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A TECNOLOGIA ASSISTIVA, E O USO DOS JOGOS COMO ESTRATEGIAS PARA
O ENSINO APRENDIZAGEM DE ALUNOS DF
Resumo
O presente trabalho é fruto de uma pesquisa de campo, que tem como objetivo
Oportunizar o acesso ao ensino de qualidade aos alunos portadores de deficiência
física neuromotara; e Conscientizar demais professores sobre as possibilidades do
fazer pedagógico com alunos portadores de deficiência física através do uso de
Tecnologias Assistivas. regular; a utilização da Tecnologias Assistivas como recurso
educacional em apoio ao processo de aprendizagem no ensino dos alunos DF.
Partimos da conceituação da TA, sob a ótica de autores como Bersch e Machado
(2006), Silva (2005) KENSKI (1998) e em seguida, passamos a explicar o que é e
como funciona a TA, Resgatamos algumas obras brasileiras relacionadas ao com da
TA, e à educação, assim com o uso de jogos. Buscamos a compreensão das
práticas pedagógicas na educação contemporânea. Verificamos, a partir das leituras
sobre sociedade do conhecimento, mudanças tecnológicas e reflexos na educação,
tecnologia educacional, práticas educativas, resistência à mudança, ensino
aprendizagem com outros elementos que contribuem para esse processo.
Palavras Chave: Ensino Aprendizagem. Estratégias. Tecnologia Assistiva.
Abstract
This work is the result of field research, which aims to provide the opportunity for
access to quality education to students with disabilities neuromotara; and other
teachers raise awareness about the possibilities of pedagogical practice with students
with physical disabilities through the use of Assistive Technologies. regular; the use of
Assistive Technologies as an educational resource to support the learning process in
teaching DF students. We start from the concept of TA, from the perspective of
authors such as Bersch and Machado (2006), Silva (2005) Kenski (1998) and then
we'll explain what it is and how the TA, rescued some Brazilian works related with MT,
and education, as well with the use of games. We seek the understanding of teaching
practices in contemporary education. We find, from the readings on the knowledge
society, technological changes and impacts on education, educational technology,
educational practices, resistance to change, teaching and learning with other
elements that contribute to this process.
Keywords: Learning Education. Strategies. Assistive technology.
Introdução
No estabelecimento de ensino onde atuamos, localizado no Município de Foz do
Iguaçu, PR, verificamos uma grande demanda em busca de atendimentos
especializados direcionados para educandos portadores de deficiência física, surdez,
deficiência mental, transtornos de comportamento e outros. De acordo com a
realidade apresentada pela instituição, observamos a necessidade de adequação em
diversos aspectos, principalmente os inerentes a recursos que oportunizem ao
aumento de capacidades funcionais, promovendo autonomia, independência e
inclusão. Neste sentido, Bersch e Machado (2006), consideram: A educação inclusiva
traz consigo o desafio de não só acolhermos os alunos com deficiência, mas de
garantirmos condições de acesso e de aprendizagem em todos os espaços, os
programas e as atividades no cotidiano escolar. Por isso, o atendimento educacional
especializado aparece como garantia da inclusão e, a tecnologia assistiva como
ferramenta, que favorece este aluno a ser atuante e sujeito do seu processo de
desenvolvimento e aquisição de conhecimentos. (Bersch e Machado, 2006 – Módulo
3 – Tecnologia Assistiva). Diante deste desafio da inclusão, consideramos que as
tecnologias Assistiva possam facilitar e auxiliar o trabalho pedagógico deste espaço
escolar; com o objetivo de minimizar as diferenças que venham a prejudicar as
relações educacionais e também sociais. As intervenções propostas neste enfoque
viabilizariam o desenvolvimento do processo de aprendizagem de modo mais
eficiente. Mediante o contexto educacional atual, voltado para a inclusão, faz-se
necessário criar e implantar projetos direcionados a este público. Uma vez que a
demanda cresce consideravelmente, espera-se um atendimento de qualidade que
permita o alcance dos objetivos esperados. No entanto, direcionaremos nosso
trabalho ao atendimento realizado pela Instituição aos alunos com algum tipo de
deficiência física e de comunicação, tendo ou não comprometimento mental.
A IMPORTÂNCIA DAS TECNOLOGIAS ASSISTIVAS PARA OS EDUCANDOS COM
DEFICIÊNCIA FÍSICA
A deficiência física apresentada pelos indivíduos pode ser de origem congênita ou
adquirida, com tipos e graus diferenciados. Tornando-se, portanto, indispensável a
investigação e o conhecimento da história de vida do sujeito, a fim de avaliá-lo e
adequar os recursos necessários para potencializar o seu desenvolvimento. É
importante destacar que por vezes a deficiência física também se apresenta
associada a outras patologias. Dentre as quais, temos privações sensoriais,
deficiências mentais, autismo e outros, os quais podem levar a comprometimentos
em aspectos relacionados à linguagem, prejudicando a comunicação. Mediante ao
plano de atendimento que se realiza nesta Unidade Escolar, são considerados como
recursos imprescindíveis as Tecnologias Assistivas. De acordo com Bersch e
Schirmer (2005), o conceito de Tecnologia Assistiva seria: A Tecnologia Assistiva é
composta por recursos e serviços, sendo estes últimos destinados a avaliar,
prescrever e orientar a utilização da tecnologia assistiva, visando maior
independência funcional da pessoa com deficiência na atividade de seu interesse.
(Bersch e Schirmer, 2005, p. 88) Assim, os recursos e serviços abordados pelas
Tecnologias Assistivas acompanham o desenvolvimento dos processos de
aprendizagem, permeando a prática pedagógica. Deste modo, é preciso que o
professor tenha claro a necessidade de seu aluno e assim possa definir estratégias
de ensino, bem como os materiais necessários que facilitarão o progresso global do
aluno. De acordo com a limitação física apresentada é necessário utilizar recursos
didáticos e equipamentos especiais para a sua educação buscando viabilizar a
participação do aluno nas situações prática vivenciadas no cotidiano escolar, para
que o mesmo, com autonomia, possa otimizar suas potencialidades e transformar o
ambiente em busca de uma melhor qualidade de vida." (MEC, 2006, p. 29).
PLANO DE AÇÃO PEDAGÓGICA
OBJETIVO GERAL
Oportunizar o acesso ao ensino de qualidade aos alunos portadores de deficiência
física neuromotara;
Conscientizar demais professores sobre as possibilidades do fazer pedagógico com
alunos portadores de deficiência física através do uso de Tecnologias Assistivas.
regular;
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Utilizar recursos e serviços pertinentes às Tecnologias Assistivas;
Criar e produzir materiais que possibilitem a prática pedagógica;
Realizar intervenções adequadas às necessidades dos alunos incluídos;
Colaborar com o desenvolvimento da prática pedagógica na turma
Implementar grupos de estudos direcionados à comunidade escolar para trocas de
experiências e aquisição de novos conhecimentos.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Os autores Damasceno e Filho, citam ainda: ...busca-se, portanto,
a utilização de Tecnologias Assistivas com a finalidade de
possibilitar a interação, no computador, aos alunos com diferentes
graus de comprometimento motor, sensorial e/ou de comunicação
e linguagem, em processos de ensino e aprendizagem. Ou seja,
se utiliza o computador por meio de Tecnologias Assistivas
(pág.27).
De acordo com os objetivos pretendidos, este Plano de Ação Pedagógica tem como
base teórica documentos de referência sobre o tema proposto. Do mesmo modo, são
considerados autores que realizam estudos consistentes no que diz respeito à
escolarização de alunos portadores de deficiência física, incluindo o tema de
Tecnologias Assistivas. Para a implementação deste Plano de Ação Pedagógica, é
necessário destacar que este trabalho está pautado, primeiramente, em valores
condizentes à equalização de oportunidades, assim como ao resgate da dignidade.
Estes aspectos previstos na Constituição Federal (1988), precisam estar presentes
na prática da comunidade escolar.
Garante ainda expressamente o direito à igualdade (art. 5°), e trata, nos
artigos 205 e seguintes, do direito de TODOS à educação. Esse direito
deve visar o “pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (art. 205).
(FÁVERO, PANTOJA e MANTOAN, 2004, p.06).
Fávero, Pantoja e Mantoan (2004) recordam este aspecto: A nossa Constituição
Federal elegeu como fundamentos da República a cidadania e a dignidade da pessoa
humana (art. 1°, inc. II e III), e como um dos seus objetivos fundamentais a promoção
do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação (art. 3°, inc. IV). (FÁVERO, PANTOJA e MANTOAN,
2004,p.06). As diferentes formas de discriminação invadem o espaço escolar de
formas incrivelmente sutis. O que parece normal pode esconder atitudes de cunho
preconceituoso, que acaba por impedir a chamada promoção para o bem de todos.
Com relação aos educandos portadores de deficiência física, por vezes são
ignoradas adaptações simples, mas que são essenciais a sua acessibilidade. Os
ambientes físicos, mobiliários, recursos pedagógicos, dentre outros, devem se fazer
presentes para facilitar, não para impedir e favorecer a discriminação. Estas formas
de discriminação podem ocorrer por ignorância, por costumes, negligência e ou
tantos outros fatores. O que não se pode ocultar é que no espaço escolar ainda é
possível encontrar situações que discriminam, deixando de promover a riqueza
existente na diversidade.
...busca-se, portanto, a utilização de Tecnologias Assistivas com a
finalidade de possibilitar a interação, no computador, aos alunos com
diferentes graus de comprometimento motor, sensorial e/ou de
comunicação e linguagem, em processos de ensino e aprendizagem.
Ou seja, se utiliza o computador por meio de Tecnologias Assistivas
(pág.27).
A Constituição também destaca o direito à igualdade, ressaltando este aspecto na
acessibilidade à educação. Fávero, Pantoja e Mantoan (2004) apontam este aspecto,
considerando: Garante ainda expressamente o direito à igualdade (art. 5°), e trata,
nos artigos 205 e seguintes, do direito de TODOS à educação. Esse direito deve
visar o “pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania
e sua qualificação para o trabalho” (art. 205). (FÁVERO, PANTOJA e MANTOAN,
2004, p.06).
A Tecnologia Assistiva é composta por recursos e serviços, sendo estes
últimos destinados a avaliar, prescrever e orientar a utilização da
tecnologia assistiva, visando maior independência funcional da pessoa
com deficiência na atividade de seu interesse. (Bersch e Schirmer,
2005, p. 88)
Assim, além de ser um direito de todos, o acesso à educação proporcionaria o
desenvolvimento para o exercício da cidadania. Neste sentido, independente de
como sejam os sujeitos, todos têm o direito à educação. As diferenças não seriam
colocadas como barreiras, assim como as deficiências seriam consideradas para que
estratégias fossem adotadas e as oportunidades fossem apresentadas sem
impedimentos. Os debates em torno da inclusão suscitam diversas questões. Dentre
elas estariam as condições adequadas para que os indivíduos incluídos não sejam
apenas inseridos num contexto. No âmbito educacional, uma efetiva inclusão
depende de aspectos que a estruturem. A inclusão precisa começar pela
conscientização das pessoas. Para tanto, este projeto propõe momentos de estudo
para reflexões e trocas de experiência para que, assim como em sala de aula, como
também na hora da merenda, na ida ao banheiro e etc, os alunos incluídos possam
ser vistos como indivíduos repletos de potencial, merecendo um ambiente em que
possam desenvolver suas aprendizagens.
A educação inclusiva traz consigo o desafio de não só acolhermos os
alunos com deficiência, mas de garantirmos condições de acesso e de
aprendizagem em todos os espaços, os programas e as atividades no
cotidiano escolar. Por isso, o atendimento educacional especializado
aparece como garantia da inclusão e, a tecnologia assistiva como
ferramenta, que favorece este aluno a ser atuante e sujeito do seu
processo de desenvolvimento e aquisição de conhecimentos. (Bersch e
Machado, 2006 – Módulo 3 – Tecnologia Assistiva).
Este Plano de Ação Pedagógica está sendo implantado no sentido de que haja
coerência na prática pedagógica realizada, atendendo de forma eficaz às
necessidades dos educandos portadores de deficiência física. Para tanto, é
necessário que se estabeleçam condições mínimas para que estes educandos
tenham acesso ao direito à educação. Oportunizar a estes alunos, possibilidades de
autonomia, comunicação e desenvolvimento nas áreas cognitivas, motoras,
emocionais: tudo isso precisa ser concretizado através de estratégias que assegurem
conforto, segurança e confiabilidade. O plano de ação pedagógica que estamos
implementando visa a estas adequações necessárias, com o objetivo de proporcionar
a estes educandos uma prática pedagógica que os beneficie principalmente em sua
autonomia. Assim, os alunos portadores de deficiência física podem contar com
recursos que facilitarão em tarefas do cotidiano, recursos que podem ser utilizados
tanto no ambiente escolar quanto no familiar. As Tecnologias Assistivas representam
alternativas que facilitam a resolução de problemas funcionais vivenciados por
pessoas com deficiência. No contexto em que o plano de ação pedagógica está
sendo implementado, estas tecnologias estão sendo confeccionadas também de
modo artesanal, atendendo às necessidades apresentadas pelos educandos com
deficiência física e de comunicação. Seria oportuno ressaltar que a área das
Tecnologias Assistivas também está voltada para o atendimento de diversas
deficiências, sejam elas visuais, auditivas, entre tantas outras. Com relação aos
educandos portadores de deficiência física, as Tecnologias Assistivas podem
funcionar como recursos que se traduzem em material escolar adaptado, informática
acessível, adaptação arquitetônica, mobiliários que possibilitem melhor mobilidade
(proporcionando também conforto e adequação da postura), dentre tantos outros. Os
autores Damasceno e Filho, citam ainda: ...busca-se, portanto, a utilização de
Tecnologias Assistivas com a finalidade de possibilitar a interação, no computador,
aos alunos com diferentes graus de comprometimento motor, sensorial e/ou de
comunicação e linguagem, em processos de ensino e aprendizagem. Ou seja, se
utiliza o computador por meio de Tecnologias Assistivas (pág.27) As Tecnologias
Assistivas nos oferecem instrumentos imprescindíveis para o trabalho pedagógico e
aprendizagem das pessoas com deficiências. O plano de ação pedagógica visa a
estabelecer o contato dos professores de salas multifuncionais com os das salas
regulares e equipe multidisciplinar para que possam trabalhar em consonância,
trocando experiências e relatos sobre seus alunos em comum, planejando e
reavaliando suas estratégias e intervenções. Vale ressaltar a importante parceria com
os familiares, cujo apoio tem sido fundamental na confecção das muitas adaptações
necessárias à prática pedagógica em sala de aula. Serão apresentadas a seguir,
algumas das adaptações pedagógicas e de mobiliário dos quais algumas produzidas
pelas professoras das salas de recursos multifuncionais, por pais e doações.
Prancha de Mesa Mesa adaptada
As mesas e pranchas colaboram no cotidiano escolar dos alunos portadores de
necessidades especiais. Construídas com o auxílio de pais de alunos que mais uma
vez mostraram-se dispostos a participar das melhorias no ambiente da sala
multifuncional.
Coletes de sustentação de tronco
Colete utilizado para dar maior firmeza e segurança ao tronco do aluno. O colete
precisa ser flexível, podendo ser ajustado ao corpo sem causar desconforto a quem o
utilizar. O colete da foto foi feito com tecido, feltro e velcro nas extremidades.
Réguas para delimitação de espaço Livros adaptados com velcro nas pontas
e pulseira
Jogos pedagógicos adaptados Alfabeto Móvel Pranchas para comunicação
alternativa e LIBRAS
Material para contagem, cores, tamanhos, formas e textura
Material para estimulação visual e respiratória
Lápis adaptado e Tesoura Ponteira de Cabeça Ponteira de pulso
Colher adaptada Prato adaptado Copo adaptado
Considerações Finais
A presente pesquisa buscou entender o que acontece quando há a opção de Utilizar
a TA e quando não há. Queríamos saber e analisar dados como interesse,
envolvimento, trabalho em equipe, criatividade em grupos que tralhasse de maneira
obrigatória, na sala de aula, e outro grupo que utilizasse a TA diariamente, num
horário de contra-turno escolar (Sala de Recurso).
Pois se acredita que tudo eis frutos, por mínimos que seja de uma sala de aula, no e
esforços em prol de um adaptado requer de toda e estar a construir novos objetivos
avaliação de todo processo se avalie o uso do objeto, e verificar se o objeto facilita o
tempo, há necessidade de facilitar em sala de aula possa contribuir e, principalmente,
no processo limitações físicas e de com Lápis adaptado e Tesoura Ponteira de
Cabeça Ponteira de pulso C do que é feito com amor e dedicação certamente
renderá. Entendemos e vivenciamos as dificuldades do dia a dia tanto, percebemos
que tudo é possível quando somamos mesmo objetivo. A construção de materiais
pedagógicos equipe pedagógica e família a disposição constante de sempre tos de
acordo com as necessidades de nossos educandos. A o ensino/aprendizagem deve
ser constante. É importante que e atendeu a necessidade do aluno no contexto
determinado, toda a ação do aluno e do educador e se, com o passar do fazer novas
adaptações. Enfim, esperamos que nossa prática contribuir no fazer pedagógico de
cada profissional da educação de inclusão da pessoa com deficiência, minimizando
suas unificação..
Constatações
Constata-se que o trabalho em equipe, a motivação e o interesse dos alunos durante
o jogo. Independente do grupo ou da equipe de alunos, em graus diferentes, todos se
organizaram em equipe de maneira a atingir o objetivo e fantasiaram durante as
sessões de jogo, imaginando as situações descritas. Constatamos, além disso, a
potencialização do interesse dos alunos ao possibilitar o jogo em um ambiente que
não seja a aula. Fora dos limites de tempo e tema, os alunos chegavam cada vez
mais cedo e queriam ir embora cada vez mais tarde das sessões de jogo. Criaram
comunidades no Orkut2 e montaram seus próprios diários de campanha na internet.
Constatamos ainda, que mesmo sendo alguma atividade muito prazerosa, se ela for
imposta, obrigatória, gerará resistência. Os alunos do grupo A, entenderam as
possibilidades que o jogo de papéis (RPG) oferece, facilitando o processo de
aprendizagem, permitindo que se aprenda por meio de pesquisas, discussões e
usando a imaginação. Outra constatação significativa foi referente às representações
que os alunos do grupo que jogou compulsoriamente, como atividade de aula. Pelas
respostas analisadas, verificamos que os alunos confundem atividade lúdica com
bagunça,por não terem opções de escolha, a 2 Site de relacionamento 6514
atividade acabou sendo também desinteressante e enfadonha. O jogo de papéis,
quando jogado compulsoriamente, é menos instigante e motivador do que quando é
jogado em situações curriculares, mas não compulsórias. Verificamos, por meio de
uma tentativa anterior, como há uma forte resistência a mudanças, ao novo. Na
tentativa de pesquisar com professores, descrita no capítulo 4, verificamos que, ao se
depararem com uma nova tecnologia, muitos professores se dizem interessados em
aprender, mas logo desistem; talvez porque se veem despreparados frente a sua
área de atuação. Após a devida mudança na rota da pesquisa, ao analisar os dados
dos grupos que jogaram RPG voluntariamente e compulsoriamente, verificamos
principalmente, o quanto os alunos buscam ser respeitados e se sentirem ativos em
suas atividades. O aluno se faz ouvir através do personagem. Temas como
colaboração, diversão, interesse foram levantados, e isso se explica porque, antes de
qualquer coisa, são temas característicos de uma participação ativa, conjunta, viva.
Trabalho em equipe e colaboração nos remete diretamente à sociedade cuja marca
atual é a rede, assim dependemos direta ou indiretamente uns dos outros, e os
alunos precisam se preparar para atuar em rede conscientizando-se dessa
interdependência e o respeito ao outro. Ao obrigar o aluno a ficar sozinho, sem poder
conversar e aprender aquilo que o professor decide, estamos privando o aluno da
possibilidade de diversão. Quando o aluno tem a possibilidade de atuar, de agir, de
inovar e de criar, ele se envolve e se compromete. Embora escola seja lugar de se
aprender, porque não aprender de forma significativa, às vezes conflituosa, às vezes
divertida? Ligando um tema a outro, sob orientação do professor, quando há diversão
pode haver interesse, e motivação. Dessa forma, os alunos poderão ser levados a ter
mais iniciativa e buscar cada vez mais conhecimento. Sobre o conhecimento, um fato
nos chamou a atenção: mesmo declarando que o RPG possa ser desinteressante, os
alunos que o jogaram compulsoriamente deixaram claro que ele pode facilitar a
aprendizagem por meio de pesquisas, discussões (argumentação), colaboração entre
os colegas e resolução de problema e enigmas. A aplicação do RPG durante as
aulas pode potencializar a aprendizagem. Alguns alunos manifestaram-se, afirmando
que o RPG é chato e cansativo, mas salientaram que por meio do jogo é mais fácil
aprender. 6515 O comprometimento dos alunos foi um eixo que emergiu de forma
tímida, porém, consistente. Os alunos se conscientizaram que independente da
atividade, se não houver comprometimento ela poderá fracassar. Além do
comprometimento dos alunos com a atividade, é necessário o envolvimento dos
professores com a mesma; mais ainda, podemos dizer que o compromisso dos
gestores da escola também é fundamental. Para que o processo de aprendizagem
aconteça, professores e alunos precisam estar comprometidos uns com os outros e
com a escola. Ensinar e aprender são faces da mesma moeda. A fundamentação
teórica e o trabalho de campo desta pesquisa reforçaram nossa compreensão de que
a escola precisa ser protagonista nas mudanças da sociedade, e não ser arrastada
por elas como vem acontecendo. A comunidade escolar precisa ainda acompanhar
de perto novas metodologias e tecnologias que transformam o mundo em
abrangência e profundidade. Para que essa comunidade possa ter esse
acompanhamento, é necessária uma contínua preparação, uma capacitação
combinando conhecimento, metodologia e tecnologias, para que o educador saiba
dominá-las, e usá-las com qualidade. Entendemos que tal acompanhamento só será
válido se houver uma grande mudança cultural, tanto por parte da sociedade como
por parte dos educadores. Se a escola caminhar lado a lado com a sociedade, e for
tão ágil em suas transformações quanto ela, gestores (diretores, coordenadores,
pedagogos), professores, pais de alunos e alunos (estamos falando de Ensino Médio)
precisam formar equipes colaborativas e desenvolver projetos com objetivos comuns,
partindo do que têm concretamente, fazendo a sua parte para poderem reivindicar às
autoridades e órgãos governamentais a contrapartida. Professores e alunos são os
protagonistas da educação e as novas tecnologias, que buscam simplificar,
potencializar e melhorar o processo de ensino-aprendizagem – como o RPG pode
fazer, ficam em segundo plano, como coadjuvantes. E essas tecnologias ao serem
inseridas de forma pensada e planejada previamente, são significativas e contribuem
para a educação. Entendemos ainda que novas tecnologias podem atender à
demanda de uma nova condição social que cresce aos poucos, cada dia mais: a
colaboração, na qual todos trabalham juntos para atingirem objetivos comuns. Neste
sentido, a utilização do RPG como tecnologia educacional é uma opção que vai ao
encontro dessa nova condição social, trazendo para a sala de aula o diálogo, o
trabalho em equipe e a colaboração. Aos poucos, o RPG pode ganhar seu espaço
nas escolas. Ainda não é muito significativo, mas sua prática pode vir a ser uma
constante. A partir do momento em que o RPG se mostra uma tecnologia
educacional que simplifica, melhora e potencializa o processo ensino-aprendizado
além de possibilitar o crescimento individual e social; ele passa a ser uma tecnologia
que merece atenção, tanto dos educadores quanto dos alunos, e que pode se inserir
nas práticas pedagógicas atuais. Para isso, a comunidade escolar precisa ter tempo,
condições de trabalho e vontade; precisa se preparar para desenvolver novas
competências, isto é, elaborar novos conhecimentos, desenvolver novas habilidades
e novas atitudes para o domínio de novas tecnologias e outras pedagogias.
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Ensino Qualidade Tecnologia Assistiva

  • 1. A TECNOLOGIA ASSISTIVA, E O USO DOS JOGOS COMO ESTRATEGIAS PARA O ENSINO APRENDIZAGEM DE ALUNOS DF Resumo O presente trabalho é fruto de uma pesquisa de campo, que tem como objetivo Oportunizar o acesso ao ensino de qualidade aos alunos portadores de deficiência física neuromotara; e Conscientizar demais professores sobre as possibilidades do fazer pedagógico com alunos portadores de deficiência física através do uso de Tecnologias Assistivas. regular; a utilização da Tecnologias Assistivas como recurso educacional em apoio ao processo de aprendizagem no ensino dos alunos DF. Partimos da conceituação da TA, sob a ótica de autores como Bersch e Machado (2006), Silva (2005) KENSKI (1998) e em seguida, passamos a explicar o que é e como funciona a TA, Resgatamos algumas obras brasileiras relacionadas ao com da TA, e à educação, assim com o uso de jogos. Buscamos a compreensão das práticas pedagógicas na educação contemporânea. Verificamos, a partir das leituras sobre sociedade do conhecimento, mudanças tecnológicas e reflexos na educação, tecnologia educacional, práticas educativas, resistência à mudança, ensino aprendizagem com outros elementos que contribuem para esse processo. Palavras Chave: Ensino Aprendizagem. Estratégias. Tecnologia Assistiva. Abstract This work is the result of field research, which aims to provide the opportunity for access to quality education to students with disabilities neuromotara; and other teachers raise awareness about the possibilities of pedagogical practice with students with physical disabilities through the use of Assistive Technologies. regular; the use of Assistive Technologies as an educational resource to support the learning process in teaching DF students. We start from the concept of TA, from the perspective of authors such as Bersch and Machado (2006), Silva (2005) Kenski (1998) and then we'll explain what it is and how the TA, rescued some Brazilian works related with MT, and education, as well with the use of games. We seek the understanding of teaching practices in contemporary education. We find, from the readings on the knowledge society, technological changes and impacts on education, educational technology, educational practices, resistance to change, teaching and learning with other elements that contribute to this process. Keywords: Learning Education. Strategies. Assistive technology.
  • 2. Introdução No estabelecimento de ensino onde atuamos, localizado no Município de Foz do Iguaçu, PR, verificamos uma grande demanda em busca de atendimentos especializados direcionados para educandos portadores de deficiência física, surdez, deficiência mental, transtornos de comportamento e outros. De acordo com a realidade apresentada pela instituição, observamos a necessidade de adequação em diversos aspectos, principalmente os inerentes a recursos que oportunizem ao aumento de capacidades funcionais, promovendo autonomia, independência e inclusão. Neste sentido, Bersch e Machado (2006), consideram: A educação inclusiva traz consigo o desafio de não só acolhermos os alunos com deficiência, mas de garantirmos condições de acesso e de aprendizagem em todos os espaços, os programas e as atividades no cotidiano escolar. Por isso, o atendimento educacional especializado aparece como garantia da inclusão e, a tecnologia assistiva como ferramenta, que favorece este aluno a ser atuante e sujeito do seu processo de desenvolvimento e aquisição de conhecimentos. (Bersch e Machado, 2006 – Módulo 3 – Tecnologia Assistiva). Diante deste desafio da inclusão, consideramos que as tecnologias Assistiva possam facilitar e auxiliar o trabalho pedagógico deste espaço escolar; com o objetivo de minimizar as diferenças que venham a prejudicar as relações educacionais e também sociais. As intervenções propostas neste enfoque viabilizariam o desenvolvimento do processo de aprendizagem de modo mais eficiente. Mediante o contexto educacional atual, voltado para a inclusão, faz-se necessário criar e implantar projetos direcionados a este público. Uma vez que a demanda cresce consideravelmente, espera-se um atendimento de qualidade que permita o alcance dos objetivos esperados. No entanto, direcionaremos nosso trabalho ao atendimento realizado pela Instituição aos alunos com algum tipo de deficiência física e de comunicação, tendo ou não comprometimento mental. A IMPORTÂNCIA DAS TECNOLOGIAS ASSISTIVAS PARA OS EDUCANDOS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA A deficiência física apresentada pelos indivíduos pode ser de origem congênita ou adquirida, com tipos e graus diferenciados. Tornando-se, portanto, indispensável a investigação e o conhecimento da história de vida do sujeito, a fim de avaliá-lo e
  • 3. adequar os recursos necessários para potencializar o seu desenvolvimento. É importante destacar que por vezes a deficiência física também se apresenta associada a outras patologias. Dentre as quais, temos privações sensoriais, deficiências mentais, autismo e outros, os quais podem levar a comprometimentos em aspectos relacionados à linguagem, prejudicando a comunicação. Mediante ao plano de atendimento que se realiza nesta Unidade Escolar, são considerados como recursos imprescindíveis as Tecnologias Assistivas. De acordo com Bersch e Schirmer (2005), o conceito de Tecnologia Assistiva seria: A Tecnologia Assistiva é composta por recursos e serviços, sendo estes últimos destinados a avaliar, prescrever e orientar a utilização da tecnologia assistiva, visando maior independência funcional da pessoa com deficiência na atividade de seu interesse. (Bersch e Schirmer, 2005, p. 88) Assim, os recursos e serviços abordados pelas Tecnologias Assistivas acompanham o desenvolvimento dos processos de aprendizagem, permeando a prática pedagógica. Deste modo, é preciso que o professor tenha claro a necessidade de seu aluno e assim possa definir estratégias de ensino, bem como os materiais necessários que facilitarão o progresso global do aluno. De acordo com a limitação física apresentada é necessário utilizar recursos didáticos e equipamentos especiais para a sua educação buscando viabilizar a participação do aluno nas situações prática vivenciadas no cotidiano escolar, para que o mesmo, com autonomia, possa otimizar suas potencialidades e transformar o ambiente em busca de uma melhor qualidade de vida." (MEC, 2006, p. 29). PLANO DE AÇÃO PEDAGÓGICA OBJETIVO GERAL Oportunizar o acesso ao ensino de qualidade aos alunos portadores de deficiência física neuromotara; Conscientizar demais professores sobre as possibilidades do fazer pedagógico com alunos portadores de deficiência física através do uso de Tecnologias Assistivas. regular; OBJETIVOS ESPECÍFICOS
  • 4. Utilizar recursos e serviços pertinentes às Tecnologias Assistivas; Criar e produzir materiais que possibilitem a prática pedagógica; Realizar intervenções adequadas às necessidades dos alunos incluídos; Colaborar com o desenvolvimento da prática pedagógica na turma Implementar grupos de estudos direcionados à comunidade escolar para trocas de experiências e aquisição de novos conhecimentos. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Os autores Damasceno e Filho, citam ainda: ...busca-se, portanto, a utilização de Tecnologias Assistivas com a finalidade de possibilitar a interação, no computador, aos alunos com diferentes graus de comprometimento motor, sensorial e/ou de comunicação e linguagem, em processos de ensino e aprendizagem. Ou seja, se utiliza o computador por meio de Tecnologias Assistivas (pág.27). De acordo com os objetivos pretendidos, este Plano de Ação Pedagógica tem como base teórica documentos de referência sobre o tema proposto. Do mesmo modo, são considerados autores que realizam estudos consistentes no que diz respeito à escolarização de alunos portadores de deficiência física, incluindo o tema de Tecnologias Assistivas. Para a implementação deste Plano de Ação Pedagógica, é necessário destacar que este trabalho está pautado, primeiramente, em valores condizentes à equalização de oportunidades, assim como ao resgate da dignidade. Estes aspectos previstos na Constituição Federal (1988), precisam estar presentes na prática da comunidade escolar. Garante ainda expressamente o direito à igualdade (art. 5°), e trata, nos artigos 205 e seguintes, do direito de TODOS à educação. Esse direito deve visar o “pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (art. 205). (FÁVERO, PANTOJA e MANTOAN, 2004, p.06). Fávero, Pantoja e Mantoan (2004) recordam este aspecto: A nossa Constituição Federal elegeu como fundamentos da República a cidadania e a dignidade da pessoa humana (art. 1°, inc. II e III), e como um dos seus objetivos fundamentais a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação (art. 3°, inc. IV). (FÁVERO, PANTOJA e MANTOAN, 2004,p.06). As diferentes formas de discriminação invadem o espaço escolar de
  • 5. formas incrivelmente sutis. O que parece normal pode esconder atitudes de cunho preconceituoso, que acaba por impedir a chamada promoção para o bem de todos. Com relação aos educandos portadores de deficiência física, por vezes são ignoradas adaptações simples, mas que são essenciais a sua acessibilidade. Os ambientes físicos, mobiliários, recursos pedagógicos, dentre outros, devem se fazer presentes para facilitar, não para impedir e favorecer a discriminação. Estas formas de discriminação podem ocorrer por ignorância, por costumes, negligência e ou tantos outros fatores. O que não se pode ocultar é que no espaço escolar ainda é possível encontrar situações que discriminam, deixando de promover a riqueza existente na diversidade. ...busca-se, portanto, a utilização de Tecnologias Assistivas com a finalidade de possibilitar a interação, no computador, aos alunos com diferentes graus de comprometimento motor, sensorial e/ou de comunicação e linguagem, em processos de ensino e aprendizagem. Ou seja, se utiliza o computador por meio de Tecnologias Assistivas (pág.27). A Constituição também destaca o direito à igualdade, ressaltando este aspecto na acessibilidade à educação. Fávero, Pantoja e Mantoan (2004) apontam este aspecto, considerando: Garante ainda expressamente o direito à igualdade (art. 5°), e trata, nos artigos 205 e seguintes, do direito de TODOS à educação. Esse direito deve visar o “pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (art. 205). (FÁVERO, PANTOJA e MANTOAN, 2004, p.06). A Tecnologia Assistiva é composta por recursos e serviços, sendo estes últimos destinados a avaliar, prescrever e orientar a utilização da tecnologia assistiva, visando maior independência funcional da pessoa com deficiência na atividade de seu interesse. (Bersch e Schirmer, 2005, p. 88) Assim, além de ser um direito de todos, o acesso à educação proporcionaria o desenvolvimento para o exercício da cidadania. Neste sentido, independente de como sejam os sujeitos, todos têm o direito à educação. As diferenças não seriam colocadas como barreiras, assim como as deficiências seriam consideradas para que estratégias fossem adotadas e as oportunidades fossem apresentadas sem impedimentos. Os debates em torno da inclusão suscitam diversas questões. Dentre elas estariam as condições adequadas para que os indivíduos incluídos não sejam apenas inseridos num contexto. No âmbito educacional, uma efetiva inclusão depende de aspectos que a estruturem. A inclusão precisa começar pela
  • 6. conscientização das pessoas. Para tanto, este projeto propõe momentos de estudo para reflexões e trocas de experiência para que, assim como em sala de aula, como também na hora da merenda, na ida ao banheiro e etc, os alunos incluídos possam ser vistos como indivíduos repletos de potencial, merecendo um ambiente em que possam desenvolver suas aprendizagens. A educação inclusiva traz consigo o desafio de não só acolhermos os alunos com deficiência, mas de garantirmos condições de acesso e de aprendizagem em todos os espaços, os programas e as atividades no cotidiano escolar. Por isso, o atendimento educacional especializado aparece como garantia da inclusão e, a tecnologia assistiva como ferramenta, que favorece este aluno a ser atuante e sujeito do seu processo de desenvolvimento e aquisição de conhecimentos. (Bersch e Machado, 2006 – Módulo 3 – Tecnologia Assistiva). Este Plano de Ação Pedagógica está sendo implantado no sentido de que haja coerência na prática pedagógica realizada, atendendo de forma eficaz às necessidades dos educandos portadores de deficiência física. Para tanto, é necessário que se estabeleçam condições mínimas para que estes educandos tenham acesso ao direito à educação. Oportunizar a estes alunos, possibilidades de autonomia, comunicação e desenvolvimento nas áreas cognitivas, motoras, emocionais: tudo isso precisa ser concretizado através de estratégias que assegurem conforto, segurança e confiabilidade. O plano de ação pedagógica que estamos implementando visa a estas adequações necessárias, com o objetivo de proporcionar a estes educandos uma prática pedagógica que os beneficie principalmente em sua autonomia. Assim, os alunos portadores de deficiência física podem contar com recursos que facilitarão em tarefas do cotidiano, recursos que podem ser utilizados tanto no ambiente escolar quanto no familiar. As Tecnologias Assistivas representam alternativas que facilitam a resolução de problemas funcionais vivenciados por pessoas com deficiência. No contexto em que o plano de ação pedagógica está sendo implementado, estas tecnologias estão sendo confeccionadas também de modo artesanal, atendendo às necessidades apresentadas pelos educandos com deficiência física e de comunicação. Seria oportuno ressaltar que a área das Tecnologias Assistivas também está voltada para o atendimento de diversas deficiências, sejam elas visuais, auditivas, entre tantas outras. Com relação aos educandos portadores de deficiência física, as Tecnologias Assistivas podem funcionar como recursos que se traduzem em material escolar adaptado, informática acessível, adaptação arquitetônica, mobiliários que possibilitem melhor mobilidade
  • 7. (proporcionando também conforto e adequação da postura), dentre tantos outros. Os autores Damasceno e Filho, citam ainda: ...busca-se, portanto, a utilização de Tecnologias Assistivas com a finalidade de possibilitar a interação, no computador, aos alunos com diferentes graus de comprometimento motor, sensorial e/ou de comunicação e linguagem, em processos de ensino e aprendizagem. Ou seja, se utiliza o computador por meio de Tecnologias Assistivas (pág.27) As Tecnologias Assistivas nos oferecem instrumentos imprescindíveis para o trabalho pedagógico e aprendizagem das pessoas com deficiências. O plano de ação pedagógica visa a estabelecer o contato dos professores de salas multifuncionais com os das salas regulares e equipe multidisciplinar para que possam trabalhar em consonância, trocando experiências e relatos sobre seus alunos em comum, planejando e reavaliando suas estratégias e intervenções. Vale ressaltar a importante parceria com os familiares, cujo apoio tem sido fundamental na confecção das muitas adaptações necessárias à prática pedagógica em sala de aula. Serão apresentadas a seguir, algumas das adaptações pedagógicas e de mobiliário dos quais algumas produzidas pelas professoras das salas de recursos multifuncionais, por pais e doações. Prancha de Mesa Mesa adaptada As mesas e pranchas colaboram no cotidiano escolar dos alunos portadores de necessidades especiais. Construídas com o auxílio de pais de alunos que mais uma vez mostraram-se dispostos a participar das melhorias no ambiente da sala multifuncional. Coletes de sustentação de tronco
  • 8. Colete utilizado para dar maior firmeza e segurança ao tronco do aluno. O colete precisa ser flexível, podendo ser ajustado ao corpo sem causar desconforto a quem o utilizar. O colete da foto foi feito com tecido, feltro e velcro nas extremidades. Réguas para delimitação de espaço Livros adaptados com velcro nas pontas e pulseira Jogos pedagógicos adaptados Alfabeto Móvel Pranchas para comunicação alternativa e LIBRAS Material para contagem, cores, tamanhos, formas e textura
  • 9. Material para estimulação visual e respiratória Lápis adaptado e Tesoura Ponteira de Cabeça Ponteira de pulso Colher adaptada Prato adaptado Copo adaptado
  • 10. Considerações Finais A presente pesquisa buscou entender o que acontece quando há a opção de Utilizar a TA e quando não há. Queríamos saber e analisar dados como interesse, envolvimento, trabalho em equipe, criatividade em grupos que tralhasse de maneira obrigatória, na sala de aula, e outro grupo que utilizasse a TA diariamente, num horário de contra-turno escolar (Sala de Recurso). Pois se acredita que tudo eis frutos, por mínimos que seja de uma sala de aula, no e esforços em prol de um adaptado requer de toda e estar a construir novos objetivos avaliação de todo processo se avalie o uso do objeto, e verificar se o objeto facilita o tempo, há necessidade de facilitar em sala de aula possa contribuir e, principalmente, no processo limitações físicas e de com Lápis adaptado e Tesoura Ponteira de Cabeça Ponteira de pulso C do que é feito com amor e dedicação certamente renderá. Entendemos e vivenciamos as dificuldades do dia a dia tanto, percebemos que tudo é possível quando somamos mesmo objetivo. A construção de materiais pedagógicos equipe pedagógica e família a disposição constante de sempre tos de acordo com as necessidades de nossos educandos. A o ensino/aprendizagem deve ser constante. É importante que e atendeu a necessidade do aluno no contexto determinado, toda a ação do aluno e do educador e se, com o passar do fazer novas adaptações. Enfim, esperamos que nossa prática contribuir no fazer pedagógico de cada profissional da educação de inclusão da pessoa com deficiência, minimizando suas unificação.. Constatações
  • 11. Constata-se que o trabalho em equipe, a motivação e o interesse dos alunos durante o jogo. Independente do grupo ou da equipe de alunos, em graus diferentes, todos se organizaram em equipe de maneira a atingir o objetivo e fantasiaram durante as sessões de jogo, imaginando as situações descritas. Constatamos, além disso, a potencialização do interesse dos alunos ao possibilitar o jogo em um ambiente que não seja a aula. Fora dos limites de tempo e tema, os alunos chegavam cada vez mais cedo e queriam ir embora cada vez mais tarde das sessões de jogo. Criaram comunidades no Orkut2 e montaram seus próprios diários de campanha na internet. Constatamos ainda, que mesmo sendo alguma atividade muito prazerosa, se ela for imposta, obrigatória, gerará resistência. Os alunos do grupo A, entenderam as possibilidades que o jogo de papéis (RPG) oferece, facilitando o processo de aprendizagem, permitindo que se aprenda por meio de pesquisas, discussões e usando a imaginação. Outra constatação significativa foi referente às representações que os alunos do grupo que jogou compulsoriamente, como atividade de aula. Pelas respostas analisadas, verificamos que os alunos confundem atividade lúdica com bagunça,por não terem opções de escolha, a 2 Site de relacionamento 6514 atividade acabou sendo também desinteressante e enfadonha. O jogo de papéis, quando jogado compulsoriamente, é menos instigante e motivador do que quando é jogado em situações curriculares, mas não compulsórias. Verificamos, por meio de uma tentativa anterior, como há uma forte resistência a mudanças, ao novo. Na tentativa de pesquisar com professores, descrita no capítulo 4, verificamos que, ao se depararem com uma nova tecnologia, muitos professores se dizem interessados em aprender, mas logo desistem; talvez porque se veem despreparados frente a sua área de atuação. Após a devida mudança na rota da pesquisa, ao analisar os dados dos grupos que jogaram RPG voluntariamente e compulsoriamente, verificamos principalmente, o quanto os alunos buscam ser respeitados e se sentirem ativos em suas atividades. O aluno se faz ouvir através do personagem. Temas como colaboração, diversão, interesse foram levantados, e isso se explica porque, antes de qualquer coisa, são temas característicos de uma participação ativa, conjunta, viva. Trabalho em equipe e colaboração nos remete diretamente à sociedade cuja marca atual é a rede, assim dependemos direta ou indiretamente uns dos outros, e os alunos precisam se preparar para atuar em rede conscientizando-se dessa interdependência e o respeito ao outro. Ao obrigar o aluno a ficar sozinho, sem poder conversar e aprender aquilo que o professor decide, estamos privando o aluno da
  • 12. possibilidade de diversão. Quando o aluno tem a possibilidade de atuar, de agir, de inovar e de criar, ele se envolve e se compromete. Embora escola seja lugar de se aprender, porque não aprender de forma significativa, às vezes conflituosa, às vezes divertida? Ligando um tema a outro, sob orientação do professor, quando há diversão pode haver interesse, e motivação. Dessa forma, os alunos poderão ser levados a ter mais iniciativa e buscar cada vez mais conhecimento. Sobre o conhecimento, um fato nos chamou a atenção: mesmo declarando que o RPG possa ser desinteressante, os alunos que o jogaram compulsoriamente deixaram claro que ele pode facilitar a aprendizagem por meio de pesquisas, discussões (argumentação), colaboração entre os colegas e resolução de problema e enigmas. A aplicação do RPG durante as aulas pode potencializar a aprendizagem. Alguns alunos manifestaram-se, afirmando que o RPG é chato e cansativo, mas salientaram que por meio do jogo é mais fácil aprender. 6515 O comprometimento dos alunos foi um eixo que emergiu de forma tímida, porém, consistente. Os alunos se conscientizaram que independente da atividade, se não houver comprometimento ela poderá fracassar. Além do comprometimento dos alunos com a atividade, é necessário o envolvimento dos professores com a mesma; mais ainda, podemos dizer que o compromisso dos gestores da escola também é fundamental. Para que o processo de aprendizagem aconteça, professores e alunos precisam estar comprometidos uns com os outros e com a escola. Ensinar e aprender são faces da mesma moeda. A fundamentação teórica e o trabalho de campo desta pesquisa reforçaram nossa compreensão de que a escola precisa ser protagonista nas mudanças da sociedade, e não ser arrastada por elas como vem acontecendo. A comunidade escolar precisa ainda acompanhar de perto novas metodologias e tecnologias que transformam o mundo em abrangência e profundidade. Para que essa comunidade possa ter esse acompanhamento, é necessária uma contínua preparação, uma capacitação combinando conhecimento, metodologia e tecnologias, para que o educador saiba dominá-las, e usá-las com qualidade. Entendemos que tal acompanhamento só será válido se houver uma grande mudança cultural, tanto por parte da sociedade como por parte dos educadores. Se a escola caminhar lado a lado com a sociedade, e for tão ágil em suas transformações quanto ela, gestores (diretores, coordenadores, pedagogos), professores, pais de alunos e alunos (estamos falando de Ensino Médio) precisam formar equipes colaborativas e desenvolver projetos com objetivos comuns, partindo do que têm concretamente, fazendo a sua parte para poderem reivindicar às
  • 13. autoridades e órgãos governamentais a contrapartida. Professores e alunos são os protagonistas da educação e as novas tecnologias, que buscam simplificar, potencializar e melhorar o processo de ensino-aprendizagem – como o RPG pode fazer, ficam em segundo plano, como coadjuvantes. E essas tecnologias ao serem inseridas de forma pensada e planejada previamente, são significativas e contribuem para a educação. Entendemos ainda que novas tecnologias podem atender à demanda de uma nova condição social que cresce aos poucos, cada dia mais: a colaboração, na qual todos trabalham juntos para atingirem objetivos comuns. Neste sentido, a utilização do RPG como tecnologia educacional é uma opção que vai ao encontro dessa nova condição social, trazendo para a sala de aula o diálogo, o trabalho em equipe e a colaboração. Aos poucos, o RPG pode ganhar seu espaço nas escolas. Ainda não é muito significativo, mas sua prática pode vir a ser uma constante. A partir do momento em que o RPG se mostra uma tecnologia educacional que simplifica, melhora e potencializa o processo ensino-aprendizado além de possibilitar o crescimento individual e social; ele passa a ser uma tecnologia que merece atenção, tanto dos educadores quanto dos alunos, e que pode se inserir nas práticas pedagógicas atuais. Para isso, a comunidade escolar precisa ter tempo, condições de trabalho e vontade; precisa se preparar para desenvolver novas competências, isto é, elaborar novos conhecimentos, desenvolver novas habilidades e novas atitudes para o domínio de novas tecnologias e outras pedagogias. REFERÊNCIAS ARNAUD, Michel, SERDIDI, Mehdi. Um rôle pédagogique pour lês jeux de rôles? 2006. Disponível em: http://www.cahierspedagogiques.com/art_imprim.php3?id_article=2735 Acessado em 19/09/2015 BARATO, Jarbas Novelino. Escritos sobre tecnologia educacional & educação profissional. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2002. BROUGÈRE, Gilles. Jogo e Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. Curso de Formação de Formadores e Tutores para Educação à Distância, módulo 5 Deficiência física. Do Brasil, Constituição Federal, art.1º, INC.II E III, ART.3º, INC.IV. FÁVERO, Eugênia Augusta Gonzaga. PANTOJA, Luisa de Marillac P. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. O Acesso de Alunos com Deficiência Física às Escolas e
  • 14. Classes Comuns da Rede Regular Ministério Público Federal: Fundação Procurador Pedro Jorge de Melo e Silva 2ª Edição Brasília: Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, 2004. GÓMEZ, A. I. Perez, SACRISTÁN, J. Gimeno. Compreender e transformar o ensino. Trad. Ernani F. da Fonseca Rosa. 4. Ed. ArtMed, 1998 INCLUSÃO, Revista de Educação Especial, ano 2 , nº 2 , agosto/2006, pág.27. Curso de Formação de Formadores e Tutores para Educação a Distância, módulo 3 – Tecnologias Assistivas . KENSKI, Vani Moreira. Novas tecnologias: o rendimento do espaço e do tempo e os impactos no trabalho docente. Revista Brasileira de Educação 1998 nº8 KLIMICK, Carlos. Revista Dragão Brasil, Rio de Janeiro, n.64, 1992. ______. Onde está o herói? In: SIMPÓSIO DO LABORATÓRIO DA REPRESENTAÇÃO SENSÍVEL, 1., 2002. Rio de Janeiro. Anais. Rio de Janeiro: PUC, 2002. MORAES, Maria Cândida. O paradigma educacional emergente. Campinas, SP: Papirus, 1997. MORAES, Maria Cândido. O pensamento eco-sistêmico:educação, aprendizagem e cidadania no século XXI. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. MOREIRA, Herivelto, CALEFFE, Luiz Gonzaga. Metodologia científica para o professor pesquisador – 2. ed. – Rio de Janeiro: Lamparina, 2008 PANICUCCI, A. Giochi di Ruolo e Letteratura... in che senso. Qualche riflessione sul tema, post -Italcon 2004. [pubblicato su RiLL.it nell'aprile 2004] Disponível em http://www.rill.it/?q=node/61. Acessado em 19/09/2015 POSTMAN, N. Tecnopólio. A rendição da cultura à tecnologia. São Paulo, Nobel, 1994. ROCHA, Décio; DEUSDARA, Bruno. Análise de Conteúdo e Análise do Discurso: aproximações e afastamentos na (re)construção de uma trajetória. ALEA volume 7 número 2 julho/dezembro 2005 Disponível em http://www.scielo.br/pdf/alea/v7n2/a10v7n2.pdf. Acessado em 19/09/2015. Recursos pedagógicos adaptados, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Brasília – DF , 2006. Disponível em http://www.ufrrj.br/graduacao/prodocencia/publicacoes/tecnologia- em 19/09/2015. RODRIGUES, Sônia. Roleplaying Game e a pedagogia da imaginação no Brasil. Rio de Janeiro; Bertrand Brasil, 2004 Disponível em www.estantevirtual.com.br/livros-mais-vendidos/jogos Acessado em 19/09/2015.
  • 15. SILVA , Maria Luísa Portocarrero F. Silva. Jogo (2) , Dicionário de termos Literários. Disponível em http://www2.fcsh.unl.pt/edtl/verbetes/J/jogo_2.htm. Acessado em 19/09/2015 VAUTHIER, Evelyne. Un mode d’apprentissage efficace. 2006. Disponível em http://www.cahiers-pedagogiques.com/art_imprim.php3?id_article=2736 Acessado em 19/09/2015. ZACCAGNINO, Vitina di . Il gioco di ruolo come setting esperenziale. Vita, gioco, educazione: una transitività metaforica. Basilicata Italia, Tese. Università degli Studi della Basilicata Emilio Lastrucci, 2006. Disponível em http://sociologia.tesionline.it/sociologia/tesi.jsp?idt=17598 Acessado em 19/09/2015