Este documento discute a importância da compaixão na educação. Aponta que os juízos mais elementares dos teóricos da escola de Frankfurt se fundamentavam na compaixão e sensibilidade à dor dos outros. Defende que o homem deve ser definido como "homo compassivus" e que aqueles sem compaixão faltam humanidade. Descreve também exemplos de como os sistemas burocráticos podem aprisionar o mundo da vida e destruir projetos pedagógicos valiosos que geram aprendizagem através
O documento discute a importância da compaixão na teoria crítica e na pedagogia. A autora defende que as histórias mostram como os laços entre alunos, professores e escola podem gerar aprendizagem, mesmo em situações difíceis, e também revelam os lados sombrios da escola onde a solidão e o sofrimento prevalecem.
A Diversidade Cultural presente na literatura Fantástica de J.R.R. Tolkien.Bruno Moreira
Este trabalho analisa a diversidade cultural presente na Terra-média criada por J.R.R. Tolkien em suas obras. Apresenta as diferentes raças e grupos que habitam este universo, como elfos, humanos, anões, entre outros, demonstrando como cada um desenvolveu sua própria cultura ao longo das Eras. Discute aspectos como tradições, línguas e organizações sociais destes povos. Tem como objetivo mapear a rica variedade de civilizações imaginadas por Tolkien e compreender como a diversidade é retrat
09. A Universidade nas Rondônias. Ano I, Nº 09 - Volume I - Porto Velho - Jul...estevaofernandes
1) A UFRO conseguiu formar uma equipe de pesquisadores e melhorar a qualidade dos professores, contrariando os interesses daqueles que querem destruí-la.
2) A universidade começou como um colégio grande com professores sem experiência universitária, e ainda precisa se transformar em uma verdadeira universidade.
3) Existem quatro tipos de professores: o de sala de aula, o burocrata, o rapinante e o criador, sendo este último a minoria que garante a dignidade da universidade.
O documento apresenta um caderno de provas para um exame de Ensino Técnico Integrado contendo instruções gerais, informações sobre as questões e matérias avaliadas, e observações sobre a redação do caderno.
Este documento apresenta uma lista de aquisições recentes da biblioteca, incluindo títulos, autores, editoras e breves sinopses. Há livros para vários níveis de escolaridade, desde pré-escolar até ao 3o ciclo, abrangendo diversos géneros como ficção, poesia e não ficção.
MARCUS, O IMORTAL - UM ENCONTRO COM ALBERTO AMGNUSCoelho De Moraes
Este documento apresenta três partes da história de Marcus, um homem imortal de mais de 800 anos que conheceu e estudou com o filósofo e teólogo Alberto Magno no século 13. As partes descrevem um encontro entre Marcus e Alberto, lições de Alberto sobre magia, e uma visita do Bispo de Montpellier a uma de suas aulas.
1. Os documentos apresentam resumos de livros infantis recentemente adquiridos pela Biblioteca do Infante, incluindo informações sobre o título, autor, editora, sinopse e público-alvo.
2. A maioria dos livros é destinada a crianças dos jardins-de-infância e dos 1o e 2o ciclos do ensino básico, abordando temas como amizade, preconceito, medo e primeiras experiências escolares.
3. Muitos livros fazem parte do Plano Nacional de Leitura ou
1) O documento é uma edição de dezembro de um boletim informativo sobre as bibliotecas escolares de um agrupamento em Viseu.
2) Celebra o Natal como uma festa da família e enfatiza a importância da leitura em família nesta época especial do ano.
3) Fornece informação sobre eventos e aquisições recentes nas bibliotecas, incluindo novidades literárias e homenagens a escritores.
O documento discute a importância da compaixão na teoria crítica e na pedagogia. A autora defende que as histórias mostram como os laços entre alunos, professores e escola podem gerar aprendizagem, mesmo em situações difíceis, e também revelam os lados sombrios da escola onde a solidão e o sofrimento prevalecem.
A Diversidade Cultural presente na literatura Fantástica de J.R.R. Tolkien.Bruno Moreira
Este trabalho analisa a diversidade cultural presente na Terra-média criada por J.R.R. Tolkien em suas obras. Apresenta as diferentes raças e grupos que habitam este universo, como elfos, humanos, anões, entre outros, demonstrando como cada um desenvolveu sua própria cultura ao longo das Eras. Discute aspectos como tradições, línguas e organizações sociais destes povos. Tem como objetivo mapear a rica variedade de civilizações imaginadas por Tolkien e compreender como a diversidade é retrat
09. A Universidade nas Rondônias. Ano I, Nº 09 - Volume I - Porto Velho - Jul...estevaofernandes
1) A UFRO conseguiu formar uma equipe de pesquisadores e melhorar a qualidade dos professores, contrariando os interesses daqueles que querem destruí-la.
2) A universidade começou como um colégio grande com professores sem experiência universitária, e ainda precisa se transformar em uma verdadeira universidade.
3) Existem quatro tipos de professores: o de sala de aula, o burocrata, o rapinante e o criador, sendo este último a minoria que garante a dignidade da universidade.
O documento apresenta um caderno de provas para um exame de Ensino Técnico Integrado contendo instruções gerais, informações sobre as questões e matérias avaliadas, e observações sobre a redação do caderno.
Este documento apresenta uma lista de aquisições recentes da biblioteca, incluindo títulos, autores, editoras e breves sinopses. Há livros para vários níveis de escolaridade, desde pré-escolar até ao 3o ciclo, abrangendo diversos géneros como ficção, poesia e não ficção.
MARCUS, O IMORTAL - UM ENCONTRO COM ALBERTO AMGNUSCoelho De Moraes
Este documento apresenta três partes da história de Marcus, um homem imortal de mais de 800 anos que conheceu e estudou com o filósofo e teólogo Alberto Magno no século 13. As partes descrevem um encontro entre Marcus e Alberto, lições de Alberto sobre magia, e uma visita do Bispo de Montpellier a uma de suas aulas.
1. Os documentos apresentam resumos de livros infantis recentemente adquiridos pela Biblioteca do Infante, incluindo informações sobre o título, autor, editora, sinopse e público-alvo.
2. A maioria dos livros é destinada a crianças dos jardins-de-infância e dos 1o e 2o ciclos do ensino básico, abordando temas como amizade, preconceito, medo e primeiras experiências escolares.
3. Muitos livros fazem parte do Plano Nacional de Leitura ou
1) O documento é uma edição de dezembro de um boletim informativo sobre as bibliotecas escolares de um agrupamento em Viseu.
2) Celebra o Natal como uma festa da família e enfatiza a importância da leitura em família nesta época especial do ano.
3) Fornece informação sobre eventos e aquisições recentes nas bibliotecas, incluindo novidades literárias e homenagens a escritores.
Este documento fornece uma lista de livros recentemente adquiridos para a biblioteca de uma escola, incluindo títulos, autores, editoras e sinopses curtas. Os livros são destinados a alunos do 1o ao 4o ano e abordam temas como contos populares, poesia e literatura infantil clássica.
Fragmentos biográficos de um anarquista na Porta da Europa a escrita cronístc...Thiago Lemos
Em 1911, o anarquista português Neno Vasco decidiu deixar o Brasil e retornar para Portugal para ter mais facilidade em se conectar com outros militantes anarquistas na Europa e contribuir de forma mais efetiva para a causa. Chegando em Lisboa, Neno encontrou apoio de figuras do anarquismo português com quem mantinha correspondência quando vivia no Brasil, o que o ajudou a conseguir espaço para publicar suas ideias.
Lourença era uma menina de 6 anos com uma inteligência fora do comum. Sua família e professores não levavam a sério suas ideias e conhecimentos, tratando-a como uma criança ignorante. Ela aprendeu a ler sozinha e gostava de ler histórias, embora achasse as histórias infantis chatas. Na escola, suas professoras se incomodavam com seu saber e tentavam mantê-la nas classes iniciais, sem sucesso.
Miguel Horta e Paula Ramos trabalham com programas de leitura em prisões portuguesas. Eles usam livros e histórias para aproximar reclusos e suas famílias e ajudar a criar leitores dentro e fora da prisão. Apesar dos desafios, ambos sentem que vale a pena o esforço por ver o impacto positivo nos participantes.
- O documento discute a Semana da Leitura de 2020 e como suas atividades foram adiadas devido à pandemia de COVID-19, mas encoraja as pessoas a continuarem celebrando os livros e a leitura em casa.
- Sugere formas como diferentes grupos como pais e alunos podem aproveitar este tempo para ler mais e promover o amor pela leitura.
- Cita José Tolentino Mendonça encorajando as pessoas a usarem este tempo para se conectarem com o que é importante para eles.
Infância é uma autobiografia de Graciliano Ramos que descreve sua infância de dor e opressão no sertão nordestino no início do século XX. Ele passou por um processo de aprendizagem doloroso marcado por uma família abusiva e dificuldades na alfabetização. No entanto, encontrou refúgio na literatura, que despertou seu amor pelas palavras e aliviou sua dor.
- O documento descreve o final do ano letivo e o início do verão para os alunos, um período de trabalho e planeamento para as bibliotecas escolares.
- As bibliotecas realizaram diversas atividades ao longo do ano no âmbito da promoção da literacia, da leitura e da integração de alunos na sociedade digital.
- No próximo ano, as bibliotecas pretendem estabelecer novas parcerias e envolver mais elementos da comunidade educativa em suas atividades.
Questões fechadas sobre "Infância", de Graciliano Ramosma.no.el.ne.ves
O documento contém 6 questões fechadas sobre o livro "Infância", de Graciliano Ramos. As questões abordam temas como as características dos personagens, aspectos presentes na obra, episódios que podem ser lidos como alegorias e a visão crítica do narrador sobre si mesmo. Há também soluções comentadas para cada uma das questões.
Este documento discute três cenas relacionadas: 1) Uma cena cotidiana presenciada em um ônibus, onde adolescentes comemoram "finalizar" um encontro amoroso em cinco segundos; 2) A cena contemporânea marcada pela rapidez e ênfase no corpo; 3) Uma "cena pática" onde paixões dominam os humanos e podem levar a sofrimento, como violência em relacionamentos que não respeitam limites ou o outro.
Esta tesis presenta narrativas memorialísticas de profesores sobre sus experiencias con la literatura y cultura. Explora cómo estas narrativas pueden apoyar un enfoque docente basado en la identidad cultural y la memoria. Incluye capítulos sobre la memoria individual y colectiva, cultura oral y folclore, y narrativas de profesores sobre temas como la lengua, la ciudad, y la imaginación. El objetivo es reflexionar sobre cómo la narrativa puede facilitar el diálogo entre literatura y experiencia vivida.
Este trabalho apresenta uma pesquisa sobre um aspecto pouco estudado da obra de Nelson Rodrigues: seus textos folhetinescos escritos para jornais nas décadas de 1940 e 1950. Buscou-se caracterizar a estrutura teatral de Rodrigues em germe nestes textos e discutir a conexão entre o gênero folhetim e o momento histórico no Brasil. Analisaram-se folhetins escritos sob os pseudônimos Suzana Flag e Myrna, relacionando-os com contos e peças teatrais posteriores. A pesqu
- O documento resume as atividades realizadas no final do ano letivo nas bibliotecas escolares, como a promoção da leitura de férias e a avaliação do trabalho desenvolvido.
- Refere-se à preparação das atividades para o novo ano letivo de acordo com as orientações da Rede de Bibliotecas Escolares, cumprindo objetivos como os definidos no Manifesto da Biblioteca Escolar.
- Destaca a importância das bibliotecas apoiarem os diferentes perfis dos alunos e estreitarem a colaboração com
Este artigo discute a série de livros infantis "Contos da Mata dos Medos", de Álvaro Magalhães, que usa personagens animais para promover valores ambientais e uma perspectiva ecocêntrica. O autor mostra os animais como seres dignos com direito à vida, não apenas como metáforas para humanos. As narrativas criticam a desumanidade do ser humano em relação à natureza e convidam os leitores a assumirem comportamentos mais respeitosos com o meio ambiente.
Este documento apresenta o livro "Didascálicon da arte de ler" de Hugo de São Vítor. O texto contém a apresentação da obra, sua introdução e o prefácio do livro, descrevendo os objetivos e estrutura da obra de ensinar a arte da leitura.
- O documento discute a importância da diversidade cultural e do diálogo intercultural nas sociedades atuais.
- As bibliotecas promovem a diversidade cultural e linguística através de várias atividades e coleções.
- O agrupamento recebeu o selo de Escola Intercultural pelo seu trabalho em promover a diversidade cultural.
Ana Macedo nasceu em 1985 e publicou seu primeiro romance aos 16 anos. Ela estará presente na Feira do Livro entre 6 e 9 de abril para divulgar seu próximo romance. Maria João Lopo de Carvalho nasceu em 1962 e é professora e autora de livros infantis, incluindo a série "As Irmãs Machado". Manuel Araújo é professor e autor de três romances, incluindo "A Aldeia das Mulheres" que aborda uma aldeia matriarcal nos anos 50 e 60. Manuel Cardoso é médico veterinário e autor
O documento descreve a formação e carreira de Luiz Ferreira da Silva na CEPLAC. Ele se formou em agronomia em 1962 e foi contratado pela CEPLAC no início de 1963 para realizar pesquisas de solos na região cacaueira. A CEPLAC forneceu condições para seu crescimento profissional através de treinamentos, viagens, publicações e cargos de liderança. Ele é grato pela escola e oportunidades que a CEPLAC proporcionou durante sua carreira.
Élisée Reclus critica o ensino tradicional de geografia nas escolas, que se baseia em decorar nomes e fatos sem compreender a realidade. Ele propõe uma abordagem prática, baseada na observação direta da natureza, realizando passeios para observar rios, rochas, paisagens e fenômenos. Dessa forma, os alunos poderiam aprender geografia de forma interessante e significativa, relacionando os conceitos à realidade ao seu redor.
O documento resume três livros lidos por Marcos. O primeiro livro, Os Sertões de Euclides da Cunha, é descrito como difícil de ler devido ao vocabulário rico, mas interessante quando descreve a personalidade de Antonio Conselheiro e a Guerra de Canudos. O segundo livro, O Pagador de Promessas de Dias Gomes, é elogiado por seu teatro bem desenvolvido, mas Marcos não gostou do final injusto com Zé do Burro. O terceiro livro, Crônica da Casa Assassinada de Cardoso, é desc
1) O documento apresenta desafios matemáticos e um enigma para testar inteligência. 2) Um dos desafios envolve calcular a quantidade máxima de tijolos que podem ser carregados em um caminhão, dado que 32 sacos de areia já foram colocados. 3) Outro desafio pede para determinar o próximo número de uma sequência numérica dada.
Este documento fornece uma lista de livros recentemente adquiridos para a biblioteca de uma escola, incluindo títulos, autores, editoras e sinopses curtas. Os livros são destinados a alunos do 1o ao 4o ano e abordam temas como contos populares, poesia e literatura infantil clássica.
Fragmentos biográficos de um anarquista na Porta da Europa a escrita cronístc...Thiago Lemos
Em 1911, o anarquista português Neno Vasco decidiu deixar o Brasil e retornar para Portugal para ter mais facilidade em se conectar com outros militantes anarquistas na Europa e contribuir de forma mais efetiva para a causa. Chegando em Lisboa, Neno encontrou apoio de figuras do anarquismo português com quem mantinha correspondência quando vivia no Brasil, o que o ajudou a conseguir espaço para publicar suas ideias.
Lourença era uma menina de 6 anos com uma inteligência fora do comum. Sua família e professores não levavam a sério suas ideias e conhecimentos, tratando-a como uma criança ignorante. Ela aprendeu a ler sozinha e gostava de ler histórias, embora achasse as histórias infantis chatas. Na escola, suas professoras se incomodavam com seu saber e tentavam mantê-la nas classes iniciais, sem sucesso.
Miguel Horta e Paula Ramos trabalham com programas de leitura em prisões portuguesas. Eles usam livros e histórias para aproximar reclusos e suas famílias e ajudar a criar leitores dentro e fora da prisão. Apesar dos desafios, ambos sentem que vale a pena o esforço por ver o impacto positivo nos participantes.
- O documento discute a Semana da Leitura de 2020 e como suas atividades foram adiadas devido à pandemia de COVID-19, mas encoraja as pessoas a continuarem celebrando os livros e a leitura em casa.
- Sugere formas como diferentes grupos como pais e alunos podem aproveitar este tempo para ler mais e promover o amor pela leitura.
- Cita José Tolentino Mendonça encorajando as pessoas a usarem este tempo para se conectarem com o que é importante para eles.
Infância é uma autobiografia de Graciliano Ramos que descreve sua infância de dor e opressão no sertão nordestino no início do século XX. Ele passou por um processo de aprendizagem doloroso marcado por uma família abusiva e dificuldades na alfabetização. No entanto, encontrou refúgio na literatura, que despertou seu amor pelas palavras e aliviou sua dor.
- O documento descreve o final do ano letivo e o início do verão para os alunos, um período de trabalho e planeamento para as bibliotecas escolares.
- As bibliotecas realizaram diversas atividades ao longo do ano no âmbito da promoção da literacia, da leitura e da integração de alunos na sociedade digital.
- No próximo ano, as bibliotecas pretendem estabelecer novas parcerias e envolver mais elementos da comunidade educativa em suas atividades.
Questões fechadas sobre "Infância", de Graciliano Ramosma.no.el.ne.ves
O documento contém 6 questões fechadas sobre o livro "Infância", de Graciliano Ramos. As questões abordam temas como as características dos personagens, aspectos presentes na obra, episódios que podem ser lidos como alegorias e a visão crítica do narrador sobre si mesmo. Há também soluções comentadas para cada uma das questões.
Este documento discute três cenas relacionadas: 1) Uma cena cotidiana presenciada em um ônibus, onde adolescentes comemoram "finalizar" um encontro amoroso em cinco segundos; 2) A cena contemporânea marcada pela rapidez e ênfase no corpo; 3) Uma "cena pática" onde paixões dominam os humanos e podem levar a sofrimento, como violência em relacionamentos que não respeitam limites ou o outro.
Esta tesis presenta narrativas memorialísticas de profesores sobre sus experiencias con la literatura y cultura. Explora cómo estas narrativas pueden apoyar un enfoque docente basado en la identidad cultural y la memoria. Incluye capítulos sobre la memoria individual y colectiva, cultura oral y folclore, y narrativas de profesores sobre temas como la lengua, la ciudad, y la imaginación. El objetivo es reflexionar sobre cómo la narrativa puede facilitar el diálogo entre literatura y experiencia vivida.
Este trabalho apresenta uma pesquisa sobre um aspecto pouco estudado da obra de Nelson Rodrigues: seus textos folhetinescos escritos para jornais nas décadas de 1940 e 1950. Buscou-se caracterizar a estrutura teatral de Rodrigues em germe nestes textos e discutir a conexão entre o gênero folhetim e o momento histórico no Brasil. Analisaram-se folhetins escritos sob os pseudônimos Suzana Flag e Myrna, relacionando-os com contos e peças teatrais posteriores. A pesqu
- O documento resume as atividades realizadas no final do ano letivo nas bibliotecas escolares, como a promoção da leitura de férias e a avaliação do trabalho desenvolvido.
- Refere-se à preparação das atividades para o novo ano letivo de acordo com as orientações da Rede de Bibliotecas Escolares, cumprindo objetivos como os definidos no Manifesto da Biblioteca Escolar.
- Destaca a importância das bibliotecas apoiarem os diferentes perfis dos alunos e estreitarem a colaboração com
Este artigo discute a série de livros infantis "Contos da Mata dos Medos", de Álvaro Magalhães, que usa personagens animais para promover valores ambientais e uma perspectiva ecocêntrica. O autor mostra os animais como seres dignos com direito à vida, não apenas como metáforas para humanos. As narrativas criticam a desumanidade do ser humano em relação à natureza e convidam os leitores a assumirem comportamentos mais respeitosos com o meio ambiente.
Este documento apresenta o livro "Didascálicon da arte de ler" de Hugo de São Vítor. O texto contém a apresentação da obra, sua introdução e o prefácio do livro, descrevendo os objetivos e estrutura da obra de ensinar a arte da leitura.
- O documento discute a importância da diversidade cultural e do diálogo intercultural nas sociedades atuais.
- As bibliotecas promovem a diversidade cultural e linguística através de várias atividades e coleções.
- O agrupamento recebeu o selo de Escola Intercultural pelo seu trabalho em promover a diversidade cultural.
Ana Macedo nasceu em 1985 e publicou seu primeiro romance aos 16 anos. Ela estará presente na Feira do Livro entre 6 e 9 de abril para divulgar seu próximo romance. Maria João Lopo de Carvalho nasceu em 1962 e é professora e autora de livros infantis, incluindo a série "As Irmãs Machado". Manuel Araújo é professor e autor de três romances, incluindo "A Aldeia das Mulheres" que aborda uma aldeia matriarcal nos anos 50 e 60. Manuel Cardoso é médico veterinário e autor
O documento descreve a formação e carreira de Luiz Ferreira da Silva na CEPLAC. Ele se formou em agronomia em 1962 e foi contratado pela CEPLAC no início de 1963 para realizar pesquisas de solos na região cacaueira. A CEPLAC forneceu condições para seu crescimento profissional através de treinamentos, viagens, publicações e cargos de liderança. Ele é grato pela escola e oportunidades que a CEPLAC proporcionou durante sua carreira.
Élisée Reclus critica o ensino tradicional de geografia nas escolas, que se baseia em decorar nomes e fatos sem compreender a realidade. Ele propõe uma abordagem prática, baseada na observação direta da natureza, realizando passeios para observar rios, rochas, paisagens e fenômenos. Dessa forma, os alunos poderiam aprender geografia de forma interessante e significativa, relacionando os conceitos à realidade ao seu redor.
O documento resume três livros lidos por Marcos. O primeiro livro, Os Sertões de Euclides da Cunha, é descrito como difícil de ler devido ao vocabulário rico, mas interessante quando descreve a personalidade de Antonio Conselheiro e a Guerra de Canudos. O segundo livro, O Pagador de Promessas de Dias Gomes, é elogiado por seu teatro bem desenvolvido, mas Marcos não gostou do final injusto com Zé do Burro. O terceiro livro, Crônica da Casa Assassinada de Cardoso, é desc
1) O documento apresenta desafios matemáticos e um enigma para testar inteligência. 2) Um dos desafios envolve calcular a quantidade máxima de tijolos que podem ser carregados em um caminhão, dado que 32 sacos de areia já foram colocados. 3) Outro desafio pede para determinar o próximo número de uma sequência numérica dada.
Alfredo Bullard habla sobre la naturaleza jurídica del software, la propiedad intelectual y el análisis económico del derecho. Explica que la piratería es un robo y que la propiedad intelectual genera incentivos económicos. También discute que el análisis económico del derecho complementa pero no reemplaza el razonamiento jurídico al considerar los efectos económicos y sociales de las decisiones legales.
La central hidroeléctrica del Mantaro es la más grande e importante de Perú, generando el 40% de la energía del país. Construida en la década de 1960, aprovecha la caída del río Mantaro a través de una represa, un túnel de 20 km y una casa de máquinas con turbinas que generan 798 MW. Aunque su construcción fue difícil debido a la geografía agreste, la central provee electricidad vital para el desarrollo del Perú y la agricultura en la región.
El documento describe el sistema de lubricación en motores, incluyendo sus funciones, causas de desgaste, tipos de aceite, sistemas de lubricación, bombas de aceite y filtros de aceite. Explica que la función de la lubricación es evitar el desgaste creando una capa entre piezas móviles y que existen diferentes sistemas como salpicadura, mixto y a presión para distribuir el aceite.
Este documento trata sobre varios aspectos clave de la planeación de producción. Explica que la planeación debe considerar múltiples factores interrelacionados para lograr los objetivos propuestos y maximizar los beneficios. También discute conceptos como el control de inventario, la planificación agregada, la capacidad de producción, y la subcontratación. Finalmente, aborda el análisis de costos pertinentes para la determinación del tamaño óptimo de inventario.
Este documento resume una película titulada "Campos de Esperanza" que narra la historia de un niño judío húngaro llamado Gyurka que es deportado a varios campos de concentración durante la Segunda Guerra Mundial. La película está basada en la autobiografía del escritor y ganador del Premio Nobel Imre Kertész y muestra las terribles condiciones y tratos inhumanos a los que eran sometidos los judíos en esos campos. A pesar de las torturas y dificultades, Gyurka
Pablo Picasso fue un pintor y escultor español nacido en 1881 en Málaga, España, y fallecido en 1973 en Francia. Picasso fue el creador del movimiento cubista y pintó más de dos mil obras presentes en museos de todo el mundo, abordando diversos géneros como el dibujo, el grabado, la escultura y la cerámica.
Este documento describe las diferentes formas en que las redes sociales pueden usarse en educación. Discute los tipos de redes sociales, incluyendo redes estrictas, microblogging y redes sociales completas, y proporciona ejemplos de cómo cada una puede aplicarse en el aula, como la elaboración de microcuentos, compartir recursos y permitir la comunicación e interacción entre estudiantes y maestros.
El documento describe cómo se mide la contaminación acústica. Se explica que el ruido se mide en decibelios (dB) en una escala logarítmica, y que cuanto mayor es el número de dB, mayor es la intensidad del sonido. También detalla tres indicadores que se usan para medir el impacto del ruido ambiental: el Nivel medio equivalente (LEQ), el Nivel equivalente día-noche (LDN), y el Nivel de exposición al sonido (SEL). Finalmente, explica que para medir objetivamente el nivel de presión son
El documento habla sobre el teletrabajo y la nueva ley sobre teletrabajo en Perú. Explica que el teletrabajo permite aprovechar mejor las ventajas tanto para la empresa, el empleado y la sociedad. También menciona que la ley de teletrabajo en Perú ayudará a elevar los niveles de empleo al beneficiar a grupos con dificultades como personas con discapacidad. Finalmente, sostiene que los teletrabajadores deberían tener acceso a los mismos beneficios social
Este documento presenta un cuestionario sobre estrategias de comunicación. Consiste en 49 preguntas que abordan conceptos clave de la filosofía de Aristóteles, la clasificación de los seres, los tipos de comunicación humana, los elementos del proceso comunicativo, las funciones del lenguaje y los diferentes contextos y niveles que influyen en la comunicación.
O documento descreve o programa eleitoral de candidatos à freguesia de Sardoura, propondo melhorias nas áreas de abastecimento de água e iluminação, saneamento, acessibilidades, espaços públicos e apoio a escolas e associações locais.
Este documento describe cuatro condiciones de un contexto estratégico para el aprendizaje efectivo, incluyendo la modificación de la organización curricular para enfatizar tanto la naturaleza de los contenidos como el nivel de infusión de estrategias, y discute investigaciones sobre cómo los contextos de enseñanza-aprendizaje influyen en la adquisición de estrategias por parte de los estudiantes.
Apresentação "A robótica como ferramenta coadjuvante na formação e reabilitaç...Cristina Conchinha
O documento discute o potencial da robótica como ferramenta auxiliar na formação e reabilitação de crianças com Necessidades Educativas Especiais (NEE). O estudo de caso envolveu três crianças com NEE que participaram em atividades com robôs tangíveis (Lego Mindstorms) e virtuais (RoboMind). Os resultados mostraram que as crianças se mostraram motivadas e duas delas tiveram bom desempenho, enquanto uma teve dificuldades. As terapeutas e crianças preferiram lige
Exposición sobre el trabajo de los profesores...barbyirb
El documento discute cómo el trabajo de los docentes se ha vuelto más complejo e intenso con el tiempo. Se espera que respondan a mayores presiones y realicen innovaciones que mejoren o empeoren la enseñanza. También cubre cómo la intensificación avanza rápidamente aunque no afecta a todos por igual debido a compromisos profesionales complejos. El tiempo de preparación puede mejorar la calidad de la enseñanza y reducir el estrés pero también tiene riesgo de perversiones si no se usa bien.
Esta empresa de madeiras portuguesa mantém uma cultura de trabalho tóxica e arcaica desde 1959, com o CEO assediando verbalmente os funcionários, exigindo submissão e intimidando todos para que não expressem opiniões ou sorrisos.
A população brasileira no Japão vem crescendo nos últimos anos. O número de brasileiros vivendo no Japão aumentou de forma significativa, dobrando de tamanho na última década. Essa tendência demonstra o aumento das oportunidades de trabalho e estudo para brasileiros naquele país.
As mulheres têm aumentado sua participação nas Olimpíadas ao longo dos anos, começando com menos de 10% dos atletas em 1900 e atingindo quase metade dos atletas em 2020.
O documento é uma autobiografia do autor Rildo Ferreira sobre sua trajetória escolar. Ele descreve sua infância difícil e experiências traumáticas na escola, como bullying por sua pobreza. O autor também fala sobre o abandono escolar e sobre como aprendeu mais fora da escola trabalhando. Finalmente, ele identifica temas como tecnologia, bullying e exercício de poder na escola que podem servir como base para pesquisas educacionais.
O documento discute como a tecnologia está transformando a educação e como os computadores podem substituir partes do trabalho do professor. Especificamente, (1) os computadores podem assumir tarefas repetitivas e transmissão de conteúdo, (2) isso permitiria que os professores se concentrassem na parte criativa e de engajamento, como diálogo e discussão, (3) na nova sala de aula com tecnologia, alunos e professores seriam mestres conjuntos na construção do conhecimento.
Este documento apresenta os "Dez Mandamentos do Professor" propostos por Leandro Karnal. Os mandamentos enfatizam a importância de cortar programas, partir da realidade dos alunos, usar diferentes mídias além de textos, possibilitar o caos criativo, trabalhar de forma interdisciplinar, problematizar o conhecimento, variar as avaliações, usar referências do mundo real, autoavaliação dos professores e ter paciência, reconhecendo que o processo educacional leva tempo.
O documento descreve a biografia e as ideias de John Taylor Gatto, um professor que se opunha à escolarização obrigatória. Gatto acreditava que o currículo oculto da escola era "emburrecer" as crianças para que se tornassem cidadãos obedientes e não questionadores. Após 30 anos lecionando, Gatto renunciou por não querer mais "machucar crianças" e passou a escrever e palestrar contra a escola obrigatória. Seu livro mais conhecido, "Emburrecimento Programado",
Este documento apresenta um projeto de leitura realizado na Escola Municipal Vereador José Luiz Garcia que teve como objetivo familiarizar os alunos com as fábulas de Monteiro Lobato. O projeto envolveu atividades de leitura, discussão e reescrita das fábulas com o objetivo de ampliar o repertório literário dos alunos e incentivar o hábito da leitura. Após sete meses, percebeu-se resultados positivos como o resgate de valores e a valorização da leitura pelos alunos.
O documento apresenta uma situação de aprendizagem para alunos do 3o ano do ensino médio. O objetivo é analisar a obra "Vidas Secas" de Graciliano Ramos, contextualizando-a com o modernismo brasileiro da segunda fase e promovendo atividades de intertextualização e produção de novos gêneros textuais como cartuns e textos dissertativos. Serão abordados conceitos como modernismo, denúncia social e injustiça por meio de estratégias interativas e recursos audiovisuais ao longo de 6
1) O documento discute a crise universal da educação que surgiu há cerca de quarenta anos com a utilização intensiva das descobertas científicas na indústria. Isso transformou radicalmente a vida das pessoas.
2) A industrialização criou o conceito de que todos devem desfrutar dos benefícios da ciência, aumentando as necessidades humanas e exigindo produção em larga escala.
3) Isso levou à reorganização do trabalho para permitir a produção intensa necessária para atender à demanda crescente, o que
O livro tem como objetivo descrever um fato que acontece com frequência nas escolas, que é o enamoramento de um aluno por seu professor e o papel da escola nas questões socioambientais
Mia Couto defende que a escrita e a ciência são complementares, ambas movidas pela curiosidade de conhecer além dos limites estabelecidos. Ele incentiva os jovens a se interessarem mais pela relação com o mundo do que por técnicas literárias. Na ciência, o erro é essencial para o progresso, e as grandes descobertas muitas vezes acontecem por acidente, quando os cientistas estão abertos a novas ideias. Tanto a ciência quanto a literatura devem nos ajudar a nos tornarmos mais compre
O documento resume um filme chamado "Escritores da Liberdade" sobre uma professora chamada Erin Gruwell que assume uma turma problemática em uma escola da Califórnia em 1992. A professora usa projetos de leitura e escrita para ajudar os alunos a superar divisões raciais e se tornarem mais tolerantes. Apesar de desafios iniciais, a abordagem da professora é um sucesso e ajuda os alunos a acreditarem em seu potencial.
O documento resume um filme chamado "Escritores da Liberdade" sobre uma professora chamada Erin Gruwell que assume uma turma problemática em uma escola da Califórnia em 1992. A professora usa projetos de leitura e escrita para ajudar os alunos a superar divisões raciais e se tornarem mais tolerantes. Apesar de desafios iniciais, a abordagem da professora é um sucesso e ajuda os alunos a acreditarem em seu potencial.
O documento resume um filme chamado "Escritores da Liberdade" sobre uma professora chamada Erin Gruwell que assume uma turma problemática em uma escola da Califórnia em 1992. A professora usa projetos de leitura e escrita para ajudar os alunos a superar divisões raciais e se tornarem mais tolerantes. Apesar de desafios iniciais, a abordagem da professora é um sucesso e ajuda os alunos a acreditarem em seu potencial.
Os melhores alunos da escola se classificaram nas semifinais das Olimpíadas de História e foram considerados os melhores do estado de Mato Grosso do Sul. A presença constante da cachorrinha Paçoca na escola chamou a atenção de todos. A reforma no prédio escolar causou transtornos, mas todos compreenderam que era necessária. O projeto de leitura dramática em sala de aula tem revelado talentos para a arte dramática e estimulado a leitura de clássicos literários.
O documento descreve as atividades da Fundação Aga Khan, uma agência de desenvolvimento internacional focada em apoiar comunidades carentes independentemente de raça, etnia, religião ou língua. Sua missão é promover soluções sustentáveis para a pobreza e exclusão social. O documento também menciona livros comprados com doações da Fundação Aga Khan para um jardim de infância.
1) O documento descreve a ocultação de duas caixas misteriosas por Francis Drake em 1577 na Nova Escócia. Drake e seus homens construíram um poço secreto e esconderam as caixas para que fossem encontradas no futuro, quando necessárias.
2) A protagonista, Maya Angel, sente que sua vida tem um propósito maior e que está se conectando a algo maior, apesar de ainda não saber o que é. Ela acredita que foi guiada por uma força interior a estudar e se preparar para algo importante.
1) O documento descreve a ocultação de duas caixas misteriosas por Francis Drake em 1577 na Nova Escócia. Drake e seus homens construíram um poço secreto e esconderam as caixas para que fossem encontradas no futuro, quando necessárias.
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Lista de-beneficiarios-das-subvencoes-mensais-vitalicias
Uma pedagogia da compaixão0001
1. Fonte: Carvalho, A. (2016). Vozes à Solta. Narrativas da Escola. Porto:
Afrontamento, pp. 159-166
UMA PEDAGOGIA DA COMPAIXÃO
José Matias Alves
Tal como relata Habermas, pouco antes do octogésimo aniversário de Marcuse, os
dois interrogavam-se sobre como explicar a base normativa da teoria crítica.
Marcuse só deu a resposta dois dias antes da sua morte:
«Vês? - disse a Habermas - agora sei em que é que se fundamentam os nossos
juízos mais elementares: na compaixão, no nosso sentimento pela dor dos outros».
Para os teóricos da escola de Frankfurt, a piedade e a compaixão constituíram a
arma da crítica. As profundas marcas que neles tinham deixado os mártires dos
campos de concentração tornavam-nos especialmente sensíveis à injustiça e à dor
[Miguel Santos Guerra, Entre Bastidores].
Eu proponho, portanto, que o homem seja definido como uma nova espécie: o
homo compassivus. Àqueles a quem falta a compaixão falta também a qualidade
de humanidade. Não são meus irmãos [Rubem Alves, Gaiolas ou Asas].
Tive o privilégio de conhecer pessoalmente a autora destas histórias que se
organizam em torno dos processos de escolarização. De ser seu amigo. E de ser
agora um autor comovido que escreve tendo como pretexto os fios que nos trazem
a vida na sua múltiplas realidades.
Organizo a minha leitura a partir de sete categorias analíticas que penso pode-
rem ler a generalidade destes textos: o mundo da vida aprisionado pela lógica
surda e absurda dos sistemas; os laços que é preciso tecer para que as aprendi-
zagens sejam possíveis; o outro lado da escola, ora sombrio ora solar; as pessoas
dos alunos e dos professores com as suas irredutíveis singularidades; a hipocri-
sia de um sistema enclausurado na estupidez do faz de conta; e, por fim, algumas
palavras sobre o olhar do sujeito que escreve: sobre os temas que escolhe, as
personagens que convoca e expõe, as narrativas que narra, o estilo que adota,
I59
2. tendo como denominador comum uma radical compaixão pelos que sofrem, uma
insaciável sede de justiça, fraternidade e dignidade.
A. O MUNDO DA VIDA E O MUNDO DOS SISTEMAS
o binómio do mundo da vida aprisionado pelo mundo dos sistemas é uma cons-
tante deste livro !HabermasJ. A história do Luís que queria construir uma caixa
verdadeira para poder guardar a sua intimidade devassada e destruída, para guar-
dar as résteas de sonhos (imlpossíveis abre-nos para um mundo marcado por uma
brutal desumanidade e gera uma imensa vontade de chorar. Mas também uma
radical vontade de revolta, pois este mundo não pode ser assim, impiedoso e desu-
mano. Não podemos ser cúmplices desta lógica maquinal. Não podemos ficar indi-
ferentes às dores e misérias dos seres humanos.
Este é, talvez, a categoria mais presente e mais insidiosa: a história do portão
a separar uma EB1 lscbrelotadal de uma EB2/3 !infralotada) do mesmo agru-
pamento. E a associação de pais que se dirige ao diretor para que o portão se
abrisse nos intervalos para que as crianças pudessem brincar. E a decisão
absurda: é impossível abrir o portão porque a 1.a
pertence à Câmara e a 2.a
é pro-
priedade do ME. E sendo embora diretor do agrupamento tinha de pedir autori-
zação às ditas tutelas e era um mar de burocracia que não valia a pena tentar.
Triste de quem vive preso na escravidão que constrói.
Ou a história do arboreto. Como refere a autora, as escolas onde se aprende
fazendo são excecionais, mas existem. E era o caso de um arboreto excecional que
foi sendo construído por alunos, professores e pais ao longo de 15 anos. Que con-
tinha exemplares únicos. Que tinha sido palco de aprendizagens que durariam
toda uma vida. E então surge a notícia absurda de que as máquinas iam arrancar
tudo. E isto porque a Parque Escolar ia requalificar os espaços e equipamentos.
Tudo em nome dos alunos e das aprendizagens. Ia ser muito melhor. Houve pro-
testos e indignações. Mas que não havia nada a fazer. Que estava tudo já decidido
por gabinetes de arquitetos e por orientações superiores. A ordem para destruir
legitimada pelos superiores interesses dos alunos era irrevogável. A este propó-
sito, a autora cita Yves Magat [jornalista suíço): «há um problema na vida política
portuguesa e aponto-o com toda a amizade que tenho por este país: a impiedade.
Em cada mudança, seja a nível macro ou a nível micro, a nova equipa que chega ao
poder acha-se na obrigação de anular tudo o que foi feito pela anterior». Ora isto
é um crime público porque se constitui como um atentado contra milhares de
pessoas que se dedicaram de corpo e alma a construir espaços vitais na escola.
Aliás, a história das intervenções da Parque Escolar ainda haverá de ser contada
como um processo de betonização acelerada de amplos espaços escolares ao ar
livre, onde a convivia lida de aberta era possível, o ar respirável. Hoje, de um modo
geral, as escolas intervencionadas pela Parque Escolar são uma enorme concen-
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3. tração de betão onde as pessoas, paradoxalmente, não têm onde estar, onde a
dispersão de espaços aumentou o isolamento e a solidão.
Ou ainda a história dos castanheiros. Como confessa a autora: para mim a
escola é um lugar estranho. Havia um professor que tinha um projeto de plantação
de castanheiros. Houve o entusiasmo, a dádiva o envolvimento de alunos e pais.
Mas no ano seguinte, o professor que tinha liderado a aventura dos castanheiros
não estava já na escola. A lotaria dos concursos nacionais tinha-o colocado noutra
escola. Em nome da igualdade de oportunidades e da justiça da graduação profis-
sional. E quem o veio substituir nem percebeu que aqueles tocos eram castanhei-
ros. E milhares foram deitados fora. Sabe, a escola é como um campo de batalha.
Aliás, as histórias de professores que têm de pôr fim a projetos extraordiná-
rios e a assumirem o estatuto de pastores errantes que não podem amar as suas
ovelhas acontecem várias vezes. É o caso de Marta, professora dos mesmos alunos
durante os três primeiros anos de escolaridade. Marta que tinha desenvolvido
práticas pedagógicas extraordinárias e inovadoras e que interpelava o marasmo
dos seus pares. Como já dizia Maquiavel, o inovador cria inimigos em todos os que
prosperam na velha ordem. Na velha ordem da sebenta e da repetição. Do tédio e
do abandono. E por isso, quando o sistema a manda para outro lugar, os colegas
ousam dizer: o que a Marta nos deixou não foi uma herança foi um pesadelo. A Marta
foi um acidente numa escola colonizada e habitada por quem não tem o direito de
ser chamado de professor.
Para finalizar esta visita à insensatez, vejamos a história dos dispensáveis. O
professor L tinha sido colocado numa vaga de História da escola x. Foi uma colo-
cação desgraçada. Quase cego, grau zero de ensino e de autoridade. Grau zero de
aprendizagem. A escola conseguiu uma Junta Médica e a meio do ano, lá se con-
seguiu a mudança de atividade, passando a exercer funções a tempo completo na
biblioteca escolar. E então dá-se o milagre: L revelou-se um hábil investigador, um
extraordinário adjunto dos colegas no desenvolvimento do currículo, um sempre
disponível orientadordas aprendizagens dos alunos que o procuravam. Mas chegou
o final do ano e um dia o vento dos novos concursos levou-o. Não sabemos como
estará na nova escola [mas não nos custa nada imaginar!.
B. OS LAÇOS QUE GERAM A APRENDIZAGEM
Os" laços são outra categoria central destes textos. Porque a Angelina nem
precisaria de ter lido o diálogo entre a raposa e o principezinho: o que é cativar?
Porque ela sabia [também por saber de experiência feito] que a sede de aprender
nasce da atenção, do cuidado, da consideração, da convocação para a aprendiza-
gem. Porque ela sabia que a missão central do professor [vamos usar deliberada-
mente esta palavra missão], que a missão central do professor é procurar con-
tinuamente respostas para os problemas do exílio e do abandono. Ela sabia que
r6r
4. nenhum aluno estava condenado a desaparecer, nenhum aluno estava condenado
a ficar na margem da aprendizagem, no fundo da sala. Mesmo o Nuno com a Tris-
somia 21. Mesmo ele podia ser chamado a entrar no círculo da aprendizagem.
Mesmo ele podia ser forçado a sair do exilio para onde se tinha remetido. E por isso,
a professora inventa uma conspiração com todos os alunos, e através de uma
brincadeira do lenço gera uma aliança que o faz incluir.
Ou o episódio do canto nono que era proibido e então era por aí que se iria
começar. Ou a história do Sandro e do mapa perfeito. Um aluno CEF por quem nin-
guém dava nada mas a quem foram abertas as portas da aprendizagem porque se
teve a felicidade de colocar o desafio certo - desenhar o mapa de Portugal.
C. O OUTRO LADO DA ESCOLA
Já referimos que estas histórias se relacionam com os processos de escolari-
zação. Com os outros lados da escola. Lados muitas vezes solares, algumas vezes
sombrios onde germina calada a podridão.
É a história de Joana que não encontra a escola com que sempre tinha sonhado.
Joana, a abandonada, a tentar perceber o que se passava no reino do grau zero da
pedagogia, da atenção e do afeto e a aprender o desânimo, a desilusão e o progres-
sivo abandono.
A escola dos olhares dilacerantes. Nada há de atrativo na escola: nem no espaço
físico nem na relação com a maioria dos professores e o motivo para estar ali está tão
longe e distante que são poucos os que fazem do presente a gestação do seu futuro;
as relações entre as matérias ensinadas e as aprendizagens são relações difíceis ou
ténues: o esforço mal percebido, a utilidade pouco clara. Uma catedral de tédio. Ali na
sala, diante de nós, procuramo-los mas não os encontramos, mesmo se dizem sim,
setor. Quantas vezes os procuramos e não os encontramos. Mas ao professor não
se lhe pede que encontre. Não se lhe pede a resposta para os problemas. Não se
lhe pede a solução chave na mão. Pede-se-lhe que procure. Pede-se-lhe que não
desista. Pede-se-lhe que não fique indiferente. Pede-se-lhe atenção e cuidado.
A falsa autoridade que se julga construir através da distância, como no caso
do Obrigado, ó palerma. Do professor, a trabalhar num TEIP, que pensa que a rela-
ção pedagógica se constrói através da indiferença, da afirmação gratuita da supe-
rioridade e da impassibilidade.
A escola que não deixa de ser um espaço produtor de solidões. Mesmo falando
do ato pedagógico não se faz do outro o companheiro da mesma viagem. E na solidão
se combatem os moinhos de vento sem salvar as Dulcineias. E a solidão é sofrimento
quando o esforço, a implicação e o empenhamento são muitas vezes desproporcionais
relativamente aos resultados alcançados. Precisamente. Esta é a escola do excesso
de presença, do excesso do trabalho, do excesso de exigências impossíveis, do
intenso sofrimento que reduz progressivamente a alegria de ensinar.
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5. Mas é também a escola como lugar de humanidade que ajuda a Isabel ado-
lescente a dar à luz o filho de Pedro que tinha entretanto morrido num acidente
de mota.
A escola como resposta face ao descalabro familiar e que não pode ficar insen-
sível ao apelo gostava que a professora falasse com o meu homem porque ele não
sabe ser pai, porque ele está a destruir o meu Carlos, porque estamos sós neste
mundo cruel.
A escola da solidariedade, como no caso do Almerindo que queria ser carteiro.
O exame da 4.
a
classe era uma barreira intransponível. Não que não soubesse o
suficiente. Por um misterioso processo de bloqueamento, o chumbo era o destino
recorrente. Então a professora e os únicos cincos alunos que iam a exame deci-
diram que o Almerindo tinha de cumprir o seu sonho, decidiram que tinha de
passar! Esta decisão foi o grande objetivo da turma. Os cinco que íamos a exame,
íamos para que o Almerindo passasse. E colocaram-no entre eles. E ajudaram a
resolver o exame do Almerindo.
D. AS PESSOAS DOS ALUNOS
Antes de tudo, os alunos são pessoas concretas. Não têm número. Têm nome.
Como o Rafael. O caso de Rafael era difícil, disseram-nos. Porque vivia só no mundo.
O pai tinha desaparecido. A mãe na prisão. E na procura de laços, um telefonema
para a prisão e ouvir a mãe: que eu até parece que se me estoira o coração de saudades
de há mais de um ano não ver o meu menino. Rafael. Não quero que ele pense que é uma
criança abandonada. Diz-lhe isso, professora, que não é uma criança abandonada?
Ou como o Rui: a professora que telefona para o n.? de telefone que a diretora
de turma do Rui lhe tinha dado. De casa responde a avó: o Rui tinha ido com a mãe
para o IPO [Instituto Português de Oncologial. Ele é bom, muito bom, disse a avó, só
tem muita revolta. E então a dor da professora vem ao de cima: e não tive coragem
de voltara telefonar: Esmagada pelo peso e pelo grito claro da revolta, digo. Dizemos
que a escola deve ser uma casa de humanidade. Refúgio último dos deserdados
da fortuna, das vítimas da injustiça. Mas terá de se reinventar nos seus modos de
organização. Terá de abdicar de ser uma cadeia de montagem regulada por uma
ordem fabril. E de ser regulada pela parafernália dos exames. A escola do futuro
terá necessariamente de passar por esta reinvenção.
Ou ainda como no caso da Marisa e da diretora de turma do 8.0
ano. Uma turma
complexa. Instabilidade que dificultava a comunicação e o entendimento. Então a DT
(Diretora de turma] decide inserir-se na rede do facebook. E através deste suporte
fica-se a saber que alunos e professores viviam em mundos diferentes. Eles liam
uma escola. Nós, professores, tínhamos lido outra coisa. O caso de Marisa: da inco-
municação para a comunicação. Percebia-se, então, como a intransigência pode
impedir a possibilidade de perscrutar um pouco mais adiante - lá onde, debaixo da
6. indiscipLina, vive o sofrimento. E foi assim que comecei a ver, quase ouvindo o grito, o
pedido de ajuda da Marisa quando escrevia, para mim e começava: SETOOOOOOORA!
E a história das Vidas das famílias em desagregação. Da Marília que começou
a chegar à escola sem os trabalhos de casa. Do Ricardo que começou a faltar às
primeiras horas do dia. Da Andreia que começou a chegar à escola triste, com
olheiras, cansada e sem as suas respostas rápidas e ágeis de sempre. Do Bruno
que deixou de ser um aluno regular. Da Juliana que começou a faltar intermi-
tentemente ... Vidas em transição devido a um programa global de ajustamento
estrutural imposto pelos senhores do capital. Que é, agora, quem mais ordena.
E. AS PESSOAS DOS PROFESSORES
E as pessoas dos professores também. Já qui falamos de alguns. Mas podemos
falar ainda da professora mesmo fixe que não se importa que a gente a ensine. Que
trabalha com os alunos na horta escolar e que de bom grado aceita ser ensinada
pelos seus alunos. E assim estabelece uma rede de cumplicidade e de afeto que
faz nascer a arte da ensinagem.
A professora que decide oferecer um bolo de aniversário à Vanessa que nunca
na sua vida o tinha tido.
F. A HIPOCRISIA ORGANIZADA
Há, nestes textos, várias evidências de uma hipocrisia organizada que não
pode deixar de ser desmascarada. Neste texto, seja-me permitido destacar duas
situações, uma particularmente dilacerante.
A primeira tem a ver com a destruição do sonho da Teresa. Aluna excecional
que tinha a nota máxima a todas as disciplinas e que queria ir para medicina. Até
que teve um acidente numa aula de educação física. A 1.a
e a 2.a
operações corre-
ram mal. Ficou para sempre incapacitada do braço direito e já não conseguia fazer
lançamentos surpreendentes. E agora o professor classificava-a com 13 porque
educação física era uma disciplina como as outras e quem não executa no máximo não
pode ter o máximo. Este é um caso de fronteira. Dilemático. Mas esta é sobretudo
uma história de uma prática escolar que esqueceu o sentido da sua finalidade e
que se enclausura numa formalidade insustentável.
A outra história tem a ver com a escola a tempo inteiro. Todos os meninos na
escola a fazer Atividades de Entreter Crianças (AEC). A passar tempo. A responder
incessantemente ao what is your name, CarLos, quando ela [a professora] sabia exa-
tamente que me chamava Carlos. Mãe, podes ir/á fa/arcom e/a? Podes ir lá dizer que
deve haver limites para o faz de conta? Podes ir lá dizer que mais valeria mandar-
-nos para o recreio?
7. G. o OLHAR DO SUJEITO QUE ESCREVE
o olhar do sujeito que escreve está inundado de compaixão. Diria que é a com-
paixão que o guia. E vem-me à memória uma passagem de um romance de Rosa
Montero (História do rei transparente] em que uma personagem quer oferecer a
uma sua amiga a melhor das palavras:
- Compaixão. Que, como sabes, é a capacidade de nos colocarmos na pele do pró-
ximo e de com ele sentir o que ele sente.
- Sim, agrada-me. Mas por que me dizes que é a melhor?
- Porque é a única das grandes palavras em nome da qual não ferimos, não tortura-
mos, não prendemos e não matamos ... Pelo contrário, evita tudo isso. Há outras pala-
vras muito belas: amor, liberdade, honra, justiça ... Mas todas elas, todas, podem ser
manipuladas, podem ser utilizadas como armas de arremesso e causarvítimas. Por
amor ao seu Deus, os cruzados acendem piras, e por um amor aberrante, os aman-
tes ciumentos matam as suas amadas. Os nobres maltratam e abusam barbara-
mente dos seus servos em nome de uma hipotética honra; a liberdade de uns pode
significar prisão e morte para outros e, quanto à justiça, todos julgam tê-la do seu
lado, mesmo os tiranos mais cruéis. Só a compaixão impede estes excessos; é uma
ideia que não pode impor-se aos outros a ferro e fogo, porque nos obriga a fazer
justamente o contrário. Obriga-nos a aproximamo-nos dos outros, a sentir o que
sentem e a compreendê-los ... Lembra-te desta palavra, minha Leola. E, quando te
lembrares, pensa também um pouco em mim.
É assim que vejo o olhar (e a escrita] da Angelina. Porque o que o move é a
sede de justiça. A defesa dos mais fracos, dos deficientes, dos excluídos, dos mais
pobres. O que a move é uma ordem educativa mais fraterna, mais sensível, mais
próxima. O que a move é a vontade de denúncia da indignidade mesmo quando ela
se desenha dentro da classe profissional a que pertence - como no triste caso das
Transgressões ou da Participação. O que a move é uma ordem mais colegial e cola-
borativa que alivie o sofrimento e a solidão dos professores e lhes confira um
sentido mais humano para a ação. O que a move é liberdade de lutar contra a indi-
ferença e a mesmice.
Como Meirieu poderíamos afirmar: Amo a razão. Considero que a razão é um
meio de aumentar a distância em relação à realidade, um instrumento crítico absolu-
tamente necessário e essencial. No entanto, a razão não garante a fuga à barbárie. A
garantia contra a barbárie é a compaixão.
É esta a luz que eu vejo a mão e o coração que escrevem estes magníficos
textos. Porque, num tempo em que se celebra o triunfo da razão, é preciso visitar
a emoção e valorizar uma pedagogia da compaixão.
Compaixão. Sofrer com os que sofrem. Alegrar-se com os que se alegram.
Esperar (e desesperar] com os que esperam. Sentir. As palavras ditas. As palavras
entreditas. O silêncio. Os olhares. Os gestos.
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8. Há uma pedagogia da emoção que é preciso redescobrir no tempo da aridez
tecnocrática. Há uma pedagogia da compaixão que é preciso acender na escuridão
dos formalismos estéreis. Na selva da competição. Na angústia dos exames, das
provas globais, do acesso ao ensino superior. No acesso a coisa nenhuma.
Há uma comunidade de afetos a construir no império sombrio das regras buro-
cráticas que decretam a igualdade formal e a excelência das soluções universais.
São estas as lições de uma vida e de um livro. Que pela minha parte procura-
rei seguir. Termino coma referência antológica de Pierre Bourdieu:
Ensinar não é uma atividade como as outras. Poucas profissões serão causas de
riscos tão graves como os que os maus professores fazem correr aos alunos que
lhes são confiados. Poucas profissões supõem tantas virtudes, generosidade, dedi-
cação e, acima de tudo, talvez entusiasmo e desinteresse. Só uma política inspi-
rada pela preocupação de atrair e de promover os melhores, esses homens e
mulheres de qualidade que todos os sistemas de educação sempre celebraram,
poderá fazer do ofício de educador da juventude o que ele deveria ser, o primeiro
de todos os ofícios.
Angelina sabia isto muito bem. Por isso dedicou toda a sua vida e grande parte
da sua produção escrita a lutar para que o ensino, a educação e a escola fossem
o lugar do cumprimento das promessas de humanidade. Por isso lhe estamos
gratos por continuar a ser uma referência singular.
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