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• Tema: Um novo coração
Texto: Ezequiel 36:26-27
• Ezequiel tinha trinta anos quando foi chamado (Ez
1:1), a idade em que um sacerdote normalmente
começava o ministério (Nm 4:1-3, 23).
• Assim como Jeremias (1:2), Zacarias (1:1) e joão Batista
(Lc 1:5ss), Ezequiel ("Deus fortalece") foi chamado por
Deus do sacerdócio para servir como profeta.
• Como porta- voz de Deus para os exilados judeus na
terra da Babilônia, ele os repreenderia por seus
pecados e exporia a idolatria deles, mas também lhes
revelaria a glória futura que o Senhor havia lhes
preparado.
• Jeremias estava ministrando, quando Jerusalém
havia quatro anos de exílio, quando Ezequiel
nasceu, em 622 a.C., mas enquanto crescia,
certamente prestou atenção ao que Jeremias pregava.
Jeremias, Baruque e Ezequiel.
• O ministério profético de Ezequiel foi essencial na
Babilônia, pois não faltavam falsos profetas
(corrompidos pelas tradições idólatra dos
sacerdotes egípcios) dando ao povo judeu esperanças
infundadas de uma pronta libertação (normalmente pelo
Egito) e de uma volta triunfal a sua terra (Jr 5:30, 31;
27:1-11; 28:1-1 7).
• A tarefa mais difícil do profeta era mudar a mentalidade
do povo. Isso significa arrancar as ervas daninha da
falsa doutrina e plantar a boa semente da Palavra de
Deus.
• Também era difícil derrubar as estruturas ideológicas
frágeis construídas pelos falsos profetas que
associavam: cultura, tradições e idolatria ao bem
estar do povo, e edificar construções duradouras sobre
os sólidos fundamentos da verdade.
• (Ez 1:10; 2 Co 10:3-6) – QUERIAM CONVINIENCIAS.
• Coração foi a palavra que o profeta escolheu para
simbolizar o centro das emoções e dos sentimentos.
Alguns nativos de lugares bem exóticos têm entendido
que o centro das emoções e sentimentos é a garganta,
para outros é o fígado, outros ainda acham que são os
rins.
• (Jr 17.10) “... Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração
e provo os rins; e isto para dar a cada um segundo
os seus caminhos e segundo o fruto das suas
ações...”
• Mas a maioria dos habitantes do Universo escolheu o
coração como símbolo daquilo que hospeda as mais
fortes sensações do ser humano, e até os escritores
bíblicos entendem assim. Mas cientificamente todo e
qualquer sentimento está no cérebro, ainda que alguns
reflexos possam ser percebidos em órgãos do nosso
corpo.
• Agito Antigo: Na cultura egípcia também tem o juízo
final, representado por uma balança que de um lado
ficava o coração do individuo e do outro a pena da
justiça, o coração tinha que ser sincero (mar haruth),
mas eles tinham como burlar isto. Na hora da
mumificação eles tiravam o coração de carne e
colocavam um de escaravelho de pedra no lugar.
• Pedra não fala nada é muda, ela não denuncia, ai
não entregaria seus pecados. Independente da sua
vida de erros e pecados, ele ficaria bem no dia do
juízo final.
• “... O qual recompensará cada um segundo as suas
obras;...Os quais mostram a obra da lei escrita em seus
corações, testificando juntamente a sua consciência, e
os seus pensamentos, quer acusando-os, quer
defendendo-os; No dia em que Deus há de julgar os
segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu
evangelho...” (Rm 2:6,16).
• Segundo as crenças religiosas dos antigos egípcios,
para que se realizasse uma vida após a morte, a fim
de que o morto pudesse comparecer em condições
ideais perante os deuses, era indispensável a
conservação e o bom aspecto do corpo material e para
que o seu – o KA – tivesse uma referência. (por isso
mumificavam o corpo, e, aguardavam 3 dias).
• Para a sua jornada após a morte, esse KA – ou duplo –
teria maior facilidade ao encontrar o suporte material, ou
seja, o corpo KHET do falecido, que deveria apresentar-
se incorruptível, belo e conservado, o que seria
conseguido com o embalsamamento.
• Assim, após haver sido sepultado, o morto iniciava
seu longo percurso pelos caminhos do além-túmulo,
e o deus ANUBIS (guardião da necrópole e divindade
da mumificação), levava-o à presença de Osíris,
soberano do reino dos mortos, o qual, em seu tribunal e
na presença de outras divindades, realizava o
julgamento daquela alma.
• O coração era pesado na balança e deveria igualar-se a
uma pena de avestruz, símbolo da Deusa Maat.
• Se o coração pesasse mais, o morto estaria condenado
e se o peso se equiparasse à pena de avestruz, o morto
seria declarado “MAA-KHERU” ou “JUSTO DE VOZ” e
poderia ser recebido pelos deuses nos campos
afortunados de Osíris. (lugar de descanso).
• - Por isso Deus de maneira irônica falou no êxodo, que
“endureceria o coração de faraó”. (Ex 8:15)
• NÃO QUE ELE FEZ ESTE ATO, mas Ele estava
dizendo que RESPEITARIA: sua decisão, idéia,
teimosia, a sua falta de arrependimento.
• Tais pessoas necessitam urgentemente se
converterem ao Senhor Jesus, pois é muito
improvável que alguém assim, isto é, um coração de
pedra, seja realmente convertido.
• “porque, onde está o meu tesouro, aí estará também
o teu coração” (Mt. 6.21).
• No contexto do versículo acima, Jesus está falando:
• Para não ajuntarmos tesouros nesse mundo. Pois
nosso coração vai querer morar no mesmo lugar em que
os nossos tesouros estiverem.
• se nosso tesouro está neste mundo, o nosso
coração também vai querer estar.
• Se as nossas maiores preocupações são as coisas
desta vida: (comida, bebida, roupas, conforto, trabalho,
etc.) isso significa que nosso coração também mora no
meio disso tudo.
• Pois nosso coração só vai querer morar no meio das
coisas mais importantes da nossa vida.
• “... Portanto, como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes
hoje a sua voz, Não endureça os vossos corações,
Como na provocação, no dia da tentação no
deserto...”
• A BÍBLIA DIZ QUE:
• A vontade de Deus não é aperfeiçoar nossa natureza,
remendar nossos corações partidos ou mesmo maquiar
nossos rostos diante Dele.
• Pelo contrário, com rostos descobertos (2Co 3.18),
estaremos diante Dele e nada haverá encoberto que
não seja revelado (Mt 10.26).
• Sua promessa consiste em nos dar um novo
coração e um espírito de retidão. A natureza humana
está longe de ser apenas melhorada (ELA TEM QUE
SER TRANSFORMADA).
• Nossa vida não é como uma casa que precisa de
pequenos ou grandes reparos, tais como:
• Substituir uma telha.
• Fazer um novo reboco na velha parede
• Mudar a fachada da casa, etc..
• Nossa necessidade é muito maior que isso.
• A natureza humana precisa ser totalmente restaurada
pelo poder da graça de Deus em nossos corações.
• Do teto ao alicerce, não há uma viga sequer que não
esteja condenada pelo pecado.
DEUS NÃO FAZ TENTATIVAS OU EXPERIMENTOS
COM O SER HUMANO COMO:
1) Escora as paredes com estacas para tentar manter uma
velha estrutura, sabendo que tal parede pode ruir a
qualquer momento.
2) Ele não pinta as toras e paredes apenas para
embelezar, ornamentar a velha aparência do pecado na
natureza humana.
• Não! Ele determina que o velho coração dê lugar ao
novo, e que esse seja diferente, mais vivo, mais
determinado que o velho (Lc 5.36).
• Ele determina que a velha casa, a velha natureza seja
derrubada completamente e uma nova estrutura seja
construída em seu lugar.
• Por isso, o Senhor não olha para nós com a simples
necessidade de alguns reparos.
• Mas sim com a “INTENÇÃO DE UMA TOTAL
TRANSFORMAÇÃO”.
• DO ALTO DA CABEÇA ATÉ A PLANTA DOS PÉS.
• Ferido da alma, o velho homem degenerado pelo
pecado, precisa ser aniquilado pela graça e
transformado em um novo homem feito à imagem de
Cristo Jesus ( Rm 8.29 e I Co 15.49).
É POR ESSA RAZÃO QUE JESUS DISSE A
NICODEMOS:
• “... Necessário vos é nascer de novo...” (João 3:7).
• Os espiritualmente mortos não podem entrar na santa
presença de Deus.
• “... Se alguém não nascer de novo, não pode ver o
reino de Deus...” (João 3:3).
• Nicodemos, como muitos, não entendeu a
mensagem achou que Jesus falava da transliteração
da alma. Para ver o reino de Deus, então, o natimorto
espiritual deve ser trazido à vida. Deve haver uma
ressurreição espiritual.
• Jesus aqui, está se referindo a uma mudança na
atitude comportamental do indivíduo.
• Por isso há a promessa de Deus em colocar dentro
de nós um coração, sensível a sua voz e seu
chamado, e não um coração de pedra endurecido
pelo pecado.
• O desejo de Deus para nós é esse, tornar-nos sensíveis
às ações do seu Espírito em nós.
• Permitamos que Deus venha nos mudar diariamente,
transformarmo-nos a cada dia não por nossos esforços,
mas mediante a ação maravilhosa e sobrenatural de seu
Espírito em nossos corações.
• Paz sobre sua vida...
• Refrão:
• Dá-me um coração igual ao teu, meu mestre.
• Dá-me um coração igual ao teu,
• Coração disposto a obedecer.
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Coração de pedra

  • 1.
  • 2. • Tema: Um novo coração Texto: Ezequiel 36:26-27
  • 3. • Ezequiel tinha trinta anos quando foi chamado (Ez 1:1), a idade em que um sacerdote normalmente começava o ministério (Nm 4:1-3, 23). • Assim como Jeremias (1:2), Zacarias (1:1) e joão Batista (Lc 1:5ss), Ezequiel ("Deus fortalece") foi chamado por Deus do sacerdócio para servir como profeta.
  • 4. • Como porta- voz de Deus para os exilados judeus na terra da Babilônia, ele os repreenderia por seus pecados e exporia a idolatria deles, mas também lhes revelaria a glória futura que o Senhor havia lhes preparado.
  • 5. • Jeremias estava ministrando, quando Jerusalém havia quatro anos de exílio, quando Ezequiel nasceu, em 622 a.C., mas enquanto crescia, certamente prestou atenção ao que Jeremias pregava. Jeremias, Baruque e Ezequiel.
  • 6. • O ministério profético de Ezequiel foi essencial na Babilônia, pois não faltavam falsos profetas (corrompidos pelas tradições idólatra dos sacerdotes egípcios) dando ao povo judeu esperanças infundadas de uma pronta libertação (normalmente pelo Egito) e de uma volta triunfal a sua terra (Jr 5:30, 31; 27:1-11; 28:1-1 7).
  • 7. • A tarefa mais difícil do profeta era mudar a mentalidade do povo. Isso significa arrancar as ervas daninha da falsa doutrina e plantar a boa semente da Palavra de Deus. • Também era difícil derrubar as estruturas ideológicas frágeis construídas pelos falsos profetas que associavam: cultura, tradições e idolatria ao bem estar do povo, e edificar construções duradouras sobre os sólidos fundamentos da verdade. • (Ez 1:10; 2 Co 10:3-6) – QUERIAM CONVINIENCIAS.
  • 8. • Coração foi a palavra que o profeta escolheu para simbolizar o centro das emoções e dos sentimentos. Alguns nativos de lugares bem exóticos têm entendido que o centro das emoções e sentimentos é a garganta, para outros é o fígado, outros ainda acham que são os rins.
  • 9. • (Jr 17.10) “... Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração e provo os rins; e isto para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações...”
  • 10. • Mas a maioria dos habitantes do Universo escolheu o coração como símbolo daquilo que hospeda as mais fortes sensações do ser humano, e até os escritores bíblicos entendem assim. Mas cientificamente todo e qualquer sentimento está no cérebro, ainda que alguns reflexos possam ser percebidos em órgãos do nosso corpo.
  • 11. • Agito Antigo: Na cultura egípcia também tem o juízo final, representado por uma balança que de um lado ficava o coração do individuo e do outro a pena da justiça, o coração tinha que ser sincero (mar haruth), mas eles tinham como burlar isto. Na hora da mumificação eles tiravam o coração de carne e colocavam um de escaravelho de pedra no lugar.
  • 12. • Pedra não fala nada é muda, ela não denuncia, ai não entregaria seus pecados. Independente da sua vida de erros e pecados, ele ficaria bem no dia do juízo final.
  • 13. • “... O qual recompensará cada um segundo as suas obras;...Os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os; No dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho...” (Rm 2:6,16).
  • 14. • Segundo as crenças religiosas dos antigos egípcios, para que se realizasse uma vida após a morte, a fim de que o morto pudesse comparecer em condições ideais perante os deuses, era indispensável a conservação e o bom aspecto do corpo material e para que o seu – o KA – tivesse uma referência. (por isso mumificavam o corpo, e, aguardavam 3 dias).
  • 15. • Para a sua jornada após a morte, esse KA – ou duplo – teria maior facilidade ao encontrar o suporte material, ou seja, o corpo KHET do falecido, que deveria apresentar- se incorruptível, belo e conservado, o que seria conseguido com o embalsamamento.
  • 16. • Assim, após haver sido sepultado, o morto iniciava seu longo percurso pelos caminhos do além-túmulo, e o deus ANUBIS (guardião da necrópole e divindade da mumificação), levava-o à presença de Osíris, soberano do reino dos mortos, o qual, em seu tribunal e na presença de outras divindades, realizava o julgamento daquela alma.
  • 17. • O coração era pesado na balança e deveria igualar-se a uma pena de avestruz, símbolo da Deusa Maat. • Se o coração pesasse mais, o morto estaria condenado e se o peso se equiparasse à pena de avestruz, o morto seria declarado “MAA-KHERU” ou “JUSTO DE VOZ” e poderia ser recebido pelos deuses nos campos afortunados de Osíris. (lugar de descanso).
  • 18. • - Por isso Deus de maneira irônica falou no êxodo, que “endureceria o coração de faraó”. (Ex 8:15) • NÃO QUE ELE FEZ ESTE ATO, mas Ele estava dizendo que RESPEITARIA: sua decisão, idéia, teimosia, a sua falta de arrependimento.
  • 19. • Tais pessoas necessitam urgentemente se converterem ao Senhor Jesus, pois é muito improvável que alguém assim, isto é, um coração de pedra, seja realmente convertido. • “porque, onde está o meu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mt. 6.21).
  • 20. • No contexto do versículo acima, Jesus está falando: • Para não ajuntarmos tesouros nesse mundo. Pois nosso coração vai querer morar no mesmo lugar em que os nossos tesouros estiverem. • se nosso tesouro está neste mundo, o nosso coração também vai querer estar. • Se as nossas maiores preocupações são as coisas desta vida: (comida, bebida, roupas, conforto, trabalho, etc.) isso significa que nosso coração também mora no meio disso tudo. • Pois nosso coração só vai querer morar no meio das coisas mais importantes da nossa vida.
  • 21. • “... Portanto, como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes hoje a sua voz, Não endureça os vossos corações, Como na provocação, no dia da tentação no deserto...” • A BÍBLIA DIZ QUE: • A vontade de Deus não é aperfeiçoar nossa natureza, remendar nossos corações partidos ou mesmo maquiar nossos rostos diante Dele.
  • 22. • Pelo contrário, com rostos descobertos (2Co 3.18), estaremos diante Dele e nada haverá encoberto que não seja revelado (Mt 10.26). • Sua promessa consiste em nos dar um novo coração e um espírito de retidão. A natureza humana está longe de ser apenas melhorada (ELA TEM QUE SER TRANSFORMADA).
  • 23. • Nossa vida não é como uma casa que precisa de pequenos ou grandes reparos, tais como: • Substituir uma telha. • Fazer um novo reboco na velha parede
  • 24. • Mudar a fachada da casa, etc.. • Nossa necessidade é muito maior que isso. • A natureza humana precisa ser totalmente restaurada pelo poder da graça de Deus em nossos corações. • Do teto ao alicerce, não há uma viga sequer que não esteja condenada pelo pecado.
  • 25. DEUS NÃO FAZ TENTATIVAS OU EXPERIMENTOS COM O SER HUMANO COMO: 1) Escora as paredes com estacas para tentar manter uma velha estrutura, sabendo que tal parede pode ruir a qualquer momento. 2) Ele não pinta as toras e paredes apenas para embelezar, ornamentar a velha aparência do pecado na natureza humana.
  • 26. • Não! Ele determina que o velho coração dê lugar ao novo, e que esse seja diferente, mais vivo, mais determinado que o velho (Lc 5.36). • Ele determina que a velha casa, a velha natureza seja derrubada completamente e uma nova estrutura seja construída em seu lugar.
  • 27. • Por isso, o Senhor não olha para nós com a simples necessidade de alguns reparos. • Mas sim com a “INTENÇÃO DE UMA TOTAL TRANSFORMAÇÃO”. • DO ALTO DA CABEÇA ATÉ A PLANTA DOS PÉS. • Ferido da alma, o velho homem degenerado pelo pecado, precisa ser aniquilado pela graça e transformado em um novo homem feito à imagem de Cristo Jesus ( Rm 8.29 e I Co 15.49).
  • 28. É POR ESSA RAZÃO QUE JESUS DISSE A NICODEMOS: • “... Necessário vos é nascer de novo...” (João 3:7). • Os espiritualmente mortos não podem entrar na santa presença de Deus. • “... Se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus...” (João 3:3).
  • 29. • Nicodemos, como muitos, não entendeu a mensagem achou que Jesus falava da transliteração da alma. Para ver o reino de Deus, então, o natimorto espiritual deve ser trazido à vida. Deve haver uma ressurreição espiritual. • Jesus aqui, está se referindo a uma mudança na atitude comportamental do indivíduo.
  • 30. • Por isso há a promessa de Deus em colocar dentro de nós um coração, sensível a sua voz e seu chamado, e não um coração de pedra endurecido pelo pecado. • O desejo de Deus para nós é esse, tornar-nos sensíveis às ações do seu Espírito em nós. • Permitamos que Deus venha nos mudar diariamente, transformarmo-nos a cada dia não por nossos esforços, mas mediante a ação maravilhosa e sobrenatural de seu Espírito em nossos corações. • Paz sobre sua vida...
  • 31. • Refrão: • Dá-me um coração igual ao teu, meu mestre. • Dá-me um coração igual ao teu, • Coração disposto a obedecer. • Cumprir todo Teu querer. • Dá-me um coração igual ao teu.