Uma discussão moral sobre o altruísmo

1. Carlos Nepomuceno
14/10/15
V 1.0.0
Uma discussão moral sobre o altruísmo
Ética 3.0

2. Vídeo sobre o PPT aqui:

3. Wikipédia:
“Altruísmo é um tipo de comportamento
encontrado nos seres humanos e outros seres
vivos, em que as ações de um indivíduo
beneficiam outros. Não é sinônimo de filantropia.
No sentido comum do termo, é muitas vezes
percebida como sinônimo de solidariedade”.
Abnegação - ét sacrifício voluntário dos próprios
desejos, da própria vontade ou das tendências
humanas naturais em nome de qualquer imperativo
ético.

4. Wikipédia:
“Filantropia vem do grego φίλος (amor) e
άνθρωπος (homem), e significa "amor à
humanidade". O seu antônimo é a
misantropia.”.
Misantropia é a aversão ao ser humano e à
natureza humana no geral. Também engloba
uma posição de desconfiança e tendência
para antipatizar com outras pessoas.

5. Altruísmo aqui é entendido por uma
ação não obrigatória de alguém para
ajudar outro alguém.

6. Quando há a obrigação da ajuda não
podemos chamar a ação de
Altruísmo, mas de altruísmo forçado
ou falso altruísmo.

7. Deste ponto de vista, existe dois tipos
de altruísmo:
O anônimo e sigiloso – sem nenhum
reconhecimento social pelo gesto
praticado, que pode ser considerado o
Altruísmo ético, pois individual;
O público– com reconhecimento social
pelo gesto praticado, que podemos
chamar de altruísmo moral, pois coletivo.

8. O Altruísmo Anônimo e Sigiloso – sem
reconhecimento social pelo gesto
praticado não tem elementos
Marketing pessoal ou corporativo
agregado;

9. O Altruísmo Público – com
reconhecimento social pelo gesto
praticado pode ser chamado de
Altruísmo com Marketing pessoal ou
corporativo agregado;

10. O Altruísmo Público que tem a
expectativa de retorno por parte dos
ajudados não é altruísmo, mas a
criação de dependência entre
ajudado e quem ajuda, o que
podemos chamar de Falso Altruísmo
ou Altruísmo Imoral.

11. O altruísmo, seja público ou sigiloso,
é motivado por uma sensação de bem
estar.
A pessoa pratica o altruísta para se
sentir bem.

12. O altruísmo, assim, não é antônimo
de egoísmo, pois a motivação para a
ação altruísta é pela procura de um
interesse de bem estar.
Do ponto de vista do ego, a ação
altruísta procura um retorno: se sentir
bem.

13. O altruísmo não é a única forma de
um indivíduo beneficiar os outros
numa sociedade.

14. Uma pessoa que se dedica ao
trabalho e o faz de forma a servir ao
público também está beneficiando
aos outros.

15. Uma empresa que inova em um
produto e serviço e o faz de forma a
servir ao público também está
beneficiando aos outros.

16. O altruísmo é, assim, uma ação
humana, não obrigatória que uma
dada pessoa escolhe fazer para se
sentir bem.

17. Uma pessoa que pratica ações
altruístas pode, por exemplo, em
outros setores da sua vida não
beneficiar os outros.

18. Uma ação altruísta ou uma prática
altruísta não faz com que uma pessoa
seja boa.
E nem quem não pratica ações
altruístas.

19. O altruísmo faz parte de aspectos
culturais e de temperamento de um
dado grupo ou de uma dada pessoa.

20. Do ponto de vista moral da
dependência, há dois tipos de
altruísmos:
O altruísmo moral – aquele que
incentiva que o ajudado não precise
mais de ajuda, que estimula a
independência entre o ajudado e
aquele que ajuda.

21. Do ponto de vista moral da
dependência, há dois tipos de
altruísmos:
O altruísmo imoral – aquele que
incentiva que o ajudado sempre
precise da ajuda, que estimula a
dependência entre o ajudado e
aquele que ajuda.

22. O altruísmo imoral será ainda mais
imoral se o altruísmo praticado for o
público e houver por parte do que
ajuda a expectativa de retorno de
algum tipo, tal como voto, conduta,
culpa.

23. Do ponto de vista da moral do mérito
há dois tipos de altruísmo:
O altruísmo moral – aquele que ajuda
a pessoas que não tiveram opção
para a situação em que se encontra.

24. Do ponto de vista da moral do mérito
há dois tipos de altruísmo:
O altruísmo imoral – aquele que
ajuda a pessoas que tiveram opção
para a situação em que se encontra e
que repetem os mesmos erros
continuamente.

25. M
Mais sobre Nepomuceno:

26. O livro de Carlos Nepomuceno
propõe interessante análise
para os líderes
contemporâneos. Quem quer
compreender
a internet para reinventar
o processo de tomada de
decisão encontrará aqui as
respostas. Pierre Levy.
“

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