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           V Jornada Atuarial FEA/USP




Fundos de Pensão no Brasil: conquistas e desafios




                São Paulo – SP, 15 de dezembro de 2010.
                                                                       1
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Agenda

1. Aspectos legais

2. Perfil do sistema de previdência complementar

3. Regulação/Supervisão dos fundos de pensão

4. Risco Atuarial

5. Desafios e Perspectivas
                                                                       2
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                                 1. Aspectos legais



                                                                 3
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Previdência complementar (CF 88, art. 202)

 independente do regime geral
 adesão facultativa e natureza contratual
 constituição de reservas (capitalização)
 regulamentada por lei complementar
 transparência para o participante/assistido
 autônoma em relação ao contrato de trabalho
                                                                      4
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Legislação

  Leis Complementares nºs 108 e 109, de 2001.
  Leis nºs 11.053, de 2004, e 11.196, de 2005 (regime tributário)
  Lei nº 12.154, de 2009 (Previc)
  Decretos nºs 7.075 (Estrutura da Previc), 7.078 (SPPC) e 7.123
  (CNPC e CRPC), de 2010.
  Decreto nº 4.942, de 2003 (regime disciplinar)
  Resoluções e Recomendações (CNPC e CMN)
  Instruções e Portarias (Previc)
                                                                        5
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Papel do Estado (previdência complementar)

  formular a política de previdência complementar, com o
objetivo de compatibilizá-la com o desenvolvimento social e
econômico do País.

  determinar padrões mínimos de segurança para preservar a
liquidez, a solvência e o equilíbrio dos planos.

 fiscalizar e aplicar penalidades.

  assegurar a transparência dos planos em favor dos participantes
e assistidos, e proteger seus interesses.

                                                                        6
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Ação do Estado – principais norteadores


 Estabilidade de regras e comportamento


 Política de longo prazo


 Maior capacidade de supervisão

                                                                      7
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Eixos de atuação governamental

 modernização e regulamentação da legislação

 fiscalização direta e indireta

 novo tratamento tributário

 celeridade na análise de processos

 fomento da previdência associativa/patrocinada

                                                                      8
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Regimes de previdência (CF 88)

                           Previdência
                              Social




  Regime Geral de        Regime Próprio de           Regime de Previdência
 Previdência Social      Previdência Social             Complementar
                                                              (facultativo)




                                        Entidades Abertas                Entidades Fechadas
                                    Previdência Complementar          Previdência Complementar
                                          (CNSP / Susep-MF)                   (s/fins lucrativos)


                                                                                                    9
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Estrutura da Previdência Complementar

   Conselho Nacional de                   Câmara de Recursos da
 Previdência Complementar                Previdência Complementar
             CNPC                                    CRPC
          (Regulação)                         (Instância recursal)

Superintendência Nacional de              Secretaria de Políticas de
 Previdência Complementar                Previdência Complementar
     PREVIC (sucessora da SPC)                    SPPC/MPS
         (Supervisão)                      (Formulação de política)



                                                                       10
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PREVIC - estrutura
Diretoria Colegiada
                                   Diretor
                               Superintendente


                                                               Dir. de Assuntos
  Diretoria de         Diretoria de        Diretoria de           Atuariais,      Procuradoria
 Administração        Análise Técnica      Fiscalização          Contábeis e        Federal
                                                                 Econômicos




                                                      Auditoria
            Ouvidoria            Corregedoria
                                                          Interna


                                                                                                 11
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Previc - Características

 Autarquia com autonomia administrativa e financeira

 Vinculada ao Ministério da Previdência Social

 Orçamento próprio (Tafic)

 Pessoal próprio e especializado (concurso público)

 Acordo de gestão e desempenho (MPS / Previc)

 Comissões: COC/Fiscalização; CNA/Atuária; CMCA/Arbitragem
                                                                         12
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Previc - atribuições
 Autorização / licenciamento
     (aprovação prévia e expressa de alguns atos das EFPC)
 Fiscalização
     (atuação como órgão fiscalizador das EFPC; TAC)
 Normatização
     (proposição de normativos e regulamentação)
 Cadastro
     (organização e manutenção de cadastros de EFPC, planos de
     benefícios, dirigentes e patrocinadores)
 Fomento
     (criação de novas EFPC e novos planos de benefícios)             13
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Estrutura de governança dos fundos de pensão
(EFPC – PJ de Direito Privado; segregação patrimonial do Patrocinador)


 Conselho Deliberativo
    (órgão máximo da EFPC)

 Conselho Fiscal
    (órgão de controle interno)

 Diretoria Executiva
    (órgão de administração)


                                                                         14
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Independência patrimonial (LC 109/2001, art. 34)
Fundo de pensão = administrador de planos de benefícios

 Antes – Lei 6.435/1977                           Atual – LC 109/2001




       EFPP                                               EFPC



                               Plano de Benefícios 1   Plano de Benefícios 2   Plano de Benefícios 3
   Plano de Benefícios 1
                                       (BD)                   (CD)                    (CV)
           (BD)                       CNPB                    CNPB                    CNPB




                                                                                                       15
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               2. Perfil do sistema
     de previdência complementar


                                                                 16
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Previdência complementar no Mundo
                                Ativo s do s fu ndos de pen são por país es e P IB
                                                 (E m U S $ m i lhõe s)


         EUA (1 24% )                                                                9.721 .1 20


Reino U nido (86% )                            1 .8 31.290


        Japã o (20% )                 1 .02 0.807


    H ol anda (1 32% )               860.877


Austrá lia (1 09, 50% )          68 7.265


 Ca nadá (1 03, 50% )            678 .95 2


   Suíç a (1 19,4 0% )        462.09 5


    BR AS IL (21 ,9% )    16 5.937


Fi nlândia (78,1 0% )     149.497


   Ir landa (46, 60% )    110 .0 93


    M éx ico (12 ,4% )    9 6.4 70                                                   Fonte: OCDE, 2007


                                                                                                         17
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Perfil do sistema
 370 entidades
 1.037 planos previdenciários
 2,53 milhões de participantes (jun/2009)
 2.712 patrocinadores
 450 instituidores
 R$ 502 bilhões (ativo total) -> 17% PIB

                                                                      18
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Perfil do sistema
 Taxa média contribuição: 7,6% BD; 4,6% CD; e 5,0% CV


 Taxa administração: 0,7%; Taxa carregamento: 14,9%


 Benefício Médio: R$ 3.392 (aposentadoria) e R$ 1.551 (pensões)


 Superávit Acumulado: R$ 66,7 Bilhões (82 planos)

                                                                       19
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Número de planos, patrimônio e população
por modalidade de plano de benefícios
    Número de planos                                            Patrimônio
                                                                CV
     CV                          BD                             15%
     30%                                                   CD
                                 34%                       7%



                                                                                 BD
                   CD
                   36%
                                        População                                78%

                                                          BD
                                  CV
                                                          37%
                                  43%


                                                 CD
                                                 20%
Fonte: Previc
                                                                                       20
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Contribuições e benefícios (R$ bilhões)
                 35                                                                         31,5


                 30
                                   25,4

                 25


                 20                                                             17,0
R$ bilhões




                 15
                           9,2
                 10                                            5,9
                                                                     4,6

                 5                               1,9   1,5


             -
                            BD                   CD           CV                    Total
Fonte: Previc                    Contribuições                         Benefícios
                                                                                                   21
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Investimentos dos fundos de pensão,
por segmento de aplicação (Dez/2009)
                                                    Operações com
                                                     participantes Estruturados
                                                         2,5%          2,0%
                                                Imóveis                       Exterior
                Renda variável                   2,7%                           0,0%
                   32,7%                                                             Outros
                                                                                     1,7%




                                                                Renda fixa
                                                                  58,4%

Fonte: Previc
                                                                                              22
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Títulos públicos – por prazo de vencimento
                                                                              45,9 %
              70


              60


              50
                                                    25,5 %
 R$ bilhões




              40
                            28,6 %
              30


              20


              10


               0
                         Até 3 anos            de 3 a 10 anos           mais de 10 anos

                   LFT            LTN         NTN-B             NTN-C               NTN-F
Fonte: Previc                                                                               23
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Rentabilidade dos Fundos de Pensão (%)
                                                                                                     Acumulado
            Descrição                 2003         2004     2005    2006    2007     2008    2009
                                                                                                     2003 - 2009

  Rentabilidade nominal                27,05       20,05    17,85   23,60   21,31    -1,27   21,48        223,25


  Taxa Mínima Atuarial
                                       17,01       12,50    11,35    8,98   11,47    12,86   10,36        121,77
  (INPC + 6 % a.a.)



  Rentabilidade real                     8,58        6,71    5,84   13,42    8,83   -14,29   10,08         42,82



  Ibovespa                             97,33       17,81    27,71   32,93   43,65   -41,22   70,43        467,94


  DI / Selic                           16,50       17,75     18,0   13,25   11,18    13,66    9,84        154,45

Fontes: Previc, IBGE, IPEA, Bovespa, FGV, Anbima, Cetip.
Elaboração: Previc.                                                                 Países da OECD/2008: (-) 23%
                                                                                         1º semestre/2009: + 3,5%   24
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Gestão dos investimentos

 Princípios – segurança, rentabilidade, solvência, liquidez e transparência
 Requisitos – boa fé, lealdade e diligência, elevados padrões éticos, dever
fiduciário

 POLITICA DE INVESTIMENTOS
 Negociação em bolsas (ações) e plataformas eletrônicas
(títulos)
 Certificação/Qualificação dos Dirigentes
 Gestão de Riscos (de mercado, contraparte)                                   25
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3. Regulação dos fundos de pensão



                                                                   26
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Regulação (1)
  Governança, Gestão e Controle Interno - Resolução CGPC nº 13/2004

  Licenciamento - Resolução CGPC nº 08/2004

  Regra de solvência          - Resoluções CGPC nºs 26/2008 (superávit / déficit),
28/2009 (plano de contas / IAS26), 16/2006 (modalidade de planos – BD / CD / CV) e
17/1996 (dívida de patrocinadores)

  Investimentos        – Resolução CMN nº 3.792/2009 [limites quantitativos (30):
títulos públicos (100%), bancos (80%), créditos / securitização (20%), ações (70%),
exterior (10%), infra-estrutura (20%), hedge funds (10%), imóveis (8%), patrocinador
(10%)] e Resolução CGPC nº 04/2002 (precificação de ativos)

  Proteção aos participantes e assistidos             – Resoluções CGPC nºs 06/2003
(vesting, portabilidade), 10/2004 (seguro CD) e 12/2004 (transferência de empregados)
                                                                                        27
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Regulação (2)
  Despesas administrativas - Resolução CGPC nº 29/2009

  Cadastro (CNPB) - Resolução CGPC nº 14/2004

  Transparência       - Resolução CGPC nºs 23/2007 (elaboração e divulgação do
Relatório Anual aos Participantes)


  Supervisão     – Recomendação CGPC nº 02/2009 (SBR) e Instrução nº 26/2008
(lavagem de dinheiro)


  Educação Financeira e Previdenciária – Recomendação CGPC nº 01/2008
                 (ENEF-COREMEC / Brasil: http://www.vidaedinheiro.gov.br)
                                                                                 28
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                                                                 29
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3. Supervisão dos fundos de pensão



                                                                    30
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                                     Autorização/Licenciamento
- Análise Prévia Eletrônica
- Tempo Médio: 720 DU (2002); 20 DU (2009)

             Gráfico - Autorizações de novos Fundos de Pensão, Planos de Benefícios e
                      Convênios de Adesão (patrocinador/instituidor) na S PC,
                                       em 2007, 2008 e 2009.

                                                       324
                                                                                     258
                               229



                    20                      8   31                           28
         4                                                             2

                  2007                          2008                        2009
                                                              EFPC
                                                              Planos de Benefícios
             F o nte : P re vic .
                                                              Convênios de Adesão


                                                                                           31
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Fiscalização: melhores práticas internacionais
       10 IOPS Principles
           1. Objetives
                (...)
       3. Risk Orientation
                (...)
 7. Consultation and Cooperation
                (...)
         9. Transparency

 “Pension Supervisory should conduct their
      operations in a transparent manner”


                                                                             32
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Fiscalização - 1.000 planos, 90 auditores

 PAF – Programa Anual de Fiscalização/SBR


 Fiscalização direta (on site supervision)


 Fiscalização indireta (off site supervision)
   Monitoramento e acompanhamento
   (Sistemas eletrônicos e banco de dados - SMC)



                                                                        33
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                        MATRIZ DE RISCO
                      Probabilidade vs. Impacto
                                                                    in loco - PAF
      Probabilidade




                        Alta probabilidade    Alta probabilidade
                                                                      Fatores de Riscos:
                          Baixo impacto          Alto impacto         1.      Déficit
                                                                      2.      Dívida
                                                                      3.      Governança
                                                                      4.      Investimentos
                                                                      5.      Premissas
                                                                              Atuariais
                        Baixa probabilidade   Baixa probabilidade
eletrônico                                                            6.      Denúncias

                          Baixo impacto          Alto impacto
                                                                      7.      Contribuições
                                                                              atrasadas


                                                                      8.      outras.


                                                         Impacto                           34
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                                Supervisão
•   TAC – Termo de Ajuste de Conduta

•   SBR (TR c/WB – 3ª Missão)

•   Súmula Vinculante Administrativa

•    Guia “Melhores Práticas”
    (PRATICAR ou EXPLICAR)



                                                                         35
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                                  4. Risco Atuarial



                                                                 36
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          Índice de cobertura do passivo atuarial
                                                                                                                                                                            EUA – 66 %
                                                                                                                             130%

                                                                                                                             120%

                                                                                                                             110%
                                                                                                                                                                                                                                            66,0%
                                                                                                                             100%                                                                                                           a partir de
                                                                                                                                                                                                                                            31/12/2008
                                                                                                                             90%
                                       Brasil – 125 %                                                                        80%

                                                                                                                             70%
130%
                                                                                                                             60%
120%
                                                                                                                  125,5%
                                                                                                                   125.5% 50%
110%                                                                                                              a partir de
                                                                                                                     as of    Jan-01 Jul-01 Jan-02 Jul-02 Jan-03 Jul-03 Jan-04 Jul-04 Jan-05 Jul-05 Jan-06 Jul-06 Jan-07 Jul-07 Jan-08 Jul-08 Jan-09
                                                                                                                  31/12/2008
                                                                                                                  12/31/2008
100%

90%

80%

70%                                                                                                                                                                     Canadá – 70 %
60%

50%
  Jan-01 Jul-01 Jan-02 Jul-02 Jan-03 Jul-03 Jan-04 Jul-04   Jan-05 Jul-05 Jan-06 Jul-06 Jan-07 Jul-07 Jan-08 Jul-08 Jan-09




       Fonte: Towers Perrin, 2009
                                                                                                                                                                                                                                                          37
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Curva de Juros Real – NTN-B 2045




                                                                   38
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  Taxa de Juros
Efeito da capitalização em planos de previdência complementar, considerando o
nº. de anos e a taxa de juros real praticada.
Nº. Anos   Taxa de Juros: 5%ªa            Taxa de Juros: 6%ªa            Taxa de Juros: 7%ªa

           Contribuição   Rentabilidade   Contribuição   Rentabilidade   Contribuição   Rentabilidade

 15 anos      68%            32%             62%            38%             58%            42%
 20 anos      59%            41%             53%            47%             47%            53%
 22 anos      56%            44%             49%            51%             43%            57%
 30 anos      44%            56%             37%            69%             31%            69%
 40 anos      32%            68%             25%            75%             19%            81%



                                                                                                   39
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                             Transição demográfica
                               Pirâmide Etária - População Presente - Brasil - 1950                                                                 Pirâmide Etária - População Residente - Brasil - 1970                                                                    Pirâmide Etária - População Residente - Brasil - 1990
                               Homens                                                         M ulheres                                   Homens                                                                        M ulheres                                   Homens                                                                   M ulheres
                       80 anos e
                    75 a 79 anos
                    70 a 74 anos
                    65 a 69 anos
                    60 a 64 anos
F a ix a E tá ria




                                                                                                                 F a ix a E tá ria




                                                                                                                                                                                                                                           F a ix a E tá r ia
                    55 a 59 anos
                    50 a 54 anos
                    45 a 49 anos
                    40 a 44 anos
                    35 a 39 anos
                    30 a 34 anos
                    25 a 29 anos
                    20 a 24 anos
                    15 a 19 anos
                    10 a 14 anos
                      5 a 9 anos
                      0 a 4 anos
                                   10,0               5,0               -               5,0               10,0                           10,0                     5,0                  -                    5,0                     10,0                          10,0      8,0      6,0      4,0     2,0      -      2,0      4,0     6,0       8,0       10,0
                                                      Porcentagem na população total                                                                                    Porcentagem na população total                                                                                        Porcentagem na população total




                                     Pirâmide Etária - População Residente - Brasil - 2006                                                               Pirâmide Etária - Projeção da População - Brasil - 2030                                                                  Pirâmide Etária - Projeção da População - Brasil - 2050
                                     Homens                                                   Mulheres                                    Homens                                                                        Mulheres                                   Homens                                                                       Mulheres

                    8075 a 79 anos
                       anos e mais
                      70 a 74 anos
  F a ix a E t á r ia




                                                                                                                   F a ix a E t á r ia




                                                                                                                                                                                                                                            F a ix a E t á r ia
                      65 a 69 anos
                      60 a 64 anos
                      55 a 59 anos
                      50 a 54 anos
                      45 a 49 anos
                      40 a 44 anos
                      35 a 39 anos
                      30 a 34 anos
                      25 a 29 anos
                      20 a 24 anos
                      15 a 19 anos
                      105aa14 anos
                              anos
                        0 a 9 anos
                            4
                                     10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 -                   2,0 4,0 6,0 8,0 10,0                                       10,0      8,0      6,0         4,0    2,0     -      2,0     4,0         6,0    8,0 10,0                                 10,0      8,0      6,0      4,0     2,0      -       2,0     4,0     6,0       8,0       10,0
                                                         Porcentagem na população total                                                                                  Porcentagem na população total                                                                                        Porcentagem na população total

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            40
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   A Demografia brasileira
(i) Variáveis: Fecundidade; Mortalidade e Migração

(ii) Envelhecimento Populacional (EP) [TFT=1,94; eº=73,1 (BR-2009)]

(iii) WB: Crise do EP (1994); + 02 pilares (2005); “Bomba Relógio”

(iv) Questão: Sociedades envelhecidas inibem a formação de poupança?
   EU=1,2% PIB


(v) Demógrafos X Biólogos: Existe limite para a longevidade humana?
   (BR/10 anos: 3,2 anos; obesidade; sedentarismo; AIDS; tabagismo)

(vi) Transição Demográfica e Epidemiológica, Avanços tecnológicos
                                                                             41
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                                             TMI e eº - Brasil: 1950-2050
                 MI em 1950 = 135 por mil                                                 eº em 2050
         140
                                                                                        Homem = 76 anos
         120                                                                            Mulher = 83 anos




                                                                                                                   Mortalidade Infantil – Nº de Mortes por Mil
                                                                                         Total = 81 anos
         100


         80
 Idade




               48 anos
         60


         40


         20

                                                                                                                                   8
           0
                1950        1960           1970     1980   1990   2000    2010   2020    2030   2040        2050

                                                                                                                   Anos
                               Mortalidade Infantil (por mil)            Esperança de vida (anos)
                                                                                                    Idade
Fonte: IBGE (2002) e ONU – http://esa.un.org/unpp
                                                                                                                                                                 42
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                                    Brasil (1950 – 2050) : 03 grupos etários
           100%




                              80%
Distribuição das Idades (%)




                              60%




                              40%




                              20%




                               0%
                                         50        60        70            80          90            00              10        20        30        40        50
                                    19        19        19            19          19            20              20        20        20        20        20


                                                                                0-14        15-64         65+
               Fonte: ONU – http://esa.un.org/unpp


                                                                  2020: 15-64a-> 70%; depois redução; 2050: 63%                                                   43
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Indicadores (11) sócio-demográficos de 2 períodos
    selecionados: Brasil, 1950-80 e 2000-2030
              Indicadores sócio-demográficos                Médias dos períodos
                                                           1950-80      2000-30
Taxa de dependência demográfica                              82             48
População de 15-64 anos (em %)                               54             68
Idade mediana (em anos)                                      19             31
Taxa de urbanização (em %)                                   50             87
Taxa de alfabetização (em %, ambos os sexos)                 58             92
Mortalidade infantil (por mil)                               100            25
Esperança de vida ao nascer (em anos)                        57             72
Taxa de crescimento demográfico                              2,8           0,8
Taxa de atividade feminina (em %)                            19             44
Anos médios de estudo das mulheres                           2,1           8,5
Taxa de fecundidade total (filhos por mulher)                5,5           1,9

                                                                                  44
        Fonte: IBGE, PNDS e ONU - http://esa.un.org/unpp
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                     Bônus Demográfico
• População mais urbanizada
• Idade média mais elevada
• Menor analfabetismo e maiores anos de estudo
• Menor mortalidade infantil e maior esperança de vida
• Maior proporção de mulheres no mercado de trabalho

• Maior número de pessoas em idade produtiva,                 com maiores níveis
   educacionais, melhores condições de saúde, enfim, existe maior e melhor
   capital humano

• O primeiro bônus foi responsável por 30% do crescimento econômico entre
   1970-2000 -> Estrutura Etária pró-crescimento
                                                                                   45
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   Risco de Longevidade (LR) e as EFPC
(i) OECD/WPPP: impacto da longevidade sobre as Reservas Matemáticas
   (5 a 9%a.a)

(ii) Depende da EE do plano de benefícios: planos mais jovens maior a
   exposição ao LR

(iii) Ausência de Instrumentos de Proteção
       - reter: BD->participante e patrocinador; CD->participante;
       - transferir: emissão de “longevity bonds” pelo Governo;
        Derivativos/índices; Resseguro; annuities markets.
                                                                            46
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                                                                 47
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Esperança de vida das tábuas de mortalidade selecionadas por idade e país de origem.
  Ano             Origem                     Nome da tábua        e0      e60        e65     e70
  1958              EUA              CSO-58, Age Nearest, Male   68,19   15,98      12,75   9,94
  1949              EUA              AT-49, Male                 72,96   18,21      14,72   11,52
  1983              EUA              AT-83 Basic, Male           76,07   19,36      15,44   11,96
  2000              EUA              AT-2000 Basic, Male         78,93   23,38      18,24   14,36
  1971              EUA              GAM-71, Male                74,07   18,39      14,71   11,44
  1994              EUA              GAM-94, Male                78,30   21,08      17,05   13,43
  1984              EUA              UP-84, Male & Female        73,98   18,50      14,94   11,77
  1975              Brasil           EB7-75 (1), IRB             70,42   16,20      13,03   10,25
  1998              Brasil           Susep Homem, PP             77,98   20,68      16,85   13,47
  2008             Brasil            Brasil IBGE, Unissex        72,90   21,22      17,73   14,51
  1988           Colômbia            TCMA,1984-88,Unissex        72,12   18,91      15,10   11,64
  1992           Argentina           Indec,1990-92, Unissex      71,66   18,76      15,17   11,84
  1995              Chile            SVS,1995, Male              73,02   19,11      15,38   12,01
  2000            México             CNSF, 2000-G                73,79   18,20      14,40   10,95
Fonte: www.soa.org, SUSEP, IRB e IBGE.
                                                                                                    48
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     Fundos de Pensão no Brasil




                                                                 49
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   Modelos de Ajustamento/Projeção
                                ck                    (iii) Weibull
(i) GOMPERTZ         y = k ×b

(ii) MAKEHAM lx = k * s x * g c
                                  x
                                                      (iv) Kannisto


(v) Whittaker-Henderson               ∑ w .(q
                                         x
                                             "
                                             x   − qx )2 + k.∑ (∆z qx )2


                                                   a x + bx K t + e x ,t
(vi) Ajuste Polinomial         m( x, t ) = e

(vii) Lee & Carter       y = a0 + a1x + a2 x 2 + a3 x 3 + K + am x m

(viii) IBGE: + 80ª (+ 100a: regressão logística)
                                                                             50
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        (ix) Heligman & Pollard

                                               +
                                                                                       GH    x




         q( x) =         AA
                              ( x + B )C
                                                   De
                                                        − E (ln x − ln F ) 2 C
                                                                                 +
                                                                                   (1 + KGH )    x



                            Mortalidade             Mortalidade de                  Mortalidade de
                              Infantil              Adultos e Jovens                    Idosos


                                           Mortalidade Total




            Modelo de Heligman & Pollard por ter melhor performance consegue
                                                                                                     51
51/33       aproximar qualquer padrão de mortalidade conhecido de populações
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                              Tábuas de Coorte
                                                                                         q x ,t +1 = q x ,t (1 − rx ,t )
                                                                                                        q x ,t +1
                                                                                         rx ,t = 1 −
                                                                                                         q x ,t
                                   Table 1: Combining values for q and r
    t       0               1                    2                    3                    4                   …
x
1       Q1,0= q1      q1,1= q1(1-r1)      q1,2= q1(1-r1)2      q1,3= q1(1-r1)3      q1,4= q1(1-r1)4            …
2       Q2,0= q2      q2,1= q2(1-r2)      q2,2= q2(1-r2)2      q2,3= q2(1-r2)3      q2,4= q2(1-r2)4            …
3       Q3,0= q3      q3,1= q3(1-r3)      q3,2= q3(1-r3)2      q3,3= q3(1-r3)3      q3,4= q3(1-r3)4            …
4       Q4,0= q4      q4,1= q4(1-r4)      q4,2= q4(1-r4)2      q4,3= q4(1-r4)3      q4,4= q4(1-r4)4            …
…           …               …                    …                    …                                        …
55      q55,0= q55   q55,1= q55(1-r55)   q55,2= q55(1-r55)2   q55,3= q55(1-r55)3   q55,4= q55(1-r55)4          …
56      q56,0= q56   q56,1= q56(1-r56)   q56,2= q56(1-r56)2   q56,3= q56(1-r56)3   q56,4= q56(1-r56)4          …
57      q57,0= q57   q57,1= q57(1-r57)   q57,2= q57(1-r57)2   q57,3= q57(1-r57)3   q57,4= q57(1-r57)4          …
58      q58,0= q58   q58,1= q58(1-r58)   q58,2= q58(1-r58)2   q58,3= q58(1-r58)3   q58,4= q58(1-r58)4          …
59      q59,0= q59   q59,1= q59(1-r59)   q59,2= q59(1-r59)2   q59,3= q59(1-r59)3   q59,4= q59(1-r59)4          …
                                                                                                               …
                                                                                                                           52
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                      Tábuas: Período vs. Coorte
                                 Period and Cohort Table for Example

           1.000

           0.900

           0.800                Period qx
           0.700
                                Cohort qx
           0.600
qx value




           0.500

           0.400

           0.300

           0.200

           0.100

             -
                      65   66    67     68    69     70    71     72   73   74   75
                                                                                      53
                                                    Age
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MELHORES
PRÁTICAS



                                                                  54
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 Melhores práticas – Risco Atuarial

56.   Essas hipóteses representam expectativas de longo prazo,
pois se destinam a prever os compromissos futuros até o
encerramento do plano de benefícios. Além de considerar as
hipóteses correntes, faz-se necessário incorporar as tendências
futuras nos procedimentos atuariais. Por exemplo, deve-se
levar em conta a taxa de juros corrente, mas também a
provável tendência de redução, que vem sendo prevista para os
próximos anos. Da mesma forma, é recomendável observar as
expectativas atuais de mortalidade e longevidade do conjunto
dos participantes e assistidos, bem como considerar as
tendências de aumento da expectativa de vida que ocorre no
mundo, inclusive no Brasil.


                                                                       55
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 Melhores práticas – Risco Atuarial

58.    É fundamental que os patrocinadores e instituidores
também conheçam o significado das diversas hipóteses
adotadas na avaliação atuarial, entendam seu funcionamento e
saibam identificar seu impacto sobre o plano de benefícios,
caso as previsões das hipóteses não se confirmem. É
indispensável que seja constante o cuidado com a adequação
das hipóteses, como forma de assegurar o correto
dimensionamento das contribuições e o real valor das reservas.



                                                                     56
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      Visão prudencial do legislador

• Superávit até 25% das provisões matemáticas:
   – conjuntural; deve ser mantido pois a expectativa é que
     seja consumido por resultados negativos em anos
     seguintes e o plano retorne ao equilíbrio.


• Superávit acima de 25% das provisões matemáticas:
   – estrutural; há desequilíbrio sistemático entre o que foi ou
     será cobrado e o que é oferecido, portanto deve ser
     revisto.

                                                                        57
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      Visão prudencial do legislador

• Déficit até 10% do exigível atuarial:
   – pode ser conjuntural; equacionamento ser adiado por 1
     ano na expectativa que um resultado positivo conjuntural
     restabeleça o equilíbrio do plano.


• Déficit superior a 10% do exigível atuarial :
   – estrutural; há desequilíbrio sistemático entre o que foi ou
     será cobrado e o que é oferecido, portanto deve ser
     revisto.

                                                                        58
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        Taxas de desconto de planos BD
Taxa Real Anual de
      Juros                    RESERVAS              SUPERÁVIT                              RESERVA A
                     Quant.                                            DÉFICIT TÉCNICO
                              MATEMÁTICAS             TÉCNICO                               AMORTIZAR

  >=         <

   6                  184     167.407.125.994,70    9.194.820.433,03    5.247.897.035,55    7.877.495.817,74


 5,75        6        14        6.163.766.765,45    2.573.916.076,61          643.534,84       63.829.375,26


  5,5      5,75       18      110.189.606.717,66   44.591.686.567,57     389.497.692,84    12.596.390.509,54


   5        5,5       71       22.536.126.404,28    8.616.720.598,92                   -     167.008.851,90


   4         5         3          368.344.633,68     288.778.796,73                    -                       -


             4        13          528.067.237,25       95.406.183,57        3.280.784,21                       -


                                                                                                                   59
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   Tábuas de mortalidade de planos BD
  Tábua
                          RESERVAS             SUPERÁVIT                              RESERVA A
Mortalidade    Quant.                                            DÉFICIT TÉCNICO
                         MATEMÁTICAS            TÉCNICO                               AMORTIZAR
  Geral



 RP2000          3          442.047.489,00       48.543.632,60                   -          879.559,00


 AT-2000         112    211.892.962.649,24   58.267.758.781,39    1.030.613.714,58   16.403.065.904,94


  AT-83          162     92.648.951.057,38    6.536.844.055,97    4.570.273.101,00    4.300.779.090,50


 GAM-83          1          132.399.937,59       42.289.895,60                   -                       -



IBGE 2008        10         771.176.553,57       83.726.102,28                   -                       -



 OUTRAS          15       1.305.500.066,24     382.166.188,59       40.432.231,86                        -

                                                                                                             60
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                             Mapa do risco atuarial - BD
                                                                                                                    41 planos com R$ 32 Bi
IMPACTO




             Déficit                                              0 planos                    0 planos             de Res. Matemáticas e R$
                                                                                                                        5,6 Bi de Déficit


                                                                                    5 planos com R$ 850 M 152 planos com R$ 156 Bi
          Sem Reserva
                                                          20 planos com R$ 7 Bi de de Reservas Matemáticas, de Reservas Matemáticas,
          Especial para
                                                           Reservas Matemáticas, R$ 140 M de Superávit e R$ 6 Bi de Superávit e R$
            Ajuste do
                                                            R$ 1 Bi de Superávit    R$ 18 M de Reservas a      3 Bi de Reservas a
              Plano
                                                                                           Amortizar                Amortizar


                                                                                  2 planos com R$ 1,5 Bi de 53 planos com R$ 100 Bi
          Com Reserva
                                                           30 planos com R$ 10 Bi Reservas Matemáticas, de Reservas Matemáticas,
          Especial para
                                                          de Reservas Matemáticas, R$ 580 M de Superávit e R$ 51 Bi de Superávit e
            Ajuste do
                                                             R$ 6 Bi de Superávit  R$ 44 M de Reservas a R$ 13 Bi de Reservas a
              Plano
                                                                                          Amortizar                Amortizar
                                    Nível 3                        Nível 2                     Nível 1                     Nível 0
                           Tábua AT-2000 ou superior       Tábua AT-2000 ou superior   Tábua AT-2000 ou superior
                              Taxa de Juros <= 5%             Taxa de Juros <= 5%        Taxa de Juros <= 5%
                            Sem Reserva a Amortizar         Sem Reserva a Amortizar
                             Hipótese de redução de          Hipótese de redução de
                                   mortalidade                     mortalidade
                          Fundos Previdenciais de Risco

                                                                                                                     PROBABILIDADE
                                                                                                                                              61
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GOVERNANÇA




                                                                   62
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    GOVERNANÇA – Risco Atuarial

•   A pesquisa feita pela equipe do Banco
    Mundial com diversos atores do segmento
    identificou o risco atuarial como o mais
    relevante no sistema de fundos de pensão no
    Brasil.




                                                                      63
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    GOVERNANÇA – Risco Atuarial
•   Para o controle                     do      risco        atuarial   é
    fundamental:

    – que as decisões sejam tomadas nas instâncias
      adequadas, com transparência, e subsidiadas com
      informações suficientes.

    – que os controles internos estejam adequadamente
      definidos e implementados.

                                                                            64
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    GOVERNANÇA – Risco Atuarial

•   A seleção das hipóteses atuariais é uma questão de
    extrema importância, e deve ser abordada pelo
    Conselho Deliberativo.

•   Para isto o CD deve conhecer e compreender as
    hipóteses e o efeito em caso de falha.

•   O método de financiamento também deve ser objeto
    de decisão do CD.

                                                                       65
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    GOVERNANÇA – Risco Atuarial

•   O CD deve se assegurar que recebe as
    informações adequadas e suficientes para a
    deliberação sobre as questões atuariais.

•   O CD deve também definir a estratégia para
    lidar com os riscos atuariais relevantes.


                                                                      66
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    GOVERNANÇA – Risco Atuarial

•   O Conselho Fiscal deve se assegurar de que existam
    mecanismos     adequados      de    avaliação    e
    acompanhamento das hipóteses atuariais, testando
    estes mecanismos.

•   O CF deve também assegurar que haja um sistema
    que garanta a confiabilidade dos dados cadastrais
    utilizados na avaliação atuarial.

                                                                       67
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    GOVERNANÇA – Risco Atuarial

•   O processo atuarial deve ser transparente de
    modo a garantir a todos os envolvidos a
    possibilidade      de     cumprir       suas
    responsabilidades.

•   A sustentabilidade de longo prazo não pode
    ser negligenciada por conta de interesses
    imediatos.

                                                                      68
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                          5. Desafios e Perspectivas




                                                                 69
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             Desafios:
     Fazer mais do que o mínimo
• A PREVIC espera que as EFPC
  façam mais do que cumprir os
  requerimentos mínimos.

• Espera-se que      as EFPC
  busquem      implementar as
  melhores práticas.
                                                                     70
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  5. Desafios
(i) EFPC é um arranjo securitário para mitigar o LR


(ii) Improvement da Longevidade: BR-EMS 2010; tábua própria EFPCs


(iii) Qualificação, Governança e Transparência: Papel do Conselho
   Deliberativo; Diretoria (ARPB); Atuários


(iv) Superávit (UK experiência; prudential buffer) / Solvência dos planos de
   benefícios: longevidade +       taxa de juros (6,00%a.a)
                                                                            71
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         5. Desafios e Perspectivas (agenda)

•   Diversificação dos Investimentos

•   Solvência: Longevidade e Taxa de Juros

•   Contrato Previdenciário (ações judiciais)

•   Fomento da Previdência Complementar (EFPC
    multipatrocinadas:      pequena/média     empresa;
    instituidores; previdência complementar do servidor
    público)
                                                                          72
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                                                                              73

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V Jornada Atuarial

  • 1. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC V Jornada Atuarial FEA/USP Fundos de Pensão no Brasil: conquistas e desafios São Paulo – SP, 15 de dezembro de 2010. 1
  • 2. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Agenda 1. Aspectos legais 2. Perfil do sistema de previdência complementar 3. Regulação/Supervisão dos fundos de pensão 4. Risco Atuarial 5. Desafios e Perspectivas 2
  • 3. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC 1. Aspectos legais 3
  • 4. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Previdência complementar (CF 88, art. 202) independente do regime geral adesão facultativa e natureza contratual constituição de reservas (capitalização) regulamentada por lei complementar transparência para o participante/assistido autônoma em relação ao contrato de trabalho 4
  • 5. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Legislação Leis Complementares nºs 108 e 109, de 2001. Leis nºs 11.053, de 2004, e 11.196, de 2005 (regime tributário) Lei nº 12.154, de 2009 (Previc) Decretos nºs 7.075 (Estrutura da Previc), 7.078 (SPPC) e 7.123 (CNPC e CRPC), de 2010. Decreto nº 4.942, de 2003 (regime disciplinar) Resoluções e Recomendações (CNPC e CMN) Instruções e Portarias (Previc) 5
  • 6. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Papel do Estado (previdência complementar) formular a política de previdência complementar, com o objetivo de compatibilizá-la com o desenvolvimento social e econômico do País. determinar padrões mínimos de segurança para preservar a liquidez, a solvência e o equilíbrio dos planos. fiscalizar e aplicar penalidades. assegurar a transparência dos planos em favor dos participantes e assistidos, e proteger seus interesses. 6
  • 7. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Ação do Estado – principais norteadores Estabilidade de regras e comportamento Política de longo prazo Maior capacidade de supervisão 7
  • 8. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Eixos de atuação governamental modernização e regulamentação da legislação fiscalização direta e indireta novo tratamento tributário celeridade na análise de processos fomento da previdência associativa/patrocinada 8
  • 9. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Regimes de previdência (CF 88) Previdência Social Regime Geral de Regime Próprio de Regime de Previdência Previdência Social Previdência Social Complementar (facultativo) Entidades Abertas Entidades Fechadas Previdência Complementar Previdência Complementar (CNSP / Susep-MF) (s/fins lucrativos) 9
  • 10. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Estrutura da Previdência Complementar Conselho Nacional de Câmara de Recursos da Previdência Complementar Previdência Complementar CNPC CRPC (Regulação) (Instância recursal) Superintendência Nacional de Secretaria de Políticas de Previdência Complementar Previdência Complementar PREVIC (sucessora da SPC) SPPC/MPS (Supervisão) (Formulação de política) 10
  • 11. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC PREVIC - estrutura Diretoria Colegiada Diretor Superintendente Dir. de Assuntos Diretoria de Diretoria de Diretoria de Atuariais, Procuradoria Administração Análise Técnica Fiscalização Contábeis e Federal Econômicos Auditoria Ouvidoria Corregedoria Interna 11
  • 12. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Previc - Características Autarquia com autonomia administrativa e financeira Vinculada ao Ministério da Previdência Social Orçamento próprio (Tafic) Pessoal próprio e especializado (concurso público) Acordo de gestão e desempenho (MPS / Previc) Comissões: COC/Fiscalização; CNA/Atuária; CMCA/Arbitragem 12
  • 13. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Previc - atribuições Autorização / licenciamento (aprovação prévia e expressa de alguns atos das EFPC) Fiscalização (atuação como órgão fiscalizador das EFPC; TAC) Normatização (proposição de normativos e regulamentação) Cadastro (organização e manutenção de cadastros de EFPC, planos de benefícios, dirigentes e patrocinadores) Fomento (criação de novas EFPC e novos planos de benefícios) 13
  • 14. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Estrutura de governança dos fundos de pensão (EFPC – PJ de Direito Privado; segregação patrimonial do Patrocinador) Conselho Deliberativo (órgão máximo da EFPC) Conselho Fiscal (órgão de controle interno) Diretoria Executiva (órgão de administração) 14
  • 15. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Independência patrimonial (LC 109/2001, art. 34) Fundo de pensão = administrador de planos de benefícios Antes – Lei 6.435/1977 Atual – LC 109/2001 EFPP EFPC Plano de Benefícios 1 Plano de Benefícios 2 Plano de Benefícios 3 Plano de Benefícios 1 (BD) (CD) (CV) (BD) CNPB CNPB CNPB 15
  • 16. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC 2. Perfil do sistema de previdência complementar 16
  • 17. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Previdência complementar no Mundo Ativo s do s fu ndos de pen são por país es e P IB (E m U S $ m i lhõe s) EUA (1 24% ) 9.721 .1 20 Reino U nido (86% ) 1 .8 31.290 Japã o (20% ) 1 .02 0.807 H ol anda (1 32% ) 860.877 Austrá lia (1 09, 50% ) 68 7.265 Ca nadá (1 03, 50% ) 678 .95 2 Suíç a (1 19,4 0% ) 462.09 5 BR AS IL (21 ,9% ) 16 5.937 Fi nlândia (78,1 0% ) 149.497 Ir landa (46, 60% ) 110 .0 93 M éx ico (12 ,4% ) 9 6.4 70 Fonte: OCDE, 2007 17
  • 18. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Perfil do sistema 370 entidades 1.037 planos previdenciários 2,53 milhões de participantes (jun/2009) 2.712 patrocinadores 450 instituidores R$ 502 bilhões (ativo total) -> 17% PIB 18
  • 19. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Perfil do sistema Taxa média contribuição: 7,6% BD; 4,6% CD; e 5,0% CV Taxa administração: 0,7%; Taxa carregamento: 14,9% Benefício Médio: R$ 3.392 (aposentadoria) e R$ 1.551 (pensões) Superávit Acumulado: R$ 66,7 Bilhões (82 planos) 19
  • 20. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Número de planos, patrimônio e população por modalidade de plano de benefícios Número de planos Patrimônio CV CV BD 15% 30% CD 34% 7% BD CD 36% População 78% BD CV 37% 43% CD 20% Fonte: Previc 20
  • 21. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Contribuições e benefícios (R$ bilhões) 35 31,5 30 25,4 25 20 17,0 R$ bilhões 15 9,2 10 5,9 4,6 5 1,9 1,5 - BD CD CV Total Fonte: Previc Contribuições Benefícios 21
  • 22. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Investimentos dos fundos de pensão, por segmento de aplicação (Dez/2009) Operações com participantes Estruturados 2,5% 2,0% Imóveis Exterior Renda variável 2,7% 0,0% 32,7% Outros 1,7% Renda fixa 58,4% Fonte: Previc 22
  • 23. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Títulos públicos – por prazo de vencimento 45,9 % 70 60 50 25,5 % R$ bilhões 40 28,6 % 30 20 10 0 Até 3 anos de 3 a 10 anos mais de 10 anos LFT LTN NTN-B NTN-C NTN-F Fonte: Previc 23
  • 24. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Rentabilidade dos Fundos de Pensão (%) Acumulado Descrição 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2003 - 2009 Rentabilidade nominal 27,05 20,05 17,85 23,60 21,31 -1,27 21,48 223,25 Taxa Mínima Atuarial 17,01 12,50 11,35 8,98 11,47 12,86 10,36 121,77 (INPC + 6 % a.a.) Rentabilidade real 8,58 6,71 5,84 13,42 8,83 -14,29 10,08 42,82 Ibovespa 97,33 17,81 27,71 32,93 43,65 -41,22 70,43 467,94 DI / Selic 16,50 17,75 18,0 13,25 11,18 13,66 9,84 154,45 Fontes: Previc, IBGE, IPEA, Bovespa, FGV, Anbima, Cetip. Elaboração: Previc. Países da OECD/2008: (-) 23% 1º semestre/2009: + 3,5% 24
  • 25. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Gestão dos investimentos Princípios – segurança, rentabilidade, solvência, liquidez e transparência Requisitos – boa fé, lealdade e diligência, elevados padrões éticos, dever fiduciário POLITICA DE INVESTIMENTOS Negociação em bolsas (ações) e plataformas eletrônicas (títulos) Certificação/Qualificação dos Dirigentes Gestão de Riscos (de mercado, contraparte) 25
  • 26. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC 3. Regulação dos fundos de pensão 26
  • 27. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Regulação (1) Governança, Gestão e Controle Interno - Resolução CGPC nº 13/2004 Licenciamento - Resolução CGPC nº 08/2004 Regra de solvência - Resoluções CGPC nºs 26/2008 (superávit / déficit), 28/2009 (plano de contas / IAS26), 16/2006 (modalidade de planos – BD / CD / CV) e 17/1996 (dívida de patrocinadores) Investimentos – Resolução CMN nº 3.792/2009 [limites quantitativos (30): títulos públicos (100%), bancos (80%), créditos / securitização (20%), ações (70%), exterior (10%), infra-estrutura (20%), hedge funds (10%), imóveis (8%), patrocinador (10%)] e Resolução CGPC nº 04/2002 (precificação de ativos) Proteção aos participantes e assistidos – Resoluções CGPC nºs 06/2003 (vesting, portabilidade), 10/2004 (seguro CD) e 12/2004 (transferência de empregados) 27
  • 28. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Regulação (2) Despesas administrativas - Resolução CGPC nº 29/2009 Cadastro (CNPB) - Resolução CGPC nº 14/2004 Transparência - Resolução CGPC nºs 23/2007 (elaboração e divulgação do Relatório Anual aos Participantes) Supervisão – Recomendação CGPC nº 02/2009 (SBR) e Instrução nº 26/2008 (lavagem de dinheiro) Educação Financeira e Previdenciária – Recomendação CGPC nº 01/2008 (ENEF-COREMEC / Brasil: http://www.vidaedinheiro.gov.br) 28
  • 29. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC 29
  • 30. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC 3. Supervisão dos fundos de pensão 30
  • 31. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Autorização/Licenciamento - Análise Prévia Eletrônica - Tempo Médio: 720 DU (2002); 20 DU (2009) Gráfico - Autorizações de novos Fundos de Pensão, Planos de Benefícios e Convênios de Adesão (patrocinador/instituidor) na S PC, em 2007, 2008 e 2009. 324 258 229 20 8 31 28 4 2 2007 2008 2009 EFPC Planos de Benefícios F o nte : P re vic . Convênios de Adesão 31
  • 32. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Fiscalização: melhores práticas internacionais 10 IOPS Principles 1. Objetives (...) 3. Risk Orientation (...) 7. Consultation and Cooperation (...) 9. Transparency “Pension Supervisory should conduct their operations in a transparent manner” 32
  • 33. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Fiscalização - 1.000 planos, 90 auditores PAF – Programa Anual de Fiscalização/SBR Fiscalização direta (on site supervision) Fiscalização indireta (off site supervision) Monitoramento e acompanhamento (Sistemas eletrônicos e banco de dados - SMC) 33
  • 34. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC MATRIZ DE RISCO Probabilidade vs. Impacto in loco - PAF Probabilidade Alta probabilidade Alta probabilidade Fatores de Riscos: Baixo impacto Alto impacto 1. Déficit 2. Dívida 3. Governança 4. Investimentos 5. Premissas Atuariais Baixa probabilidade Baixa probabilidade eletrônico 6. Denúncias Baixo impacto Alto impacto 7. Contribuições atrasadas 8. outras. Impacto 34
  • 35. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Supervisão • TAC – Termo de Ajuste de Conduta • SBR (TR c/WB – 3ª Missão) • Súmula Vinculante Administrativa • Guia “Melhores Práticas” (PRATICAR ou EXPLICAR) 35
  • 36. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC 4. Risco Atuarial 36
  • 37. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Índice de cobertura do passivo atuarial EUA – 66 % 130% 120% 110% 66,0% 100% a partir de 31/12/2008 90% Brasil – 125 % 80% 70% 130% 60% 120% 125,5% 125.5% 50% 110% a partir de as of Jan-01 Jul-01 Jan-02 Jul-02 Jan-03 Jul-03 Jan-04 Jul-04 Jan-05 Jul-05 Jan-06 Jul-06 Jan-07 Jul-07 Jan-08 Jul-08 Jan-09 31/12/2008 12/31/2008 100% 90% 80% 70% Canadá – 70 % 60% 50% Jan-01 Jul-01 Jan-02 Jul-02 Jan-03 Jul-03 Jan-04 Jul-04 Jan-05 Jul-05 Jan-06 Jul-06 Jan-07 Jul-07 Jan-08 Jul-08 Jan-09 Fonte: Towers Perrin, 2009 37
  • 38. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Curva de Juros Real – NTN-B 2045 38
  • 39. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Taxa de Juros Efeito da capitalização em planos de previdência complementar, considerando o nº. de anos e a taxa de juros real praticada. Nº. Anos Taxa de Juros: 5%ªa Taxa de Juros: 6%ªa Taxa de Juros: 7%ªa Contribuição Rentabilidade Contribuição Rentabilidade Contribuição Rentabilidade 15 anos 68% 32% 62% 38% 58% 42% 20 anos 59% 41% 53% 47% 47% 53% 22 anos 56% 44% 49% 51% 43% 57% 30 anos 44% 56% 37% 69% 31% 69% 40 anos 32% 68% 25% 75% 19% 81% 39
  • 40. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Transição demográfica Pirâmide Etária - População Presente - Brasil - 1950 Pirâmide Etária - População Residente - Brasil - 1970 Pirâmide Etária - População Residente - Brasil - 1990 Homens M ulheres Homens M ulheres Homens M ulheres 80 anos e 75 a 79 anos 70 a 74 anos 65 a 69 anos 60 a 64 anos F a ix a E tá ria F a ix a E tá ria F a ix a E tá r ia 55 a 59 anos 50 a 54 anos 45 a 49 anos 40 a 44 anos 35 a 39 anos 30 a 34 anos 25 a 29 anos 20 a 24 anos 15 a 19 anos 10 a 14 anos 5 a 9 anos 0 a 4 anos 10,0 5,0 - 5,0 10,0 10,0 5,0 - 5,0 10,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 - 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 Porcentagem na população total Porcentagem na população total Porcentagem na população total Pirâmide Etária - População Residente - Brasil - 2006 Pirâmide Etária - Projeção da População - Brasil - 2030 Pirâmide Etária - Projeção da População - Brasil - 2050 Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres 8075 a 79 anos anos e mais 70 a 74 anos F a ix a E t á r ia F a ix a E t á r ia F a ix a E t á r ia 65 a 69 anos 60 a 64 anos 55 a 59 anos 50 a 54 anos 45 a 49 anos 40 a 44 anos 35 a 39 anos 30 a 34 anos 25 a 29 anos 20 a 24 anos 15 a 19 anos 105aa14 anos anos 0 a 9 anos 4 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 - 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 - 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 - 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 Porcentagem na população total Porcentagem na população total Porcentagem na população total 40
  • 41. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC A Demografia brasileira (i) Variáveis: Fecundidade; Mortalidade e Migração (ii) Envelhecimento Populacional (EP) [TFT=1,94; eº=73,1 (BR-2009)] (iii) WB: Crise do EP (1994); + 02 pilares (2005); “Bomba Relógio” (iv) Questão: Sociedades envelhecidas inibem a formação de poupança? EU=1,2% PIB (v) Demógrafos X Biólogos: Existe limite para a longevidade humana? (BR/10 anos: 3,2 anos; obesidade; sedentarismo; AIDS; tabagismo) (vi) Transição Demográfica e Epidemiológica, Avanços tecnológicos 41
  • 42. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC TMI e eº - Brasil: 1950-2050 MI em 1950 = 135 por mil eº em 2050 140 Homem = 76 anos 120 Mulher = 83 anos Mortalidade Infantil – Nº de Mortes por Mil Total = 81 anos 100 80 Idade 48 anos 60 40 20 8 0 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030 2040 2050 Anos Mortalidade Infantil (por mil) Esperança de vida (anos) Idade Fonte: IBGE (2002) e ONU – http://esa.un.org/unpp 42
  • 43. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Brasil (1950 – 2050) : 03 grupos etários 100% 80% Distribuição das Idades (%) 60% 40% 20% 0% 50 60 70 80 90 00 10 20 30 40 50 19 19 19 19 19 20 20 20 20 20 20 0-14 15-64 65+ Fonte: ONU – http://esa.un.org/unpp 2020: 15-64a-> 70%; depois redução; 2050: 63% 43
  • 44. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Indicadores (11) sócio-demográficos de 2 períodos selecionados: Brasil, 1950-80 e 2000-2030 Indicadores sócio-demográficos Médias dos períodos 1950-80 2000-30 Taxa de dependência demográfica 82 48 População de 15-64 anos (em %) 54 68 Idade mediana (em anos) 19 31 Taxa de urbanização (em %) 50 87 Taxa de alfabetização (em %, ambos os sexos) 58 92 Mortalidade infantil (por mil) 100 25 Esperança de vida ao nascer (em anos) 57 72 Taxa de crescimento demográfico 2,8 0,8 Taxa de atividade feminina (em %) 19 44 Anos médios de estudo das mulheres 2,1 8,5 Taxa de fecundidade total (filhos por mulher) 5,5 1,9 44 Fonte: IBGE, PNDS e ONU - http://esa.un.org/unpp
  • 45. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Bônus Demográfico • População mais urbanizada • Idade média mais elevada • Menor analfabetismo e maiores anos de estudo • Menor mortalidade infantil e maior esperança de vida • Maior proporção de mulheres no mercado de trabalho • Maior número de pessoas em idade produtiva, com maiores níveis educacionais, melhores condições de saúde, enfim, existe maior e melhor capital humano • O primeiro bônus foi responsável por 30% do crescimento econômico entre 1970-2000 -> Estrutura Etária pró-crescimento 45
  • 46. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Risco de Longevidade (LR) e as EFPC (i) OECD/WPPP: impacto da longevidade sobre as Reservas Matemáticas (5 a 9%a.a) (ii) Depende da EE do plano de benefícios: planos mais jovens maior a exposição ao LR (iii) Ausência de Instrumentos de Proteção - reter: BD->participante e patrocinador; CD->participante; - transferir: emissão de “longevity bonds” pelo Governo; Derivativos/índices; Resseguro; annuities markets. 46
  • 47. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC 47
  • 48. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Esperança de vida das tábuas de mortalidade selecionadas por idade e país de origem. Ano Origem Nome da tábua e0 e60 e65 e70 1958 EUA CSO-58, Age Nearest, Male 68,19 15,98 12,75 9,94 1949 EUA AT-49, Male 72,96 18,21 14,72 11,52 1983 EUA AT-83 Basic, Male 76,07 19,36 15,44 11,96 2000 EUA AT-2000 Basic, Male 78,93 23,38 18,24 14,36 1971 EUA GAM-71, Male 74,07 18,39 14,71 11,44 1994 EUA GAM-94, Male 78,30 21,08 17,05 13,43 1984 EUA UP-84, Male & Female 73,98 18,50 14,94 11,77 1975 Brasil EB7-75 (1), IRB 70,42 16,20 13,03 10,25 1998 Brasil Susep Homem, PP 77,98 20,68 16,85 13,47 2008 Brasil Brasil IBGE, Unissex 72,90 21,22 17,73 14,51 1988 Colômbia TCMA,1984-88,Unissex 72,12 18,91 15,10 11,64 1992 Argentina Indec,1990-92, Unissex 71,66 18,76 15,17 11,84 1995 Chile SVS,1995, Male 73,02 19,11 15,38 12,01 2000 México CNSF, 2000-G 73,79 18,20 14,40 10,95 Fonte: www.soa.org, SUSEP, IRB e IBGE. 48
  • 49. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Fundos de Pensão no Brasil 49
  • 50. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Modelos de Ajustamento/Projeção ck (iii) Weibull (i) GOMPERTZ y = k ×b (ii) MAKEHAM lx = k * s x * g c x (iv) Kannisto (v) Whittaker-Henderson ∑ w .(q x " x − qx )2 + k.∑ (∆z qx )2 a x + bx K t + e x ,t (vi) Ajuste Polinomial m( x, t ) = e (vii) Lee & Carter y = a0 + a1x + a2 x 2 + a3 x 3 + K + am x m (viii) IBGE: + 80ª (+ 100a: regressão logística) 50
  • 51. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC (ix) Heligman & Pollard + GH x q( x) = AA ( x + B )C De − E (ln x − ln F ) 2 C + (1 + KGH ) x Mortalidade Mortalidade de Mortalidade de Infantil Adultos e Jovens Idosos Mortalidade Total Modelo de Heligman & Pollard por ter melhor performance consegue 51 51/33 aproximar qualquer padrão de mortalidade conhecido de populações
  • 52. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Tábuas de Coorte q x ,t +1 = q x ,t (1 − rx ,t ) q x ,t +1 rx ,t = 1 − q x ,t Table 1: Combining values for q and r t 0 1 2 3 4 … x 1 Q1,0= q1 q1,1= q1(1-r1) q1,2= q1(1-r1)2 q1,3= q1(1-r1)3 q1,4= q1(1-r1)4 … 2 Q2,0= q2 q2,1= q2(1-r2) q2,2= q2(1-r2)2 q2,3= q2(1-r2)3 q2,4= q2(1-r2)4 … 3 Q3,0= q3 q3,1= q3(1-r3) q3,2= q3(1-r3)2 q3,3= q3(1-r3)3 q3,4= q3(1-r3)4 … 4 Q4,0= q4 q4,1= q4(1-r4) q4,2= q4(1-r4)2 q4,3= q4(1-r4)3 q4,4= q4(1-r4)4 … … … … … … … 55 q55,0= q55 q55,1= q55(1-r55) q55,2= q55(1-r55)2 q55,3= q55(1-r55)3 q55,4= q55(1-r55)4 … 56 q56,0= q56 q56,1= q56(1-r56) q56,2= q56(1-r56)2 q56,3= q56(1-r56)3 q56,4= q56(1-r56)4 … 57 q57,0= q57 q57,1= q57(1-r57) q57,2= q57(1-r57)2 q57,3= q57(1-r57)3 q57,4= q57(1-r57)4 … 58 q58,0= q58 q58,1= q58(1-r58) q58,2= q58(1-r58)2 q58,3= q58(1-r58)3 q58,4= q58(1-r58)4 … 59 q59,0= q59 q59,1= q59(1-r59) q59,2= q59(1-r59)2 q59,3= q59(1-r59)3 q59,4= q59(1-r59)4 … … 52
  • 53. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Tábuas: Período vs. Coorte Period and Cohort Table for Example 1.000 0.900 0.800 Period qx 0.700 Cohort qx 0.600 qx value 0.500 0.400 0.300 0.200 0.100 - 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 53 Age
  • 54. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC MELHORES PRÁTICAS 54
  • 55. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Melhores práticas – Risco Atuarial 56. Essas hipóteses representam expectativas de longo prazo, pois se destinam a prever os compromissos futuros até o encerramento do plano de benefícios. Além de considerar as hipóteses correntes, faz-se necessário incorporar as tendências futuras nos procedimentos atuariais. Por exemplo, deve-se levar em conta a taxa de juros corrente, mas também a provável tendência de redução, que vem sendo prevista para os próximos anos. Da mesma forma, é recomendável observar as expectativas atuais de mortalidade e longevidade do conjunto dos participantes e assistidos, bem como considerar as tendências de aumento da expectativa de vida que ocorre no mundo, inclusive no Brasil. 55
  • 56. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Melhores práticas – Risco Atuarial 58. É fundamental que os patrocinadores e instituidores também conheçam o significado das diversas hipóteses adotadas na avaliação atuarial, entendam seu funcionamento e saibam identificar seu impacto sobre o plano de benefícios, caso as previsões das hipóteses não se confirmem. É indispensável que seja constante o cuidado com a adequação das hipóteses, como forma de assegurar o correto dimensionamento das contribuições e o real valor das reservas. 56
  • 57. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Visão prudencial do legislador • Superávit até 25% das provisões matemáticas: – conjuntural; deve ser mantido pois a expectativa é que seja consumido por resultados negativos em anos seguintes e o plano retorne ao equilíbrio. • Superávit acima de 25% das provisões matemáticas: – estrutural; há desequilíbrio sistemático entre o que foi ou será cobrado e o que é oferecido, portanto deve ser revisto. 57
  • 58. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Visão prudencial do legislador • Déficit até 10% do exigível atuarial: – pode ser conjuntural; equacionamento ser adiado por 1 ano na expectativa que um resultado positivo conjuntural restabeleça o equilíbrio do plano. • Déficit superior a 10% do exigível atuarial : – estrutural; há desequilíbrio sistemático entre o que foi ou será cobrado e o que é oferecido, portanto deve ser revisto. 58
  • 59. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Taxas de desconto de planos BD Taxa Real Anual de Juros RESERVAS SUPERÁVIT RESERVA A Quant. DÉFICIT TÉCNICO MATEMÁTICAS TÉCNICO AMORTIZAR >= < 6 184 167.407.125.994,70 9.194.820.433,03 5.247.897.035,55 7.877.495.817,74 5,75 6 14 6.163.766.765,45 2.573.916.076,61 643.534,84 63.829.375,26 5,5 5,75 18 110.189.606.717,66 44.591.686.567,57 389.497.692,84 12.596.390.509,54 5 5,5 71 22.536.126.404,28 8.616.720.598,92 - 167.008.851,90 4 5 3 368.344.633,68 288.778.796,73 - - 4 13 528.067.237,25 95.406.183,57 3.280.784,21 - 59
  • 60. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Tábuas de mortalidade de planos BD Tábua RESERVAS SUPERÁVIT RESERVA A Mortalidade Quant. DÉFICIT TÉCNICO MATEMÁTICAS TÉCNICO AMORTIZAR Geral RP2000 3 442.047.489,00 48.543.632,60 - 879.559,00 AT-2000 112 211.892.962.649,24 58.267.758.781,39 1.030.613.714,58 16.403.065.904,94 AT-83 162 92.648.951.057,38 6.536.844.055,97 4.570.273.101,00 4.300.779.090,50 GAM-83 1 132.399.937,59 42.289.895,60 - - IBGE 2008 10 771.176.553,57 83.726.102,28 - - OUTRAS 15 1.305.500.066,24 382.166.188,59 40.432.231,86 - 60
  • 61. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Mapa do risco atuarial - BD 41 planos com R$ 32 Bi IMPACTO Déficit 0 planos 0 planos de Res. Matemáticas e R$ 5,6 Bi de Déficit 5 planos com R$ 850 M 152 planos com R$ 156 Bi Sem Reserva 20 planos com R$ 7 Bi de de Reservas Matemáticas, de Reservas Matemáticas, Especial para Reservas Matemáticas, R$ 140 M de Superávit e R$ 6 Bi de Superávit e R$ Ajuste do R$ 1 Bi de Superávit R$ 18 M de Reservas a 3 Bi de Reservas a Plano Amortizar Amortizar 2 planos com R$ 1,5 Bi de 53 planos com R$ 100 Bi Com Reserva 30 planos com R$ 10 Bi Reservas Matemáticas, de Reservas Matemáticas, Especial para de Reservas Matemáticas, R$ 580 M de Superávit e R$ 51 Bi de Superávit e Ajuste do R$ 6 Bi de Superávit R$ 44 M de Reservas a R$ 13 Bi de Reservas a Plano Amortizar Amortizar Nível 3 Nível 2 Nível 1 Nível 0 Tábua AT-2000 ou superior Tábua AT-2000 ou superior Tábua AT-2000 ou superior Taxa de Juros <= 5% Taxa de Juros <= 5% Taxa de Juros <= 5% Sem Reserva a Amortizar Sem Reserva a Amortizar Hipótese de redução de Hipótese de redução de mortalidade mortalidade Fundos Previdenciais de Risco PROBABILIDADE 61
  • 62. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC GOVERNANÇA 62
  • 63. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC GOVERNANÇA – Risco Atuarial • A pesquisa feita pela equipe do Banco Mundial com diversos atores do segmento identificou o risco atuarial como o mais relevante no sistema de fundos de pensão no Brasil. 63
  • 64. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC GOVERNANÇA – Risco Atuarial • Para o controle do risco atuarial é fundamental: – que as decisões sejam tomadas nas instâncias adequadas, com transparência, e subsidiadas com informações suficientes. – que os controles internos estejam adequadamente definidos e implementados. 64
  • 65. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC GOVERNANÇA – Risco Atuarial • A seleção das hipóteses atuariais é uma questão de extrema importância, e deve ser abordada pelo Conselho Deliberativo. • Para isto o CD deve conhecer e compreender as hipóteses e o efeito em caso de falha. • O método de financiamento também deve ser objeto de decisão do CD. 65
  • 66. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC GOVERNANÇA – Risco Atuarial • O CD deve se assegurar que recebe as informações adequadas e suficientes para a deliberação sobre as questões atuariais. • O CD deve também definir a estratégia para lidar com os riscos atuariais relevantes. 66
  • 67. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC GOVERNANÇA – Risco Atuarial • O Conselho Fiscal deve se assegurar de que existam mecanismos adequados de avaliação e acompanhamento das hipóteses atuariais, testando estes mecanismos. • O CF deve também assegurar que haja um sistema que garanta a confiabilidade dos dados cadastrais utilizados na avaliação atuarial. 67
  • 68. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC GOVERNANÇA – Risco Atuarial • O processo atuarial deve ser transparente de modo a garantir a todos os envolvidos a possibilidade de cumprir suas responsabilidades. • A sustentabilidade de longo prazo não pode ser negligenciada por conta de interesses imediatos. 68
  • 69. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC 5. Desafios e Perspectivas 69
  • 70. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Desafios: Fazer mais do que o mínimo • A PREVIC espera que as EFPC façam mais do que cumprir os requerimentos mínimos. • Espera-se que as EFPC busquem implementar as melhores práticas. 70
  • 71. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC 5. Desafios (i) EFPC é um arranjo securitário para mitigar o LR (ii) Improvement da Longevidade: BR-EMS 2010; tábua própria EFPCs (iii) Qualificação, Governança e Transparência: Papel do Conselho Deliberativo; Diretoria (ARPB); Atuários (iv) Superávit (UK experiência; prudential buffer) / Solvência dos planos de benefícios: longevidade + taxa de juros (6,00%a.a) 71
  • 72. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC 5. Desafios e Perspectivas (agenda) • Diversificação dos Investimentos • Solvência: Longevidade e Taxa de Juros • Contrato Previdenciário (ações judiciais) • Fomento da Previdência Complementar (EFPC multipatrocinadas: pequena/média empresa; instituidores; previdência complementar do servidor público) 72
  • 73. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Previc: Fortalecendo a Previdência Complementar! Endereço: Setor Bancário Norte, Quadra 02, Bloco N - 9º andar Brasília - DF - CEP: 70.040-020 Fone: 61-2021-2002 / 2003 / 2004 73 73