1. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
V Jornada Atuarial FEA/USP
Fundos de Pensão no Brasil: conquistas e desafios
São Paulo – SP, 15 de dezembro de 2010.
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2. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Agenda
1. Aspectos legais
2. Perfil do sistema de previdência complementar
3. Regulação/Supervisão dos fundos de pensão
4. Risco Atuarial
5. Desafios e Perspectivas
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4. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Previdência complementar (CF 88, art. 202)
independente do regime geral
adesão facultativa e natureza contratual
constituição de reservas (capitalização)
regulamentada por lei complementar
transparência para o participante/assistido
autônoma em relação ao contrato de trabalho
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5. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Legislação
Leis Complementares nºs 108 e 109, de 2001.
Leis nºs 11.053, de 2004, e 11.196, de 2005 (regime tributário)
Lei nº 12.154, de 2009 (Previc)
Decretos nºs 7.075 (Estrutura da Previc), 7.078 (SPPC) e 7.123
(CNPC e CRPC), de 2010.
Decreto nº 4.942, de 2003 (regime disciplinar)
Resoluções e Recomendações (CNPC e CMN)
Instruções e Portarias (Previc)
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Papel do Estado (previdência complementar)
formular a política de previdência complementar, com o
objetivo de compatibilizá-la com o desenvolvimento social e
econômico do País.
determinar padrões mínimos de segurança para preservar a
liquidez, a solvência e o equilíbrio dos planos.
fiscalizar e aplicar penalidades.
assegurar a transparência dos planos em favor dos participantes
e assistidos, e proteger seus interesses.
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Ação do Estado – principais norteadores
Estabilidade de regras e comportamento
Política de longo prazo
Maior capacidade de supervisão
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8. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Eixos de atuação governamental
modernização e regulamentação da legislação
fiscalização direta e indireta
novo tratamento tributário
celeridade na análise de processos
fomento da previdência associativa/patrocinada
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Regimes de previdência (CF 88)
Previdência
Social
Regime Geral de Regime Próprio de Regime de Previdência
Previdência Social Previdência Social Complementar
(facultativo)
Entidades Abertas Entidades Fechadas
Previdência Complementar Previdência Complementar
(CNSP / Susep-MF) (s/fins lucrativos)
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10. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Estrutura da Previdência Complementar
Conselho Nacional de Câmara de Recursos da
Previdência Complementar Previdência Complementar
CNPC CRPC
(Regulação) (Instância recursal)
Superintendência Nacional de Secretaria de Políticas de
Previdência Complementar Previdência Complementar
PREVIC (sucessora da SPC) SPPC/MPS
(Supervisão) (Formulação de política)
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11. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
PREVIC - estrutura
Diretoria Colegiada
Diretor
Superintendente
Dir. de Assuntos
Diretoria de Diretoria de Diretoria de Atuariais, Procuradoria
Administração Análise Técnica Fiscalização Contábeis e Federal
Econômicos
Auditoria
Ouvidoria Corregedoria
Interna
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12. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Previc - Características
Autarquia com autonomia administrativa e financeira
Vinculada ao Ministério da Previdência Social
Orçamento próprio (Tafic)
Pessoal próprio e especializado (concurso público)
Acordo de gestão e desempenho (MPS / Previc)
Comissões: COC/Fiscalização; CNA/Atuária; CMCA/Arbitragem
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13. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Previc - atribuições
Autorização / licenciamento
(aprovação prévia e expressa de alguns atos das EFPC)
Fiscalização
(atuação como órgão fiscalizador das EFPC; TAC)
Normatização
(proposição de normativos e regulamentação)
Cadastro
(organização e manutenção de cadastros de EFPC, planos de
benefícios, dirigentes e patrocinadores)
Fomento
(criação de novas EFPC e novos planos de benefícios) 13
14. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Estrutura de governança dos fundos de pensão
(EFPC – PJ de Direito Privado; segregação patrimonial do Patrocinador)
Conselho Deliberativo
(órgão máximo da EFPC)
Conselho Fiscal
(órgão de controle interno)
Diretoria Executiva
(órgão de administração)
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15. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Independência patrimonial (LC 109/2001, art. 34)
Fundo de pensão = administrador de planos de benefícios
Antes – Lei 6.435/1977 Atual – LC 109/2001
EFPP EFPC
Plano de Benefícios 1 Plano de Benefícios 2 Plano de Benefícios 3
Plano de Benefícios 1
(BD) (CD) (CV)
(BD) CNPB CNPB CNPB
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16. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
2. Perfil do sistema
de previdência complementar
16
17. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Previdência complementar no Mundo
Ativo s do s fu ndos de pen são por país es e P IB
(E m U S $ m i lhõe s)
EUA (1 24% ) 9.721 .1 20
Reino U nido (86% ) 1 .8 31.290
Japã o (20% ) 1 .02 0.807
H ol anda (1 32% ) 860.877
Austrá lia (1 09, 50% ) 68 7.265
Ca nadá (1 03, 50% ) 678 .95 2
Suíç a (1 19,4 0% ) 462.09 5
BR AS IL (21 ,9% ) 16 5.937
Fi nlândia (78,1 0% ) 149.497
Ir landa (46, 60% ) 110 .0 93
M éx ico (12 ,4% ) 9 6.4 70 Fonte: OCDE, 2007
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18. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Perfil do sistema
370 entidades
1.037 planos previdenciários
2,53 milhões de participantes (jun/2009)
2.712 patrocinadores
450 instituidores
R$ 502 bilhões (ativo total) -> 17% PIB
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19. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Perfil do sistema
Taxa média contribuição: 7,6% BD; 4,6% CD; e 5,0% CV
Taxa administração: 0,7%; Taxa carregamento: 14,9%
Benefício Médio: R$ 3.392 (aposentadoria) e R$ 1.551 (pensões)
Superávit Acumulado: R$ 66,7 Bilhões (82 planos)
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20. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Número de planos, patrimônio e população
por modalidade de plano de benefícios
Número de planos Patrimônio
CV
CV BD 15%
30% CD
34% 7%
BD
CD
36%
População 78%
BD
CV
37%
43%
CD
20%
Fonte: Previc
20
21. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Contribuições e benefícios (R$ bilhões)
35 31,5
30
25,4
25
20 17,0
R$ bilhões
15
9,2
10 5,9
4,6
5 1,9 1,5
-
BD CD CV Total
Fonte: Previc Contribuições Benefícios
21
22. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Investimentos dos fundos de pensão,
por segmento de aplicação (Dez/2009)
Operações com
participantes Estruturados
2,5% 2,0%
Imóveis Exterior
Renda variável 2,7% 0,0%
32,7% Outros
1,7%
Renda fixa
58,4%
Fonte: Previc
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23. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Títulos públicos – por prazo de vencimento
45,9 %
70
60
50
25,5 %
R$ bilhões
40
28,6 %
30
20
10
0
Até 3 anos de 3 a 10 anos mais de 10 anos
LFT LTN NTN-B NTN-C NTN-F
Fonte: Previc 23
25. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Gestão dos investimentos
Princípios – segurança, rentabilidade, solvência, liquidez e transparência
Requisitos – boa fé, lealdade e diligência, elevados padrões éticos, dever
fiduciário
POLITICA DE INVESTIMENTOS
Negociação em bolsas (ações) e plataformas eletrônicas
(títulos)
Certificação/Qualificação dos Dirigentes
Gestão de Riscos (de mercado, contraparte) 25
31. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Autorização/Licenciamento
- Análise Prévia Eletrônica
- Tempo Médio: 720 DU (2002); 20 DU (2009)
Gráfico - Autorizações de novos Fundos de Pensão, Planos de Benefícios e
Convênios de Adesão (patrocinador/instituidor) na S PC,
em 2007, 2008 e 2009.
324
258
229
20 8 31 28
4 2
2007 2008 2009
EFPC
Planos de Benefícios
F o nte : P re vic .
Convênios de Adesão
31
32. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Fiscalização: melhores práticas internacionais
10 IOPS Principles
1. Objetives
(...)
3. Risk Orientation
(...)
7. Consultation and Cooperation
(...)
9. Transparency
“Pension Supervisory should conduct their
operations in a transparent manner”
32
33. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Fiscalização - 1.000 planos, 90 auditores
PAF – Programa Anual de Fiscalização/SBR
Fiscalização direta (on site supervision)
Fiscalização indireta (off site supervision)
Monitoramento e acompanhamento
(Sistemas eletrônicos e banco de dados - SMC)
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34. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
MATRIZ DE RISCO
Probabilidade vs. Impacto
in loco - PAF
Probabilidade
Alta probabilidade Alta probabilidade
Fatores de Riscos:
Baixo impacto Alto impacto 1. Déficit
2. Dívida
3. Governança
4. Investimentos
5. Premissas
Atuariais
Baixa probabilidade Baixa probabilidade
eletrônico 6. Denúncias
Baixo impacto Alto impacto
7. Contribuições
atrasadas
8. outras.
Impacto 34
35. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Supervisão
• TAC – Termo de Ajuste de Conduta
• SBR (TR c/WB – 3ª Missão)
• Súmula Vinculante Administrativa
• Guia “Melhores Práticas”
(PRATICAR ou EXPLICAR)
35
39. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Taxa de Juros
Efeito da capitalização em planos de previdência complementar, considerando o
nº. de anos e a taxa de juros real praticada.
Nº. Anos Taxa de Juros: 5%ªa Taxa de Juros: 6%ªa Taxa de Juros: 7%ªa
Contribuição Rentabilidade Contribuição Rentabilidade Contribuição Rentabilidade
15 anos 68% 32% 62% 38% 58% 42%
20 anos 59% 41% 53% 47% 47% 53%
22 anos 56% 44% 49% 51% 43% 57%
30 anos 44% 56% 37% 69% 31% 69%
40 anos 32% 68% 25% 75% 19% 81%
39
40. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Transição demográfica
Pirâmide Etária - População Presente - Brasil - 1950 Pirâmide Etária - População Residente - Brasil - 1970 Pirâmide Etária - População Residente - Brasil - 1990
Homens M ulheres Homens M ulheres Homens M ulheres
80 anos e
75 a 79 anos
70 a 74 anos
65 a 69 anos
60 a 64 anos
F a ix a E tá ria
F a ix a E tá ria
F a ix a E tá r ia
55 a 59 anos
50 a 54 anos
45 a 49 anos
40 a 44 anos
35 a 39 anos
30 a 34 anos
25 a 29 anos
20 a 24 anos
15 a 19 anos
10 a 14 anos
5 a 9 anos
0 a 4 anos
10,0 5,0 - 5,0 10,0 10,0 5,0 - 5,0 10,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 - 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0
Porcentagem na população total Porcentagem na população total Porcentagem na população total
Pirâmide Etária - População Residente - Brasil - 2006 Pirâmide Etária - Projeção da População - Brasil - 2030 Pirâmide Etária - Projeção da População - Brasil - 2050
Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres
8075 a 79 anos
anos e mais
70 a 74 anos
F a ix a E t á r ia
F a ix a E t á r ia
F a ix a E t á r ia
65 a 69 anos
60 a 64 anos
55 a 59 anos
50 a 54 anos
45 a 49 anos
40 a 44 anos
35 a 39 anos
30 a 34 anos
25 a 29 anos
20 a 24 anos
15 a 19 anos
105aa14 anos
anos
0 a 9 anos
4
10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 - 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 - 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 - 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0
Porcentagem na população total Porcentagem na população total Porcentagem na população total
40
41. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
A Demografia brasileira
(i) Variáveis: Fecundidade; Mortalidade e Migração
(ii) Envelhecimento Populacional (EP) [TFT=1,94; eº=73,1 (BR-2009)]
(iii) WB: Crise do EP (1994); + 02 pilares (2005); “Bomba Relógio”
(iv) Questão: Sociedades envelhecidas inibem a formação de poupança?
EU=1,2% PIB
(v) Demógrafos X Biólogos: Existe limite para a longevidade humana?
(BR/10 anos: 3,2 anos; obesidade; sedentarismo; AIDS; tabagismo)
(vi) Transição Demográfica e Epidemiológica, Avanços tecnológicos
41
42. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
TMI e eº - Brasil: 1950-2050
MI em 1950 = 135 por mil eº em 2050
140
Homem = 76 anos
120 Mulher = 83 anos
Mortalidade Infantil – Nº de Mortes por Mil
Total = 81 anos
100
80
Idade
48 anos
60
40
20
8
0
1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030 2040 2050
Anos
Mortalidade Infantil (por mil) Esperança de vida (anos)
Idade
Fonte: IBGE (2002) e ONU – http://esa.un.org/unpp
42
43. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Brasil (1950 – 2050) : 03 grupos etários
100%
80%
Distribuição das Idades (%)
60%
40%
20%
0%
50 60 70 80 90 00 10 20 30 40 50
19 19 19 19 19 20 20 20 20 20 20
0-14 15-64 65+
Fonte: ONU – http://esa.un.org/unpp
2020: 15-64a-> 70%; depois redução; 2050: 63% 43
44. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Indicadores (11) sócio-demográficos de 2 períodos
selecionados: Brasil, 1950-80 e 2000-2030
Indicadores sócio-demográficos Médias dos períodos
1950-80 2000-30
Taxa de dependência demográfica 82 48
População de 15-64 anos (em %) 54 68
Idade mediana (em anos) 19 31
Taxa de urbanização (em %) 50 87
Taxa de alfabetização (em %, ambos os sexos) 58 92
Mortalidade infantil (por mil) 100 25
Esperança de vida ao nascer (em anos) 57 72
Taxa de crescimento demográfico 2,8 0,8
Taxa de atividade feminina (em %) 19 44
Anos médios de estudo das mulheres 2,1 8,5
Taxa de fecundidade total (filhos por mulher) 5,5 1,9
44
Fonte: IBGE, PNDS e ONU - http://esa.un.org/unpp
45. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Bônus Demográfico
• População mais urbanizada
• Idade média mais elevada
• Menor analfabetismo e maiores anos de estudo
• Menor mortalidade infantil e maior esperança de vida
• Maior proporção de mulheres no mercado de trabalho
• Maior número de pessoas em idade produtiva, com maiores níveis
educacionais, melhores condições de saúde, enfim, existe maior e melhor
capital humano
• O primeiro bônus foi responsável por 30% do crescimento econômico entre
1970-2000 -> Estrutura Etária pró-crescimento
45
46. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Risco de Longevidade (LR) e as EFPC
(i) OECD/WPPP: impacto da longevidade sobre as Reservas Matemáticas
(5 a 9%a.a)
(ii) Depende da EE do plano de benefícios: planos mais jovens maior a
exposição ao LR
(iii) Ausência de Instrumentos de Proteção
- reter: BD->participante e patrocinador; CD->participante;
- transferir: emissão de “longevity bonds” pelo Governo;
Derivativos/índices; Resseguro; annuities markets.
46
50. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Modelos de Ajustamento/Projeção
ck (iii) Weibull
(i) GOMPERTZ y = k ×b
(ii) MAKEHAM lx = k * s x * g c
x
(iv) Kannisto
(v) Whittaker-Henderson ∑ w .(q
x
"
x − qx )2 + k.∑ (∆z qx )2
a x + bx K t + e x ,t
(vi) Ajuste Polinomial m( x, t ) = e
(vii) Lee & Carter y = a0 + a1x + a2 x 2 + a3 x 3 + K + am x m
(viii) IBGE: + 80ª (+ 100a: regressão logística)
50
51. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
(ix) Heligman & Pollard
+
GH x
q( x) = AA
( x + B )C
De
− E (ln x − ln F ) 2 C
+
(1 + KGH ) x
Mortalidade Mortalidade de Mortalidade de
Infantil Adultos e Jovens Idosos
Mortalidade Total
Modelo de Heligman & Pollard por ter melhor performance consegue
51
51/33 aproximar qualquer padrão de mortalidade conhecido de populações
53. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Tábuas: Período vs. Coorte
Period and Cohort Table for Example
1.000
0.900
0.800 Period qx
0.700
Cohort qx
0.600
qx value
0.500
0.400
0.300
0.200
0.100
-
65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75
53
Age
55. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Melhores práticas – Risco Atuarial
56. Essas hipóteses representam expectativas de longo prazo,
pois se destinam a prever os compromissos futuros até o
encerramento do plano de benefícios. Além de considerar as
hipóteses correntes, faz-se necessário incorporar as tendências
futuras nos procedimentos atuariais. Por exemplo, deve-se
levar em conta a taxa de juros corrente, mas também a
provável tendência de redução, que vem sendo prevista para os
próximos anos. Da mesma forma, é recomendável observar as
expectativas atuais de mortalidade e longevidade do conjunto
dos participantes e assistidos, bem como considerar as
tendências de aumento da expectativa de vida que ocorre no
mundo, inclusive no Brasil.
55
56. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Melhores práticas – Risco Atuarial
58. É fundamental que os patrocinadores e instituidores
também conheçam o significado das diversas hipóteses
adotadas na avaliação atuarial, entendam seu funcionamento e
saibam identificar seu impacto sobre o plano de benefícios,
caso as previsões das hipóteses não se confirmem. É
indispensável que seja constante o cuidado com a adequação
das hipóteses, como forma de assegurar o correto
dimensionamento das contribuições e o real valor das reservas.
56
57. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Visão prudencial do legislador
• Superávit até 25% das provisões matemáticas:
– conjuntural; deve ser mantido pois a expectativa é que
seja consumido por resultados negativos em anos
seguintes e o plano retorne ao equilíbrio.
• Superávit acima de 25% das provisões matemáticas:
– estrutural; há desequilíbrio sistemático entre o que foi ou
será cobrado e o que é oferecido, portanto deve ser
revisto.
57
58. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Visão prudencial do legislador
• Déficit até 10% do exigível atuarial:
– pode ser conjuntural; equacionamento ser adiado por 1
ano na expectativa que um resultado positivo conjuntural
restabeleça o equilíbrio do plano.
• Déficit superior a 10% do exigível atuarial :
– estrutural; há desequilíbrio sistemático entre o que foi ou
será cobrado e o que é oferecido, portanto deve ser
revisto.
58
61. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Mapa do risco atuarial - BD
41 planos com R$ 32 Bi
IMPACTO
Déficit 0 planos 0 planos de Res. Matemáticas e R$
5,6 Bi de Déficit
5 planos com R$ 850 M 152 planos com R$ 156 Bi
Sem Reserva
20 planos com R$ 7 Bi de de Reservas Matemáticas, de Reservas Matemáticas,
Especial para
Reservas Matemáticas, R$ 140 M de Superávit e R$ 6 Bi de Superávit e R$
Ajuste do
R$ 1 Bi de Superávit R$ 18 M de Reservas a 3 Bi de Reservas a
Plano
Amortizar Amortizar
2 planos com R$ 1,5 Bi de 53 planos com R$ 100 Bi
Com Reserva
30 planos com R$ 10 Bi Reservas Matemáticas, de Reservas Matemáticas,
Especial para
de Reservas Matemáticas, R$ 580 M de Superávit e R$ 51 Bi de Superávit e
Ajuste do
R$ 6 Bi de Superávit R$ 44 M de Reservas a R$ 13 Bi de Reservas a
Plano
Amortizar Amortizar
Nível 3 Nível 2 Nível 1 Nível 0
Tábua AT-2000 ou superior Tábua AT-2000 ou superior Tábua AT-2000 ou superior
Taxa de Juros <= 5% Taxa de Juros <= 5% Taxa de Juros <= 5%
Sem Reserva a Amortizar Sem Reserva a Amortizar
Hipótese de redução de Hipótese de redução de
mortalidade mortalidade
Fundos Previdenciais de Risco
PROBABILIDADE
61
63. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
GOVERNANÇA – Risco Atuarial
• A pesquisa feita pela equipe do Banco
Mundial com diversos atores do segmento
identificou o risco atuarial como o mais
relevante no sistema de fundos de pensão no
Brasil.
63
64. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
GOVERNANÇA – Risco Atuarial
• Para o controle do risco atuarial é
fundamental:
– que as decisões sejam tomadas nas instâncias
adequadas, com transparência, e subsidiadas com
informações suficientes.
– que os controles internos estejam adequadamente
definidos e implementados.
64
65. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
GOVERNANÇA – Risco Atuarial
• A seleção das hipóteses atuariais é uma questão de
extrema importância, e deve ser abordada pelo
Conselho Deliberativo.
• Para isto o CD deve conhecer e compreender as
hipóteses e o efeito em caso de falha.
• O método de financiamento também deve ser objeto
de decisão do CD.
65
66. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
GOVERNANÇA – Risco Atuarial
• O CD deve se assegurar que recebe as
informações adequadas e suficientes para a
deliberação sobre as questões atuariais.
• O CD deve também definir a estratégia para
lidar com os riscos atuariais relevantes.
66
67. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
GOVERNANÇA – Risco Atuarial
• O Conselho Fiscal deve se assegurar de que existam
mecanismos adequados de avaliação e
acompanhamento das hipóteses atuariais, testando
estes mecanismos.
• O CF deve também assegurar que haja um sistema
que garanta a confiabilidade dos dados cadastrais
utilizados na avaliação atuarial.
67
68. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
GOVERNANÇA – Risco Atuarial
• O processo atuarial deve ser transparente de
modo a garantir a todos os envolvidos a
possibilidade de cumprir suas
responsabilidades.
• A sustentabilidade de longo prazo não pode
ser negligenciada por conta de interesses
imediatos.
68
70. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Desafios:
Fazer mais do que o mínimo
• A PREVIC espera que as EFPC
façam mais do que cumprir os
requerimentos mínimos.
• Espera-se que as EFPC
busquem implementar as
melhores práticas.
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71. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
5. Desafios
(i) EFPC é um arranjo securitário para mitigar o LR
(ii) Improvement da Longevidade: BR-EMS 2010; tábua própria EFPCs
(iii) Qualificação, Governança e Transparência: Papel do Conselho
Deliberativo; Diretoria (ARPB); Atuários
(iv) Superávit (UK experiência; prudential buffer) / Solvência dos planos de
benefícios: longevidade + taxa de juros (6,00%a.a)
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72. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
5. Desafios e Perspectivas (agenda)
• Diversificação dos Investimentos
• Solvência: Longevidade e Taxa de Juros
• Contrato Previdenciário (ações judiciais)
• Fomento da Previdência Complementar (EFPC
multipatrocinadas: pequena/média empresa;
instituidores; previdência complementar do servidor
público)
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73. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Previc:
Fortalecendo a
Previdência
Complementar!
Endereço: Setor Bancário Norte, Quadra 02,
Bloco N - 9º andar
Brasília - DF - CEP: 70.040-020
Fone: 61-2021-2002 / 2003 / 2004
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