SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 25
CROMO
CROMO Cr
52
24
CROMO NA TABELA
• É um metal de transição
• Localizado na família 6B,
entre os metais de
transição (de 3B a 12B);
• Boa condutividade por ser
um metal;
• Ponto de fusão e ebulição
maior do que os metais
alcalinos e alcalinos
terrosos;
• Consegue formar ligações
covalentes com uma
variedade maior de
elementos ;
DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA
• A distribuição eletrônica do
cromo é distinta e possui
regras específicas, pois é
um metal de transição;
• Ele possui número atômico
24;
• Tem sua terminação no
subnível 'D', por ser um
elemento de transição;
DEFINIÇÃO
• Cromo ou crômio é um
elemento químico que se
apresenta sólido na natureza;
• Tem coloração cinza,
semelhante ao aço, duro,
muito resistente à corrosão;
• Entra na composição do aço
inoxidável, na proporção de 8
% ;
• É obtido, principalmente, do
mineral cromita do qual a
África do Sul detém cerca de
50% da produção mundial.
DEFINIÇÃO
• Descoberto em 1797 pelo
químico francês, Louis-
Nicolas Vauquelin (1763-
1829).
• Em 1798, descobriu que se
podia isolar o crômio
aquecendo o óxido em um
forno de carvão.
• Também pôde detectar traços
de crômio em pedras
preciosas, como por exemplo,
em rubis e esmeraldas.
CURIOSIDADES E APLICAÇÕES
• Principais aplicações é a fabricação de talheres e equipamentos para
indústria alimentícia;
• Fitas cassetes de cromo;
• Em vidros de cor verde-esmeralda.
• Compostos de cromo também são usados como fixadores de cor na
indústria têxtil;
• Anodizar o alumínio.
• Micronutriente importante ao homem na forma de Cr ( III );
• Essencial para os animais e o homem;
• Crianças malnutridas, diabéticos e idosos reagem à uma alimentação
enriquecida em cromo;
• Uma alimentação composta de alimentos muito refinados abaixa a taxa
de cromo e aumenta suas perdas no organismo.
CROMAGEM
• Aplicação de cromo (trivalente e
hexavalente) em um processo por imersão
chamado Eletrodeposição;
• Grande impacto, como em afluentes;
• Usado em equipamentos industriais,
automóveis, antiguidades e etc;
• Cromação restaura a peça, servindo para
deixá-la decorada, anticorrosiva e
praticamente inoxidável.
PROPRIEDADES DO CROMO
PROPRIEDADES DO CROMO
ÍONS DO CROMO
• Íons do Cr +2 e Cr +3 , apresentam uma
coloração verde e violeta, representado na
tabela de Cátions que são os íons positivos;
• O Cr +2 pode ser chamado de cromoso e o Cr
+3 de crômico.
• Íons do Cr +6 (hexavalente) apresenta uma
coloração alaranjada e amarelada.
• Os íons negativos (ânions) são conhecidos como
cromato e dicromato. O cromato na fórmula CrO
4 2 - e o dicromato como Cr 2 O 7 2- .
CONTAMINAÇÃO
DE ÁGUAS E
EFLUENTES
• Efluentes são rejeitos resultantes de
processos produtivos ou mesmo do
consumo humano que podem ser
encontrados nos estados líquido, sólido
ou gasoso.
• As chaminés industriais são as maiores
emissoras de efluentes gasosos. Em
contrapartida, os efluentes líquidos
podem possuir diversas origens, pois
trata-se de água envolvida em algum
agente poluente, tal como matéria
orgânica, compostos químicos e
tóxicos.
O QUE SÃO EFLUENTES?
EFLUENTES INDUSTRIAIS
• São rejeitos produzidos durante o
processo industrial e que não são
mais aproveitados pela empresa.
O descarte de resíduos
industriais é a principal
fonte de contaminação
dos rios com metais
pesados, utilizados
principalmente por
metalúrgicas, indústrias
de tinta, de cloro e
plástico PVC, que lançam
os efluentes
irregularmente nos
esgotos, contaminam os
cursos de água.
AS DIFERENTES VALÊNCIAS DO CROMO
Cromo bivalente +2
Cromo trivalente +3
Cromo hexavalente +6
• Consumação
máxima do cromo na
água é de 0,05
miligramas por litro
• Sendo o hexavalente o
único toxico, ele pode
ser convertido em
cromo trivalente (não
ser mais toxico)
ORIGEM
produção de alguns
eletrônicos, industrias
automobilísticas.
DOENÇAS
CAUSADAS
doenças renais, e
também é responsável
por causar outras
doenças fatais,
como tumores.
CROMO
HEXAVALENTE
REMOÇÃO DO CROMO NA ÁGUA
• Existe variados estudos para um modo de
tratamento que não sejam prejudiciais ao
meio ambiente.
• Há um novo estudo para tratamento em
águas subterrâneas : eletrocoagulação
ORIGEM
Procedente
de zonas
mineras ou
industrias
metalúrgicas
DOENÇAS CAUSADAS
Queimaduras no boca, sede intensa,
inflamação do trato intestinal,
ocasionando diarreias e
vômitos,anorexia (inapetência),
náuseas, vômitos, dores abdominais
diversas, paralises, confusão e retardo
mental, distúrbios visuais, anemia e
convulsões, tendo o como hábito de
substituir o cálcio, afetando , desta
forma , todo o sistema ósseo.
CHUMBO
ORIGEM
são utilizados no
combate as algas e
destruição de fungos
ou larvas de certos
insetos em plantações.
DOENÇAS
CAUSADAS
podem produzir vômitos e
lesões hepáticas.
COBRE
ORIGEM
Revestimento protetor
em produtos de
construção civil, da
indústria
automobilística, de
eletrodomésticos, e na
galvanização.
DOENÇAS
CAUSADAS
Os principais sintomas
de excesso de zinco
no organismo são diarreia,
sonolência, letargia, enjoo
e vômitos frequentes.
ZINCO
ORIGEM
A presença desse
composto em despejos
de origem industrial
oriundos de indústrias
galvanotécnicas.
DOENÇAS
CAUSADAS
Sua avides por oxigênio
faz com que elimine todo
traço de vida que dependa
do oxigênio, causando
morte por asfixia.
CIANETO
ORIGEM
Utilizados na
agricultura e em
produtos de limpeza.
DOENÇAS
CAUSADAS
intoxicação aguda e
crônica.
FOSFATO
TRATAMENTO DE ÁGUAS E EFLUENTES
• O tipo de tratamento é indicado de
acordo com a carga poluidora e a
presença de contaminantes.
• Os processos de tratamento podem ser
separados em três tipos conforme as
operações utilizadas na remoção dos
poluentes.
• Os efluentes precisam ser tratados para
retornarem aos recursos hídricos. Se
despejados diretamente, o impacto
ambiental gerado e os custos para
recuperação são enormes.
PRÉ TRATAMENTO
Consiste em sujeitar os
efluentes à forte separação
de sólidos. São utilizados
dois processos nesta etapa:
o gradeamento e a
desarenação.
PRÉ TRATAMENTO
GRADEAMENTO
O primeiro é realizado por grades metálicas que
funcionam como uma barreira para os sólidos. Eles
acabam sendo detidos por elas e então, retiram-se
os sólidos de maiores dimensões.
TRATAMENTO DE ÁGUAS E EFLUENTES
DESARENAÇÃO
A desarenação tem a função de remover os flocos de areia
através da sedimentação. Nessa etapa, os grãos de areia vão
para o fundo do tanque por serem mais pesados, enquanto
as matérias orgânicas vão para a superfície. Esse processo
serve para facilitar o transporte e também para conservar os
equipamentos.
BIBLIOGRAFIA:
http://www.wasserlink.com.br/aeracao-em-curtumes-com-
sistema-de-ar-difuso-removivel/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%B4mio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cromo_hexavalente
http://www.revistatae.com.br/6928-noticias
https://www.saudedica.com.br/os-10-beneficios-do-cromo-
para-saude/
http://www.scielo.br/pdf/rbme/v11n5/27585.pdf
http://www.quimlab.com.br/guiadoselementos/cromo.htm
http://www2.fc.unesp.br/lvq/LVQ_tabela/024_cromo.html
https://www.portalsaofrancisco.com.br/quimica/cromo

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Fornos - Estudante Do Curso Inspetor De Equipamentos
Fornos - Estudante Do Curso Inspetor De Equipamentos Fornos - Estudante Do Curso Inspetor De Equipamentos
Fornos - Estudante Do Curso Inspetor De Equipamentos Mário Sérgio Mello
 
Aula prática temperatura e superfície de contato
Aula prática   temperatura e superfície de contatoAula prática   temperatura e superfície de contato
Aula prática temperatura e superfície de contatoprofessoraludmila
 
Ciência dos materiais - fluência, resiliência e tenacidade
Ciência dos materiais - fluência, resiliência e tenacidadeCiência dos materiais - fluência, resiliência e tenacidade
Ciência dos materiais - fluência, resiliência e tenacidadeVicktor Richelly
 
Reações de Substituição Nucleofílica e de Eliminação
Reações de Substituição Nucleofílica e de EliminaçãoReações de Substituição Nucleofílica e de Eliminação
Reações de Substituição Nucleofílica e de EliminaçãoJosé Nunes da Silva Jr.
 
Processos de fabricação
Processos de fabricaçãoProcessos de fabricação
Processos de fabricaçãoLuciano Santos
 
Capitulo 2 balanço de massa
Capitulo 2   balanço de massaCapitulo 2   balanço de massa
Capitulo 2 balanço de massaPk Keller
 
Titulação ácido base
Titulação ácido baseTitulação ácido base
Titulação ácido baseMarco Bumba
 

Mais procurados (20)

Aula sobre tabela periódica
Aula sobre tabela periódicaAula sobre tabela periódica
Aula sobre tabela periódica
 
Classificação dos aços
Classificação dos açosClassificação dos aços
Classificação dos aços
 
Introdução a Quimica orgânica
Introdução a Quimica orgânicaIntrodução a Quimica orgânica
Introdução a Quimica orgânica
 
Geometria molecular
Geometria molecularGeometria molecular
Geometria molecular
 
Cinética Química
Cinética QuímicaCinética Química
Cinética Química
 
Fornos - Estudante Do Curso Inspetor De Equipamentos
Fornos - Estudante Do Curso Inspetor De Equipamentos Fornos - Estudante Do Curso Inspetor De Equipamentos
Fornos - Estudante Do Curso Inspetor De Equipamentos
 
Aula prática temperatura e superfície de contato
Aula prática   temperatura e superfície de contatoAula prática   temperatura e superfície de contato
Aula prática temperatura e superfície de contato
 
Ciência dos materiais - fluência, resiliência e tenacidade
Ciência dos materiais - fluência, resiliência e tenacidadeCiência dos materiais - fluência, resiliência e tenacidade
Ciência dos materiais - fluência, resiliência e tenacidade
 
Aula Digital de Química - Ácidos e Bases
Aula Digital de Química - Ácidos e BasesAula Digital de Química - Ácidos e Bases
Aula Digital de Química - Ácidos e Bases
 
Tabela periodica
Tabela periodicaTabela periodica
Tabela periodica
 
Estequiometria
EstequiometriaEstequiometria
Estequiometria
 
Reações de Substituição Nucleofílica e de Eliminação
Reações de Substituição Nucleofílica e de EliminaçãoReações de Substituição Nucleofílica e de Eliminação
Reações de Substituição Nucleofílica e de Eliminação
 
Estequiometria
EstequiometriaEstequiometria
Estequiometria
 
Apostila mecânica dos sólidos
Apostila mecânica dos sólidosApostila mecânica dos sólidos
Apostila mecânica dos sólidos
 
Processos de fabricação
Processos de fabricaçãoProcessos de fabricação
Processos de fabricação
 
Capitulo 2 balanço de massa
Capitulo 2   balanço de massaCapitulo 2   balanço de massa
Capitulo 2 balanço de massa
 
Ácidos e Bases
Ácidos e BasesÁcidos e Bases
Ácidos e Bases
 
Macetes de Química
Macetes de QuímicaMacetes de Química
Macetes de Química
 
Alumínio e suas ligas
Alumínio e suas ligasAlumínio e suas ligas
Alumínio e suas ligas
 
Titulação ácido base
Titulação ácido baseTitulação ácido base
Titulação ácido base
 

Semelhante a Propriedades e usos do cromo

Toxicologia dos metais
Toxicologia dos metaisToxicologia dos metais
Toxicologia dos metaisLeticia Costa
 
Chumbo pp2003 fim
Chumbo pp2003 fimChumbo pp2003 fim
Chumbo pp2003 fimAlex_rml
 
Trabalhoooo
TrabalhooooTrabalhoooo
Trabalhooooybab26
 
AULA_01_TECNOLOGIA CLORO-ÁLCALIS_p2.ppt
AULA_01_TECNOLOGIA CLORO-ÁLCALIS_p2.pptAULA_01_TECNOLOGIA CLORO-ÁLCALIS_p2.ppt
AULA_01_TECNOLOGIA CLORO-ÁLCALIS_p2.pptotacio candido
 
Aula 4 e 5- Metais.pdf
Aula 4 e 5- Metais.pdfAula 4 e 5- Metais.pdf
Aula 4 e 5- Metais.pdfDaniDu3
 
Titanio Eng. metalurgica e de materiais UENF
Titanio Eng. metalurgica e de materiais UENFTitanio Eng. metalurgica e de materiais UENF
Titanio Eng. metalurgica e de materiais UENFDaniel Marques
 
Trabalho tecnologia dos materiais
Trabalho tecnologia dos materiaisTrabalho tecnologia dos materiais
Trabalho tecnologia dos materiaisGeovani Silva
 
Família do Carbono finalizado (formato 1)
Família do Carbono finalizado (formato 1)Família do Carbono finalizado (formato 1)
Família do Carbono finalizado (formato 1)Luiz Henrique
 
GRUPO 4 - MATERIAIS FERROSOS (ALUMÍNIO, LATÃO, COBRE, CHUMBO, ZINCO E NIQUEL)...
GRUPO 4 - MATERIAIS FERROSOS (ALUMÍNIO, LATÃO, COBRE, CHUMBO, ZINCO E NIQUEL)...GRUPO 4 - MATERIAIS FERROSOS (ALUMÍNIO, LATÃO, COBRE, CHUMBO, ZINCO E NIQUEL)...
GRUPO 4 - MATERIAIS FERROSOS (ALUMÍNIO, LATÃO, COBRE, CHUMBO, ZINCO E NIQUEL)...PrsperoHazaelCunzuna
 
Exerc n3-1ºs-1-elementos químicos
Exerc n3-1ºs-1-elementos químicosExerc n3-1ºs-1-elementos químicos
Exerc n3-1ºs-1-elementos químicosRenata Martins
 
Metais na construção civil: corrosão e proteção
Metais na construção civil: corrosão e proteçãoMetais na construção civil: corrosão e proteção
Metais na construção civil: corrosão e proteçãoAdriana de Araujo
 

Semelhante a Propriedades e usos do cromo (20)

Trabalho do angelo
Trabalho do angeloTrabalho do angelo
Trabalho do angelo
 
Toxicologia dos metais
Toxicologia dos metaisToxicologia dos metais
Toxicologia dos metais
 
Chumbo
ChumboChumbo
Chumbo
 
Óxidos
Óxidos Óxidos
Óxidos
 
Chumbo pp2003 fim
Chumbo pp2003 fimChumbo pp2003 fim
Chumbo pp2003 fim
 
Trabalhoooo
TrabalhooooTrabalhoooo
Trabalhoooo
 
Metais pesados
Metais pesadosMetais pesados
Metais pesados
 
Aços resistentes à corrosão
Aços resistentes à corrosãoAços resistentes à corrosão
Aços resistentes à corrosão
 
AULA_01_TECNOLOGIA CLORO-ÁLCALIS_p2.ppt
AULA_01_TECNOLOGIA CLORO-ÁLCALIS_p2.pptAULA_01_TECNOLOGIA CLORO-ÁLCALIS_p2.ppt
AULA_01_TECNOLOGIA CLORO-ÁLCALIS_p2.ppt
 
Aula 4 e 5- Metais.pdf
Aula 4 e 5- Metais.pdfAula 4 e 5- Metais.pdf
Aula 4 e 5- Metais.pdf
 
Titanio Eng. metalurgica e de materiais UENF
Titanio Eng. metalurgica e de materiais UENFTitanio Eng. metalurgica e de materiais UENF
Titanio Eng. metalurgica e de materiais UENF
 
Os Metais
Os MetaisOs Metais
Os Metais
 
Quimica Descritiva
Quimica DescritivaQuimica Descritiva
Quimica Descritiva
 
Silício
SilícioSilício
Silício
 
Trabalho tecnologia dos materiais
Trabalho tecnologia dos materiaisTrabalho tecnologia dos materiais
Trabalho tecnologia dos materiais
 
Cromagem
CromagemCromagem
Cromagem
 
Família do Carbono finalizado (formato 1)
Família do Carbono finalizado (formato 1)Família do Carbono finalizado (formato 1)
Família do Carbono finalizado (formato 1)
 
GRUPO 4 - MATERIAIS FERROSOS (ALUMÍNIO, LATÃO, COBRE, CHUMBO, ZINCO E NIQUEL)...
GRUPO 4 - MATERIAIS FERROSOS (ALUMÍNIO, LATÃO, COBRE, CHUMBO, ZINCO E NIQUEL)...GRUPO 4 - MATERIAIS FERROSOS (ALUMÍNIO, LATÃO, COBRE, CHUMBO, ZINCO E NIQUEL)...
GRUPO 4 - MATERIAIS FERROSOS (ALUMÍNIO, LATÃO, COBRE, CHUMBO, ZINCO E NIQUEL)...
 
Exerc n3-1ºs-1-elementos químicos
Exerc n3-1ºs-1-elementos químicosExerc n3-1ºs-1-elementos químicos
Exerc n3-1ºs-1-elementos químicos
 
Metais na construção civil: corrosão e proteção
Metais na construção civil: corrosão e proteçãoMetais na construção civil: corrosão e proteção
Metais na construção civil: corrosão e proteção
 

Propriedades e usos do cromo

  • 3. CROMO NA TABELA • É um metal de transição • Localizado na família 6B, entre os metais de transição (de 3B a 12B); • Boa condutividade por ser um metal; • Ponto de fusão e ebulição maior do que os metais alcalinos e alcalinos terrosos; • Consegue formar ligações covalentes com uma variedade maior de elementos ;
  • 4. DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA • A distribuição eletrônica do cromo é distinta e possui regras específicas, pois é um metal de transição; • Ele possui número atômico 24; • Tem sua terminação no subnível 'D', por ser um elemento de transição;
  • 5. DEFINIÇÃO • Cromo ou crômio é um elemento químico que se apresenta sólido na natureza; • Tem coloração cinza, semelhante ao aço, duro, muito resistente à corrosão; • Entra na composição do aço inoxidável, na proporção de 8 % ; • É obtido, principalmente, do mineral cromita do qual a África do Sul detém cerca de 50% da produção mundial.
  • 6. DEFINIÇÃO • Descoberto em 1797 pelo químico francês, Louis- Nicolas Vauquelin (1763- 1829). • Em 1798, descobriu que se podia isolar o crômio aquecendo o óxido em um forno de carvão. • Também pôde detectar traços de crômio em pedras preciosas, como por exemplo, em rubis e esmeraldas.
  • 7. CURIOSIDADES E APLICAÇÕES • Principais aplicações é a fabricação de talheres e equipamentos para indústria alimentícia; • Fitas cassetes de cromo; • Em vidros de cor verde-esmeralda. • Compostos de cromo também são usados como fixadores de cor na indústria têxtil; • Anodizar o alumínio. • Micronutriente importante ao homem na forma de Cr ( III ); • Essencial para os animais e o homem; • Crianças malnutridas, diabéticos e idosos reagem à uma alimentação enriquecida em cromo; • Uma alimentação composta de alimentos muito refinados abaixa a taxa de cromo e aumenta suas perdas no organismo.
  • 8. CROMAGEM • Aplicação de cromo (trivalente e hexavalente) em um processo por imersão chamado Eletrodeposição; • Grande impacto, como em afluentes; • Usado em equipamentos industriais, automóveis, antiguidades e etc; • Cromação restaura a peça, servindo para deixá-la decorada, anticorrosiva e praticamente inoxidável.
  • 11. ÍONS DO CROMO • Íons do Cr +2 e Cr +3 , apresentam uma coloração verde e violeta, representado na tabela de Cátions que são os íons positivos; • O Cr +2 pode ser chamado de cromoso e o Cr +3 de crômico. • Íons do Cr +6 (hexavalente) apresenta uma coloração alaranjada e amarelada. • Os íons negativos (ânions) são conhecidos como cromato e dicromato. O cromato na fórmula CrO 4 2 - e o dicromato como Cr 2 O 7 2- .
  • 12. CONTAMINAÇÃO DE ÁGUAS E EFLUENTES • Efluentes são rejeitos resultantes de processos produtivos ou mesmo do consumo humano que podem ser encontrados nos estados líquido, sólido ou gasoso. • As chaminés industriais são as maiores emissoras de efluentes gasosos. Em contrapartida, os efluentes líquidos podem possuir diversas origens, pois trata-se de água envolvida em algum agente poluente, tal como matéria orgânica, compostos químicos e tóxicos. O QUE SÃO EFLUENTES?
  • 13. EFLUENTES INDUSTRIAIS • São rejeitos produzidos durante o processo industrial e que não são mais aproveitados pela empresa. O descarte de resíduos industriais é a principal fonte de contaminação dos rios com metais pesados, utilizados principalmente por metalúrgicas, indústrias de tinta, de cloro e plástico PVC, que lançam os efluentes irregularmente nos esgotos, contaminam os cursos de água.
  • 14. AS DIFERENTES VALÊNCIAS DO CROMO Cromo bivalente +2 Cromo trivalente +3 Cromo hexavalente +6 • Consumação máxima do cromo na água é de 0,05 miligramas por litro • Sendo o hexavalente o único toxico, ele pode ser convertido em cromo trivalente (não ser mais toxico)
  • 15. ORIGEM produção de alguns eletrônicos, industrias automobilísticas. DOENÇAS CAUSADAS doenças renais, e também é responsável por causar outras doenças fatais, como tumores. CROMO HEXAVALENTE
  • 16. REMOÇÃO DO CROMO NA ÁGUA • Existe variados estudos para um modo de tratamento que não sejam prejudiciais ao meio ambiente. • Há um novo estudo para tratamento em águas subterrâneas : eletrocoagulação
  • 17. ORIGEM Procedente de zonas mineras ou industrias metalúrgicas DOENÇAS CAUSADAS Queimaduras no boca, sede intensa, inflamação do trato intestinal, ocasionando diarreias e vômitos,anorexia (inapetência), náuseas, vômitos, dores abdominais diversas, paralises, confusão e retardo mental, distúrbios visuais, anemia e convulsões, tendo o como hábito de substituir o cálcio, afetando , desta forma , todo o sistema ósseo. CHUMBO
  • 18. ORIGEM são utilizados no combate as algas e destruição de fungos ou larvas de certos insetos em plantações. DOENÇAS CAUSADAS podem produzir vômitos e lesões hepáticas. COBRE
  • 19. ORIGEM Revestimento protetor em produtos de construção civil, da indústria automobilística, de eletrodomésticos, e na galvanização. DOENÇAS CAUSADAS Os principais sintomas de excesso de zinco no organismo são diarreia, sonolência, letargia, enjoo e vômitos frequentes. ZINCO
  • 20. ORIGEM A presença desse composto em despejos de origem industrial oriundos de indústrias galvanotécnicas. DOENÇAS CAUSADAS Sua avides por oxigênio faz com que elimine todo traço de vida que dependa do oxigênio, causando morte por asfixia. CIANETO
  • 21. ORIGEM Utilizados na agricultura e em produtos de limpeza. DOENÇAS CAUSADAS intoxicação aguda e crônica. FOSFATO
  • 22. TRATAMENTO DE ÁGUAS E EFLUENTES • O tipo de tratamento é indicado de acordo com a carga poluidora e a presença de contaminantes. • Os processos de tratamento podem ser separados em três tipos conforme as operações utilizadas na remoção dos poluentes. • Os efluentes precisam ser tratados para retornarem aos recursos hídricos. Se despejados diretamente, o impacto ambiental gerado e os custos para recuperação são enormes. PRÉ TRATAMENTO Consiste em sujeitar os efluentes à forte separação de sólidos. São utilizados dois processos nesta etapa: o gradeamento e a desarenação.
  • 23. PRÉ TRATAMENTO GRADEAMENTO O primeiro é realizado por grades metálicas que funcionam como uma barreira para os sólidos. Eles acabam sendo detidos por elas e então, retiram-se os sólidos de maiores dimensões.
  • 24. TRATAMENTO DE ÁGUAS E EFLUENTES DESARENAÇÃO A desarenação tem a função de remover os flocos de areia através da sedimentação. Nessa etapa, os grãos de areia vão para o fundo do tanque por serem mais pesados, enquanto as matérias orgânicas vão para a superfície. Esse processo serve para facilitar o transporte e também para conservar os equipamentos.