Este documento apresenta um plano de ensino para um curso sobre o Nagios, um software de monitoramento de sistemas. Ele descreve os objetivos, público-alvo, pré-requisitos, metodologia e avaliação do curso, além de conteúdos sobre a instalação e configuração do Nagios e seus principais recursos.
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É dada permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termos
da Licença de Documentação Livre GNU, Versão 1.1 ou qualquer versão posterior
públicada pela Free Software Foundation; com o Capitulo Invariante SOBRE ESSA
APOSTILA. Uma cópia da licença está inclusa na seção entitulada "Licença de Docu-
mentação Livre GNU".
Os 10 mandamentos do aluno de educação online
• 1. Acesso à Internet: ter endereço eletrônico, um provedor e um equipamento adequado é
pré-requisito para a participação nos cursos a distância;
• 2. Habilidade e disposição para operar programas: ter conhecimentos básicos de Informá-
tica é necessário para poder executar as tarefas;
• 3. Vontade para aprender colaborativamente: interagir, ser participativo no ensino a distân-
cia conta muitos pontos, pois irá colaborar para o processo ensino-aprendizagem pessoal,
dos colegas e dos professores;
• 4. Comportamentos compatíveis com a etiqueta: mostrar-se interessado em conhecer seus
colegas de turma respeitando-os e se fazendo ser respeitado pelos mesmos;
• 5. Organização pessoal: planejar e organizar tudo é fundamental para facilitar a sua revisão
e a sua recuperação de materiais;
• 6. Vontade para realizar as atividades no tempo correto: anotar todas as suas obrigações e
realizá-las em tempo real;
• 7. Curiosidade e abertura para inovações: aceitar novas idéias e inovar sempre;
• 8. Flexibilidade e adaptação: requisitos necessário à mudança tecnológica, aprendizagens
e descobertas;
• 9. Objetividade em sua comunicação: comunicar-se de forma clara, breve e transparente é
ponto - chave na comunicação pela Internet;
• 10. Responsabilidade: ser responsável por seu próprio aprendizado. O ambiente virtual não
controla a sua dedicação, mas reflete os resultados do seu esforço e da sua colaboração.
Como participar dos fóruns e Wikipédia
Você tem um problema e precisa de ajuda?
Podemos te ajudar de 2 formas:
A primeira é o uso dos fóruns de notícias e de dúvidas gerais que se distinguem pelo uso:
. O fórum de notícias tem por objetivo disponibilizar um meio de acesso rápido a informações
que sejam pertinentes ao curso (avisos, notícias). As mensagens postadas nele são enviadas a
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9. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
todos participantes. Assim, se o monitor ou algum outro participante tiver uma informação que
interesse ao grupo, favor postá-la aqui.
Porém, se o que você deseja é resolver alguma dúvida ou discutir algum tópico específico do
curso. É recomendado que você faça uso do Fórum de dúvidas gerais que lhe dá recursos mais
efetivos para esta prática.
. O fórum de dúvidas gerais tem por objetivo disponibilizar um meio fácil, rápido e interativo
para solucionar suas dúvidas e trocar experiências. As mensagens postadas nele são enviadas
a todos participantes do curso. Assim, fica muito mais fácil obter respostas, já que todos podem
ajudar.
Se você receber uma mensagem com algum tópico que saiba responder, não se preocupe com a
formalização ou a gramática. Responda! E não se esqueça de que antes de abrir um novo tópico
é recomendável ver se a sua pergunta já foi feita por outro participante.
A segunda forma se dá pelas Wikis:
. Uma wiki é uma página web que pode ser editada colaborativamente, ou seja, qualquer par-
ticipante pode inserir, editar, apagar textos. As versões antigas vão sendo arquivadas e podem
ser recuperadas a qualquer momento que um dos participantes o desejar. Assim, ela oferece um
ótimo suporte a processos de aprendizagem colaborativa. A maior wiki na web é o site "Wikipé-
dia", uma experiência grandiosa de construção de uma enciclopédia de forma colaborativa, por
pessoas de todas as partes do mundo. Acesse-a em português pelos links:
• Página principal da Wiki - http://pt.wikipedia.org/wiki/
Agradecemos antecipadamente a sua colaboração com a aprendizagem do grupo!
Primeiros Passos
Para uma melhor aprendizagem é recomendável que você siga os seguintes passos:
• Ler o Plano de Ensino e entender a que seu curso se dispõe a ensinar;
• Ler a Ambientação do Moodle para aprender a navegar neste ambiente e se utilizar das
ferramentas básicas do mesmo;
• Entrar nas lições seguindo a seqüência descrita no Plano de Ensino;
• Qualquer dúvida, reporte ao Fórum de Dúvidas Gerais.
Perfil do Tutor
Segue-se uma descrição do tutor ideal, baseada no feedback de alunos e de tutores.
O tutor ideal é um modelo de excelência: é consistente, justo e profissional nos respectivos
valores e atitudes, incentiva mas é honesto, imparcial, amável, positivo, respeitador, aceita as
idéias dos estudantes, é paciente, pessoal, tolerante, apreciativo, compreensivo e pronto a ajudar.
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10. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
A classificação por um tutor desta natureza proporciona o melhor feedback possível, é crucial, e,
para a maior parte dos alunos, constitui o ponto central do processo de aprendizagem.’ Este tutor
ou instrutor:
• fornece explicações claras acerca do que ele espera e do estilo de classificação que irá
utilizar;
• gosta que lhe façam perguntas adicionais;
• identifica as nossas falhas, mas corrige-as amavelmente’, diz um estudante, ’e explica por-
que motivo a classificação foi ou não foi atribuída’;
• tece comentários completos e construtivos, mas de forma agradável (em contraste com um
reparo de um estudante: ’os comentários deixam-nos com uma sensação de crítica, de
ameaça e de nervossismo’)
• dá uma ajuda complementar para encorajar um estudante em dificuldade;
• esclarece pontos que não foram entendidos, ou corretamente aprendidos anteriormente;
• ajuda o estudante a alcançar os seus objetivos;
• é flexível quando necessário;
• mostra um interesse genuíno em motivar os alunos (mesmo os principiantes e, por isso,
talvez numa fase menos interessante para o tutor);
• escreve todas as correções de forma legível e com um nível de pormenorização adequado;
• acima de tudo, devolve os trabalhos rapidamente;
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(Traduzido pelo João S. O. Bueno através do CIPSGA em 2001)
Esta é uma tradução não oficial da Licença de Documentação Livre GNU em Português Brasi-
leiro. Ela não é publicada pela Free Software Foundation, e não se aplica legalmente a distribuição
de textos que usem a GFDL - apenas o texto original em Inglês da GNU FDL faz isso. Entretanto,
nós esperamos que esta tradução ajude falantes de português a entenderem melhor a GFDL.
This is an unofficial translation of the GNU General Documentation License into Brazilian Por-
tuguese. It was not published by the Free Software Foundation, and does not legally state the
distribution terms for software that uses the GFDL–only the original English text of the GFDL does
that. However, we hope that this translation will help Portuguese speakers understand the GFDL
better.
Licença de Documentação Livre GNU Versão 1.1, Março de 2000
Copyright (C) 2000 Free Software Foundation, Inc.
59 Temple Place, Suite 330, Boston, MA 02111-1307 USA
É permitido a qualquer um copiar e distribuir cópias exatas deste documento de licença, mas
não é permitido alterá-lo.
INTRODUÇÃO
O propósito desta Licença é deixar um manual, livro-texto ou outro documento escrito "livre"no
sentido de liberdade: assegurar a qualquer um a efetiva liberdade de copiá-lo ou redistribui-lo,
com ou sem modificações, comercialmente ou não. Secundariamente, esta Licença mantém
para o autor e editor uma forma de ter crédito por seu trabalho, sem ser considerado responsável
pelas modificações feitas por terceiros.
Esta Licença é um tipo de "copyleft"("direitos revertidos"), o que significa que derivações do
documento precisam ser livres no mesmo sentido. Ela complementa a GNU Licença Pública Ge-
ral (GNU GPL), que é um copyleft para software livre.
Nós fizemos esta Licença para que seja usada em manuais de software livre, por que software
livre precisa de documentação livre: um programa livre deve ser acompanhado de manuais que
provenham as mesmas liberdades que o software possui. Mas esta Licença não está restrita a
manuais de software; ela pode ser usada para qualquer trabalho em texto, independentemente
do assunto ou se ele é publicado como um livro impresso. Nós recomendamos esta Licença prin-
cipalmente para trabalhos cujo propósito seja de introdução ou referência.
APLICABILIDADE E DEFINIÇÕES
Esta Licença se aplica a qualquer manual ou outro texto que contenha uma nota colocada pelo
detentor dos direitos autorais dizendo que ele pode ser distribuído sob os termos desta Licença.
O "Documento"abaixo se refere a qualquer manual ou texto. Qualquer pessoa do público é um
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licenciado e é referida como "você".
Uma "Versão Modificada"do Documento se refere a qualquer trabalho contendo o documento
ou uma parte dele, quer copiada exatamente, quer com modificações e/ou traduzida em outra
língua.
Uma "Seção Secundária"é um apêndice ou uma seção inicial do Documento que trata ex-
clusivamente da relação dos editores ou dos autores do Documento com o assunto geral do
Documento (ou assuntos relacionados) e não contém nada que poderia ser incluído diretamente
nesse assunto geral (Por exemplo, se o Documento é em parte um livro texto de matemática, a
Seção Secundária pode não explicar nada de matemática).
Essa relação poderia ser uma questão de ligação histórica com o assunto, ou matérias relaci-
onadas, ou de posições legais, comerciais, filosóficas, éticas ou políticas relacionadas ao mesmo.
As "Seções Invariantes"são certas Seções Secundárias cujos títulos são designados, como
sendo de Seções Invariantes, na nota que diz que o Documento é publicado sob esta Licença.
Os "Textos de Capa"são certos trechos curtos de texto que são listados, como Textos de Capa
Frontal ou Textos da Quarta Capa, na nota que diz que o texto é publicado sob esta Licença.
Uma cópia "Transparente"do Documento significa uma cópia que pode ser lida automatica-
mente, representada num formato cuja especificação esteja disponível ao público geral, cujos
conteúdos possam ser vistos e editados diretamente e sem mecanismos especiais com editores
de texto genéricos ou (para imagens compostas de pixels) programas de pintura genéricos ou
(para desenhos) por algum editor de desenhos grandemente difundido, e que seja passível de
servir como entrada a formatadores de texto ou para tradução automática para uma variedade
de formatos que sirvam de entrada para formatadores de texto. Uma cópia feita em um formato
de arquivo outrossim Transparente cuja constituição tenha sido projetada para atrapalhar ou de-
sencorajar modificações subsequentes pelos leitores não é Transparente. Uma cópia que não é
"Transparente"é chamada de "Opaca".
Exemplos de formatos que podem ser usados para cópias Transparentes incluem ASCII sim-
ples sem marcações, formato de entrada do Texinfo, formato de entrada do LaTex, SGML ou XML
usando uma DTD disponibilizada publicamente, e HTML simples, compatível com os padrões, e
projetado para ser modificado por pessoas. Formatos opacos incluem PostScript, PDF, formatos
proprietários que podem ser lidos e editados apenas com processadores de texto proprietários,
SGML ou XML para os quais a DTD e/ou ferramentas de processamento e edição não estejam
disponíveis para o público, e HTML gerado automaticamente por alguns editores de texto com
finalidade apenas de saída.
A "Página do Título"significa, para um livro impresso, a página do título propriamente dita,
mais quaisquer páginas subsequentes quantas forem necessárias para conter, de forma legível,
o material que esta Licença requer que apareça na página do título. Para trabalhos que não
tenham uma página do título, "Página do Título"significa o texto próximo da aparição mais proe-
minente do título do trabalho, precedendo o início do corpo do texto.
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14. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
FAZENDO CÓPIAS EXATAS
Você pode copiar e distribuir o Documento em qualquer meio, de forma comercial ou não
comercial, desde que esta Licença, as notas de copyright, e a nota de licença dizendo que esta
Licença se aplica ao documento estejam reproduzidas em todas as cópias, e que você não acres-
cente nenhuma outra condição, quaisquer que sejam, às desta Licença.
Você não pode usar medidas técnicas para obstruir ou controlar a leitura ou confecção de
cópias subsequentes das cópias que você fizer ou distribuir. Entretanto, você pode aceitar com-
pensação em troca de cópias. Se você distribuir uma quantidade grande o suficiente de cópias,
você também precisa respeitar as condições da seção 3.
Você também pode emprestar cópias, sob as mesmas condições colocadas acima, e também
pode exibir cópias publicamente.
FAZENDO CÓPIAS EM QUANTIDADE
Se você publicar cópias do Documento em número maior que 100, e a nota de licença do
Documento obrigar Textos de Capa, você precisará incluir as cópias em capas que tragam, clara
e legivelmente, todos esses Textos de Capa: Textos de Capa da Frente na capa da frente, e
Textos da Quarta Capa na capa de trás. Ambas as capas também precisam identificar clara e
legivelmente você como o editor dessas cópias. A capa da frente precisa apresentar o título com-
pleto com todas as palavras do título igualmente proeminentes e visíveis. Você pode adicionar
outros materiais às capas. Fazer cópias com modificações limitadas às capas, tanto quanto estas
preservem o título do documento e satisfaçam a essas condições, pode ser tratado como cópia
exata em outros aspectos.
Se os textos requeridos em qualquer das capas for muito volumoso para caber de forma
legível, você deve colocar os primeiros (tantos quantos couberem de forma razoável) na capa
verdadeira, e continuar os outros nas páginas adjacentes.
Se você publicar ou distribuir cópias Opacas do Documento em número maior que 100, você
precisa ou incluir uma cópia Transparente que possa ser lida automaticamente com cada cópia
Opaca, ou informar, em ou com, cada cópia Opaca a localização de uma cópia Transparente
completa do Documento acessível publicamente em uma rede de computadores, à qual o público
usuário de redes tenha acesso a download gratuito e anônimo utilizando padrões públicos de
protocolos de rede. Se você utilizar o segundo método, você precisará tomar cuidados razoavel-
mente prudentes, quando iniciar a distribuição de cópias Opacas em quantidade, para assegurar
que esta cópia Transparente vai permanecer acessível desta forma na localização especificada
por pelo menos um ano depois da última vez em que você distribuir uma cópia Opaca (direta-
mente ou através de seus agentes ou distribuidores) daquela edição para o público.
É pedido, mas não é obrigatório, que você contate os autores do Documento bem antes de
redistribuir qualquer grande número de cópias, para lhes dar uma oportunidade de prover você
com uma versão atualizada do Documento.
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MODIFICAÇÕES
Você pode copiar e distribuir uma Versão Modificada do Documento sob as condições das se-
ções 2 e 3 acima, desde que você publique a Versão Modificada estritamente sob esta Licença,
com a Versão Modificada tomando o papel do Documento, de forma a licenciar a distribuição
e modificação da Versão Modificada para quem quer que possua uma cópia da mesma. Além
disso, você precisa fazer o seguinte na versão modificada:
A. Usar na Página de Título (e nas capas, se houver alguma) um título distinto daquele do Do-
cumento, e daqueles de versões anteriores (que deveriam, se houvesse algum, estarem listados
na seção "Histórico do Documento"). Você pode usar o mesmo título de uma versão anterior se
o editor original daquela versão lhe der permissão;
B. Listar na Página de Título, como autores, uma ou mais das pessoas ou entidades responsá-
veis pela autoria das modificações na Versão Modificada, conjuntamente com pelo menos cinco
dos autores principais do Documento (todos os seus autores principais, se ele tiver menos que
cinco);
C. Colocar na Página de Título o nome do editor da Versão Modificada, como o editor;
D. Preservar todas as notas de copyright do Documento;
E. Adicionar uma nota de copyright apropriada para suas próprias modificações adjacente às
outras notas de copyright;
F. Incluir, imediatamente depois das notas de copyright, uma nota de licença dando ao público
o direito de usar a Versão Modificada sob os termos desta Licença, na forma mostrada no tópico
abaixo;
G. Preservar nessa nota de licença as listas completas das Seções Invariantes e os Textos de
Capa requeridos dados na nota de licença do Documento;
H. Incluir uma cópia inalterada desta Licença;
I. Preservar a seção entitulada "Histórico", e seu título, e adicionar à mesma um item dizendo
pelo menos o título, ano, novos autores e editor da Versão Modificada como dados na Página de
Título. Se não houver uma sessão denominada "Histórico"no Documento, criar uma dizendo o
título, ano, autores, e editor do Documento como dados em sua Página de Título, então adicionar
um item descrevendo a Versão Modificada, tal como descrito na sentença anterior;
J. Preservar o endereço de rede, se algum, dado no Documento para acesso público a uma
cópia Transparente do Documento, e da mesma forma, as localizações de rede dadas no Docu-
mento para as versões anteriores em que ele foi baseado. Elas podem ser colocadas na seção
"Histórico". Você pode omitir uma localização na rede para um trabalho que tenha sido publicado
pelo menos quatro anos antes do Documento, ou se o editor original da versão a que ela se refira
der sua permissão;
K. Em qualquer seção entitulada "Agradecimentos"ou "Dedicatórias", preservar o título da
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16. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
seção e preservar a seção em toda substância e fim de cada um dos agradecimentos de contri-
buidores e/ou dedicatórias dados;
L. Preservar todas as Seções Invariantes do Documento, inalteradas em seus textos ou em
seus títulos. Números de seção ou equivalentes não são considerados parte dos títulos da seção;
M. Apagar qualquer seção entitulada "Endossos". Tal sessão não pode ser incluída na Versão
Modificada;
N. Não reentitular qualquer seção existente com o título "Endossos"ou com qualquer outro
título dado a uma Seção Invariante.
Se a Versão Modificada incluir novas seções iniciais ou apêndices que se qualifiquem como
Seções Secundárias e não contenham nenhum material copiado do Documento, você pode optar
por designar alguma ou todas aquelas seções como invariantes. Para fazer isso, adicione seus
títulos à lista de Seções Invariantes na nota de licença da Versão Modificada. Esses títulos preci-
sam ser diferentes de qualquer outro título de seção.
Você pode adicionar uma seção entitulada "Endossos", desde que ela não contenha qual-
quer coisa além de endossos da sua Versão Modificada por várias pessoas ou entidades - por
exemplo, declarações de revisores ou de que o texto foi aprovado por uma organização como a
definição oficial de um padrão.
Você pode adicionar uma passagem de até cinco palavras como um Texto de Capa da Frente
, e uma passagem de até 25 palavras como um Texto de Quarta Capa, ao final da lista de Textos
de Capa na Versão Modificada. Somente uma passagem de Texto da Capa da Frente e uma de
Texto da Quarta Capa podem ser adicionados por (ou por acordos feitos por) qualquer entidade.
Se o Documento já incluir um texto de capa para a mesma capa, adicionado previamente por
você ou por acordo feito com alguma entidade para a qual você esteja agindo, você não pode
adicionar um outro; mas você pode trocar o antigo, com permissão explícita do editor anterior que
adicionou a passagem antiga.
O(s) autor(es) e editor(es) do Documento não dão permissão por esta Licença para que seus
nomes sejam usados para publicidade ou para assegurar ou implicar endossamento de qualquer
Versão Modificada.
COMBINANDO DOCUMENTOS
Você pode combinar o Documento com outros documentos publicados sob esta Licença, sob
os termos definidos na seção 4 acima para versões modificadas, desde que você inclua na com-
binação todas as Seções Invariantes de todos os documentos originais, sem modificações, e liste
todas elas como Seções Invariantes de seu trabalho combinado em sua nota de licença.
O trabalho combinado precisa conter apenas uma cópia desta Licença, e Seções Invariantes
Idênticas com multiplas ocorrências podem ser substituídas por apenas uma cópia. Se houver
múltiplas Seções Invariantes com o mesmo nome mas com conteúdos distintos, faça o título de
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17. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
cada seção único adicionando ao final do mesmo, em parênteses, o nome do autor ou editor
origianl daquela seção, se for conhecido, ou um número que seja único. Faça o mesmo ajuste
nos títulos de seção na lista de Seções Invariantes nota de licença do trabalho combinado.
Na combinação, você precisa combinar quaisquer seções entituladas "Histórico"dos diver-
sos documentos originais, formando uma seção entitulada "Histórico"; da mesma forma combine
quaisquer seções entituladas "Agradecimentos", ou "Dedicatórias". Você precisa apagar todas as
seções entituladas como "Endosso".
COLETÂNEAS DE DOCUMENTOS
Você pode fazer uma coletânea consitindo do Documento e outros documentos publicados
sob esta Licença, e substituir as cópias individuais desta Licença nos vários documentos com
uma única cópia incluida na coletânea, desde que você siga as regras desta Licença para cópia
exata de cada um dos Documentos em todos os outros aspectos.
Você pode extrair um único documento de tal coletânea, e distribuí-lo individualmente sob
esta Licença, desde que você insira uma cópia desta Licença no documento extraído, e siga esta
Licença em todos os outros aspectos relacionados à cópia exata daquele documento.
AGREGAÇÃO COM TRABALHOS INDEPENDENTES
Uma compilação do Documento ou derivados dele com outros trabalhos ou documentos se-
parados e independentes, em um volume ou mídia de distribuição, não conta como uma Ver-
são Modificada do Documento, desde que nenhum copyright de compilação seja reclamado pela
compilação. Tal compilação é chamada um "agregado", e esta Licença não se aplica aos outros
trabalhos auto-contidos compilados junto com o Documento, só por conta de terem sido assim
compilados, e eles não são trabalhos derivados do Documento.
Se o requerido para o Texto de Capa na seção 3 for aplicável a essas cópias do Documento,
então, se o Documento constituir menos de um quarto de todo o agregado, os Textos de Capa
do Documento podem ser colocados em capas adjacentes ao Documento dentro do agregado.
Senão eles precisarão aparecer nas capas de todo o agregado.
TRADUÇÃO
Tradução é considerada como um tipo de modificação, então você pode distribuir traduções
do Documento sob os termos da seção 4. A substituição de Seções Invariantes por traduções
requer uma permissão especial dos detentores do copyright das mesmas, mas você pode incluir
traduções de algumas ou de todas as Seções Invariantes em adição às versões orignais dessas
Seções Invariantes. Você pode incluir uma tradução desta Licença desde que você também in-
clua a versão original em Inglês desta Licença. No caso de discordância entre a tradução e a
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18. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
versão original em Inglês desta Licença, a versão original em Inglês prevalecerá.
TÉRMINO
Você não pode copiar, modificar, sublicenciar, ou distribuir o Documento exceto como expres-
samente especificado sob esta Licença. Qualquer outra tentativa de copiar, modificar, sublicen-
ciar, ou distribuir o Documento é nula, e resultará automaticamente no término de seus direitos
sob esta Licença. Entretanto, terceiros que tenham recebido cópias, ou direitos de você sob esta
Licença não terão suas licenças terminadas, tanto quanto esses terceiros permaneçam em total
acordo com esta Licença.
REVISÕES FUTURAS DESTA LICENÇA
A Free Software Foundation pode publicar novas versões revisadas da Licença de Documen-
tação Livre GNU de tempos em tempos. Tais novas versões serão similares em espirito à versão
presente, mas podem diferir em detalhes ao abordarem novos porblemas e preocupações. Veja
http://www.gnu.org/copyleft/.
A cada versão da Licença é dado um número de versão distinto. Se o Documento especificar
que uma versão particular desta Licença "ou qualquer versão posterior"se aplica ao mesmo, você
tem a opção de seguir os termos e condições daquela versão específica, ou de qualquer versão
posterior que tenha sido publicada (não como rascunho) pela Free Software Foundation. Se o
Documento não especificar um número de Versão desta Licença, você pode escolher qualquer
versão já publicada (não como rascunho) pela Free Software Foundation.
ADENDO: Como usar esta Licença para seus documentos
Para usar esta Licença num documento que você escreveu, inclua uma cópia desta Licença
no documento e ponha as seguintes notas de copyright e licenças logo após a página de título:
Copyright (c) ANO SEU NOME.
É dada permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termos da Licença
de Documentação Livre GNU, Versão 1.1 ou qualquer versão posterior publicada pela Free Soft-
ware Foundation; com as Seções Invariantes sendo LISTE SEUS TÍTULOS, com os Textos da
Capa da Frente sendo LISTE, e com os Textos da Quarta-Capa sendo LISTE. Uma cópia da li-
cença está inclusa na seção entitulada "Licença de Documentação Livre GNU".
Se você não tiver nenhuma Seção Invariante, escreva "sem Seções Invariantes"ao invés de
dizer quais são invariantes. Se você não tiver Textos de Capa da Frente, escreva "sem Textos de
Capa da Frente"ao invés de "com os Textos de Capa da Frente sendo LISTE"; o mesmo para os
Textos da Quarta Capa.
Se o seu documento contiver exemplos não triviais de código de programas, nós recomenda-
mos a publicação desses exemplos em paralelo sob a sua escolha de licença de software livre,
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19. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
tal como a GNU General Public License, para permitir o seu uso em software livre.
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21. Capítulo 1
O que é o Nagios
Nagios é um aplicativo de monitoramento de sistemas e redes. O programa checa periodica-
mente o status de um serviço ou cliente alertando aos reponsáveis em caso de falhas. O status
de cada cliente e serviço da rede pode ser consultado via interface web.
Algumas das funções do Nagios são:
• monitorar serviços da rede (SMTP, POP3, HTTP, NNTP, PING, etc.);
• monitorar recursos do host (uso do processador, uso do disco, etc.);
• desenvolvimento de plugins, permitindo que os usuários criem serviços personalizados;
• verificação paralela de serviços;
• habilidade para definir hierarquias em nível de host;
• notificações via e-mail, pager, ou métodos personalizados quando problemas ocorrem ou
são resolvidos;
• habilidade de definir controladoras de eventos, para que sejam executadas para resoluções
de problemas na ocorrência de eventos;
• rotação automática de arquivos log;
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22. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
• suporte a hosts redundantes para monitoramento;
• existência de uma interface Web para a visualização do estado da rede, notificações, histó-
ricos, logs, etc.
Este curso fará uma introdução ao uso do Nagios versão 2.x, que possui diversas melhorias
comparadas ao Nagios versão 1.x. O curso possui uma semana, começando na Segunda-Feira
e terminando no Domingo. Todo o conteúdo estará disponível a partir da data de início. Para
começar o curso, você deve ler o Guia do Aluno e o Plano de Ensino a seguir.
21
23. Capítulo 2
Plano de ensino
2.1 Objetivo
Dar uma visão teórica do Nagios e uma iniciativa para a instalação e configuração básica.
2.2 Público Alvo
Técnicos e programadores que desejam ter a base para trabalhar com o Nagios.
2.3 Pré-requisitos
Os usuários deverão ser, necessariamente, indicados por empresas públicas e ter conheci-
mento básico sobre o funcionamento de redes de computadores.
2.4 Descrição
O curso de Nagios será realizado na modalidade EAD e utilizará a plataforma Moodle como
ferramenta de aprendizagem. Ele é composto de um módulo de aprendizado que será dado
na primeira semana e um módulo de avaliação que será dado no final da semana. O material
didático estará disponível on-line de acordo com as datas pré-estabelecidas no calendário. A
versão utilizada para o Nagios será a 2.5
2.5 Metodologia
O curso está dividido da seguinte maneira:
22
24. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
2.5.1 Cronograma
Duração Descrição do Módulo
De Segunda-Feira a Domingo Instalando o Nagios:
Os princípios do Nagios.
Acessando o Nagios.
Avaliação do curso.
Avaliação de aprendizagem.
Como mostrado na tabela acima, a cada semana será disponibilizado um conjunto de módu-
los. É recomendável que o participante siga as datas estabelecidas.
As lições, disponíveis em cada módulo, contêm o conteúdo principal. Elas poderão ser aces-
sadas quantas vezes forem necessárias, desde que esteja dentro da semana programada. Ao
final de uma lição, você receberá uma nota de acordo com o seu desempenho. Caso sua nota
numa determinada lição seja menor do que 6.0, sugerimos que você faça novamente esta lição.
Ao final do curso serão disponibilizadas as avaliações referentes aos módulos estudados an-
teriormente. Somente as notas das avaliações serão consideradas para a nota final. Todos os
módulos ficarão visíveis para que possam ser consultados durante a avaliação final.
Para conhecer as demais atividades de cada módulo leia o tópico seguinte: "Ambientação do
Moodle".
Os instrutores estarão a sua disposição ao longo de todo curso. Qualquer dúvida deve ser
enviada ao fórum correspondente. Diariamente os monitores darão respostas e esclarecimentos.
2.6 Programa
O curso oferecerá o seguinte conteúdo:
• Semana 1:
– Instalando o Nagios;
– Os princípios do Nagios;
– Acessando o Nagios.
2.7 Avaliação
Toda a avaliação será feita on-line.
Aspectos a serem considerados na avaliação:
• iniciativa e autonomia no processo de aprendizagem e de produção de conhecimento;
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25. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
• capacidade de pesquisa e abordagem criativa na solução dos problemas apresentados.
Instrumentos de avaliação:
• participação ativa nas atividades programadas;
• avaliação ao final do curso.
• o participante fará várias avaliações referentes ao conteúdo do curso. Para a aprovação e
obtenção do certificado o participante deverá obter nota final maior ou igual a 6.0 de acordo
com a fórmula abaixo:
• Nota Final = ((ML x 7) + (AF x 3)) / 10 = Média aritmética das lições
• AF = Avaliações
2.8 Bibliografia
• Site official: http://www.nagios.org/
• Curso CDTC Nagios (NAG): http://cursos.cdtc.org.br
• Documentação oficial do Nagios: http://nagios.sourceforge.net/docs/2_0/
• Manual do Nagios2 (Debian): $ man nagios2
24
26. Capítulo 3
Instalando o Nagios
Esta seção contém informações básicas sobre a instalação e a configuração do Nagios.
3.1 Lição 1 - Instalando o Nagios2
3.1.1 Obtendo o Nagios
Existem 2 alternativas para obter o Nagios:
• Tarball;
• Pacote.
Para a maioria dos usuários, um pacote nativo do sistema operacional será a maneira de ins-
talar o Nagios. Voce encontrará o Nagios em todos os tipos de repositórios de pacotes, como
RPM, apt-get, Ports etc. Note que algumas coleções terão várias versões do Nagios, necessi-
tando que você especifique qual versão deseja.
Faça o download da última versão no formato tarball ou RPM na seguinte página:
http://www.nagios.org/download
Faça a cópia da última versão estável. Esse documento foi escrito utilizando a versão 1.1 do
Nagios e a versão 1.3.1 dos plugins do Nagios.
3.1.2 Instalando o Nagios2 pelo apt-get
Como o nosso curso usará o Debian como a plataforma de teste, indicaremos aqui a maneira
de instalar o Nagios2 usando o "apt-get", um mecanismo bem fácil para instalar programas na
distribuição Debian.
# apt-get install nagios2
25
27. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
O comando acima (o ’#’ indica que deve ser executado em um terminal como usuário root) irá
instalar o Nagios2 e todas as suas dependências (inclusive os plugins principais).
O programa será distribuído nas seguintes pastas:
• /usr/sbin/nagios2
– O programa principal do Nagios2.
• /etc/nagios2/
– Arquivos de configuração.
• /usr/lib/nagios2/
– Bibliotecas, como arquivos em script perl.
• /usr/share/nagios2/
– Plugins.
• /usr/share/man/man8/nagios<versão>.gz
– Documentação.
• /usr/lib/cgi-bin/nagios2/
– CGI.
3.1.3 Iniciando a instalação pelo Tarball
Antes de tentar este método, procure pelos pacotes pré-compilados de sua distribuição. Tente
a instalação por Tarball somente se a sua distribuição Linux não possuir um pacote pré-compilado
disponível.
Para a instalação e configuração, serão necessárias ações como criar novos usuários, alterar
configurações no servidor Web e etc. Será necessário acessar como usuário "root". Digite "su"ou
faça login como root para seguir a sua instalação.
Crie o diretório de instalação:
mkdir -p /usr/local/nagios
Adicione o usuário e grupo "nagios":
groupadd nagios
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28. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
useradd -g nagios -d /usr/local/nagios -s /bin/false nagios
Descompacte o arquivo com o código fonte, use o comando:
tar xzvpf nagios-1.1.tar.gz
Entre na pasta gerada. Para uma compilação básica, utilize os seguintes comandos:
./configure –prefix=/usr/local/nagios –with-nagios-user=nagios –with-nagios-grp=nagios –
with-cgiurl=/nagios2/cgi-bin –with- htmurl=/nagios2 ( parâmetros para compilação )
make all -s ( criação de binários )
make install -s ( instalação de binários )
make install-init -s ( instalação de script de inicialização )
make install-config -s ( instalação de exemplos de configuração no diretório /usr/local/nagios/etc
)
Após a instalação serão criados os diretórios abaixo:
/usr/local/nagios
• bin/ ( Arquivos binários do Nagios )
• etc/ ( Diretório de Configuração )
• sbin/ ( CGI’s )
• share/ ( Arquivos HTML )
• var/ ( Diretório de logs e comandos externos )
3.1.4 Instalando os Plugins do Nagios
Descompacte o arquivo com o código fonte, use o comando:
tar xzvpf nagios-plugins-1.3.1.tar.gz
Antes de iniciar a instalação é ALTAMENTE recomendável ler o arquivo REQUIREMENTS
para verificar quais os requisitos dos plugins.
Para compilar use o seguinte parâmetro:
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29. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
./configure –prefix=/usr/local/nagios –with-nagios-user=nagios –with-nagios-grp=nagios
Verifique se não está faltando algum componente para os plugins. Caso esteja faltando algum
irá aparecer uma mensagem com o link para download e instalação.
make all -s ( criação de binários )
make install -s ( instalação de binários )
Após a instalação será criado o diretório abaixo:
/usr/local/nagios
• libexec/ ( Arquivos de Plugins do Nagios )
3.2 Lição 2 - Configuração inicial do Nagios
3.2.1 Configurando o Apache
Para acessar o Nagios via web, é necessário adicionar a seguinte configuração no arquivo
httpd.conf (arquivo de configuração para servidor web).
Para algumas distribuições, o httpd.conf estará na pasta /etc/httpd/conf/. No caso do Debian
(com o apache2 instalado), o arquivo httpd.conf estará na pasta /etc/apache2.
Se você instalou o Nagios2 usando o apt-get (e você usa o apache2 como servidor web), esse
arquivo de configuração estará na pasta /etc/apache2/conf.d/ com o nome nagios2.conf.
Se você instalou pelo Tarball:
ScriptAlias /nagios2/cgi-bin /usr/local/nagios/sbin/
<Directory "/usr/local/nagios/sbin/»
AllowOverride AuthConfig
Options ExecCGI
Order allow,deny
Allow from all
</Directory>
Alias /nagios2 /usr/local/nagios/share/
<Directory "/usr/local/nagios/share»
Options None
AllowOverride AuthConfig
Order allow,deny
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30. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
Allow from all
AuthName "Nagios Access"
AuthType Basic
AuthUserFile /usr/local/nagios/etc/htpasswd.users
require valid-user
</Directory>
Depois é necessário criar o arquivo com usuário e senha; para isso, use o comando abaixo:
htpasswd -c /usr/local/nagios/etc/htpasswd.users usuario
chown apache:apache /usr/local/nagios/etc/htpasswd.users
Onde apache:apache é o usuário e grupo reservado para o apache.
Para verificar qual é o usuário e grupo do apache, use o seguinte comando:
grep "ˆUser"/etc/httpd/conf/httpd.conf
grep "ˆGroup"/etc/httpd/conf/httpd.conf
Onde /etc/httpd/conf/httpd.conf é o arquivo geral de configuração do apache.
OBS.: No apache2, o arquivo httpd.conf se encontra na pasta /etc/apache2. O usuário e
grupo do apache2 é www-data:www-data.
Se você instalou pelo apt-get:
Nesse caso, o arquivo já estará configurado automaticamente. Para fins didáticos, mostrare-
mos abaixo uma configuração típica de quem instalou pelo apt-get.
ScriptAlias /cgi-bin/nagios2 /usr/lib/cgi-bin/nagios2
ScriptAlias /nagios2/cgi-bin /usr/lib/cgi-bin/nagios2
Alias /nagios2 /usr/share/nagios2/htdocs
<DirectoryMatch (/usr/share/nagios2/htdocs|/usr/lib/cgi-bin/nagios2)>
Options FollowSymLinks
AllowOverride AuthConfig
Order Allow,Deny
Allow From All
AuthName "Nagios Access"
AuthType Basic
AuthUserFile /etc/nagios2/htpasswd.users
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31. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
require valid-user
</DirectoryMatch>
Como o apt-get já fez automaticamente a configuração do controle de acesso, o passo se-
guinte é desnecessário. Entretanto, para quem precisar alterar as permissões do arquivo de
gerenciamento de usuários do Nagios2 (para que o servidor web possa usá-lo), o comando é o
seguinte:
htpasswd -c /etc/nagios2/htpasswd.users usuario chown www-data:www-data /etc/nagios2/
htpasswd.users
Onde www-data:www-data é o usuário e grupo usado geralmente pelo apache2. Você pre-
cisará substituir este campo dependendo do servidor web que você usa.
3.2.2 Configurando o Nagios
Após a instalação do Nagios e de seus Plugins, é necessário configurar conforme sua rede.
Iremos mostrar alguns passos de como é possível e um exemplo de configuração minimalista.
Note que quem instalou pelo apt-get já virá com uma configuração padrão minimalista para o
seu sistema. Configurações adicionais serão necessárias para incluir funcionalidades.
Cópia dos arquivos originais
Antes de iniciar a configuração iremos fazer uma cópia dos arquivos originais:
cd /usr/local/nagios/etc
mkdir original
mv *.cfg-sample original
cd original
for i in *cfg-sample; do mv $i ‘echo $i|sed -e s/cfg-sample/cfg/‘; done;
Depois iremos copiar somente os arquivos necessários:
cp cgi.cfg checkcommands.cfg misccommands.cfg nagios.cfg resource.cfg timeperiods.cfg
../
Arquivos de configuração
As amostras dos arquivos de configuração (os arquivos "sample"que você copiou na etapa an-
terior) já vem com configurações básicas pré-estabelecidas. Aqui, mostraremos a função básica
de cada arquivo de configuração e algumas alterações que possam ser necessárias. Maiores
informações podem ser obtidas nos comentários inclusos no próprio arquivo de configuração.
1. CGI.CFG
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32. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
• Nele ficam as configurações de utilização de arquivos cgi pelo Nagios. Devem ser con-
figurados os parâmetros de autorização de utilização da interface Web. Altere os cam-
pos para o nome do usuário nos cadastros do arquivo /usr/local/nagios/etc/htpasswd.
users e assim terão acesso ao sistema, os parâmetros são:
– authorized_for_system_information=usuario1, usuario2
– authorized_for_configuration_information=usuario1, usuario2
– authorized_for_system_commands= usuario1, usuario2
– authorized_for_all_services=usuario1, usuario2
– authorized_for_all_hosts=usuario1, usuario2
– authorized_for_all_service_commands=usuario1, usuario2
– authorized_for_all_host_commands=usuario1, usuario2
2. CHECKCOMMANDS.CFG
• Configuração dos plugins que estão no diretório /usr/local/nagios/libexec. Basta adi-
cionar o plugin e seus parâmetros. Se você instalou pelo apt-get no Debian, é bem
provável que esse arquivo não tenha conteúdo (teria no máximo alguns comentários).
Nesse caso, os comandos estarão distribuídos na pasta /etc/nagios-plugins/config/ e
haverá um (1) arquivo de configuração para cada plugin instalado.
3. MISCCOMMANDS.CFG
• Definição de alguns comandos, tais como envio de e-mail, envio de pager, etc ...
Os blocos de configuração deste arquivo possuem a mesma sintaxe do checkcom-
mands.cfg.
4. NAGIOS.CFG
• O nagios.cfg é o arquivo de configuração principal do programa, nele se encontra to-
das as configurações básicas do mesmo. A princípio nenhuma modificação precisará
ser feita. Basta apenas colocar o nagios.cfg em /usr/local/nagios/etc/. No caso da
instalação por apt-get, o nagios.cfg deverá estar na pasta /etc/nagios2. É a partir desse
arquivo que o Nagios carrega todos os outros arquivos de configuração. Portanto, esse
arquivo deve conter uma referência para todos os outros arquivos (ou pastas) explica-
das nesta página do curso.
Na verdade, todos os outros arquivos de configuração podem ter nomes dife-
rentes do apresentado aqui, desde que estejam devidamente referenciados no
arquivo principal de configuração (este nagios.cfg).
5. RESOURCE.CFG
• Configuração de parâmetros de recursos. Por padrão vem definido qual o caminho
dos plugins. Podem ser setadas variáveis para serem utilizadas nos arquivos CHECK-
COMMANDS.CFG e MISCCOMMANDS.CFG.
6. TIMEPERIODS.CFG ou TIMEPERIODS_NAGIOS2.CFG
• Arquivo com os horários pré-definidos para checagem de serviços e/ou servidores. É
muito útil para avisos destinados a diferentes grupos. No Nagios (1), esse arquivo
31
33. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
estava com o nome timeperiods.cfg e estava na mesma pasta do arquivo de confi-
guração principal do nagios (nagios.cfg). A partir do Nagios2, esse arquivo passou a
ser chamado de timeperiods_nagios2.cfg e se encontra na pasta conf.d, que está
dentro da pasta onde se encontra o nagios.cfg.
Se você o instalou pelo Tarball, o arquivo estará na pasta /usr/local/nagios/etc/conf.d/.
Se você o instalou pelo apt-get, o arquivo estará na pasta /etc/nagios2/conf.d/.
Exemplos de configurações seriam:
define timeperiod {
timeperiod_name 24x7
alias 24 horas por dia, 7 dias por semana
sunday 00:00-24:00
monday 00:00-24:00
tuesday 00:00-24:00
wednesday 00:00-24:00
thursday 00:00-24:00
friday 00:00-24:00
saturday 00:00-24:00
}
define timeperiod {
timeperiod_name workhours
alias Standard Work Hours
monday 09:00-17:00
tuesday 09:00-17:00
wednesday 09:00-17:00
thursday 09:00-17:00
friday 09:00-17:00
}
Os campos sublinhados são campos que podem ser alterados.
Configurando usuários e grupos de usuários
Existem dois arquivos que se referem a esse tópico. São eles: contactgroups.cfg e con-
tacts.cfg. Abaixo iremos explicar cada um deles. Campos sublinhados são os campos que po-
dem/devem ser alterados.
contacts.cfg ou contacts_nagios2.cfg
define contact {
contact_name login
alias Nome do Usuário
service_notification_period 24x7
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34. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
# 24x7 = exemplo de período definido em timeperiods.cfg ou timeperiods_nagios2.cfg
host_notification_period workhours
# workhours = exemplo de período definido em timeperiods.cfg ou timeperiods_nagios2.cfg
service_notification_options w,u,c,r
#( w=warning / u=unknown / c=critical / r=recoveries / n=none)
host_notification_options d,u,r
#( d=down / u=notify / r=recoveries / n=none )
service_notification_commands notify-by-email
# notify-by-email = exemplo de comando definido nos arquivos de configuração
host_notification_commands host-notify-by-email
# host-notify-by-email = exemplo de comando definido nos arquivos de configuração
email root@localhost
}
contactgroups.cfg ou contacts_nagios2.cfg
define contactgroup {
contactgroup_name grupo
aliás Nome do Grupo
members Logins definidos no arquivo contacts.cfg
}
Configurando hosts e grupos de hosts
Existem dois comandos que se referem a esse tópico. São eles: define host e define host-
group. Eles geralmente estarão definidos nos arquivos abaixo (os sublinhados são campos que
podem/devem ser alterados, 1 significa "ativado"e 0 significa "desativado"):
hosts.cfg ou em arquivos separados para cada tipo de host (ex. localhost_nagios2.cfg, etc.)
define host {
event_handler_enabled 1
flap_detection_enabled 1
max_check_attempts 5
name generic-host
notification_interval 20
notification_options d,u,r
notification_period 24x7
notifications_enabled 1
process_perf_data 1
retain_status_information 1
retain_nonstatus_information 1
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35. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
register 0
}
# Definicao do ’servidor1’
define host {
use generic-host
address IP do Servidor
alias Nome do Servidor
check_command Comando a ser efetuado ( funcao do services.cfg)
host_name Host_Name_do_servidor
}
hostgroups.cfgou hostgroups_nagios2.cfg
define hostgroup {
hostgroup_name nome_do_grupo
alias Descricao do Grupo
contact_groups grupos_que_fazem_parte
members membros_que_fazem_parte
}
Criando os arquivos dependencies.cfg e escalations.cfg
Utilize o comando abaixo para criar os dois arquivos pelo primeira vez. É necessário para
iniciar o Nagios:
• touch /usr/local/nagios/etc/dependencies.cfg
• touch /usr/local/nagios/etc/escalations.cfg
Também é necessário criar o diretório abaixo:
mkdir -p /usr/local/nagios/var/rw
chown nagios:nagios -R /usr/local/nagios/var/rw
OBS. Configurações avançadas (como declaração de comandos) necessitam de conhecimen-
tos de perl ou shell. Como isso está fora de nosso escopo, não será tratado aqui.
3.2.3 Iniciando o Nagios
Após as configurações é necessário iniciar o Nagios. Utilize o comando abaixo para verificar
se estão corretos os arquivos:
<pasta do nagios2>/nagios -v <pasta do nagios.conf>/nagios.conf
34
36. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
Se você instalou pelo Tarball, o comando seria provavelmente:
/usr/local/nagios/bin/nagios -v /usr/local/nagios/etc/nagios.cfg
Se tudo estiver certo, inicie o Nagios com o comando:
No caso de uma instalação por apt-get, o comando seria provavelmente:
/usr/sbin/nagios2 -v /etc/nagios2/nagios.cfg
Assim será iniciado como daemon. Não esqueça que foi criado o arquivo de inicialização no
diretório /etc/rc.d/init.d/nagios.
35
37. Capítulo 4
Os princípios do Nagios 2
Nesta seção, mostraremos os conceitos iniciais sobre as funcionalidades do Nagios 2.
4.1 Lição 3 - Introdução ao Nagios
4.1.1 Motivação
A complexidade das redes e sistemas modernos tem sido um problema nos dias atuais.
Mesmo redes pequenas encontradas em diversas organizações de médio porte tem se depa-
rado com uma extrema complexidade quanto a manutenção e o monitoramento da mesma.
4.1.2 O que é o Nagios?
Nagios(http://www.nagios.org/), antigamente conhecido como NetSaint é um aplicativo de mo-
nitoramento de sistemas e redes. O programa checa periodicamente o status de um serviço ou
cliente alertando aos reponsáveis em caso de falhas. O status de cada cliente e serviço da rede
pode ser consultado via interface web.
Quando algum tipo de problema é encontrado, o servidor pode mandar notificações para o admi-
nistrador de diferentes maneiras: e-email, SMS, etc. O interessante é que o acompanhamento
do que está sendo monitorado pode ser visto online através de um browser. Ou seja, o Nagios é
portável para Web. Este documento, por enquanto, apenas faz referência a esta ferramenta, não
tratando de sua implementação. Maiores informações a respeito do Nagios favor consultar o site
http://www.nagios.org/docs
4.1.3 Como Nagios Monitora as Máquinas?
Todo monitoramento é feito através de plugins. Plugins são programas usados sob demanda.
Trata-se de executáveis, compilados ou scripts (Perl, shell, etc.), que podem ser executados atra-
vés da linha de comando para checar o status de um cliente ou seu serviço. Sem os plugins, o
Nagios não tem utilidade.
4.1.4 O que o Nagios pode fazer?
• Checar se o servidor está ativo e rodando;
36
38. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
• Verificar se um serviço está rodando (e-mail, pager, SMS);
• Verificar se um processo está rodando (mail, http, pop, ssh);
• Coletar estatísticas de performance em um servidor;
• Permitir que alertas específicos sejam encaminhados para grupos ou indivíduos em parti-
cular;
• Reportar o tempo em que seus servidores ficaram parados.
4.1.5 Porque utilizar o Nagios?
O Nagios é uma excelente escolha se você deseja algum tipo de monitoramento. Suas princi-
pais características são:
• open source;
• robusto e confiável;
• altamente configurável;
• fácil de extender;
• desenvolvimento ativo;
• comunidade ativa;
• o Nagios roda em diversos sistemas operacionais.
O Nagios pode ser utilizado para monitorar muitas coisas. Aqui estão algumas delas:
• dar um ping para ver se o host(destino) é alcançável;
• serviços como DHCP, DNS, FTP, SSH, Telnet, HTTP, NTP, POP3, IMAP, SMTP etc;
• informações a nível de aplicação (Apache, Postfix, LDAP, Citrix etc.).
4.1.6 Considerações finais sobre o Nagios
É importante que se tenha em mente:
• o Nagios não irá funcionar sem os plugins;
• o Nagios não irá funcionar se o Apache não estiver configurado corretamente;
• verifique as permissões dos arquivos antes de ficar desesperado;
• preste atenção na localização dos arquivos;
• tenha certeza que configurou tudo antes de iniciar o programa.
Maiores informações podem ser obtidas em: http://www.nagios.org.
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39. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
4.2 Lição 4 - Algumas novidades do Nagios 2
4.2.1 Novidades do Nagios 2.x
Esta seção pode ser interessante para quem já usou o Nagios 1.x. Mostramos aqui as princi-
pais alterações do Nagios 2.x em relação ao Nagios 1.x.
Alterações e novas funcionalidades
1. Mudança de Macros - as macros foram o centro das alterações. Se você quiser reutilizar as
macros que você usava nas versões anteriores, infelizmente precisará alterar muito, pois a
maioria está disponível como variáveis de ambiente. Macros "on-demmand"de host e servi-
ços macros foram adicionados. Maiores informações podem ser obtidas na documentação
oficial (que pode ser acessada tanto na interface web do nagios quanto no site principal do
Nagios).
2. Mudanças no Hostgroup
• Removido a função de escalação de Hostgroups - essa funcionalidade pode ser
duplicada usando a diretiva hostgroup_name na definição dos hostgroups;
• Mudanças nas diretivas de Membros - definições de hostgroups podem agora conter
definições múltiplas de membros (members), que facilitará a edição de arquivos de
configuração quando existem diversos hosts cadastrados. Alternativamente, você pode
usar a diretiva "hostgroup"nas definições de host para especificar em qual hostgroup
uma host pertence;
• Alterações nos grupos de contatos (contact group) - a diretiva contact_groups foi
movida dos arquivos de definição de hostgroups para os arquivos de definição de hosts.
Isso foi feito para manter consistência com o meio em que o serviço era especificado.
Não se esqueça de atualizar suas configurações;
• Alterações na autorização - autorização para acesso aos hostgroups em CGIs muda-
ram. Agora, será necessário ser autorizado por todos os membros para ser autorizado
pela hostgroup.
3. Alterações em Hosts:
• Checagem de vida de hosts (freshness checking) - essa funcionalidade é contro-
lada pela opção check_host_freshness, junto com a diretiva check_freshness nos ar-
quivos de definição de hosts;
• Comando OCHP (Obsessive Compulsive Host Processor) - essa função é interes-
sante para realizar comandos em TODAS as checagens ou eventos que ocorrerem em
um determinado host. A diretiva obsess_over_host no arquivo de definição de hosts
controla essa função.
4. Alterações na checagem de hosts:
• Checagem periódica - agora é possível agendar checagens periódicas através da
diretiva check_interval directive nos arquivos de definição de host. OBS: Esta função
não é "necessária"para operações normais, já que checagens por demanda podem
ser usadas. Quando utilizadas de forma inapropriada, pode corromper o desempenho
do seu sistema;
38
40. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
• Checagem passiva de hosts - essa opção pode ser interessante para monitoramento
redundante ou distribuído. Ative a opção accept_passive_host_checks no arquivo de
configuração principal e use a diretiva accept_passive_host_checks nos arquivos de
definição de hosts.
5. Alterações em retenção:
• Retenção de informações sobre agendamento - informações sobre agendamento
de Hosts e serviços (como o horário da próxima checagem) podem ser retidas entre
reinicializações do programa usando a diretiva use_retained_scheduling_info;
• Retenção inteligente - valores de diversas diretivas de host e serviços somente serão
retidos entre reinicializações do programa se forem alterados em tempo de execução
por comandos externos. Isso deve diminuir a confusão das pessoas que alteram dire-
tivas e reiniciam o Nagios, esperando por algum tipo de alteração;
• Mais objetos são agora retidos - mais informações são retidas entre reinicializações
do programa.
6. Alterações de informações extendidas
• Novos locais - informações extendidas sobre hosts e serviços são agora armazenadas
em arquivos de configuração de objetos que podem estar entre outros arquivos de
definição de hosts, etc. Como conseqüência, informações extendidas são traduzidas e
validadas na hora de inicialização do Nagios;
• Novas diretivas - definições extendidas sobre hosts e serviços possuem agora 2 novas
diretivas. O notes e action_url.
7. Alterações no Perl embutido:
• local do p1.pl - Agora é possível especificar o local do arquivo de ajuda do Perl embu-
tido (p1.pl) usando a diretiva p1_file.
8. Alterações nas notificações:
• Flapping - quando hosts alteram de estado com muita freqüência, ocorre o Flappig.
Agora, notificações podem ser enviadas quando ocorrem flappings em hosts e servi-
ços. Essa função pode ser controlada usando a opção f em notification_options na
definição de contatos, hosts e serviços;
• Melhor lógica - a lógica de notificação obteve melhorias. Isto pode evitar que notifica-
ções de recuperação sejam enviadas quando não houver notificação de problemas;
• Notificação de serviços - antes das notificações serem enviadas, dependências são
analisadas para hosts. Se as notificações para uma host não for viável, ela não será
enviada;
• Opção de escalação - opções de estado e períodos (Time period e state options) fo-
ram adicionados à escalação de hosts e serviços. Isso dá mais controle em determinar
quais escalações devem ser usadas.
9. Adicionado grupos de serviço - permitem agrupamento de serviços para CGIs de inter-
face com o usuário.
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41. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
10. Adicionado a indisponibilização em cascata por "gatilhos" - permite que indisponibiliza-
ção de serviços sejam acionados por outros "gatilhos"(eventos), como a indisponibilização
do mesmo serviço em outras máquinas (útil para desativar funções de hosts filhos quando
o parente está agendado para sair de função).
11. Novas utilidades para estatísticas - uma nova utilidade, chamada de ’nagiostats’ agora
vem junto com a distribuição. É uma ferramenta em linha de comando que permite visualizar
a estatística atual dos processos ativos do Nagios. Adicionalmente, pode produzir dados
compatíveis com o MRTG, possibilitando a representação gráfica das estatísticas.
12. Monitoração adaptativa - é possível alterar atributos de algumas rotinas de checagem
(check command, check interval, max check attempts etc.) em tempo de execução através
de comandos externos apropriados. Esse tipo de monitoração adaptativa pode não ser útil
para a maioria, mas permite detalhamento de recursos oferecidos.
13. Alterações nos dados sobre performance - métodos de processamento de dados sobre
performance tiveram pequenas modificações. É possível agora processar as informações
através de comandos externos e/ou escrevendo diretamente nos arquivos sem necessaria-
mente recompilar o Nagios.
14. Removido o suporte nativo a banco de dados - como essa funcionalidade não era bem
implementada nas versões anteriores, foi removida. Isso significa menos conteúdo para
iniciantes aprenderem.
15. API para negociadores de eventos - foi criado uma API para que desenvolvedores indivi-
duais possam criar addons que se integram com o núcleo do daemon do Nagios.
16. Misc
• Todos os comados podem conter argumentos - todos os tipos de comandos (che-
cagem de hosts, notificações, processadores de dados sobre performance, eventos,
etc.) podem agora conter argumentos (separados dos comandos com o caractere ! ).
Argumentos são substituídos na linha de comado usando a macro $ARG;
• Recursividade nos diretórios de configuração - Nagios pode agora processar recur-
sivamente os arquivos de configuração encontrados nos diretórios especificados com
a diretiva cfg_dir;
• Removido o suporte para os arquivos antigos de configuração;
• Busca rápida - objetos são armazenados em uma cadeia de hash para agilizar a
busca. Isso aumenta o desempenho das CGIs;
• Threads trabalhadoras - foram adicionadas algumas threads novas para bufferizar
artificialmente os dados para os arquivos de comando externo e pipes internos para
processar resultados de checagens. Isso deve aumentar o desempenho em instala-
ções maiores;
• Alterações em Log - estados iniciais de host e serviços são registrados de forma
diferente agora. Adicionalmente, esses estados iniciais são imediatamente registrados
após as rotinas de log. Isso pode ajudar com os problemas de "tipo indeterminado"em
disponibilidades e tendências com CGIs;
• Cache de arquivos de configuração - o Nagios cria uma cache dos arquivos de
configuração dos objetos para agilizar o desempenho das CGIs e possibilita alteração
dos arquivos sem alterar a saída das funções suportadas pela CGI;
40
42. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
• Limite para checagem inicial - pode-se agora definir "quadros"para a checagem ini-
cial de todas as hosts durante a inicialização do Nagios. As variáveis max_host_check_
spread e max_service_check_spread controlam esse quadro;
• "Clusters"de checagem - o monitoramento de "clusters"de serviços e hosts agora
estão mais estáveis. Isso é devido à incorporação de macros por demanda e plugins
novos (check_cluster2);
• Comparação por expressão regular - o uso de diretivas como use_regexp_matching
e use_true_regexp_matching permite comparação de objetos por expressões regula-
res;
• Pseudo-estados de serviços - o suporte de pseudo-estados redundantes foram re-
movidos do CGI de estados. Isso pode afetar URLs que usam parâmetros do tipo
"servicestatustypes=X"para o CGI. Verifique o arquivo include/statusdata.h para a lista
de novos estados de serviços;
• Alterações de checagem de vida (freshness check) - a lógica de checagem de vida
foi alterada ligeiramente. A checagem ocorre se o tempo atual não é válido para o host
ou o serviço check_timeperiod. Adicionalmente, checagem de vida não ocorrerá mais
se as variáveis check_interval e freshness_threshold de ambos serviços ou variáveis
estiverem em zero (0).
41
43. Capítulo 5
Acessando o Nagios
Esta seção apresenta as interfaces do Nagios com o usuário. Adicionalmente, algumas funci-
onalidades adicionais serão apresentadas nesta seção.
5.1 Lição 5 - Nagios no navegador
5.1.1 Acessando o Nagios pelo seu navegador
O conteúdo HTML pode ser observado acessando-se, com um navegador, o endereço abaixo:
http://<endereço do servidor>/<alias definido na configuração do servidor web>
(Ex: http://localhost/nagios2).
Esse endereço depende do que você especificou inclusive no arquivo de configuração do ser-
vidor Web (arquivos httpd.conf ou apache2.conf). No nosso caso, especificamos como /nagios2,
logo, podemos acessar como:
http://<endereço do servidor>/nagios2
(Ex: http://localhost/nagios2).
Se os CGIs não mostrarem nada, significa que eles não estão configurados corretamente para
a sua rede.
5.1.2 Exemplo de telas
No nosso exemplo, estamos usando o Firefox como o navegador.
No quadro (frame) da esquerda, está o menu das funções disponíveis pela interface Web. A
maioria delas usa assistentes para perguntar o que o usuário quer monitorar. Como as
páginas da interface web são bastante auto-descritivas, apresentaremos aqui somente algumas
para fins ilustrativos.
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A tela principal (o menu e a página inicial) pode ser vista sem configurar corretamente
os objetos da CGI (pois para isso basta configurar corretamente o servidor Web), mas cada
função listada no menu só será ativada com a devida configuração dos arquivos de definição dos
objetos.
Se alguma opção do menu não estiver disponível, significa que as configurações de coman-
dos, hosts ou grupos não estão configurados devidamente. Verifique seus arquivos de configura-
ção.
Telas de monitoramento
Host Detail
A tela acima mostra as informações sobre uma determinada host. A área "Host Commands"
provê as funcionalidades disponíveis para aquele host.
Hostgroup overview
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Mostra os hostgroups cadastrados nos arquivos de definição de hostgroups.
Downtime
Esta tela pode ser usada para agendar interrompimento de serviços em uma determinada
host.
Scheduling queue
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Lista os serviços agendados naquele momento. Neste exemplo, só estão presentes os servi-
ços periódicos padrão
Service Details
Tactical Overview
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Mostra informações gerais essenciais para o monitormento geral da sua rede.
Serviços de reportagem
Alert History
Mostra o histórico dos eventos negativos que ocorreram na sua rede.
Trends
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Depois de passar por um assistente, mostra um gráfico que indica a tendência dos estados
de um determinado host. Os parâmetros são indicados durante o assistente.
Uso de disco
Esta página é acessível pela lista de serviços do host. Monitora o uso do HD da máquina.
Configurações
View Config
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Este exemplo lista os objetos definidos nos arquivos de configuração.
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