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O FUTURO QUE QUEREMOS – Rio + 20 – Prof. Silvio Araujo de Sousa / Rene
Economia verde, desenvolvimento sustentável, sustentabilidade e erradicação da pobreza, são
expressões que estarão presentes na pauta da Rio+20, Conferência da ONU a se realizar no Rio de
Janeiro, nos dias 20 e 20 de junho de 2012.
Essas expressões também têm sido parte do nosso cotidiano. Estão em todos os lugares, nos noticiários,
em outdoors espalhados pelas cidades, nos produtos que compramos nos supermercados e em materiais
de divulgação de instituições públicas e privadas.
Como estratégia de marketing as empresas que incentivam ações e projetos de conservação
ambiental, como, reflorestamento, reciclagem de seus resíduos geralmente vinculando sua
imagem ao desenvolvimento sustentável.
Mas, afinal de contas, de onde vieram esses conceitos de desenvolvimento sustentável e de economia
verde? Onde tudo começou ? Que futuro queremos para nós mesmos e para nossos filhos e netos?

TUDO COMEÇOU EM ESTOCOLMO
Vários fatores impulsionaram a atividade industrial, dentre eles o crescimento populacional e a
consequente ampliação do número de consumidores de produtos industrializados.
As consequências dessa expansão foi aumento significativo da poluição atmosférica e o uso
dos recursos naturais da Terra.
A consciência de que a degradação ambiental por ações humanas poderia causar impactos e alterações
profundas na vida do planeta levou a ONU (Organização das Nações Unidas) a organizar, em
1972, a Conferência de Estocolmo, na capital da Suécia.
Foi a primeira iniciativa mundial no sentido de organizar as relações entre o Homem e o Meio
Ambiente.

O PLANETA REUNIDO
O conceito de Desenvolvimento Sustentável surge em 1987, uma Comissão Mundial sobre Meio
Ambiente e Desenvolvimento publicou num relatório inovador definindo esse conceito como “a
competência da humanidade em garantir que as necessidades do presente sejam atendidas
sem comprometer a qualidade de vida das gerações futuras”.
Outras conferências foram realizadas, em busca de soluções direcionadas ao desenvolvimento
sustentável. Veja as principais:
• Estocolmo, Suécia (1972) (primeiras recomendações de proteção ao meio ambiente)
• Rio de Janeiro, Brasil (1992) – ECO 92 (recomendações de cortes de emissões de
gases de efeito estufa)
• Quioto, Japão (1997) (Protocolo de Kyoto - estabelece a redução das emissões de gases de
efeito estufa aos níveis de 1990)
• Haia, Holanda (2000) (estabelece o Crédito de Carbono)
• Bonn, Alemanha (2001) (criação de fundo para países em desenvolvimento)
• Copenhagen, Dinamarca (2009) (recomendação para não ultrapassar a temperatura média global de
2°C acima dos patamares da Revolução Industrial)
• Cancun, México (2010) (Fundo Global para fomentar pesquisa de desenvolvimento sustentável)
• Rio de Janeiro (2012) – Rio+20 (deverá contribuir para definir a agenda do desen
volvimento sustentável para as próximas décadas)

SUSTENTABILIDADE, ECONOMIA E POBREZA Na ECO 92,
Conferência realizada no Rio de Janeiro – ECO 92, deu origem a um documento chamado
Agenda 21, onde os governos delinearam um conjunto de ações para mudar o modelo econômico,
direcionando-as para atividades que protejam e façam uso racional e equitativo dos recursos ambientais.
As ações da Agenda 21 incluem: proteger a atmosfera; combater o desmatamento, a perda de
solo e a desertificação; prevenir a poluição da água e do ar; deter a destruição das populações
de peixes e promover uma gestão segura dos resíduos tóxicos.
Mas a Agenda 21 foi Incluiu também a pobreza e a dívida externa dos países em desenvolvimento;
padrões insustentáveis de produção e consumo; pressões demográficas e a estrutura da economia
internacional.
POR QUE ECONOMIA “VERDE”?
A expressão economia verde refere-se à otimização de atividades que façam uso racional e
equitativo dos recursos naturais, emitindo baixas taxas de gases de efeito estufa, agredindo
minimamente o meio ambiente. Para isso, são necessárias novas tecnologias que produzam
equipamentos domésticos, como televisores, computadores, geladeiras e lâmpadas econômicos no
consumo de energia.
Energias não poluentes e renováveis: As matrizes energéticas precisam ser gradativamente
substituídas por fontes não poluentes e renováveis, como a eólica (energia dos ventos), a eletrovoltaica
(energia solar), a biodigestora (queima de gases emitidos por decomposição de dejetos de animais
domésticos, sobra de cultivares agrícolas, esgoto doméstico) e a maré-motriz (força motriz de marés).
                                                                                                www.inpe.br

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