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Essa pergunta tem intrigado povos de diferentes épocas. Observe a
explicação dada pelos chineses antigos.
O mito é uma narrativa que não pode ser interpretada como uma
história falsa, criada por pessoas ingênuas. Ela é uma resposta
elaborada pelo ser humano para explicar a origem do universo,
compreender por que sofremos, adoecemos e afugentar os temores
humanos diante do desconhecido e da morte.
Tupi guarani
Asteca
Iorubá
Criacionismo
Bíblico
Evolucionismo
Teoria baseada no livro do Gênesis, da Bíblia, segundo a qual
Deus criou o céu, a terra, a luz, as plantas, os animais e, por fim,
o homem para habitar o mundo recém criado.
Atualmente, algumas correntes tentam conciliar o relato bíblico
com a ciência. Os defensores do Design Inteligente, por exemplo,
não negam a teoria científica da evolução, mas afirmam que por
trás do processo evolutivo existe Deus, um ser inteligente e divino
responsável por ordenar a evolução da vida na Terra.
Teoria que defende a ideia de que as espécies de seres vivos que
habitam a Terra passam por transformações ao longo do tempo,
diversificando-se e dando origem a novas espécies.
Quem desenvolveu essa teoria?
A teoria foi criada no século XIX pelos naturalistas Charles
Darwin e Alfred Wallace. Eles concluíram que os seres mais bem
adaptados ao ambiente transmitem suas características às
próximas gerações, enquanto os menos adaptados tendem a
desaparecer. Essa teoria chama-se seleção natural.
Homo habilis é uma
espécie de hominídeo
que viveu no princípio
do Pleistoceno inferior
(2,5 milhões a 780 mil
anos atrás). Os
primeiros fósseis de
Homo habilis foram
descobertos em 1964
por Louis Leakey e
seus colegas, no
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Olduvai, Tanzânia, que
faz parte do Grande
Vale do Rift, na África
Homo erectus é uma espécie
extinta de hominídeo que
viveu entre 1,8 milhões de
anos e 300 000 anos atrás
(Pleistoceno inferior e médio).
Eles mediam entre 1,30 e
1,70 m de altura, com 70
quilos e seu volume craniano
era entre 750 e 1250 cm³, um
aumento de cerca de 50% em
relação ao seu
ancestral Homo habilis.
Foram os primeiros a deixar
a África.
Homo Neanderthalensis – muito
parecido como o ser humano
moderno, era caçador, e suas
diferentes subespécies habitavam
a Europa e a Ásia Ocidental entre
250 mil e 30 mil anos atrás. Tudo
indica que foram os primeiros a
sepultar seus mortos.
Homo sapiens é o nome
dado à espécie dos seres
humanos, de acordo com a
classificação taxonômica.
Esta é uma expressão
latina que significa
literalmente “homem
sábio” ou “homem que
sabe”. Surgiu há cerca de
200 mil anos nas savanas
africanas e se espalhou
depois por todos os
continentes.
Ao estudar o passado primitivo da história humana, os
pesquisadores deram o nome de Paleolítico ao período que vai do
aparecimento do gênero Homo, há cerca de 2,5 milhões de anos, até
cerca de 12 mil anos atrás.
O Paleolítico (ou pedra lascada) é muito longo. Durante quase 2,5
milhões de anos, os hominídeos foram se adaptando à natureza.
Eles produziram e aperfeiçoaram vários artefatos e criaram as
primeiras manifestações artísticas.
Observe algumas características desse período.
Expansão do Gênero Homo
O ser humano é uma espécie viajante. A sua capacidade de
adaptar-se a diferentes ambientes ajuda a explicar por que os
humanos se espalharam por todo o planeta.
As pinturas rupestres representavam o seu cotidiano e o
significado que davam à sua existência.
Aproximadamente 12 mil anos atrás, os seres humanos
aprimoraram o uso de instrumentos feitos de madeira, ossos e
marfim. Mas a principal mudança foi no uso da pedra, que passou a
ser polida, inaugurando o chamado período Neolítico.
Com o fim da última era
glacial, o centro principal
dessas mudanças foi o Oriente
Próximo. Essa região passou a
ter uma vegetação de savana
rica em plantas e animais
selvagens.
 Provavelmente foram as
mulheres. Geralmente
elas eram responsáveis
pela coleta de vegetais
selvagens , por isso,
puderam observar que as
sementes das plantas,
uma vez enterradas no
solo, davam origem a
novas plantas.
Foi no Neolítico que surgiram ou foram
desenvolvidos a foice para ceifar os
cereais, o machado para desbravar a
terra, a enxada para preparar o solo e o
pau – escavador para semear ou
desenterrar os tubérculos. Por outro
lado, continuou-se a fabricar setas,
facas, arpões e raspadores
imprescindíveis para a caça e a pesca.
Foi, também, no Neolítico que
apareceram a mó, normalmente uma
pedra chata, e o pilão ou moleta com que
se esmagavam os grãos para o fabrico da
farinha.
As áreas cultiváveis se expandiram para as áreas de floresta . Por
isso, os agricultores do Neolítico usaram instrumentos de pedra
polida para cortar e derrubar árvores, além do fogo para queimar o
terreno. Essa prática se espalharia para todo o planeta nos milênios
seguintes.
A produção de excedentes agrícolas
Quais as consequências do cultivo baseado na derrubada-
queimada?
• O solo começou a perder sua fertilidade e sofrer erosão;
• houve o ressecamento do clima e a formação de grandes desertos,
como o Saara, o da Arábia e do Irã.
Quais soluções foram adotadas?
• foram criados novos instrumentos para diminuir a erosão
do solo, como o arado;
• foram criadas formas para controlar a água dos rios e
irrigar as plantações.
Com as novas técnicas, foi possível produzir excedentes, ou seja,
mais alimentos do que o necessário para a população sobreviver.
As mudanças citadas anteriormente fez com que as comunidades
necessitassem de alguém capaz de coordenar a construção das
obras hidráulicas e planejar melhor a época de plantio e colheita.
Surgem os chefes políticos, provavelmente, sacerdotes que
tinham autoridade para controlar o trabalho na agricultura e
apoderar-se dos excedentes agrícolas.
Surge, assim, o poder político, ou seja, o Estado e as diferenças
sociais começavam a fazer parte das relações humanas.
• Surgiram personalidades criadoras, capaz de encontrar
soluções para os desafios de melhorar o cultivo.
• O avanço da agricultura criou uma natureza humana
competitiva e ambiciosa. As pessoas passaram a se identificar
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As origens do ser humano

  • 1.
  • 2. Essa pergunta tem intrigado povos de diferentes épocas. Observe a explicação dada pelos chineses antigos.
  • 3.
  • 4. O mito é uma narrativa que não pode ser interpretada como uma história falsa, criada por pessoas ingênuas. Ela é uma resposta elaborada pelo ser humano para explicar a origem do universo, compreender por que sofremos, adoecemos e afugentar os temores humanos diante do desconhecido e da morte. Tupi guarani Asteca Iorubá
  • 6.
  • 7. Teoria baseada no livro do Gênesis, da Bíblia, segundo a qual Deus criou o céu, a terra, a luz, as plantas, os animais e, por fim, o homem para habitar o mundo recém criado. Atualmente, algumas correntes tentam conciliar o relato bíblico com a ciência. Os defensores do Design Inteligente, por exemplo, não negam a teoria científica da evolução, mas afirmam que por trás do processo evolutivo existe Deus, um ser inteligente e divino responsável por ordenar a evolução da vida na Terra.
  • 8. Teoria que defende a ideia de que as espécies de seres vivos que habitam a Terra passam por transformações ao longo do tempo, diversificando-se e dando origem a novas espécies. Quem desenvolveu essa teoria? A teoria foi criada no século XIX pelos naturalistas Charles Darwin e Alfred Wallace. Eles concluíram que os seres mais bem adaptados ao ambiente transmitem suas características às próximas gerações, enquanto os menos adaptados tendem a desaparecer. Essa teoria chama-se seleção natural.
  • 9.
  • 10.
  • 11. Homo habilis é uma espécie de hominídeo que viveu no princípio do Pleistoceno inferior (2,5 milhões a 780 mil anos atrás). Os primeiros fósseis de Homo habilis foram descobertos em 1964 por Louis Leakey e seus colegas, no desfiladeiro de Olduvai, Tanzânia, que faz parte do Grande Vale do Rift, na África
  • 12. Homo erectus é uma espécie extinta de hominídeo que viveu entre 1,8 milhões de anos e 300 000 anos atrás (Pleistoceno inferior e médio). Eles mediam entre 1,30 e 1,70 m de altura, com 70 quilos e seu volume craniano era entre 750 e 1250 cm³, um aumento de cerca de 50% em relação ao seu ancestral Homo habilis. Foram os primeiros a deixar a África.
  • 13. Homo Neanderthalensis – muito parecido como o ser humano moderno, era caçador, e suas diferentes subespécies habitavam a Europa e a Ásia Ocidental entre 250 mil e 30 mil anos atrás. Tudo indica que foram os primeiros a sepultar seus mortos.
  • 14. Homo sapiens é o nome dado à espécie dos seres humanos, de acordo com a classificação taxonômica. Esta é uma expressão latina que significa literalmente “homem sábio” ou “homem que sabe”. Surgiu há cerca de 200 mil anos nas savanas africanas e se espalhou depois por todos os continentes.
  • 15.
  • 16. Ao estudar o passado primitivo da história humana, os pesquisadores deram o nome de Paleolítico ao período que vai do aparecimento do gênero Homo, há cerca de 2,5 milhões de anos, até cerca de 12 mil anos atrás. O Paleolítico (ou pedra lascada) é muito longo. Durante quase 2,5 milhões de anos, os hominídeos foram se adaptando à natureza. Eles produziram e aperfeiçoaram vários artefatos e criaram as primeiras manifestações artísticas. Observe algumas características desse período.
  • 17.
  • 19. O ser humano é uma espécie viajante. A sua capacidade de adaptar-se a diferentes ambientes ajuda a explicar por que os humanos se espalharam por todo o planeta. As pinturas rupestres representavam o seu cotidiano e o significado que davam à sua existência.
  • 20.
  • 21. Aproximadamente 12 mil anos atrás, os seres humanos aprimoraram o uso de instrumentos feitos de madeira, ossos e marfim. Mas a principal mudança foi no uso da pedra, que passou a ser polida, inaugurando o chamado período Neolítico. Com o fim da última era glacial, o centro principal dessas mudanças foi o Oriente Próximo. Essa região passou a ter uma vegetação de savana rica em plantas e animais selvagens.
  • 22.
  • 23.  Provavelmente foram as mulheres. Geralmente elas eram responsáveis pela coleta de vegetais selvagens , por isso, puderam observar que as sementes das plantas, uma vez enterradas no solo, davam origem a novas plantas.
  • 24. Foi no Neolítico que surgiram ou foram desenvolvidos a foice para ceifar os cereais, o machado para desbravar a terra, a enxada para preparar o solo e o pau – escavador para semear ou desenterrar os tubérculos. Por outro lado, continuou-se a fabricar setas, facas, arpões e raspadores imprescindíveis para a caça e a pesca. Foi, também, no Neolítico que apareceram a mó, normalmente uma pedra chata, e o pilão ou moleta com que se esmagavam os grãos para o fabrico da farinha.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28. As áreas cultiváveis se expandiram para as áreas de floresta . Por isso, os agricultores do Neolítico usaram instrumentos de pedra polida para cortar e derrubar árvores, além do fogo para queimar o terreno. Essa prática se espalharia para todo o planeta nos milênios seguintes.
  • 29. A produção de excedentes agrícolas Quais as consequências do cultivo baseado na derrubada- queimada? • O solo começou a perder sua fertilidade e sofrer erosão; • houve o ressecamento do clima e a formação de grandes desertos, como o Saara, o da Arábia e do Irã. Quais soluções foram adotadas? • foram criados novos instrumentos para diminuir a erosão do solo, como o arado; • foram criadas formas para controlar a água dos rios e irrigar as plantações.
  • 30.
  • 31. Com as novas técnicas, foi possível produzir excedentes, ou seja, mais alimentos do que o necessário para a população sobreviver. As mudanças citadas anteriormente fez com que as comunidades necessitassem de alguém capaz de coordenar a construção das obras hidráulicas e planejar melhor a época de plantio e colheita. Surgem os chefes políticos, provavelmente, sacerdotes que tinham autoridade para controlar o trabalho na agricultura e apoderar-se dos excedentes agrícolas.
  • 32. Surge, assim, o poder político, ou seja, o Estado e as diferenças sociais começavam a fazer parte das relações humanas. • Surgiram personalidades criadoras, capaz de encontrar soluções para os desafios de melhorar o cultivo. • O avanço da agricultura criou uma natureza humana competitiva e ambiciosa. As pessoas passaram a se identificar com a terra onde viviam e a querer se apossar dela para garantir uma vida mais satisfatória.
  • 33. A divisão do trabalho, o comércio e as primeiras cidades