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Vírus - Os poderosos acelulares
Vírus são os únicos seres acelulares da Terra atual.
Extremamente simples e pequenos, medem menos de 2 nm e
são constituídos por um envoltório de proteína, chamado
capsídeos,
que abriga um
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DNA ou RNA, nunca
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uma doença que atacava as folhas do tabaco, causando sérios
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Os vírus não se
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Se os vírus não destruírem a célula onde se
formaram, o processo chama-se ciclo lítico.
Casos os vírus
ao saírem,
destruírem as
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processo é
conhecido como
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lisogênico.
Para entendermos como
age um vírus, podemos
observar o ciclo de um
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vírus bacteriófago T 4 tem
uma estrutura bem
simples, formada de uma
cápsula protéica de
aspecto geométrico, uma
cauda na qual há fibras de
fixação na parede
bacteriana, como se
fossem âncoras. No
interior da carapaça existe
um filamento de DNA.
Quando um vírus T 4 encontra uma bactéria, prende-
se à parede bacteriana por meio dos filamentos da
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hialoplasma, ficando a cápsula do lado de fora. Então,
uma vez dentro da bactéria, o DNA viral assume o
comando da célula e inicia sua autoduplicação às
custas dos materiais da bactéria
Os ribossomos bacterianos trabalham sob o comando do DNA
viral e, no lugar de produzirem proteínas para as bactérias,
produzem proteínas virais, para montar novas cápsulas. Após
algum tempo, novos vírus são montados com o material
produzido dentro da bactéria, esta se rompe e centenas de novos
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Os anticorpos
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produzido, não
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os anticorpos,
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armazenados,
portanto sua ação
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Injeta-se vírus mortos ou atenuados em cavalos. Estes produzem
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Virus

  • 1. Vírus - Os poderosos acelulares
  • 2. Vírus são os únicos seres acelulares da Terra atual. Extremamente simples e pequenos, medem menos de 2 nm e são constituídos por um envoltório de proteína, chamado capsídeos,
  • 3. que abriga um filamento de material genético, que pode ser DNA ou RNA, nunca os dois juntos. Este material genético codifica apenas 4 genes, nos vírus mais simples, e centenas deles nos mais complexos. Existe uma infinidade de vírus já conhecidos atualmente.
  • 4. A descoberta do vírus começou em 1883, com a pesquisa de uma doença que atacava as folhas do tabaco, causando sérios prejuízos à indústria do fumo. Embora desde então se soubesse que era contagiosa, passava de uma planta à outra
  • 5. Todos os vírus são parasitas intracelulares obrigatoriamente, pois a falta hialoplasma e de ribossomos impede que eles tenham metabolismo próprio. Assim, para executar seu ciclo de vida, os vírus precisam de um ambiente que tenha aqueles componentes.
  • 7. Esse ambiente deverá ser o interior de uma célula que tenha os ribossomos e outras substâncias que permitam a síntese das proteínas virais, ao mesmo tempo em que seu material genético é multiplicado.
  • 8. Assim, em muitos casos, os vírus se apossam do metabolismo da célula que parasitam, fazem- na trabalhar para produzir novos vírus e não mais seu próprio material, o que determina seu próprio fim.
  • 9. Os vírus não se desenvolvem em meios de cultura. Para obtê-los em laboratório, usam-se células de embriões, como, por exemplo, ovos embrionados.
  • 10. Para realizar seu ciclo, é necessário, em primeiro lugar, que os vírus penetrem na célula hospedeira, o que pode acontecer de três maneiras. • Injeção do material genético: os vírus encostam- se à célula hospedeira e apenas o material genético é injetado na célula • Fusão: vírus como HIV aderem à membrana plasmática, fundem-se com ela e entram com cápsula e tudo. • Englobamento: semelhante ao que ocorre na fagocitose, é a própria célula que envolve, por meio de alterações na superfície da membrana, o vírus e o “engole” com cápsula e tudo.
  • 11.
  • 12. Se os vírus não destruírem a célula onde se formaram, o processo chama-se ciclo lítico.
  • 13. Casos os vírus ao saírem, destruírem as células o processo é conhecido como ciclo lisogênico.
  • 14.
  • 15. Para entendermos como age um vírus, podemos observar o ciclo de um bacteriófago. Bacteriófagos são vírus parasitas de bactérias. O vírus bacteriófago T 4 tem uma estrutura bem simples, formada de uma cápsula protéica de aspecto geométrico, uma cauda na qual há fibras de fixação na parede bacteriana, como se fossem âncoras. No interior da carapaça existe um filamento de DNA.
  • 16. Quando um vírus T 4 encontra uma bactéria, prende- se à parede bacteriana por meio dos filamentos da cauda. Esta é perfurada e apenas o DNA penetra no hialoplasma, ficando a cápsula do lado de fora. Então, uma vez dentro da bactéria, o DNA viral assume o comando da célula e inicia sua autoduplicação às custas dos materiais da bactéria
  • 17. Os ribossomos bacterianos trabalham sob o comando do DNA viral e, no lugar de produzirem proteínas para as bactérias, produzem proteínas virais, para montar novas cápsulas. Após algum tempo, novos vírus são montados com o material produzido dentro da bactéria, esta se rompe e centenas de novos bacteriófagos estão aptos a infectar centenas de outras bactérias.
  • 18. Alguns grupos de vírus recebem nomes especiais como arbovírus ou retrovírus são aqueles transmitidos ao homem através de insetos ou outros seres vivos silvestres. Como o vírus da malária, da dengue, etc.
  • 19. Não existe antibiótico contra vírus. Para o seu tratamento ou sua prevenção existe a defesas naturais ou artificiais.
  • 21.
  • 22. E pelo interferon (proteína específica que atua somente sobre os vírus). Os anticorpos são altamente específicos, ou seja, cada anticorpo só atua contra o vírus para a qual foi produzido, não atua sobre outro vírus.
  • 23. Defesas artificiais: representadas pelos soros e as vacinas. Os soros são tratamentos curativos, uma vez que já contém os anticorpos, portanto, só é usado se a pessoa já tiver a doença. Esses anticorpos não são armazenados, portanto sua ação é temporária.
  • 24. Injeta-se vírus mortos ou atenuados em cavalos. Estes produzem anticorpos que são retirados e aplicados nos humanos que estão com alguma virose
  • 25. Já as vacinas são preventivas, uma vez que induzem o organismo para produzir anticorpos. Esses anticorpos são armazenados e protegem o organismo contra doenças adquiridas, por certo tempo.
  • 26. Viroses que você precisa conhecer nome características Modo de transmissão Prevenção Resfriado comum Afeta as partes altas do aparelho respiratório. Há secreção nasal e raramente febre Direta de pessoa a pessoa através do ar Evitar contato com pessoas resfriadas Gripe Causa dores no corpo, fraqueza, prostração, dor de cabeça, Espirros e febre Direta de pessoa a pessoa através do ar Vacinas. Evitar contato com pessoas gripadas
  • 27.
  • 28. Rubéola Provoca manchas vermelhas na pele e febre baixa: nos primeiros meses da gravidez, pode provocar anomalias no feto Direta de pessoa a pessoa através do ar vacina Sarampo Produz erupções avermelhadas na pele, corrimento ocular com pus e sintomas respiratórios Direta de pessoa a pessoa através do ar; a conjuntiva ocular é a principal via de contaminação. vacina Caxumba Afeta comumente as glândulas salivares parótidas, podendo afetar, também, as gônadas e o pâncreas Direta de pessoa a Pessoa através de gotículas de saliva Evitar contato com Pessoas com a doença
  • 30. Hepatite Provoca lesões no fígado tipo A: via oral, Por contaminação da água e alimentos tipo B: por meio de seringas e sangue contaminado. transfusões seguras, esterilização de objetos,cuidados de higiene e saneamento, tratamento da água. Para o tipo B existe uma vacina Raiva Afeta o Sistema Nervoso Central e é fatal saliva de animais contaminados, como cães, morcegos e mesmo pessoas vacinação de cães e cuidados com outros animais. Em casso de mordida, procurar o serviço de saúde pública, para monitoramento. Aplicação de soro e vacina Poliomielite Fase intestinal e neurológica, com destruição dos neurônios está extinta no Brasil vacinação – Vacina Sabin
  • 32. Herpes Virose muito disseminada. Afeta pele, conjuntiva e genitais. Provoca lesões que coçam e doem muito direta, pessoa a pessoa evitar contato com lesões e pessoas doentes Dengue Febre alta, prostração, dores generalizadas. Na forma hemorrágica, sangramento pelo nariz, boca, gengivas picada pelo mosquito Aedes controle dos insetos vetores AIDS imunológicas e baixa produção de anticorpos. Infecções oportunistas através do sangue, sêmen ou outros fluidos corporais: contato sexual, compartilhamento de seringas uso de preservativos nas relações sexuais, uso de seringas descartáveis, cuidados na escolha de parceiros e nas transfusões
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 37. A maioria das virose são prevenidas por vacinas
  • 38. Vírus HIV atacando um glóbulo branco do sangue