SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 125
Uma cilada
para
Jango
PRODUZIDO
NO BRASIL
O Jango que estamos falando é
João Belchior
Marques Goulart
UM RAPAZ COM MUITO
DINHEIRO NO BOLSO
Nascido em São Borja
no interior do Rio Grande do Sul
Virou zagueiro do mais glorioso
clube de futebol do mundo
ERA UM PERNA-DE-PAU
Mas ele tinha um parente
importante, Getúlio Vargas
E foi assim que ele se tornou
ministro do Trabalho
1953
Fazendo a ligação
entre o governo
trabalhista e os
sindicatos
Foi nessa função, que ele
determinou que o salário-mínimo
fosse dobrado
levando ao primeiro choque com o
empresariado e os militares
Getúlio demitiu
Jango, mas
decretou ele próprio
o aumento salarial
1954
Seis meses depois,
estourou a mais grave crise
política do período
quando Getúlio foi acusado de
tentar matar o líder da oposição,
Carlos Lacerda
Por fim,
Getúlio Vargas
acabou escolhendo
o suicídio
Jango ficou o
tempo todo ao
lado de Getúlio
E acabou se tornando o principal
herdeiro da política getulista
Por isso foi escolhido como
candidato a vice-presidente, pela
aliança PSD-PTB
1955
Foi uma eleição apertada, e
Jango teve mais votos que o
próprio candidato a presidente
NA ÉPOCA, OS ELEITORES
TINHAM QUE VOTAR
SEPARADAMENTE
E assim, Juscelino Kubitschek (JK)
e Jango assumem o governo
1956
Jango tinha popularidade,
mas não era tão
carismático quanto
Getúlio ou Juscelino
Jango era mais
reservado,
preferia agir nos
bastidores
E quando o PSD e o PTB se aliaram
novamente, foi escolhido outro
candidato a presidente
1960
Ambos teriam que enfrentar o
fortíssimo Jânio Quadros
lançado pela oposição de Carlos Lacerda
Jânio era um
político astuto e
de grande
carisma popular
Mas, para vencer, teve que
fazer uma “dobradinha”
com Jango em São Paulo
Era a chapa
Jan-Jan
Era uma aliança informal,
feita pelo PTB de Ivete Vargas
(outra parente de Getúlio)
Assim, a maioria do
eleitorado votou no
candidato a presidente da
oposição
E para vice, no candidato
apoiado pelo governo
Assim, Jânio assumiu a
presidência
enquanto Jango continuou
como vice-presidente
E como eram de políticas
opostas, os dois logo iriam
entrar em desacerto...
Jânio Quadros sabia que os
militares não queriam que Jango
assumisse a presidência
E assim Jânio
começou a bolar
um plano...
Em julho, Jânio enviou seu vice em
visita de reconhecimento à China
Além de muito longe, a China era
governada por um regime
comunista extremamente isolado
(mais ou menos como é a Coreia do Norte hoje)
E, então, em 25 de agosto,
Jânio anunciou a sua renúncia,
alegando a oposição de “forças poderosas”
1961
A notícia caiu
como uma
bomba!
Jânio esperava que as pessoas fossem às
ruas para pedir que ele ficasse,
mas isso não aconteceu...
Carlos Lacerda já tinha ido à TV
denunciar que Jânio Quadros
articulava um golpe em
favor de si mesmo
já que os
militares não
queriam, de jeito
nenhum, a posse
de Jango
E, assim, os três
ministros
decidiram
vetar a posse do
vice-presidente
constitucional
Para defender os
direitos de João
Goulart, foi
organizada a
Campanha da
Legalidade
cujo líder era o governador do
Rio Grande do Sul, Leonel Brizola
cunhado de Jango
Com o próprio Exército
dividido, os ministros militares
tiveram que recuar
O general
Machado Lopes,
do 3º Exército,
com sede em
Porto Alegre,
apoia a
Legalidade
Os próprios líderes do
Congresso não viam
João Goulart como uma
ameaça comunista
DE FAMÍLIA MUITO RICA, ELE
TINHA 50 MIL CABEÇAS DE
GADO EM SUAS FAZENDAS
NO RIO GRANDE DO SUL
E assim a campanha liderada por
Brizola foi vitoriosa
para que Jango conseguisse voltar ao Brasil
para tomar posse como
24º presidente da
República
Jânio Quadros nunca
explicou claramente os
motivos de sua renúncia
Porém, nos anos seguintes, seria
adotado o parlamentarismo
em que o presidente não tem tanto poder
DEPOIS SERIA FEITO UM
PLEBISCITO PARA DECIDIR
SOBRE O REGIME
DEFINITIVO
E, assim, Jango deu posse a
Tancredo Neves como
primeiro-ministro do Brasil
Mas a situação política estava
mudando muito naquela década
O mundo vivia um recomeço
da Guerra Fria
entre Estados Unidos e União Soviética
Dois anos antes, Fidel Castro
chegara ao poder em Cuba
Uma série de choques com os
Estados Unidos, levaram Fidel a se
alinhar com a União Soviética
Anunciando a implantação de
um regime comunista em Cuba
Muitos americanos
achavam que o
Brasil será o
próximo...
E os militares também
Por isso, estavam
atentos ao
fortalecimento das
Ligas Camponesas
em Pernambuco
que pretendiam a redistribuição
das terras, com o apoio do
advogado Francisco Julião
E mostraram a sua
força com a eleição
de Miguel Arraes
como governador em 1962
Enquanto isso, surgiam mais
greves, articuladas pelo CGT
(Comando Geral dos Trabalhadores,
central sindical ligada ao PCB, então ilegal)
Essas greves tinham como
causa o aumento da inflação
nos anos anteriores
Mas então veio o
plebiscito de
1963
para a população
decidir se continuaria
ou não o
parlamentarismo
A imensa maioria dos
eleitores aprovou a volta
do presidencialismo
Para Jango, essa era uma vitória
pessoal e do seu projeto
de reformas de base
Essas reformas eram um
conjunto de propostas
baseadas no nacionalismo econômico
REFORMA
FISCAL
REFORMA
EDUCACIONAL
REFORMA
BANCÁRIA REFORMA
URBANA
REFORMA
AGRÁRIA
E que se tornaram uma plataforma
eleitoral para Jango disputar as
eleições em 1965
PARA ISSO, ELE TERIA QUE
TER APOIO NO CONGRESSO
PARA MUDAR A LEGISLAÇÃO
ELEITORAL
Para conseguir apoio, Jango
prometeu legalizar o PCB
o que aumentou a pressão conservadora
contra o governo
E com isso gerou uma forte
radicalização política
A Campanha da Mulher pela Democracia era
financiada pelo IBAD (Instituto Brasileiro de
Ação Democrática), entidade financiada
a partir dos Estados Unidos
O Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda era
controlado pelo PCB (Partido Comunista Brasileiro),
que recebia suporte e apoio da União Soviética
E levou ao afastamento
entre o PSD e o PTB
que eram aliados em todas as
disputas nacionais desde 1945
Chamando Jango de “versão comunista de um
totalitário à moda sul-americana”
Quando Lacerda foi aos Estados
Unidos pedir uma intervenção para
derrubar o governo
Jango reagiu
solicitando o
estado de sítio
ao Congresso
que negou o pedido
COM ISSO, JANGO FICOU
ISOLADO E OS GRUPOS EM
CONFRONTO PARTIRAM PARA O
“TUDO OU NADA”
Em 13 de março, os sindicatos
reuniram milhares no comício da
Central do Brasil, no Rio de Janeiro
1964
Jango aproveitou
para anunciar as
reformas por
decreto
presidencial
ENQUANTO ISSO,
JANGO JÁ SABIA QUE EXISTIA
UMA ARTICULAÇÃO MILITAR
PARA DERRUBÁ-LO
Alguns achavam que Jango
deveria agor fora da Constituição
para fazer as reformas, até mesmo
fechando o Congresso
PARA BRIZOLA, OS ROSÁRIOS
NÃO IRIAM IMPEDIR AS
REFORMAS DE BASE
A reação veio 6 dias depois, com a
Marcha da Família com Deus
pela Liberdade
Realizada em São Paulo e
convocada para outras cidades
nas semanas seguintes
INICIALMENTE, SERIA
UMA MANIFESTAÇÃO
RELIGIOSA CONTRA O
COMUNISMO,
SE TORNOU UM ATO
POLÍTICO CONTRA
JANGO E BRIZOLA
Esse confronto também acontecia
através das manchetes dos jornais
O Globo era um jornal
contrário a João Goulart
A Última Hora era um
jornal favorável ao
governo
Então, os marinheiros
entram em rebelião...
... mas contra os almirantes
O Cabo Anselmo
era o líder dos marinheiros
Em vez de punir, Jango fez
um acordo com os rebeldes
e com isso perdeu qualquer apoio militar
A partir de então, se tornou
inevitável a junção de políticos e
militares contra Jango
Sem avisar, o general Olímpio
Mourão Filho deslocou suas forças
em direção ao Rio de Janeiro
Tomou a antiga capital,
e não encontrou resistência
Jango, que estava no Rio, decidiu sair
para evitar uma guerra civil
Estava concluído o golpe militar
com apoio das lideranças civis da oposição
Para dar seu apoio,
o Senado declarou
vaga a presidência
da República
COMO JANGO DECIDIU SAIR DO BRASIL,
A VAGA FOI DETERMINADA POR AUSÊNCIA
NÃO AUTORIZADA DO PAÍS
Foi criado um
Supremo Comando da
Revolução, que lançou
o ATO INSTITUCIONAL
SERIAM, AO TODO, 17 ATOS INSTITUCIONAIS,
QUE NÃO PRECISARIAM PASSAR PELO
CONGRESSO E NEM RESPEITAR A
CONSTITUIÇÃO
Por este ato, dezenas de
políticos foram cassados ou tiveram
que sair exilados do Brasil,
incluindo Jango, Brizola, Jânio e Arraes
OS MILITARES GARANTIAM QUE SERIA UMA “LIMPEZA”, E QUE
DEPOIS O PAÍS VOLTARIA A SER DEMOCRACIA
15 dias depois o Congresso elegeu
o general Castelo Branco para
completar o mandato presidencial
Enquanto isso,
sindicatos e
associações
contrárias ao
golpe eram
invadidas
Ataque contra a sede da
União Nacional dos
Estudantes (UNE)
Atores foram
impedidos de
atuar em
algumas peças
de teatro
Uma tentativa
de resistência
armada foi
derrotada em
Minas Gerais
quando tentava formar uma
guerrilha no interior
Logo os políticos perceberam que
não haveria volta da democracia
e vários deixaram de apoiar os militares
Para evitar a derrota
política,
o governo militar
impõe eleições
indiretas para
presidente e
governadores
AI-21965
Os partidos foram extintos
para escolherem entre apenas dois
novos que foram criados
Modelo do
bipartidarismo
Os que apoiavam o novo
regime seguiram para a
Aliança Renovadora Nacional
(ARENA)
Já os poucos que ficaram contra
o regime se juntaram no
Movimento Democrático Brasileiro
(MDB)
Assim, em 1967,
outro general,
Costa e Silva, foi
eleito com facilidade
em escolha indireta
pelo Congresso
Isso fez acontecer o impossível:
uma aliança entre Jango e Lacerda
(incluindo também Jânio e JK,
para formar a Frente Ampla)
Mas o governo
reagiu dissolvendo
a frente
que o MDB também era contra
Nessa época, o
Partido Comunista Brasileiro (PCB)
determinou a oposição pacífica
e passou a atuar dentro do MDB
Essa decisão foi contestada por uma
série de lideranças do partido
como Carlos Marighella
Foi o início de uma
série de cisões
que deram origem a organizações
que pretendiam fazer a luta armada
pelo estabelecimento do
socialismo
ALGUMAS DESSAS ORGANIZAÇÕES
DEFENDIAM AÇÕES TERRORISTAS
PARA ESSE OBJETIVO,
MAS O REGIME MILITAR ANUNCIAVA QUE
TODAS ERAM TERRORISTAS
MR-8
ALN
VAR-Palmares
Colina
PCBR
APML
Esses novos grupos tinham a sua
origem principalmente no meio
estudantil
fortemente reprimido pelo governo
Segundo testemunhas,
esse estudante morreu
em seguida
A nova oposição
mostrou a sua
força na Passeata
dos Cem Mil,
no Rio de Janeiro
1968
A PASSEATA FOI UMA REAÇÃO À
“SEXTA-FEIRA SANGRENTA”, QUANDO VÁRIOS
ESTUDANTES ACABARAM MORTOS
Até então, o
regime ainda
tentava
manter uma
aparência de
democracia
Deputado Márcio Moreira Alves
(MDB) discursa na Câmara
Foi então que um novo
Ato Institucional
suspendeu todas as
garantias
AI-5
A JUSTIFICATIVA PARA O ATO FOI A
RECUSA DO MDB E PARTE DA ARENA
EM AUTORIZAR O PROCESSO CONTRA
O DEPUTADO MOREIRA ALVES
Com isso, o
Executivo
poderia cassar
mandatos e
prender sem
autorização
COM O CONGRESSO FECHADO
POR 10 MESES E COSTA E SILVA
IMPEDIDO POR SAÚDE,
FOI CRIADA UMA JUNTA MILITAR
PARA GOVERNAR O PAÍS
A repressão política
foi intensificada
com centenas de prisões
A sociedade ficou
cada vez mais
dividida
Para libertar seus presos,
algumas organizações recorreram
ao sequestro de diplomatas
estrangeiros
Estes seguiam para o exílio, junto
com artistas e líderes políticos
Com o AI-5, o governo estabeleceu
uma censura prévia sobre todas as
publicações, filmes e programas
EM CADA REDAÇÃO DE JORNAL,
EXISTIA UM CENSOR QUE DECIDIA
SOBRE O QUE QUE NÃO PODERIA
SER PUBLICADO
QUANDO NÃO DAVA TEMPO DE SUBSTITUIR A NOTÍCIA
CENSURADA, OS JORNAIS COLOCAVAM RAPIDAMENTE ALGUM
POEMA OU RECEITA EM SEU LUGAR
Um ‘censor’ em serviço
Sede da Operação
Bandeirante,
em São Paulo
Longe do público,
acontecia uma “guerra suja” do
regime contra a luta armada
com a tortura dos presos políticos e suspeitos
ISSO LEVOU A CENTENAS DE “DESAPARECIDOS”, QUE ERAM
OS QUE MORRIAM COMO CONSEQUÊNCIA DAS TORTURAS
Finalmente, o regime
conseguiu eliminar
Marighella
Delegado Fleury,
chefe da Operação
Bandeirante
Carlos Marighella,
morto em uma
emboscada policial
Mas a luta armada continuou com
seus sequestros e atentados
Este é Henning Boilesen,
empresário do gás que financiava a
Operação Bandeirante
e assistia às torturas
Foi então que o
governo descobriu um
foco de guerrilha na
região do rio Araguaia
organizado pelo PCdoB,
de orientação maoísta
1971
O PCdoB era uma cisão
do PCB formada em 1962
Em vez de apoiar a União Soviética,
o PCdoB seguia a China
Para combater a
guerrilha, o
Exército enviou um
forte destacamento
para a área
O foco guerrilheiro foi
destruído e quase todos
seus integrantes
acabaram mortos
ESSES COMBATES, POR CAUSA DA CENSURA,
NÃO FORAM CONHECIDOS NA ÉPOCA PELA POPULAÇÃO
Assim,
por volta de 1973,
a luta armada podia se
dar por derrotada
dentro do Brasil
A REPRESSÃO TORNOU-SE AINDA MAIS INTENSA
QUANDO O CABO ANSELMO PASSOU A COLABORAR
COM A DITADURA, E REVELAR SUAS INFORMAÇÕES
DEPOIS DE VIVER EM CUBA
Quando Médici passou o governo
para Geisel, a ameaça comunista já
era coisa do passado
1975
E voltava a disputa política
dentro de eleições limitadas
A oposição estava mais forte
depois das eleições de 1974
e exigia a volta da liberdade política
Juscelino Kubitschek
em 1975
Enquanto isso, vários exilados
continuavam fora do país
mantendo contato com a oposição
Leonel Brizola, em
Nova York, com
Tancredo Neves e
Pedro Simon, do MDB
Jango também continuava no exílio
vigiado pela ditadura militar que tomou
o poder na Argentina
1976
Então, subitamente, Juscelino
morre no choque com um caminhão
ATÉ HOJE NÃO SE PROVOU SE ESSE
ACIDENTE FOI PROVOCADO
1976
Logo depois, João Goulart
morreu de infarto na Argentina
6 de dezembro de 1976
E dias depois, a cúpula do PCdoB foi
liquidada no ‘massacre da Lapa’
16 de dezembro de 1976
E também morria
Carlos Lacerda
21 de maio de 1977
ESSAS MORTES FORAM CONSIDERADAS
SUSPEITAS PORQUE NESSE PERÍODO AS
DITADURAS DO BRASIL, ARGENTINA,
URUGUAI, CHILE, PARAGUAI E BOLÍVIA
COLABORAVAM ENTRE SI
NA “OPERAÇÃO CONDOR”
Desparecidos os antigos líderes, iria
nascer uma nova oposição
pronta para lutar pela abertura política
E seu primeiro objetivo era
conseguir a anistia aos
presos políticos
Restava saber se os militares
aceitariam

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

João goulart e o golpe militar de 1964
João goulart e o golpe militar de 1964João goulart e o golpe militar de 1964
João goulart e o golpe militar de 1964Valeria Kosicki
 
De dutra a jango
De dutra a jangoDe dutra a jango
De dutra a jangoeunamahcado
 
Período Democrático (1945-1964)
Período Democrático (1945-1964)Período Democrático (1945-1964)
Período Democrático (1945-1964)Janaína Tavares
 
República democrática
República democráticaRepública democrática
República democráticaeunamahcado
 
Trabalho de história
Trabalho de históriaTrabalho de história
Trabalho de históriaJeanPimenta
 
Brasil 1945 1964 - até 2º governo de vargas
Brasil 1945   1964 - até 2º governo de vargasBrasil 1945   1964 - até 2º governo de vargas
Brasil 1945 1964 - até 2º governo de vargashistoriando
 
Fim do estado novo e governo dutra editado
Fim do estado novo e governo dutra   editadoFim do estado novo e governo dutra   editado
Fim do estado novo e governo dutra editadoFlávio Ferreira
 
Período Democrático - Saboia - 9° ano
Período Democrático - Saboia - 9° anoPeríodo Democrático - Saboia - 9° ano
Período Democrático - Saboia - 9° anoAna Cláudia Dias
 
Governo Dutra (1946 1951)
Governo Dutra (1946   1951)Governo Dutra (1946   1951)
Governo Dutra (1946 1951)Alê Maldonado
 
Governo j anio. jango. golpe 64 disma
Governo j anio. jango. golpe 64  dismaGoverno j anio. jango. golpe 64  disma
Governo j anio. jango. golpe 64 dismaDismael Sagás
 
Era vargas até o período da Redemocratização -1964
Era vargas até o período da Redemocratização -1964Era vargas até o período da Redemocratização -1964
Era vargas até o período da Redemocratização -1964marlete andrade
 
O período democrático ou populista
O período democrático ou populistaO período democrático ou populista
O período democrático ou populistaGilmar Rodrigues
 

Mais procurados (20)

João goulart e o golpe militar de 1964
João goulart e o golpe militar de 1964João goulart e o golpe militar de 1964
João goulart e o golpe militar de 1964
 
A república liberal
A república liberalA república liberal
A república liberal
 
De dutra a jango
De dutra a jangoDe dutra a jango
De dutra a jango
 
Período Democrático (1945-1964)
Período Democrático (1945-1964)Período Democrático (1945-1964)
Período Democrático (1945-1964)
 
República democrática
República democráticaRepública democrática
República democrática
 
A República Populista
A República PopulistaA República Populista
A República Populista
 
Governo de joão goulart
Governo de joão goulartGoverno de joão goulart
Governo de joão goulart
 
Música popular brasileira
Música popular brasileiraMúsica popular brasileira
Música popular brasileira
 
Trabalho de história
Trabalho de históriaTrabalho de história
Trabalho de história
 
Brasil 1945 1964 - até 2º governo de vargas
Brasil 1945   1964 - até 2º governo de vargasBrasil 1945   1964 - até 2º governo de vargas
Brasil 1945 1964 - até 2º governo de vargas
 
Período democrático
Período democráticoPeríodo democrático
Período democrático
 
Ditadura militar
Ditadura militarDitadura militar
Ditadura militar
 
Fim do estado novo e governo dutra editado
Fim do estado novo e governo dutra   editadoFim do estado novo e governo dutra   editado
Fim do estado novo e governo dutra editado
 
Período Democrático - Saboia - 9° ano
Período Democrático - Saboia - 9° anoPeríodo Democrático - Saboia - 9° ano
Período Democrático - Saboia - 9° ano
 
Governos democráticos
Governos democráticosGovernos democráticos
Governos democráticos
 
Governo Dutra (1946 1951)
Governo Dutra (1946   1951)Governo Dutra (1946   1951)
Governo Dutra (1946 1951)
 
Governo j anio. jango. golpe 64 disma
Governo j anio. jango. golpe 64  dismaGoverno j anio. jango. golpe 64  disma
Governo j anio. jango. golpe 64 disma
 
A ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasilA ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasil
 
Era vargas até o período da Redemocratização -1964
Era vargas até o período da Redemocratização -1964Era vargas até o período da Redemocratização -1964
Era vargas até o período da Redemocratização -1964
 
O período democrático ou populista
O período democrático ou populistaO período democrático ou populista
O período democrático ou populista
 

Semelhante a Uma cilada para jango

Governos de Vargas até Sarney (Ditadura e Nova República)
Governos de Vargas até Sarney (Ditadura e Nova República)Governos de Vargas até Sarney (Ditadura e Nova República)
Governos de Vargas até Sarney (Ditadura e Nova República)Ana Carolina Rodrigues
 
Década de 1950
Década de 1950Década de 1950
Década de 1950Maju Ramos
 
Desconstruindo o discurso da esquerda
Desconstruindo o discurso da esquerdaDesconstruindo o discurso da esquerda
Desconstruindo o discurso da esquerdaALEXANDRE FIRMO
 
Ditadura militar no brasil
Ditadura militar no brasilDitadura militar no brasil
Ditadura militar no brasilJainny F.
 
Ditadura militar brasileira 1964 1985
Ditadura militar brasileira 1964   1985Ditadura militar brasileira 1964   1985
Ditadura militar brasileira 1964 1985Ócio do Ofício
 
Ditadura militar no Brasil
Ditadura militar no BrasilDitadura militar no Brasil
Ditadura militar no BrasilLidia Araujo
 
Ditadura militar no brasil
Ditadura militar no brasilDitadura militar no brasil
Ditadura militar no brasilguiurey
 
Trabalho de recuperação de historia
Trabalho de recuperação de historiaTrabalho de recuperação de historia
Trabalho de recuperação de historiaMateus Cabral
 
Antecedentes do golpe de 1964
Antecedentes do golpe de 1964Antecedentes do golpe de 1964
Antecedentes do golpe de 1964Bruna Camargo
 
Era-Vargas-periodo de 15 anos de mandato, causas e consequências.
Era-Vargas-periodo de 15 anos de mandato, causas e consequências.Era-Vargas-periodo de 15 anos de mandato, causas e consequências.
Era-Vargas-periodo de 15 anos de mandato, causas e consequências.DaiseRocha6
 

Semelhante a Uma cilada para jango (20)

Governos de Vargas até Sarney (Ditadura e Nova República)
Governos de Vargas até Sarney (Ditadura e Nova República)Governos de Vargas até Sarney (Ditadura e Nova República)
Governos de Vargas até Sarney (Ditadura e Nova República)
 
Década de 1950
Década de 1950Década de 1950
Década de 1950
 
Desconstruindo o discurso da esquerda
Desconstruindo o discurso da esquerdaDesconstruindo o discurso da esquerda
Desconstruindo o discurso da esquerda
 
Governo de João Goulart (jango)
Governo de João Goulart (jango)Governo de João Goulart (jango)
Governo de João Goulart (jango)
 
Ditadura 1964
Ditadura 1964Ditadura 1964
Ditadura 1964
 
Era vargas.
Era vargas.Era vargas.
Era vargas.
 
Ditadura militar no brasil
Ditadura militar no brasilDitadura militar no brasil
Ditadura militar no brasil
 
Ditadura militar
Ditadura militarDitadura militar
Ditadura militar
 
Ditadura militar brasileira 1964 1985
Ditadura militar brasileira 1964   1985Ditadura militar brasileira 1964   1985
Ditadura militar brasileira 1964 1985
 
A ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasilA ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasil
 
Ditadura militar no Brasil
Ditadura militar no BrasilDitadura militar no Brasil
Ditadura militar no Brasil
 
Era vargas
Era vargasEra vargas
Era vargas
 
Ditadura militar no brasil
Ditadura militar no brasilDitadura militar no brasil
Ditadura militar no brasil
 
Período pós-vargas
Período pós-vargasPeríodo pós-vargas
Período pós-vargas
 
Trabalho de recuperação de historia
Trabalho de recuperação de historiaTrabalho de recuperação de historia
Trabalho de recuperação de historia
 
Era Vargas!
Era Vargas!Era Vargas!
Era Vargas!
 
Ditadura militar
Ditadura militarDitadura militar
Ditadura militar
 
Antecedentes do golpe de 1964
Antecedentes do golpe de 1964Antecedentes do golpe de 1964
Antecedentes do golpe de 1964
 
Governo de João Goulart
Governo de João GoulartGoverno de João Goulart
Governo de João Goulart
 
Era-Vargas-periodo de 15 anos de mandato, causas e consequências.
Era-Vargas-periodo de 15 anos de mandato, causas e consequências.Era-Vargas-periodo de 15 anos de mandato, causas e consequências.
Era-Vargas-periodo de 15 anos de mandato, causas e consequências.
 

Mais de Leandro Deon

Mundo Bipolar - A Guerra Fria de 1946 a 1953
Mundo Bipolar - A Guerra Fria de 1946 a 1953Mundo Bipolar - A Guerra Fria de 1946 a 1953
Mundo Bipolar - A Guerra Fria de 1946 a 1953Leandro Deon
 
A caminhada para a Democracia
A caminhada para a DemocraciaA caminhada para a Democracia
A caminhada para a DemocraciaLeandro Deon
 
Ascensão e Queda do "Pai dos Pobres" - parte 1
Ascensão e Queda do "Pai dos Pobres" - parte 1Ascensão e Queda do "Pai dos Pobres" - parte 1
Ascensão e Queda do "Pai dos Pobres" - parte 1Leandro Deon
 
Tenentismo - parte 2
Tenentismo - parte 2Tenentismo - parte 2
Tenentismo - parte 2Leandro Deon
 
Tenentismo - parte 1
Tenentismo - parte 1Tenentismo - parte 1
Tenentismo - parte 1Leandro Deon
 

Mais de Leandro Deon (6)

Mundo Bipolar - A Guerra Fria de 1946 a 1953
Mundo Bipolar - A Guerra Fria de 1946 a 1953Mundo Bipolar - A Guerra Fria de 1946 a 1953
Mundo Bipolar - A Guerra Fria de 1946 a 1953
 
O Pai dos Pobres
O Pai dos PobresO Pai dos Pobres
O Pai dos Pobres
 
A caminhada para a Democracia
A caminhada para a DemocraciaA caminhada para a Democracia
A caminhada para a Democracia
 
Ascensão e Queda do "Pai dos Pobres" - parte 1
Ascensão e Queda do "Pai dos Pobres" - parte 1Ascensão e Queda do "Pai dos Pobres" - parte 1
Ascensão e Queda do "Pai dos Pobres" - parte 1
 
Tenentismo - parte 2
Tenentismo - parte 2Tenentismo - parte 2
Tenentismo - parte 2
 
Tenentismo - parte 1
Tenentismo - parte 1Tenentismo - parte 1
Tenentismo - parte 1
 

Último

Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfElianeElika
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 

Último (20)

Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 

Uma cilada para jango

  • 2. O Jango que estamos falando é João Belchior Marques Goulart UM RAPAZ COM MUITO DINHEIRO NO BOLSO
  • 3. Nascido em São Borja no interior do Rio Grande do Sul
  • 4. Virou zagueiro do mais glorioso clube de futebol do mundo ERA UM PERNA-DE-PAU
  • 5. Mas ele tinha um parente importante, Getúlio Vargas
  • 6. E foi assim que ele se tornou ministro do Trabalho 1953
  • 7. Fazendo a ligação entre o governo trabalhista e os sindicatos
  • 8. Foi nessa função, que ele determinou que o salário-mínimo fosse dobrado
  • 9. levando ao primeiro choque com o empresariado e os militares
  • 10. Getúlio demitiu Jango, mas decretou ele próprio o aumento salarial
  • 11. 1954 Seis meses depois, estourou a mais grave crise política do período
  • 12. quando Getúlio foi acusado de tentar matar o líder da oposição, Carlos Lacerda
  • 13. Por fim, Getúlio Vargas acabou escolhendo o suicídio
  • 14. Jango ficou o tempo todo ao lado de Getúlio
  • 15. E acabou se tornando o principal herdeiro da política getulista
  • 16. Por isso foi escolhido como candidato a vice-presidente, pela aliança PSD-PTB 1955
  • 17. Foi uma eleição apertada, e Jango teve mais votos que o próprio candidato a presidente NA ÉPOCA, OS ELEITORES TINHAM QUE VOTAR SEPARADAMENTE
  • 18. E assim, Juscelino Kubitschek (JK) e Jango assumem o governo 1956
  • 19. Jango tinha popularidade, mas não era tão carismático quanto Getúlio ou Juscelino
  • 20. Jango era mais reservado, preferia agir nos bastidores
  • 21. E quando o PSD e o PTB se aliaram novamente, foi escolhido outro candidato a presidente 1960
  • 22. Ambos teriam que enfrentar o fortíssimo Jânio Quadros lançado pela oposição de Carlos Lacerda
  • 23. Jânio era um político astuto e de grande carisma popular
  • 24. Mas, para vencer, teve que fazer uma “dobradinha” com Jango em São Paulo Era a chapa Jan-Jan
  • 25. Era uma aliança informal, feita pelo PTB de Ivete Vargas (outra parente de Getúlio)
  • 26. Assim, a maioria do eleitorado votou no candidato a presidente da oposição E para vice, no candidato apoiado pelo governo
  • 27. Assim, Jânio assumiu a presidência enquanto Jango continuou como vice-presidente
  • 28. E como eram de políticas opostas, os dois logo iriam entrar em desacerto...
  • 29. Jânio Quadros sabia que os militares não queriam que Jango assumisse a presidência
  • 30. E assim Jânio começou a bolar um plano...
  • 31. Em julho, Jânio enviou seu vice em visita de reconhecimento à China
  • 32. Além de muito longe, a China era governada por um regime comunista extremamente isolado (mais ou menos como é a Coreia do Norte hoje)
  • 33. E, então, em 25 de agosto, Jânio anunciou a sua renúncia, alegando a oposição de “forças poderosas” 1961
  • 34. A notícia caiu como uma bomba! Jânio esperava que as pessoas fossem às ruas para pedir que ele ficasse, mas isso não aconteceu...
  • 35. Carlos Lacerda já tinha ido à TV denunciar que Jânio Quadros articulava um golpe em favor de si mesmo
  • 36. já que os militares não queriam, de jeito nenhum, a posse de Jango
  • 37. E, assim, os três ministros decidiram vetar a posse do vice-presidente constitucional
  • 38. Para defender os direitos de João Goulart, foi organizada a Campanha da Legalidade
  • 39. cujo líder era o governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola cunhado de Jango
  • 40. Com o próprio Exército dividido, os ministros militares tiveram que recuar O general Machado Lopes, do 3º Exército, com sede em Porto Alegre, apoia a Legalidade
  • 41. Os próprios líderes do Congresso não viam João Goulart como uma ameaça comunista DE FAMÍLIA MUITO RICA, ELE TINHA 50 MIL CABEÇAS DE GADO EM SUAS FAZENDAS NO RIO GRANDE DO SUL
  • 42. E assim a campanha liderada por Brizola foi vitoriosa para que Jango conseguisse voltar ao Brasil
  • 43. para tomar posse como 24º presidente da República Jânio Quadros nunca explicou claramente os motivos de sua renúncia
  • 44. Porém, nos anos seguintes, seria adotado o parlamentarismo em que o presidente não tem tanto poder DEPOIS SERIA FEITO UM PLEBISCITO PARA DECIDIR SOBRE O REGIME DEFINITIVO
  • 45. E, assim, Jango deu posse a Tancredo Neves como primeiro-ministro do Brasil
  • 46. Mas a situação política estava mudando muito naquela década
  • 47. O mundo vivia um recomeço da Guerra Fria entre Estados Unidos e União Soviética
  • 48. Dois anos antes, Fidel Castro chegara ao poder em Cuba
  • 49. Uma série de choques com os Estados Unidos, levaram Fidel a se alinhar com a União Soviética
  • 50. Anunciando a implantação de um regime comunista em Cuba
  • 51. Muitos americanos achavam que o Brasil será o próximo... E os militares também
  • 52. Por isso, estavam atentos ao fortalecimento das Ligas Camponesas em Pernambuco
  • 53. que pretendiam a redistribuição das terras, com o apoio do advogado Francisco Julião
  • 54. E mostraram a sua força com a eleição de Miguel Arraes como governador em 1962
  • 55. Enquanto isso, surgiam mais greves, articuladas pelo CGT (Comando Geral dos Trabalhadores, central sindical ligada ao PCB, então ilegal)
  • 56. Essas greves tinham como causa o aumento da inflação nos anos anteriores
  • 57. Mas então veio o plebiscito de 1963 para a população decidir se continuaria ou não o parlamentarismo
  • 58. A imensa maioria dos eleitores aprovou a volta do presidencialismo
  • 59. Para Jango, essa era uma vitória pessoal e do seu projeto de reformas de base
  • 60. Essas reformas eram um conjunto de propostas baseadas no nacionalismo econômico REFORMA FISCAL REFORMA EDUCACIONAL REFORMA BANCÁRIA REFORMA URBANA REFORMA AGRÁRIA
  • 61. E que se tornaram uma plataforma eleitoral para Jango disputar as eleições em 1965 PARA ISSO, ELE TERIA QUE TER APOIO NO CONGRESSO PARA MUDAR A LEGISLAÇÃO ELEITORAL
  • 62. Para conseguir apoio, Jango prometeu legalizar o PCB o que aumentou a pressão conservadora contra o governo
  • 63. E com isso gerou uma forte radicalização política A Campanha da Mulher pela Democracia era financiada pelo IBAD (Instituto Brasileiro de Ação Democrática), entidade financiada a partir dos Estados Unidos O Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda era controlado pelo PCB (Partido Comunista Brasileiro), que recebia suporte e apoio da União Soviética
  • 64. E levou ao afastamento entre o PSD e o PTB que eram aliados em todas as disputas nacionais desde 1945
  • 65. Chamando Jango de “versão comunista de um totalitário à moda sul-americana” Quando Lacerda foi aos Estados Unidos pedir uma intervenção para derrubar o governo
  • 66. Jango reagiu solicitando o estado de sítio ao Congresso que negou o pedido COM ISSO, JANGO FICOU ISOLADO E OS GRUPOS EM CONFRONTO PARTIRAM PARA O “TUDO OU NADA”
  • 67. Em 13 de março, os sindicatos reuniram milhares no comício da Central do Brasil, no Rio de Janeiro 1964
  • 68. Jango aproveitou para anunciar as reformas por decreto presidencial ENQUANTO ISSO, JANGO JÁ SABIA QUE EXISTIA UMA ARTICULAÇÃO MILITAR PARA DERRUBÁ-LO
  • 69. Alguns achavam que Jango deveria agor fora da Constituição para fazer as reformas, até mesmo fechando o Congresso PARA BRIZOLA, OS ROSÁRIOS NÃO IRIAM IMPEDIR AS REFORMAS DE BASE
  • 70. A reação veio 6 dias depois, com a Marcha da Família com Deus pela Liberdade
  • 71. Realizada em São Paulo e convocada para outras cidades nas semanas seguintes INICIALMENTE, SERIA UMA MANIFESTAÇÃO RELIGIOSA CONTRA O COMUNISMO, SE TORNOU UM ATO POLÍTICO CONTRA JANGO E BRIZOLA
  • 72. Esse confronto também acontecia através das manchetes dos jornais O Globo era um jornal contrário a João Goulart A Última Hora era um jornal favorável ao governo
  • 73. Então, os marinheiros entram em rebelião... ... mas contra os almirantes O Cabo Anselmo era o líder dos marinheiros
  • 74. Em vez de punir, Jango fez um acordo com os rebeldes e com isso perdeu qualquer apoio militar
  • 75. A partir de então, se tornou inevitável a junção de políticos e militares contra Jango
  • 76. Sem avisar, o general Olímpio Mourão Filho deslocou suas forças em direção ao Rio de Janeiro
  • 77. Tomou a antiga capital, e não encontrou resistência Jango, que estava no Rio, decidiu sair para evitar uma guerra civil
  • 78. Estava concluído o golpe militar com apoio das lideranças civis da oposição
  • 79. Para dar seu apoio, o Senado declarou vaga a presidência da República COMO JANGO DECIDIU SAIR DO BRASIL, A VAGA FOI DETERMINADA POR AUSÊNCIA NÃO AUTORIZADA DO PAÍS
  • 80. Foi criado um Supremo Comando da Revolução, que lançou o ATO INSTITUCIONAL SERIAM, AO TODO, 17 ATOS INSTITUCIONAIS, QUE NÃO PRECISARIAM PASSAR PELO CONGRESSO E NEM RESPEITAR A CONSTITUIÇÃO
  • 81. Por este ato, dezenas de políticos foram cassados ou tiveram que sair exilados do Brasil, incluindo Jango, Brizola, Jânio e Arraes OS MILITARES GARANTIAM QUE SERIA UMA “LIMPEZA”, E QUE DEPOIS O PAÍS VOLTARIA A SER DEMOCRACIA
  • 82. 15 dias depois o Congresso elegeu o general Castelo Branco para completar o mandato presidencial
  • 83. Enquanto isso, sindicatos e associações contrárias ao golpe eram invadidas Ataque contra a sede da União Nacional dos Estudantes (UNE)
  • 84. Atores foram impedidos de atuar em algumas peças de teatro
  • 85. Uma tentativa de resistência armada foi derrotada em Minas Gerais quando tentava formar uma guerrilha no interior
  • 86. Logo os políticos perceberam que não haveria volta da democracia e vários deixaram de apoiar os militares
  • 87. Para evitar a derrota política, o governo militar impõe eleições indiretas para presidente e governadores AI-21965
  • 88. Os partidos foram extintos para escolherem entre apenas dois novos que foram criados Modelo do bipartidarismo
  • 89. Os que apoiavam o novo regime seguiram para a Aliança Renovadora Nacional (ARENA) Já os poucos que ficaram contra o regime se juntaram no Movimento Democrático Brasileiro (MDB)
  • 90. Assim, em 1967, outro general, Costa e Silva, foi eleito com facilidade em escolha indireta pelo Congresso
  • 91. Isso fez acontecer o impossível: uma aliança entre Jango e Lacerda (incluindo também Jânio e JK, para formar a Frente Ampla)
  • 92. Mas o governo reagiu dissolvendo a frente que o MDB também era contra
  • 93. Nessa época, o Partido Comunista Brasileiro (PCB) determinou a oposição pacífica e passou a atuar dentro do MDB
  • 94. Essa decisão foi contestada por uma série de lideranças do partido como Carlos Marighella
  • 95. Foi o início de uma série de cisões que deram origem a organizações que pretendiam fazer a luta armada pelo estabelecimento do socialismo ALGUMAS DESSAS ORGANIZAÇÕES DEFENDIAM AÇÕES TERRORISTAS PARA ESSE OBJETIVO, MAS O REGIME MILITAR ANUNCIAVA QUE TODAS ERAM TERRORISTAS MR-8 ALN VAR-Palmares Colina PCBR APML
  • 96. Esses novos grupos tinham a sua origem principalmente no meio estudantil fortemente reprimido pelo governo Segundo testemunhas, esse estudante morreu em seguida
  • 97. A nova oposição mostrou a sua força na Passeata dos Cem Mil, no Rio de Janeiro 1968 A PASSEATA FOI UMA REAÇÃO À “SEXTA-FEIRA SANGRENTA”, QUANDO VÁRIOS ESTUDANTES ACABARAM MORTOS
  • 98. Até então, o regime ainda tentava manter uma aparência de democracia Deputado Márcio Moreira Alves (MDB) discursa na Câmara
  • 99. Foi então que um novo Ato Institucional suspendeu todas as garantias AI-5 A JUSTIFICATIVA PARA O ATO FOI A RECUSA DO MDB E PARTE DA ARENA EM AUTORIZAR O PROCESSO CONTRA O DEPUTADO MOREIRA ALVES
  • 100. Com isso, o Executivo poderia cassar mandatos e prender sem autorização COM O CONGRESSO FECHADO POR 10 MESES E COSTA E SILVA IMPEDIDO POR SAÚDE, FOI CRIADA UMA JUNTA MILITAR PARA GOVERNAR O PAÍS
  • 101. A repressão política foi intensificada com centenas de prisões
  • 102. A sociedade ficou cada vez mais dividida
  • 103. Para libertar seus presos, algumas organizações recorreram ao sequestro de diplomatas estrangeiros
  • 104. Estes seguiam para o exílio, junto com artistas e líderes políticos
  • 105. Com o AI-5, o governo estabeleceu uma censura prévia sobre todas as publicações, filmes e programas EM CADA REDAÇÃO DE JORNAL, EXISTIA UM CENSOR QUE DECIDIA SOBRE O QUE QUE NÃO PODERIA SER PUBLICADO
  • 106. QUANDO NÃO DAVA TEMPO DE SUBSTITUIR A NOTÍCIA CENSURADA, OS JORNAIS COLOCAVAM RAPIDAMENTE ALGUM POEMA OU RECEITA EM SEU LUGAR Um ‘censor’ em serviço
  • 107. Sede da Operação Bandeirante, em São Paulo Longe do público, acontecia uma “guerra suja” do regime contra a luta armada com a tortura dos presos políticos e suspeitos ISSO LEVOU A CENTENAS DE “DESAPARECIDOS”, QUE ERAM OS QUE MORRIAM COMO CONSEQUÊNCIA DAS TORTURAS
  • 108. Finalmente, o regime conseguiu eliminar Marighella Delegado Fleury, chefe da Operação Bandeirante Carlos Marighella, morto em uma emboscada policial
  • 109. Mas a luta armada continuou com seus sequestros e atentados Este é Henning Boilesen, empresário do gás que financiava a Operação Bandeirante e assistia às torturas
  • 110. Foi então que o governo descobriu um foco de guerrilha na região do rio Araguaia organizado pelo PCdoB, de orientação maoísta 1971 O PCdoB era uma cisão do PCB formada em 1962 Em vez de apoiar a União Soviética, o PCdoB seguia a China
  • 111. Para combater a guerrilha, o Exército enviou um forte destacamento para a área
  • 112. O foco guerrilheiro foi destruído e quase todos seus integrantes acabaram mortos ESSES COMBATES, POR CAUSA DA CENSURA, NÃO FORAM CONHECIDOS NA ÉPOCA PELA POPULAÇÃO
  • 113. Assim, por volta de 1973, a luta armada podia se dar por derrotada dentro do Brasil A REPRESSÃO TORNOU-SE AINDA MAIS INTENSA QUANDO O CABO ANSELMO PASSOU A COLABORAR COM A DITADURA, E REVELAR SUAS INFORMAÇÕES DEPOIS DE VIVER EM CUBA
  • 114. Quando Médici passou o governo para Geisel, a ameaça comunista já era coisa do passado 1975
  • 115. E voltava a disputa política dentro de eleições limitadas
  • 116. A oposição estava mais forte depois das eleições de 1974 e exigia a volta da liberdade política Juscelino Kubitschek em 1975
  • 117. Enquanto isso, vários exilados continuavam fora do país mantendo contato com a oposição Leonel Brizola, em Nova York, com Tancredo Neves e Pedro Simon, do MDB
  • 118. Jango também continuava no exílio vigiado pela ditadura militar que tomou o poder na Argentina 1976
  • 119. Então, subitamente, Juscelino morre no choque com um caminhão ATÉ HOJE NÃO SE PROVOU SE ESSE ACIDENTE FOI PROVOCADO 1976
  • 120. Logo depois, João Goulart morreu de infarto na Argentina 6 de dezembro de 1976
  • 121. E dias depois, a cúpula do PCdoB foi liquidada no ‘massacre da Lapa’ 16 de dezembro de 1976
  • 122. E também morria Carlos Lacerda 21 de maio de 1977 ESSAS MORTES FORAM CONSIDERADAS SUSPEITAS PORQUE NESSE PERÍODO AS DITADURAS DO BRASIL, ARGENTINA, URUGUAI, CHILE, PARAGUAI E BOLÍVIA COLABORAVAM ENTRE SI NA “OPERAÇÃO CONDOR”
  • 123. Desparecidos os antigos líderes, iria nascer uma nova oposição pronta para lutar pela abertura política
  • 124. E seu primeiro objetivo era conseguir a anistia aos presos políticos
  • 125. Restava saber se os militares aceitariam