Álvaro de Campos é um heterónimo de Fernando Pessoa caracterizado como um poeta modernista, sensacionista e futurista que celebra a vida moderna e a civilização industrial. Passou por diferentes fases, inicialmente decadentista marcada pelo tédio, depois futurista exaltando a máquina e progresso, e finalmente pessimista sentindo-se cansado e marginalizado. Seu estilo é marcado por versos livres e intensa expressividade linguística.
Álvaro de Campos foi um engenheiro português e heterônimo de Fernando Pessoa. Passou por diferentes fases poéticas marcadas pelo decadentismo, futurismo e pessimismo, exaltando temas como a modernidade, sensações e cansaço. Sua obra mais conhecida é a "Ode Triunfal".
O documento fornece informações sobre o heterónimo Alberto Caeiro de Fernando Pessoa. Apresenta sua biografia, características poéticas, filosofia anti-metafísica e objetivista e ideias fundamentais como a importância das sensações e a harmonia com a natureza.
O poema descreve a morte trágica de um jovem soldado em um campo abandonado. Apesar de ter sido atingido por duas balas, ele ainda segura a cigarreira que sua mãe lhe deu. O lenço branco sob seu corpo representa sua inocência perdida. A mãe espera em casa pela volta de seu "menino", sem saber que ele já morreu longe dela.
Álvaro de Campos foi um heterónimo de Fernando Pessoa. Passou a infância e adolescência na África do Sul e estudou engenharia. Teve três fases poéticas marcadas pelo decadentismo, sensacionismo e pessimismo. Alberto Caeiro focou-se na natureza enquanto Álvaro tentou viver intensamente mas nunca alcançou a felicidade completa.
Características Poéticas de Álvaro de CamposDina Baptista
O documento descreve as características temáticas e estilísticas da obra do poeta português Álvaro de Campos. Tematicamente, explora o decadentismo, futurismo e sensacionismo, abordando temas como tédio, busca de sensações, evasão e pessimismo. Estilisticamente, utiliza versos livres longos, figuras de som e de linguagem ousadas, mistura de níveis de linguagem e estrutura não aristotélica.
O documento apresenta informações biográficas sobre o poeta Fernando Pessoa e sobre seus heterónimos Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos. Resume também os principais temas e características estilísticas de cada um destes heterónimos, mostrando as diferentes visões de mundo que cada um representa.
Álvaro de Campos foi um engenheiro português e heterônimo de Fernando Pessoa. Passou por diferentes fases poéticas marcadas pelo decadentismo, futurismo e pessimismo, exaltando temas como a modernidade, sensações e cansaço. Sua obra mais conhecida é a "Ode Triunfal".
O documento fornece informações sobre o heterónimo Alberto Caeiro de Fernando Pessoa. Apresenta sua biografia, características poéticas, filosofia anti-metafísica e objetivista e ideias fundamentais como a importância das sensações e a harmonia com a natureza.
O poema descreve a morte trágica de um jovem soldado em um campo abandonado. Apesar de ter sido atingido por duas balas, ele ainda segura a cigarreira que sua mãe lhe deu. O lenço branco sob seu corpo representa sua inocência perdida. A mãe espera em casa pela volta de seu "menino", sem saber que ele já morreu longe dela.
Álvaro de Campos foi um heterónimo de Fernando Pessoa. Passou a infância e adolescência na África do Sul e estudou engenharia. Teve três fases poéticas marcadas pelo decadentismo, sensacionismo e pessimismo. Alberto Caeiro focou-se na natureza enquanto Álvaro tentou viver intensamente mas nunca alcançou a felicidade completa.
Características Poéticas de Álvaro de CamposDina Baptista
O documento descreve as características temáticas e estilísticas da obra do poeta português Álvaro de Campos. Tematicamente, explora o decadentismo, futurismo e sensacionismo, abordando temas como tédio, busca de sensações, evasão e pessimismo. Estilisticamente, utiliza versos livres longos, figuras de som e de linguagem ousadas, mistura de níveis de linguagem e estrutura não aristotélica.
O documento apresenta informações biográficas sobre o poeta Fernando Pessoa e sobre seus heterónimos Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos. Resume também os principais temas e características estilísticas de cada um destes heterónimos, mostrando as diferentes visões de mundo que cada um representa.
Resumos de Português: Fernando Pessoa OrtónimoRaffaella Ergün
O documento discute a obra do poeta Fernando Pessoa, descrevendo sua poesia como expressão da insatisfação humana, limitações e desejo de transcendência. Pessoa usava técnicas como a heteronímia e o fingimento artístico para intelectualizar sentimentos e dramatizar diferentes personalidades, visando entender melhor a condição humana. Sua poesia mistura tradição e modernismo, sendo marcada por temas como tédio, solidão e busca por evasão através do sonho.
O poema descreve uma ceifeira que canta enquanto trabalha, alegremente mas também com tristeza. O poeta ouve sua canção e sente-se atraído por sua inocência, mas também entristecido por sua condição de pobreza. Ele pede à ceifeira que continue cantando e que o leve com sua voz suave.
O documento descreve o heterónimo Álvaro de Campos criado por Fernando Pessoa, incluindo sua biografia fictícia, as diferentes fases da sua escrita caracterizadas por sentimentos como tédio, revolta e desejo de morte, e traços estilísticos como enumerações e repetições. É analisado o poema "Lisbon Revisited" que expressa solidão, nostalgia e certeza da morte.
Este documento fornece informações sobre o poeta português Fernando Pessoa e seus heterônimos Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos. Apresenta detalhes biográficos sobre cada um deles e descreve suas principais características temáticas e estilísticas, incluindo trechos de poemas representativos de cada heterônimo.
Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Português 12ºD (Escola Básica 2,3/ de Vale de Cambra 2009/2010), a propósito do estudo de alguns poemas da 3ª fase literária de Álvaro de Campos - heterónimo de Fernando Pessoa.
Este documento resume as principais temáticas e características formais associadas aos heterónimos e ao ortónimo de Fernando Pessoa, incluindo a recusa do pensamento metafísico por Caeiro, o estoicismo de Reis e o sensacionismo de Campos na sua fase inicial.
1) O poema descreve as reflexões de um sujeito poético sobre a sua vida vazia e sonhos frustrados, enquanto observa a rua e a tabacaria em frente ao seu quarto.
2) Ele se sente dividido entre a subjetividade dos seus sonhos e a realidade objetiva que o deixa desiludido.
3) No final, há um momento de aceitação da realidade quando o sujeito se despede de um homem que sai da tabacaria.
Álvaro de Campos foi um heterónimo de Fernando Pessoa, poeta português do início do século XX. Campos representou o modernismo e futurismo da época através de sua poesia sensacionalista sobre máquinas e velocidade. Sua obra passou por várias fases, desde decadentismo até intimismo, sempre explorando temas da modernidade e angústia existencial de forma impetuosa e excessiva.
Miguel Torga foi um médico e escritor português conhecido por sua vasta obra literária. Recebeu diversos prêmios importantes como o Prêmio Camões. Seu trabalho mais famoso foi seu Diário, publicado em 16 volumes. Torga abordou temas como a problemática religiosa, desespero humanista e sentimento de ligação com a terra em suas obras.
O poema descreve um encontro entre Ricardo Reis e Lídia à beira de um rio. Reis reflete sobre a fugacidade da vida e do amor diante da certeza da morte, levando-o a uma atitude de indiferença estoica. No final, antevê a própria morte e a de Lídia, encontrando na lembrança pacífica dela após a morte um consolo para o sofrimento causado pela brevidade da vida.
O poema discute a natureza do processo criativo do poeta. Afirma que o poeta é um "fingidor" que transforma a dor real sentida em uma dor imaginária por meio da poesia. Destaca também que os leitores não sentem a dor do poeta em si, mas sim uma nova dor criada a partir da interpretação do poema.
- Biografia de Fernando Pessoa e seus principais heterónimos Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos;
- O fingimento artístico/poético onde a dor real é transformada em poesia através da imaginação e não dos sentimentos;
- Poemas como "Autopsicografia" e "Isto" ilustram essa ideia de fingimento para a criação poética.
Este poema descreve uma voz misteriosa que só pode ser ouvida quando se está quase a adormecer e que fala sobre a esperança no regresso da grandeza de Portugal, representada por "ilhas afortunadas" onde o Rei aguarda. No entanto, esta voz e visão das ilhas desaparece quando se está completamente acordado, permanecendo apenas o mar.
O documento descreve os principais motivos temáticos e marcas formais da poesia de Ricardo Reis, incluindo a influência do carpe diem horaciano, epicurismo e estoicismo, assim como a obsessão com o tempo e busca por autocontrole, e formalmente a ênfase na regularidade métrica e linguagem culta.
Este documento fornece informações biográficas e estilísticas sobre o heterônimo de Fernando Pessoa, Álvaro de Campos. Ele celebra a modernidade industrial e a força da máquina, expressando as sensações de forma caótica e explosiva em versos livres que misturam níveis de linguagem. Sua poesia transgressora rompe com a subjetividade lírica tradicional em busca de uma totalização das sensações do mundo moderno.
"Cansa sentir quando se pensa" - Fernando Pessoa OrtónimoOxana Marian
O poema descreve o estado de espírito triste e confuso do sujeito poético numa noite de insônia. A solidão e o silêncio da noite aumentam seus sentimentos de dúvida sobre a própria identidade e incapacidade de lidar com a realidade. Os recursos estilísticos como a repetição de termos relacionados à noite e ao silêncio transmitem essa atmosfera de inquietação existencial típica da obra de Pessoa.
O documento fornece informações sobre deícticos em língua portuguesa. Deícticos são palavras que estabelecem a articulação entre o ato de fala e o contexto em que é produzido. Existem três tipos de deícticos: pessoais, temporais e espaciais.
- Fernando Pessoa mergulhou em tédio e angústia existencial devido à sua constante autoanálise e dúvidas sobre sua identidade.
- A morte de seu amigo Sá-Carneiro o deprimiu ainda mais e o impediu de alcançar a felicidade.
- Insatisfeito com o presente, Pessoa ansiava por sonhos e viagens que permitissem "coisas impossíveis", refletindo sua insatisfação permanente.
O documento discute a obra "Mensagem" de Fernando Pessoa. Apresenta resumos dos principais tópicos da obra, incluindo sua estrutura tripartida, símbolos como "O Quinto Império" e "O Nevoeiro", e como transmitiu uma visão épico-lírica do destino português com foco no Sebastianismo e Mito do Encoberto.
Álvaro de Campos foi um poeta modernista português conhecido por sua poesia sensacionista e livre. Sua obra explorou temas como a vida nas cidades, o mar, o cansaço existencial e a angústia do homem moderno. Sua poética passou por três fases distintas: inicialmente decadentista e em busca de novas sensações, depois futurista elogiando a civilização moderna, e finalmente pessimista e reflexivo sobre a solidão e a fragilidade humana.
Álvaro de Campos foi um poeta modernista português com três fases distintas: inicialmente decadentista e em busca de sensações novas, depois futurista elogiando a civilização industrial e sensacionista vivendo intensamente todas as sensações, e finalmente pessimista questionando a realidade e sofrendo de cansaço e angústia existencial. Seu estilo poético caracterizou-se pelo verso livre longo e o uso ousado de figuras de linguagem e desvios sintáticos.
Resumos de Português: Fernando Pessoa OrtónimoRaffaella Ergün
O documento discute a obra do poeta Fernando Pessoa, descrevendo sua poesia como expressão da insatisfação humana, limitações e desejo de transcendência. Pessoa usava técnicas como a heteronímia e o fingimento artístico para intelectualizar sentimentos e dramatizar diferentes personalidades, visando entender melhor a condição humana. Sua poesia mistura tradição e modernismo, sendo marcada por temas como tédio, solidão e busca por evasão através do sonho.
O poema descreve uma ceifeira que canta enquanto trabalha, alegremente mas também com tristeza. O poeta ouve sua canção e sente-se atraído por sua inocência, mas também entristecido por sua condição de pobreza. Ele pede à ceifeira que continue cantando e que o leve com sua voz suave.
O documento descreve o heterónimo Álvaro de Campos criado por Fernando Pessoa, incluindo sua biografia fictícia, as diferentes fases da sua escrita caracterizadas por sentimentos como tédio, revolta e desejo de morte, e traços estilísticos como enumerações e repetições. É analisado o poema "Lisbon Revisited" que expressa solidão, nostalgia e certeza da morte.
Este documento fornece informações sobre o poeta português Fernando Pessoa e seus heterônimos Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos. Apresenta detalhes biográficos sobre cada um deles e descreve suas principais características temáticas e estilísticas, incluindo trechos de poemas representativos de cada heterônimo.
Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Português 12ºD (Escola Básica 2,3/ de Vale de Cambra 2009/2010), a propósito do estudo de alguns poemas da 3ª fase literária de Álvaro de Campos - heterónimo de Fernando Pessoa.
Este documento resume as principais temáticas e características formais associadas aos heterónimos e ao ortónimo de Fernando Pessoa, incluindo a recusa do pensamento metafísico por Caeiro, o estoicismo de Reis e o sensacionismo de Campos na sua fase inicial.
1) O poema descreve as reflexões de um sujeito poético sobre a sua vida vazia e sonhos frustrados, enquanto observa a rua e a tabacaria em frente ao seu quarto.
2) Ele se sente dividido entre a subjetividade dos seus sonhos e a realidade objetiva que o deixa desiludido.
3) No final, há um momento de aceitação da realidade quando o sujeito se despede de um homem que sai da tabacaria.
Álvaro de Campos foi um heterónimo de Fernando Pessoa, poeta português do início do século XX. Campos representou o modernismo e futurismo da época através de sua poesia sensacionalista sobre máquinas e velocidade. Sua obra passou por várias fases, desde decadentismo até intimismo, sempre explorando temas da modernidade e angústia existencial de forma impetuosa e excessiva.
Miguel Torga foi um médico e escritor português conhecido por sua vasta obra literária. Recebeu diversos prêmios importantes como o Prêmio Camões. Seu trabalho mais famoso foi seu Diário, publicado em 16 volumes. Torga abordou temas como a problemática religiosa, desespero humanista e sentimento de ligação com a terra em suas obras.
O poema descreve um encontro entre Ricardo Reis e Lídia à beira de um rio. Reis reflete sobre a fugacidade da vida e do amor diante da certeza da morte, levando-o a uma atitude de indiferença estoica. No final, antevê a própria morte e a de Lídia, encontrando na lembrança pacífica dela após a morte um consolo para o sofrimento causado pela brevidade da vida.
O poema discute a natureza do processo criativo do poeta. Afirma que o poeta é um "fingidor" que transforma a dor real sentida em uma dor imaginária por meio da poesia. Destaca também que os leitores não sentem a dor do poeta em si, mas sim uma nova dor criada a partir da interpretação do poema.
- Biografia de Fernando Pessoa e seus principais heterónimos Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos;
- O fingimento artístico/poético onde a dor real é transformada em poesia através da imaginação e não dos sentimentos;
- Poemas como "Autopsicografia" e "Isto" ilustram essa ideia de fingimento para a criação poética.
Este poema descreve uma voz misteriosa que só pode ser ouvida quando se está quase a adormecer e que fala sobre a esperança no regresso da grandeza de Portugal, representada por "ilhas afortunadas" onde o Rei aguarda. No entanto, esta voz e visão das ilhas desaparece quando se está completamente acordado, permanecendo apenas o mar.
O documento descreve os principais motivos temáticos e marcas formais da poesia de Ricardo Reis, incluindo a influência do carpe diem horaciano, epicurismo e estoicismo, assim como a obsessão com o tempo e busca por autocontrole, e formalmente a ênfase na regularidade métrica e linguagem culta.
Este documento fornece informações biográficas e estilísticas sobre o heterônimo de Fernando Pessoa, Álvaro de Campos. Ele celebra a modernidade industrial e a força da máquina, expressando as sensações de forma caótica e explosiva em versos livres que misturam níveis de linguagem. Sua poesia transgressora rompe com a subjetividade lírica tradicional em busca de uma totalização das sensações do mundo moderno.
"Cansa sentir quando se pensa" - Fernando Pessoa OrtónimoOxana Marian
O poema descreve o estado de espírito triste e confuso do sujeito poético numa noite de insônia. A solidão e o silêncio da noite aumentam seus sentimentos de dúvida sobre a própria identidade e incapacidade de lidar com a realidade. Os recursos estilísticos como a repetição de termos relacionados à noite e ao silêncio transmitem essa atmosfera de inquietação existencial típica da obra de Pessoa.
O documento fornece informações sobre deícticos em língua portuguesa. Deícticos são palavras que estabelecem a articulação entre o ato de fala e o contexto em que é produzido. Existem três tipos de deícticos: pessoais, temporais e espaciais.
- Fernando Pessoa mergulhou em tédio e angústia existencial devido à sua constante autoanálise e dúvidas sobre sua identidade.
- A morte de seu amigo Sá-Carneiro o deprimiu ainda mais e o impediu de alcançar a felicidade.
- Insatisfeito com o presente, Pessoa ansiava por sonhos e viagens que permitissem "coisas impossíveis", refletindo sua insatisfação permanente.
O documento discute a obra "Mensagem" de Fernando Pessoa. Apresenta resumos dos principais tópicos da obra, incluindo sua estrutura tripartida, símbolos como "O Quinto Império" e "O Nevoeiro", e como transmitiu uma visão épico-lírica do destino português com foco no Sebastianismo e Mito do Encoberto.
Álvaro de Campos foi um poeta modernista português conhecido por sua poesia sensacionista e livre. Sua obra explorou temas como a vida nas cidades, o mar, o cansaço existencial e a angústia do homem moderno. Sua poética passou por três fases distintas: inicialmente decadentista e em busca de novas sensações, depois futurista elogiando a civilização moderna, e finalmente pessimista e reflexivo sobre a solidão e a fragilidade humana.
Álvaro de Campos foi um poeta modernista português com três fases distintas: inicialmente decadentista e em busca de sensações novas, depois futurista elogiando a civilização industrial e sensacionista vivendo intensamente todas as sensações, e finalmente pessimista questionando a realidade e sofrendo de cansaço e angústia existencial. Seu estilo poético caracterizou-se pelo verso livre longo e o uso ousado de figuras de linguagem e desvios sintáticos.
1) O poema "Ode Triunfal" celebra a modernidade e o triunfo da civilização industrial e técnica.
2) O poeta deseja sentir todas as sensações de forma intensa e delirante, identificando-se com as máquinas e aspectos marginais da sociedade.
3) A linguagem é caótica e expressiva, refletindo a perturbação do poeta perante o mundo moderno.
1) O documento descreve a vida e obra do poeta português Álvaro de Campos, um dos heterônimos de Fernando Pessoa. 2) Campos era um poeta sensacionista e modernista que celebrava a máquina, a velocidade e o progresso técnico. 3) Suas obras retratam o cansaço, a angústia e a frustração da vida moderna através do verso livre e da expressão intensa das sensações.
1) As vanguardas europeias surgiram no início do século XX, após a Primeira Guerra Mundial, como forma de expressar as contradições da época por meio de novas linguagens artísticas.
2) Os principais movimentos foram o Futurismo, Cubismo, Dadaísmo e Surrealismo, caracterizados por questionar convenções e valorizar o inconsciente e a irracionalidade.
3) Esses movimentos influenciaram o Modernismo brasileiro, que buscava se distanciar do passado e celebrar a modernidade.
O documento descreve as principais vanguardas artísticas europeias que surgiram no início do século XX, como o Futurismo, Cubismo, Dadaísmo e Surrealismo. Estes movimentos refletiam as contradições e rupturas causadas pela Primeira Guerra Mundial através de novas linguagens que questionavam as convenções burguesas.
O documento descreve os principais movimentos de vanguarda artística europeus no início do século XX, incluindo Futurismo, Cubismo, Expressionismo, Dadaísmo e Surrealismo. As vanguardas rejeitavam as convenções burguesas e defendiam novas linguagens artísticas sem formas fixas. Surgiram após a Primeira Guerra Mundial em um contexto de crise dos valores europeus.
Este documento descreve as principais vanguardas artísticas europeias do século XX, incluindo Impressionismo, Pontilhismo, Expressionismo, Cubismo, Futurismo, Abstracionismo, Dadaísmo e Surrealismo. Resume brevemente suas características estilísticas e como cada movimento contribuiu para o desenvolvimento da arte moderna.
O documento descreve várias vanguardas artísticas europeias do início do século XX, incluindo o Futurismo, Expressionismo, Cubismo, Dadaísmo e Surrealismo. O Futurismo exaltava a vida moderna e a tecnologia através da máquina, velocidade e destruição do passado. O Expressionismo refletia a crise gerada pela guerra através de cores e formas expressivas. O Cubismo decompunha a realidade em formas geométricas em diferentes planos. O Dadaísmo promovia um terrorismo cultural contrário aos
O documento discute as vanguardas artísticas europeias no início do século XX. Apresenta os movimentos do Futurismo, Cubismo, Expressionismo e Surrealismo, descrevendo suas características e principais expoentes como Marinetti, Picasso, Munch e Dalí. Também aborda obras emblemáticas como O Grito e a influência desses movimentos na ruptura com a arte tradicional.
As vanguardas Brasileiras e Vanguardas Europeias Fernando Pereira
O documento discute o surgimento e características das vanguardas artísticas europeias e brasileiras no início do século XX. Apresenta os principais movimentos vanguardistas na Europa antes da Primeira Guerra, como o Futurismo, Cubismo, Expressionismo e Dadaísmo, e seu desenvolvimento no Brasil a partir da Semana de Arte Moderna de 1922. Também destaca artistas pioneiras do Modernismo brasileiro como Anita Malfatti.
- Álvaro de Campos foi um engenheiro português nascido em 1890 que se tornou um heterônimo poético de Fernando Pessoa
- Ele representa o extremo oposto de Ricardo Reis, sendo um discípulo rebelde de Alberto Caeiro e focado na vivência excessiva das sensações
- Sua poesia expressa os ideais do Sensacionismo, celebrando a modernidade, energia e complexidade total das percepções humanas
O poema "Ode Triunfal", de Álvaro de Campos, descreve o ideal do poeta de sentir todas as sensações de forma intensa e caótica. O poeta sente fascínio pelas máquinas industriais e pela civilização moderna, embora de forma irônica reconheça seus aspectos negativos. A linguagem é irregular e caótica, rompendo com a tradição lírica portuguesa.
As vanguardas europeias surgiram no início do século XX na Europa e promoveram a ruptura com estéticas precedentes como o Simbolismo. Movimentos como o Futurismo, Cubismo, Expressionismo e Dadaísmo questionaram padrões artísticos tradicionais e valorizaram a subjetividade do artista e a representação do mundo de forma não convencional.
O documento descreve as principais vanguardas artísticas europeias do início do século XX, como o Cubismo, o Futurismo, o Dadaísmo, o Expressionismo e o Surrealismo. Essas correntes surgiram após grandes mudanças sociais e tecnológicas e tinham o objetivo de romper com a tradição artística do passado. Essas vanguardas influenciaram fortemente os movimentos de arte moderna no Brasil, como a Semana de Arte Moderna.
Este poema descreve as três fases da personalidade poética de Álvaro de Campos: 1) decadentismo e necessidade de fuga; 2) futurismo e sensacionismo, exaltando a máquina e a vida moderna; 3) intimismo e pessimismo, sentindo abatimento e cansaço perante a inadaptação à realidade.
O documento descreve o Modernismo em Portugal entre 1910-1940, dividido em três fases: a primeira geração do Orfismo liderada por Fernando Pessoa e sua técnica da heteronímia; a segunda geração do Presencismo com foco na introspecção; e a terceira geração do Neorrealismo caracterizada pela denúncia de questões sociais.
O documento descreve o Simbolismo como um movimento literário que surgiu na França no século XIX, caracterizado pela sugestão, criação de imagens fluidas e apresentação subjetiva da realidade. Aponta Baudelaire, Mallarmé, Verlaine e Rimbaud como ícones do Simbolismo, e destaca Cruz e Souza, Alphonsus de Guimaraens e Augusto dos Anjos como expoentes do Simbolismo no Brasil.
O documento resume as principais vanguardas artísticas europeias do século XX, incluindo Impressionismo, Pontilhismo, Expressionismo, Cubismo, Futurismo, Abstracionismo, Dada e Surrealismo. As vanguardas deram origem à arte moderna, questionando perspectivas tradicionais e utilizando novas técnicas e temáticas para expressar visões não convencionais da realidade.
O documento descreve as principais vanguardas artísticas europeias do século XX, incluindo Impressionismo, Expressionismo, Cubismo, Futurismo, Dadaísmo e Surrealismo. Cada movimento desenvolveu novas técnicas e estilos que revolucionaram a arte moderna, como a fragmentação da forma, uso de cores irreais e linguagem desconstruida. Essas vanguardas questionaram convenções estabelecidas e buscaram expressar sentimentos e visões de mundo inovadoras.
1. ÁLVARO DE CAMPOS
Heterónimo de Fernando Pessoa
Biografia Características Gerais Fase decadentista
Fase Futurista Fase Pessimista Estilo
A partir da carta a Adolfo Casais Monteiro
*nasceu em Tavira a 15 de Outubro de 1890 (às 13:30);
*”Teve uma educação vulgar de liceu”;
*foi para a Escócia estudar engenharia, primeiro mecânica e depois naval (Glasgow);
*numas férias fez uma viagem ao Oriente de onde resultou o “Opiário”;
*um tio beirão que era padre ensinou-lhe Latim;
*inactivo em Lisboa;
Fisicamente:
*usa monóculo;
*é alto (1.75 m);
*magro, cabelo liso apartado ao lado;
*cara rapada, tipo judeu português;
Álvaro de Campos surge quando Fernando Pessoa sente “um
impulso para escrever”. O próprio Pessoa considera que Campos se
encontra no «extremo oposto, inteiramente oposto, a Ricardo Reis”, apesar
de ser como este um discípulo de Caeiro.
Campos é o “filho indisciplinado da sensação e para ele a sensação é
tudo. O sensacionismo faz da sensação a realidade da vida e a base da arte.
O eu do poeta tenta integrar e unificar tudo o que tem ou teve existência ou
possibilidade de existir.
Este heterónimo aprende de Caeiro a urgência de sentir, mas não lhe
basta a «sensação das coisas como são»: procura a totalização das
sensações e das percepções conforme as sente, ou como ele próprio afirma
“sentir tudo de todas as maneiras”.
Engenheiro naval e viajante, Álvaro de Campos é configurado
“biograficamente” por Pessoa como vanguardista e cosmopolita,
2. espelhando-se este seu perfil particularmente nos poemas em que exalta,
em tom futurista, a civilização moderna e os valores do progresso.
Cantor do mundo moderno, o poeta procura incessantemente “sentir tudo
de todas as maneiras”, seja a força explosiva dos mecanismos, seja a
velocidade, seja o próprio desejo de partir. “Poeta da modernidade”,
Campos tanto celebra, em poemas de estilo torrencial, amplo, delirante e
até violento, a civilização industrial e mecânica, como expressa o
desencanto do quotidiano citadino, adoptando sempre o ponto de vista do
homem da cidade.
topo
TRAÇOS DA SUA POÉTICA
- poeta modernista
- poeta sensacionista (odes)
- cantor das cidades e do cosmopolitanismo (“Ode Triunfal”)
- cantor da vida marítima em todas as suas dimensões (“Ode
Marítima”)
- cultor das sensações sem limite
- poeta do verso torrencial e livre
- poeta em que o tema do cansaço se torna fulcral
- poeta da condição humana partilhada entre o nada da realidade e o
tudo dos sonhos (“Tabacaria”)
- observador do quotidiano da cidade através do seu desencanto
- poeta da angústia existencial e da auto-ironia
topo
1ª FASE DE ÁLVARO DE CAMPOS –
DECADENTISMO (“Opiário”, somente)
- exprime o tédio, o enfado, o cansaço, a naúsea, o abatimento e a necessidade
de novas sensações
- traduz a falta de um sentido para a vida e a necessidade de fuga à monotonia
3. - marcado pelo romantismo e simbolismo (rebuscamento, preciosismo,
símbolos e imagens)
- abulia, tédio de viver
- procura de sensações novas
- busca de evasão
“E afinal o que quero é fé, é calma/ E
não ter estas sensações confusas.”
“E eu vou buscar o ópio que consola.”
topo
2ª FASE DE ÁLVARO DE CAMPOS
-FUTURISTA/SENSACIONISTA
Nesta fase, Álvaro de Campos celebra o triunfo da máquina, da energia
mecânica e da civilização moderna. Sente-se nos poemas uma atracção quase
erótica pelas máquinas, símbolo da vida moderna. Campos apresenta a beleza
dos “maquinismos em fúria” e da força da máquina por oposição à beleza
tradicionalmente concebida. Exalta o progresso técnico, essa “nova revelação
metálica e dinâmica de Deus”. A “Ode Triunfal” ou a “Ode Marítima” são
bem o exemplo desta intensidade e totalização das sensações. A par da paixão
pela máquina, há a náusea, a neurastenia provocada pela poluição física e
moral da vida moderna.
- celebra o triunfo da máquina, da energia mecânica e da civilização moderna
- apresenta a beleza dos “maquinismos em fúria” e da força da máquina
- exalta o progresso técnico, a velocidade e a força
- procura da chave do ser e da inteligência do mundo torna-se desesperante
- canta a civilização industrial
- recusa as verdades definitivas
- estilisticamente: introduz na linguagem poética a terminologia do mundo
mecânico citadino e cosmopolita
- intelectualização das sensações
- a sensação é tudo
- procura a totalização das sensações: sente a complexidade e a dinâmica da
vida moderna e, por isso, procura sentir a violência e a força de todas as
sensações – “sentir tudo de todas as maneiras”
4. - cativo dos sentidos, procura dar largas às possibilidades sensoriais ou tenta
reprimir, por temor, a manifestação de um lado feminino
- tenta integrar e unificar tudo o que tem ou teve existência ou possibilidade
de existir
- exprime a energia ou a força que se manifesta na vida
- versos livres, vigorosos, submetidos à expressão da sensibilidade, dos
impulsos, das emoções (através de frases exclamativas, de apóstrofes,
onomatopeias e oxímoros)
Futurismo
- elogio da civilização industrial e da técnica (“Ó rodas, ó engrenagens,
r-r-r-r-r-r eterno!”, Ode Triunfal)
- ruptura com o subjectivismo da lírica tradicional
- atitude escandalosa: transgressão da moral estabelecida
Sensacionismo
- vivência em excesso das sensações (“Sentir tudo de todas as
maneiras” – afastamento de Caeiro)
- sadismo e masoquismo (“Rasgar-me todo, abrir-me completamente,/
tornar-me passento/ A todos os perfumes de óleos e calores e
carvões...”, Ode Triunfal)
- cantor lúcido do mundo moderno
topo
3ª FASE DE ÁLVARO DE CAMPOS – PESSIMISMO
Perante a incapacidade das realizações, traz de volta o abatimento, que
provoca “Um supremíssimo cansaço, /íssimo, íssimo, íssimo, /Cansaço…”.
Nesta fase, Campos sente-se vazio, um marginal, um incompreendido. Sofre
fechado em si mesmo, angustiado e cansado. (“Esta velha angústia”;
“Apontamento”; “Lisbon revisited”).
O drama de Álvaro Campos concretiza-se num apelo dilacerante entre o amor
do mundo e da humanidade; é uma espécie de frustração total feita de
incapacidade de unificar em si pensamento e sentimento, mundo exterior e
mundo interior. Revela, como Pessoa, a mesma inadaptação à existência e a
5. mesma demissão da personalidade íntegra., o cepticismo, a dor de pensar e a
nostalgia da infância.
- caracterizada pelo sono, cansaço, desilusão, revolta, inadaptação, dispersão,
angústia, desânimo e frustração
- face á incapacidade das realizações, sente-se abatido, vazio, um marginal,
um incompreendido
- frustração total: incapacidade de unificar em si pensamento e sentimento; e
mundo exterior e interior
- dissolução do “eu”
- a dor de pensar
- conflito entre a realidade e o poeta
- cansaço, tédio, abulia
- angústia existencial
- solidão
- nostalgia da infância irremediavelmente perdida (“Raiva de não ter
trazido o passado roubado na algibeira!”, Aniversário)
topo
TRAÇOS ESTILÍSTICOS
- verso livre, em geral, muito longo
- assonâncias, onomatopeias (por vezes ousadas), aliterações (por
vezes ousadas)
- grafismos expressivos
- mistura de níveis de língua
- enumerações excessivas, exclamações, interjeições, pontuação
emotiva
- desvios sintácticos
- estrangeirismos, neologismos
6. - subordinação de fonemas
- construções nominais, infinitivas e gerundivas
- metáforas ousadas, oximoros, personificações, hipérboles
- estética não aristotélica na fase futurista
-
Linhas Temáticas Expressividade da linguagem
" O canto do Ópio;
" O desejo dum Além;
" O canto da civilização moderna;
" O desejo de sentir em excesso;
" A espiritualização da matéria e a
materialização do espírito;
" O delírio sensorial;
" O sadomasoquismo;
" O pessimismo;
" A inadaptação à realidade;
A angústia, o tédio, o cansaço;
" A nostalgia da infância;
" A dor de pensar.
Nível fónico
a) Poemas muito extensos e poemas
curtos;
b) Versos brancos e versos rimados;
c) Assonâncias, onomatopeias
exageradas, aliterações ousadas;
d) Ritmo crescente/decrescente ou lento
nos poemas pessimistas
Nível morfossintáctico
a) Na fase futurista, excesso de
expressão: enumerações exageradas,
exclamações, interjeições variadas,
versos formados apenas com verbos,
mistura de níveis de língua,
estrangeirismos, neologismos, desvios
sintácticos;
b) Na fase intimista, modera o nível de
expressão, mas não abandona a
tendência para o exagero.
Nível semântico
a) apóstrofes, anáforas, personificações,
hipérboles, oximoros, metáforas
ousadas, polissíndetos.
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