SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 16
CAPITULO 1.
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DAS REAÇÕES QUÍMICAS
1.1. INTRODUÇÃO
Etapas de um processo industrial:
Funções principais dos Reactores Químicos:
 Assegurar o tipo de contacto ou modo de fluir dos reagentes no interior do
aparelho, para se conseguir uma mistura desejada das fases presentes.
 Proporcionar o tempo suficiente de contacto entre as substâncias e com o
catalizador, neste caso para conseguir a extensão desejada da reacção.
 Permitir condições de pressão, temperatura e composição de modo que a reacção
tenha lugar no grau e à velocidade desejadas, atendendo aos aspectos
termodinâmico e cinético da reacção.
Tarefa do Engenheiro Químico no Projecto e Operação de Reactores:
No projecto de um reactor químico, o engenheiro deve escolher o tipo de reactor, o
modo e condições operacionais, funcionamento e o dimensionamento, de maneira a
obter um máximo de "lucro" dentro das restrições impostas pela natureza das
matérias primas, pelos custos dos produtos, do capital e da mão de obra, das
necessidades de segurança, de controle de poluição, de economia de energia, etc.
Antes, responder às questões:
1. Que mudanças se espera que ocorram? → Termodinâmica
2. Com que velocidade ocorrerão as mudanças? → Cinética Química
Objectivos:
1. Projecto de uma nova instalação
Centro das atenções desta disciplina
2. Operação/Optimização de uma instalação já em operação
O que um Engenheiro Químico deve saber:
- Composição da matéria prima?
- Tipo de processo (homogêneo, heterogêneo)?
- Conversão?
- Condições operatórias (T, P, C, etc)?
- Natureza do fluxo (contínuo, descontínuo, transiente)?
- Fluxos de calor (isotérmico, adiabático,...)?
- Dimensões?
- Custo?
Existem várias escalas de estudo dos reactores:
Escala laboratorial: experimentação em escala reduzida
Escala piloto: avaliação em condições "reais" para assegurar o “scale-up”.
Preparação de produtos para testes comerciais. Optimização do processo.
Escala industrial: Nesta escala a experimentação é muito difícil, pois seria muito
dispendiosa e não se deve perturbar a produção. Quando o reactor não é ideal,
devem fazer-se as correcções necessárias após a consideração e cálculo inicial como
se fosse ideal.
1.1.1. Estrutura da Disciplina de Reactores Químicos
Disciplinas de Reactores Químicos I e Reactores Químicos II tem por objectivo dar
respostas a estas questões, assim:
Em RQ I - Projecto de Reactores Ideais
E, em RQ II - Projecto de Reactores Reais
1.2. TIPOS DE REACTORES QUIMICOS
Classificação de Reactores Químicos:
Basicamente, são cinco os tipos de reactores
químicos comumente usados na indústria: Batch,
Semi-batch, CSTR, PFR e PBR.
Tabela 1 – Comparação dos cinco tipos de Reactores Químicos
Tipo de
Reactor
Características Usos Vantagens Desvantagens
Batch
• O reactor é carregado
através de duas aberturas no
topo do tanque; enquanto a
reacção é processada nada
mais é adicionado/retirado
até que o processamento seja
interrompido/terminado;
tanque facilmente
aquecido/arrefecido
• Produção em pequena
escala
• Producão
intermediária ou única
• Produtos
farmacêuticos
• Fermentações
• Elevada conversão por
unidade de volume em
cada processamento
• O mesmo reactor pode
ser usado para produzir
um produto num
processamento e outro
produto no outro
processamento.
• Elevados custos
operatórios (mão-de-obra)
• Qualidade dos produtos
mais variável que em
operação conínua
Semibatch
• Um reagenteé carregado e o
outro alimentado
continuamento (em pequenas
concentrações); ou um dos
produtos pode ser removido
continuamente (para evitar
reacções secundárias).
• Produção em pequena
escala
• Reacções concorrentes
• Boa selectividade;
alimentação pode ser
controlada, o que
minimiza reacções
paralelas.
• Elevados custos
operatórios (mão-de-obra)
• Qualidade dos produtos
mais variável que em
operação conínua
CSTR
• Funciona em estado
estacionário com contínuas
correntes de reagentes e
produtos; a alimentação
assume uma composição
uniforme em todo o reactor,
e composição do efluente
tem a mesma composição
que o interior do tanque.
• Quando fôr requerida
agitação
• Configuração em série
para correntes de
concentrações
diferentes
• Operação contínua
• Bom controlo de
temperatura
• Bom controlo
• Simplicidade de
construção
• Baixos custos
operatórios (mão-de-obra)
• Máis baixa conversão
por unidade de volume
• Possível ocorrência de
by-pass e “channeling”
com pobre agitação.
PFR
• É um reactor longo ou
vários reactores curtos num
tanque em forma de tubo;
não tem variação radial da
velocidade da reacção (e
concentração); concentração
varia ao longo do reactor.
• Produção em larga
escala
• Reacções homogêneas
• Produção contínua
• Elevada temperatura.
• Máxima conversão por
unidade de volume
• Baixos custos
operatórios e de mão de
obra
• Operação continua
• Boa transferência de
massa
• Podem existir gradientes
térmicos indesejáveis
• Fraco controlo de
temperatura
• O “shutdown” e a
limpeza podem ser caros
PBR • Reactor tubular com
enchimento de partículas
sólidas de catalisador
• Usado principalmente
em reacções catalíticas
heterogêneas em fase
• Máxima conversão por
unidade de massa de
catalisador
• Podem existir gradientes
térmicos indesejáveis
• Fraco controlo de
Reactor BATCH homogêneo
gasosa
• Baixos custos
operatórios
• Operação continua
temperatura
• Pode ocorrer o
“channeling”
1.3. BALANÇO MASSICO EM REACTORES QUIMICOS
As equação básica para o dimensionamento de um reactor é a equação de balanço
mássico (ou molar). Pode escrever-se uma equação para cada componente da reacção.
1.3.1. Equação Geral de Balanço Mássico
Para fazer-se o balanço mássico (ou molar) de qualquer sistema, em primeiro lugar
devem ser estabelecidos os limites do sistema.
Equação de balanço:
O balanço
é efectuado em torno de um sistema de composição e temperatura constantes.
Fluxo molar do componente que entra/sai do sistema:
j jF v C= ×& Unidades: moles de j/min
com
v& : caudal volumétrico da corrente [m3
/min]
Cj: concentração de j na corrente [moles de j/m3
]
Para correntes líquidas:
System
volume
Geração/consumo de j
no sistema Gj
Volume do
Sistema
Fluxo de j
entrando para
o sistema, Fj,0
Acumulação de j
no sistema, dNj
/dt
Fluxo de j
saindo
do sistema, Fj
ENTRADA GERACAO SAIDA ACUMULACAO+ = +
Caudal volumétrico (quase) independente da pressão e da
temperatura
Para correntes gasosas:
Caudal volumétrico pode ser aproximado a um gás ideal:
R T
v n
p
×
= ×&&
Onde n& : fluxo molar total
A concentração pode ser obtida apartir da equação de estado dos
gases ideais, se a pressão parcial fôr conhecida:
j j j j
j
n n y p pp
C
v n R T R T R T
×
= = × = =
× × ×
& &
&&
Geração/consumo de j no sistema:
j j sistemaG r V= × Unidades: moles de j/min
com
rj : Velocidade da reacção de formação de j no sistema
normalizado com respeito ao volume do sistema/reacção
[moles de j/(min.
m3
)]
Vsistema: volume do sistema [m3
]
rj > 0: j está sendo formado na reacção química que tem lugar
no sistema (PRODUTO)
rj < 0: j está sendo consumido na reacção química que tem lugar
no sistema (REAGENTE)
rj = 0: velocidade de formação de j é igual à velocidade do seu
consumo na reacção química que tem lugar no sistema (j
pode ser um INERTE)
Para sistemas líquidos:
O volume do sistema é independente da pressão e da temperatura
Para sistemas gasosos:
O volume pode ser constante (mas a pressão pode ser variável
durante a reacção);
O volume varia se o número de moles variar devido à reacção E a
pressão é mantida constante
sistema
R T
V n
p
×
= ×
Um reactor é tipicamente feito de muitos sistemas pequenos
Total reactor
volume V
rj,2
rj,1
∆V1
∆V2
Total reactor
volume V
rj,2
rj,1
∆V1
∆V2
( )r f C,T=
Geração no sub-volume: j,k j,k kG r V∆ = ×∆
Geração em todo o reactor:
k M k M
j j,k j,k k
k 1 k 1
G G r V
= =
= =
= ∆ = ×∆∑ ∑
Fazendo os sub-volumes infinitamente pequenos (i.e. ΔVK0 e M∞)
j j
V
G r dV= ×∫
Acumulação de j no sistema:
jdN
dt
: Variação do número de moles de j com o tempo no sistema
Unidades: moles de j/min
Estão já definidos todos os termos da
equação geral de balanço molar....
Substituindo todas as variáveis na equação de balanço molar para o
composto j
j
j,0 j j
dN
F G F
dt
+ = + ou j
j,0 j j
dN
F F G
dt
− + =
j
j,0 j j
V
dN
F F r dV
dt
− + × =∫
Equação Geral de Balanço Molar
A tarefa no dimensionamento de um reactor é determinar o volume do
reactor através da aplicação do balanço molar.
Reactores ideais e isotérmicos:
Reactores no estado transiente:
Reactor batch ideal e isotérmico:
• Não há fluxo nem de entrada nem de saída do reactor
• A composição e a temperatura são idênticas em qualquer posição dentro do
reactor
• A composição no interior do reactor varia com o tempo
Reactor semi-batch ideal e isotérmico:
• Não há fluxo que entra para o reactor, mas existe fluxo saindo do reactor
ou vice-versa (para reacções na fase líquida, o volume varia com o
tempo!!)
• A composição e a temperatura são idênticas em qualquer posição dentro do
reactor
• A composição dentro do reactor varia com o tempo
Reactores de fluxo contínuo:
Reactor contínuo de agitação perfeita (CSTR):
• A composição e a temperatura são idênticas em qualquer posição dentro do
reactor
• A composição dentro do reactor não varia com o tempo
Reactor tubular (PFR)
• A composição e a temperatura variam em função da posição dentro do
reactor
• A composição em qualquer ponto dentro do reactor não varia com o tempo
Condições operatórias do PFR ideal:
- Perfil de velocidades não é parabólico;
- Perfil de temperatura não varia com a concentração;
- Não há resistência à transferência de massa
(miscibilidade infinita), considerando as variações axiais
e não as longitudinais.
1.3.2. Reactor barch ideal e isotérmico:
Substituindo na equação de balaço molar
j
j,0 j j
V
dN
F F r dV
dt
− + × =∫ :
j
j
dN
r V
dt
× =
CASO 1: Reactor BATCH a Volume Constante (por ex. em reacções que
tem lugar na fase líquida ou reacções na fase gasosa em que não
há variação no número de moles durante a reacção):
Equação de balanço molar para o reactor batch: j
j
dN1
r
V dt
= ×
Balanço molar para o reactor batch a volume constante:
Pressure
gage
Pressure
gage
• Sem fluxo para o interior nem para fora do reactor
j,0 jF F 0= =
• A composição e a temperatura são idênticas em qualquer
ponto no interior do reactor
j j
V
r dV r V× = ×∫
• A composição no interior do reactor varia com o tempo
j
j
N
C
V
= e j j
1
dC dN
V
= ×
Em reacções na fase gasosa a
pressão pode variar se o
número de moles variar durante
a reacção
Equação de dimensionamento de
um reactor BATCH
j
j
dC
r
dt
=
Pressão no reactor: ( )
( )
( )
reactor
R T t
p t n t
V
×
= ×
CASO 2: Reactor BATCH a Pressão Constante, volume variável
(somente aplicável para reacções na fase gasosa):
j
j
N
C
V
= e j j j
1 1
dC dN N d
V V
 
= × + ×  ÷
 
ou j j j
1 1
dN dC N d
V V
 
× = − ×  ÷
 
j j j
1 1
dN dC C V d
V V
 
× = − × ×  ÷
 
j j j 2
1 V
dN dC C dV
V V
× = + × ×
j j j
1 1
dN dC C dV
V V
× = + × ×
( )j j j
1
dN dC C d ln V
V
× = + ×
Equação de balanço molar para o reactor batch: j
j
dN1
r
V dt
= ×
Balanço molar para o reactor batch a pressão constante:
movable
piston
( )j
j j
dC d ln V
r C
dt dt
= + ×
1.3.3. Reactores de Fluxo Contínuo
1.3.3.1. Reactor Contínuo de Agitação Perfeita (CSTR)
• A composição e a temperatura são idênticas em qualquer ponto no interior
do reactor, j j
V
r dV r V× = ×∫
E POR ISSO a composição na saída é igual à composição em qualquer
ponto no interior do reactor!!!!
• A composição dentro do reactor não varia com o tempo, jdN
0
dt
=
Substituindo na equação geral de balanço molar,
j
j,0 j j
V
dN
F F r dV
dt
− + × =∫
j,0 j jF F r V 0− + × =
ou
j,0 j
j
F F
V
r
−
=
−
1.3.3.2. Reactor Tubular – “Plug Flow Reactor (PFR)”
Fj,0
Fj
Fj,0
Fj
Equação de dimensionamento de
um reactor CSTR
• “Plug flow”: um elemento (plug) move-se através do reactor sem interação
com o material em frente e atrás do elemento.
• A composição e a temperatura variam em função da posição no reactor;
faz-se um balanço molar no elemento diferencial de volume, no qual a
composição e a temperatura podem ser consideradas constantes
j j
V
r dV r V
∆
× = ×∆∫
• A composição em qualquer ponto no interior do reactor não varia com o
tempo; então no elemento diferencial do volume:
jdN
0
dt
=
Substituindo na equação geral de balanço molar,
j
j,0 j j
V
dN
F F r dV
dt
− + × =∫ :
( ) ( )j j jF V F V V r V 0− + ∆ + ×∆ =
ou
( ) ( )j j
j
F V V F V
r
V
+ ∆ −
=
∆
Aplicando o limite quando ΔV0,
( ) ( )j j j
j
v 0
F V V F V dF
r lim
V dV∆ →
+ ∆ −
= =
∆
j
j
dF
r
dV
=
1.3.3.3. “Packed Bed Reactor (PBR)”
∆V
Fj,0 Fj
Fj(V) Fj(V+∆V)
∆V
Fj,0 Fj
Fj(V) Fj(V+∆V)
Equação de dimensionamento de
um reactor PFR
Os reactores de enchimento (Packed Bed Reactors) são “plug flow reactors” com
enchimento no seu interior (de catalisador, por exemplo). A velocidade da
reacção é aqui normalizada com respeito à massa de sólido (W)
rj’ : Velocidade da reacção de formação de j no sistema
normalizada com respeito à massa do sólido (catalisador)
[moles de j/(min.
kg)]
Substituindo na equação geral de balanço molar,
j'
j,0 j j
W
dN
F F r dW
dt
− + × =∫ :
( ) ( ) '
j j jF W F W W r W 0− + ∆ + ×∆ =
ou
( ) ( )j j'
j
F W W F W
r
W
+ ∆ −
=
∆
Tomando o limite quando ΔW0,
( ) ( )j j j
j
W 0
F W W F W dF
r lim
W dW∆ →
+ ∆ −
= =
∆
j'
j
dF
r
dW
=
Resumo:
∆W
Fj,0 Fj
Fj(W) Fj(W+∆W)
∆W
Fj,0 Fj
Fj(W) Fj(W+∆W)
Equação de dimensionamento de
um reactor PBR
Exemplos de Cálculo
Exemplo de cálculo 1.1 (Problema P1.11A , in Fogler)
A reacção A B→ é processada isotermicamente num reactor contínuo. Calcule
tanto para CSTR como para PFR os volumes necessários para consumir 99% de
A (i.e., ( )A A0C 0.01C= quando o caudal molar da alimentação fôr 5 mol/h,
assumindo que a velocidade da reação –rA é:
(a) A 3
mol
r k com k 0.05
h dm
− = =
×
(Resp.: V = 99 dm3
)
(b)
1
A Ar kC com k 0.0001s−
− = =
(c)
3
2
A A
dm
r kC com k 3
mol h
− = =
×
(Resp.: VCSTR = 66,000 dm3
)
O caudal volumétrico da alimentação é de 10 dm3
/h. [Nota: A AF C v= × . Para um
caudal volumétrico constante 0v v= , então A A 0F C v= × . Também
( ) ( )3 3
A0 A0 0C F v 5mol h 10dm h 0.5mol dm= = = ]
Exemplo de cálculo 1.2 (Problema P1.12C , in Fogler)
A reacção na fase gasosa A B C→ + é processada isotermicamente num
reactor batch de volume constante de 20 dm3
. Vinte moles de A puro são
inicialmente postos no reactor. O reactor é perfeitamente agitado.
(a) Se a reacção fôr de primeira ordem:
1
A Ar kC com k 0.865min−
− = =
calcule o tempo necessário para reduzir o número de moles de A no
reactor para 0.2 moles. [Nota: A AN C V= × ]. (Resp.: t = 5.3 min)
(b) Se a reacção fôr de segunda ordem:
3
2
A A
2 dm
r kC com k
mol min
− = =
×
calcule o tempo necessário para consumir 19.0 moles de A.
(c) Se a temperatura fôr de 127°C, qual é a pressão total inicial? Qual é
a pressão total final assumindo que a reacção é completa?
Exemplo de cálculo 1.3
Resolva os exemplos de cálculo 1.1. e 1.2 usando o POLYMATH.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Instrumentaçao Industrial - Introduçao
Instrumentaçao Industrial - IntroduçaoInstrumentaçao Industrial - Introduçao
Instrumentaçao Industrial - IntroduçaoAnderson Pontes
 
Regularização de Vazões (Parte I)
Regularização de Vazões (Parte I)Regularização de Vazões (Parte I)
Regularização de Vazões (Parte I)Hidrologia UFC
 
Ciências dos Materiais - Aula 13 - Propriedades Mecânicas dos Materiais
Ciências dos Materiais - Aula 13 - Propriedades Mecânicas dos MateriaisCiências dos Materiais - Aula 13 - Propriedades Mecânicas dos Materiais
Ciências dos Materiais - Aula 13 - Propriedades Mecânicas dos MateriaisFelipe Machado
 
Apostila cálculo de reatores i
Apostila cálculo de reatores iApostila cálculo de reatores i
Apostila cálculo de reatores iOnildo Lima
 
Aula 07 tecnologias da eng quimica - reatores quimicos - 18.03
Aula 07   tecnologias da eng quimica - reatores quimicos - 18.03Aula 07   tecnologias da eng quimica - reatores quimicos - 18.03
Aula 07 tecnologias da eng quimica - reatores quimicos - 18.03Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Técnicas e Procedimentos em Metalografia
Técnicas e Procedimentos em MetalografiaTécnicas e Procedimentos em Metalografia
Técnicas e Procedimentos em MetalografiaOsmayr dos Santos Sousa
 
Perdas de cargas em tubulações
Perdas de cargas em tubulaçõesPerdas de cargas em tubulações
Perdas de cargas em tubulaçõesVivi Basilio
 
Aula 14 balanço de energia em processos químicos - 06.05.11
Aula 14   balanço de energia em processos químicos - 06.05.11Aula 14   balanço de energia em processos químicos - 06.05.11
Aula 14 balanço de energia em processos químicos - 06.05.11Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Vasos de pressao (3)
Vasos de pressao (3)Vasos de pressao (3)
Vasos de pressao (3)Jupira Silva
 

Mais procurados (20)

Medidores de vazão
Medidores de vazãoMedidores de vazão
Medidores de vazão
 
Introdução ao DWSIM
Introdução ao DWSIMIntrodução ao DWSIM
Introdução ao DWSIM
 
Instrumentaçao Industrial - Introduçao
Instrumentaçao Industrial - IntroduçaoInstrumentaçao Industrial - Introduçao
Instrumentaçao Industrial - Introduçao
 
Regularização de Vazões (Parte I)
Regularização de Vazões (Parte I)Regularização de Vazões (Parte I)
Regularização de Vazões (Parte I)
 
Aula 2
Aula 2Aula 2
Aula 2
 
Capitulo 2
Capitulo 2Capitulo 2
Capitulo 2
 
Ciências dos Materiais - Aula 13 - Propriedades Mecânicas dos Materiais
Ciências dos Materiais - Aula 13 - Propriedades Mecânicas dos MateriaisCiências dos Materiais - Aula 13 - Propriedades Mecânicas dos Materiais
Ciências dos Materiais - Aula 13 - Propriedades Mecânicas dos Materiais
 
Simulado enade civil
Simulado enade civilSimulado enade civil
Simulado enade civil
 
Catálise 1 introdução
Catálise   1 introduçãoCatálise   1 introdução
Catálise 1 introdução
 
Apostila cálculo de reatores i
Apostila cálculo de reatores iApostila cálculo de reatores i
Apostila cálculo de reatores i
 
Balan o de massa 1
Balan o de massa 1Balan o de massa 1
Balan o de massa 1
 
Aula 07 tecnologias da eng quimica - reatores quimicos - 18.03
Aula 07   tecnologias da eng quimica - reatores quimicos - 18.03Aula 07   tecnologias da eng quimica - reatores quimicos - 18.03
Aula 07 tecnologias da eng quimica - reatores quimicos - 18.03
 
Técnicas e Procedimentos em Metalografia
Técnicas e Procedimentos em MetalografiaTécnicas e Procedimentos em Metalografia
Técnicas e Procedimentos em Metalografia
 
Perdas de cargas em tubulações
Perdas de cargas em tubulaçõesPerdas de cargas em tubulações
Perdas de cargas em tubulações
 
Aula 14 balanço de energia em processos químicos - 06.05.11
Aula 14   balanço de energia em processos químicos - 06.05.11Aula 14   balanço de energia em processos químicos - 06.05.11
Aula 14 balanço de energia em processos químicos - 06.05.11
 
Produção do concreto
Produção do concreto Produção do concreto
Produção do concreto
 
ENG. DE MATERIAIS-01.pdf
ENG. DE MATERIAIS-01.pdfENG. DE MATERIAIS-01.pdf
ENG. DE MATERIAIS-01.pdf
 
Procedimento para a coleta de amostras
Procedimento para a coleta de amostrasProcedimento para a coleta de amostras
Procedimento para a coleta de amostras
 
Cinética Química
Cinética QuímicaCinética Química
Cinética Química
 
Vasos de pressao (3)
Vasos de pressao (3)Vasos de pressao (3)
Vasos de pressao (3)
 

Semelhante a Capitulo 1 introducao a engenharia das reacoes quimicas

Reaores ideais capitulo 5
Reaores ideais   capitulo 5Reaores ideais   capitulo 5
Reaores ideais capitulo 5carlarodarte
 
Módulo2 ppt-estática-dinâmicadefluidos
Módulo2 ppt-estática-dinâmicadefluidosMódulo2 ppt-estática-dinâmicadefluidos
Módulo2 ppt-estática-dinâmicadefluidosFersay
 
Controle de processos
Controle de processosControle de processos
Controle de processostomvgp
 
Modelagem de câmaras de combustão de turbinas a gás
Modelagem de câmaras de combustão de turbinas a gásModelagem de câmaras de combustão de turbinas a gás
Modelagem de câmaras de combustão de turbinas a gásluisfernandofdasilva
 
Procedimentos praticos para manutenção de cabine primaria
Procedimentos praticos para manutenção de cabine primariaProcedimentos praticos para manutenção de cabine primaria
Procedimentos praticos para manutenção de cabine primariajccabral
 
OPTIMIZAÇÃO DE UMA CALDEIRA VERTICAL RECUPERADORA DE CALOR E DE CIRCULAÇÃO NA...
OPTIMIZAÇÃO DE UMA CALDEIRA VERTICAL RECUPERADORA DE CALOR E DE CIRCULAÇÃO NA...OPTIMIZAÇÃO DE UMA CALDEIRA VERTICAL RECUPERADORA DE CALOR E DE CIRCULAÇÃO NA...
OPTIMIZAÇÃO DE UMA CALDEIRA VERTICAL RECUPERADORA DE CALOR E DE CIRCULAÇÃO NA...Luis Grácio
 
TESTE PARA IDENTIFICAÇÃO DE TRAVAMENTO, MANUTENÇÃO E ACEITAÇÃO DE JUNTA DE EX...
TESTE PARA IDENTIFICAÇÃO DE TRAVAMENTO, MANUTENÇÃO E ACEITAÇÃO DE JUNTA DE EX...TESTE PARA IDENTIFICAÇÃO DE TRAVAMENTO, MANUTENÇÃO E ACEITAÇÃO DE JUNTA DE EX...
TESTE PARA IDENTIFICAÇÃO DE TRAVAMENTO, MANUTENÇÃO E ACEITAÇÃO DE JUNTA DE EX...jordanaveiga
 
Trabalho de reatores -Exercicios do fogler - reações multiplas
Trabalho de reatores -Exercicios do fogler - reações multiplasTrabalho de reatores -Exercicios do fogler - reações multiplas
Trabalho de reatores -Exercicios do fogler - reações multiplasRomário Ewerton
 
Djolse aula 1 - introdução aos calculos de processo para termodinâmica
Djolse   aula 1 - introdução aos calculos de processo para termodinâmicaDjolse   aula 1 - introdução aos calculos de processo para termodinâmica
Djolse aula 1 - introdução aos calculos de processo para termodinâmicaEdmilson Faustino
 
Apostila manutencao de subestacao
Apostila manutencao de subestacaoApostila manutencao de subestacao
Apostila manutencao de subestacaoKeila Guedes
 
Apostila manutencao de subestacao
Apostila manutencao de subestacaoApostila manutencao de subestacao
Apostila manutencao de subestacaoAndré Rodrigues
 
Apostila de manutencao em subestação
Apostila de manutencao em subestaçãoApostila de manutencao em subestação
Apostila de manutencao em subestaçãoClaudio Arkan
 

Semelhante a Capitulo 1 introducao a engenharia das reacoes quimicas (20)

Reatores químicos 2
Reatores químicos 2Reatores químicos 2
Reatores químicos 2
 
Reaores ideais capitulo 5
Reaores ideais   capitulo 5Reaores ideais   capitulo 5
Reaores ideais capitulo 5
 
Aula 2
Aula 2Aula 2
Aula 2
 
Módulo2 ppt-estática-dinâmicadefluidos
Módulo2 ppt-estática-dinâmicadefluidosMódulo2 ppt-estática-dinâmicadefluidos
Módulo2 ppt-estática-dinâmicadefluidos
 
0813406 10 cap_02
0813406 10 cap_020813406 10 cap_02
0813406 10 cap_02
 
Quimica.pdf
Quimica.pdfQuimica.pdf
Quimica.pdf
 
Controle de processos
Controle de processosControle de processos
Controle de processos
 
Revisão p1
Revisão p1Revisão p1
Revisão p1
 
06c compressores dimensionamento
06c compressores dimensionamento06c compressores dimensionamento
06c compressores dimensionamento
 
Modelagem de câmaras de combustão de turbinas a gás
Modelagem de câmaras de combustão de turbinas a gásModelagem de câmaras de combustão de turbinas a gás
Modelagem de câmaras de combustão de turbinas a gás
 
Procedimentos praticos para manutenção de cabine primaria
Procedimentos praticos para manutenção de cabine primariaProcedimentos praticos para manutenção de cabine primaria
Procedimentos praticos para manutenção de cabine primaria
 
OPTIMIZAÇÃO DE UMA CALDEIRA VERTICAL RECUPERADORA DE CALOR E DE CIRCULAÇÃO NA...
OPTIMIZAÇÃO DE UMA CALDEIRA VERTICAL RECUPERADORA DE CALOR E DE CIRCULAÇÃO NA...OPTIMIZAÇÃO DE UMA CALDEIRA VERTICAL RECUPERADORA DE CALOR E DE CIRCULAÇÃO NA...
OPTIMIZAÇÃO DE UMA CALDEIRA VERTICAL RECUPERADORA DE CALOR E DE CIRCULAÇÃO NA...
 
TESTE PARA IDENTIFICAÇÃO DE TRAVAMENTO, MANUTENÇÃO E ACEITAÇÃO DE JUNTA DE EX...
TESTE PARA IDENTIFICAÇÃO DE TRAVAMENTO, MANUTENÇÃO E ACEITAÇÃO DE JUNTA DE EX...TESTE PARA IDENTIFICAÇÃO DE TRAVAMENTO, MANUTENÇÃO E ACEITAÇÃO DE JUNTA DE EX...
TESTE PARA IDENTIFICAÇÃO DE TRAVAMENTO, MANUTENÇÃO E ACEITAÇÃO DE JUNTA DE EX...
 
Manual de-hidrc3a1ulica-bc3a1sica-ifba
Manual de-hidrc3a1ulica-bc3a1sica-ifbaManual de-hidrc3a1ulica-bc3a1sica-ifba
Manual de-hidrc3a1ulica-bc3a1sica-ifba
 
Projeto de sistema solar térmico
Projeto de sistema solar térmicoProjeto de sistema solar térmico
Projeto de sistema solar térmico
 
Trabalho de reatores -Exercicios do fogler - reações multiplas
Trabalho de reatores -Exercicios do fogler - reações multiplasTrabalho de reatores -Exercicios do fogler - reações multiplas
Trabalho de reatores -Exercicios do fogler - reações multiplas
 
Djolse aula 1 - introdução aos calculos de processo para termodinâmica
Djolse   aula 1 - introdução aos calculos de processo para termodinâmicaDjolse   aula 1 - introdução aos calculos de processo para termodinâmica
Djolse aula 1 - introdução aos calculos de processo para termodinâmica
 
Apostila manutencao de subestacao
Apostila manutencao de subestacaoApostila manutencao de subestacao
Apostila manutencao de subestacao
 
Apostila manutencao de subestacao
Apostila manutencao de subestacaoApostila manutencao de subestacao
Apostila manutencao de subestacao
 
Apostila de manutencao em subestação
Apostila de manutencao em subestaçãoApostila de manutencao em subestação
Apostila de manutencao em subestação
 

Último

Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasraveccavp
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 

Último (20)

Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 

Capitulo 1 introducao a engenharia das reacoes quimicas

  • 1. CAPITULO 1. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DAS REAÇÕES QUÍMICAS 1.1. INTRODUÇÃO Etapas de um processo industrial: Funções principais dos Reactores Químicos:  Assegurar o tipo de contacto ou modo de fluir dos reagentes no interior do aparelho, para se conseguir uma mistura desejada das fases presentes.  Proporcionar o tempo suficiente de contacto entre as substâncias e com o catalizador, neste caso para conseguir a extensão desejada da reacção.  Permitir condições de pressão, temperatura e composição de modo que a reacção tenha lugar no grau e à velocidade desejadas, atendendo aos aspectos termodinâmico e cinético da reacção. Tarefa do Engenheiro Químico no Projecto e Operação de Reactores: No projecto de um reactor químico, o engenheiro deve escolher o tipo de reactor, o modo e condições operacionais, funcionamento e o dimensionamento, de maneira a obter um máximo de "lucro" dentro das restrições impostas pela natureza das matérias primas, pelos custos dos produtos, do capital e da mão de obra, das necessidades de segurança, de controle de poluição, de economia de energia, etc. Antes, responder às questões: 1. Que mudanças se espera que ocorram? → Termodinâmica 2. Com que velocidade ocorrerão as mudanças? → Cinética Química Objectivos: 1. Projecto de uma nova instalação Centro das atenções desta disciplina
  • 2. 2. Operação/Optimização de uma instalação já em operação O que um Engenheiro Químico deve saber: - Composição da matéria prima? - Tipo de processo (homogêneo, heterogêneo)? - Conversão? - Condições operatórias (T, P, C, etc)? - Natureza do fluxo (contínuo, descontínuo, transiente)? - Fluxos de calor (isotérmico, adiabático,...)? - Dimensões? - Custo? Existem várias escalas de estudo dos reactores: Escala laboratorial: experimentação em escala reduzida Escala piloto: avaliação em condições "reais" para assegurar o “scale-up”. Preparação de produtos para testes comerciais. Optimização do processo. Escala industrial: Nesta escala a experimentação é muito difícil, pois seria muito dispendiosa e não se deve perturbar a produção. Quando o reactor não é ideal, devem fazer-se as correcções necessárias após a consideração e cálculo inicial como se fosse ideal. 1.1.1. Estrutura da Disciplina de Reactores Químicos Disciplinas de Reactores Químicos I e Reactores Químicos II tem por objectivo dar respostas a estas questões, assim: Em RQ I - Projecto de Reactores Ideais E, em RQ II - Projecto de Reactores Reais
  • 3. 1.2. TIPOS DE REACTORES QUIMICOS Classificação de Reactores Químicos: Basicamente, são cinco os tipos de reactores químicos comumente usados na indústria: Batch, Semi-batch, CSTR, PFR e PBR.
  • 4. Tabela 1 – Comparação dos cinco tipos de Reactores Químicos Tipo de Reactor Características Usos Vantagens Desvantagens Batch • O reactor é carregado através de duas aberturas no topo do tanque; enquanto a reacção é processada nada mais é adicionado/retirado até que o processamento seja interrompido/terminado; tanque facilmente aquecido/arrefecido • Produção em pequena escala • Producão intermediária ou única • Produtos farmacêuticos • Fermentações • Elevada conversão por unidade de volume em cada processamento • O mesmo reactor pode ser usado para produzir um produto num processamento e outro produto no outro processamento. • Elevados custos operatórios (mão-de-obra) • Qualidade dos produtos mais variável que em operação conínua Semibatch • Um reagenteé carregado e o outro alimentado continuamento (em pequenas concentrações); ou um dos produtos pode ser removido continuamente (para evitar reacções secundárias). • Produção em pequena escala • Reacções concorrentes • Boa selectividade; alimentação pode ser controlada, o que minimiza reacções paralelas. • Elevados custos operatórios (mão-de-obra) • Qualidade dos produtos mais variável que em operação conínua CSTR • Funciona em estado estacionário com contínuas correntes de reagentes e produtos; a alimentação assume uma composição uniforme em todo o reactor, e composição do efluente tem a mesma composição que o interior do tanque. • Quando fôr requerida agitação • Configuração em série para correntes de concentrações diferentes • Operação contínua • Bom controlo de temperatura • Bom controlo • Simplicidade de construção • Baixos custos operatórios (mão-de-obra) • Máis baixa conversão por unidade de volume • Possível ocorrência de by-pass e “channeling” com pobre agitação. PFR • É um reactor longo ou vários reactores curtos num tanque em forma de tubo; não tem variação radial da velocidade da reacção (e concentração); concentração varia ao longo do reactor. • Produção em larga escala • Reacções homogêneas • Produção contínua • Elevada temperatura. • Máxima conversão por unidade de volume • Baixos custos operatórios e de mão de obra • Operação continua • Boa transferência de massa • Podem existir gradientes térmicos indesejáveis • Fraco controlo de temperatura • O “shutdown” e a limpeza podem ser caros PBR • Reactor tubular com enchimento de partículas sólidas de catalisador • Usado principalmente em reacções catalíticas heterogêneas em fase • Máxima conversão por unidade de massa de catalisador • Podem existir gradientes térmicos indesejáveis • Fraco controlo de Reactor BATCH homogêneo
  • 5. gasosa • Baixos custos operatórios • Operação continua temperatura • Pode ocorrer o “channeling” 1.3. BALANÇO MASSICO EM REACTORES QUIMICOS As equação básica para o dimensionamento de um reactor é a equação de balanço mássico (ou molar). Pode escrever-se uma equação para cada componente da reacção. 1.3.1. Equação Geral de Balanço Mássico Para fazer-se o balanço mássico (ou molar) de qualquer sistema, em primeiro lugar devem ser estabelecidos os limites do sistema. Equação de balanço: O balanço é efectuado em torno de um sistema de composição e temperatura constantes. Fluxo molar do componente que entra/sai do sistema: j jF v C= ×& Unidades: moles de j/min com v& : caudal volumétrico da corrente [m3 /min] Cj: concentração de j na corrente [moles de j/m3 ] Para correntes líquidas: System volume Geração/consumo de j no sistema Gj Volume do Sistema Fluxo de j entrando para o sistema, Fj,0 Acumulação de j no sistema, dNj /dt Fluxo de j saindo do sistema, Fj ENTRADA GERACAO SAIDA ACUMULACAO+ = +
  • 6. Caudal volumétrico (quase) independente da pressão e da temperatura Para correntes gasosas: Caudal volumétrico pode ser aproximado a um gás ideal: R T v n p × = ×&& Onde n& : fluxo molar total A concentração pode ser obtida apartir da equação de estado dos gases ideais, se a pressão parcial fôr conhecida: j j j j j n n y p pp C v n R T R T R T × = = × = = × × × & & &&
  • 7. Geração/consumo de j no sistema: j j sistemaG r V= × Unidades: moles de j/min com rj : Velocidade da reacção de formação de j no sistema normalizado com respeito ao volume do sistema/reacção [moles de j/(min. m3 )] Vsistema: volume do sistema [m3 ] rj > 0: j está sendo formado na reacção química que tem lugar no sistema (PRODUTO) rj < 0: j está sendo consumido na reacção química que tem lugar no sistema (REAGENTE) rj = 0: velocidade de formação de j é igual à velocidade do seu consumo na reacção química que tem lugar no sistema (j pode ser um INERTE) Para sistemas líquidos: O volume do sistema é independente da pressão e da temperatura Para sistemas gasosos: O volume pode ser constante (mas a pressão pode ser variável durante a reacção); O volume varia se o número de moles variar devido à reacção E a pressão é mantida constante sistema R T V n p × = × Um reactor é tipicamente feito de muitos sistemas pequenos Total reactor volume V rj,2 rj,1 ∆V1 ∆V2 Total reactor volume V rj,2 rj,1 ∆V1 ∆V2 ( )r f C,T=
  • 8. Geração no sub-volume: j,k j,k kG r V∆ = ×∆ Geração em todo o reactor: k M k M j j,k j,k k k 1 k 1 G G r V = = = = = ∆ = ×∆∑ ∑ Fazendo os sub-volumes infinitamente pequenos (i.e. ΔVK0 e M∞) j j V G r dV= ×∫ Acumulação de j no sistema: jdN dt : Variação do número de moles de j com o tempo no sistema Unidades: moles de j/min Estão já definidos todos os termos da equação geral de balanço molar.... Substituindo todas as variáveis na equação de balanço molar para o composto j j j,0 j j dN F G F dt + = + ou j j,0 j j dN F F G dt − + = j j,0 j j V dN F F r dV dt − + × =∫ Equação Geral de Balanço Molar A tarefa no dimensionamento de um reactor é determinar o volume do reactor através da aplicação do balanço molar.
  • 9. Reactores ideais e isotérmicos: Reactores no estado transiente: Reactor batch ideal e isotérmico: • Não há fluxo nem de entrada nem de saída do reactor • A composição e a temperatura são idênticas em qualquer posição dentro do reactor • A composição no interior do reactor varia com o tempo Reactor semi-batch ideal e isotérmico: • Não há fluxo que entra para o reactor, mas existe fluxo saindo do reactor ou vice-versa (para reacções na fase líquida, o volume varia com o tempo!!) • A composição e a temperatura são idênticas em qualquer posição dentro do reactor • A composição dentro do reactor varia com o tempo Reactores de fluxo contínuo: Reactor contínuo de agitação perfeita (CSTR): • A composição e a temperatura são idênticas em qualquer posição dentro do reactor • A composição dentro do reactor não varia com o tempo Reactor tubular (PFR) • A composição e a temperatura variam em função da posição dentro do reactor • A composição em qualquer ponto dentro do reactor não varia com o tempo Condições operatórias do PFR ideal: - Perfil de velocidades não é parabólico; - Perfil de temperatura não varia com a concentração; - Não há resistência à transferência de massa (miscibilidade infinita), considerando as variações axiais e não as longitudinais.
  • 10. 1.3.2. Reactor barch ideal e isotérmico: Substituindo na equação de balaço molar j j,0 j j V dN F F r dV dt − + × =∫ : j j dN r V dt × = CASO 1: Reactor BATCH a Volume Constante (por ex. em reacções que tem lugar na fase líquida ou reacções na fase gasosa em que não há variação no número de moles durante a reacção): Equação de balanço molar para o reactor batch: j j dN1 r V dt = × Balanço molar para o reactor batch a volume constante: Pressure gage Pressure gage • Sem fluxo para o interior nem para fora do reactor j,0 jF F 0= = • A composição e a temperatura são idênticas em qualquer ponto no interior do reactor j j V r dV r V× = ×∫ • A composição no interior do reactor varia com o tempo j j N C V = e j j 1 dC dN V = × Em reacções na fase gasosa a pressão pode variar se o número de moles variar durante a reacção Equação de dimensionamento de um reactor BATCH j j dC r dt =
  • 11. Pressão no reactor: ( ) ( ) ( ) reactor R T t p t n t V × = × CASO 2: Reactor BATCH a Pressão Constante, volume variável (somente aplicável para reacções na fase gasosa): j j N C V = e j j j 1 1 dC dN N d V V   = × + ×  ÷   ou j j j 1 1 dN dC N d V V   × = − ×  ÷   j j j 1 1 dN dC C V d V V   × = − × ×  ÷   j j j 2 1 V dN dC C dV V V × = + × × j j j 1 1 dN dC C dV V V × = + × × ( )j j j 1 dN dC C d ln V V × = + × Equação de balanço molar para o reactor batch: j j dN1 r V dt = × Balanço molar para o reactor batch a pressão constante: movable piston ( )j j j dC d ln V r C dt dt = + ×
  • 12. 1.3.3. Reactores de Fluxo Contínuo 1.3.3.1. Reactor Contínuo de Agitação Perfeita (CSTR) • A composição e a temperatura são idênticas em qualquer ponto no interior do reactor, j j V r dV r V× = ×∫ E POR ISSO a composição na saída é igual à composição em qualquer ponto no interior do reactor!!!! • A composição dentro do reactor não varia com o tempo, jdN 0 dt = Substituindo na equação geral de balanço molar, j j,0 j j V dN F F r dV dt − + × =∫ j,0 j jF F r V 0− + × = ou j,0 j j F F V r − = − 1.3.3.2. Reactor Tubular – “Plug Flow Reactor (PFR)” Fj,0 Fj Fj,0 Fj Equação de dimensionamento de um reactor CSTR
  • 13. • “Plug flow”: um elemento (plug) move-se através do reactor sem interação com o material em frente e atrás do elemento. • A composição e a temperatura variam em função da posição no reactor; faz-se um balanço molar no elemento diferencial de volume, no qual a composição e a temperatura podem ser consideradas constantes j j V r dV r V ∆ × = ×∆∫ • A composição em qualquer ponto no interior do reactor não varia com o tempo; então no elemento diferencial do volume: jdN 0 dt = Substituindo na equação geral de balanço molar, j j,0 j j V dN F F r dV dt − + × =∫ : ( ) ( )j j jF V F V V r V 0− + ∆ + ×∆ = ou ( ) ( )j j j F V V F V r V + ∆ − = ∆ Aplicando o limite quando ΔV0, ( ) ( )j j j j v 0 F V V F V dF r lim V dV∆ → + ∆ − = = ∆ j j dF r dV = 1.3.3.3. “Packed Bed Reactor (PBR)” ∆V Fj,0 Fj Fj(V) Fj(V+∆V) ∆V Fj,0 Fj Fj(V) Fj(V+∆V) Equação de dimensionamento de um reactor PFR
  • 14. Os reactores de enchimento (Packed Bed Reactors) são “plug flow reactors” com enchimento no seu interior (de catalisador, por exemplo). A velocidade da reacção é aqui normalizada com respeito à massa de sólido (W) rj’ : Velocidade da reacção de formação de j no sistema normalizada com respeito à massa do sólido (catalisador) [moles de j/(min. kg)] Substituindo na equação geral de balanço molar, j' j,0 j j W dN F F r dW dt − + × =∫ : ( ) ( ) ' j j jF W F W W r W 0− + ∆ + ×∆ = ou ( ) ( )j j' j F W W F W r W + ∆ − = ∆ Tomando o limite quando ΔW0, ( ) ( )j j j j W 0 F W W F W dF r lim W dW∆ → + ∆ − = = ∆ j' j dF r dW = Resumo: ∆W Fj,0 Fj Fj(W) Fj(W+∆W) ∆W Fj,0 Fj Fj(W) Fj(W+∆W) Equação de dimensionamento de um reactor PBR
  • 15. Exemplos de Cálculo Exemplo de cálculo 1.1 (Problema P1.11A , in Fogler) A reacção A B→ é processada isotermicamente num reactor contínuo. Calcule tanto para CSTR como para PFR os volumes necessários para consumir 99% de A (i.e., ( )A A0C 0.01C= quando o caudal molar da alimentação fôr 5 mol/h, assumindo que a velocidade da reação –rA é: (a) A 3 mol r k com k 0.05 h dm − = = × (Resp.: V = 99 dm3 ) (b) 1 A Ar kC com k 0.0001s− − = = (c) 3 2 A A dm r kC com k 3 mol h − = = × (Resp.: VCSTR = 66,000 dm3 ) O caudal volumétrico da alimentação é de 10 dm3 /h. [Nota: A AF C v= × . Para um caudal volumétrico constante 0v v= , então A A 0F C v= × . Também ( ) ( )3 3 A0 A0 0C F v 5mol h 10dm h 0.5mol dm= = = ] Exemplo de cálculo 1.2 (Problema P1.12C , in Fogler) A reacção na fase gasosa A B C→ + é processada isotermicamente num reactor batch de volume constante de 20 dm3 . Vinte moles de A puro são inicialmente postos no reactor. O reactor é perfeitamente agitado. (a) Se a reacção fôr de primeira ordem:
  • 16. 1 A Ar kC com k 0.865min− − = = calcule o tempo necessário para reduzir o número de moles de A no reactor para 0.2 moles. [Nota: A AN C V= × ]. (Resp.: t = 5.3 min) (b) Se a reacção fôr de segunda ordem: 3 2 A A 2 dm r kC com k mol min − = = × calcule o tempo necessário para consumir 19.0 moles de A. (c) Se a temperatura fôr de 127°C, qual é a pressão total inicial? Qual é a pressão total final assumindo que a reacção é completa? Exemplo de cálculo 1.3 Resolva os exemplos de cálculo 1.1. e 1.2 usando o POLYMATH.