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MRTG
18 de abril de 2007
Sumário
I Sobre essa Apostila 2
II Informações Básicas 4
III MRTG 9
1 O que é o MRTG 10
2 Plano de ensino 11
2.1 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.2 Público Alvo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.3 Pré-requisitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.4 Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.5 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.6 Cronograma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.7 Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.8 Avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.9 Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3 Semana 1 13
3.1 Lição 1 - Conhecendo o MRTG . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
3.1.1 MRTG — Multi-router traffic grapher . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
3.1.2 Características gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
3.1.3 História . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
3.2 Lição 2 - Instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3.2.1 Apt-get . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3.2.2 Código Fonte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3.3 Lição 3 - Configuração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
3.3.1 Configuração do Agente SNMP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
3.3.2 Configuração automática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
3.3.3 Configuração Manual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
3.3.4 Configuração manual - Configurações por alvo . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
3.3.5 Verificação de "thresholds"(limites) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
3.4 Lição 4 - Rodando o MRTG automaticamente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
3.4.1 Rodando automaticamente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
3.4.2 Indexmaker . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
3.5 Lição 5 - Scripts externos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
1
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
3.5.1 Scripts externos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
3.5.2 Exemplos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
2
Parte I
Sobre essa Apostila
3
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
Conteúdo
O conteúdo dessa apostila é fruto da compilação de diversos materiais livres publicados na in-
ternet, disponíveis em diversos sites ou originalmente produzido no CDTC em http://www.cdtc.org.br.
O formato original deste material bem como sua atualização está disponível dentro da licença
GNU Free Documentation License, cujo teor integral encontra-se aqui reproduzido na seção de
mesmo nome, tendo inclusive uma versão traduzida (não oficial).
A revisão e alteração vem sendo realizada pelo CDTC (suporte@cdtc.org.br) desde outubro
de 2006. Críticas e sugestões construtivas são bem-vindas a qualquer tempo.
Autores
A autoria deste é de responsabilidade de Fábio Nitto.
O texto original faz parte do projeto Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento, que
vem sendo realizado pelo ITI (Instituto Nacional de Tecnologia da Informação) em conjunto com
outros parceiros institucionais, atuando em conjunto com as universidades federais brasileiras
que tem produzido e utilizado Software Livre, apoiando inclusive a comunidade Free Software
junto a outras entidades no país.
Informações adicionais podem ser obtidas através do email ouvidoria@cdtc.org.br, ou da
home page da entidade, através da URL http://www.cdtc.org.br.
Garantias
O material contido nesta apostila é isento de garantias e o seu uso é de inteira responsabi-
lidade do usuário/leitor. Os autores, bem como o ITI e seus parceiros, não se responsabilizam
direta ou indiretamente por qualquer prejuízo oriundo da utilização do material aqui contido.
Licença
Copyright ©2006, Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (cdtc@iti.gov.br) .
Permission is granted to copy, distribute and/or modify this document under the terms
of the GNU Free Documentation License, Version 1.1 or any later version published by
the Free Software Foundation; with the Invariant Chapter being SOBRE ESSA APOS-
TILA. A copy of the license is included in the section entitled GNU Free Documentation
License.
4
Parte II
Informações Básicas
5
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
Sobre o CDTC
Objetivo Geral
O Projeto CDTC visa a promoção e o desenvolvimento de ações que incentivem a dissemina-
ção de soluções que utilizem padrões abertos e não proprietários de tecnologia, em proveito do
desenvolvimento social, cultural, político, tecnológico e econômico da sociedade brasileira.
Objetivo Específico
Auxiliar o Governo Federal na implantação do plano nacional de software não-proprietário e
de código fonte aberto, identificando e mobilizando grupos de formadores de opinião dentre os
servidores públicos e agentes políticos da União Federal, estimulando e incentivando o mercado
nacional a adotar novos modelos de negócio da tecnologia da informação e de novos negócios
de comunicação com base em software não-proprietário e de código fonte aberto, oferecendo
treinamento específico para técnicos, profissionais de suporte e funcionários públicos usuários,
criando grupos de funcionários públicos que irão treinar outros funcionários públicos e atuar como
incentivadores e defensores de produtos de software não proprietários e código fonte aberto, ofe-
recendo conteúdo técnico on-line para serviços de suporte, ferramentas para desenvolvimento de
produtos de software não proprietários e de seu código fonte livre, articulando redes de terceiros
(dentro e fora do governo) fornecedoras de educação, pesquisa, desenvolvimento e teste de pro-
dutos de software livre.
Guia do aluno
Neste guia, você terá reunidas uma série de informações importantes para que você comece
seu curso. São elas:
• Licenças para cópia de material disponível
• Os 10 mandamentos do aluno de Educação a Distância
• Como participar dos foruns e da wikipédia
• Primeiros passos
É muito importante que você entre em contato com TODAS estas informações, seguindo o
roteiro acima.
Licença
Copyright ©2006, Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (cdtc@iti.gov.br).
6
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
É dada permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termos
da Licença de Documentação Livre GNU, Versão 1.1 ou qualquer versão posterior
públicada pela Free Software Foundation; com o Capitulo Invariante SOBRE ESSA
APOSTILA. Uma cópia da licença está inclusa na seção entitulada "Licença de Docu-
mentação Livre GNU".
Os 10 mandamentos do aluno de educação online
• 1. Acesso à Internet: ter endereço eletrônico, um provedor e um equipamento adequado é
pré-requisito para a participação nos cursos a distância.
• 2. Habilidade e disposição para operar programas: ter conhecimentos básicos de Informá-
tica é necessário para poder executar as tarefas.
• 3. Vontade para aprender colaborativamente: interagir, ser participativo no ensino a distân-
cia conta muitos pontos, pois irá colaborar para o processo ensino-aprendizagem pessoal,
dos colegas e dos professores.
• 4. Comportamentos compatíveis com a etiqueta: mostrar-se interessado em conhecer seus
colegas de turma respeitando-os e fazendo ser respeitado pelo mesmo.
• 5. Organização pessoal: planejar e organizar tudo é fundamental para facilitar a sua revisão
e a sua recuperação de materiais.
• 6. Vontade para realizar as atividades no tempo correto: anotar todas as suas obrigações e
realizá-las em tempo real.
• 7. Curiosidade e abertura para inovações: aceitar novas idéias e inovar sempre.
• 8. Flexibilidade e adaptação: requisitos necessário à mudança tecnológica, aprendizagens
e descobertas.
• 9. Objetividade em sua comunicação: comunicar-se de forma clara, breve e transparente é
ponto - chave na comunicação pela Internet.
• 10. Responsabilidade: ser responsável por seu próprio aprendizado. O ambiente virtual não
controla a sua dedicação, mas reflete os resultados do seu esforço e da sua colaboração.
Como participar dos fóruns e Wikipédia
Você tem um problema e precisa de ajuda?
Podemos te ajudar de 2 formas:
A primeira é o uso dos fóruns de notícias e de dúvidas gerais que se distinguem pelo uso:
. O fórum de notícias tem por objetivo disponibilizar um meio de acesso rápido a informações
que sejam pertinentes ao curso (avisos, notícias). As mensagens postadas nele são enviadas a
7
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
todos participantes. Assim, se o monitor ou algum outro participante tiver uma informação que
interesse ao grupo, favor postá-la aqui.
Porém, se o que você deseja é resolver alguma dúvida ou discutir algum tópico específico do
curso. É recomendado que você faça uso do Forum de dúvidas gerais que lhe dá recursos mais
efetivos para esta prática.
. O fórum de dúvidas gerais tem por objetivo disponibilizar um meio fácil, rápido e interativo
para solucionar suas dúvidas e trocar experiências. As mensagens postadas nele são enviadas
a todos participantes do curso. Assim, fica muito mais fácil obter respostas, já que todos podem
ajudar.
Se você receber uma mensagem com algum tópico que saiba responder, não se preocupe com a
formalização ou a gramática. Responda! E não se esqueça de que antes de abrir um novo tópico
é recomendável ver se a sua pergunta já foi feita por outro participante.
A segunda forma se dá pelas Wikis:
. Uma wiki é uma página web que pode ser editada colaborativamente, ou seja, qualquer par-
ticipante pode inserir, editar, apagar textos. As versões antigas vão sendo arquivadas e podem
ser recuperadas a qualquer momento que um dos participantes o desejar. Assim, ela oferece um
ótimo suporte a processos de aprendizagem colaborativa. A maior wiki na web é o site "Wikipé-
dia", uma experiência grandiosa de construção de uma enciclopédia de forma colaborativa, por
pessoas de todas as partes do mundo. Acesse-a em português pelos links:
• Página principal da Wiki - http://pt.wikipedia.org/wiki/
Agradecemos antecipadamente a sua colaboração com a aprendizagem do grupo!
Primeiros Passos
Para uma melhor aprendizagem é recomendável que você siga os seguintes passos:
• Ler o Plano de Ensino e entender a que seu curso se dispõe a ensinar;
• Ler a Ambientação do Moodle para aprender a navegar neste ambiente e se utilizar das
ferramentas básicas do mesmo;
• Entrar nas lições seguindo a seqüência descrita no Plano de Ensino;
• Qualquer dúvida, reporte ao Fórum de Dúvidas Gerais.
Perfil do Tutor
Segue-se uma descrição do tutor ideal, baseada no feedback de alunos e de tutores.
O tutor ideal é um modelo de excelência: é consistente, justo e profissional nos respectivos
valores e atitudes, incentiva mas é honesto, imparcial, amável, positivo, respeitador, aceita as
idéias dos estudantes, é paciente, pessoal, tolerante, apreciativo, compreensivo e pronto a ajudar.
8
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
A classificação por um tutor desta natureza proporciona o melhor feedback possível, é crucial, e,
para a maior parte dos alunos, constitui o ponto central do processo de aprendizagem.’ Este tutor
ou instrutor:
• fornece explicações claras acerca do que ele espera, e do estilo de classificação que irá
utilizar;
• gosta que lhe façam perguntas adicionais;
• identifica as nossas falhas, mas corrige-as amavelmente’, diz um estudante, ’e explica por-
que motivo a classificação foi ou não foi atribuída’;
• tece comentários completos e construtivos, mas de forma agradável (em contraste com um
reparo de um estudante: ’os comentários deixam-nos com uma sensação de crítica, de
ameaça e de nervossismo’)
• dá uma ajuda complementar para encorajar um estudante em dificuldade;
• esclarece pontos que não foram entendidos, ou corretamente aprendidos anteriormente;
• ajuda o estudante a alcançar os seus objetivos;
• é flexível quando necessário;
• mostra um interesse genuíno em motivar os alunos (mesmo os principiantes e, por isso,
talvez numa fase menos interessante para o tutor);
• escreve todas as correções de forma legível e com um nível de pormenorização adequado;
• acima de tudo, devolve os trabalhos rapidamente;
9
Parte III
MRTG
10
Capítulo 1
O que é o MRTG
O Multi Router Traffic Grapher (MRTG) é uma ferramenta para monitorar o tráfego em links
de rede. O MRTG gera páginas HTML que contêm imagens PNG provendo uma representa-
ção visual do tráfego em tempo real. Sob a licensa Gnu GPL está disponível livremente em:
http://oss.oetiker.ch/mrtg/
11
Capítulo 2
Plano de ensino
2.1 Objetivo
Qualificar técnicos na instalação e uso do programa MRTG.
2.2 Público Alvo
2.3 Pré-requisitos
Técnicos interessados em trabalhar com monitoração de rede utilizando o MRTG.
2.4 Descrição
O curso de MRTG será realizado na modalidade EAD e utilizará a plataforma Moodle como
ferramenta de aprendizagem. Ele é composto de um módulo de aprendizado que será dado
na primeira semana e um módulo de avaliação que será dado na segunda semana. O material
didático estará disponível on-line de acordo com as datas pré-estabelecidas no calendário. A
versão utilizada para o MRTG será a 2.13.2
2.5 Metodologia
O curso está dividido da seguinte maneira:
• Semana 1 – MRTG - Multi Router Traffic Grapher
Todo o material está no formato de livro, e estará disponível ao longo do curso. O livro poderá
ser acessado quantas vezes forem necessárias. Aconselhamos a leitura de "Ambientação do
Moodle", para que você conheça o produto de Ensino a Distância, evitando dificuldades advindas
do "desconhecimento"sobre o mesmo.
Ao final de cada semana do curso será disponibilizada a prova referente ao módulo estudado
anteriormente que também conterá perguntas sobre os textos indicados. Utilize o material
de cada semana e os exemplos disponibilizados para se preparar para prova.
12
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Os instrutores estarão a sua disposição ao longo de todo curso. Qualquer dúvida deve ser
disponibilizada no fórum ou enviada por e-mail. Diariamente os monitores darão respostas e
esclarecimentos.
2.6 Cronograma
Semana 1
• Conhecendo o MRTG
• Instalação
• Configuração
• Rodando o MRTG automaticamente
• Scripts externos
2.7 Programa
2.8 Avaliação
Instrumentos de avaliação:
• Participação ativa nas atividades programadas.
• Avaliação ao final do curso.
• O participante fará várias avaliações referente ao conteúdo do curso. Para a aprovação e
obtenção do certificado o participante deverá obter nota final maior ou igual a 6.0 de acordo
com a fórmula abaixo:
Nota Final = ((ML × 7) + (AF × 3))/10
• ML= Média aritmética das lições
• AF = Avaliações
2.9 Bibliografia
• Site official: http://oss.oetiker.ch/mrtg/
13
Capítulo 3
Semana 1
3.1 Lição 1 - Conhecendo o MRTG
3.1.1 MRTG — Multi-router traffic grapher
O MRTG é uma ferramenta para monitorar o tráfego utilizado em sua rede/link. O MRTG gera
páginas HTML que contêm imagens GIF, tais imagens apresentam uma representação visual
desse tráfego através de gráficos. Veja um exemplo:
Veremos mais exemplos mais a frente.
O MRTG é desenvolvido em Perl e C e programado para funcionar sob sistemas UNIX e
Windows, e é em código livre sob a licença Gnu GPL.
O MRTG utiliza o SNMP para a coleta dos dados para a construção do gráfico, porém é
possível utilizar scripts externos para fazer tal coleta.
3.1.2 Características gerais
Portabilidade :
O MRTG funciona na maioria das plataformas UNIX e Windows NT.
Perl :
O MRTG é escrito em Perl e vem com todo o código fonte disponível.
Portabilidade SNMP :
O MRTG usa uma implementação totalmente portável de SNMP escrita toda em Perl (gra-
ças a Simon Leinen). Não há necessidade de instalar qualquer pacote externo SNMP(cliente).
Suporte SNMPv2c :
MRTG suporta contadores 64bit do SNMPv2c.
Identificação confiável de interfaces :
Interfaces de roteadores podem ser identificadas pelo endereço IP, descrição e endereço
ethernet além do número padrão de interface.
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Arquivos Log de tamanho fixo :
Os arquivos de log do MRTG NÃO crescem de tamanho graças ao uso de um algoritmo
único de consolidação de dados.
Configuração automática :
O MRTG vem com um kit de ferramentas próprias para sua configuração, tornando-a bem
simples.
Performance :
Rotinas com tempo crítico são implementadas em C, para maior performance.(Graças a
iniciativa de Dave Rand)
Gráficos em PNG :
Gráficos são gerados diretamente para o formato PNG usando a biblioteca GD de Thomas
Boutell.
Customização :
A aparência das páginas HTML produzidas pelo MRTG são altamente configuráveis.
RRDtool :
MRTG possui suporte interno para o uso da ferramenta RRDtool.
3.1.3 História
O MRTG surge após uma necessidade e curiosidade de conhecer a performance de uma linha
de 64kbit, onde Tobias Oetiker trabalhava em 1994. Oetiker, então, criou um pequeno programa
que atualizava um gráfico na internet onde era mostrado a carga no link de Internet. Eventu-
almente, o programa se desenvolveu em um script Perl razoavelmente customizável chamado
MRTG-1.0, que foi lançado em 1995. A partir daí Oetiker deixou o MRTG de lado por falta de
tempo. Em Janeiro de 1996, Oetiker recebe um email de Dave Rand, perguntando sobre o MRTG
e seu desenvolvimento demorado. Oetiker sabia que a programação do MRTG não era muito
eficiente e estava escrito toda em Perl. Depois de mais ou menos uma semana, Rand escreveu
a Oetiker novamente dizendo que havia feito uma tentativa de aprimorar a velocidade do MRTG.
Rand havia decidido reescrever partes críticas do programa na linguagem C. O código fora man-
dado a Oetiker pelo email. A nova implementação provia aumento de velocidade do MRTG em
até 40 vezes! Isto fez com que Oetiker recomeçasse a trabalhar com o MRTG nas horas vagas
para desenvolver o MRTG-2.
Após o desenvolvimento do MRTG-2, cópias beta foram distribuídas a interessados. Com
isso o projeto recebeu inúmeros patches, vários bug fixes e feedback dos usuários. O produto
disponível hoje não estaria em tal estado se não fosse a grande contribuição e suporte de sua
comunidade de usuários.
Leia mais :
Aprenda mais sobre o MRTG na página oficial: http://oss.oetiker.ch/mrtg Para mais exem-
plos de gráficos do MRTG, visite: http://www.stat.ee.ethz.ch/mrtg/
Autor :
Tobias Oetiker <oetiker@ee.ethz.ch> e vários contribuintes
15
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
3.2 Lição 2 - Instalação
3.2.1 Apt-get
Se você usa o sistema Debian ou um de seus derivados, pode usar a ferramenta apt-get e
provavelmente apenas terá que digitar no prompt de comando:
# apt-get install mrtg
O programa será baixado e instalado automaticamente.
O exemplo que será mostrado neste curso será a monitoração de sua própria placa de rede,
somente para entendermos o funcionamento do MRTG. Para tanto deveremos instalar um agente
SNMP que fornecerá as informações necessárias ao MRTG sobre a placa e o tráfego que passa
por ela. No caso de monitoramento do roteador, este deve ter suporte a SNMP (possuir um
agente SNMP interno), estar habilitada esta função e estar definida uma senha community para
ele.
Para instalar o agente SNMP faça:
# apt-get install snmpd
Novamente o programa é instalado automaticamente.
3.2.2 Código Fonte
Se você preferir baixar o programa e compilá-lo visite a página oficial do MRTG http://oss.oetiker.ch/mrtg/
e baixe os códigos fonte.
O MRTG requer o seguinte para compilar e funcionar no seu Linux: gcc, perl, gd, libpng, zlib.
Provavelmente sua distribuição já veio com esses pacotes, então eles não serão tratados aqui.
Vamos agora começar a instalação:
# tar zpfx mrtg-<versao>.tar.gz # cd mrtg-<versao> # ./configure - -prefix=/usr
- -sysconfdir=/etc/mrtg
[...configurando a compilação...]
# make
[...compilando...]
# make install
Se tudo correr bem, o MRTG estará instalado no sistema e você pode configurá-lo.
Lembre-se que é necessário possuir um agente SNMP e se você não possui um é necessário
instalá-lo. Não cobriremos aqui como compilar o agente SNMP, portanto apenas digite no terminal
de comando como na página anterior:
# apt-get install snmpd
16
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3.3 Lição 3 - Configuração
3.3.1 Configuração do Agente SNMP
Após a instalação do MRTG e do agente SNMP, devemos configurar o agente SNMP. Se
você já possuía um Agente SNMP instalado e devidamente configurado, então não é necessário
realizar esta etapa.
Ao ser instalado o Agente SNMP (snmpd) cria o arquivo de configuração /etc/snmp/snmpd.conf.
Abra o arquivo com um editor de textos e procure pelas linhas seguintes:
# sec.name source community com2sec paranoid default public #com2sec readonly
default public #com2sec readwrite default private
Comente a segunda linha e descomente a terceira. Isto ativará o fornecimento de informações
pela senha community: public
Ficará assim:
# sec.name source community #com2sec paranoid default public com2sec readonly
default public #com2sec readwrite default private
Pronto. Agora iniciamos o agente:
# /etc/init.d/snmpd start
3.3.2 Configuração automática
Com o snmpd(o nosso agente SNMP) já configurado e rodando podemos agora criar um
arquivo de configuração para o MRTG. Vamos configurá-lo para monitorar a rede no nosso com-
putador local criando o arquivo de configuração com auxílio da ferramenta cfgmaker, que vem
com MRTG.
Digite no terminal de comando:
# cfgmaker - -global 'WorkDir: /var/www/mrtg' 
- -global 'Options[_]: bits,growright' 
- -output /etc/mrtg.cfg 
public@127.0.0.1
Este comando gera a configuração para o ip 127.0.0.1 (localhost) com a community public e
grava esta configuração no arquivo "/etc/mrtg.cfg". Ao mesmo tempo são passados alguns parâ-
metros para a configuração: O WorkDir (que indica o diretório onde serão gravados os arquivos) e
Options (Algumas opções para a criação dos gráficos). Não se preocupe com esses parâmetros
no momento, veremos eles com mais detalhes adiante.
O arquivo criado nesta etapa é um modelo bem básico, porém funcional. Poderemos editá-lo
nas lições seguintes para obter uma maior customização de nossos gráficos.
Caso queira configurar para a monitoração de um dispositivo como o roteador, você deve ter
em mãos o IP dele e a senha community. Apenas troque o ip 127.0.0.1 pelo ip do seu roteador e
a senha community que neste caso é public pela senha community do roteador. Lembrando que
o roteador precisa ter suporte ao SNMP e esta opção deve estar habilitada. Agora que o MRTG
está devidamente configurado podemos testá-lo. Digite:
17
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
# mrtg /etc/mrtg.cfg
Isto irá rodar o MRTG e criará os primeiros arquivos HTML e gráficos. Estes arquivos e
gráficos serão salvos na pasta indicada por WorkDir (neste caso /var/www/mrtg).
É normal ocorrerem alguns avisos na primeira e segunda vez em que se roda o programa.
Avisos acerca de arquivos de log. Se, no entanto, isto continuar você deve verificar o problema.
O MRTG deve rodar "silenciosamente".
Para visualizar as páginas, abra-as em seu navegador web. Como o MRTG roda a cada 5
minutos você provavelmente não verá gráfico nenhum =), apenas gráficos vazios. Isto é normal,
pois a monitoração apenas começou e portanto não há dados para se criar um belo gráfico.
Obs: Se você possui um servidor web instalado, indique através do parâmetro WorkDir o
diretório home do servidor e rode o cfgmaker novamente. Assim vai ser possível visualizar as
páginas através do servidor web pelo navegador.
3.3.3 Configuração Manual
A ferramenta cfgmaker gera um arquivo de configuração genérico, é desejável que criemos o
nosso arquivo de configuração a partir deste, sendo possível customizar ao máximo o funciona-
mento do MRTG de acordo com as nossas exigências e necessidades. Vejamos então a estrutura
do arquivo de configuração mrtg.cfg criado anteriormente, que se encontra no diretório /etc.
Primeiramente devemos observar que as palavras reservadas ou keywords devem sempre
estar na primeira coluna do arquivo, ou seja, sempre na primeira posição de cada linha. Linhas
que começam por # são ignoradas pelo MRTG, são apenas comentários. Linhas que contém
espaço em branco na primeira posição são concatenadas com a linha superior.
Agora, vejamos as keywords:
Configurações globais:
WorkDir :
Especifica o diretório em que serão armazenadas as páginas HTML, gráficos e logs. Esta
keyword tem prioridade sobre a HtmlDir, ImageDir e LogDir, ou seja, se as quatro keywords
estiverem presentes no arquivo, apenas WorkDir é considerada. Ex: WorkDir: /home/user/mtrg
HtmlDir :
Especifica o diretório em que serão armazenadas as páginas HTML.
ImageDir :
Especifica o diretório em que serão armazenadas as imagens. Deve ser um subdiretório de
HtmlDir.
LogDir :
Especifica o diretório em que serão armazenados os arquivos de log. Não é necessário ser
um subdiretório de HtmlDir.
Interval :
Indica em quantos minutos o mrtg deve ser chamado. O valor padrão é de 5 minutos e não
se deve utilizar valores menores do que este.
Refresh :
Indica em quantos segundos o browser deve recarregar a página. Se não estiver definido,
o padrão de 300 segundos(5 minutos) é utilizado.
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CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
Language :
Define o idioma a ser utilizado para o formato de saída. Os idiomas suportados atualmente
são:
big5 brazilian bulgarian
catalan chinese croatian
czech danish dutch
eucjp french galician
gb gb2312 german
greek hungarian icelandic
indonesia iso2002jp italian
korean lithuanian malay
norwegian polish portuguese
romanian russian russian 1251
serbian slovak slovenian
spanish swedish turkish
ukrainian
Ex: Language: Brazilian.
RunAsDaemon :
Define a execução do MRTG como daemon. O propósito é que ao rodar como daemon o
MRTG é chamado apenas uma vez e não repetidas vezes como acontece com cron. Ex:
RunAsDaemon: yes
Exemplo de um arquivo de configuração mínimo:
# Configurações globais
RunAsDaemon: Yes
Refresh: 300
Interval: 5
Language: Brazilian
WorkDir: /usr/tardis/pub/www/stats/mrtg
# Configurações por alvo
Target[r1]: 2:public@myrouter.somplace.edu
MaxBytes[r1]: 8000
Title[r1]: Traffic Analysis ISDN
PageTop[r1]: <H1>Stats for our ISDN Line</H1>
3.3.4 Configuração manual - Configurações por alvo
Target :
A keyword Target(alvo) diz ao MRTG o que deve ser monitorado. Cada alvo deve possuir
um nome único, declarado na seguinte forma:
Target[nome]:
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CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
Este nome deve ser utilizado em cada parâmetro referente a este alvo. Ele é também
utilizado para criar os nomes das páginas, figuras e logs do alvo. O formato mais básico de
especificar um alvo é:
Target[nome]: porta:community@roteador
Isto gera um gráfico para o tráfego na interface ’porta’ do host ’roteador’ utilizando a senha
snmp ’community’. É possível também usar o formato de caminho para um script que re-
torne quatro valores, um em cada linha, que representam os dados para os quais se quer
criar o gráfico. O formato é:
Target[nome]: `caminho do arquivo`
Note que são usadas crases para indicar o caminho do arquivo, e não aspas simples. Vere-
mos mais a frente alguns exemplos de scripts que podem ser usados com o MRTG.
MaxBytes :
O valor máximo que as variáveis do gráfico podem atingir. Quando se monitora tráfego do
roteador, normalmente este valor é em bytes/segundo que a interface suporta.
Se um valor maior do que MaxBytes é retornado, é ignorado na construção do gráfico.
Como a maioria das conexões é medida em bits/segundo, devemos dividir o valor máximo
da largura da banda(dada em bits) por 8, assim teremos o valor correspondente em by-
tes/segundo.
T1 = 193000 B/s 56K = 7000 B/s 10 MB Ethernet = 1250000 B/s 100 MB Ethernet
= 12500000 B/s
Caso seja necessário utilizar dois valores MaxBytes diferentes para duas variáveis diferen-
tes, pode-se usar MaxBytes1 e MaxBytes2 em vez de MaxBytes. Exemplo:
MaxBytes: 1250000
Title :
Adiciona um título para a página HTML que é gerada. Exemplo:
Title[nome]: <h1>Análise do tráfego em 192.168.0.1</h1>
PageTop :
Adiciona texto no início da página HTML que é gerada. Caso seja necessário pular de linhas
deve ser usada a seqüência ’n’. Lembrando que é possível utilizar várias linhas para esta
keyword desde que as linhas abaixo possuam o primeiro espaço em branco. Exemplo:
PageTop[nome]: Análise do tráfego em 192.168.200.2n
PageFoot :
Adiciona texto no fim da página gerada. Similar ao PageTop.
Unscaled :
Por padrão todos os gráficos são redimensionados verticalmente (eixo y) para facilitar a
visualização quando os valores são muito menores do que MaxBytes. Para suprimir esta
20
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propriedade usamos a keyword Unscaled. O argumento é uma string com uma letra cor-
respondendo ao gráfico que se deseja suprimir: d=gráfico de dias, w=semanas, m=meses,
y=anos. Exemplo:
Unscaled[nome]: wmy
Suppress :
Pode-se suprimir um gráfico totalmente, caso não se deseje sua presença na página HTML.
Para isso usamos a keyword Suppress. O argumento é análogo à opção acima. Exemplo:
Supress[nome]: my
Xsize, Ysize :
Altera o tamanho em pixels do gráfico. O tamanho padrão é de 100x400. O valor X deve
estar entre 20 e 600 e Y deve ser maior do que 20. Exemplo:
Xsize[nome]: 500 Ysize[nome]: 600
Xzoom, Yzoom :
Aumenta o tamanho do pixel em X e Y (Zoom). Exemplo:
Xzoom[nome]: 2.0 Yzoom[nome]: 1.5
Xscale, Yscale :
Redimensiona o gráfico em X e Y. O tamanho é multiplicado pelo argumento dado. Exemplo:
Xscale: 1.5 Yscale: 1.5
Options :
Permite a passagem de algumas chaves booleanas:
• growright: por padrão o gráfico ?anda? da esquerda para a direita. Growright inverte
este sentido.
• bits: todos os valores das variáveis são multiplicados por 8. E altera a unidade dos
valores em Y automaticamente para bits.
• perminute: todos os valores monitorados são multiplicados por 60. (O gráfico é mos-
trado em unidades/minuto em vez de unidades/segundo)
• perhour: todos os valores monitorados são multiplicados por 3600. (O gráfico é mos-
trado em unidades/hora em vez de unidades/segundo)
• noinfo: não mostra as informações de uptime e de nome de dispositivo.
• nopercent: não mostra as porcentagens usadas.
• transparent: Faz com que o plano de fundo dos gráficos seja transparente.
• integer: imprime os valores da ?linha-resumo? (abaixo dos gráficos) como inteiros.
• dorelpercent: o percentual relativo dos tráfegos de entrada e saída são calculados e
exibidos como um linha adicional.
21
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• gauge: os dados colhidos são tratados como absolutos, não sendo calculada a di-
ferença entre o valor lido e a última leitura, e a média dentro do período. É útil na
monitoração de variáveis de diferente comportamento, como espaço livre em disco,
carga do processador, temperatura, etc.
• absolute: usado para fontes de dados que reiniciam seus contadores a cada leitura.
Isto significa que o MRTG deve apenas calcular a média dentro do período de amos-
tragem.
• unknaszero: armazena valores não lidos como sendo zero. Por padrão, o MRTG man-
tém o último valor lido quando, por algum motivo, as amostras não podem ser lidas.
Exemplo:
Options[nome]: growright, bits, unknaszero
kilo :
Possibilita alterar o multiplicador usado na conversão de, por exemplo, bytes em Kilobytes.
Exemplo:
Kilo[nome]: 1024
kMG :
Altera os prefixos multiplicadores (k,M,G,T,P) agregados à unidade de medida dos valores
apresentados. A opção ShortLegend define apenas a unidade básica de medida. Exemplo:
kMG[A1S2P3]: n,u,m, ,k,M,G,T,P (== nano, micro, mili, ,kilo, Mega, Giga,
Tera e Peta)
Colours :
Sobrepõe o esquema de cores padrão. Todas as 4 cores utilizadas devem ser especificadas.
O formato é Cor1#RRGGBB, Cor2#RRGGBB, Cor3#RRGGBB, Cor4#RRGGBB, onde CorN
é um label, e RRGGBB são os valores em hexadecimal do vermelho, verde e azul para a
composição das cores. As cores (cor1, cor2, etc.) representam, nesta ordem, os valores de
entrada, saída, máximo de entrada e máximo de saída. Exemplo:
Colours[nome]: VERDE#00eb0c , AZUL#1000ff , VERDE ESCURO#006600,VIOLETA#ff00ff
Importante: Se a opção dorelpercent estiver habilitada deve-se especificar uma quinta cor!
Background :
Define a cor de fundo das páginas html geradas. O formato é o mesmo usado para a
definição de cores do item anterior. Exemplo:
Background[nome]: #a0a0a0
Ylegend :
Define a legenda do eixo Y nos gráficos gerados, a despeito dos valores padrão. Se o
texto for grande demais a ponto de não poder ser escrito na figura, este será descartado.
Exemplo:
YLegend[A1S2P3]: bits por segundo
22
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ShortLegend :
Define a string da unidade de medida apresentada para os valores máximo, médio e atual,
na linha-resumo abaixo dos gráficos. A string padrão é "b/s". Exemplo:
ShortLegend[A1S2P3]: bytes/s
LegendI, LegendO :
Define as strings para a legenda de cores. Exemplos:
LegendI[nome]: Tráfego de Entrada Máximo LegendO[nome]: Tráfego de Saída
Máximo
Legend :
Define as strings para a legenda de cores no roda-pé da página. Exemplos:
Legend1[nome]: Tráfego de Entrada Máximo Legend2[nome]: Tráfego de Saída
Máximo
Exemplo de arquivo de configuração:
# Created by
# /usr/bin/cfgmaker - -global 'ImageDir: /home/mrtg-user/images' - -output=/etc/mrtg.cfg
public@localhost
### Global Config Options
# for UNIX
# WorkDir: /home/http/mrtg
# for Debian
# WorkDir: /var/www/mrtg
# or for NT
# WorkDir: c:mrtgdata
### Global Defaults
# to get bits instead of bytes and graphs growing to the right
# Options[_]: growright, bits
EnableIPv6: no
HtmlDir: /var/www/mrtg
ImageDir: /var/www/mrtg/images
LogDir: /var/www/mrtg/log
IconDir: /var/www/mrtg/icons
23
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RunAsDaemon: Yes
Language: Brazilian
### Target Options
Target[r1]: 2:public@myrouter.somplace.edu
MaxBytes[r1]: 8000
Title[r1]: Traffic Analysis ISDN
PageTop[r1]: <H1>Stats for our ISDN Line</H1>
Suppress[r1]: my
XSize[r1]: 600
Options[r1]: growright, bits, unknaszero, transparent
Colours: VERDE#00eb0c, AZUL#1000ff , VERDE ESCURO#006600,VIOLETA#ff00ff
YLegend[r1]: Bits/seg
3.3.5 Verificação de "thresholds"(limites)
O MRTG possui uma funcionalidade que permite a verificação de ?thresholds? (ou limites),
testando os valores lidos a fim de detectar comportamentos atípicos das variáveis sendo mo-
nitoradas. É possível configurá-lo para iniciar um script ou enviar um e-mail para a conta do
administrador.
A configuração desta funcionalidade é feita através dos parâmetros abaixo:
ThreshDir :
Parâmetro global, que especifica o diretório que o MRTG usará para armazenar arquivos
temporários usados na detecção de limites ultrapassados. Esta opção deve ser configurada,
caso se deseje que o MRTG detecte quando uma variável retorna à normalidade.
ThreshMinI :
Define o valor mínimo aceitável para o primeiro parâmetro, normalmente o tráfego de en-
trada. Se o valor lido cair abaixo do especificado através desta opção, o MRTG acionará o
programa especificado através da opção ThreshProgI.
ThreshMaxI :
Define o valor máximo aceitável para o primeiro parâmetro, normalmente o tráfego de en-
trada. Se o valor lido ultrapassar o valor especificado através desta opção, o MRTG acionará
o programa especificado através da opção ThreshProgI.
ThreshDesc :
O valor especificado com esta opção é armazenado na variável ambiental THRESH_DESC,
e é usado pelos programas acionados para tornar as mensagens mais amigáveis.
ThreshProgI :
Define o programa que será executado sempre que um threshold for quebrado.
ThreshProgOKI :
Define o programa que será executado sempre que o valor da variável sendo monitorada
retornar aos níveis normais, após ter sido registrado uma quebra do threshold.
24
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ThreshMinO, ThreshMaxO, ThreshProgO, ThreshProgOKO :
São similares às opções apresentadas acima. No entanto, aplicadas ao segundo parâmetro,
que é normalmente o tráfego de saída.
3.4 Lição 4 - Rodando o MRTG automaticamente
3.4.1 Rodando automaticamente
Já rodamos o MRTG uma vez, porém é necessário rodá-lo periodicamente para que os
g?aficos estejam sempre atualizados.
Rodar o MRTG manualmente não é uma tarefa desejável. Portanto, quando suas configura-
ções estiverem como desejado, e você estiver satisfeito com os resultados você pode automatizar
a execução do MRTG em intervalos regulares (por padrão deve ser a cada 5 minutos).
Para isso podemos adicionar o MRTG em nosso arquivo /etc/crontab do sistema linux. Apenas
adicione as seguintes linhas no arquivo:
*/5 * * * * * /usr/bin/mrtg /etc/mrtg.cfg - -logging /var/log/mrtg.log
Como alternativa podemos rodar o MRTG como daemon, ou seja, em segundo plano. Para
isso devemos definir a opção RunAsDaemon como YES no arquivo de configuração, assim não
é necessário alterar o crontab.
A vantagem de rodar o MRTG como daemon é que ele é "chamado"apenas uma vez e não
repetidas vezes como acontece com o cron. Sendo necessário carregar e ler o arquivo de confi-
guração apenas uma vez. É importante definir a opção Interval para o valor apropriado quando
se roda o MRTG como daemon.
Observe também que o MRTG não deve mais ser rodado através do cron, mas sim pela
linha de comando ou através de um script de inicialização. E que alterações feitas no arquivo de
configuração acarretam uma necessidade de reinicialização do MRTG para que a configuração
seja atualizada.
Um script de inicialização bem básico está demonstrado abaixo:
#! /bin/sh
case "$1"in start) echo -n "Iniciando o MRTG:"/usr/bin/mrtg  /etc/mrtg.cfg
- -logging /var/log/mrtg.log echo ".";; stop) echo -n "Parando o MRTG:"start-stop-daemon
- -stop -p /etc/mrtg.pid echo ".";; *) echo "Usage: /etc/init.d/mrtgd start|stop"exit
1 esac
exit 0
Para utilizá-lo devemos salvar em um arquivo sob o nome de ’mrtgd’ no diretório /etc/init.d/
Depois mudamos as permissões do script:
# chmod 755 /etc/init.d/mrtgd
e por fim, devemos criar um link simbólico para o nosso script no diretório /etc/rc3.d com o
nome ’S65mrtg’:
# cd /etc/rc3.d # ln -s ../init.d/mrtgd S65mrtg
Feito isso, podemos agora iniciar ou parar o daemon MRTG com os comandos:
25
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# /etc/init.d/mrtgd start
ou
# /etc/init.d/mrtgd stop
respectivamente.
Agora com o daemon MRTG funcionando você poderá ver seus gráficos sendo criados. Inicie
o MRTG do modo ensinado acima e aguarde algumas dezenas de minutos =). Deixe o MRTG
fazer o seu serviço. Após alguns minutos (mais do que 5, ou mais do que você configurou nas
etapas anteriores de configuração) abra as páginas HTML no seu browser e veja os gráficos
sendo formados.
3.4.2 Indexmaker
Agora que o MRTG está funcionando e rodando, podemos criar uma página HTML de índice
para os gráficos criados. Se você possui vários dispositivos sendo monitorados, esta página
irá mostrar o primeiro gráfico de cada um deles, como um índice para cada uma das páginas
individuais.
Para criar esta página iremos utilizar a ferramenta indexmaker. Digite no terminal de comando:
indexmaker - -output '<arquivo de saída>' <arquivos de configuração>
onde <arquivo de saída> é o nome do arquivo da página html. Geralmente é usado o nome
index.html
<arquivos de configuração> os arquivos de configuração do MRTG. No nosso caso: /etc/mrtg.cfg
O comando ficaria assim:
indexmaker - -output '/var/www/mrtg/index.html' /etc/mrtg.cfg
3.5 Lição 5 - Scripts externos
3.5.1 Scripts externos
Como já foi dito, é possível utilizar scripts para coletar os dados requeridos pelo MRTG e
construir o seu gráfico a partir disso. Para isso, no entanto, é necessário conhecer e programar
scripts ou utilizar scripts já prontos.
O foco aqui não é criar scripts, portanto, iremos apenas mostrar como utilizar scripts já prontos
e quais são os requisitos para que um script possa ser "entendido"pelo MRTG.
Se você vai criar o seu próprio script a partir do zero, deve saber que o MRTG espera que
quatro parâmetros sejam passados, um em cada linha:
Linha 1 :
Valor atual da primeira variável, normalmente é o valor do ’contador de bytes de entrada’
Linha 2 :
Valor atual da segunda variável, normalmente é o valor do ’contador de bytes de saída’
Linha 3 :
String contendo o uptime do alvo(Target)
26
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Linha 4 :
String contendo o nome do alvo (Target)
A partir disso, podemos observar que é possível monitorar tudo quanto é tipo de variáveis,
coletando os dados com um script e repassando para o MRTG construir o gráfico. Podemos
interagir um script com um banco de dados para monitorar certos valores no banco, podemos
monitorar a quantidade de processos em execução, número de usuários logados no sistema,
memória em uso, carga da CPU e por aí vai.
Para configurar o MRTG de forma a utilizar o script para coletar os dados, devemos editar o
arquivo de configuração mrtg.cfg. Como já vimos, isto é definido a keyword Target:
Target[nome]: `/home/usuario/meuscript.sh`
Lembrando que são usadas crases na indicação do caminho ao invés de aspas simples.
Na pagina a seguir teremos um exemplo de script já pronto para ser usado e alguns links úteis
sobre o assunto.
3.5.2 Exemplos
Vejamos aqui um exemplo bem simples de script em Perl usado para coletar dados de Carga
de Memoria:
#!/usr/bin/perl
# determina o uptime
$string = `uptime` ;
$string =∼ /up ([0-9]+ days, [0-9]+:[0-9]+), /;
$uptime = $1 ;
# determina o uso de memoria
open (ARQ, "/proc/meminfo");
while (<ARQ>)
if ( /MemTotal:s+([0-9]+)/)
$memtotal = $1 ;
elsif ( /MemFree:s+([0-9]+)/)
$memfree = $1 ;
elsif ( /Buffers:s+([0-9]+)/)
$membuff = $1 ;
elsif ( /Cached:s+([0-9]+)/)
$memcache = $1 ;
elsif ( /SwapTotal:s+([0-9]+)/)
$swaptotal = $1 ;
elsif ( /SwapFree:s+([0-9]+)/)
27
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
$swapfree = $1 ;
close (ARQ);
$memused = 100 * ($memtotal - $memfree - $membuff - $memcache) / $memtotal
;
$swapused = 100 * ($swaptotal - $swapfree) / $swaptotal ;
print
"$memusedn$swapusedn$uptimen$targetn";
Este script foi criado pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná ( http://espec.ppgia.pucpr.br/
) e no link http://espec.ppgia.pucpr.br/monitor você pode encontrar mais scripts para uso não co-
mercial.
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  • 2. Sumário I Sobre essa Apostila 2 II Informações Básicas 4 III MRTG 9 1 O que é o MRTG 10 2 Plano de ensino 11 2.1 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 2.2 Público Alvo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 2.3 Pré-requisitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 2.4 Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 2.5 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 2.6 Cronograma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 2.7 Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 2.8 Avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 2.9 Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 3 Semana 1 13 3.1 Lição 1 - Conhecendo o MRTG . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 3.1.1 MRTG — Multi-router traffic grapher . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 3.1.2 Características gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 3.1.3 História . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 3.2 Lição 2 - Instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 3.2.1 Apt-get . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 3.2.2 Código Fonte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 3.3 Lição 3 - Configuração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 3.3.1 Configuração do Agente SNMP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 3.3.2 Configuração automática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 3.3.3 Configuração Manual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 3.3.4 Configuração manual - Configurações por alvo . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 3.3.5 Verificação de "thresholds"(limites) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 3.4 Lição 4 - Rodando o MRTG automaticamente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 3.4.1 Rodando automaticamente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 3.4.2 Indexmaker . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 3.5 Lição 5 - Scripts externos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 1
  • 3. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF 3.5.1 Scripts externos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 3.5.2 Exemplos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 2
  • 4. Parte I Sobre essa Apostila 3
  • 5. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF Conteúdo O conteúdo dessa apostila é fruto da compilação de diversos materiais livres publicados na in- ternet, disponíveis em diversos sites ou originalmente produzido no CDTC em http://www.cdtc.org.br. O formato original deste material bem como sua atualização está disponível dentro da licença GNU Free Documentation License, cujo teor integral encontra-se aqui reproduzido na seção de mesmo nome, tendo inclusive uma versão traduzida (não oficial). A revisão e alteração vem sendo realizada pelo CDTC (suporte@cdtc.org.br) desde outubro de 2006. Críticas e sugestões construtivas são bem-vindas a qualquer tempo. Autores A autoria deste é de responsabilidade de Fábio Nitto. O texto original faz parte do projeto Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento, que vem sendo realizado pelo ITI (Instituto Nacional de Tecnologia da Informação) em conjunto com outros parceiros institucionais, atuando em conjunto com as universidades federais brasileiras que tem produzido e utilizado Software Livre, apoiando inclusive a comunidade Free Software junto a outras entidades no país. Informações adicionais podem ser obtidas através do email ouvidoria@cdtc.org.br, ou da home page da entidade, através da URL http://www.cdtc.org.br. Garantias O material contido nesta apostila é isento de garantias e o seu uso é de inteira responsabi- lidade do usuário/leitor. Os autores, bem como o ITI e seus parceiros, não se responsabilizam direta ou indiretamente por qualquer prejuízo oriundo da utilização do material aqui contido. Licença Copyright ©2006, Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (cdtc@iti.gov.br) . Permission is granted to copy, distribute and/or modify this document under the terms of the GNU Free Documentation License, Version 1.1 or any later version published by the Free Software Foundation; with the Invariant Chapter being SOBRE ESSA APOS- TILA. A copy of the license is included in the section entitled GNU Free Documentation License. 4
  • 7. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF Sobre o CDTC Objetivo Geral O Projeto CDTC visa a promoção e o desenvolvimento de ações que incentivem a dissemina- ção de soluções que utilizem padrões abertos e não proprietários de tecnologia, em proveito do desenvolvimento social, cultural, político, tecnológico e econômico da sociedade brasileira. Objetivo Específico Auxiliar o Governo Federal na implantação do plano nacional de software não-proprietário e de código fonte aberto, identificando e mobilizando grupos de formadores de opinião dentre os servidores públicos e agentes políticos da União Federal, estimulando e incentivando o mercado nacional a adotar novos modelos de negócio da tecnologia da informação e de novos negócios de comunicação com base em software não-proprietário e de código fonte aberto, oferecendo treinamento específico para técnicos, profissionais de suporte e funcionários públicos usuários, criando grupos de funcionários públicos que irão treinar outros funcionários públicos e atuar como incentivadores e defensores de produtos de software não proprietários e código fonte aberto, ofe- recendo conteúdo técnico on-line para serviços de suporte, ferramentas para desenvolvimento de produtos de software não proprietários e de seu código fonte livre, articulando redes de terceiros (dentro e fora do governo) fornecedoras de educação, pesquisa, desenvolvimento e teste de pro- dutos de software livre. Guia do aluno Neste guia, você terá reunidas uma série de informações importantes para que você comece seu curso. São elas: • Licenças para cópia de material disponível • Os 10 mandamentos do aluno de Educação a Distância • Como participar dos foruns e da wikipédia • Primeiros passos É muito importante que você entre em contato com TODAS estas informações, seguindo o roteiro acima. Licença Copyright ©2006, Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (cdtc@iti.gov.br). 6
  • 8. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF É dada permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termos da Licença de Documentação Livre GNU, Versão 1.1 ou qualquer versão posterior públicada pela Free Software Foundation; com o Capitulo Invariante SOBRE ESSA APOSTILA. Uma cópia da licença está inclusa na seção entitulada "Licença de Docu- mentação Livre GNU". Os 10 mandamentos do aluno de educação online • 1. Acesso à Internet: ter endereço eletrônico, um provedor e um equipamento adequado é pré-requisito para a participação nos cursos a distância. • 2. Habilidade e disposição para operar programas: ter conhecimentos básicos de Informá- tica é necessário para poder executar as tarefas. • 3. Vontade para aprender colaborativamente: interagir, ser participativo no ensino a distân- cia conta muitos pontos, pois irá colaborar para o processo ensino-aprendizagem pessoal, dos colegas e dos professores. • 4. Comportamentos compatíveis com a etiqueta: mostrar-se interessado em conhecer seus colegas de turma respeitando-os e fazendo ser respeitado pelo mesmo. • 5. Organização pessoal: planejar e organizar tudo é fundamental para facilitar a sua revisão e a sua recuperação de materiais. • 6. Vontade para realizar as atividades no tempo correto: anotar todas as suas obrigações e realizá-las em tempo real. • 7. Curiosidade e abertura para inovações: aceitar novas idéias e inovar sempre. • 8. Flexibilidade e adaptação: requisitos necessário à mudança tecnológica, aprendizagens e descobertas. • 9. Objetividade em sua comunicação: comunicar-se de forma clara, breve e transparente é ponto - chave na comunicação pela Internet. • 10. Responsabilidade: ser responsável por seu próprio aprendizado. O ambiente virtual não controla a sua dedicação, mas reflete os resultados do seu esforço e da sua colaboração. Como participar dos fóruns e Wikipédia Você tem um problema e precisa de ajuda? Podemos te ajudar de 2 formas: A primeira é o uso dos fóruns de notícias e de dúvidas gerais que se distinguem pelo uso: . O fórum de notícias tem por objetivo disponibilizar um meio de acesso rápido a informações que sejam pertinentes ao curso (avisos, notícias). As mensagens postadas nele são enviadas a 7
  • 9. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF todos participantes. Assim, se o monitor ou algum outro participante tiver uma informação que interesse ao grupo, favor postá-la aqui. Porém, se o que você deseja é resolver alguma dúvida ou discutir algum tópico específico do curso. É recomendado que você faça uso do Forum de dúvidas gerais que lhe dá recursos mais efetivos para esta prática. . O fórum de dúvidas gerais tem por objetivo disponibilizar um meio fácil, rápido e interativo para solucionar suas dúvidas e trocar experiências. As mensagens postadas nele são enviadas a todos participantes do curso. Assim, fica muito mais fácil obter respostas, já que todos podem ajudar. Se você receber uma mensagem com algum tópico que saiba responder, não se preocupe com a formalização ou a gramática. Responda! E não se esqueça de que antes de abrir um novo tópico é recomendável ver se a sua pergunta já foi feita por outro participante. A segunda forma se dá pelas Wikis: . Uma wiki é uma página web que pode ser editada colaborativamente, ou seja, qualquer par- ticipante pode inserir, editar, apagar textos. As versões antigas vão sendo arquivadas e podem ser recuperadas a qualquer momento que um dos participantes o desejar. Assim, ela oferece um ótimo suporte a processos de aprendizagem colaborativa. A maior wiki na web é o site "Wikipé- dia", uma experiência grandiosa de construção de uma enciclopédia de forma colaborativa, por pessoas de todas as partes do mundo. Acesse-a em português pelos links: • Página principal da Wiki - http://pt.wikipedia.org/wiki/ Agradecemos antecipadamente a sua colaboração com a aprendizagem do grupo! Primeiros Passos Para uma melhor aprendizagem é recomendável que você siga os seguintes passos: • Ler o Plano de Ensino e entender a que seu curso se dispõe a ensinar; • Ler a Ambientação do Moodle para aprender a navegar neste ambiente e se utilizar das ferramentas básicas do mesmo; • Entrar nas lições seguindo a seqüência descrita no Plano de Ensino; • Qualquer dúvida, reporte ao Fórum de Dúvidas Gerais. Perfil do Tutor Segue-se uma descrição do tutor ideal, baseada no feedback de alunos e de tutores. O tutor ideal é um modelo de excelência: é consistente, justo e profissional nos respectivos valores e atitudes, incentiva mas é honesto, imparcial, amável, positivo, respeitador, aceita as idéias dos estudantes, é paciente, pessoal, tolerante, apreciativo, compreensivo e pronto a ajudar. 8
  • 10. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF A classificação por um tutor desta natureza proporciona o melhor feedback possível, é crucial, e, para a maior parte dos alunos, constitui o ponto central do processo de aprendizagem.’ Este tutor ou instrutor: • fornece explicações claras acerca do que ele espera, e do estilo de classificação que irá utilizar; • gosta que lhe façam perguntas adicionais; • identifica as nossas falhas, mas corrige-as amavelmente’, diz um estudante, ’e explica por- que motivo a classificação foi ou não foi atribuída’; • tece comentários completos e construtivos, mas de forma agradável (em contraste com um reparo de um estudante: ’os comentários deixam-nos com uma sensação de crítica, de ameaça e de nervossismo’) • dá uma ajuda complementar para encorajar um estudante em dificuldade; • esclarece pontos que não foram entendidos, ou corretamente aprendidos anteriormente; • ajuda o estudante a alcançar os seus objetivos; • é flexível quando necessário; • mostra um interesse genuíno em motivar os alunos (mesmo os principiantes e, por isso, talvez numa fase menos interessante para o tutor); • escreve todas as correções de forma legível e com um nível de pormenorização adequado; • acima de tudo, devolve os trabalhos rapidamente; 9
  • 12. Capítulo 1 O que é o MRTG O Multi Router Traffic Grapher (MRTG) é uma ferramenta para monitorar o tráfego em links de rede. O MRTG gera páginas HTML que contêm imagens PNG provendo uma representa- ção visual do tráfego em tempo real. Sob a licensa Gnu GPL está disponível livremente em: http://oss.oetiker.ch/mrtg/ 11
  • 13. Capítulo 2 Plano de ensino 2.1 Objetivo Qualificar técnicos na instalação e uso do programa MRTG. 2.2 Público Alvo 2.3 Pré-requisitos Técnicos interessados em trabalhar com monitoração de rede utilizando o MRTG. 2.4 Descrição O curso de MRTG será realizado na modalidade EAD e utilizará a plataforma Moodle como ferramenta de aprendizagem. Ele é composto de um módulo de aprendizado que será dado na primeira semana e um módulo de avaliação que será dado na segunda semana. O material didático estará disponível on-line de acordo com as datas pré-estabelecidas no calendário. A versão utilizada para o MRTG será a 2.13.2 2.5 Metodologia O curso está dividido da seguinte maneira: • Semana 1 – MRTG - Multi Router Traffic Grapher Todo o material está no formato de livro, e estará disponível ao longo do curso. O livro poderá ser acessado quantas vezes forem necessárias. Aconselhamos a leitura de "Ambientação do Moodle", para que você conheça o produto de Ensino a Distância, evitando dificuldades advindas do "desconhecimento"sobre o mesmo. Ao final de cada semana do curso será disponibilizada a prova referente ao módulo estudado anteriormente que também conterá perguntas sobre os textos indicados. Utilize o material de cada semana e os exemplos disponibilizados para se preparar para prova. 12
  • 14. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF Os instrutores estarão a sua disposição ao longo de todo curso. Qualquer dúvida deve ser disponibilizada no fórum ou enviada por e-mail. Diariamente os monitores darão respostas e esclarecimentos. 2.6 Cronograma Semana 1 • Conhecendo o MRTG • Instalação • Configuração • Rodando o MRTG automaticamente • Scripts externos 2.7 Programa 2.8 Avaliação Instrumentos de avaliação: • Participação ativa nas atividades programadas. • Avaliação ao final do curso. • O participante fará várias avaliações referente ao conteúdo do curso. Para a aprovação e obtenção do certificado o participante deverá obter nota final maior ou igual a 6.0 de acordo com a fórmula abaixo: Nota Final = ((ML × 7) + (AF × 3))/10 • ML= Média aritmética das lições • AF = Avaliações 2.9 Bibliografia • Site official: http://oss.oetiker.ch/mrtg/ 13
  • 15. Capítulo 3 Semana 1 3.1 Lição 1 - Conhecendo o MRTG 3.1.1 MRTG — Multi-router traffic grapher O MRTG é uma ferramenta para monitorar o tráfego utilizado em sua rede/link. O MRTG gera páginas HTML que contêm imagens GIF, tais imagens apresentam uma representação visual desse tráfego através de gráficos. Veja um exemplo: Veremos mais exemplos mais a frente. O MRTG é desenvolvido em Perl e C e programado para funcionar sob sistemas UNIX e Windows, e é em código livre sob a licença Gnu GPL. O MRTG utiliza o SNMP para a coleta dos dados para a construção do gráfico, porém é possível utilizar scripts externos para fazer tal coleta. 3.1.2 Características gerais Portabilidade : O MRTG funciona na maioria das plataformas UNIX e Windows NT. Perl : O MRTG é escrito em Perl e vem com todo o código fonte disponível. Portabilidade SNMP : O MRTG usa uma implementação totalmente portável de SNMP escrita toda em Perl (gra- ças a Simon Leinen). Não há necessidade de instalar qualquer pacote externo SNMP(cliente). Suporte SNMPv2c : MRTG suporta contadores 64bit do SNMPv2c. Identificação confiável de interfaces : Interfaces de roteadores podem ser identificadas pelo endereço IP, descrição e endereço ethernet além do número padrão de interface. 14
  • 16. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF Arquivos Log de tamanho fixo : Os arquivos de log do MRTG NÃO crescem de tamanho graças ao uso de um algoritmo único de consolidação de dados. Configuração automática : O MRTG vem com um kit de ferramentas próprias para sua configuração, tornando-a bem simples. Performance : Rotinas com tempo crítico são implementadas em C, para maior performance.(Graças a iniciativa de Dave Rand) Gráficos em PNG : Gráficos são gerados diretamente para o formato PNG usando a biblioteca GD de Thomas Boutell. Customização : A aparência das páginas HTML produzidas pelo MRTG são altamente configuráveis. RRDtool : MRTG possui suporte interno para o uso da ferramenta RRDtool. 3.1.3 História O MRTG surge após uma necessidade e curiosidade de conhecer a performance de uma linha de 64kbit, onde Tobias Oetiker trabalhava em 1994. Oetiker, então, criou um pequeno programa que atualizava um gráfico na internet onde era mostrado a carga no link de Internet. Eventu- almente, o programa se desenvolveu em um script Perl razoavelmente customizável chamado MRTG-1.0, que foi lançado em 1995. A partir daí Oetiker deixou o MRTG de lado por falta de tempo. Em Janeiro de 1996, Oetiker recebe um email de Dave Rand, perguntando sobre o MRTG e seu desenvolvimento demorado. Oetiker sabia que a programação do MRTG não era muito eficiente e estava escrito toda em Perl. Depois de mais ou menos uma semana, Rand escreveu a Oetiker novamente dizendo que havia feito uma tentativa de aprimorar a velocidade do MRTG. Rand havia decidido reescrever partes críticas do programa na linguagem C. O código fora man- dado a Oetiker pelo email. A nova implementação provia aumento de velocidade do MRTG em até 40 vezes! Isto fez com que Oetiker recomeçasse a trabalhar com o MRTG nas horas vagas para desenvolver o MRTG-2. Após o desenvolvimento do MRTG-2, cópias beta foram distribuídas a interessados. Com isso o projeto recebeu inúmeros patches, vários bug fixes e feedback dos usuários. O produto disponível hoje não estaria em tal estado se não fosse a grande contribuição e suporte de sua comunidade de usuários. Leia mais : Aprenda mais sobre o MRTG na página oficial: http://oss.oetiker.ch/mrtg Para mais exem- plos de gráficos do MRTG, visite: http://www.stat.ee.ethz.ch/mrtg/ Autor : Tobias Oetiker <oetiker@ee.ethz.ch> e vários contribuintes 15
  • 17. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF 3.2 Lição 2 - Instalação 3.2.1 Apt-get Se você usa o sistema Debian ou um de seus derivados, pode usar a ferramenta apt-get e provavelmente apenas terá que digitar no prompt de comando: # apt-get install mrtg O programa será baixado e instalado automaticamente. O exemplo que será mostrado neste curso será a monitoração de sua própria placa de rede, somente para entendermos o funcionamento do MRTG. Para tanto deveremos instalar um agente SNMP que fornecerá as informações necessárias ao MRTG sobre a placa e o tráfego que passa por ela. No caso de monitoramento do roteador, este deve ter suporte a SNMP (possuir um agente SNMP interno), estar habilitada esta função e estar definida uma senha community para ele. Para instalar o agente SNMP faça: # apt-get install snmpd Novamente o programa é instalado automaticamente. 3.2.2 Código Fonte Se você preferir baixar o programa e compilá-lo visite a página oficial do MRTG http://oss.oetiker.ch/mrtg/ e baixe os códigos fonte. O MRTG requer o seguinte para compilar e funcionar no seu Linux: gcc, perl, gd, libpng, zlib. Provavelmente sua distribuição já veio com esses pacotes, então eles não serão tratados aqui. Vamos agora começar a instalação: # tar zpfx mrtg-<versao>.tar.gz # cd mrtg-<versao> # ./configure - -prefix=/usr - -sysconfdir=/etc/mrtg [...configurando a compilação...] # make [...compilando...] # make install Se tudo correr bem, o MRTG estará instalado no sistema e você pode configurá-lo. Lembre-se que é necessário possuir um agente SNMP e se você não possui um é necessário instalá-lo. Não cobriremos aqui como compilar o agente SNMP, portanto apenas digite no terminal de comando como na página anterior: # apt-get install snmpd 16
  • 18. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF 3.3 Lição 3 - Configuração 3.3.1 Configuração do Agente SNMP Após a instalação do MRTG e do agente SNMP, devemos configurar o agente SNMP. Se você já possuía um Agente SNMP instalado e devidamente configurado, então não é necessário realizar esta etapa. Ao ser instalado o Agente SNMP (snmpd) cria o arquivo de configuração /etc/snmp/snmpd.conf. Abra o arquivo com um editor de textos e procure pelas linhas seguintes: # sec.name source community com2sec paranoid default public #com2sec readonly default public #com2sec readwrite default private Comente a segunda linha e descomente a terceira. Isto ativará o fornecimento de informações pela senha community: public Ficará assim: # sec.name source community #com2sec paranoid default public com2sec readonly default public #com2sec readwrite default private Pronto. Agora iniciamos o agente: # /etc/init.d/snmpd start 3.3.2 Configuração automática Com o snmpd(o nosso agente SNMP) já configurado e rodando podemos agora criar um arquivo de configuração para o MRTG. Vamos configurá-lo para monitorar a rede no nosso com- putador local criando o arquivo de configuração com auxílio da ferramenta cfgmaker, que vem com MRTG. Digite no terminal de comando: # cfgmaker - -global 'WorkDir: /var/www/mrtg' - -global 'Options[_]: bits,growright' - -output /etc/mrtg.cfg public@127.0.0.1 Este comando gera a configuração para o ip 127.0.0.1 (localhost) com a community public e grava esta configuração no arquivo "/etc/mrtg.cfg". Ao mesmo tempo são passados alguns parâ- metros para a configuração: O WorkDir (que indica o diretório onde serão gravados os arquivos) e Options (Algumas opções para a criação dos gráficos). Não se preocupe com esses parâmetros no momento, veremos eles com mais detalhes adiante. O arquivo criado nesta etapa é um modelo bem básico, porém funcional. Poderemos editá-lo nas lições seguintes para obter uma maior customização de nossos gráficos. Caso queira configurar para a monitoração de um dispositivo como o roteador, você deve ter em mãos o IP dele e a senha community. Apenas troque o ip 127.0.0.1 pelo ip do seu roteador e a senha community que neste caso é public pela senha community do roteador. Lembrando que o roteador precisa ter suporte ao SNMP e esta opção deve estar habilitada. Agora que o MRTG está devidamente configurado podemos testá-lo. Digite: 17
  • 19. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF # mrtg /etc/mrtg.cfg Isto irá rodar o MRTG e criará os primeiros arquivos HTML e gráficos. Estes arquivos e gráficos serão salvos na pasta indicada por WorkDir (neste caso /var/www/mrtg). É normal ocorrerem alguns avisos na primeira e segunda vez em que se roda o programa. Avisos acerca de arquivos de log. Se, no entanto, isto continuar você deve verificar o problema. O MRTG deve rodar "silenciosamente". Para visualizar as páginas, abra-as em seu navegador web. Como o MRTG roda a cada 5 minutos você provavelmente não verá gráfico nenhum =), apenas gráficos vazios. Isto é normal, pois a monitoração apenas começou e portanto não há dados para se criar um belo gráfico. Obs: Se você possui um servidor web instalado, indique através do parâmetro WorkDir o diretório home do servidor e rode o cfgmaker novamente. Assim vai ser possível visualizar as páginas através do servidor web pelo navegador. 3.3.3 Configuração Manual A ferramenta cfgmaker gera um arquivo de configuração genérico, é desejável que criemos o nosso arquivo de configuração a partir deste, sendo possível customizar ao máximo o funciona- mento do MRTG de acordo com as nossas exigências e necessidades. Vejamos então a estrutura do arquivo de configuração mrtg.cfg criado anteriormente, que se encontra no diretório /etc. Primeiramente devemos observar que as palavras reservadas ou keywords devem sempre estar na primeira coluna do arquivo, ou seja, sempre na primeira posição de cada linha. Linhas que começam por # são ignoradas pelo MRTG, são apenas comentários. Linhas que contém espaço em branco na primeira posição são concatenadas com a linha superior. Agora, vejamos as keywords: Configurações globais: WorkDir : Especifica o diretório em que serão armazenadas as páginas HTML, gráficos e logs. Esta keyword tem prioridade sobre a HtmlDir, ImageDir e LogDir, ou seja, se as quatro keywords estiverem presentes no arquivo, apenas WorkDir é considerada. Ex: WorkDir: /home/user/mtrg HtmlDir : Especifica o diretório em que serão armazenadas as páginas HTML. ImageDir : Especifica o diretório em que serão armazenadas as imagens. Deve ser um subdiretório de HtmlDir. LogDir : Especifica o diretório em que serão armazenados os arquivos de log. Não é necessário ser um subdiretório de HtmlDir. Interval : Indica em quantos minutos o mrtg deve ser chamado. O valor padrão é de 5 minutos e não se deve utilizar valores menores do que este. Refresh : Indica em quantos segundos o browser deve recarregar a página. Se não estiver definido, o padrão de 300 segundos(5 minutos) é utilizado. 18
  • 20. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF Language : Define o idioma a ser utilizado para o formato de saída. Os idiomas suportados atualmente são: big5 brazilian bulgarian catalan chinese croatian czech danish dutch eucjp french galician gb gb2312 german greek hungarian icelandic indonesia iso2002jp italian korean lithuanian malay norwegian polish portuguese romanian russian russian 1251 serbian slovak slovenian spanish swedish turkish ukrainian Ex: Language: Brazilian. RunAsDaemon : Define a execução do MRTG como daemon. O propósito é que ao rodar como daemon o MRTG é chamado apenas uma vez e não repetidas vezes como acontece com cron. Ex: RunAsDaemon: yes Exemplo de um arquivo de configuração mínimo: # Configurações globais RunAsDaemon: Yes Refresh: 300 Interval: 5 Language: Brazilian WorkDir: /usr/tardis/pub/www/stats/mrtg # Configurações por alvo Target[r1]: 2:public@myrouter.somplace.edu MaxBytes[r1]: 8000 Title[r1]: Traffic Analysis ISDN PageTop[r1]: <H1>Stats for our ISDN Line</H1> 3.3.4 Configuração manual - Configurações por alvo Target : A keyword Target(alvo) diz ao MRTG o que deve ser monitorado. Cada alvo deve possuir um nome único, declarado na seguinte forma: Target[nome]: 19
  • 21. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF Este nome deve ser utilizado em cada parâmetro referente a este alvo. Ele é também utilizado para criar os nomes das páginas, figuras e logs do alvo. O formato mais básico de especificar um alvo é: Target[nome]: porta:community@roteador Isto gera um gráfico para o tráfego na interface ’porta’ do host ’roteador’ utilizando a senha snmp ’community’. É possível também usar o formato de caminho para um script que re- torne quatro valores, um em cada linha, que representam os dados para os quais se quer criar o gráfico. O formato é: Target[nome]: `caminho do arquivo` Note que são usadas crases para indicar o caminho do arquivo, e não aspas simples. Vere- mos mais a frente alguns exemplos de scripts que podem ser usados com o MRTG. MaxBytes : O valor máximo que as variáveis do gráfico podem atingir. Quando se monitora tráfego do roteador, normalmente este valor é em bytes/segundo que a interface suporta. Se um valor maior do que MaxBytes é retornado, é ignorado na construção do gráfico. Como a maioria das conexões é medida em bits/segundo, devemos dividir o valor máximo da largura da banda(dada em bits) por 8, assim teremos o valor correspondente em by- tes/segundo. T1 = 193000 B/s 56K = 7000 B/s 10 MB Ethernet = 1250000 B/s 100 MB Ethernet = 12500000 B/s Caso seja necessário utilizar dois valores MaxBytes diferentes para duas variáveis diferen- tes, pode-se usar MaxBytes1 e MaxBytes2 em vez de MaxBytes. Exemplo: MaxBytes: 1250000 Title : Adiciona um título para a página HTML que é gerada. Exemplo: Title[nome]: <h1>Análise do tráfego em 192.168.0.1</h1> PageTop : Adiciona texto no início da página HTML que é gerada. Caso seja necessário pular de linhas deve ser usada a seqüência ’n’. Lembrando que é possível utilizar várias linhas para esta keyword desde que as linhas abaixo possuam o primeiro espaço em branco. Exemplo: PageTop[nome]: Análise do tráfego em 192.168.200.2n PageFoot : Adiciona texto no fim da página gerada. Similar ao PageTop. Unscaled : Por padrão todos os gráficos são redimensionados verticalmente (eixo y) para facilitar a visualização quando os valores são muito menores do que MaxBytes. Para suprimir esta 20
  • 22. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF propriedade usamos a keyword Unscaled. O argumento é uma string com uma letra cor- respondendo ao gráfico que se deseja suprimir: d=gráfico de dias, w=semanas, m=meses, y=anos. Exemplo: Unscaled[nome]: wmy Suppress : Pode-se suprimir um gráfico totalmente, caso não se deseje sua presença na página HTML. Para isso usamos a keyword Suppress. O argumento é análogo à opção acima. Exemplo: Supress[nome]: my Xsize, Ysize : Altera o tamanho em pixels do gráfico. O tamanho padrão é de 100x400. O valor X deve estar entre 20 e 600 e Y deve ser maior do que 20. Exemplo: Xsize[nome]: 500 Ysize[nome]: 600 Xzoom, Yzoom : Aumenta o tamanho do pixel em X e Y (Zoom). Exemplo: Xzoom[nome]: 2.0 Yzoom[nome]: 1.5 Xscale, Yscale : Redimensiona o gráfico em X e Y. O tamanho é multiplicado pelo argumento dado. Exemplo: Xscale: 1.5 Yscale: 1.5 Options : Permite a passagem de algumas chaves booleanas: • growright: por padrão o gráfico ?anda? da esquerda para a direita. Growright inverte este sentido. • bits: todos os valores das variáveis são multiplicados por 8. E altera a unidade dos valores em Y automaticamente para bits. • perminute: todos os valores monitorados são multiplicados por 60. (O gráfico é mos- trado em unidades/minuto em vez de unidades/segundo) • perhour: todos os valores monitorados são multiplicados por 3600. (O gráfico é mos- trado em unidades/hora em vez de unidades/segundo) • noinfo: não mostra as informações de uptime e de nome de dispositivo. • nopercent: não mostra as porcentagens usadas. • transparent: Faz com que o plano de fundo dos gráficos seja transparente. • integer: imprime os valores da ?linha-resumo? (abaixo dos gráficos) como inteiros. • dorelpercent: o percentual relativo dos tráfegos de entrada e saída são calculados e exibidos como um linha adicional. 21
  • 23. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF • gauge: os dados colhidos são tratados como absolutos, não sendo calculada a di- ferença entre o valor lido e a última leitura, e a média dentro do período. É útil na monitoração de variáveis de diferente comportamento, como espaço livre em disco, carga do processador, temperatura, etc. • absolute: usado para fontes de dados que reiniciam seus contadores a cada leitura. Isto significa que o MRTG deve apenas calcular a média dentro do período de amos- tragem. • unknaszero: armazena valores não lidos como sendo zero. Por padrão, o MRTG man- tém o último valor lido quando, por algum motivo, as amostras não podem ser lidas. Exemplo: Options[nome]: growright, bits, unknaszero kilo : Possibilita alterar o multiplicador usado na conversão de, por exemplo, bytes em Kilobytes. Exemplo: Kilo[nome]: 1024 kMG : Altera os prefixos multiplicadores (k,M,G,T,P) agregados à unidade de medida dos valores apresentados. A opção ShortLegend define apenas a unidade básica de medida. Exemplo: kMG[A1S2P3]: n,u,m, ,k,M,G,T,P (== nano, micro, mili, ,kilo, Mega, Giga, Tera e Peta) Colours : Sobrepõe o esquema de cores padrão. Todas as 4 cores utilizadas devem ser especificadas. O formato é Cor1#RRGGBB, Cor2#RRGGBB, Cor3#RRGGBB, Cor4#RRGGBB, onde CorN é um label, e RRGGBB são os valores em hexadecimal do vermelho, verde e azul para a composição das cores. As cores (cor1, cor2, etc.) representam, nesta ordem, os valores de entrada, saída, máximo de entrada e máximo de saída. Exemplo: Colours[nome]: VERDE#00eb0c , AZUL#1000ff , VERDE ESCURO#006600,VIOLETA#ff00ff Importante: Se a opção dorelpercent estiver habilitada deve-se especificar uma quinta cor! Background : Define a cor de fundo das páginas html geradas. O formato é o mesmo usado para a definição de cores do item anterior. Exemplo: Background[nome]: #a0a0a0 Ylegend : Define a legenda do eixo Y nos gráficos gerados, a despeito dos valores padrão. Se o texto for grande demais a ponto de não poder ser escrito na figura, este será descartado. Exemplo: YLegend[A1S2P3]: bits por segundo 22
  • 24. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF ShortLegend : Define a string da unidade de medida apresentada para os valores máximo, médio e atual, na linha-resumo abaixo dos gráficos. A string padrão é "b/s". Exemplo: ShortLegend[A1S2P3]: bytes/s LegendI, LegendO : Define as strings para a legenda de cores. Exemplos: LegendI[nome]: Tráfego de Entrada Máximo LegendO[nome]: Tráfego de Saída Máximo Legend : Define as strings para a legenda de cores no roda-pé da página. Exemplos: Legend1[nome]: Tráfego de Entrada Máximo Legend2[nome]: Tráfego de Saída Máximo Exemplo de arquivo de configuração: # Created by # /usr/bin/cfgmaker - -global 'ImageDir: /home/mrtg-user/images' - -output=/etc/mrtg.cfg public@localhost ### Global Config Options # for UNIX # WorkDir: /home/http/mrtg # for Debian # WorkDir: /var/www/mrtg # or for NT # WorkDir: c:mrtgdata ### Global Defaults # to get bits instead of bytes and graphs growing to the right # Options[_]: growright, bits EnableIPv6: no HtmlDir: /var/www/mrtg ImageDir: /var/www/mrtg/images LogDir: /var/www/mrtg/log IconDir: /var/www/mrtg/icons 23
  • 25. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF RunAsDaemon: Yes Language: Brazilian ### Target Options Target[r1]: 2:public@myrouter.somplace.edu MaxBytes[r1]: 8000 Title[r1]: Traffic Analysis ISDN PageTop[r1]: <H1>Stats for our ISDN Line</H1> Suppress[r1]: my XSize[r1]: 600 Options[r1]: growright, bits, unknaszero, transparent Colours: VERDE#00eb0c, AZUL#1000ff , VERDE ESCURO#006600,VIOLETA#ff00ff YLegend[r1]: Bits/seg 3.3.5 Verificação de "thresholds"(limites) O MRTG possui uma funcionalidade que permite a verificação de ?thresholds? (ou limites), testando os valores lidos a fim de detectar comportamentos atípicos das variáveis sendo mo- nitoradas. É possível configurá-lo para iniciar um script ou enviar um e-mail para a conta do administrador. A configuração desta funcionalidade é feita através dos parâmetros abaixo: ThreshDir : Parâmetro global, que especifica o diretório que o MRTG usará para armazenar arquivos temporários usados na detecção de limites ultrapassados. Esta opção deve ser configurada, caso se deseje que o MRTG detecte quando uma variável retorna à normalidade. ThreshMinI : Define o valor mínimo aceitável para o primeiro parâmetro, normalmente o tráfego de en- trada. Se o valor lido cair abaixo do especificado através desta opção, o MRTG acionará o programa especificado através da opção ThreshProgI. ThreshMaxI : Define o valor máximo aceitável para o primeiro parâmetro, normalmente o tráfego de en- trada. Se o valor lido ultrapassar o valor especificado através desta opção, o MRTG acionará o programa especificado através da opção ThreshProgI. ThreshDesc : O valor especificado com esta opção é armazenado na variável ambiental THRESH_DESC, e é usado pelos programas acionados para tornar as mensagens mais amigáveis. ThreshProgI : Define o programa que será executado sempre que um threshold for quebrado. ThreshProgOKI : Define o programa que será executado sempre que o valor da variável sendo monitorada retornar aos níveis normais, após ter sido registrado uma quebra do threshold. 24
  • 26. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF ThreshMinO, ThreshMaxO, ThreshProgO, ThreshProgOKO : São similares às opções apresentadas acima. No entanto, aplicadas ao segundo parâmetro, que é normalmente o tráfego de saída. 3.4 Lição 4 - Rodando o MRTG automaticamente 3.4.1 Rodando automaticamente Já rodamos o MRTG uma vez, porém é necessário rodá-lo periodicamente para que os g?aficos estejam sempre atualizados. Rodar o MRTG manualmente não é uma tarefa desejável. Portanto, quando suas configura- ções estiverem como desejado, e você estiver satisfeito com os resultados você pode automatizar a execução do MRTG em intervalos regulares (por padrão deve ser a cada 5 minutos). Para isso podemos adicionar o MRTG em nosso arquivo /etc/crontab do sistema linux. Apenas adicione as seguintes linhas no arquivo: */5 * * * * * /usr/bin/mrtg /etc/mrtg.cfg - -logging /var/log/mrtg.log Como alternativa podemos rodar o MRTG como daemon, ou seja, em segundo plano. Para isso devemos definir a opção RunAsDaemon como YES no arquivo de configuração, assim não é necessário alterar o crontab. A vantagem de rodar o MRTG como daemon é que ele é "chamado"apenas uma vez e não repetidas vezes como acontece com o cron. Sendo necessário carregar e ler o arquivo de confi- guração apenas uma vez. É importante definir a opção Interval para o valor apropriado quando se roda o MRTG como daemon. Observe também que o MRTG não deve mais ser rodado através do cron, mas sim pela linha de comando ou através de um script de inicialização. E que alterações feitas no arquivo de configuração acarretam uma necessidade de reinicialização do MRTG para que a configuração seja atualizada. Um script de inicialização bem básico está demonstrado abaixo: #! /bin/sh case "$1"in start) echo -n "Iniciando o MRTG:"/usr/bin/mrtg /etc/mrtg.cfg - -logging /var/log/mrtg.log echo ".";; stop) echo -n "Parando o MRTG:"start-stop-daemon - -stop -p /etc/mrtg.pid echo ".";; *) echo "Usage: /etc/init.d/mrtgd start|stop"exit 1 esac exit 0 Para utilizá-lo devemos salvar em um arquivo sob o nome de ’mrtgd’ no diretório /etc/init.d/ Depois mudamos as permissões do script: # chmod 755 /etc/init.d/mrtgd e por fim, devemos criar um link simbólico para o nosso script no diretório /etc/rc3.d com o nome ’S65mrtg’: # cd /etc/rc3.d # ln -s ../init.d/mrtgd S65mrtg Feito isso, podemos agora iniciar ou parar o daemon MRTG com os comandos: 25
  • 27. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF # /etc/init.d/mrtgd start ou # /etc/init.d/mrtgd stop respectivamente. Agora com o daemon MRTG funcionando você poderá ver seus gráficos sendo criados. Inicie o MRTG do modo ensinado acima e aguarde algumas dezenas de minutos =). Deixe o MRTG fazer o seu serviço. Após alguns minutos (mais do que 5, ou mais do que você configurou nas etapas anteriores de configuração) abra as páginas HTML no seu browser e veja os gráficos sendo formados. 3.4.2 Indexmaker Agora que o MRTG está funcionando e rodando, podemos criar uma página HTML de índice para os gráficos criados. Se você possui vários dispositivos sendo monitorados, esta página irá mostrar o primeiro gráfico de cada um deles, como um índice para cada uma das páginas individuais. Para criar esta página iremos utilizar a ferramenta indexmaker. Digite no terminal de comando: indexmaker - -output '<arquivo de saída>' <arquivos de configuração> onde <arquivo de saída> é o nome do arquivo da página html. Geralmente é usado o nome index.html <arquivos de configuração> os arquivos de configuração do MRTG. No nosso caso: /etc/mrtg.cfg O comando ficaria assim: indexmaker - -output '/var/www/mrtg/index.html' /etc/mrtg.cfg 3.5 Lição 5 - Scripts externos 3.5.1 Scripts externos Como já foi dito, é possível utilizar scripts para coletar os dados requeridos pelo MRTG e construir o seu gráfico a partir disso. Para isso, no entanto, é necessário conhecer e programar scripts ou utilizar scripts já prontos. O foco aqui não é criar scripts, portanto, iremos apenas mostrar como utilizar scripts já prontos e quais são os requisitos para que um script possa ser "entendido"pelo MRTG. Se você vai criar o seu próprio script a partir do zero, deve saber que o MRTG espera que quatro parâmetros sejam passados, um em cada linha: Linha 1 : Valor atual da primeira variável, normalmente é o valor do ’contador de bytes de entrada’ Linha 2 : Valor atual da segunda variável, normalmente é o valor do ’contador de bytes de saída’ Linha 3 : String contendo o uptime do alvo(Target) 26
  • 28. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF Linha 4 : String contendo o nome do alvo (Target) A partir disso, podemos observar que é possível monitorar tudo quanto é tipo de variáveis, coletando os dados com um script e repassando para o MRTG construir o gráfico. Podemos interagir um script com um banco de dados para monitorar certos valores no banco, podemos monitorar a quantidade de processos em execução, número de usuários logados no sistema, memória em uso, carga da CPU e por aí vai. Para configurar o MRTG de forma a utilizar o script para coletar os dados, devemos editar o arquivo de configuração mrtg.cfg. Como já vimos, isto é definido a keyword Target: Target[nome]: `/home/usuario/meuscript.sh` Lembrando que são usadas crases na indicação do caminho ao invés de aspas simples. Na pagina a seguir teremos um exemplo de script já pronto para ser usado e alguns links úteis sobre o assunto. 3.5.2 Exemplos Vejamos aqui um exemplo bem simples de script em Perl usado para coletar dados de Carga de Memoria: #!/usr/bin/perl # determina o uptime $string = `uptime` ; $string =∼ /up ([0-9]+ days, [0-9]+:[0-9]+), /; $uptime = $1 ; # determina o uso de memoria open (ARQ, "/proc/meminfo"); while (<ARQ>) if ( /MemTotal:s+([0-9]+)/) $memtotal = $1 ; elsif ( /MemFree:s+([0-9]+)/) $memfree = $1 ; elsif ( /Buffers:s+([0-9]+)/) $membuff = $1 ; elsif ( /Cached:s+([0-9]+)/) $memcache = $1 ; elsif ( /SwapTotal:s+([0-9]+)/) $swaptotal = $1 ; elsif ( /SwapFree:s+([0-9]+)/) 27
  • 29. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF $swapfree = $1 ; close (ARQ); $memused = 100 * ($memtotal - $memfree - $membuff - $memcache) / $memtotal ; $swapused = 100 * ($swaptotal - $swapfree) / $swaptotal ; print "$memusedn$swapusedn$uptimen$targetn"; Este script foi criado pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná ( http://espec.ppgia.pucpr.br/ ) e no link http://espec.ppgia.pucpr.br/monitor você pode encontrar mais scripts para uso não co- mercial. 28