Análise das finanças públicas do governo de pernambuco nos últimos 5 anos (1)...Jornal do Commercio
O documento analisa as finanças públicas do governo de Pernambuco nos últimos 5 anos, identificando uma forte deterioração fiscal com o déficit passando de R$280 milhões em 2010 para R$2,1 bilhões em 2014. Isso ocorreu devido a um crescimento mais acelerado das despesas do que das receitas, com aumento dos gastos com pessoal. Recentemente, o governo vem implementando medidas de ajuste fiscal com aumento de impostos e cortes de investimentos.
1) O Brasil está passando por uma grave crise econômica e política que está afetando os estados e municípios, com queda na arrecadação de impostos e dificuldades para pagar funcionários.
2) Os principais impostos dos estados (ICMS) e municípios (ISS) tiveram queda na arrecadação de 3% e 3,2% respectivamente em 2015 devido à recessão.
3) Muitos estados e municípios estão tendo dificuldades para pagar a folha de pesso
O documento analisa a situação financeira e de segurança pública do estado do Rio Grande do Sul nos últimos 40 anos. Apresenta dados sobre os déficits orçamentários recorrentes e sobre o aumento de investimentos em áreas como saúde, educação e segurança a partir de 2011. Fornece também estatísticas comparando os índices de criminalidade entre os governos do PMDB, PSDB e PT, demonstrando reduções em latrocínios, roubos e veículos, porém aumentos nos homicídios.
Boletim 52 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento descreve a situação econômica do Brasil em 2014 e início de 2015. A economia brasileira estagnou em 2014 e apresentou piora em vários indicadores como inflação, contas públicas, conta externa e atividade industrial. Em 2015, o governo anunciou um ajuste fiscal, mas sem medidas para estimular o crescimento, o que pode aprofundar a recessão.
Boletim 32 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) A economia brasileira apresentou crescimento no primeiro semestre de 2004 impulsionada pelas exportações, porém enfrenta limites para manutenção desse ritmo devido à alta capacidade ociosa em setores-chave.
2) O atual modelo econômico brasileiro, com foco em metas de inflação e superávit primário, não permite um crescimento sustentado, apenas "surtos de expansão".
3) O aumento da demanda interna pode levar a novas pressões inflacionárias e abortar o atual ensaio de c
Boletim 27 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) O documento discute a política econômica do governo Lula em seu primeiro semestre, com foco na reforma da previdência e manutenção de políticas neoliberais. 2) Argumenta-se que as reformas visam entregar recursos aos mercados financeiros em vez de promover crescimento com justiça social. 3) Há críticas à política monetária restritiva e à obsessão com metas de inflação irrealistas.
Este relatório apresenta os indicadores fiscais dos estados brasileiros no primeiro quadrimestre de 2013. A maioria dos estados teve queda na receita corrente líquida devido à desaceleração econômica. Muitos estados também tiveram aumento na despesa com pessoal, fazendo com que o indicador de gastos com pessoal em relação à receita aumentasse em vários locais. Apenas três estados estão acima do limite máximo de gastos com pessoal estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
1) Os governos Lula e Dilma Roussef continuaram as políticas neoliberais dos governos anteriores e aumentaram a dependência do Brasil em relação ao capital estrangeiro.
2) Esses governos falharam em promover o crescimento econômico sustentável e a inclusão social através da geração de empregos.
3) Eles também fracassaram nos planos político e moral ao se envolverem em escândalos de corrupção.
Análise das finanças públicas do governo de pernambuco nos últimos 5 anos (1)...Jornal do Commercio
O documento analisa as finanças públicas do governo de Pernambuco nos últimos 5 anos, identificando uma forte deterioração fiscal com o déficit passando de R$280 milhões em 2010 para R$2,1 bilhões em 2014. Isso ocorreu devido a um crescimento mais acelerado das despesas do que das receitas, com aumento dos gastos com pessoal. Recentemente, o governo vem implementando medidas de ajuste fiscal com aumento de impostos e cortes de investimentos.
1) O Brasil está passando por uma grave crise econômica e política que está afetando os estados e municípios, com queda na arrecadação de impostos e dificuldades para pagar funcionários.
2) Os principais impostos dos estados (ICMS) e municípios (ISS) tiveram queda na arrecadação de 3% e 3,2% respectivamente em 2015 devido à recessão.
3) Muitos estados e municípios estão tendo dificuldades para pagar a folha de pesso
O documento analisa a situação financeira e de segurança pública do estado do Rio Grande do Sul nos últimos 40 anos. Apresenta dados sobre os déficits orçamentários recorrentes e sobre o aumento de investimentos em áreas como saúde, educação e segurança a partir de 2011. Fornece também estatísticas comparando os índices de criminalidade entre os governos do PMDB, PSDB e PT, demonstrando reduções em latrocínios, roubos e veículos, porém aumentos nos homicídios.
Boletim 52 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento descreve a situação econômica do Brasil em 2014 e início de 2015. A economia brasileira estagnou em 2014 e apresentou piora em vários indicadores como inflação, contas públicas, conta externa e atividade industrial. Em 2015, o governo anunciou um ajuste fiscal, mas sem medidas para estimular o crescimento, o que pode aprofundar a recessão.
Boletim 32 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) A economia brasileira apresentou crescimento no primeiro semestre de 2004 impulsionada pelas exportações, porém enfrenta limites para manutenção desse ritmo devido à alta capacidade ociosa em setores-chave.
2) O atual modelo econômico brasileiro, com foco em metas de inflação e superávit primário, não permite um crescimento sustentado, apenas "surtos de expansão".
3) O aumento da demanda interna pode levar a novas pressões inflacionárias e abortar o atual ensaio de c
Boletim 27 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) O documento discute a política econômica do governo Lula em seu primeiro semestre, com foco na reforma da previdência e manutenção de políticas neoliberais. 2) Argumenta-se que as reformas visam entregar recursos aos mercados financeiros em vez de promover crescimento com justiça social. 3) Há críticas à política monetária restritiva e à obsessão com metas de inflação irrealistas.
Este relatório apresenta os indicadores fiscais dos estados brasileiros no primeiro quadrimestre de 2013. A maioria dos estados teve queda na receita corrente líquida devido à desaceleração econômica. Muitos estados também tiveram aumento na despesa com pessoal, fazendo com que o indicador de gastos com pessoal em relação à receita aumentasse em vários locais. Apenas três estados estão acima do limite máximo de gastos com pessoal estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
1) Os governos Lula e Dilma Roussef continuaram as políticas neoliberais dos governos anteriores e aumentaram a dependência do Brasil em relação ao capital estrangeiro.
2) Esses governos falharam em promover o crescimento econômico sustentável e a inclusão social através da geração de empregos.
3) Eles também fracassaram nos planos político e moral ao se envolverem em escândalos de corrupção.
1) O documento critica as contas públicas dos últimos 5 anos sob governação socialista, apontando que a redução do défice se deveu sobretudo a aumentos de impostos e não a cortes na despesa, e que a dívida pública continuou a crescer;
2) O Orçamento do Estado para 2010, embora com sinais positivos de contenção da despesa, é insuficiente para inverter a tendência de endividamento do país e promover a competitividade da economia, essencial para o crescimento sustentável;
3) O
O documento faz um balanço crítico do primeiro ano do governo Dilma Rousseff, identificando problemas em diversas áreas como economia, investimento, educação e saúde. Segundo o texto, a economia continua sem rumo, o investimento patina, houve um retrocesso na industrialização e vários fiascos na educação. Na saúde, o financiamento federal caiu e programas lançados não saíram do papel.
A economia brasileira asfixiada pelo desastroso governo dilma rousseffFernando Alcoforado
O documento discute os problemas econômicos do Brasil sob o governo Dilma Rousseff, incluindo o alto desemprego, a recessão e a priorização dos interesses do sistema financeiro em detrimento da população e empresas. O autor argumenta que as políticas econômicas do governo, como o ajuste fiscal e altas taxas de juros, estão asfixiando a economia e podem levar o país à bancarrota.
Os desastrosos governos Dilma Rousseff e Michel Temer contribuíram para que o Brasil apresentasse na atualidade PIB (Produto Interno Bruto) menor do que em 2010 e fizessem com que a economia de 12 estados da federação mais o Distrito Federal (DF) retrocedesse ao patamar do início da década (2010).
RAF –RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO FISCAL • 11 DE MARÇO DE 2019 • N° 261Miguel Rosario
- Informações demográficas indicam forte redução na taxa de natalidade e aumento da expectativa de vida no Brasil, colocando desafios para o financiamento da Previdência devido ao maior tempo de recebimento de benefícios. Isso exige revisão nas regras para garantir o pagamento das aposentadorias futuras.
- A queda na população economicamente ativa dificulta o financiamento dos regimes previdenciários, que opera sob o sistema de repartição.
- Dados internacionais mostram que a maioria dos países adota
1. O documento analisa a sustentabilidade da dívida do estado de São Paulo entre 2001-2012 e faz projeções até 2028, considerando o alto crescimento da dívida refinanciada pela Lei 9.496/97.
2. A redução do endividamento do estado de São Paulo entre 2001-2012 apresenta riscos devido à fragilidade do ajuste fiscal e ao modelo de esgotamento da arrecadação do ICMS.
3. Projeções indicam que após 2028 os pagamentos da dívida Lei 9.496/97 podem comprometer
O documento analisa a situação econômica do Brasil no primeiro trimestre de 2016. Apesar de a queda do PIB ter sido menor do que o esperado, os indicadores sugerem que a economia continua em recessão. O desemprego continua crescendo e não há sinais de que o consumo ou investimentos possam se recuperar em breve. Além disso, as políticas econômicas do governo Temer parecem estar focadas em ajustes fiscais recessivos em vez de estimular o crescimento.
1) O documento apresenta um balanço dos quatro anos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Brasil, de 2007 a 2010.
2) O PAC conseguiu acelerar o crescimento econômico brasileiro para uma taxa média de 4,6% ao ano no período, maior do que em períodos anteriores, e ajudou a mitigar os impactos da crise econômica internacional.
3) Os investimentos públicos dobraram no período, a taxa de desemprego caiu para o menor nível da
Boletim 51 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) A economia brasileira apresentou desempenho fraco nos últimos anos com taxas negativas de crescimento do PIB nos dois primeiros trimestres de 2014, entrando em recessão técnica.
2) Após as eleições, o governo anunciou medidas de austeridade como aumento de juros e cortes de gastos para equilibrar as contas públicas, mas isso pode reduzir ainda mais o crescimento econômico.
3) Para conciliar crescimento econômico e programas sociais, o governo precisa reduzir
Este documento apresenta indicadores que refletem a situação previdenciária dos estados brasileiros em 2017. Os estados das regiões Norte e Centro-Oeste ocupam as melhores posições no ranking geral, enquanto os do Nordeste, Sul e Sudeste estão nas piores. Embora a dívida esteja relacionada à posição no ranking, não deve ser o único critério para definir medidas previdenciárias, já que alguns estados com alta dívida estão em melhor posição no ranking.
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
Estatísticas sobre
Receita na América
Latina
1990 - 2010
Estudo feito pelo
The Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD)
As receitas tributárias no
Brasil foram robustas e
aumentaram nas últimas
duas décadas, mostrando a
maior proporção de tributos
em relação ao PIB na
América Latina durante o
período 1990-2009, e
atingindo níveis mais
elevados do que 17 países
da OCDE em 2010.
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
O documento discute os problemas do rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE) no passado e riscos para o futuro. Apresenta as características atuais do FPE e argumenta que os critérios de distribuição precisam ser revistos periodicamente para promover maior equilíbrio socioeconômico entre os estados. Também sugere que o FPE não tem promovido convergência das rendas per capita entre as regiões, apesar de décadas de políticas de desenvolvimento regional.
As derrotas do governo em votações no Congresso que propõem aumentos de gastos públicos acenderam um sinal de alerta no Planalto. O governo foi derrotado na aprovação de um reajuste de 59,5% para servidores do Judiciário, que custará R$ 25,7 bilhões, e na extensão do reajuste do salário mínimo a aposentados do INSS, que custará R$ 4,6 bilhões ainda em 2015 e R$ 9,2 bilhões a partir de 2016. O ministro do Planejamento afirmou
O documento discute o setor farmacêutico no Brasil, descrevendo: 1) O mercado de saúde brasileiro tem crescido significativamente, impulsionado pelo crescimento econômico e da classe média nos últimos anos. 2) A indústria farmacêutica brasileira também tem crescido rapidamente, com vendas de medicamentos aumentando 82% entre 2007-2011. 3) No entanto, desafios permanecem, como a baixa renda da população que leva a alta demanda por medicamentos genéricos de baixo custo.
O documento discute a regulamentação do Fundo de Participação dos Estados e Municípios (FPE) no Brasil. Ele explica decisões da Suprema Corte que declararam partes da lei do FPE inconstitucionais e mantiveram sua vigência temporariamente. Também analisa as características atuais do FPE, incluindo sua distribuição desigual entre regiões e fraca correlação com crescimento econômico regional.
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
Estudo do IPEA:
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
Este Comunicado tem por objetivo apresentar indicadores de Equidade Fiscal no Brasil,
antecipando resultados da pesquisa Impactos Distributivos da Previdência e Assistência Sociais,
da Tributação Direta e Indireta e da Provisão Pública em Educação e Saúde, feita com base na
Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) e na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(PNAD), organizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para os anos
2002-2003 e 2008-2009. O estudo apresenta as tendências recentes da intervenção redistributiva
do Estado brasileiro, na qual a regressividade do sistema tributário (gerador de desigualdades) tem
sido compensada pela progressividade do gasto social, notadamente os com educação e saúde
públicas e as despesas previdenciária e assistencial. O redirecionamento do gasto social para os
extratos de renda mais baixos se aprofundou nos últimos anos.
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
1) O documento discute o rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e as decisões do Supremo Tribunal Federal sobre o assunto.
2) O STF declarou inconstitucionais os critérios atuais de rateio do FPE, mas manteve sua vigência até 2012 para permitir ajustes.
3) O documento analisa as características atuais do FPE e propõe a adoção de coeficientes variáveis periodicamente para melhor promover o equilíbrio regional.
O documento descreve a grave situação fiscal encontrada pelo governo federal ao assumir em 2015, com déficits, dívidas e gastos descontrolados que comprometiam as contas públicas e a economia. Grandes revisões foram necessárias para identificar benefícios sociais irregulares e fraudes, além de cortes em cargos e gastos desnecessários para equilibrar as contas e retomar o crescimento de forma sustentável.
Os impactos da falência do estado do Rio de Janeiro serão sentidos pelas próximas duas décadas. O déficit acumulado em 2020 poderá ultrapassar R$ 80 bilhões. Enquanto isso o estado pouco faz para cobrar a dívida de quase R$ 30 bilhões das empresas.
1. Os restos a pagar do governo federal atingiram R$115 bilhões em janeiro de 2010, um aumento de 20% ao ano desde 2003, e já equivalem a 95% das despesas discricionárias orçadas para 2009.
2. A maioria dos restos a pagar (80%) são "não processados", ou seja, despesas não liquidadas sem obrigação de pagamento imediato, enquanto os restos a pagar processados, de despesas já liquidadas, somam 20%.
3. Nos últimos anos houve queda no cancelamento de
1. A economia de Alagoas passou por dificuldades fiscais após um acordo com usineiros nos anos 90 que reduziu arrecadação de impostos. Isso levou a dívidas e défices fiscais.
2. Embora Alagoas tenha gerado um superávit primário de R$639 milhões em 2007, ele caiu para R$310 milhões em 2013 devido à queda na arrecadação e ao crescimento das despesas.
3. Há o risco de "abismo fiscal" em 2015 se não
1) O documento critica as contas públicas dos últimos 5 anos sob governação socialista, apontando que a redução do défice se deveu sobretudo a aumentos de impostos e não a cortes na despesa, e que a dívida pública continuou a crescer;
2) O Orçamento do Estado para 2010, embora com sinais positivos de contenção da despesa, é insuficiente para inverter a tendência de endividamento do país e promover a competitividade da economia, essencial para o crescimento sustentável;
3) O
O documento faz um balanço crítico do primeiro ano do governo Dilma Rousseff, identificando problemas em diversas áreas como economia, investimento, educação e saúde. Segundo o texto, a economia continua sem rumo, o investimento patina, houve um retrocesso na industrialização e vários fiascos na educação. Na saúde, o financiamento federal caiu e programas lançados não saíram do papel.
A economia brasileira asfixiada pelo desastroso governo dilma rousseffFernando Alcoforado
O documento discute os problemas econômicos do Brasil sob o governo Dilma Rousseff, incluindo o alto desemprego, a recessão e a priorização dos interesses do sistema financeiro em detrimento da população e empresas. O autor argumenta que as políticas econômicas do governo, como o ajuste fiscal e altas taxas de juros, estão asfixiando a economia e podem levar o país à bancarrota.
Os desastrosos governos Dilma Rousseff e Michel Temer contribuíram para que o Brasil apresentasse na atualidade PIB (Produto Interno Bruto) menor do que em 2010 e fizessem com que a economia de 12 estados da federação mais o Distrito Federal (DF) retrocedesse ao patamar do início da década (2010).
RAF –RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO FISCAL • 11 DE MARÇO DE 2019 • N° 261Miguel Rosario
- Informações demográficas indicam forte redução na taxa de natalidade e aumento da expectativa de vida no Brasil, colocando desafios para o financiamento da Previdência devido ao maior tempo de recebimento de benefícios. Isso exige revisão nas regras para garantir o pagamento das aposentadorias futuras.
- A queda na população economicamente ativa dificulta o financiamento dos regimes previdenciários, que opera sob o sistema de repartição.
- Dados internacionais mostram que a maioria dos países adota
1. O documento analisa a sustentabilidade da dívida do estado de São Paulo entre 2001-2012 e faz projeções até 2028, considerando o alto crescimento da dívida refinanciada pela Lei 9.496/97.
2. A redução do endividamento do estado de São Paulo entre 2001-2012 apresenta riscos devido à fragilidade do ajuste fiscal e ao modelo de esgotamento da arrecadação do ICMS.
3. Projeções indicam que após 2028 os pagamentos da dívida Lei 9.496/97 podem comprometer
O documento analisa a situação econômica do Brasil no primeiro trimestre de 2016. Apesar de a queda do PIB ter sido menor do que o esperado, os indicadores sugerem que a economia continua em recessão. O desemprego continua crescendo e não há sinais de que o consumo ou investimentos possam se recuperar em breve. Além disso, as políticas econômicas do governo Temer parecem estar focadas em ajustes fiscais recessivos em vez de estimular o crescimento.
1) O documento apresenta um balanço dos quatro anos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Brasil, de 2007 a 2010.
2) O PAC conseguiu acelerar o crescimento econômico brasileiro para uma taxa média de 4,6% ao ano no período, maior do que em períodos anteriores, e ajudou a mitigar os impactos da crise econômica internacional.
3) Os investimentos públicos dobraram no período, a taxa de desemprego caiu para o menor nível da
Boletim 51 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) A economia brasileira apresentou desempenho fraco nos últimos anos com taxas negativas de crescimento do PIB nos dois primeiros trimestres de 2014, entrando em recessão técnica.
2) Após as eleições, o governo anunciou medidas de austeridade como aumento de juros e cortes de gastos para equilibrar as contas públicas, mas isso pode reduzir ainda mais o crescimento econômico.
3) Para conciliar crescimento econômico e programas sociais, o governo precisa reduzir
Este documento apresenta indicadores que refletem a situação previdenciária dos estados brasileiros em 2017. Os estados das regiões Norte e Centro-Oeste ocupam as melhores posições no ranking geral, enquanto os do Nordeste, Sul e Sudeste estão nas piores. Embora a dívida esteja relacionada à posição no ranking, não deve ser o único critério para definir medidas previdenciárias, já que alguns estados com alta dívida estão em melhor posição no ranking.
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
Estatísticas sobre
Receita na América
Latina
1990 - 2010
Estudo feito pelo
The Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD)
As receitas tributárias no
Brasil foram robustas e
aumentaram nas últimas
duas décadas, mostrando a
maior proporção de tributos
em relação ao PIB na
América Latina durante o
período 1990-2009, e
atingindo níveis mais
elevados do que 17 países
da OCDE em 2010.
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
O documento discute os problemas do rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE) no passado e riscos para o futuro. Apresenta as características atuais do FPE e argumenta que os critérios de distribuição precisam ser revistos periodicamente para promover maior equilíbrio socioeconômico entre os estados. Também sugere que o FPE não tem promovido convergência das rendas per capita entre as regiões, apesar de décadas de políticas de desenvolvimento regional.
As derrotas do governo em votações no Congresso que propõem aumentos de gastos públicos acenderam um sinal de alerta no Planalto. O governo foi derrotado na aprovação de um reajuste de 59,5% para servidores do Judiciário, que custará R$ 25,7 bilhões, e na extensão do reajuste do salário mínimo a aposentados do INSS, que custará R$ 4,6 bilhões ainda em 2015 e R$ 9,2 bilhões a partir de 2016. O ministro do Planejamento afirmou
O documento discute o setor farmacêutico no Brasil, descrevendo: 1) O mercado de saúde brasileiro tem crescido significativamente, impulsionado pelo crescimento econômico e da classe média nos últimos anos. 2) A indústria farmacêutica brasileira também tem crescido rapidamente, com vendas de medicamentos aumentando 82% entre 2007-2011. 3) No entanto, desafios permanecem, como a baixa renda da população que leva a alta demanda por medicamentos genéricos de baixo custo.
O documento discute a regulamentação do Fundo de Participação dos Estados e Municípios (FPE) no Brasil. Ele explica decisões da Suprema Corte que declararam partes da lei do FPE inconstitucionais e mantiveram sua vigência temporariamente. Também analisa as características atuais do FPE, incluindo sua distribuição desigual entre regiões e fraca correlação com crescimento econômico regional.
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
Estudo do IPEA:
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
Este Comunicado tem por objetivo apresentar indicadores de Equidade Fiscal no Brasil,
antecipando resultados da pesquisa Impactos Distributivos da Previdência e Assistência Sociais,
da Tributação Direta e Indireta e da Provisão Pública em Educação e Saúde, feita com base na
Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) e na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(PNAD), organizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para os anos
2002-2003 e 2008-2009. O estudo apresenta as tendências recentes da intervenção redistributiva
do Estado brasileiro, na qual a regressividade do sistema tributário (gerador de desigualdades) tem
sido compensada pela progressividade do gasto social, notadamente os com educação e saúde
públicas e as despesas previdenciária e assistencial. O redirecionamento do gasto social para os
extratos de renda mais baixos se aprofundou nos últimos anos.
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
1) O documento discute o rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e as decisões do Supremo Tribunal Federal sobre o assunto.
2) O STF declarou inconstitucionais os critérios atuais de rateio do FPE, mas manteve sua vigência até 2012 para permitir ajustes.
3) O documento analisa as características atuais do FPE e propõe a adoção de coeficientes variáveis periodicamente para melhor promover o equilíbrio regional.
O documento descreve a grave situação fiscal encontrada pelo governo federal ao assumir em 2015, com déficits, dívidas e gastos descontrolados que comprometiam as contas públicas e a economia. Grandes revisões foram necessárias para identificar benefícios sociais irregulares e fraudes, além de cortes em cargos e gastos desnecessários para equilibrar as contas e retomar o crescimento de forma sustentável.
Os impactos da falência do estado do Rio de Janeiro serão sentidos pelas próximas duas décadas. O déficit acumulado em 2020 poderá ultrapassar R$ 80 bilhões. Enquanto isso o estado pouco faz para cobrar a dívida de quase R$ 30 bilhões das empresas.
1. Os restos a pagar do governo federal atingiram R$115 bilhões em janeiro de 2010, um aumento de 20% ao ano desde 2003, e já equivalem a 95% das despesas discricionárias orçadas para 2009.
2. A maioria dos restos a pagar (80%) são "não processados", ou seja, despesas não liquidadas sem obrigação de pagamento imediato, enquanto os restos a pagar processados, de despesas já liquidadas, somam 20%.
3. Nos últimos anos houve queda no cancelamento de
1. A economia de Alagoas passou por dificuldades fiscais após um acordo com usineiros nos anos 90 que reduziu arrecadação de impostos. Isso levou a dívidas e défices fiscais.
2. Embora Alagoas tenha gerado um superávit primário de R$639 milhões em 2007, ele caiu para R$310 milhões em 2013 devido à queda na arrecadação e ao crescimento das despesas.
3. Há o risco de "abismo fiscal" em 2015 se não
O documento discute a carga tributária no Brasil. Aponta que a arrecadação tributária no Brasil é alta em comparação a outros países, porém os serviços públicos deveriam ser melhores dado o valor dos impostos. Também destaca que a complexidade e frequência de mudanças na legislação tributária prejudicam a competitividade das empresas brasileiras.
1) O documento discute os desafios do planejamento fiscal brasileiro e o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
2) Apesar dos avanços trazidos pela LRF, o planejamento orçamentário de curto e médio prazo não está adequadamente conectado ao planejamento financeiro dos estados e municípios.
3) Isso resulta no acúmulo recorrente de restos a pagar e atrasos nos pagamentos a fornecedores, demonstrando a ineficácia da LRF em integrar o
LDO do Estado de Alagoas de 2014 avalia a projeção do colapso da produção, emprego, renda e cenário de abismo fiscal do setor púbico consolidado pós 2014
PEC nº 241/2016: o novo regime fiscal e seus possíveis impactosMarcelo Bancalero
O documento descreve a nova meta fiscal do governo Temer para 2016, que prevê um déficit de R$ 170,5 bilhões, e a Proposta de Emenda à Constituição 241/2016, que estabelece um novo regime fiscal para limitar o crescimento das despesas primárias do governo no longo prazo.
O documento resume indicadores econômicos do setor público brasileiro em março de 2016, incluindo: (1) a necessidade de financiamento do setor público caiu 81,08% em relação a fevereiro; (2) o resultado primário caiu 46,12%; (3) a dívida líquida do setor público aumentou 5,86% na comparação anual.
Boletim 26 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento discute a política econômica do novo governo brasileiro e as reformas estruturais propostas. Apesar das expectativas de mudança, as primeiras medidas indicam continuidade da política neoliberal anterior, com cortes orçamentários, aumento de impostos e juros. Isso contraria as promessas de campanha e pode aprofundar a crise econômica e social no país.
O documento discute as previsões econômicas para 2015 no Brasil e no mundo. No Brasil, espera-se um ano difícil devido ao aumento da dívida pública, baixo crescimento e necessidade de austeridade fiscal. Globalmente, alguns países terão recessão ou crescimento abaixo do esperado, apesar da recuperação dos EUA. No entanto, isso não significa uma nova crise econômica global em larga escala.
1. A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece limites para os gastos com pessoal e endividamento público visando controlar as contas públicas.
2. Os gastos com pessoal não podem exceder 50% da Receita Corrente Líquida para a União e 60% para Estados e Municípios.
3. O descumprimento dos limites da LRF pode acarretar sanções administrativas, civis e penais para os gestores, caracterizando crimes de responsabilidade fiscal.
Boletim 54 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento analisa a situação econômica do Brasil no primeiro trimestre de 2016. Apesar de a queda do PIB ter sido menor do que o esperado, os indicadores sugerem que a economia continua em recessão. A política econômica do governo Temer tem se concentrado em cortes de gastos e aumento de impostos, medidas que podem agravar ainda mais a recessão ao invés de promover a retomada do crescimento.
Situação fiscal do Estado é boa, contesta Secretaria da FazendaJornal do Commercio
Segundo o governo, não se pode falar em “deterioração das contas fiscais do Estado”, porque “a meta de resultado primário faz parte de um Programa Permanente de Ajuste Fiscal (PAF), negociado todos os anos com o Tesouro Nacional.”
Os programas de ajuste fiscal foram firmados por 25 estados para refinanciar suas dívidas a partir de 1997. Eles são revisados a cada dois anos e definem metas fiscais trienais considerando indicadores econômicos e a política fiscal dos estados. Os programas ajudaram os estados a reduzirem seu endividamento de forma significativa.
1. O documento analisa a conjuntura econômica e social do Paraná e da categoria de trabalhadores rurais, discutindo o crescimento econômico do Brasil e fatores que impactaram o aumento do consumo como o salário mínimo. 2. Apresenta dados sobre ocupação rural no Paraná entre 2003-2008, mostrando queda no número de ocupados e aumento da formalização dos empregados. 3. Discutem-se também os desafios de manter a política de valorização dos salários e reduzir desigualdades sociais
Apresentação do ministro Joaquim Levy na Comissão de Finanças e Tributação da...Ministério da Economia
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, falou na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados sobre sobre a situação financeira dos estados, particularmente do Rio Grande do Sul (RS), e as providências adotadas pelo governo federal para apoiar as unidades da federação.
O documento discute os problemas e desafios do federalismo brasileiro. Em 3 frases:
1) O federalismo fiscal brasileiro é caracterizado por transferências entre entes e conflitos sobre competências tributárias e orçamentárias que geram crise federativa.
2) Existem também problemas na questão tributária como guerra fiscal, complexidade do ICMS e desonerações seletivas, e na questão orçamentária como excesso de gastos e endividamento dos entes subnacionais.
3) Para superar esses problemas, é necessário maior coordenação e confiança entre os entes
Semelhante a Veja o estudo da Firjan sobre a situação fiscal dos estados (20)
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Veja o estudo da Firjan sobre a situação fiscal dos estados
1. A Situação Fiscal dos Estados Brasileiros
O desequilíbrio fiscal e a necessidade de ajuste das contas públicas, nos três níveis de governo, têm
dominado o debate econômico. Em âmbito federal, a escalada da dívida pública motivou a determinação
constitucional inédita de limitar o crescimento dos gastos públicos, bem como o encaminhamento de
reformas fundamentais à sustentabilidade fiscal de longo prazo, como a da previdência.
Nos estados e municípios, o quadro fiscal talvez seja ainda mais grave, na medida em que sequer há
recursos para pagar funcionários e fornecedores em alguns casos, prejudicando muitas vezes a prestação
de serviços públicos essenciais. De fato, diversos entes federativos estão à beira da insolvência, tendo
como agravante o fato de que já estão descumprindo os limites impostos pela Lei de Responsabilidade
Fiscal – LRF. Isso significa que, além dos riscos fiscais, há riscos sociais e politico-institucionais.
À luz da negociação atual entre a União e os estados para a solução da crise fiscal, o objetivo desta nota
técnica é traçar um diagnóstico da situação fiscal das 27 unidades da federação, bem como apresentar um
conjunto de propostas à sustentabilidade de longo prazo das contas públicas estaduais. Com base em
dados oficiais disponibilizados pela Secretaria do Tesouro Nacional – STN foram analisadas quatro
variáveis fundamentais ao equilíbrio de um ente público: Dívida, Despesa com Pessoal (ativo e inativo),
Disponibilidade de Caixa e Investimentos. As propostas foram feitas em vista do quadro brasileiro e de
políticas adotadas em outros países.
No que diz respeito à dívida, os dados mostram que há grande heterogeneidade entre os estados. Na
verdade, a dívida é problema apenas para quatro estados: Rio de Janeiro (232% da Receita Corrente
Líquida - RCL), Rio Grande do Sul (213%), Minas Gerais (203%) e São Paulo (175%) – os três primeiros
inclusive já ultrapassaram o limite de 200% da RCL estabelecido pela LRF. Dos 27 estados, 22 encerraram
2016 com dívida inferior a 100% RCL, sendo que 14 não chegaram a 50%. O Gráfico 1 apresenta a relação
Dívida/RCL para todos os estados. Além da limitada capacidade de endividamento dos estados1
, ações de
alongamento do prazo e redução dos indexadores explicam esse quadro favorável para a dívida da maioria
dos estados2
.
1
Após a renegociação das dívidas de estados e municípios com o Governo Federal, em 1997 e 2001, os governos locais ficaram sujeitos a diversas
vedações no que concerne à emissão de títulos domésticos ou externos, ou seja, precisam da autorização da União para se endividar.
2 Em 2014, foi sancionada a Lei Complementar 148 que trocou o indexador das dívidas dos entes federados renegociadas nos anos 1990. Em 2015,
foi sancionada a Lei Complementar 151, que estabeleceu prazos para a revisão das dívidas prevista na LC 148. Já em 2016, surgiu a LC 156 que
alongou essas dívidas por mais 20 anos, diluindo o pagamento do principal.
Abril/2017
Esta publicação contempla os seguintes temas:
2. 2
232%
213%
203%
175%
103%
94%
78%
73%
60% 58% 56%
50% 50%
45% 44% 42% 41% 40% 39% 35% 33% 30% 30% 26%
14%
9%
3%
RJ RS MG SP AL GO MS AC SE PE BA SC RO PI CE MA AM MT PR RR TO PB DF ES AP PA RN
DCL superior a RCL
Limite Legal
De fato, o problema das contas públicas estaduais não é explicado por elevados estoques de dívidas
contraídas no passado - este é um problema de poucos. Em que pese a conjuntura econômica
desfavorável e seu consequente efeito negativo sobre a arrecadação tributária, o problema das contas
públicas estaduais é estrutural e está relacionado ao elevado comprometimento dos orçamentos com
gastos obrigatório, notadamente despesas de pessoal. Dessa forma, momentos de queda na receita, como
o atual, se traduzem em elevados déficits. A verdade é que há pouca margem de manobra para adequar as
despesas à capacidade de arrecadação, deixando as contas públicas extremamente expostas à conjuntura
econômica.
A Tabela 1 apresenta as despesas com pessoal ativo e inativo dos estados brasileiros, como proporção da
RCL. Em média, esse percentual foi de 58,8% em 2016, muito próximo, portanto, ao teto de 60%
estabelecido pela LRF. Dos 27 estados, 13 ultrapassaram este limite. No topo da lista estão Minas Gerais,
onde as despesas de pessoal comprometeram 78,0% da RCL, Rio Grande do Sul, com 76,1% e Rio de
Janeiro, com 72,3%. O conceito utilizado foi o de Despesa Líquida de Pessoal, que considera as despesas
brutas com pessoal descontadas as receitas previdenciárias (contribuições dos segurados e contribuição
patronal).
Em grande parte dos estados esse resultado é influenciado pelas despesas com inativos e pensionistas: em
14 esta conta representou mais de 20% da RCL. Novamente, Rio Grande do Sul e Minas Gerais estão no
topo da lista, sendo os estados que mais comprometeram sua receita com o pagamento de inativos e
pensionistas em 2016: 52,6% e 37,7%, respectivamente. No Rio Grande do Sul a despesa com aposentarias
e pensões inclusive superou aquela destinada aos ativos. Vale destacar também os casos de São Paulo,
Pernambuco e Rio de Janeiro que comprometeram mais de 30% da RCL com inativos e pensionistas.
Gráfico 1 – Dívida Consolidada Líquida (% da RCL) - 2016
Fonte: STN. Elaboração FIRJAN
3. 3
Com efeito, a despesa com inativos e pensionistas é um grande desafio às contas públicas estaduais, pelo
simples fato do volume de contribuições não fazer frente ao de benefícios. No total, o déficit das
previdências estaduais somou R$102,4 bilhões em 2016. Em 2016, 24 estados tiveram que aportar, em
média, 12,7% da RCL para cobrir as despesas com inativos e pensionistas. Conforme o Gráfico 2, em
apenas três estados a previdência não fechou o ano no vermelho: Rondônia, Roraima e Amapá. No Rio
Grande do Sul 40,5% da RCL foi direcionada para cobertura do déficit da previdência. Esse déficit supera
20% da RCL em Minas Gerais (27,8%), São Paulo (25,2%) e Rio de Janeiro (21,5%).
Gráfico 2: Necessidade de financiamento da previdência %RCL
UF Pessoal Ativo (a)
Inativos e
Pensionistas (b)
Outras despesas de
pessoal (c )
Receita Previdência
(d )
Despesa Líquida
(a+b+c-d)
MG 48,4% 37,7% 1,8% 9,9% 78,0%
RS 35,2% 52,6% 0,5% 12,2% 76,1%
RJ 42,8% 30,5% 8,1% 9,0% 72,3%
TO 61,7% 14,6% 0,0% 8,5% 67,8%
RN 54,1% 26,0% 0,0% 12,7% 67,5%
MT 55,5% 21,2% 3,2% 12,7% 67,3%
SP 40,7% 33,6% 0,0% 8,4% 66,0%
PE 46,4% 30,6% 0,0% 11,2% 65,8%
BA 54,5% 21,8% 0,1% 13,0% 63,4%
PI 52,0% 21,5% 0,4% 11,9% 62,1%
AC 53,8% 14,8% 0,3% 7,3% 61,6%
SC 44,4% 26,9% 0,1% 10,0% 61,5%
PR 50,6% 24,8% 0,1% 14,4% 61,1%
PB 47,5% 18,0% 0,0% 8,6% 57,0%
GO 44,5% 20,7% 0,5% 9,1% 56,5%
MS 44,5% 21,6% 0,0% 12,0% 54,2%
AM 43,8% 15,0% 3,0% 7,7% 54,0%
PA 44,2% 17,4% 0,0% 8,7% 53,0%
MA 45,0% 13,9% 1,2% 7,2% 52,9%
ES 41,4% 17,1% 1,4% 7,9% 51,9%
DF 47,9% 19,4% 0,2% 15,9% 51,6%
RO 52,2% 5,3% 0,6% 8,0% 50,1%
CE 42,9% 12,4% 2,8% 8,8% 49,3%
SE 37,1% 24,1% 0,0% 12,6% 48,6%
AP 48,5% 1,5% 0,0% 2,2% 47,8%
AL 34,5% 20,0% 2,9% 11,5% 45,9%
RR 43,2% 0,8% 3,2% 2,6% 44,6%
Tabela 1: Despesas com pessoal ativo e inativo (% da RCL) - 2016
Fonte: Siconfi/STN. Elaboração FIRJAN
Fonte: Siconfi/STN. Elaboração FIRJAN
4. 4
Gráfico 3 – Disponibilidade de Caixa (R$ Bilhões)
Em uma conjuntura de queda das receitas, a combinação de baixa capacidade de endividamento com
elevada rigidez orçamentária fez com que a postergação de despesas via restos a pagar se materializasse
como a principal fonte de financiamento dos estados. Destaque para os mesmos que apresentaram as
maiores dívidas e os mais elevados gastos de pessoal. Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais
estão entre os cinco estados que encerraram 2016 com mais restos a pagar processados do que recursos
em caixa3
, ou seja, fecharam o ano no cheque-especial – os outros dois foram Sergipe e Distrito Federal.
Como mostra o Gráfico 3, no Rio Grande
do Sul a diferença entre o volume de
restos a pagar processados e os recursos
em caixa deixados em 2016 representou
42% da RCL, foram R$14,5 bilhões em
despesas postergadas para 2017, sem a
devida cobertura. No Rio de Janeiro,
R$11,1 bilhões, o equivalente a 24% da
RCL, enquanto em Minas Gerais, R$3,7
bilhões, 7% da RCL.
Dos 22 estados que encerraram 2016 com
recursos em caixa para cobrir as despesas
postergadas, apenas 5 terão menos de
10% da RCL para fazer frente a imprevistos
orçamentários em 2017. Destaque
positivo para Maranhão e Tocantins,
estados em que os recursos em caixa são
suficientes para cobrir as despesas
postergadas e ainda resultam em um
crédito que supera 60% da RCL.
Nessa matemática perversa, tem sobrado pouco espaço para os investimentos públicos estaduais, como
por exemplo obras de infraestrutura e equipamentos destinados à segurança pública. Frente a 2014, ano
em que teve início a trajetória cadente da atividade econômica, os estados reduziram os investimentos em
R$ 34,8 bilhões, uma queda de 53,4% em termos reais, enquanto a redução da Receita Corrente Líquida foi
de 5,6%. Os estados que mais contribuíram para a redução de investimentos no período são,
respectivamente, Rio de Janeiro (R$6,5 bilhões), São Paulo (R$5,9 bilhões) e Minas Gerais (R$3,0 bilhões)
que juntos deixaram de investir R$15,3 bilhões nesses três anos, 44% do total. Desta forma, em 2016, o
investimento médio dos estados atingiu o patamar mais baixo dos últimos nove anos, ao alcançar 5,3% da
RCL - Gráfico 4.
3
A LRF veda a contração de obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente no último ano de mandato, ou que tenha parcelas a
serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito. O artigo 42 foi elaborado com intuito de evitar
que, em último ano de mandato, sejam irresponsavelmente contraídas novas despesas que não possam ser pagas no mesmo exercício.
Posteriormente, a Lei de Crimes Fiscais (2000) caracterizou como crime, punindo com reclusão de um a quatro anos, ordenar ou autorizar a
assunção de obrigação em desacordo com a determinação do artigo 42. Dados não disponíveis para o estado do Rio Grande do Norte.
Fonte: Siconfi/STN. Elaboração FIRJAN
5. 5
Gráfico 5 – Investimentos (% da RCL) - 2016
Gráfico 4 – Investimentos % RCL (Agregado dos estados)
Em um momento de forte retração da atividade, o baixo nível de Investimentos é um desafio para a
recuperação da economia e consequentemente da própria arrecadação de tributos. Como mostra o
Gráfico 6, apenas três estados investiram mais de 10% da RCL em 2016: Ceará, Piauí e Bahia. O Rio Grande
do Sul é o estado que menos investiu no ano passado, apenas 1,8% da sua RCL - desde 2014 este
percentual não ultrapassa 2%. Minas Gerais também integra o grupo de estados que investiu menos de 3%
da RCL em 2016. Vale destacar o caso do Rio de Janeiro: há dois anos destinara 16,5% da RCL para
Investimentos e em 2016 esse percentual caiu para 5,4%.
Considerando a posição relativa de cada estado nos quatro indicadores analisados (Dívida, Gasto com
Pessoal, Disponibilidade de Caixa e Investimentos) é possível compor um ranking da crise fiscal das 27
unidades da federação – Tabela 2. Pela ordem, os estados em pior situação fiscal são Rio Grande do Sul,
Minas Gerais e Rio de Janeiro. Combinaram alto gasto com pessoal, dívida elevada e graves problemas de
liquidez em decorrência do elevado volume de restos a pagar sem cobertura de caixa. Chama a atenção o
caso de São Paulo que está muito próximo dos três estados em pior cenário fiscal, apesar de ainda não ter
ultrapassado o teto da dívida e manter-se com disponibilidade de caixa. Na outra ponta do ranking, os
cinco estados em melhor situação fiscal combinaram gasto com pessoal e dívida baixos. A diferença entre
eles está na opção em sustentar elevado investimento, no caso do Ceará, ou reforçar o caixa, nos casos de
Pará, Amapá e Espirito Santo.
Fonte: Siconfi/STN. Elaboração FIRJAN
Fonte: Siconfi/STN. Elaboração FIRJAN
6. 6
Desse diagnóstico extraem-se alguns postos-chaves sobre a crise dos estados. O primeiro deles é que a
dívida com a União é problema para uma minoria. Portanto, a renegociação da dívida deve ficar
circunscrita a poucos, não devendo ser estendida a todos os estados. O principal problema dos estados é o
elevado comprometimento dos orçamentos com gastos de pessoal, especialmente por conta do grande
desequilíbrio previdenciário. A rigidez orçamentária decorrente disso não só deixa pouco espaço para os
investimentos, como também torna as contas estaduais extremamente vulneráveis aos ciclos econômicos.
Prova disto é o grave problema de liquidez presente em alguns estados, retratado pelo uso excessivo de
restos a pagar sem a devida cobertura de caixa.
A saída da crise está condicionada a um conjunto de ações que ataquem essas questões. A proposta de
criação do Regime de Recuperação Fiscal dos Estados e do Distrito Federal – RRF, mesmo considerando as
contrapartidas exigidas, não é suficiente. Apenas trará alívio temporário. Nesse sentido, o sistema FIRJAN
propõe um conjunto seis medidas, incluindo a definição de novas regras fiscais que visem o equilíbrio
orçamentário intertemporal, a exemplo do praticado em outros países.
1) Liquidez – Em alguns estados há escassez de recursos para pagar funcionários e fornecedores,
prejudicando muitas vezes a prestação de serviços públicos essenciais. Como medida emergencial para
evitar o agravamento desta situação, é necessário que a União faça empréstimo equivalente à
necessidade de caixa existente no Rio Grande do Sul (R$14,5 bilhões), no Rio de Janeiro (R$11,1
bilhões) e em Minas Gerais (R$3,7 bilhões). Essa medida poderia ser estendida a Sergipe e ao Distrito
Federal, os outros dois estados com problema de liquidez. Esses empréstimos fariam parte da
renegociação da dívida destes estados com a União, nos moldes propostos a seguir.
Tabela 2: Ranking: Crise Fiscal dos Estados
Indicador Ranking Indicador Ranking Indicador Ranking Indicador Ranking
RS 1º 76,1% 2° 212,9% 2° -41,9% 1° 1,8% 1°
MG 2º 78,0% 1° 203,1% 3° -6,8% 3° 2,8% 4°
RJ 3º 72,3% 3° 232,1% 1° -24,0% 2° 5,4% 13°
SP 4º 66,0% 7° 175,5% 4° 6,4% 8° 5,0% 11°
GO 5º 56,5% 15° 93,8% 6° 2,2% 6° 2,7% 3°
PE 6º 65,8% 8° 57,9% 10° 6,2% 7° 5,4% 15°
AC 7º 61,6% 11° 72,7% 8° 13,6% 15° 5,5% 16°
SE 8º 48,6% 24° 60,4% 9° -3,4% 4° 5,4% 14°
RN 9º 67,5% 5° 3,1% 27° - - 4,5% 9°
DF 10º 51,6% 21° 29,9% 23° -0,2% 5° 2,8% 5°
MS 11º 54,2% 16° 77,9% 7° 8,3% 9° 8,1% 24°
MT 12º 67,3% 6° 40,5% 18° 14,0% 16° 6,3% 18°
PR 13º 61,1% 13° 38,8% 19° 16,6% 20° 4,0% 8°
BA 14º 63,4% 9° 55,8% 11° 13,5% 14° 11,0% 26°
AM 15º 54,0% 17° 40,5% 17° 9,8% 10° 6,2% 17°
RO 16º 50,1% 22° 50,1% 13° 14,2% 17° 4,9% 10°
PI 17º 62,1% 10° 45,2% 14° 13,0% 13° 10,7% 25°
RR 18º 44,6% 27° 34,8% 20° 11,8% 12° 3,1% 6°
SC 19º 61,5% 12° 50,2% 12° 14,3% 19° 8,0% 23°
TO 20º 67,8% 4° 33,2% 21° 64,4% 25° 6,5% 19°
PB 21º 57,0% 14° 30,2% 22° 10,6% 11° 7,1% 22°
AL 22º 45,9% 26° 102,9% 5° 20,0% 21° 6,8% 21°
ES 23º 51,9% 20° 26,4% 24° 37,7% 23° 4,0% 7°
AP 24º 47,8% 25° 14,4% 25° 51,2% 24° 2,1% 2°
PA 25º 53,0% 18° 9,3% 26° 33,8% 22° 5,2% 12°
MA 26º 52,9% 19° 42,5% 16° 73,6% 26° 6,6% 20°
CE 27º 49,3% 23° 43,6% 15° 14,3% 18° 11,1% 27°
Média Brasil 58,8% 69,5% 14,4% 5,7%
UF
Ranking
Geral
Pessoal/RCL Dívida/RCL (Caixa - RAP)/RCL Investimentos/RCL
7. 7
2) Dívida – a renegociação deve ser aplicada apenas aos três estados cujas dívidas ultrapassaram o limite
imposto pela LRF: Rio e Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Além da suspensão do pagamento
de juros e amortizações por até seis anos, como proposto pelo RRF, sugere-se a renegociação dessas
dívidas com base na extensão do prazo de pagamento, porém sem nova alteração do indexador já
aplicado a todos os estados.
3) Privatizações, Concessões e Venda de Ativos – aumentar impostos em um quadro de profunda
recessão resultaria em queda ainda maior da arrecadação. Ampliar a participação do setor privado nos
investimentos é a forma mais rápida para reaquecer a economia estadual, gerar empregos e aumentar
a arrecadação. Os estados devem lançar mão de um amplo programa de privatizações, concessões e
venda de ativos. Para o Rio de Janeiro, por exemplo, estudo do Sistema FIRJAN identificou 33 projetos
com potencial de atrair R$ 22,4 bilhões em investimentos para o estado.
4) Previdência – O equilíbrio da previdência é condição necessária à sustentabilidade fiscal dos estados,
portanto a reforma em discussão no Congresso Nacional deve incluir os servidores estaduais, caso
contrário o déficit seguirá em trajetória explosiva - apenas em 2016 somou R$102,4 bilhões. Em 24
estados o volume de contribuições não faz frente ao de benefícios. Além da reforma, o equilíbrio
atuarial depende do aumento das alíquotas de contribuição previdenciária (contribuição do segurado
e contribuição patronal) e da divisão das despesas com inativos e pensionistas entre os poderes, uma
vez que na grande maioria dos casos é de responsabilidade exclusiva do poder Executivo.
5) Déficit Zero – com o objetivo de garantir a eficácia do RRF e evitar a necessidade de adesão de outros
estados a ele no futuro, propõe-se o estabelecimento de duas novas regras fiscais para os estados:
Déficit Total Zero para os estados cujas dívidas estão acima do limite estabelecido pela LRF, ou seja,
para aqueles que aderirem ao RRF. Significa que, após o período de carência, precisariam acumular
superávit primário equivalente ao seu custo com juros e amortização4
, até que os limites legais
sejam reestabelecidos. Durante o período de carência, não poderiam registrar déficit primário.
Déficit Primário Zero para todos os estados, mesmo aqueles cujas dívidas estão abaixo do limite
estabelecido pela LRF, ou seja, para aqueles que não aderirem ao RRF. Isso significa que podem
aumentar suas dívidas, sempre respeitando os limites da LRF, mas não podem gastar mais do que
arrecadam no ano. Caso algum desses estados atinja o limite de endividamento e isso signifique
adesão ao RRF, a regra de déficit total zero seria imediatamente aplicada.
6) Restos a Pagar – os graves problemas de liquidez vistos em alguns estados ocorrem por conta do uso
excessivo de restos a pagar sem cobertura de caixa. A LRF estabelece que, em último ano de mandato,
a gestão estadual deve ter recursos financeiros suficientes para fazer frente às despesas que foram
postergadas para o ano seguinte. Propõe-se que esta regra seja estendida a todos os anos do
mandato, de forma a evitar que os restos a pagar não pagos se transformem em dívida consolidada.
Além disso, o financiamento via restos a pagar sem cobertura mascara o resultado primário,
escondendo a verdadeira relação entre receitas e despesas.
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Resolução do Senado nº 47/2000: o dispêndio anual máximo com as amortizações, juros e demais encargos de todas as
operações de crédito dos estados e municípios não poderá exceder a 13% (treze por cento) da Receita Líquida Real.
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Anexo metodológico
A apresentação desta metodologia está dividida em três seções. Na primeira, é apresentada a base de
dados utilizada. Na segunda, a restrição orçamentária dos estados brasileiros. Por fim, na terceira, a
metodologia utilizada em cada um dos indicadores.
Base de dados
Esta nota tem como base os dados do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público
Brasileiro – Siconfi, da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Nesta ferramenta estão disponibilizadas
informações contábeis, financeiras e estatísticas fiscais dos municípios, Estados, Distrito Federal e da
União. O Siconfi é uma das principais fontes de dados sobre as administrações públicas municipais e
estaduais. Por isso, foi utilizado como referência para este estudo.
Restrição Orçamentária dos estados
Da mesma forma que qualquer outro agente econômico, os governos estaduais se defrontam com uma
restrição orçamentária, de modo que seu fluxo de dispêndios deva ser igual ao de entrada de recursos:
Receitas = Despesa (1)
No caso dos estados, as fontes de financiamento disponíveis são: a) a receita corrente (RC), composta
pelas receitas tributárias próprias do estado e pelas transferências da União; b) o endividamento,
representado pela variação da dívida (∆DIV); e c) o artifício da postergação de despesas, contabilizado por
meio dos Restos a Pagar (RAP). Substituindo o lado esquerdo da equação (1) temos:
RC + ∆DIV + ∆RAP = Despesas (2)
Pelo lado das despesas, os estados possuem os seguintes comprometimentos: Despesas Correntes
Primárias (DC), onde se encontram os gastos com pessoal e custeio da máquina; encargos da dívida
pública (Amortização e Juros); e Investimentos (I). Substituindo estes termos em (2):
RC + ∆DIV + ∆RAP = DC + (Amort + J)+ I (3)
Esta é a restrição orçamentária dos estados brasileiros. A equação mostra que a capacidade de
investimento de um estado depende da relação entre seu potencial de arrecadação (RC) e seus gastos
rígidos (DC + Amort + J), e do comprometimento do orçamento corrente com despesas de exercícios
anteriores (RAP), bem como da sua capacidade de endividamento.
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Fórmulas de Cálculo
O ranking geral dos estados considera quatro indicadores: Dívida, Gasto com Pessoal, Disponibilidade de
Caixa e Investimentos. A posição atrelada a cada estado é dada da seguinte forma: os estados com cenário
fiscal mais crítico ficaram no top do ranking. Para o ranking geral, considerou-se uma média da posição do
estado em cada um dos indicadores. A seguir, a descrição de cada um deles.
Endividamento
Após a renegociação das dívidas de estados e municípios com o Governo Federal, em 1997 e 2001, os
governos locais ficaram sujeitos a diversas vedações no que concerne à emissão de títulos domésticos ou
externos. Mesmo assim, um grupo de estados ainda apresenta alto percentual de endividamento. A União
tem se concentrado em discutir medidas de socorro para os estados que estão em situação fiscal mais
crítica. A criação do Regime de Recuperação Fiscal dos Estados e do Distrito Federal, que suspende por
três anos o pagamento das dívidas dos estados com o Tesouro Nacional, já é a quarta tentativa neste
sentido. Nesta nota analisa-se a Dívida Consolidada Líquida (DCL) em relação à Receita Corrente Líquida
(RCL) dos estados, considerando-se que a LRF instituiu que os estados não podem adquirir dívida superior
a 200% da RCL. Na leitura do ranking, os primeiros colocados apresentam maior percentual de DCL em
relação a RCL.
Gasto com Pessoal
A despesa com pessoal é o principal item da despesa do setor público - para os estados, representam 59%
da RCL, em média. Sendo uma despesa obrigatória, o comprometimento excessivo das receitas com essa
despesa implica na redução dos recursos destinados para outros fins, afetando as políticas públicas. Para
avaliar o comprometimento das receitas com as despesas de pessoal adotou-se como parâmetro o
conceito de Despesa com Pessoal Líquida, da qual se subtraem da Despesa Bruta de Pessoal (despesa com
pessoal ativo e inativo) as receitas previdenciárias. Desta forma, é possível capturar qual é de fato a
despesa dos Tesouros estaduais com pessoal. Na leitura do ranking, os primeiros colocados apresentam
maior comprometimento do orçamento com a folha de salários, aposentadorias e reformas,
consequentemente.
Liquidez (disponibilidade de caixa)
A rubrica restos a pagar, na sua origem, destinava-se a compatibilizar o término do exercício financeiro
com a continuidade da administração pública, uma vez que é natural que algumas despesas que
pertencem a um exercício sejam postergadas para o próximo. Contudo, em muitos estados os restos a
pagar passaram a ser utilizados como forma de financiamento através da simples postergação de despesas
já contratadas para outros anos, gerando assim uma um problema de liquidez. Visando estancar essa
prática, a LRF estabeleceu que, em último ano de mandato, a gestão estadual possua recursos financeiros
suficientes para fazer frente às despesas que foram postergadas para o ano seguinte. Apesar de essa
condição legal aplicar-se apenas em anos de transição de governo, iniciar um ano com mais dívidas com
fornecedores do que recursos em caixa é um problema que afeta a gerência financeira e a credibilidade do
estado.
Para o cálculo do indicador de disponibilidade de caixa, considerou-se a disponibilidade de caixa bruta,
descontados os restos a pagar processados, ponderada pela Receita Corrente Líquida (RCL). Ou seja, mede
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a relação entre postergações das despesas e disponibilidade de caixa, ponderada pelo tamanho do
orçamento do estado. Nesta nota foram utilizados apenas dados referentes ao Executivo de cada estado.
Na leitura do ranking, os primeiros colocados apresentam menor percentual de caixa disponível em
relação a RCL.
Investimentos
Para garantir o crescimento econômico sustentado da economia brasileira e, sobretudo, o fornecimento
dos serviços necessários à população, o investimento público é variável chave (Ferreira, 1996; Afonso e
Junqueira, 2009). Os estados são os principais responsáveis pela segurança pública e possuem papel de
destaque na provisão de serviços de educação e saúde por todo o país. O objetivo desta nota é medir a
parcela dos investimentos nos orçamentos estaduais. Na leitura do ranking, os primeiros colocados
apresentam menor percentual da Receita Corrente Líquida destinada a Investimentos.
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Janeiro. Presidente: Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira; Vice-Presidente Executivo: Ricardo Maia; Gerente de Estudos
Econômicos: Guilherme Mercês; Coordenador da Divisão de Estudos Econômicos: Jonathas Goulart; Equipe Técnica: Nayara
Freire e Tomaz Leal. Estagiário: Claudio Pereira e Rafael Sol. Informações: economia@firjan.org.br
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