O documento discute as propriedades do cromo, um metal de transição com boa condutividade. Apresenta sua distribuição eletrônica e aplicações como na fabricação de aço inoxidável. Também aborda os diferentes estados de oxidação do cromo e seus efeitos na saúde, além de métodos de tratamento de efluentes contaminados com metais.
3. CROMO NA TABELA
• É um metal de transição
• Localizado na família 6B,
entre os metais de
transição (de 3B a 12B);
• Boa condutividade por ser
um metal;
• Ponto de fusão e ebulição
maior do que os metais
alcalinos e alcalinos
terrosos;
• Consegue formar ligações
covalentes com uma
variedade maior de
elementos ;
4. DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA
• A distribuição eletrônica do
cromo é distinta e possui
regras específicas, pois é
um metal de transição;
• Ele possui número atômico
24;
• Tem sua terminação no
subnível 'D', por ser um
elemento de transição;
5. DEFINIÇÃO
• Cromo ou crômio é um
elemento químico que se
apresenta sólido na natureza;
• Tem coloração cinza,
semelhante ao aço, duro,
muito resistente à corrosão;
• Entra na composição do aço
inoxidável, na proporção de 8
% ;
• É obtido, principalmente, do
mineral cromita do qual a
África do Sul detém cerca de
50% da produção mundial.
6. DEFINIÇÃO
• Descoberto em 1797 pelo
químico francês, Louis-
Nicolas Vauquelin (1763-
1829).
• Em 1798, descobriu que se
podia isolar o crômio
aquecendo o óxido em um
forno de carvão.
• Também pôde detectar traços
de crômio em pedras
preciosas, como por exemplo,
em rubis e esmeraldas.
7. CURIOSIDADES E APLICAÇÕES
• Principais aplicações é a fabricação de talheres e equipamentos para
indústria alimentícia;
• Fitas cassetes de cromo;
• Em vidros de cor verde-esmeralda.
• Compostos de cromo também são usados como fixadores de cor na
indústria têxtil;
• Anodizar o alumínio.
• Micronutriente importante ao homem na forma de Cr ( III );
• Essencial para os animais e o homem;
• Crianças malnutridas, diabéticos e idosos reagem à uma alimentação
enriquecida em cromo;
• Uma alimentação composta de alimentos muito refinados abaixa a taxa
de cromo e aumenta suas perdas no organismo.
8. CROMAGEM
• Aplicação de cromo (trivalente e
hexavalente) em um processo por imersão
chamado Eletrodeposição;
• Grande impacto, como em afluentes;
• Usado em equipamentos industriais,
automóveis, antiguidades e etc;
• Cromação restaura a peça, servindo para
deixá-la decorada, anticorrosiva e
praticamente inoxidável.
11. ÍONS DO CROMO
• Íons do Cr +2 e Cr +3 , apresentam uma
coloração verde e violeta, representado na
tabela de Cátions que são os íons positivos;
• O Cr +2 pode ser chamado de cromoso e o Cr
+3 de crômico.
• Íons do Cr +6 (hexavalente) apresenta uma
coloração alaranjada e amarelada.
• Os íons negativos (ânions) são conhecidos como
cromato e dicromato. O cromato na fórmula CrO
4 2 - e o dicromato como Cr 2 O 7 2- .
12. CONTAMINAÇÃO
DE ÁGUAS E
EFLUENTES
• Efluentes são rejeitos resultantes de
processos produtivos ou mesmo do
consumo humano que podem ser
encontrados nos estados líquido, sólido
ou gasoso.
• As chaminés industriais são as maiores
emissoras de efluentes gasosos. Em
contrapartida, os efluentes líquidos
podem possuir diversas origens, pois
trata-se de água envolvida em algum
agente poluente, tal como matéria
orgânica, compostos químicos e
tóxicos.
O QUE SÃO EFLUENTES?
13. EFLUENTES INDUSTRIAIS
• São rejeitos produzidos durante o
processo industrial e que não são
mais aproveitados pela empresa.
O descarte de resíduos
industriais é a principal
fonte de contaminação
dos rios com metais
pesados, utilizados
principalmente por
metalúrgicas, indústrias
de tinta, de cloro e
plástico PVC, que lançam
os efluentes
irregularmente nos
esgotos, contaminam os
cursos de água.
14. AS DIFERENTES VALÊNCIAS DO CROMO
Cromo bivalente +2
Cromo trivalente +3
Cromo hexavalente +6
• Consumação
máxima do cromo na
água é de 0,05
miligramas por litro
• Sendo o hexavalente o
único toxico, ele pode
ser convertido em
cromo trivalente (não
ser mais toxico)
15. ORIGEM
produção de alguns
eletrônicos, industrias
automobilísticas.
DOENÇAS
CAUSADAS
doenças renais, e
também é responsável
por causar outras
doenças fatais,
como tumores.
CROMO
HEXAVALENTE
16. REMOÇÃO DO CROMO NA ÁGUA
• Existe variados estudos para um modo de
tratamento que não sejam prejudiciais ao
meio ambiente.
• Há um novo estudo para tratamento em
águas subterrâneas : eletrocoagulação
17. ORIGEM
Procedente
de zonas
mineras ou
industrias
metalúrgicas
DOENÇAS CAUSADAS
Queimaduras no boca, sede intensa,
inflamação do trato intestinal,
ocasionando diarreias e
vômitos,anorexia (inapetência),
náuseas, vômitos, dores abdominais
diversas, paralises, confusão e retardo
mental, distúrbios visuais, anemia e
convulsões, tendo o como hábito de
substituir o cálcio, afetando , desta
forma , todo o sistema ósseo.
CHUMBO
18. ORIGEM
são utilizados no
combate as algas e
destruição de fungos
ou larvas de certos
insetos em plantações.
DOENÇAS
CAUSADAS
podem produzir vômitos e
lesões hepáticas.
COBRE
19. ORIGEM
Revestimento protetor
em produtos de
construção civil, da
indústria
automobilística, de
eletrodomésticos, e na
galvanização.
DOENÇAS
CAUSADAS
Os principais sintomas
de excesso de zinco
no organismo são diarreia,
sonolência, letargia, enjoo
e vômitos frequentes.
ZINCO
20. ORIGEM
A presença desse
composto em despejos
de origem industrial
oriundos de indústrias
galvanotécnicas.
DOENÇAS
CAUSADAS
Sua avides por oxigênio
faz com que elimine todo
traço de vida que dependa
do oxigênio, causando
morte por asfixia.
CIANETO
22. TRATAMENTO DE ÁGUAS E EFLUENTES
• O tipo de tratamento é indicado de
acordo com a carga poluidora e a
presença de contaminantes.
• Os processos de tratamento podem ser
separados em três tipos conforme as
operações utilizadas na remoção dos
poluentes.
• Os efluentes precisam ser tratados para
retornarem aos recursos hídricos. Se
despejados diretamente, o impacto
ambiental gerado e os custos para
recuperação são enormes.
PRÉ TRATAMENTO
Consiste em sujeitar os
efluentes à forte separação
de sólidos. São utilizados
dois processos nesta etapa:
o gradeamento e a
desarenação.
23. PRÉ TRATAMENTO
GRADEAMENTO
O primeiro é realizado por grades metálicas que
funcionam como uma barreira para os sólidos. Eles
acabam sendo detidos por elas e então, retiram-se
os sólidos de maiores dimensões.
24. TRATAMENTO DE ÁGUAS E EFLUENTES
DESARENAÇÃO
A desarenação tem a função de remover os flocos de areia
através da sedimentação. Nessa etapa, os grãos de areia vão
para o fundo do tanque por serem mais pesados, enquanto
as matérias orgânicas vão para a superfície. Esse processo
serve para facilitar o transporte e também para conservar os
equipamentos.