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Legado Olímpico
Relatório final Desafio Ágora Rio:
INTRODUÇÃO
	 Em junho de 2013, jovens de todos os cantos da cidade fomos às ruas mostrar
para a classe política que nossos votos não são cartas brancas. Com demandas das mais
variadas, dissemos que mudanças eram necessárias. A classe política reagiu, cada um à sua
maneira. O Congresso Nacional trabalhou até tarde da noite, a Presidenta Dilma Rousseff
foi à televisão propor novos compromissos e o prefeito Eduardo Paes passou a levantar a
bandeira da Polisdigitocracia.
Polisdigitocracia, segundo escreveu o próprio prefeito em um artigo1
para o jornal
The Huffington Post, é uma forma de organização de governo que tem seus pilares na
participação e na transparência e usa a tecnologia como instrumento para isso. A partir
desse novo paradigma, a Prefeitura do Rio organizou Google hangout 2
com o prefeito
(videoconferências públicas entre o prefeito e membros da sociedade civil e jornalistas,
sobre temas variados), um Hackathon3
(uma maratona onde programadores da sociedade
civil trabalharam para criar soluções digitais para as quatro maiores demandas coletadas
pela central 1746) lançou o Data.Rio4
(o portal de dados abertos da Prefeitura), reformou o
seus Portal de Transparência5
e se comprometeu a implementar as ideias vencedoras do
concurso Rio+6
, organizado pela Benfeitoria.
Mas, para alguns de nós, cidadãos e cidadãs cariocas que acreditam que uma cidade
construída colaborativamente é melhor do que uma construída por apenas poucos atores,
esses esforços ainda não eram suficientes. Com isso em mente, nos empenhamos para
criar uma plataforma que desse um passo à frente de tudo o que já tivesse sido feito, no
sentido de incluir, cada vez mais, os cariocas na discussão e na construção das políticas
públicas da sua cidade.
Depois de meses de trabalho e pesquisa, em
setembro de 2014, lançamos7
o Desafio Ágora Rio,
uma rede social da Prefeitura do Rio para que os
cidadãos e cidadãs pudessem propor políticas
públicas e discuti-las com os órgãos municipais
competentes. Em meio às discussões sobre a Copa
do Mundo e seu legado, lançamos o Ágora com o
tema dos jogos olímpicos e paralímpicos: queríamos
ouvir das pessoas como os Jogos de 2016 poderão
trazer mais benefícios para a cidade e para a
população, a partir de três perguntas:
Qual deve ser o principal legado para os cariocas?; Como os projetos já
apresentados no plano de legado da Prefeitura poderiam trazer ainda mais
benefícios?; e, além dos projetos já existentes, o que mais poderia ser feito
para aproveitar a oportunidade de receber os Jogos?.
Para garantir que a discussão seria democrática e incluiria a população mais diversa possível,
fizemos encontros de apresentação da plataforma e debate das propostas com técnicos e
técnicas municipais no Parque de Madureira, no Complexo do Alemão, na Cidade de Deus,
em Ipanema, no Centro e no Méier.
Na primeira fase do Desafio Ágora Rio, chamada de Proposição, recebemos 500 propostas
de quase dois mil cidadãos e cidadãs cariocas interessadas e comprometidas em construir
uma cidade melhor. Um dos critérios na escolha do tema legado olímpico e paralímpico foi
o fato de esse evento interferir em toda a cidade e ser também transversal para a Prefeitura
e suas Secretarias.
Lançamento do Ágora Rio
Foi o que aconteceu: recebemos propostas de variadas regiões da cidade, passando por
temas como Educação, Mobilidade, Sustentabilidade e Esporte, que receberam mais de
2.500 comentários e cerca de 17.500 avaliações.
Este documento é uma compilação das discussões realizadas sobre as 25 propostas
mais bem avaliadas pelos usuários e usuárias da plataforma e carrega quase 3 meses
de debates, réplicas, maturação e aprendizado. Agora, entregue ao prefeito, aos secretários
e secretárias, cabe à estrutura municipal estudar, entender e comunicar publicamente como
e quais propostas podem ser levadas adiante para que a cidade seja cada vez mais uma
construção coletiva e participativa.
Aos nossos usuários e usuárias, que se empenharam na nossa "praça" propondo,
debatendo, curtindo, votando, indo aos encontros, sugerindo melhorias à plataforma do
Ágora, divulgando e convidando seus amigos e amigas para também fazerem parte, fica a
gratidão de toda a equipe do Ágora Rio, que se comprometeu, desde o início, em tentar criar
uma nova experiência que aproximasse os cidadãos e as cidadãs da Prefeitura do Rio
na construção da cidade que todos queremos.
Evento de discussão no MAR
1
www.huffingtonpost.com/eduardo-paes/polisdigitocracy_b_4044222.html
2
https://www.youtube.com/watch?v=R4MLy7 l9do&list=UUv33RMoI9Ttw471BjE42PwQ&index=51
3
www.rio.rj.gov.br/web/hackathon
4
http://data.rio.rj.gov.br/
5
http://www.transparenciacarioca.rio.gov.br/
6
http://riomais.vc
7
https://www.youtube.com/watch?v=luBgKuvWSSM&list=UUv33RMoI9Ttw471BjE42PwQ
Chegamos agora ao final do primeiro ciclo do Desafio Ágora Rio, e para que possamos aprender
com nossos erros e acertos, lançamos uma pesquisa de opinião aos usuários pedindo seus
feedbacks sobre o processo atual e a plataforma! Com isso, lançaremos em breve um novo ciclo
do Desafio adaptado às sugestões dos próprios usuários, que esperamos que seja mais intuitivo
e fácil de usar.
Nós, da Equipe Ágora Rio, esperamos mais uma vez e sempre te encontrar nessa nova
Ágora carioca!
Luti Guedes
Coordenador estratégico
Rio de Janeiro, 24 de Novembro 2014
www.desafioagorario.com.br
contato@desafioagorario.com.br
www.facebook.com.br/desafioagorario
ÍNDICE & RANKING DAS PROPOSTAS
40
7
Comentários destacados:
Na plataforma:
No evento de discussão no IMPERATOR:
RioLuz*: A Prefeitura do Rio atua desde 2011 com testes do sistema híbrido de
iluminação, com dois tipos de alimentação: eólica e solar. Até o momento, o sistema
está presente em duas áreas da cidade: no Mirante da Prainha e Parque dos Atletas,
na Barra da Tijuca.Ao todo são quatro postes que funcionam com placas de captação
de energia solar e eólica. A geração de energia elétrica através destas fontes é
de extrema importância, pois se trata de uma fonte renovável e limpa. O projeto
ainda está em fase de análise e certamente será um grande passo na direção do
desenvolvimento sustentável.
SECONSERVA*: A isenção do pagamento da taxa de iluminação pública é
complicado porque a prefeitura não vai conseguir o retorno do investimento de
instalação e manutenção desses equipamentos de uma vez só; o custo é muito alto
e a manutenção não é simples. Há também a preocupação com o vandalismo. O uso
de energia solar, no entanto, é um objetivo da Prefeitura. Painéis solares já estão
sendo usados em postes bem altos (15 metros de altura) na rodovia Washington
Luiz e sua eficiência vem sendo analisada.
*RioLuz | Companhia Municipal de Energia e Iluminação
*SECONSERVA | Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos.
Descrição da proposta:
Instalação de postes de iluminação pública com placas de captação de energia solar, gerando
economia e promovendo sustentabilidade. O ideal seria que a economia resultasse na
extinção da taxa mensal (de iluminação pública).
Colocação de Energia Solar para
Iluminação Pública
Autor: Marcel Peres | Ranking: 1
8
A proposta também implica em garantir a possibilidade de completar a Avenida Prefeito
Dulcídio Cardoso (antiga Via 2), idealizada por Lucio Costa para separar as terras destinadas
à ocupação urbana e protege a área de reserva, além de consistir em alternativa ao trânsito
da Avenida das Américas através de uma “via calma” que margeia a restinga e proporciona
lazer contemplativo, passeios a pé, de bicicleta ou veículos.
Do ponto de vista urbanístico, ambiental e cultural, perder a continuidade da reserva e do
parque de Marapendi é inaceitável. Quaisquer outros interesses envolvidos devem partir
dessa premissa e a ela serem adaptados, inclusive a intenção de construir um campo de golfe
para os jogos olímpicos de 2016, que deve, no mínimo, respeitar os limites impostos pela via
parque e pela existência da restinga protegida.
Comentários destacados:
Na plataforma:
SMAC*: A construção do Campo de Golfe significa, na verdade, o fim de um dano
ambiental que se perpetuava há mais de 20 anos, em uma área abandonada e
degradada onde funcionou uma cimenteira. Há uma enorme contrapartida ambiental
e um legado para a Cidade do Rio de Janeiro – além da criação de um campo
público, haverá a recuperação integral da área com o aumento da vegetação
nativa, passando dos atuais 94 mil metros quadrados para mais de 550 mil metros
quadrados, além da criação de um viveiro de plantas nativas com mais de 50
mil mudas.
Preservar o Parque Municipal
Ecológico de Marapendi íntegro
Autora: Andréa Albuquerque G.Redondo | Ranking: 2
Descrição da proposta:
Manter a continuidade da reserva ambiental ao longo de toda a margem norte da Lagoa de
Marapendi, área protegida há mais de meio século, cuja parte destinada ao Parque vem sendo
implantada há décadas durante sucessivas administrações públicas, mediante a doação de
áreas à cidade gradativamente, na medida em que condomínios de edifícios, residências e
prédios comerciais são construídos conforme códigos de obras baseados no Plano Piloto
para a Baixada de Jacarepaguá, de autoria do arquiteto Lucio Costa.
*SMAC | Secretaria Municipal de Meio Ambiente
9
Obrigada pelo comentário, do qual discordo com veemência. Não preciso explicar
os motivos porque certamente vocês os conhecem. Essas afirmações são sofismas.
Enganarão a muitos, pois o assunto é extremamente complexo. A cimenteira
funcionou perto da Avenida das Américas e a parte mais importante da APA é a que
fica mais próxima da Lagoa, protegida pela divisão criada por Lucio Costa ao projetar
a Via 2, e que foi devastada pela obra do campo onde a vegetação nativa estava
resguardada e não degradada. Se quiserem recordar algumas das explicações
sugiram que revejam o primeiro artigo do Blog Urbe CaRioca (http://urbecarioca.
blogspot.com.br/2012/11/pacote-olimpico-2-o-campo-de-golfe-e.html) e vários que
estão em EXTRA! SOBREVOANDO O CAMPO DE TODOS OS POSTS. Entre os
mais recentes sugiro GOLFE - PARA NÃO ESMAGAR A RESERVA AMBIENTAL,
HÁ ALTERNATIVA (http://urbecarioca.blogspot.com.br/2014/09/golfe-para-nao-esmagar-
reserva.html) e O GOLFE, O ARTIGO, A RÉPLICA E A TRÉPLICA (http://urbecarioca.
blogspot.com.br/2014/09/o-golfe-o-artigo-replica-e-treplica.html).
EOM*: Andréa, esclarecemos que a decisão de não usar os campos de golfe
existentes na cidade foi tomada com base em extenso estudo técnico da Federação
Internacional de Golfe (IGF), responsável pelas competições do esporte nos Jogos
de 2016, e encaminhado à prefeitura pelo Comitê Rio 2016. A IGF considerou
que o terreno atual seria a melhor opção para atender os requisitos esportivos,
operacionais, logísticos e de abertura ao público em geral. Além disso, o projeto
do campo de golfe olímpico prevê que, após os Jogos Olímpicos, o espaço seja
público por 10 anos, prorrogáveis por mais 10 anos. O objetivo é incentivar a prática
do golfe e o turismo direcionado a este esporte. Este fato não seria possível com a
utilização dos campos existentes na cidade, que são privados e possuem estatutos
que restringem o uso das instalações a sócios e convidados. As características do
campo de golfe ainda permitirão que, após os Jogos, sejam realizadas competições
de nível internacional na nova instalação.
*EOM | Empresa Olímpica Municipal
Resposta:
	 Autora: À Secretaria Municipal de Meio Ambiente,
10
Resposta:
	 Autora: À Empresa Olímpica,
Fausto Zenini: Desde que foi anunciada escolha da área da Reserva de
Marapendi na Barra da Tijuca para a construção do campo de golfe, fala-se que a
Federação Internacional de Golfe - que é uma entidade particular - havia recusado
o Itanhangá Golf Club. No entanto, os referidos motivos, agora considerados
como um “extenso estudo técnico”, jamais veio a público. Muito embora tenham
existido requerimentos formais ao Prefeito, e, como é de conhecimento público e
notório, até mesmo ações judiciais requerendo isso. A Prefeitura do Rio de Janeiro
e o Comitê Organizador sempre se furtaram a dar esclarecimentos alegando se
tratar de um empreendimento particular. No que se refere à utilização do Campo
de Golfe como um equipamento público, falta a mesma transparência, pois,
de acordo com o Decreto 36.795/2013, o campo será de ACESSO PÚBLICO,
sendo autorizada cobrança para sua utilização pelo administrador. As questões
são: 1º) Quem será o administrador? 2º) Qual será o critério de cobrança? 3º)
Será que os valores serão acessíveis à população? 4º) Haverá distinção de
tratamento entre os usuários públicos e os condôminos dos empreendimentos
imobiliários? Não vemos com as modestas e superficiais explicações da Empresa
Olímpica Municipal qualquer informação que nos impulsione a concordar com
suas conclusões.
		
Sugiro dirigir as explicações ao Sr. Fausto que escreveu a seguir. Obrigada
pelos esclarecimentos, mas nada justifica retirar uma parte do Parque Ecológico
Marapendi. Nada. Que não sugerissem o Golfe ao COI. O esporte, salvo engano,
não constava do dossiê da candidatura. Ou seja, foi proposto depois da escolha
da cidade. Corrijam-me, por favor, se eu estiver enganada. Se estou certa, ou não
fizessem lá, ou fizessem em outro lugar. Não faltam. Japeri? Teresópolis? Itanhangá
adaptado? Búzios?
Não quiseram mais um campo de golfe no Rio, mas dar viabilidade a um
empreendimento imobiliário agraciado com mais valia trocada por terras públicas
e o sacrifício um parque definido há meio século. Na minha visão e na de muitas
outras pessoas, atos inconcebíveis e inaceitáveis.
Obrigada pelo contato, mas no momento não é possível responder ponto por ponto,
argumentos já explicados em várias análises publicadas, e também feito no artigo
da americana Elena Hogdes - O GOLFE, O ARTIGO, A RÉPLICA E A TRÉPLICA
(http://urbecarioca.blogspot.com.br/2014/09/o-golfe-o-artigo-replica-e-treplica.html)
11
Descrição da proposta:
Universalizar na cidade o sistema de cestos ecológicos nos bueiros para evitar os alagamentos
na cidade e também diminuir a poluição de rios, lagoas e, principalmente, da Baía de
Guanabara. Estima-se que o sistema possa evitar o despejo incorreto de quase 4 toneladas
de lixo por dia.
Comentários destacados:
Na plataforma:
SECONSERVA: Prezados, é com muito orgulho que recebemos todos esses co-
mentários sobre um projeto nosso que foi testado de 2009 à 2012, obtendo alto
índice de aprovação por todos os que conheceram. Atualmente temos 250 equipa-
mentos instalados nas ruas mais arborizadas da Grande Tijuca e outros 3500 em
ruas que recebem feiras livres em toda a cidade.
Cestos Ecológicos de bueiros para
evitar enchentes
Autora: Suzana D.N.Machado | Ranking: 3
12
Crédito Verde
Autor: Kersten | Ranking: 4
Descrição da proposta:
Descontos (ou isenção) em tributos e taxas municipais vinculados à critérios de
sustentabilidade ambiental que sejam cumpridos pelos cidadãos e empresas.
Comentários destacados:
Na plataforma:
No evento de discussão no IMPERATOR:
Autor: Seria importante que todos os munícipes que utilizassem meios
ecologicamente corretos, na produção de bens e ou serviços, ou mesmo no
consumo (transporte, fonte de energia alternativa, reaproveitamento de água etc.)
receberiam como forma de incentivo, descontos em tributos municipais como IPTU,
e as diversas taxas municipais.
SMF*: Qualquer abatimento ou isenção de imposto deve ser estabelecida através
de legislação municipal, logo caberia que a Prefeitura ou algum vereador propusesse
um projeto de lei. Vale lembrar que a cidade já conta com o sistema “IPTU verde”, no
qual moradias com o selo verde ganham um desconto na taxa de IPTU.
*SMF | Secretaria Municipal de Fazenda
13
*MAR | Museu de Arte do Rio
Criar uma malha cicloviária integrada no bairro de Jacarepaguá, reconhecendo o uso de
bicicletas como meio de transporte e lazer no bairro, que tem apenas alguns trechos isolados
de ciclovias. É preciso não só integrar os trechos dos sub-bairros de Gardênia Azul, Cidade
de Deus, Taquara e Rio Centro, mas conectar o bairro de Jacarepaguá à Barra e ao Recreio
por ciclovias, facilitando a locomoção e o transporte dos moradores das moradoras da região.
Comentários destacados:
Na plataforma:
No evento de discussão no MAR*:
Na discussão, frisou-se a importância das ciclovias como alternativa ao trânsito
e foram sugeridas ciclovias que ligassem a Freguesia à Taquara e o bairro de
Jacarepaguá à praia da Barra.
Segundo representantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, “todo o
processo hoje de planejamento de novas ciclovias na cidade já é participativo.
A população como um todo, e principalmente ciclistas têm a oportunidade de se
encontrar conosco e propor soluções e projetos. As nossas reuniões são divulgadas
no nosso site. Estamos, no momento, mapeando a necessidade de bicicletários na
cidade. Também temos pronto um projeto de ciclovia em Laranjeiras. Jacarepaguá
também fará parte desse processo que aos poucos temos levado adiante, mas não
há previsão de data. A proponente da ideia pode, no entanto, se encontrar conosco
para debater melhor essa questão.” Os representantes adicionaram ainda que para
2015, a promessa é chegar aos 450 km de ciclovia na cidade.
Descrição da proposta:
Ciclovia em Jacarepaguá
Autora: DeboraGauziski | Ranking: 5
14
Descrição da proposta:
Integrar Esporte, Saúde e Educação através de projetos esportivos voltado a alunos da Rede
Municipal e frequentadores do programa de prevenção de doenças das Clínicas da Família.
Para se manterem no projeto, os alunos devem ter desempenho escolar satisfatório, frequência
dos pais nas reuniões escolares, carteira de vacinação e família com planejamento familiar
acompanhado de Clínicas da Família. O proponente coloca a Associação Mão na Bola e a
Escola de Vôlei do Bernardinho, que, pelo indicado, já fazem um trabalho em comunidades
pacificadas, à disposição para testar a parceria Esporte-Saúde-Educação.
Comentários destacados:
SMEL*: Nas Vilas Olímpicas, a secretaria já tem um projeto parecido, o Zico 10, que
utiliza o futebol como fonte de lazer e interação social. Acrescentar um projeto com
vôlei seria muito bem vindo e viável.
*SMEL | Secretaria Municipal de Esportes e Lazer
No evento de discussão no MAR:
Projeto REC (Rede Energia Cidadã)
Autor: Marcelo Santoro | Ranking: 6
15
Descrição da proposta:
Construir o trecho 6 do Anel Viário do Rio, que conecta a Avenida Brasil (em Santa Cruz) com
Avenida das Américas (em Guaratiba).
Comentários destacados:
Na plataforma:
SECPAR*: O projeto do Anel Viário, sem dúvida, contribuiria muito para o fluxo
de veículos na região. Por ora, não foi possível viabilizar uma Parceria Público-
Privada para construir o anel, mas a prefeitura avançou muito nos estudos, reunindo
material suficientemente robusto para colocar o investimento em licitação tão logo
seja possível. Já há projetos básicos, estudo de fluxo e ambiental relacionados.
Implantar o trecho 6 do
anel viário do Rio
Autor: rcandre81 | Ranking: 7
*SECPAR | Secretaria Especial de Concessões e Parcerias Público Privadas
Jhmelman: Essa via, se sair, deveria dedicar parte de sua estrutura a um modal
coletivo. Chega de monumentos aos carros! Vai ser uma nova via expressa? Sim,
mas que seja com um BRT ou VLT integrado ao projeto!
Autor: Acredito que o maior legado que os Jogos vão deixar será o da mobilidade
urbana em nossa cidade. Portanto vem a calhar a conclusão do anel viário do Rio.
Se observarmos, falta apenas este trecho (Santa Cruz-Guaratiba) do anel viário.
Um veículo que está na Rodovia Rio Santos necessariamente não precisaria passar
por dentro do bairro de Santa Cruz para chegar à Barra/Recreio. As ruas internas
de Santa Cruz não suportam mais a quantidade de veículos. E convenhamos que
qualquer outro caminho, como por exemplo a Linha amarela, é dispendioso e
compromete todo o fluxo de veículos pela cidade.
Penso que o ideal seria uma rodovia sem pedágio. Porém se para viabilizar
tão logo a construção for necessária uma parceria público-privada com
concessão, é válido. O importante é que a rodovia saia do papel logo.
É uma oportunidade única.
16
Descrição da proposta:
Criar um plano de ação integrado entre poder público e empresas no sentido de “aterrar” os
fios de serviços como eletricidade, telefonia, internet, tv à cabo.
Comentários destacados:
Na plataforma:
RioLuz: Desde setembro de 2011, a partir de um decreto municipal, a Rioluz
executa todos os novos projetos de iluminação da cidade em rede subterrânea. Com
isso, nosso objetivo é promover o ordenamento urbano e proteção do patrimônio
histórico, cultural do Rio. O decreto mencionava que todas as concessionárias de
energia, telefonia ou TV realizassem o mesmo procedimento, mas uma liminar
da justiça derrubou o decreto do Prefeito, e as empresas concessionárias ainda
não o cumpriram. A Rioluz manteve o determinado pelo Prefeito e, desde 2011,
todos os novos projetos são executados em rede subterrânea, como Transoeste,
Transcarioca, Avenida das Américas, entre outras áreas do Rio.
SECONSERVA: Grande parte dos fios e antenas que tem que ser aterrados
transmitem sinais de telefones celulares e internet, e portanto seu aterramento pode
prejudicar/reduzir a rede de cobertura, reduzindo o acesso das pessoas a esses
serviços. Há também uma preocupação legal: o município tem o direito de legislar
e atuar sobre a ambiência urbana, porém os fios são instalados pelas empresas
concessionárias de telecomunicação e como estas concessões são federais ou
estaduais, o município não pode intervir sobre elas.
Está se buscando fazer acordos com as empresas concessionárias, emitir decretos
proibindo novas instalações aéreas (não subterrâneas) e trabalhar com as
concessionárias pra aterrar suas redes. Vale lembrar que o aterramento de fios já
está sendo feito nas obras do projeto de revitalização da Zona Portuária.
No evento de discussão no IMPERATOR:
Links / Referências:
http://stf.jusbrasil.com.br/noticias/100670252/suspensa-decisao-
que-obrigou-light-a-substituir-fiacao-aerea-por-subterranea
https://www.brasil247.com/pt/247/rio247/148914/Rio-tem-90-das-redes-subterr%
C3%A2neas-mapeadas.htm
Aterramento dos Fios
Autor: Kamenuvol | Ranking: 8
17
Estação Rodoviária em Curicica
Autor: Marcel Peres | Ranking: 9
Descrição da proposta:
Colocar uma estação rodoviária alimentadora em Curicica para fazer a interligação das
duas Trans (Carioca com a Olímpica).
Comentários destacados:
Na plataforma:
Autor: A estação faria a alimentação não só dos moradores de Curici-
ca, mas de Vargem Pequena, Vargem Grande, Preguiça, Camorim e outros.
É o lugar onde as duas Trans passam. A rodoviária faria uma interligação em que os
passageiros poderiam desembarcar e trocar de BRTs.
SMTR*: O BRT TransOlímpica terá três terminais: 1) Deodoro, 2) Av. Salvador
Allende e 3) Centro Olímpico (no entroncamento das avenidas Abelardo Bueno com
a Salvador Allende), onde fará integração com os trens da Supervia, BRT TranOeste
e BRT TransCarioca respectivamente. Vale lembrar também que a TransOeste fará
integração com a linha 4 do Metrô. Desse modo, buscamos interligar os mais diversos
modais, contribuindo para melhorar a mobilidade dos cariocas, especialmente nas
zonas Norte e Oeste.
*SMTR | Secretaria Municipal de Transporte
No evento de discussão no IMPERATOR:
SMTR: A Prefeitura está construíndo um terminal de integração BRT e ônibus no
entroncamento entre a Av Abelardo Bueno e Av. Salvador Allende, e já está em
estado adiantado (já na fase de terraplanagem). O terminal poderá atender tanto à
Transcarioca quanto à Transolímpica e deve ficar pronto até junho de 2016.
Os ônibus que saem de Madureira, por exemplo, não terão necessariamente
um serviço direto pra o terminal Alvorada; vão usar o corredor Transcarioca e no
entrocamento com a Estrada dos Bandeirantes terão a possibilidade de entrar na
Transolímpica e atender esse terminal.
18
Fotos ajudando a Guarda
Municipal no trânsito
Autor: Marcel Peres | Ranking: 10
Descrição da proposta:
Utilização de fotos para auxílio da guarda municipal no cumprimento das leis de trânsito e
aplicação de multas.
Comentários destacados:
Na plataforma:
Guarda Municipal: Na cidade do Rio, a Guarda Municipal é um dos órgãos
responsáveis pela fiscalização do trânsito e os guardas municipais credenciados
no Detran ou na Secretaria Municipal de Transportes só podem aplicar multas
mediante flagrante de irregularidade feito pelo próprio agente, que deve preencher
o auto de infração, jamais com base em relatos, fotos ou informações repassadas
por terceiros. A medida é prevista no próprio Código de Trânsito Brasileiro, no artigo
280, e também é uma forma de assegurar a população contra, por exemplo, casos
de denúncias falsas. O aplicativo para celular da Central de Atendimento 1746 da
Prefeitura permite que o cidadão envie fotos de flagrantes de irregularidade de
trânsito, porém, o agente só autua após ir ao local chegar se a irregularidade está
efetivamente sendo cometida, conforme determina o Código de Trânsito Brasileiro.
No evento de discussão no MAR:
SMTR: "É uma ideia muito interessante, que pode melhorar a questão da civilidade
no trânsito. Uma em cada 10 mil infrações é autuada, e esse é um dado problemático.
É preciso haver mais fiscalização, porque as infrações são acontecem o tempo
todo."
Durante o evento, no entanto, foram levantadas algumas limitações para
implementação da ideia: A primeira é que a legislação sobre isso é de competência
federal, e o município não pode interferir nesse sentido. Propor que o Conselho
Nacional de Trânsito regulamente o uso de imagens do COR pode ser uma
alternativa. Outra limitação é a necessidade de se provar a autenticidade da foto e
da informação sobre data e hora do "flagra".
Uma alternativa à proposta seria o desenvolvimento de um aplicativo que envia o
flagra para os agentes de trânsito, que então podem ir ao local e aplicar a multa.
19
Comentários destacados:
Na plataforma:
Autora: O BikeRio é um projeto muito bacana e muito utilizado pelos cariocas -
não é à toa que está sendo expandido para Tijuca. Entretanto, é preciso criar vias
exclusivas para ciclistas, que garantam a segurança de um deslocamento pela
cidade, principalmente no Centro - como Av. Presidente Vargas. O ideal é interligar
as estações, para que o ciclista possa chegar nas principais regiões da cidade em
segurança.
A ciclovia é um espaço segregado para bicicletas. Isso significa que há uma
separação física isolando os ciclistas dos demais veículos. Essa separação pode ser
através de mureta, meio fio, grade, blocos de concreto ou outro tipo de isolamento
fixo. A ciclovia é indicada para avenidas e vias expressas, pois protege o ciclista do
tráfego rápido e intenso.
A ciclofaixa é quando há apenas uma faixa pintada no chão, sem separação física
de qualquer tipo (inclusive cones ou cavaletes). Indicada para vias onde o trânsito
motorizado é menos veloz.
Ciclovia e Ciclofaixa ligando
estações BikeRio
Autora: Clarissa Mello | Ranking: 11
Descrição da proposta:
Criação de ciclovia e ciclofaixa ligando estações BikeRio na Tijuca, Centro e Zona Sul.
SMAC: Estamos elaborando um projeto para ampliar a malha cicloviária na Tijuca.
Ele será implementado já a partir de 2015. A ideia é que as novas rotas cicloviárias
e bicicletários na Tijuca estejam interligadas, como alimentadoras, aos transportes
de massa. Assim, esperamos facilitar o acesso dos tijucanos tanto ao centro, quanto
aos demais bairros da cidade.
20
SMAC: O Bike Rio foi implementado para acelerar esse processo das pessoas
passarem a encarar a bicicleta como um modal individual de transporte, por isso o
ideal é que as estações estejam no máximo a 300 metros uma da outra. A ideia da
prefeitura é fazer uma rede entre as estações do Bike Rio e as ciclovias e ciclofaixas
existentes porque a bicicleta é igual ao carro, suas vias precisam ter integração - na
Zona Sul todas as estações do Bike Rio foram colocadas seguindo a ciclorrota.
Está no planejamento da prefeitura construir em 2015 planejada uma ciclorrota
da Tijuca até o centro da cidade, e esta rota também vai seguir as estações do
Bike Rio.
No evento de discussão no IMPERATOR:
21
SECONSERVA: Esta alteração na legislação só seria possível através de um projeto
de lei a ser discutido pela Câmara dos Vereadores. Atualmente, a responsabilidade
da conservação das calçadas da cidade é compartilhada. Em trechos de calçadas em
frente às propriedades particulares (residenciais ou comerciais), a responsabilidade
da conservação é do proprietário. Já na calçada das praias, canais e praças, a
responsabilidade é da Prefeitura. A Prefeitura faz operações semanais em calçadas em
todas as regiões da cidade com serviços ativos e preventivos em todas as áreas públicas
para identificar as irregularidades. A fiscalização é feita pela Seconserva, por meio de
suas 25 gerências espalhadas por todas as regiões da cidade, e em parceria com a
Subprefeitura local. A Seconserva também tem o programa Zeladores do Rio, que é
executado por uma equipe que realiza vistoria nos bairros para identificar irregularidades
nos logradouros.
Descrição da proposta:
Alteração via projeto de lei do status das calçadas (de privado para público), "já que as calçadas
tem uso tão público quanto as vias para carros".Aforma de custeio dessa medida pode ser pensada
em torno dos próprios impostos que são pagos referentes a transações imobiliárias (ITBI) e a
propriedade urbana (IPTU). A legislação pode se basear em exemplos internacionais, como Paris
e Buenos Aires, onde em locais de alta movimentação a manutenção da calçada é estritamente
pública e em locais menos densos a sua gestão é compartilhada.
Comentários destacados:
Na plataforma:
Entre as principais ocorrências estão calçadas quebradas, buracos no passeio em
pedras portuguesas, ajardinados danificados, fradinhos e grampo irregulares, além de
tampões com defeito.
Os proprietários recebem notificações da Prefeitura para a execução do reparo no prazo
máximo de 30 dias. Desde novembro de 2011 até o mês de outubro de 2014, o programa
Zeladores realizou vistorias em 30 bairros da cidade. Ao todo 12.447 não conformidades
foram identificadas e, deste total, 70% dos casos foram resolvidos.
Municipalização das calçadas
do Rio de Janeiro
Autor: ITDP Brasil | Ranking: 12
22
No evento de discussão no MAR:
SECONSERVA: "Esse é um tema delicado porque envolve mudança de legislação.
No porto, por exemplo, a prefeitura assumiu as calçadas e está devolvendo esses
espaços para a circulação segura da população. O cidadão precisa ter condições de
circular. Com relação à fiscalização, o cidadão é corresponsável por isso. Para que
a prefeitura tome medidas, a população também precisa rastrear essas demandas.
É um papel conjunto". Ele lembrou que o projeto “Zeladores de Rua” foi criado
justamente para fazer essa vistoria. Não parte para multa, diretamente, mas convida
o proprietário, responsável pela conservação daquele local, a refazer a calçada.
Segundo ele, mais de 70% dos pedidos foram realizados. "Há, portanto, um desejo
de que esse processo seja continuado."
As principais ocorrências são balizadores (fradinhos) irregulares, calçadas avariadas,
jardineiras e golas de árvore danificadas e pedras portuguesas soltas.
A Seconserva conta também com grupo um de calceteiros responsáveis pela recuperação
e fixação de pedras portuguesas em áreas públicas.
23
Descrição da proposta:
Colocar cancelas, como a dos estacionamentos, nos principais cruzamentos, evitando batidas
com os ônibus dos BRTs.
Comentários destacados:
Na plataforma:
Autor: poderiam ser colocadas cancelas, como as dos estacionamentos,
sincronizados com os sinais nos principais cruzamentos dos BRTs. Isso evitaria
passagens e avanços arriscados, principalmente quando o sinal está amarelo.
Casos de batidas e acidentes fatais diminuiriam.
No evento de discussão no MAR:
CET-Rio*: "O CREA fez uma vistoria há um tempo no BRT Transoeste e propôs
que colocássemos cancelas. Após um estudo, viu-se que não era viável, muito
por conta da incidência de problemas da cancela, com a necessidade constante
de acionamento manual. Para diminuir esses acidentes, então, reforçamos a
sinalização. E a experiência foi testada também na Transcarioca, e até o momento
não houve mais esse tipo de acidente. Acredito que com a redução do limite de
velocidade e a fiscalização eletrônica, além de GPS monitorando cada BRT junto a
esse reforço da sinalização, não é preciso a colocação de cancelas.
Colocação de cancelas nos principais
cruzamentos dos BRTs
Autor: Marcel Peres | Ranking: 13
*CET-Rio | Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro
24
Autor: a Baía de Guanabara não só fornece um belo cartão postal, mas também é a
solução para desafogar o transporte interurbano no Grande Rio, centralizado na Ponte
Rio-Niterói. O sistema de barcas já foi muito vigoroso décadas atrás e deve voltar a
receber os investimentos e a importância que lhe cabem, já que se trata de uma solução
viável e barata para desafogar o movimento pendular diário daqueles que saem das
cidades dormitórios para trabalhar no centro do Rio. Deveríamos reformar os atuais
atracadouros e dar novas barcas aos cariocas. Mas, para além, é importante pensar
novas linhas e estações que contemplem pontos esquecidos na Baía.
Por que não temos uma linha entre São Gonçalo e o Centro do Rio? Ou então ligando
os centros de Sâo Gonçalo e Niterói? O Fundão merecia uma estação, assim como o
Aeroporto do Galeão. As opções são inúmeras e o investimento é bem menor do que as
faraônicas escavações da Linha 4.
Comentários destacados:
Na plataforma:
Mobilidade urbana via Baía
de Guanabara
Autor: Paulo Speroni | Ranking: 14
Descrição da proposta:
Aproveitar mais o potencial hidroviário da Baía de Guanabara, oferecendo mais conexões com a
Região Metropolitana e mais estações na cidade (como Fundão e Galeão).
No evento de discussão no MAR:
SMTR: Quando se trata de trechos com ligações intermunicipais, a política a ser
implantada não se refere à prefeitura, e sim ao governo do estado. Isso, no entanto,
não quer dizer que o transporte aquaviário dentro do município do Rio não precise de
investimento. É preciso um estudo específico nesse sentido, porque pode ser uma medida
viável. Estudos sobre embarcação, altura das pontes que existem nos locais, etc. Para
2016, por exemplo, está prevista a implantação de transporte aquaviário ligando a Barra
da Tijuca a Jacarepaguá, uma das regiões que mais cresce na cidade. Há uma demanda
forte nesse sentido. E, além dessas regiões (Barra / Jacarepaguá), a proposta pode ser
disseminada para outras regiões. No Caju caberia bem uma ligação, muito pela questão
do trânsito que ali tem crescido. Além de outras localidades.
Links / Referências:
http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2014-04-15/improviso
-para-dar-mobilidade-aos-turistas-durante-a-copa.html
25
Qualidade Cidadã para o Ônibus
Urbano Comum
Autor: Luiz Villano | Ranking: 15
Descrição da proposta:
Definir o padrão dos ônibus urbanos comuns, não mais permitindo carrocerias sobre
chassis “tipo caminhão”, motor dianteiro e piso elevado.
Comentários destacados:
Na plataforma:
Autor: A maioria dos ônibus tem suas carrocerias montadas sobre chassis “tipo
de caminhão”, com motor dianteiro. O piso é elevado, sendo necessário galgar
dois lances de degraus. O acesso de cadeirantes é por elevador, manobrado “in
loco” pelo motorista. A última Olimpíada em que houve tal situação foi a de Atlanta
(1996), onde foi preciso improvisar rampas para minorar o tempo despendido e o
desconforto (O GLOBO). O ônibus em grande parte do mundo, e que foi escolhido
para os BRTs, tem motor traseiro, transmissão automática, chassi rebaixado,
com possibilidade de inclinação para melhor acesso de passageiros, rampa para
cadeirantes, ar condicionado (com controle de climatização). As empresas só
colocam ar condicionado nos ônibus novos, sem mudar o chassi (Vila Isabel e São
Silvestre - alguns têm o padrão proposto). Mesmo que não seja possível todos
os ônibus estarem neste padrão até as Olimpíadas, deixaríamos um legado de
sinalização de futuro para a cidade.
SMTR: Atualmente 65% da frota urbana de ônibus do Rio é composta por ônibus
novos ou seminovos, contando com todos os equipamentos de acessibilidade,
inclusive plataforma elevatória e piso baixo para embarque de passageiros com
mobilidade reduzida. Os demais 35% já estão adaptados para acessibilidade,
oferecendo os equipamentos: assentos preferenciais para obesos, gestantes e
deficientes visuais – com espaço para cão-guia, campainha sonora diferenciada,
balaústre táctil e piso antiderrapante. Por questões de segurança veicular, esses
ônibus não podem receber a plataforma elevatória, mas até o fim de 2014 serão
substituídos, ao expirar o prazo de sua vida útil, por veículos novos que contam com
os equipamentos!
26
A renovação está seguindo um compromisso firmado pelos consórcios operadores
com a Secretaria Municipal de Transportes por ocasião da licitação, em 2010. Pela
Norma ABNT 14.022, validada pela Resolução Conmetro 14 todos os veículos
fabricados a partir de outubro (ABNT)/novembro (Conmetro) de 2008 já saem de
fábrica obrigatoriamente com elevadores para cadeirantes. Como a legislação não
pode retroagir, foi editada pelo Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) a Portaria
260/2007 que regulamenta as adaptações para acessibilidade na frota de veículos
já em uso até aquela data, com prazo final de julho de 2009. Todos os veículos do
sistema fabricados antes de 2009 foram adaptados conforme Portaria 260/2007 e
vistoriados pela SMTR.
Leocazes: Não interessa se o ônibus é novo, como alega a SMTR. O problema
é o modelo, feito em chassi de caminhão, com motor dianteiro e piso elevado. Na
resposta da SMTR, ela alega que os ônibus estão quase todos adaptados. De novo,
estão fazendo uma adaptação num modelo velho. Os ônibus nas maiores cidades
do mundo obedecem ao padrão motor traseiro-piso rebaixado-ar condicionado.
No edital de licitação não há previssão disso. É inacreditável que as empresas
não tenham sido já na época obrigadas a se adequar a esse padrão mínimo. Se
as linhas passassem por um verdadeiro processo de racionalização, os custos do
sistema cairiam muito e seria suficiente para cobrir a aquisição de ônibus novos e
ainda baixar o preço da passagem.
27
SECPAR: Investir em mobilidade eficiente e sustentável é uma prioridade no Rio de
Janeiro. Nisso, a bicicleta tem papel fundamental. Diversas iniciativas estão acontecendo
na cidade com o objetivo de popularizar esse tipo de transporte.
Os novos empreendimentos no Porto Maravilha precisam atender a uma série de
exigências que tem o ciclista como foco. Os projetos devem ter bicicletários e vestiários
com chuveiro, uma forma de incentivar o uso não apenas como lazer, mas como meio de
transporte. Até 2014, serão 17 quilômetros de ciclovias atendendo a região.
Para os Jogos de 2016, estão sendo planejados projetos de ciclovias alimentadoras
aos transportes de alta capacidade e no entorno das instalações olímpicas, incluindo as
Zonas Norte e Oeste da cidade.
Na região da Barra da Tijuca, como parte das obras olímpicas, será construída uma nova
ciclovia, com 7 km de extensão, que passará pelas estações de BRT e por instalações
como o Parque Olímpico, a Vila dos Atletas, o Parque dos Atletas e o Riocentro. Após os
Jogos, novos pontos de Bike Rio serão instalados nas áreas externa e interna do Parque
Olímpico. O projeto, que atualmente conta com 1.160 bicicletas distribuídas pela cidade,
será ampliado para 2.600 bikes e 260 estações até 2015.
Atualmente, a cidade conta a maior malha cicloviária do Brasil, com 370 quilômetros. Até
o fim de 2016, esse número deve chegar a 450.
Estacionamentos de integração
Autor: GiulianoSantanaNascimento | Ranking: 16
Descrição da proposta:
Criar estacionamentos seguros, públicos e de grande capacidade para veículos e bicicletas em
pontos chave da cidade como as principais estações de metrô, barcas, aeroporto, BRT, centro da
cidadeegrandescentroscomerciaisparaquepossahaverintegraçãoeviabilizarmelhormobilidade.
Poderia também ser disponibilizada uma estrutura de apoio com aluguel de ferramentas, venda de
peças de reposição, chuveiros e guarda-volumes com preço justo.
Comentários destacados:
Na plataforma:
28
Redes Hidroviárias - Mobilidade
e Conectividade
Autor: William Junior | Ranking: 17
Descrição da proposta:
Construção de estações hidroviárias (ex.: Barra da Tijuca) que permitam o
transporte de passageiros através de barcas até o Centro do Rio.
Comentários destacados:
Na plataforma:
Autor: o transporte hidroviário fornece uma opção para redução no grande fluxo
de veículos concentrado ao menos em um ponto da cidade. O investimento em
um sistema de barcas que conduzisse passageiros do Recreio à Praça XV, com
paradas em pequenas estações na Zona Sul, integrado ao tranporte rodoviário e
cicloviário, seria viável e, assim como o BRT, atenderia aos usuários que fazem
grandes deslocamentos de suas residências ao local de trabalho.
O mesmo poderia ser feito em locais como a Ilha do Fundão, Galeão e Ilha do
Governador, com investimentos que são inferiores aos necessários para implantação
de novos corredores rodoviários, que também são importantes para a cidade.
Cito ainda a Zona Oeste, em regiões como Santa Cruz e Guaratiba, onde
pessoas se deslocam por até 4 horas para chegar ao Centro do Rio,
mesmo com o BRT Transoeste. Para eles se faz necessário o aumento
de opções de integração e aumento na frota de veículos existentes para o
transporte público.
SMTR: De acordo com estudos realizados, a tarifa a ser implementada e o tempo
de deslocamento para uma ligação hidroviária entre o Recreio e o Centro seriam
altos, não trazendo benefícios para a maioria dos usuários. Em 2016, a Linha 4 do
metrô e a continuação do BRT Transoeste estarão prontos a tempo de atender à
demanda dos Jogos Olímpicos e também aos usuários de transporte coletivo. No
Jardim Oceânico, por exemplo, está prevista a integração direta entre os dois modais
(ônibus e metrô), o que reduzirá significativamente o tempo de deslocamento atual
de quem passa pela região.
29
Resposta:
Autor: Solicito maiores esclarecimentos e transparência sobre os estudos realizados,
com os dados que comprovem a inviabilidade do projeto, contendo a data de sua
realização e a empresa responsável. Ou mesmo, que seja feito um novo estudo,
desta vez com participação popular e divulgação, para que possamos acompanhar
o processo e discutir o mesmo como nas antigas Ágoras.
A empresa DTA Engenharia, uma das maiores e mais atuantes empresas de
engenharia consultiva do Brasil na área portuária naquela época, realizou estudos
em 2008, quando o Secretário de Transportes era o Sr. Julio Lopes. Para o Secretário
a principal função das embarcações seria atender ao transporte de passageiros
da região, diminuindo principalmente o número de veículos. Os resultados se
mostraram favoráveis, e a declaração do Secretário foi:
“Essa ligação marítima facilitaria em muito o deslocamento do público e dos turistas
para as áreas de competição hoje já instaladas na Barra da Tijuca como no Recreio”.
Segundo o estudo, o custo total para a implantação da hidrovia e o valor das
passagens não fora até então definidos. O projeto da ligação marítima entre o
Centro e o Recreio dependeria do APOIO DA PREFEITURA DA CIDADE. Já o
valor das passagens seria estabelecido de acordo com o projeto a ser executado.
Além disso, se falou que a navegação oceânica é segura e tornaria o Rio viável
para a realização de grandes eventos como a Copa de 2014 e a Olimpíada
de 2016.
Sobre o término da Linha 4 do metrô, e a extensão da Transoeste até ela, sem
dúvida trará benefícios ainda maiores para quem trabalha no Centro ou Zona Sul.
Será um enorme benefício, porém creio que ainda insuficiente.
Sobre a última abordagem, de fato a integração entre os modais (ônibus e metrô)
são mais que necessárias. O que prova isso é o sucesso conquistado em diversas
partes do mundo, onde há realmente uma integração completa que abrange os
pontos de transferência física, o sistema tarifário e a unificação das informações por
canais acessíveis e claros para os usuários.
Solicito então maiores esclarecimentos e transparência sobre os estudos realizados,
com os dados que comprovem a inviabilidade do projeto, informando a data de sua
realização e a empresa responsável.
Links / Referências:
http://mail.camara.rj.gov.br/APL/Legislativos/scpro1316.nsf/249cb321f17965260325775900523a42/
04a464ab80c898f503257b19006fb63b?OpenDocument
http://alfredosirkis.blogspot.com.br/2012/09/transporte-hidroviario-conexao-centro.html
https://www.youtube.com/watch?v=Cglm8HMuPjg
30
Descrição da proposta:
Disponibilizar os horários, frequência, tarifas das linhas de ônibus nos pontos, termi-
nais e sites da Rio Ônibus e da Fetranspor.
Comentários destacados:
Na plataforma:
Autor: DIEL | Ranking: 18
Autor: É necessária a instalação de placas em todos os pontos, terminais e nos
sites Rioonibus e Fetranspor com as informações dos horários, das frequências,
tarifas, locais de aquisição e recarga do bilhete único, e como o sistema opera
na cidade. Não se vê isso nem nos terminais mais novos, como o Alvorada. Nem
moradores e nem turistas conseguem se programar para pegar um ônibus no Rio.
Pode parecer trabalhoso, mas pela tarifa cobrada a Fetranspor deveria ser obrigada
a fazer isso.
Disponibilização de horários, frequência e tarifa
das linhas de ônibus nos pontos, terminais e sites
Rioonibus e Fetranspor
31
Descrição da proposta:
Criação de um sistema de sinalização orientado aos pedestres (wayfinding). Embora tenham
surgido várias inovações nos últimos anos, os melhores projetos de sinalização usam os
mapas como elemento chave. Cidades como Londres e NY implementaram iniciativas bem
sucedidas e se tornaram referência em projetos de sinalização para pedestres.
Comentários destacados:
Na plataforma:
Riotur: Olá pessoal do ITDP por sorte a sugestão dada por vocês já é um projeto
concreto, que estará pronto antes das Olimpíadas. A sinalização turística para
pedestres (ou "wayfinding") da cidade do Rio foi apresentada no início de outubro
e deverá ser implantada como projeto piloto em Copacabana e Leme agora no
verão. A inspiração veio justamente de projetos bem-sucedidos como os de Londres
e NY, que vocês mencionam na ideia apresentada aqui. Após possíveis reajustes
oriundos dessa fase de testes, ela será espalhada por outras regiões da cidade e
estará concluída até meados do segundo semestre de 2015.
Links / Referências:
http://www.rio.rj.gov.br/web/guest/exibeconteudo?id=5006881
Criação de um Sistema de
Sinalização para Pedestres
Autor: ITDP Brasil | Ranking: 19
32
Descrição da proposta:
Ensinar a estrutura política brasileira nas escolas municipais - as competências e atribuições
dos poderes, o papel, as funções e as responsabilidades dos e das vereadores e veradoras,
deputados e deputadas, senadores e senadoras, prefeitos e prefeitas, governadores e
governadoras, presidente ou presidenta, ministros e ministras, secretarias e ministérios e
outros cargos e entidades públicas de todos os poderes. A ideia permite o desenvolvimento
do senso crítico dos alunos.
Comentários destacados:
Na plataforma:
Na discussão, apareceu a preocupação do ensino ser usado como instrumento de
doutrinação e manipulação, mas a proposta busca o ensino da estrutura política.
SME*: Pontuou que cidadania e valores democráticos são ensinados e
discutidos nas matérias de ciências humanas, principalmente História e que,
além disso, as escolas têm grêmios estudantis eleitos democraticamente
pelo alunos, assim como a diretoria de todas as escolas é eleita por
votação dos e das respectivos funcionários e funcionárias, pais e mães e
alunos e alunas.
*SME | Secretaria Municipal de Educação
Adolescentes Politizados -
Educação Política e Cidadã
Autor: William Junior | Ranking: 20
33
No evento de discussão no MAR:
SME: As escolas municipais são obrigadas por lei a seguir as Diretrizes curriculares
nacionais desenvolvidas pelo MEC através de um longo processo, de muitos encontros
com profissionais do Brasil inteiro. Em cada estado e em cada cidade existem adaptações
para as realidades específicas daquelas crianças, mas a SME tem que trabalhar em
conssonância com o currículo nacional básico, logo é inviável decidir no nível municipal
a inclusão de uma disciplina como a que foi proposta, teria que ser uma discussão e uma
inclusão no nível federal. As Diretrizes curriculares nacionais estabelecem que todos
os temas abrangentes, que dizem respeito a toda a população estudantil devem ser
trabalhados transversalmente e não só por uma disciplina específica.
Já temos alguns projetos educacionais sobre direitos, cidadania e o sistema político
brasileiro mas ainda precisamos amplicar muito essa oferta. Um bom exemplo é o projeto
“Conhecendo o judiciário” em que as crianças estudam o sistema de justiça e é sempre
um sucesso impressionante.
34
Descrição da proposta:
Criar uma escola pública do ensino de idiomas voltada para os alunos da Rede Municipal,
preferencialmente utilizando como sede o antigo prédio do Automóvel Club do Brasil, na Lapa.
Comentários destacados:
Na plataforma:
Autor: O aprendizado de uma segunda língua possibilitará às crianças e jovens
uma melhor formação acadêmica, contribuindo, inclusive, para o acesso ao primeiro
emprego. Complementará a rede de ensino funcionando como uma atividade ligada
à Escola em Tempo Integral, afastará crianças e jovens da ociosidade, das ruas,
do assédio de traficantes, etc. Colocará o Rio num elevado padrão educacional, ou
até mesmo como modelo. Dará ao aluno a possibilidade de ter contato com outras
culturas e de se comunicar com indivíduos que não falam a sua língua. Tudo isso,
sem a necessidade de viajar. A Criação da Escola irá gerar empregos diretos e
indiretos, valorizará o patrimônio público, já que o prédio tombado está em desuso,
e promoverá maior integração dos habitantes do Rio, em especial dos jovens com
os turistas estrangeiros.
SME: De acordo com a Secretaria, a Prefeitura do Rio criou, em 2010, o Projeto Rio
Criança Global. O objetivo é intensificar e estender o ensino de inglês nas escolas
da Prefeitura. Os alunos do 1º ao 3º ano têm uma aula semanal do idioma, enquanto
os estudantes do 4º ao 9º ano têm dois tempos semanais de inglês, com ênfase
na conversação. Até o momento, o programa já beneficia mais de 500 mil alunos.
Para reforçar essa estratégia, a Secretaria Municipal de Educação implantou, em
quatro escolas, o ensino bilíngue em Língua Inglesa, com objetivo de introduzir
metodologia e práticas de ensino em duas línguas desde a Educação Infantil até
o 6º ano. Além do inglês, a rede municipal também oferece aulas de francês e
espanhol em algumas unidades.
As unidades com ensino bilíngue estão localizadas no Complexo do
Alemão (Escola Municipal Professor Afonso Várzea), Pavuna (CIEP Glauber
Rocha), Jacarepaguá (Escola Municipal Dyla Sylvia de Sá) e Campo
Grande (CIEP Francisco Cavalcanti Pontes de Miranda) e ao todo 2.230
alunos são atendidos. Em 2015 mais duas unidades passarão a oferecer
o ensino bilíngue.
Criação de Escola Pública
de Idiomas do RJ
Autor: CChantre | Ranking: 21
35
Operações Urbanas
na zona norte
Autor: IsraelLourenço | Ranking: 22
Descrição da proposta:
Operações urbanas semelhantes à do Porto Maravilha em bairros da zona norte, principalmente
ao longo das linhas férreas.
Comentários destacados:
Na plataforma:
SMO*: Atualmente, a Secretaria Municipal de Obras tem se dedicado ao projeto Bairro
Maravilha Norte. Ele contempla alguns dos bairros que você citou. Em Madureira, o Bairro
Maravilha está requalificando 27 vias, com novas calçadas e asfaltamento. O mesmo já
aconteceu em Oswaldo Cruz e Cascadura, onde o projeto já renovou 76 vias, totalizando
456,4 mil metros quadrados de calçada e 259,3 mil m² de asfalto.
O Bairro Maravilha Norte também chegará ao Engenho de Dentro, Marechal Hermes,
Acari, Colégio e Honório Gurgel. A ideia é dar cara nova aos bairros e comunidades,
implantando redes de infraestrutura e garantindo mais qualidade de vida aos cariocas.
Autor: estas operações urbanas poderiam ser feitas como uma PPP (Parceria Público
Privada), semelhante ao que está sendo realizado na região portuária. Os bairros que
são cortados pelas linhas férreas, como Madureira, Engenho de Dentro, Cascadura,
Bonsucesso, Olaria, entre outros, teriam prioridade nos recursos públicos e privados.
Construção de ciclovias, aterramento da fiação aérea, revitalização das vias, saneamento
e isenção fiscal para a instalação de moradias populares e empresas de serviços seriam
fundamentais para que problemas relacionados à mobilidade urbana e melhor utilização
do solo fossem resolvidos. De fato o projeto do Bairro Maravilha vem sendo implantado
nestes bairros. Mas ainda está longe do ideal, pois quando se fala em operação urbana,
se fala também em organizar a ocupação do solo com subsídios para instalação de
empresas e moradias populares perto de transportes de massa como trens, metrô e
BRTs.
*SMO | Secretaria Municipal de Obras
36
Rio. Maracanã. Parque
Autor: igs.muchelin | Ranking: 23
Descrição da proposta:
Implantar Parque Paisagístico, abrangendo a revitalização do Rio Maracanã e sua faixa de
proteção, junto à estátua do Belini, do Maracanã. O objetivo é criar uma nova área de lazer e
trazer mais segurança para a região.
Comentários destacados:
Na plataforma:
Autor: a iniciativa visa melhorar as condições climáticas, mitigar as inundações e
qualificar a área do Rio Maracanã através de tratamento e revitalização do rio, elemento
de identidade, relevância e de valor ambiental e estético da região, em frente à Estatua
do Belini.
A remodelação e ampliação da faixa de proteção do Rio se apresenta como parte
essencial para um Parque Paisagístico Natural, requisito que, ao ser oferecer cenários
verdes e atrativos turístico, valoriza o espelho d´água e a vegetação e acrescenta novos
cartões postais e espaços deslumbrantes para fotos, até a Quinta da Boa Vista.
OplanejamentodasaçõesdoParqueprevêalargamentodacalhadoriocomdeslocamento
do trânsito, contudo, sua localização privilegia a melhoria da qualidade do ar, da água,
reduz as enchentes, e ainda enobrece o complexo esportivo do Maracanã, oferecendo
bem estar, educação, saúde e atração para visitantes: um legado ambiental especial a
população do Rio de Janeiro e as olimpíadas Rio/2016.
37
Programa Plazas Cariocas: criação
de projeto piloto na Tijuca
Autor: ITDP Brasil | Ranking: 24
Descrição da proposta:
Transformar a esquina das ruas General Canabarro e São Francisco Xavier (em frente ao
Colégio Militar), no bairro da Tijuca, em uma plaza para pedestres.
Comentários destacados:
Na plataforma:
Autor: O ITDP Brasil sugere replicar a experiência do programa de Plazas de
New York no programa Plazas Cariocas. Assim, será possível transformar ruas e
áreas subutilizadas em espaços de convivência, retomando as ruas dos carros e
devolvendo-as para os cariocas.
A primeira intervenção seria no bairro da Tijuca, com uma interseção redesenhada
para priorizar o pedestre, aumentar sua segurança e criar um novo espaço de
convivência. A esquina da rua General Canabarro com a rua São Francisco
Xavier é um cruzamento na frente do Colégio Militar, com bastante movimento de
pedestres e um comércio de rua ativo. O cruzamento pode ser estreitado, tirando
o estacionamento do lado esquerdo e incorporando espaço para as ônibus e vans
escolares pararem, facilitando o embarque e desembarque de alunos. Depois de
um período de avaliação do plaza criado de forma temporário, a Prefeitura pode
decidir por sua implementação permanente.
38
Avaliação coletiva das linhas
de ônibus do Rio
Autor: Igor Abreu | Ranking: 25
Descrição da proposta:
Plataforma online em que os usuários poderão avaliar o serviço prestado pelas empresas de
ônibus do Rio de Janeiro através de notas, comentários, fotos e vídeos.
Comentários destacados:
Na plataforma:
Autor: A proposta pode dar aos órgãos responsáveis a possibilidade visualizar e
consultar, conjuntamente com a população, o nível da qualidade do serviço prestado
pelas empresas de ônibus. A avaliação de cada linha de ônibus funcionaria em cinco
categorias: Conservação e limpeza; Frequência; Lotação; Condução e Preparo dos
funcionários.
A avaliação poderia ocorrer em ciclos trimestrais ou semestrais, para também
viabilizar uma análise em longo prazo. Cria-se, então, a possibilidade para que
a população tenha uma base para exigir melhorias e o governo uma base para
identificar os problemas.
SMTR: Já existe a possibilidade de avaliar os serviços de ônibus através do
telefone 1746, que também está disponível em aplicativo para smartphone. Essas
reclamações são consolidadas num ranking de linhas/Consórcios mais reclamados,
que está disponível no site Transparência da Mobilidade (http://www.rio.rj.gov.br/
web/transparenciadamobilidade/). Esse ranking orienta as ações de fiscalização por
parte da Secretaria Municipal de Transportes.
39
Resposta:
Autor: O 1746 tem funcionado apenas como uma extensão do SAC. Para ele, a
ideia é que seja público o resultado da avaliação dos usuários, de forma que a
população possa ter uma base para exigir melhorias pressionando a fiscalização
municipal.
Links / Referências:
Aplicativo "No Ponto Certo": http://www.rioonibusinforma.com/no-ponto-certo-lan-
ca-aplicativo-gratuito-que-permite-avaliar-motoristas/
40
Proposta Ranking Média
Colocação de Energia Solar para Iluminação Pública. 1 7 0 5 0 19 3,77
Preservar o Parque Municipal Ecológico de Marapendi íntegro 2 37 1 2 3 77 3,68
Cestos Ecológicos de bueiros para evitar enchentes 3 28 2 6 2 59 3,64
Crédito Verde 4 30 0 0 3 44 3,40
Ciclovia em Jacarepaguá 5 25 1 1 2 35 3,33
Projeto REC (Rede Energia Cidadã) 6 19 4 1 1 29 3,31
Implantar o trecho 6 do anel viário do Rio 7 18 1 0 3 23 3,27
Aterramento dos Fios 8 23 1 1 3 28 3,21
Estação Rodoviária em Curicica 9 10 0 1 1 12 3,21
Fotos ajudando a Guarda Municipal no trânsito. 10 30 1 1 0 36 3,16
Ciclovia e Ciclofaixa ligando estações BikeRio 11 18 1 1 5 17 3,05
Municipalização das calçadas do Rio de Janeiro 12 20 1 1 1 21 3,05
Colocação de cancelas nos principais cruzamentos dos BRTS. 13 10 0 1 1 10 3,05
Mobilidade urbana via Baía de Guanabara 14 24 0 1 2 24 3,04
Qualidade Cidadã para o Ônibus Urbano Comum 15 21 1 1 3 20 3,00
Redes Hidroviárias - Mobilidade e Conectividade 16 16 2 1 2 16 3,00
Estacionamentos de integração 17 23 1 1 5 21 3,00
Disponibilização de horários, frequência e tarifa das linhas de ônibus nos pontos, terminais e sites Rioonibus e Fetranspor18 13 0 2 5 10 2,97
Criação de um Sistema de Sinalização para Pedestres 19 17 0 2 6 13 2,95
Adolescentes Politizados - Educação Política e Cidadã 20 17 1 1 1 16 2,94
Operações Urbanas na zona norte. 21 14 0 2 2 12 2,93
Criação da Escola Pública de Idiomas do RJ. 22 13 1 2 3 11 2,93
Rio. Maracanã. Parque 23 18 0 1 1 16 2,92
Programa Plazas Cariocas: criação de projeto piloto na Tijuca 24 16 1 0 2 14 2,91
Avaliação coletiva das linhas de ônibus do Rio 25 20 1 1 5 16 2,91
1
Anexos
Planilha 1: Dados da fase de discussão
Proposta Saldo Comentários
Colocação de Energia Solar para Iluminação Pública. 133 -5 128 63
Preservar o Parque Municipal Ecológico de Marapendi íntegro 331 -92 239 304
Cestos Ecológicos de bueiros para evitar enchentes 330 -21 309 220
Crédito Verde 186 -54 132 70
Ciclovia em Jacarepaguá 95 0 95 9
Projeto REC (Rede Energia Cidadã) 187 -21 166 50
Implantar o trecho 6 do anel viário do Rio 59 -1 58 7
Aterramento dos Fios 202 -7 195 40
Estação Rodoviária em Curicica 84 -4 80 35
Fotos ajudando a Guarda Municipal no trânsito. 169 -59 110 89
Ciclovia e Ciclofaixa ligando estações BikeRio 105 -12 93 55
Municipalização das calçadas do Rio de Janeiro 62 -2 60 9
Colocação de cancelas nos principais cruzamentos dos BRTS. 60 -6 54 26
Mobilidade urbana via Baía de Guanabara 108 -1 107 16
Qualidade Cidadã para o Ônibus Urbano Comum 64 0 64 7
Redes Hidroviárias - Mobilidade e Conectividade 116 -21 95 94
Estacionamentos de integração 67 -4 63 22
Disponibilização de horários, frequência e tarifa das linhas de ônibus nos pontos, terminais e sites Rioonibus e Fetranspor44 -2 42 9
Criação de um Sistema de Sinalização para Pedestres 51 0 51 5
Adolescentes Politizados - Educação Política e Cidadã 109 -2 107 46
Operações Urbanas na zona norte. 42 -1 41 14
Criação da Escola Pública de Idiomas do RJ. 41 0 41 8
Rio. Maracanã. Parque 51 0 51 10
Programa Plazas Cariocas: criação de projeto piloto na Tijuca 45 0 45 4
Avaliação coletiva das linhas de ônibus do Rio 67 -1 66 13
1Planilha 2: Dados da fase de avaliação
Legado Olímpico: Propostas para melhorar a cidade do Rio

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Legado Olímpico: Propostas para melhorar a cidade do Rio

  • 1. Legado Olímpico Relatório final Desafio Ágora Rio:
  • 2. INTRODUÇÃO Em junho de 2013, jovens de todos os cantos da cidade fomos às ruas mostrar para a classe política que nossos votos não são cartas brancas. Com demandas das mais variadas, dissemos que mudanças eram necessárias. A classe política reagiu, cada um à sua maneira. O Congresso Nacional trabalhou até tarde da noite, a Presidenta Dilma Rousseff foi à televisão propor novos compromissos e o prefeito Eduardo Paes passou a levantar a bandeira da Polisdigitocracia. Polisdigitocracia, segundo escreveu o próprio prefeito em um artigo1 para o jornal The Huffington Post, é uma forma de organização de governo que tem seus pilares na participação e na transparência e usa a tecnologia como instrumento para isso. A partir desse novo paradigma, a Prefeitura do Rio organizou Google hangout 2 com o prefeito (videoconferências públicas entre o prefeito e membros da sociedade civil e jornalistas, sobre temas variados), um Hackathon3 (uma maratona onde programadores da sociedade civil trabalharam para criar soluções digitais para as quatro maiores demandas coletadas pela central 1746) lançou o Data.Rio4 (o portal de dados abertos da Prefeitura), reformou o seus Portal de Transparência5 e se comprometeu a implementar as ideias vencedoras do concurso Rio+6 , organizado pela Benfeitoria. Mas, para alguns de nós, cidadãos e cidadãs cariocas que acreditam que uma cidade construída colaborativamente é melhor do que uma construída por apenas poucos atores, esses esforços ainda não eram suficientes. Com isso em mente, nos empenhamos para criar uma plataforma que desse um passo à frente de tudo o que já tivesse sido feito, no sentido de incluir, cada vez mais, os cariocas na discussão e na construção das políticas públicas da sua cidade.
  • 3. Depois de meses de trabalho e pesquisa, em setembro de 2014, lançamos7 o Desafio Ágora Rio, uma rede social da Prefeitura do Rio para que os cidadãos e cidadãs pudessem propor políticas públicas e discuti-las com os órgãos municipais competentes. Em meio às discussões sobre a Copa do Mundo e seu legado, lançamos o Ágora com o tema dos jogos olímpicos e paralímpicos: queríamos ouvir das pessoas como os Jogos de 2016 poderão trazer mais benefícios para a cidade e para a população, a partir de três perguntas: Qual deve ser o principal legado para os cariocas?; Como os projetos já apresentados no plano de legado da Prefeitura poderiam trazer ainda mais benefícios?; e, além dos projetos já existentes, o que mais poderia ser feito para aproveitar a oportunidade de receber os Jogos?. Para garantir que a discussão seria democrática e incluiria a população mais diversa possível, fizemos encontros de apresentação da plataforma e debate das propostas com técnicos e técnicas municipais no Parque de Madureira, no Complexo do Alemão, na Cidade de Deus, em Ipanema, no Centro e no Méier. Na primeira fase do Desafio Ágora Rio, chamada de Proposição, recebemos 500 propostas de quase dois mil cidadãos e cidadãs cariocas interessadas e comprometidas em construir uma cidade melhor. Um dos critérios na escolha do tema legado olímpico e paralímpico foi o fato de esse evento interferir em toda a cidade e ser também transversal para a Prefeitura e suas Secretarias. Lançamento do Ágora Rio
  • 4. Foi o que aconteceu: recebemos propostas de variadas regiões da cidade, passando por temas como Educação, Mobilidade, Sustentabilidade e Esporte, que receberam mais de 2.500 comentários e cerca de 17.500 avaliações. Este documento é uma compilação das discussões realizadas sobre as 25 propostas mais bem avaliadas pelos usuários e usuárias da plataforma e carrega quase 3 meses de debates, réplicas, maturação e aprendizado. Agora, entregue ao prefeito, aos secretários e secretárias, cabe à estrutura municipal estudar, entender e comunicar publicamente como e quais propostas podem ser levadas adiante para que a cidade seja cada vez mais uma construção coletiva e participativa. Aos nossos usuários e usuárias, que se empenharam na nossa "praça" propondo, debatendo, curtindo, votando, indo aos encontros, sugerindo melhorias à plataforma do Ágora, divulgando e convidando seus amigos e amigas para também fazerem parte, fica a gratidão de toda a equipe do Ágora Rio, que se comprometeu, desde o início, em tentar criar uma nova experiência que aproximasse os cidadãos e as cidadãs da Prefeitura do Rio na construção da cidade que todos queremos. Evento de discussão no MAR
  • 5. 1 www.huffingtonpost.com/eduardo-paes/polisdigitocracy_b_4044222.html 2 https://www.youtube.com/watch?v=R4MLy7 l9do&list=UUv33RMoI9Ttw471BjE42PwQ&index=51 3 www.rio.rj.gov.br/web/hackathon 4 http://data.rio.rj.gov.br/ 5 http://www.transparenciacarioca.rio.gov.br/ 6 http://riomais.vc 7 https://www.youtube.com/watch?v=luBgKuvWSSM&list=UUv33RMoI9Ttw471BjE42PwQ Chegamos agora ao final do primeiro ciclo do Desafio Ágora Rio, e para que possamos aprender com nossos erros e acertos, lançamos uma pesquisa de opinião aos usuários pedindo seus feedbacks sobre o processo atual e a plataforma! Com isso, lançaremos em breve um novo ciclo do Desafio adaptado às sugestões dos próprios usuários, que esperamos que seja mais intuitivo e fácil de usar. Nós, da Equipe Ágora Rio, esperamos mais uma vez e sempre te encontrar nessa nova Ágora carioca! Luti Guedes Coordenador estratégico Rio de Janeiro, 24 de Novembro 2014 www.desafioagorario.com.br contato@desafioagorario.com.br www.facebook.com.br/desafioagorario
  • 6. ÍNDICE & RANKING DAS PROPOSTAS 40
  • 7. 7 Comentários destacados: Na plataforma: No evento de discussão no IMPERATOR: RioLuz*: A Prefeitura do Rio atua desde 2011 com testes do sistema híbrido de iluminação, com dois tipos de alimentação: eólica e solar. Até o momento, o sistema está presente em duas áreas da cidade: no Mirante da Prainha e Parque dos Atletas, na Barra da Tijuca.Ao todo são quatro postes que funcionam com placas de captação de energia solar e eólica. A geração de energia elétrica através destas fontes é de extrema importância, pois se trata de uma fonte renovável e limpa. O projeto ainda está em fase de análise e certamente será um grande passo na direção do desenvolvimento sustentável. SECONSERVA*: A isenção do pagamento da taxa de iluminação pública é complicado porque a prefeitura não vai conseguir o retorno do investimento de instalação e manutenção desses equipamentos de uma vez só; o custo é muito alto e a manutenção não é simples. Há também a preocupação com o vandalismo. O uso de energia solar, no entanto, é um objetivo da Prefeitura. Painéis solares já estão sendo usados em postes bem altos (15 metros de altura) na rodovia Washington Luiz e sua eficiência vem sendo analisada. *RioLuz | Companhia Municipal de Energia e Iluminação *SECONSERVA | Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos. Descrição da proposta: Instalação de postes de iluminação pública com placas de captação de energia solar, gerando economia e promovendo sustentabilidade. O ideal seria que a economia resultasse na extinção da taxa mensal (de iluminação pública). Colocação de Energia Solar para Iluminação Pública Autor: Marcel Peres | Ranking: 1
  • 8. 8 A proposta também implica em garantir a possibilidade de completar a Avenida Prefeito Dulcídio Cardoso (antiga Via 2), idealizada por Lucio Costa para separar as terras destinadas à ocupação urbana e protege a área de reserva, além de consistir em alternativa ao trânsito da Avenida das Américas através de uma “via calma” que margeia a restinga e proporciona lazer contemplativo, passeios a pé, de bicicleta ou veículos. Do ponto de vista urbanístico, ambiental e cultural, perder a continuidade da reserva e do parque de Marapendi é inaceitável. Quaisquer outros interesses envolvidos devem partir dessa premissa e a ela serem adaptados, inclusive a intenção de construir um campo de golfe para os jogos olímpicos de 2016, que deve, no mínimo, respeitar os limites impostos pela via parque e pela existência da restinga protegida. Comentários destacados: Na plataforma: SMAC*: A construção do Campo de Golfe significa, na verdade, o fim de um dano ambiental que se perpetuava há mais de 20 anos, em uma área abandonada e degradada onde funcionou uma cimenteira. Há uma enorme contrapartida ambiental e um legado para a Cidade do Rio de Janeiro – além da criação de um campo público, haverá a recuperação integral da área com o aumento da vegetação nativa, passando dos atuais 94 mil metros quadrados para mais de 550 mil metros quadrados, além da criação de um viveiro de plantas nativas com mais de 50 mil mudas. Preservar o Parque Municipal Ecológico de Marapendi íntegro Autora: Andréa Albuquerque G.Redondo | Ranking: 2 Descrição da proposta: Manter a continuidade da reserva ambiental ao longo de toda a margem norte da Lagoa de Marapendi, área protegida há mais de meio século, cuja parte destinada ao Parque vem sendo implantada há décadas durante sucessivas administrações públicas, mediante a doação de áreas à cidade gradativamente, na medida em que condomínios de edifícios, residências e prédios comerciais são construídos conforme códigos de obras baseados no Plano Piloto para a Baixada de Jacarepaguá, de autoria do arquiteto Lucio Costa. *SMAC | Secretaria Municipal de Meio Ambiente
  • 9. 9 Obrigada pelo comentário, do qual discordo com veemência. Não preciso explicar os motivos porque certamente vocês os conhecem. Essas afirmações são sofismas. Enganarão a muitos, pois o assunto é extremamente complexo. A cimenteira funcionou perto da Avenida das Américas e a parte mais importante da APA é a que fica mais próxima da Lagoa, protegida pela divisão criada por Lucio Costa ao projetar a Via 2, e que foi devastada pela obra do campo onde a vegetação nativa estava resguardada e não degradada. Se quiserem recordar algumas das explicações sugiram que revejam o primeiro artigo do Blog Urbe CaRioca (http://urbecarioca. blogspot.com.br/2012/11/pacote-olimpico-2-o-campo-de-golfe-e.html) e vários que estão em EXTRA! SOBREVOANDO O CAMPO DE TODOS OS POSTS. Entre os mais recentes sugiro GOLFE - PARA NÃO ESMAGAR A RESERVA AMBIENTAL, HÁ ALTERNATIVA (http://urbecarioca.blogspot.com.br/2014/09/golfe-para-nao-esmagar- reserva.html) e O GOLFE, O ARTIGO, A RÉPLICA E A TRÉPLICA (http://urbecarioca. blogspot.com.br/2014/09/o-golfe-o-artigo-replica-e-treplica.html). EOM*: Andréa, esclarecemos que a decisão de não usar os campos de golfe existentes na cidade foi tomada com base em extenso estudo técnico da Federação Internacional de Golfe (IGF), responsável pelas competições do esporte nos Jogos de 2016, e encaminhado à prefeitura pelo Comitê Rio 2016. A IGF considerou que o terreno atual seria a melhor opção para atender os requisitos esportivos, operacionais, logísticos e de abertura ao público em geral. Além disso, o projeto do campo de golfe olímpico prevê que, após os Jogos Olímpicos, o espaço seja público por 10 anos, prorrogáveis por mais 10 anos. O objetivo é incentivar a prática do golfe e o turismo direcionado a este esporte. Este fato não seria possível com a utilização dos campos existentes na cidade, que são privados e possuem estatutos que restringem o uso das instalações a sócios e convidados. As características do campo de golfe ainda permitirão que, após os Jogos, sejam realizadas competições de nível internacional na nova instalação. *EOM | Empresa Olímpica Municipal Resposta: Autora: À Secretaria Municipal de Meio Ambiente,
  • 10. 10 Resposta: Autora: À Empresa Olímpica, Fausto Zenini: Desde que foi anunciada escolha da área da Reserva de Marapendi na Barra da Tijuca para a construção do campo de golfe, fala-se que a Federação Internacional de Golfe - que é uma entidade particular - havia recusado o Itanhangá Golf Club. No entanto, os referidos motivos, agora considerados como um “extenso estudo técnico”, jamais veio a público. Muito embora tenham existido requerimentos formais ao Prefeito, e, como é de conhecimento público e notório, até mesmo ações judiciais requerendo isso. A Prefeitura do Rio de Janeiro e o Comitê Organizador sempre se furtaram a dar esclarecimentos alegando se tratar de um empreendimento particular. No que se refere à utilização do Campo de Golfe como um equipamento público, falta a mesma transparência, pois, de acordo com o Decreto 36.795/2013, o campo será de ACESSO PÚBLICO, sendo autorizada cobrança para sua utilização pelo administrador. As questões são: 1º) Quem será o administrador? 2º) Qual será o critério de cobrança? 3º) Será que os valores serão acessíveis à população? 4º) Haverá distinção de tratamento entre os usuários públicos e os condôminos dos empreendimentos imobiliários? Não vemos com as modestas e superficiais explicações da Empresa Olímpica Municipal qualquer informação que nos impulsione a concordar com suas conclusões. Sugiro dirigir as explicações ao Sr. Fausto que escreveu a seguir. Obrigada pelos esclarecimentos, mas nada justifica retirar uma parte do Parque Ecológico Marapendi. Nada. Que não sugerissem o Golfe ao COI. O esporte, salvo engano, não constava do dossiê da candidatura. Ou seja, foi proposto depois da escolha da cidade. Corrijam-me, por favor, se eu estiver enganada. Se estou certa, ou não fizessem lá, ou fizessem em outro lugar. Não faltam. Japeri? Teresópolis? Itanhangá adaptado? Búzios? Não quiseram mais um campo de golfe no Rio, mas dar viabilidade a um empreendimento imobiliário agraciado com mais valia trocada por terras públicas e o sacrifício um parque definido há meio século. Na minha visão e na de muitas outras pessoas, atos inconcebíveis e inaceitáveis. Obrigada pelo contato, mas no momento não é possível responder ponto por ponto, argumentos já explicados em várias análises publicadas, e também feito no artigo da americana Elena Hogdes - O GOLFE, O ARTIGO, A RÉPLICA E A TRÉPLICA (http://urbecarioca.blogspot.com.br/2014/09/o-golfe-o-artigo-replica-e-treplica.html)
  • 11. 11 Descrição da proposta: Universalizar na cidade o sistema de cestos ecológicos nos bueiros para evitar os alagamentos na cidade e também diminuir a poluição de rios, lagoas e, principalmente, da Baía de Guanabara. Estima-se que o sistema possa evitar o despejo incorreto de quase 4 toneladas de lixo por dia. Comentários destacados: Na plataforma: SECONSERVA: Prezados, é com muito orgulho que recebemos todos esses co- mentários sobre um projeto nosso que foi testado de 2009 à 2012, obtendo alto índice de aprovação por todos os que conheceram. Atualmente temos 250 equipa- mentos instalados nas ruas mais arborizadas da Grande Tijuca e outros 3500 em ruas que recebem feiras livres em toda a cidade. Cestos Ecológicos de bueiros para evitar enchentes Autora: Suzana D.N.Machado | Ranking: 3
  • 12. 12 Crédito Verde Autor: Kersten | Ranking: 4 Descrição da proposta: Descontos (ou isenção) em tributos e taxas municipais vinculados à critérios de sustentabilidade ambiental que sejam cumpridos pelos cidadãos e empresas. Comentários destacados: Na plataforma: No evento de discussão no IMPERATOR: Autor: Seria importante que todos os munícipes que utilizassem meios ecologicamente corretos, na produção de bens e ou serviços, ou mesmo no consumo (transporte, fonte de energia alternativa, reaproveitamento de água etc.) receberiam como forma de incentivo, descontos em tributos municipais como IPTU, e as diversas taxas municipais. SMF*: Qualquer abatimento ou isenção de imposto deve ser estabelecida através de legislação municipal, logo caberia que a Prefeitura ou algum vereador propusesse um projeto de lei. Vale lembrar que a cidade já conta com o sistema “IPTU verde”, no qual moradias com o selo verde ganham um desconto na taxa de IPTU. *SMF | Secretaria Municipal de Fazenda
  • 13. 13 *MAR | Museu de Arte do Rio Criar uma malha cicloviária integrada no bairro de Jacarepaguá, reconhecendo o uso de bicicletas como meio de transporte e lazer no bairro, que tem apenas alguns trechos isolados de ciclovias. É preciso não só integrar os trechos dos sub-bairros de Gardênia Azul, Cidade de Deus, Taquara e Rio Centro, mas conectar o bairro de Jacarepaguá à Barra e ao Recreio por ciclovias, facilitando a locomoção e o transporte dos moradores das moradoras da região. Comentários destacados: Na plataforma: No evento de discussão no MAR*: Na discussão, frisou-se a importância das ciclovias como alternativa ao trânsito e foram sugeridas ciclovias que ligassem a Freguesia à Taquara e o bairro de Jacarepaguá à praia da Barra. Segundo representantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, “todo o processo hoje de planejamento de novas ciclovias na cidade já é participativo. A população como um todo, e principalmente ciclistas têm a oportunidade de se encontrar conosco e propor soluções e projetos. As nossas reuniões são divulgadas no nosso site. Estamos, no momento, mapeando a necessidade de bicicletários na cidade. Também temos pronto um projeto de ciclovia em Laranjeiras. Jacarepaguá também fará parte desse processo que aos poucos temos levado adiante, mas não há previsão de data. A proponente da ideia pode, no entanto, se encontrar conosco para debater melhor essa questão.” Os representantes adicionaram ainda que para 2015, a promessa é chegar aos 450 km de ciclovia na cidade. Descrição da proposta: Ciclovia em Jacarepaguá Autora: DeboraGauziski | Ranking: 5
  • 14. 14 Descrição da proposta: Integrar Esporte, Saúde e Educação através de projetos esportivos voltado a alunos da Rede Municipal e frequentadores do programa de prevenção de doenças das Clínicas da Família. Para se manterem no projeto, os alunos devem ter desempenho escolar satisfatório, frequência dos pais nas reuniões escolares, carteira de vacinação e família com planejamento familiar acompanhado de Clínicas da Família. O proponente coloca a Associação Mão na Bola e a Escola de Vôlei do Bernardinho, que, pelo indicado, já fazem um trabalho em comunidades pacificadas, à disposição para testar a parceria Esporte-Saúde-Educação. Comentários destacados: SMEL*: Nas Vilas Olímpicas, a secretaria já tem um projeto parecido, o Zico 10, que utiliza o futebol como fonte de lazer e interação social. Acrescentar um projeto com vôlei seria muito bem vindo e viável. *SMEL | Secretaria Municipal de Esportes e Lazer No evento de discussão no MAR: Projeto REC (Rede Energia Cidadã) Autor: Marcelo Santoro | Ranking: 6
  • 15. 15 Descrição da proposta: Construir o trecho 6 do Anel Viário do Rio, que conecta a Avenida Brasil (em Santa Cruz) com Avenida das Américas (em Guaratiba). Comentários destacados: Na plataforma: SECPAR*: O projeto do Anel Viário, sem dúvida, contribuiria muito para o fluxo de veículos na região. Por ora, não foi possível viabilizar uma Parceria Público- Privada para construir o anel, mas a prefeitura avançou muito nos estudos, reunindo material suficientemente robusto para colocar o investimento em licitação tão logo seja possível. Já há projetos básicos, estudo de fluxo e ambiental relacionados. Implantar o trecho 6 do anel viário do Rio Autor: rcandre81 | Ranking: 7 *SECPAR | Secretaria Especial de Concessões e Parcerias Público Privadas Jhmelman: Essa via, se sair, deveria dedicar parte de sua estrutura a um modal coletivo. Chega de monumentos aos carros! Vai ser uma nova via expressa? Sim, mas que seja com um BRT ou VLT integrado ao projeto! Autor: Acredito que o maior legado que os Jogos vão deixar será o da mobilidade urbana em nossa cidade. Portanto vem a calhar a conclusão do anel viário do Rio. Se observarmos, falta apenas este trecho (Santa Cruz-Guaratiba) do anel viário. Um veículo que está na Rodovia Rio Santos necessariamente não precisaria passar por dentro do bairro de Santa Cruz para chegar à Barra/Recreio. As ruas internas de Santa Cruz não suportam mais a quantidade de veículos. E convenhamos que qualquer outro caminho, como por exemplo a Linha amarela, é dispendioso e compromete todo o fluxo de veículos pela cidade. Penso que o ideal seria uma rodovia sem pedágio. Porém se para viabilizar tão logo a construção for necessária uma parceria público-privada com concessão, é válido. O importante é que a rodovia saia do papel logo. É uma oportunidade única.
  • 16. 16 Descrição da proposta: Criar um plano de ação integrado entre poder público e empresas no sentido de “aterrar” os fios de serviços como eletricidade, telefonia, internet, tv à cabo. Comentários destacados: Na plataforma: RioLuz: Desde setembro de 2011, a partir de um decreto municipal, a Rioluz executa todos os novos projetos de iluminação da cidade em rede subterrânea. Com isso, nosso objetivo é promover o ordenamento urbano e proteção do patrimônio histórico, cultural do Rio. O decreto mencionava que todas as concessionárias de energia, telefonia ou TV realizassem o mesmo procedimento, mas uma liminar da justiça derrubou o decreto do Prefeito, e as empresas concessionárias ainda não o cumpriram. A Rioluz manteve o determinado pelo Prefeito e, desde 2011, todos os novos projetos são executados em rede subterrânea, como Transoeste, Transcarioca, Avenida das Américas, entre outras áreas do Rio. SECONSERVA: Grande parte dos fios e antenas que tem que ser aterrados transmitem sinais de telefones celulares e internet, e portanto seu aterramento pode prejudicar/reduzir a rede de cobertura, reduzindo o acesso das pessoas a esses serviços. Há também uma preocupação legal: o município tem o direito de legislar e atuar sobre a ambiência urbana, porém os fios são instalados pelas empresas concessionárias de telecomunicação e como estas concessões são federais ou estaduais, o município não pode intervir sobre elas. Está se buscando fazer acordos com as empresas concessionárias, emitir decretos proibindo novas instalações aéreas (não subterrâneas) e trabalhar com as concessionárias pra aterrar suas redes. Vale lembrar que o aterramento de fios já está sendo feito nas obras do projeto de revitalização da Zona Portuária. No evento de discussão no IMPERATOR: Links / Referências: http://stf.jusbrasil.com.br/noticias/100670252/suspensa-decisao- que-obrigou-light-a-substituir-fiacao-aerea-por-subterranea https://www.brasil247.com/pt/247/rio247/148914/Rio-tem-90-das-redes-subterr% C3%A2neas-mapeadas.htm Aterramento dos Fios Autor: Kamenuvol | Ranking: 8
  • 17. 17 Estação Rodoviária em Curicica Autor: Marcel Peres | Ranking: 9 Descrição da proposta: Colocar uma estação rodoviária alimentadora em Curicica para fazer a interligação das duas Trans (Carioca com a Olímpica). Comentários destacados: Na plataforma: Autor: A estação faria a alimentação não só dos moradores de Curici- ca, mas de Vargem Pequena, Vargem Grande, Preguiça, Camorim e outros. É o lugar onde as duas Trans passam. A rodoviária faria uma interligação em que os passageiros poderiam desembarcar e trocar de BRTs. SMTR*: O BRT TransOlímpica terá três terminais: 1) Deodoro, 2) Av. Salvador Allende e 3) Centro Olímpico (no entroncamento das avenidas Abelardo Bueno com a Salvador Allende), onde fará integração com os trens da Supervia, BRT TranOeste e BRT TransCarioca respectivamente. Vale lembrar também que a TransOeste fará integração com a linha 4 do Metrô. Desse modo, buscamos interligar os mais diversos modais, contribuindo para melhorar a mobilidade dos cariocas, especialmente nas zonas Norte e Oeste. *SMTR | Secretaria Municipal de Transporte No evento de discussão no IMPERATOR: SMTR: A Prefeitura está construíndo um terminal de integração BRT e ônibus no entroncamento entre a Av Abelardo Bueno e Av. Salvador Allende, e já está em estado adiantado (já na fase de terraplanagem). O terminal poderá atender tanto à Transcarioca quanto à Transolímpica e deve ficar pronto até junho de 2016. Os ônibus que saem de Madureira, por exemplo, não terão necessariamente um serviço direto pra o terminal Alvorada; vão usar o corredor Transcarioca e no entrocamento com a Estrada dos Bandeirantes terão a possibilidade de entrar na Transolímpica e atender esse terminal.
  • 18. 18 Fotos ajudando a Guarda Municipal no trânsito Autor: Marcel Peres | Ranking: 10 Descrição da proposta: Utilização de fotos para auxílio da guarda municipal no cumprimento das leis de trânsito e aplicação de multas. Comentários destacados: Na plataforma: Guarda Municipal: Na cidade do Rio, a Guarda Municipal é um dos órgãos responsáveis pela fiscalização do trânsito e os guardas municipais credenciados no Detran ou na Secretaria Municipal de Transportes só podem aplicar multas mediante flagrante de irregularidade feito pelo próprio agente, que deve preencher o auto de infração, jamais com base em relatos, fotos ou informações repassadas por terceiros. A medida é prevista no próprio Código de Trânsito Brasileiro, no artigo 280, e também é uma forma de assegurar a população contra, por exemplo, casos de denúncias falsas. O aplicativo para celular da Central de Atendimento 1746 da Prefeitura permite que o cidadão envie fotos de flagrantes de irregularidade de trânsito, porém, o agente só autua após ir ao local chegar se a irregularidade está efetivamente sendo cometida, conforme determina o Código de Trânsito Brasileiro. No evento de discussão no MAR: SMTR: "É uma ideia muito interessante, que pode melhorar a questão da civilidade no trânsito. Uma em cada 10 mil infrações é autuada, e esse é um dado problemático. É preciso haver mais fiscalização, porque as infrações são acontecem o tempo todo." Durante o evento, no entanto, foram levantadas algumas limitações para implementação da ideia: A primeira é que a legislação sobre isso é de competência federal, e o município não pode interferir nesse sentido. Propor que o Conselho Nacional de Trânsito regulamente o uso de imagens do COR pode ser uma alternativa. Outra limitação é a necessidade de se provar a autenticidade da foto e da informação sobre data e hora do "flagra". Uma alternativa à proposta seria o desenvolvimento de um aplicativo que envia o flagra para os agentes de trânsito, que então podem ir ao local e aplicar a multa.
  • 19. 19 Comentários destacados: Na plataforma: Autora: O BikeRio é um projeto muito bacana e muito utilizado pelos cariocas - não é à toa que está sendo expandido para Tijuca. Entretanto, é preciso criar vias exclusivas para ciclistas, que garantam a segurança de um deslocamento pela cidade, principalmente no Centro - como Av. Presidente Vargas. O ideal é interligar as estações, para que o ciclista possa chegar nas principais regiões da cidade em segurança. A ciclovia é um espaço segregado para bicicletas. Isso significa que há uma separação física isolando os ciclistas dos demais veículos. Essa separação pode ser através de mureta, meio fio, grade, blocos de concreto ou outro tipo de isolamento fixo. A ciclovia é indicada para avenidas e vias expressas, pois protege o ciclista do tráfego rápido e intenso. A ciclofaixa é quando há apenas uma faixa pintada no chão, sem separação física de qualquer tipo (inclusive cones ou cavaletes). Indicada para vias onde o trânsito motorizado é menos veloz. Ciclovia e Ciclofaixa ligando estações BikeRio Autora: Clarissa Mello | Ranking: 11 Descrição da proposta: Criação de ciclovia e ciclofaixa ligando estações BikeRio na Tijuca, Centro e Zona Sul. SMAC: Estamos elaborando um projeto para ampliar a malha cicloviária na Tijuca. Ele será implementado já a partir de 2015. A ideia é que as novas rotas cicloviárias e bicicletários na Tijuca estejam interligadas, como alimentadoras, aos transportes de massa. Assim, esperamos facilitar o acesso dos tijucanos tanto ao centro, quanto aos demais bairros da cidade.
  • 20. 20 SMAC: O Bike Rio foi implementado para acelerar esse processo das pessoas passarem a encarar a bicicleta como um modal individual de transporte, por isso o ideal é que as estações estejam no máximo a 300 metros uma da outra. A ideia da prefeitura é fazer uma rede entre as estações do Bike Rio e as ciclovias e ciclofaixas existentes porque a bicicleta é igual ao carro, suas vias precisam ter integração - na Zona Sul todas as estações do Bike Rio foram colocadas seguindo a ciclorrota. Está no planejamento da prefeitura construir em 2015 planejada uma ciclorrota da Tijuca até o centro da cidade, e esta rota também vai seguir as estações do Bike Rio. No evento de discussão no IMPERATOR:
  • 21. 21 SECONSERVA: Esta alteração na legislação só seria possível através de um projeto de lei a ser discutido pela Câmara dos Vereadores. Atualmente, a responsabilidade da conservação das calçadas da cidade é compartilhada. Em trechos de calçadas em frente às propriedades particulares (residenciais ou comerciais), a responsabilidade da conservação é do proprietário. Já na calçada das praias, canais e praças, a responsabilidade é da Prefeitura. A Prefeitura faz operações semanais em calçadas em todas as regiões da cidade com serviços ativos e preventivos em todas as áreas públicas para identificar as irregularidades. A fiscalização é feita pela Seconserva, por meio de suas 25 gerências espalhadas por todas as regiões da cidade, e em parceria com a Subprefeitura local. A Seconserva também tem o programa Zeladores do Rio, que é executado por uma equipe que realiza vistoria nos bairros para identificar irregularidades nos logradouros. Descrição da proposta: Alteração via projeto de lei do status das calçadas (de privado para público), "já que as calçadas tem uso tão público quanto as vias para carros".Aforma de custeio dessa medida pode ser pensada em torno dos próprios impostos que são pagos referentes a transações imobiliárias (ITBI) e a propriedade urbana (IPTU). A legislação pode se basear em exemplos internacionais, como Paris e Buenos Aires, onde em locais de alta movimentação a manutenção da calçada é estritamente pública e em locais menos densos a sua gestão é compartilhada. Comentários destacados: Na plataforma: Entre as principais ocorrências estão calçadas quebradas, buracos no passeio em pedras portuguesas, ajardinados danificados, fradinhos e grampo irregulares, além de tampões com defeito. Os proprietários recebem notificações da Prefeitura para a execução do reparo no prazo máximo de 30 dias. Desde novembro de 2011 até o mês de outubro de 2014, o programa Zeladores realizou vistorias em 30 bairros da cidade. Ao todo 12.447 não conformidades foram identificadas e, deste total, 70% dos casos foram resolvidos. Municipalização das calçadas do Rio de Janeiro Autor: ITDP Brasil | Ranking: 12
  • 22. 22 No evento de discussão no MAR: SECONSERVA: "Esse é um tema delicado porque envolve mudança de legislação. No porto, por exemplo, a prefeitura assumiu as calçadas e está devolvendo esses espaços para a circulação segura da população. O cidadão precisa ter condições de circular. Com relação à fiscalização, o cidadão é corresponsável por isso. Para que a prefeitura tome medidas, a população também precisa rastrear essas demandas. É um papel conjunto". Ele lembrou que o projeto “Zeladores de Rua” foi criado justamente para fazer essa vistoria. Não parte para multa, diretamente, mas convida o proprietário, responsável pela conservação daquele local, a refazer a calçada. Segundo ele, mais de 70% dos pedidos foram realizados. "Há, portanto, um desejo de que esse processo seja continuado." As principais ocorrências são balizadores (fradinhos) irregulares, calçadas avariadas, jardineiras e golas de árvore danificadas e pedras portuguesas soltas. A Seconserva conta também com grupo um de calceteiros responsáveis pela recuperação e fixação de pedras portuguesas em áreas públicas.
  • 23. 23 Descrição da proposta: Colocar cancelas, como a dos estacionamentos, nos principais cruzamentos, evitando batidas com os ônibus dos BRTs. Comentários destacados: Na plataforma: Autor: poderiam ser colocadas cancelas, como as dos estacionamentos, sincronizados com os sinais nos principais cruzamentos dos BRTs. Isso evitaria passagens e avanços arriscados, principalmente quando o sinal está amarelo. Casos de batidas e acidentes fatais diminuiriam. No evento de discussão no MAR: CET-Rio*: "O CREA fez uma vistoria há um tempo no BRT Transoeste e propôs que colocássemos cancelas. Após um estudo, viu-se que não era viável, muito por conta da incidência de problemas da cancela, com a necessidade constante de acionamento manual. Para diminuir esses acidentes, então, reforçamos a sinalização. E a experiência foi testada também na Transcarioca, e até o momento não houve mais esse tipo de acidente. Acredito que com a redução do limite de velocidade e a fiscalização eletrônica, além de GPS monitorando cada BRT junto a esse reforço da sinalização, não é preciso a colocação de cancelas. Colocação de cancelas nos principais cruzamentos dos BRTs Autor: Marcel Peres | Ranking: 13 *CET-Rio | Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro
  • 24. 24 Autor: a Baía de Guanabara não só fornece um belo cartão postal, mas também é a solução para desafogar o transporte interurbano no Grande Rio, centralizado na Ponte Rio-Niterói. O sistema de barcas já foi muito vigoroso décadas atrás e deve voltar a receber os investimentos e a importância que lhe cabem, já que se trata de uma solução viável e barata para desafogar o movimento pendular diário daqueles que saem das cidades dormitórios para trabalhar no centro do Rio. Deveríamos reformar os atuais atracadouros e dar novas barcas aos cariocas. Mas, para além, é importante pensar novas linhas e estações que contemplem pontos esquecidos na Baía. Por que não temos uma linha entre São Gonçalo e o Centro do Rio? Ou então ligando os centros de Sâo Gonçalo e Niterói? O Fundão merecia uma estação, assim como o Aeroporto do Galeão. As opções são inúmeras e o investimento é bem menor do que as faraônicas escavações da Linha 4. Comentários destacados: Na plataforma: Mobilidade urbana via Baía de Guanabara Autor: Paulo Speroni | Ranking: 14 Descrição da proposta: Aproveitar mais o potencial hidroviário da Baía de Guanabara, oferecendo mais conexões com a Região Metropolitana e mais estações na cidade (como Fundão e Galeão). No evento de discussão no MAR: SMTR: Quando se trata de trechos com ligações intermunicipais, a política a ser implantada não se refere à prefeitura, e sim ao governo do estado. Isso, no entanto, não quer dizer que o transporte aquaviário dentro do município do Rio não precise de investimento. É preciso um estudo específico nesse sentido, porque pode ser uma medida viável. Estudos sobre embarcação, altura das pontes que existem nos locais, etc. Para 2016, por exemplo, está prevista a implantação de transporte aquaviário ligando a Barra da Tijuca a Jacarepaguá, uma das regiões que mais cresce na cidade. Há uma demanda forte nesse sentido. E, além dessas regiões (Barra / Jacarepaguá), a proposta pode ser disseminada para outras regiões. No Caju caberia bem uma ligação, muito pela questão do trânsito que ali tem crescido. Além de outras localidades. Links / Referências: http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2014-04-15/improviso -para-dar-mobilidade-aos-turistas-durante-a-copa.html
  • 25. 25 Qualidade Cidadã para o Ônibus Urbano Comum Autor: Luiz Villano | Ranking: 15 Descrição da proposta: Definir o padrão dos ônibus urbanos comuns, não mais permitindo carrocerias sobre chassis “tipo caminhão”, motor dianteiro e piso elevado. Comentários destacados: Na plataforma: Autor: A maioria dos ônibus tem suas carrocerias montadas sobre chassis “tipo de caminhão”, com motor dianteiro. O piso é elevado, sendo necessário galgar dois lances de degraus. O acesso de cadeirantes é por elevador, manobrado “in loco” pelo motorista. A última Olimpíada em que houve tal situação foi a de Atlanta (1996), onde foi preciso improvisar rampas para minorar o tempo despendido e o desconforto (O GLOBO). O ônibus em grande parte do mundo, e que foi escolhido para os BRTs, tem motor traseiro, transmissão automática, chassi rebaixado, com possibilidade de inclinação para melhor acesso de passageiros, rampa para cadeirantes, ar condicionado (com controle de climatização). As empresas só colocam ar condicionado nos ônibus novos, sem mudar o chassi (Vila Isabel e São Silvestre - alguns têm o padrão proposto). Mesmo que não seja possível todos os ônibus estarem neste padrão até as Olimpíadas, deixaríamos um legado de sinalização de futuro para a cidade. SMTR: Atualmente 65% da frota urbana de ônibus do Rio é composta por ônibus novos ou seminovos, contando com todos os equipamentos de acessibilidade, inclusive plataforma elevatória e piso baixo para embarque de passageiros com mobilidade reduzida. Os demais 35% já estão adaptados para acessibilidade, oferecendo os equipamentos: assentos preferenciais para obesos, gestantes e deficientes visuais – com espaço para cão-guia, campainha sonora diferenciada, balaústre táctil e piso antiderrapante. Por questões de segurança veicular, esses ônibus não podem receber a plataforma elevatória, mas até o fim de 2014 serão substituídos, ao expirar o prazo de sua vida útil, por veículos novos que contam com os equipamentos!
  • 26. 26 A renovação está seguindo um compromisso firmado pelos consórcios operadores com a Secretaria Municipal de Transportes por ocasião da licitação, em 2010. Pela Norma ABNT 14.022, validada pela Resolução Conmetro 14 todos os veículos fabricados a partir de outubro (ABNT)/novembro (Conmetro) de 2008 já saem de fábrica obrigatoriamente com elevadores para cadeirantes. Como a legislação não pode retroagir, foi editada pelo Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) a Portaria 260/2007 que regulamenta as adaptações para acessibilidade na frota de veículos já em uso até aquela data, com prazo final de julho de 2009. Todos os veículos do sistema fabricados antes de 2009 foram adaptados conforme Portaria 260/2007 e vistoriados pela SMTR. Leocazes: Não interessa se o ônibus é novo, como alega a SMTR. O problema é o modelo, feito em chassi de caminhão, com motor dianteiro e piso elevado. Na resposta da SMTR, ela alega que os ônibus estão quase todos adaptados. De novo, estão fazendo uma adaptação num modelo velho. Os ônibus nas maiores cidades do mundo obedecem ao padrão motor traseiro-piso rebaixado-ar condicionado. No edital de licitação não há previssão disso. É inacreditável que as empresas não tenham sido já na época obrigadas a se adequar a esse padrão mínimo. Se as linhas passassem por um verdadeiro processo de racionalização, os custos do sistema cairiam muito e seria suficiente para cobrir a aquisição de ônibus novos e ainda baixar o preço da passagem.
  • 27. 27 SECPAR: Investir em mobilidade eficiente e sustentável é uma prioridade no Rio de Janeiro. Nisso, a bicicleta tem papel fundamental. Diversas iniciativas estão acontecendo na cidade com o objetivo de popularizar esse tipo de transporte. Os novos empreendimentos no Porto Maravilha precisam atender a uma série de exigências que tem o ciclista como foco. Os projetos devem ter bicicletários e vestiários com chuveiro, uma forma de incentivar o uso não apenas como lazer, mas como meio de transporte. Até 2014, serão 17 quilômetros de ciclovias atendendo a região. Para os Jogos de 2016, estão sendo planejados projetos de ciclovias alimentadoras aos transportes de alta capacidade e no entorno das instalações olímpicas, incluindo as Zonas Norte e Oeste da cidade. Na região da Barra da Tijuca, como parte das obras olímpicas, será construída uma nova ciclovia, com 7 km de extensão, que passará pelas estações de BRT e por instalações como o Parque Olímpico, a Vila dos Atletas, o Parque dos Atletas e o Riocentro. Após os Jogos, novos pontos de Bike Rio serão instalados nas áreas externa e interna do Parque Olímpico. O projeto, que atualmente conta com 1.160 bicicletas distribuídas pela cidade, será ampliado para 2.600 bikes e 260 estações até 2015. Atualmente, a cidade conta a maior malha cicloviária do Brasil, com 370 quilômetros. Até o fim de 2016, esse número deve chegar a 450. Estacionamentos de integração Autor: GiulianoSantanaNascimento | Ranking: 16 Descrição da proposta: Criar estacionamentos seguros, públicos e de grande capacidade para veículos e bicicletas em pontos chave da cidade como as principais estações de metrô, barcas, aeroporto, BRT, centro da cidadeegrandescentroscomerciaisparaquepossahaverintegraçãoeviabilizarmelhormobilidade. Poderia também ser disponibilizada uma estrutura de apoio com aluguel de ferramentas, venda de peças de reposição, chuveiros e guarda-volumes com preço justo. Comentários destacados: Na plataforma:
  • 28. 28 Redes Hidroviárias - Mobilidade e Conectividade Autor: William Junior | Ranking: 17 Descrição da proposta: Construção de estações hidroviárias (ex.: Barra da Tijuca) que permitam o transporte de passageiros através de barcas até o Centro do Rio. Comentários destacados: Na plataforma: Autor: o transporte hidroviário fornece uma opção para redução no grande fluxo de veículos concentrado ao menos em um ponto da cidade. O investimento em um sistema de barcas que conduzisse passageiros do Recreio à Praça XV, com paradas em pequenas estações na Zona Sul, integrado ao tranporte rodoviário e cicloviário, seria viável e, assim como o BRT, atenderia aos usuários que fazem grandes deslocamentos de suas residências ao local de trabalho. O mesmo poderia ser feito em locais como a Ilha do Fundão, Galeão e Ilha do Governador, com investimentos que são inferiores aos necessários para implantação de novos corredores rodoviários, que também são importantes para a cidade. Cito ainda a Zona Oeste, em regiões como Santa Cruz e Guaratiba, onde pessoas se deslocam por até 4 horas para chegar ao Centro do Rio, mesmo com o BRT Transoeste. Para eles se faz necessário o aumento de opções de integração e aumento na frota de veículos existentes para o transporte público. SMTR: De acordo com estudos realizados, a tarifa a ser implementada e o tempo de deslocamento para uma ligação hidroviária entre o Recreio e o Centro seriam altos, não trazendo benefícios para a maioria dos usuários. Em 2016, a Linha 4 do metrô e a continuação do BRT Transoeste estarão prontos a tempo de atender à demanda dos Jogos Olímpicos e também aos usuários de transporte coletivo. No Jardim Oceânico, por exemplo, está prevista a integração direta entre os dois modais (ônibus e metrô), o que reduzirá significativamente o tempo de deslocamento atual de quem passa pela região.
  • 29. 29 Resposta: Autor: Solicito maiores esclarecimentos e transparência sobre os estudos realizados, com os dados que comprovem a inviabilidade do projeto, contendo a data de sua realização e a empresa responsável. Ou mesmo, que seja feito um novo estudo, desta vez com participação popular e divulgação, para que possamos acompanhar o processo e discutir o mesmo como nas antigas Ágoras. A empresa DTA Engenharia, uma das maiores e mais atuantes empresas de engenharia consultiva do Brasil na área portuária naquela época, realizou estudos em 2008, quando o Secretário de Transportes era o Sr. Julio Lopes. Para o Secretário a principal função das embarcações seria atender ao transporte de passageiros da região, diminuindo principalmente o número de veículos. Os resultados se mostraram favoráveis, e a declaração do Secretário foi: “Essa ligação marítima facilitaria em muito o deslocamento do público e dos turistas para as áreas de competição hoje já instaladas na Barra da Tijuca como no Recreio”. Segundo o estudo, o custo total para a implantação da hidrovia e o valor das passagens não fora até então definidos. O projeto da ligação marítima entre o Centro e o Recreio dependeria do APOIO DA PREFEITURA DA CIDADE. Já o valor das passagens seria estabelecido de acordo com o projeto a ser executado. Além disso, se falou que a navegação oceânica é segura e tornaria o Rio viável para a realização de grandes eventos como a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016. Sobre o término da Linha 4 do metrô, e a extensão da Transoeste até ela, sem dúvida trará benefícios ainda maiores para quem trabalha no Centro ou Zona Sul. Será um enorme benefício, porém creio que ainda insuficiente. Sobre a última abordagem, de fato a integração entre os modais (ônibus e metrô) são mais que necessárias. O que prova isso é o sucesso conquistado em diversas partes do mundo, onde há realmente uma integração completa que abrange os pontos de transferência física, o sistema tarifário e a unificação das informações por canais acessíveis e claros para os usuários. Solicito então maiores esclarecimentos e transparência sobre os estudos realizados, com os dados que comprovem a inviabilidade do projeto, informando a data de sua realização e a empresa responsável. Links / Referências: http://mail.camara.rj.gov.br/APL/Legislativos/scpro1316.nsf/249cb321f17965260325775900523a42/ 04a464ab80c898f503257b19006fb63b?OpenDocument http://alfredosirkis.blogspot.com.br/2012/09/transporte-hidroviario-conexao-centro.html https://www.youtube.com/watch?v=Cglm8HMuPjg
  • 30. 30 Descrição da proposta: Disponibilizar os horários, frequência, tarifas das linhas de ônibus nos pontos, termi- nais e sites da Rio Ônibus e da Fetranspor. Comentários destacados: Na plataforma: Autor: DIEL | Ranking: 18 Autor: É necessária a instalação de placas em todos os pontos, terminais e nos sites Rioonibus e Fetranspor com as informações dos horários, das frequências, tarifas, locais de aquisição e recarga do bilhete único, e como o sistema opera na cidade. Não se vê isso nem nos terminais mais novos, como o Alvorada. Nem moradores e nem turistas conseguem se programar para pegar um ônibus no Rio. Pode parecer trabalhoso, mas pela tarifa cobrada a Fetranspor deveria ser obrigada a fazer isso. Disponibilização de horários, frequência e tarifa das linhas de ônibus nos pontos, terminais e sites Rioonibus e Fetranspor
  • 31. 31 Descrição da proposta: Criação de um sistema de sinalização orientado aos pedestres (wayfinding). Embora tenham surgido várias inovações nos últimos anos, os melhores projetos de sinalização usam os mapas como elemento chave. Cidades como Londres e NY implementaram iniciativas bem sucedidas e se tornaram referência em projetos de sinalização para pedestres. Comentários destacados: Na plataforma: Riotur: Olá pessoal do ITDP por sorte a sugestão dada por vocês já é um projeto concreto, que estará pronto antes das Olimpíadas. A sinalização turística para pedestres (ou "wayfinding") da cidade do Rio foi apresentada no início de outubro e deverá ser implantada como projeto piloto em Copacabana e Leme agora no verão. A inspiração veio justamente de projetos bem-sucedidos como os de Londres e NY, que vocês mencionam na ideia apresentada aqui. Após possíveis reajustes oriundos dessa fase de testes, ela será espalhada por outras regiões da cidade e estará concluída até meados do segundo semestre de 2015. Links / Referências: http://www.rio.rj.gov.br/web/guest/exibeconteudo?id=5006881 Criação de um Sistema de Sinalização para Pedestres Autor: ITDP Brasil | Ranking: 19
  • 32. 32 Descrição da proposta: Ensinar a estrutura política brasileira nas escolas municipais - as competências e atribuições dos poderes, o papel, as funções e as responsabilidades dos e das vereadores e veradoras, deputados e deputadas, senadores e senadoras, prefeitos e prefeitas, governadores e governadoras, presidente ou presidenta, ministros e ministras, secretarias e ministérios e outros cargos e entidades públicas de todos os poderes. A ideia permite o desenvolvimento do senso crítico dos alunos. Comentários destacados: Na plataforma: Na discussão, apareceu a preocupação do ensino ser usado como instrumento de doutrinação e manipulação, mas a proposta busca o ensino da estrutura política. SME*: Pontuou que cidadania e valores democráticos são ensinados e discutidos nas matérias de ciências humanas, principalmente História e que, além disso, as escolas têm grêmios estudantis eleitos democraticamente pelo alunos, assim como a diretoria de todas as escolas é eleita por votação dos e das respectivos funcionários e funcionárias, pais e mães e alunos e alunas. *SME | Secretaria Municipal de Educação Adolescentes Politizados - Educação Política e Cidadã Autor: William Junior | Ranking: 20
  • 33. 33 No evento de discussão no MAR: SME: As escolas municipais são obrigadas por lei a seguir as Diretrizes curriculares nacionais desenvolvidas pelo MEC através de um longo processo, de muitos encontros com profissionais do Brasil inteiro. Em cada estado e em cada cidade existem adaptações para as realidades específicas daquelas crianças, mas a SME tem que trabalhar em conssonância com o currículo nacional básico, logo é inviável decidir no nível municipal a inclusão de uma disciplina como a que foi proposta, teria que ser uma discussão e uma inclusão no nível federal. As Diretrizes curriculares nacionais estabelecem que todos os temas abrangentes, que dizem respeito a toda a população estudantil devem ser trabalhados transversalmente e não só por uma disciplina específica. Já temos alguns projetos educacionais sobre direitos, cidadania e o sistema político brasileiro mas ainda precisamos amplicar muito essa oferta. Um bom exemplo é o projeto “Conhecendo o judiciário” em que as crianças estudam o sistema de justiça e é sempre um sucesso impressionante.
  • 34. 34 Descrição da proposta: Criar uma escola pública do ensino de idiomas voltada para os alunos da Rede Municipal, preferencialmente utilizando como sede o antigo prédio do Automóvel Club do Brasil, na Lapa. Comentários destacados: Na plataforma: Autor: O aprendizado de uma segunda língua possibilitará às crianças e jovens uma melhor formação acadêmica, contribuindo, inclusive, para o acesso ao primeiro emprego. Complementará a rede de ensino funcionando como uma atividade ligada à Escola em Tempo Integral, afastará crianças e jovens da ociosidade, das ruas, do assédio de traficantes, etc. Colocará o Rio num elevado padrão educacional, ou até mesmo como modelo. Dará ao aluno a possibilidade de ter contato com outras culturas e de se comunicar com indivíduos que não falam a sua língua. Tudo isso, sem a necessidade de viajar. A Criação da Escola irá gerar empregos diretos e indiretos, valorizará o patrimônio público, já que o prédio tombado está em desuso, e promoverá maior integração dos habitantes do Rio, em especial dos jovens com os turistas estrangeiros. SME: De acordo com a Secretaria, a Prefeitura do Rio criou, em 2010, o Projeto Rio Criança Global. O objetivo é intensificar e estender o ensino de inglês nas escolas da Prefeitura. Os alunos do 1º ao 3º ano têm uma aula semanal do idioma, enquanto os estudantes do 4º ao 9º ano têm dois tempos semanais de inglês, com ênfase na conversação. Até o momento, o programa já beneficia mais de 500 mil alunos. Para reforçar essa estratégia, a Secretaria Municipal de Educação implantou, em quatro escolas, o ensino bilíngue em Língua Inglesa, com objetivo de introduzir metodologia e práticas de ensino em duas línguas desde a Educação Infantil até o 6º ano. Além do inglês, a rede municipal também oferece aulas de francês e espanhol em algumas unidades. As unidades com ensino bilíngue estão localizadas no Complexo do Alemão (Escola Municipal Professor Afonso Várzea), Pavuna (CIEP Glauber Rocha), Jacarepaguá (Escola Municipal Dyla Sylvia de Sá) e Campo Grande (CIEP Francisco Cavalcanti Pontes de Miranda) e ao todo 2.230 alunos são atendidos. Em 2015 mais duas unidades passarão a oferecer o ensino bilíngue. Criação de Escola Pública de Idiomas do RJ Autor: CChantre | Ranking: 21
  • 35. 35 Operações Urbanas na zona norte Autor: IsraelLourenço | Ranking: 22 Descrição da proposta: Operações urbanas semelhantes à do Porto Maravilha em bairros da zona norte, principalmente ao longo das linhas férreas. Comentários destacados: Na plataforma: SMO*: Atualmente, a Secretaria Municipal de Obras tem se dedicado ao projeto Bairro Maravilha Norte. Ele contempla alguns dos bairros que você citou. Em Madureira, o Bairro Maravilha está requalificando 27 vias, com novas calçadas e asfaltamento. O mesmo já aconteceu em Oswaldo Cruz e Cascadura, onde o projeto já renovou 76 vias, totalizando 456,4 mil metros quadrados de calçada e 259,3 mil m² de asfalto. O Bairro Maravilha Norte também chegará ao Engenho de Dentro, Marechal Hermes, Acari, Colégio e Honório Gurgel. A ideia é dar cara nova aos bairros e comunidades, implantando redes de infraestrutura e garantindo mais qualidade de vida aos cariocas. Autor: estas operações urbanas poderiam ser feitas como uma PPP (Parceria Público Privada), semelhante ao que está sendo realizado na região portuária. Os bairros que são cortados pelas linhas férreas, como Madureira, Engenho de Dentro, Cascadura, Bonsucesso, Olaria, entre outros, teriam prioridade nos recursos públicos e privados. Construção de ciclovias, aterramento da fiação aérea, revitalização das vias, saneamento e isenção fiscal para a instalação de moradias populares e empresas de serviços seriam fundamentais para que problemas relacionados à mobilidade urbana e melhor utilização do solo fossem resolvidos. De fato o projeto do Bairro Maravilha vem sendo implantado nestes bairros. Mas ainda está longe do ideal, pois quando se fala em operação urbana, se fala também em organizar a ocupação do solo com subsídios para instalação de empresas e moradias populares perto de transportes de massa como trens, metrô e BRTs. *SMO | Secretaria Municipal de Obras
  • 36. 36 Rio. Maracanã. Parque Autor: igs.muchelin | Ranking: 23 Descrição da proposta: Implantar Parque Paisagístico, abrangendo a revitalização do Rio Maracanã e sua faixa de proteção, junto à estátua do Belini, do Maracanã. O objetivo é criar uma nova área de lazer e trazer mais segurança para a região. Comentários destacados: Na plataforma: Autor: a iniciativa visa melhorar as condições climáticas, mitigar as inundações e qualificar a área do Rio Maracanã através de tratamento e revitalização do rio, elemento de identidade, relevância e de valor ambiental e estético da região, em frente à Estatua do Belini. A remodelação e ampliação da faixa de proteção do Rio se apresenta como parte essencial para um Parque Paisagístico Natural, requisito que, ao ser oferecer cenários verdes e atrativos turístico, valoriza o espelho d´água e a vegetação e acrescenta novos cartões postais e espaços deslumbrantes para fotos, até a Quinta da Boa Vista. OplanejamentodasaçõesdoParqueprevêalargamentodacalhadoriocomdeslocamento do trânsito, contudo, sua localização privilegia a melhoria da qualidade do ar, da água, reduz as enchentes, e ainda enobrece o complexo esportivo do Maracanã, oferecendo bem estar, educação, saúde e atração para visitantes: um legado ambiental especial a população do Rio de Janeiro e as olimpíadas Rio/2016.
  • 37. 37 Programa Plazas Cariocas: criação de projeto piloto na Tijuca Autor: ITDP Brasil | Ranking: 24 Descrição da proposta: Transformar a esquina das ruas General Canabarro e São Francisco Xavier (em frente ao Colégio Militar), no bairro da Tijuca, em uma plaza para pedestres. Comentários destacados: Na plataforma: Autor: O ITDP Brasil sugere replicar a experiência do programa de Plazas de New York no programa Plazas Cariocas. Assim, será possível transformar ruas e áreas subutilizadas em espaços de convivência, retomando as ruas dos carros e devolvendo-as para os cariocas. A primeira intervenção seria no bairro da Tijuca, com uma interseção redesenhada para priorizar o pedestre, aumentar sua segurança e criar um novo espaço de convivência. A esquina da rua General Canabarro com a rua São Francisco Xavier é um cruzamento na frente do Colégio Militar, com bastante movimento de pedestres e um comércio de rua ativo. O cruzamento pode ser estreitado, tirando o estacionamento do lado esquerdo e incorporando espaço para as ônibus e vans escolares pararem, facilitando o embarque e desembarque de alunos. Depois de um período de avaliação do plaza criado de forma temporário, a Prefeitura pode decidir por sua implementação permanente.
  • 38. 38 Avaliação coletiva das linhas de ônibus do Rio Autor: Igor Abreu | Ranking: 25 Descrição da proposta: Plataforma online em que os usuários poderão avaliar o serviço prestado pelas empresas de ônibus do Rio de Janeiro através de notas, comentários, fotos e vídeos. Comentários destacados: Na plataforma: Autor: A proposta pode dar aos órgãos responsáveis a possibilidade visualizar e consultar, conjuntamente com a população, o nível da qualidade do serviço prestado pelas empresas de ônibus. A avaliação de cada linha de ônibus funcionaria em cinco categorias: Conservação e limpeza; Frequência; Lotação; Condução e Preparo dos funcionários. A avaliação poderia ocorrer em ciclos trimestrais ou semestrais, para também viabilizar uma análise em longo prazo. Cria-se, então, a possibilidade para que a população tenha uma base para exigir melhorias e o governo uma base para identificar os problemas. SMTR: Já existe a possibilidade de avaliar os serviços de ônibus através do telefone 1746, que também está disponível em aplicativo para smartphone. Essas reclamações são consolidadas num ranking de linhas/Consórcios mais reclamados, que está disponível no site Transparência da Mobilidade (http://www.rio.rj.gov.br/ web/transparenciadamobilidade/). Esse ranking orienta as ações de fiscalização por parte da Secretaria Municipal de Transportes.
  • 39. 39 Resposta: Autor: O 1746 tem funcionado apenas como uma extensão do SAC. Para ele, a ideia é que seja público o resultado da avaliação dos usuários, de forma que a população possa ter uma base para exigir melhorias pressionando a fiscalização municipal. Links / Referências: Aplicativo "No Ponto Certo": http://www.rioonibusinforma.com/no-ponto-certo-lan- ca-aplicativo-gratuito-que-permite-avaliar-motoristas/
  • 40. 40 Proposta Ranking Média Colocação de Energia Solar para Iluminação Pública. 1 7 0 5 0 19 3,77 Preservar o Parque Municipal Ecológico de Marapendi íntegro 2 37 1 2 3 77 3,68 Cestos Ecológicos de bueiros para evitar enchentes 3 28 2 6 2 59 3,64 Crédito Verde 4 30 0 0 3 44 3,40 Ciclovia em Jacarepaguá 5 25 1 1 2 35 3,33 Projeto REC (Rede Energia Cidadã) 6 19 4 1 1 29 3,31 Implantar o trecho 6 do anel viário do Rio 7 18 1 0 3 23 3,27 Aterramento dos Fios 8 23 1 1 3 28 3,21 Estação Rodoviária em Curicica 9 10 0 1 1 12 3,21 Fotos ajudando a Guarda Municipal no trânsito. 10 30 1 1 0 36 3,16 Ciclovia e Ciclofaixa ligando estações BikeRio 11 18 1 1 5 17 3,05 Municipalização das calçadas do Rio de Janeiro 12 20 1 1 1 21 3,05 Colocação de cancelas nos principais cruzamentos dos BRTS. 13 10 0 1 1 10 3,05 Mobilidade urbana via Baía de Guanabara 14 24 0 1 2 24 3,04 Qualidade Cidadã para o Ônibus Urbano Comum 15 21 1 1 3 20 3,00 Redes Hidroviárias - Mobilidade e Conectividade 16 16 2 1 2 16 3,00 Estacionamentos de integração 17 23 1 1 5 21 3,00 Disponibilização de horários, frequência e tarifa das linhas de ônibus nos pontos, terminais e sites Rioonibus e Fetranspor18 13 0 2 5 10 2,97 Criação de um Sistema de Sinalização para Pedestres 19 17 0 2 6 13 2,95 Adolescentes Politizados - Educação Política e Cidadã 20 17 1 1 1 16 2,94 Operações Urbanas na zona norte. 21 14 0 2 2 12 2,93 Criação da Escola Pública de Idiomas do RJ. 22 13 1 2 3 11 2,93 Rio. Maracanã. Parque 23 18 0 1 1 16 2,92 Programa Plazas Cariocas: criação de projeto piloto na Tijuca 24 16 1 0 2 14 2,91 Avaliação coletiva das linhas de ônibus do Rio 25 20 1 1 5 16 2,91 1 Anexos Planilha 1: Dados da fase de discussão Proposta Saldo Comentários Colocação de Energia Solar para Iluminação Pública. 133 -5 128 63 Preservar o Parque Municipal Ecológico de Marapendi íntegro 331 -92 239 304 Cestos Ecológicos de bueiros para evitar enchentes 330 -21 309 220 Crédito Verde 186 -54 132 70 Ciclovia em Jacarepaguá 95 0 95 9 Projeto REC (Rede Energia Cidadã) 187 -21 166 50 Implantar o trecho 6 do anel viário do Rio 59 -1 58 7 Aterramento dos Fios 202 -7 195 40 Estação Rodoviária em Curicica 84 -4 80 35 Fotos ajudando a Guarda Municipal no trânsito. 169 -59 110 89 Ciclovia e Ciclofaixa ligando estações BikeRio 105 -12 93 55 Municipalização das calçadas do Rio de Janeiro 62 -2 60 9 Colocação de cancelas nos principais cruzamentos dos BRTS. 60 -6 54 26 Mobilidade urbana via Baía de Guanabara 108 -1 107 16 Qualidade Cidadã para o Ônibus Urbano Comum 64 0 64 7 Redes Hidroviárias - Mobilidade e Conectividade 116 -21 95 94 Estacionamentos de integração 67 -4 63 22 Disponibilização de horários, frequência e tarifa das linhas de ônibus nos pontos, terminais e sites Rioonibus e Fetranspor44 -2 42 9 Criação de um Sistema de Sinalização para Pedestres 51 0 51 5 Adolescentes Politizados - Educação Política e Cidadã 109 -2 107 46 Operações Urbanas na zona norte. 42 -1 41 14 Criação da Escola Pública de Idiomas do RJ. 41 0 41 8 Rio. Maracanã. Parque 51 0 51 10 Programa Plazas Cariocas: criação de projeto piloto na Tijuca 45 0 45 4 Avaliação coletiva das linhas de ônibus do Rio 67 -1 66 13 1Planilha 2: Dados da fase de avaliação