionais dentro de outros sistemas operacionais. Utilizando o Kqemu podemos fazer com que a emulação se torne tão eficiente quanto a de programas comer- ciais como o VMware. O Kqemu é um produto proprietário mas que pode ser adquirido sem custo algum, inclusive para uso comercial. O único problema é que ele não pode ser distribuido sem a prévia autorização do criador do produto. 16
  • 18. Capítulo 4 Instalando o Qemu 4.1 Introdução Nessa lição aprenderemos dois métodos diferentes de instalação do Qemu, o primeiro é utili- zando o pacote com os fontes e depois compilando, o segundo é a partir da ferramenta APT. A instalação a partir do código fonte serve para qualquer distribuição, em alguns casos ela pode se tornar dificultosa mas nada que seja impossível. A instalação utilizando a ferramenta APT só pode ser feita no Debian e nas distribuições derivadas dele (Ubuntu, Kurumin, Xandros ...). 4.2 Instalando o Qemu utilizando o APT O método mais fácil para instalar o Qemu é utilizando a ferramenta APT. Para instalar uti- lizando esse procedimento bastar executar o seguinte comando com as permissões de super- usuário: debian:~# apt-get install qemu Então aparecerá na tela algo como: Lendo lista de pacotes... Pronto Construindo árvore de dependências... Pronto Pacotes recomendados: vde Os NOVOS pacotes a seguir serão instalados: qemu 0 pacotes atualizados, 1 pacotes novos instalados, 0 a serem removidos e 0 não atualiza- dos. É preciso fazer o download de 3696kB de arquivos. Depois de desempacotar, 10,4MB adicionais de espaço em disco serão usados. Obtendo:1 http://ftp.br.debian.org sid/main qemu 0.8.2-4 [3696kB] Baixados 3696kB em 0s (8574kB/s) Selecionando pacote previamente não selecionado qemu. (Lendo banco de dados ... 138212 arquivos e diretórios atualmente instalados.) Descompactando qemu (de .../qemu_0.8.2-4_amd64.deb) ... 17
  • 19. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF Instalando qemu (0.8.2-4) ... Pronto, o Qemu está instalado e utilizável! 4.3 Instalando os pré-requisitos e baixando os fontes A instalação do Qemu através da compilação é um método que funciona para todas as distri- buições GNU/Linux, se todos os pré-requisitos estiverem instalados ela será fácil e, dependendo do computador, rápida. Para iniciarmos, antes de mais nada, é necessário que todas as dependências para a compi- lação do Qemu estejam instaladas. Para quem possui o Debian ou qualquer outras distribuições derivadas, basta dar o comando a seguir para que todos os requisitos para a compilação sejam instalados. debian:~# apt-get build-dep qemu Para as pessoas que possuem outras distribuições GNU/Linux, os requisitos para a instalação terão de ser instalados manualmente ou utilizando o gerenciador de pacotes da própria distribui- ção. 4.3.1 Baixando os fontes do Qemu Agora vamos baixar os fontes do Qemu, para isso entre no endereço: http://fabrice.bellard.free.fr/qemu/qemu-0.8.2.tar.gz. Temos que baixar também o acelerador Kqemu: http://fabrice.bellard.free.fr/qemu/kqemu-1.3.0pre9.tar.gz. OBS.: Lembre-se que o Kqemu é um módulo a parte ao Qemu e que pode ser adquirido sem custos, mas a distribuição do módulo em CDs ou pacotes binários devem ter a permissão prévia do autor. 4.4 Descompactando, compilando e instalando Depois de baixados os pacotes com os fontes, vamos descompactá-los. usuario@debian:/home/usuario$ tar zxvf qemu-0.8.2.tar.gz Assim será criada a pasta qemu-0.8.2 no home do usuário. Agora descompacte o Kqemu dentro do diretório do Qemu. 18
  • 20. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF usuario@debian:/home/usuario$ cd qemu-0.8.2 usuario@debian:/home/usuario/qemu-0.8.2$ tar zxvf ../kqemu-1.3.0pre9.tar.gz Com isso dentro da pasta do Qemu será criada a pasta kqemu-1.3.0pre9. Vamos compilar agora. Antes da mais nada é necessário que seja verificada a versão do gcc, para isso damos o co- mando abaixo: usuario@debian:/home/usuario/qemu-0.8.2$ gcc –version O retorno deve ser algo como: gcc (GCC) 4.1.2 20061115 (prerelease) (Debian 4.1.1-21) Copyright (C) 2006 Free Software Foundation, Inc. This is free software; see the source for copying conditions. There is NO warranty; not even for MERCHANTABILITY or FITNESS FOR A PARTICULAR PURPOSE. O gcc utilizado para compilar o Qemu deve ser o 3.x. Se por acaso a sua versão for 4.x en- tão instale a 3.4: debian:~# apt-get install gcc-3.4 Agora finalmente vamos iniciar a compilação. usuario@debian:/home/usuario/qemu-0.8.2$ ./configure –prefix=/usr/local –cc=/usr/bin/gcc- 3.4 –enable-adlib –target-list="i386-user arm-user armeb-user sparc-user ppc-user i386- softmmu ppc-softmmu sparc-softmmu x86_64-softmmu mips-softmmu" Se tudo der certo, basta finalmente compilar o programa: usuario@debian:/home/usuario/qemu-0.8.2$ make debian:/home/usuario/qemu-0.8.2# make install Seguindo vamos compilar o kqemu. usuario@debian:/home/usuario/qemu-0.8.2$ cd kqemu-1.3.0pre9/ usuario@debian:/home/usuario/qemu-0.8.2/kqemu-1.3.0pre9$ ./configure maK== usuario@debian:/home/usuario/qemu-0.8.2/kqemu-1.3.0pre9$ make debian:/home/usuario/qemu-0.8.2/kqemu-1.3.0pre9$ make install Talvez seja necessário criar o dev do kqemu, para isso: debian:~# mknod /dev/kqemu c 250 0 debian:~# chmod 666 /dev/kqemu Finalmente vamos carregar o módulo do Qemu accelerator: debian:~# modprobe kqemu 19
  • 21. Capítulo 5 Utilisando o Qemu 5.1 Introdução Como exemplo de utilização do Qemu instalaremos a distribuição GNU/Linux Kurumin 6.1. Para obter a imagem do Kurumin basta baixar o arquivo iso do endereço http://fisica.ufpr.br/kurumin/. Qualquer distribuição pode ser utilizada com o Qemu, podemos utilizar inclusive outros sistemas operacionais. 5.2 Criando o disco dinâmico Antes de instalar qualquer sistema operacional devemos criar um disco virtual, cabe ao usuá- rio definir o tamanho do disco. Esse disco será um arquivo que será preenchido até um certo limite definido pelo usuário, no nosso caso 4000 Megabytes. Para criar o arquivo dê o comando a seguir. usuario@debian: $ qemu-img create -f qcow kurumin.qcow 4000M Feito isso teremos um arquivo chamado kurumin.qcow com apenas alguns Kilobytes que será preenchido com dados assim que o novo sistema operacional for instalado. 5.3 Instalando o Kurumin Vamos finalmente instalar o Kurumin utilizando o Qemu. Isso é muito fácil, basta dar o co- mando a seguir. usuario@debian:/home/usuario$ qemu -cdrom kurumin-6.1.iso -boot d -m 256 kurumin.qcow O comando qemu é seguido de vários parâmetros: • -cdrom - essa opção indica o cd ou a imagem iso a ser carregada. Se for utilizar um CD-ROM de instalação de qualquer distribuição então esse parâmetro deve ficar: -cdrom /dev/cdrom; 20
  • 22. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF • -boot - essa opção indica que deve ser dado o boot pelo o CD (o parâmetro d é representa q o boot é dado pelo CD); • -m - essa opção define o tanto de memória que o qemu utilizará para emular o sistema. Depois de dado o comando anterior abrirá uma janela onde será incializado o Kurumin, para habilitar o modo tela cheia basta pressionar crtl+alt+f ou adicionar o parâmetro -full-screen ao comando anterior. Agora basta instalar o Kurumin como se estivesse utilizando normalmente o Live-CD da dis- tribuição. 21
  • 23. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF 5.4 Utilizando o Qemu Depois que o sistema operacional for instalado no arquivo de disco virtual, para utilizar o sis- tema basta digitar o comando a seguir no terminal. usuario@debian:/home/usuario$ qemu -boot c -m 256 kurumin.qcow Com esse comando daremos o boot no sistema instalado no arquivo kurumin.qcow utilizando 256MB de memória. Podemos também utilizar diversos outros parâmetros para dar o boot numa máquina virtual com Qemu. • Para utilizar dispositivos USB devemos utilizar o parâmetro -usb; • para ativar o compartilhamento de som utilizamos -soundhw all; • para utilizar a hora local do computador, -localtime; • para dar o boot pelo disquete -boot a; • para dar o boot pelo disco rígido -boot c; • para dar o boot pelo CD -boot d; 22
  • 24. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF • para iniciar o Qemu sem modo gráfico, apenas na linha de comando utilizamos o parâmetro -nographic; • para escolher o layout padrão do teclado utilizamos o parâmetro -k seguido pelo layout, no caso do português do Brasil utilizaríamos -k pt-br; • -full-screen para iniciar o Qemu em modo tela cheia; Muitas outras opções podem ser encontradas na página de manual do Qemu. usuario@debian: $ man qemu 23
  • 25. Capítulo 6 Usando o Qemu-Launcher 6.1 Introdução O Qemu-Launcher é uma interface gráfica feita em GTK para o Qemu. Essa interface foi feita com o intuito de fazer com que o Qemu se tornasse mais acessível para ambientes desktop. As principais características do Qemu-Launcher são: • Criar e salvar múltiplas configurações das máquinas virtuais; • criação de imagem de disco a partir da interface gráfica; • guardar as configurações no home do usuário; • imagens dos discos podem ser guardadas em qualquer lugar; • opções que permitem controlar a maioria das opções do Qemu; 6.2 Instalando o Qemu-Launcher O Qemu-launcher já entrou no repositório do Debian, por isso para instalá-lo basta dar o co- mando: debian:~# apt-get install qemu-launcher Assim será instalada a interface gráfica e todos os seus pré-requisistos. 6.3 Utilizando o Qemu-Launcher Assim que o Qemu-Launcher for aberto, uma tela inicial semelhante à abaixo será exibida. 24
  • 26. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF O primeiro passo é criar um novo disco para a instalação do sistema operacional, para isso vá em Hard disk 0 e clique com o mouse no botão Novo. Assim uma nova tela será aberta. Depois de criado o novo disco, vamos iniciar a imagem iso com a distribuição Big Linux. Assim como o Kurumin, o Big Linux é uma distribuição GNU/Linux brasileira e que pode ser baixada do endereço http://www.biglinux.com.br/html/modules/wflinks/visit.php?cid=1&lid=3 . 6.4 Instalando a distribuição com o Qemu-Launcher Agora para instalar o Big Linux utilizando o Qemu-Launcher, devemos basicamente escolher o arquivo de imagem e o tanto de memória que o Qemu poderá utilizar. Outras configurações 25
  • 27. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF podem ser mudadas também nas abas do Qemu-Launcher. Agora é só clicar no botão Launch e a janela do Qemu será aberta com o Big Linux rodando. 26