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EB 2,3 Gualtar, Braga
14 fevereiro 2014

Violência Online
>perscrutando as experiências digitais das crianças

Teresa Sofia Pereira Dias de Castro

PhD Student em Tecnologia Educativa
Bolseira da Fundação para a Ciência e a Tecnologia
Instituto de Educação - Universidade do Minho

teresa.sofia.castro@gmail.com
Eu
Sentimentos
Emoções
Outro
No terreno
Programa ‘Escolhas’
Associação de Pais
4 grupos [+/-40 jovens]
9-15 anos
Braga e Porto
Na perspectiva dos jovens…
Estranhos na Internet

Pornografia
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

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Notas do Editor

  1. Agradecimentos Falar sobre mim…. Este foi o título que propus, mas uma vez que esta semana o dia da Internet Segura se cruzava com o dia de S.Valentim/dos namorados que, por sinal, se comemora hoje, o Vítor pediu-me que, dentro do possível, adequasse a minha intervenção focando-me tb nos sentimentos, emoções e namoros por intermédio das tic E como não havíamos de falar em sentimentos, emoções e amor no dia dos namorados? Se este é um tema de que todos gostamos de falar. E por isso, o tema inspira desde os tempos mais antigos filósofos, escritores, pintores, músicos etc (uma lista interminável de gente q fala, escreve e canta o amor). Os Gregos veneravam o Deus do Amor, Eros. Platão escreveu sobre o amor, no Banquete. Shakespeare imortalizou-o através das personagens Romeu e Julieta. O amor inspirou um sem fim de obras de arte ao logo dos séculos.
  2. Preparar este tema foi um desafio, porque há pano para mangas. Quando começamos a fazer um puzzle, a primeira peça é sempre a mais dificil. E poderá parecer-vos por vezes que posso andar para a frente e para trás, mas isto acontece, porque este tema também me obrigou a mim, a fazer algumas viagens. Por isso, estejam à vontade para interromper a partilhar os vossos sentimentos sobre estas questões. Estamos aqui todos para partilhar e aprender. O ideal era lançar uns tópicos, porque este tema pode levar-nos para vários caminhos, e ficarmos aqui a conversar horas a fio. E falar de amor implica também falarmos de sentimentos e emoções e no relacionar com o outro, porque o amor/amar é comunicação, é diálogo (precisa de se comunicar ao outro, precisa de ser comunicado, daí esta imagem com o post-it) (não é monólogo). Há uma comuniação que se establece entre o eu e o outro e que precisa de ser alimentada para viver que começa no olhar, no cheiro, nas palavras… e é aqui que ligamos este tema às TIC (uma vez que por meio das tic, estes sinais de comunicação que levam ao enamoramento e tb ao desencanto assumem outra dimensão SEDUçÃO?
  3. As tecnologias em linha de apoio à comunicação vieram para ficar e os jovens integrara-nas no seu quotidiano e, por isso, usam-nas para os trabalhos da escola, para jogar, ver filmes, ouvir música, mas também para conhecer outras pessoas, manter contacto com os amigos, para namorar, e para as descobertas sexuais ou experiências sexuais Neste sentido, e como nos mostra o filme que vimos no início daí podem advir situações mais delicadas. E nesse sentido, não devemos diabolizar a Internet e enviar mensagens radicais como ‘não fales com estranhos na Internet’, porque isso não é real. Na vida real também conhecemos pessoas novas, e isso não é mau. Quando perguntamos as horas na rua ou precisamos de ajuda de alguém também recorremos por vezes a pessoas que não conhecemos (eu aqui falo de vida reala para distinguir a vida sem as tic, mas a vida real é no face-a-face e tb na internet, as duas estão entrelaçadas). O que devo ser vigiado e deve ser acautelado é o nosso comportamento quando nos dirigimos a estranhos ou qdo estranhos se dirigem a nós. E devemos ter os mesmos princípios de conduta, morais, éticos que temos no contacto face-a-face. Se queremos ser respeitados, devemos respeitar. Se não dizemos aos quatro ventos determinadas sobre nós, porque devemos fazê-lo na Internet? Quero mesmo que todas as pessoas saibam isto sobre mim ou vejam isto sobre mim? The Internet imprints a great complexity to new and old risks, as dangers become more available and accessible to children and young people. Not only criminals have greater access to the victims (anyone, anytime, anyplace), but also the Internet crimes are favoured by ambiguities of law in matters of geographical space. Internet child protection became more difficult and compromised since, even at home, children are not totally safe and protected from threats and harm. Against this backdrop, protecting children from online threats and dangers is an increasingly complex task for parents, caregivers, teachers, educators and society. No meu caso que estudo a Internet na perspectiva dos riscos, não há nada que mexa mais com os sentimentos dos jovens como isso. Nos meus grupos pedi aos meus meninos que colocassem num papel aquilo que mais os preocupa na Internet…
  4. Sometimes children search for pornographic contents out of curiosity or for fun, but there are also cases in which this type of content pop-up as advertisements in websites that children visit or sometimes they appear out of the blue in seemingly innocuous virtual games. Other times they pop up the subject to test us and see adult’s reaction. They react to the subject with expressions like 'How disgusting' or laughs and a lot of excitement and curiosity and, sometimes, they even place us their doubts and questions It is important to note that the participants that come from median/high household income reveal a greater ignorance, innocence and inexperience about the subject. On the other hand, the participants that come from low household income (in particular, group 2, ‘Escolhas’ - Porto), although they belong to the same age group, they prove to be more sexually savvy (e.g., information, and how they speak about it, the use of bad words and pornographic language). In any way this ‘expertise’ is suitable or appropriate to their age. In the meetings they give us implied information that helps us draw a bigger picture. Getting the pieces of the puzzle together, we would venture to say that this expertise is the result of a close contact with abusive experiences. In the meetings they confide us with abusive (sexual and domestic violence) stories involving people that also live in the neighbourhood. During our stay, the director of the association, shared with us cases of abuse, violence, crime, and neglect involving also the families of the participants (e.g. domestic violence, negligence, suicide attempt, drug use and trafficking).
  5. Children and young people who are rude or leave rude comments on the Internet is a risk often mentioned in the sessions. When we asked them if that makes them feel sad, some girls answered ‘yes’, other girls and boys said ‘no’. But what seems most disturbing for them, is not so much the critics or the rudeness, but the fact that those comments are visible for everyone. Some mentioned that some young people use Internet to be rude undercover, for instance on Ask platform. On this subject, it is noteworthy that the boys peremptory respond with a big 'no', while, in turn, the girls were divided between 'yes' and 'no'. We are led to believe that these responses are linked to gender-related issues. Consistent with their social roles, the boys did not reveal any trace of vulnerability in their short, quick and assertive replies, while the girls more easily disclose their feelings talk about what hurts them.
  6. We’ve noticed that among children, online stranger dangers are internalised. They internalised strangers’ advances on the Internet (if adults) as potential paedophiles, rapists or kidnappers. According to them, strangers are usually much older than them, and male. Interestingly, two girls report, that they have experienced receiving requests (to chat, friendship request) from a female stranger. They externalise those internalised messages (possibly instilled by parents) by lying about personal information, deleting, blocking or reporting the threatening contact. The risk here is that these are mechanical and empty answers that can produce positive short-term and preventive results. But little or no contribute is expected in a long-term digital citizenship itinerary. 1.“I was there [on Facebook] and a guy sends me the thing [friendship request]. It seemed to me I had seen his picture, so I accepted. After all, he was a man in his late forties but seemed a child when talking to me, and so he asked: 'Who are you?’ And he started talking to me. When I went to see his pictures, he was pot-bellied, had no teeth, and he was talking with a child... ‘What school do you attend?’, ‘How old are you?’. I eliminated him.” 2. “It happened to me. A girl impersonating a boy. (...) I deleted her immediately.” (T., 13 yo, G, G2)
  7. As children become more comfortable around us they tell us stories about their online experiences and discoveries. In one of the groups a participant (F., 15 yo, B, G2) told me that he once has done online violence. With a netbook, he hacked a Facebook account to get revenge on a bully that bothered him at school, when we was 12 years old. The boy did not like F., because of a girl, and so he threatened and humiliated him. Since he ‘knows much about computers’, he masterminded a vengeance over the Internet, ‘because [that way] nobody catches me’ With software he hacked the bully Facebook. He wiped IP’s, formatted the computer and put it in private mode, and then he sent insulting messages to the bully’s friend from the bully’s Facebook account. Although at the time, revenge seemed the best way, presently he doesn’t think the same way. According to him, he now understands that revenge hurts oneself and the others. However, he states that the bully stopped harassing him. In another group, a girl (T., 11 yo, G, G4) confided us that she found out about a very bad thing regarding Facebook. One time, she was on You Tube and found a video on ‘how to hack a Facebook account’ and told us all about her experience. Used as a one-time solution or regarded as the only solution, revenge/retaliation is often mentioned as the only way out for their problems. According to them, no one respects a whiner, and most the times, because he only gets in deeper trouble. Others, on the other hand, agree that vengeance is the worst way out, because it creates a snowball effect.
  8. As tecnologias em linha de apoio à comunicação vieram encurtar distâncias temporais e geográgicas. Perdeu-se o hábito de escrever cartas de amor e que demoravam alguns dias a chegar ao destinatário. Agora enviam-se sms’s e espera-se uma resposta rápida. Comunica-se o amor em tempo real. A comunicação nos tempos do digital é instântanea. Porque se não o for… perde validade. Os sms exigem uma resposta rápida, no aqui e agora. A distância encurtou e facilitou a manutenção dos laços afectivos. Mas há autores que a respeito desta aceleração do digital defenda que as emoções e as relações na era do digital entraram na lógica do ‘fast food’, consomem-se rápido, são intensas, doces e curtas. São as chamadas relações de bolso que tiramos e guardamos no bolso de acordo com a nossa ocnveniênica. E depois temos temos a tecla ‘delete’ que nos ajuda a facilmente desconectar do outro, apagar o outro, é indolor para quem rompe a comunicação, porque não vê o sofrimento nos olhos do outro, o que é apagado ou deleted, por outro lado, Implica reciprocidade até um desligar, ou fazer delete (apagar) Mas como chegamos até aqui?
  9. Retomando agora o início desta ‘conversa’ em que falamos das relações de bolso e de amor, sentimento, emoções que eu comunico com e ao outro. Vamos obsevar cada uma destas 3 imagens que escolhi: vida real face-a-face; vida online. No face-a-face nós comunicamos com o outro através do olhar, entoação que damos às palavras, com os gestos (o corpo) e fazêmo-lo de acordo com a persona (máscara) que usamos numa determinada situação. Eu escolho as palavras e a postura que tenho com vocês, aqui, hoje, mas eu tenho outras máscaras, outras máscaras sociais de acordo com os papéis sociais que desempenho ao longo doa dia, seja como profissional, seja como filha, mãe, irmã, esposa etc. Nós temos tudo isto no mundo offline/real. Assumimos vários papéis ao longo do dia. Mas assumimos esse papel e comportamo-nos de forma constante durante um tempo. Na internet, tudo pode acontecer de maneira diferente, podemos estar tristes ou zangados e enviar uma sms divertida, alegre. Podemos transparecer diferentes estados emotivos em simultaneos. Exemplo de rapaz que abri várias janelas de chat e para se divertir maltratava umas pessoas e com outras assumia uma postura carinhosa, e com outros ainda uma postura divertida. Outro exemplo, as meninas que por brincadeira se insultam (e insultam outras pessoas) no stardoll, porque é divertido. A comunicação mediada abre caminho a possibilidades de dissimulação, facilitando a desinviduação (indivíduos não são vistos ou encarados como indivíduos em si) abre caminho para comportamentos anti-normativos, desviantes, anti-sociais. Especialmente entre jovens, que gostam de aventura e da busca de sensações e experimentação, por isso, às vezes abre o espaço para a ocorrência de comportamentos mais mal-comportados, violentos. Estes comportamentos ocorrem por um lado, porque a internet facilita o anonimato e convida à experimentação. Por exemplo no ask, alguns jovens com quem trabalho queixam-se de situações em que são insultados por desconhecidos e incomoda-os o facto de não saberem quem está do outro lado. (representações teatrais; carnaval)
  10. Esta imagem já é mais atual, as coisas são um pouco diferentes agora. Uma família, diferentes gerações, cada um com o seu dispositivo .4 ecrãs. De certeza que cada um deles está a fazer uma coisa diferente. Esta nem seria a imagem mais apropriada, porque provavelmente cada um estaria na sua própria divisão., no caso dos jovens, provavelmente estariam no quarto. E os seus quartos possivemente equipados com os mais recentes apetrechos tecnológicos: televisão, portátil, telemóvel/smartphone e outros apetrechos electrónicos, como ipod, ou playstation. É o quarto à la carte. De acordo com dados de uma iinvestigação europeia (EU kids online) as crianças portuguesas são as que usam o seu computador a partir do quarto (à frente da média europeia). Temos crianças adultizadas (que exigem a sua privacidade no seio da familia e exigem os apetrechos tecnologicos mais recentes) e adultos infatilizados (que não arranjam emprego, que se escondem das responsabilidades e se escondem no conforto da casa dos pais. É a cultura do quarto a que se referem alguns investigadores. A fronteira que marca a sua privacidade e autonomia. Os lares ja nao sao ilhas de intimidade. Entramos em casa separados e fechamos a porta. A casa torna-se um centro de lazer multiuso em que os membros da familia podem viver separadamente lado a lado. Seria tolo e irresponsavel culpar as engenhocas electronicas pelo lento mas constante recuo da proximidade A solidao por detrás da porta fechada de um quarto é aparente, quando se tem um telemóvel, um computador e ligação à internet. Possibilita a interação não um com um mas um com vários (N)
  11. Vamos viajar algumas décadas para trás no tempo, porque quanto a mim é importante refletirmos a reconfiguraçãos das tic dentro de casa. Que vemos aqui? Uma família. Gerações diferentes em frente a um único aparelho de rádio/televisão. Todos ouviam/assistiam ao mesmo programa e provavelmente conversavam sobre o que ouviam/viam. As primeiras janelas para o mundo estavam abertas Possivelmente isto acontecia porque só havia um aparelho para todos e estava num espaço comum da casa A interação é fora da tecnologia entre as pessoas
  12. Vamos viajar algumas décadas para trás no tempo, porque quanto a mim é importante refletirmos a reconfiguraçãos das tic dentro de casa. Que vemos aqui? Uma família. Gerações diferentes em frente a um único aparelho de rádio/televisão. Todos ouviam/assistiam ao mesmo programa e provavelmente conversavam sobre o que ouviam/viam. As primeiras janelas para o mundo estavam abertas Possivelmente isto acontecia porque só havia um aparelho para todos e estava num espaço comum da casa Possibilita a interação (não foi a 1ª invenção a possibilitar com voz)
  13. Vamos viajar algumas décadas para trás no tempo, porque quanto a mim é importante refletirmos a reconfiguraçãos das tic dentro de casa. Que vemos aqui? Uma família. Gerações diferentes em frente a um único aparelho de rádio/televisão. Todos ouviam/assistiam ao mesmo programa e provavelmente conversavam sobre o que ouviam/viam. As primeiras janelas para o mundo estavam abertas Possivelmente isto acontecia porque só havia um aparelho para todos e estava num espaço comum da casa A interação é fora da tecnologia entre as pessoas
  14. The provisional data discussed so far reveals that children’s online experiences are not a black and white reality. Their speech reveals that they are bombarded with information and lectures about Internet security and what adults instil in them. During the stay in the field we got the feeling that the young participants knew all the politically correct answers, but they weren’t always able of analyse and evaluate about given situations. There’s a false sense of security on children’s judgement regarding their online choices. It's like they memorised the alphabet, but, not always, are they capable of building words, and sentences. Adults tend to trust in recipes, but handbooks don’t teach much about how to create empathy, resilience, respect, responsibility, and feelings… Recipes don’t help children to deal with a low self-esteem or frustration. Sometimes what they say does not match what they do. For instance, they claim it’s wrong to talk with strangers, but they do not bother to learn more about or adjust the privacy settings on their social networking site profile, disregarding that their pictures can fall into paedophile rings, or stay forever in the network. During the sessions we have noticed that the threats of most concern to them are: identity theft, misuse of personal information, cyberbullying, pornography, and the possibility of someone hurting them (kidnapping, rapping). Regarding issues involving sexual content, there’s obviously a wider and easier access to products or the production of sexual content, and a distorted image of sex (unromantic, twisted, primitive and empty of affection). Misbehaving online can either be upsetting or fun. It is upsetting for the victim (especially when it is anonymous as in ask.fm), but according to some it can be just for fun when is a practical joke (e.g. StarDoll). In one case, an offline victim became an online aggressor to get revenged from a bully that used bothered him at school. The anonymity encourages the offender who manages to undertake his vengeance plan without being discovered. As threats and “methods of antisocial online behaviour” (Paul, Smith, & Blumberg, 2012, p. 128) become more difficult to control or prevent, it is increasingly important to study this growing problem that gets into the house and up to the intimacy of the bedroom, challenging children’s rights and adult’s job regarding children’s safety. For the reasons listed above, and because risks cannot be ignored, we are led to believe that despite being more informed, children are vulnerable to get involved in cybercriminal activities.