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Renan Rocha
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Rosa Specht
Sérgio Lopes
Os solventes orgânicos estão presentes em vários
processos industriais e tem uso largamente
disseminado no pais em vários produtos: benzina,
thinners, aguarrás, colas, vernizes, combustíveis etc.
O procedimento NHO 02, foi desenvolvida com a
metodologia para análise da fração volátil de colas,
tintas e vernizes do tipo “head-space” qualitativo, para
dimensionar a extensão do problema de saúde
Ocupacional e estipular metodologias de avaliação
ambiental e biológica.
A Norma NHO 02 substitui a NHT-08L/E – Coleta de Amostras de
Solventes e Colas ao Laboratório do CTN e também a Norma Técnica
Experimental da Análise Qualitativa da Fração Volátil de colas – Slal-
1990.
A análise da fração volátil de colas, tintas e vernizes tem como campo
de aplicação a prevenção de doenças ocupacionais oriundas da
exposição dos trabalhadores aos vapores destes produtos, a
identificação dos componentes tem o caráter preventivo. Podem servir
para confirmação de exposição que referendem questões arroladas na
anamnese médica, mais nunca poderão servir para negar possíveis
exposições, em razão da inexistência no pais de obrigatoriedade de
registro de formulação para este tipo de produto.
Para investigação de nexo causal entre exposição e doença há
necessidade de levantamento do histórico médico ocupacional
(anamnese) do trabalhador.
Fração volátil – porção da amostra que se encontra na
fase vapor ou gás acima de uma superfície.
Solvente – é o componente em maior proporção em um
solução ou dispersão homogênea, tem como finalidade
extrair, dissolver ou suspender materiais.
Lata de folha de flandres – recipiente utilizado para
coleta de amostra de colas, vernizes.
Head espace – Técnica de amostragem cromatográfica
na qual se analisa a fração volátil de amostras em estado
condensado, mantidas em recipientes fechados.
Método: Uma amostra é colocada em um frasco tipo “penicilina”, é
lacrado, estabilidade termicamente, em uma alíquota da fração volátil
da amostra é analisada por CG.DIC em pelo menos três colunas
cromatográficas** com propriedades físico-químicas diferentes. Os
tempos de retenção dos picos cromatográficos obtidos, usando-se
integrador eletrônico, são comparadas ao das substâncias padrões
previamente injetadas.
Interferências: quaisquer substâncias que tenham o mesmo tempo de
retenção, nas mesmas condições cromatográficas e na mesma coluna,
podem ser consideradas interferentes entre si. Esse tipo de
interferência poderá ser solucionado, na maioria das vezes, mudando-
se as condições cromatográficas ou selecionando-se outra coluna.
Caso isso não seja possível, utiliza-se o espectrômetro de massa
acoplado ao cromatografia gasoso.
**A cromatografia é um método físico de separação, no qual os componentes a serem
separados são distribuídos entre duas fases: a fase estacionária, e a fase móvel.A amostra
é transportada por uma corrente de gás através de uma coluna empacotada com um
sólido recoberta com uma película de um líquido.
Detector por
ionização de
chama (DIC).
Colocar aproximadamente 2,0 ml de
cada um desses padrões
separadamente em um frasco de 4ml
Retirar uma alíquota entre 25 a 250
ml da fração volátil
Injetar o vapor de cada um desses
padrões separadamente entre 25 e
250 ml com seringa “gás tight”
Clacular a média dos tempos de
retenção (TRi) para no mínimo três
injeções.
Listar todos os tempos de retenção de
cada substância padrão injetada
separadaamente.
Listar os TRi de cada substâncias
padrão que tenham uma variação entre
si menor que 10%
Procedimento de análise
São utilizados os seguintes padrões:
n-pentano ciclo hexano
etil benzeno
propanoma benzeno
m-xileno
n-hexano tolueno
p-xileno
butanoma acetato de
isobutilo o-xileno
acetato de etila acetato de n-
butila álcool metílico
álccol etílico acetato de
isopropila álcool terc-butanol
3 metil butanona-2 álcool
isopropílico
Escolher o melhor pico da substância de
referência.
Tomar uma alíquota de 1000 ml de CS2 com
seringa “gás tight” e transferir para um frasco com
fundo cônico de 3ml.
Agrupar as substâncias com tempo de retenção
não coincidentes e nem próximos no menor
número de grupos possiveis para cada coluna.
Adicionar as substâncias padrões (0,2% a 1%)
através do septo
Escolher a melhor consentração da substância de
referência e adicionar a mistura padrão
Injetar três vezes 1ml da mistura padrão
Listar a média dos tempos de rentenção que
tenham uma variação entre si de menor que 10%
Identificar as substâncias padrões injetadas
Calcular para pelo menos três injeções o tempo de
rentenção relativa de cada substância padrão
identificada e com pico resolvido da mistura de
padrões
Listar os TRR para cada substância
Estudos das resoluções das
misturas padrões nas
colunas e condições
cromatográfica escolhidas
TRRi = Média do tempo de rentenção
relativa sa substância i em relação a
substância escolhida como pico de
referência.
TRi = Tempo de retenção da
substância i.
TRp = Tempo de retenção da
substância escolhida como pico de
referência.
Cálculo do tempo de retenção
relativa de cada substância.
Abrir o vasilhame da amostra e transferir o
conteudo para um frasco de vidro tipo penicilina.
Fechar com septo tampa e vedar com fita teflon e
parafilm
Manter as amostras a temperatura ambiente pelo
menos durante 30 minutos.
Verificar se há substâncias que eluem próximo as
substâncias de referência
Retirar uma alíquota de 100 ml da fração volátil e
injetar no cromatógrafo.
Verificar se os padrões estudados fazem parte da
composição da amostra.
Retirar 25 – 500 ml da fração volátil de cola
tinta ou verniz e adicionar com a mesma
seringa uma alíquota (25-250 ml) da fração
volátil da substância de referência escolhida
para esta coluna
Quinze minutos após a retirada da primeira
alíquota retirar a segunda alíquota
Listar a média dos tempos de retenção relativa
a substância de referência.
Análise das amostras de
colas, tintas e vernizes
Utiliza-se para pico de referência das outras
substências.
Tomar uma alíquota de 1000 ml de CS2 com
seringa “gás tight” e transferir para um frasco
com fundo cônico de 3ml.
Listar os TRR para cada substância
Identificar e comparar a lista de TRRi das substâncias padrões em
cada coluna estudada com TRRi das substâncias encontradas na
fração volátil das colas, tintas ou vernizes em análise.
Os resultados poderão ser obitidos na comparação com os
padrões, utilizando os recursos fornecidos pelo integrador
eletrônico acoplado ao cromatógrafo á gás.
A identificação de um componente só deve ser estabelecida após
identificação positiva nas três colunas mesmo que não totalmente
bem resolvido. Em caso de dúvida será necessário a utilização de
CG-EM
.
Caso não seja possível executar a análise da amostra
(tintas, colas e vernizes) imediatamente após a
preparação dos frascos, pode-se guardá-los em geladeria
vedados por até 3 semanas.
As misturas padrões em dissulfeto de carbono deverão
ser preparadas no mesmo dia da análise.
Deve-se dar muita atenção a possíveis picos fundidos,
pois seu TR pode conicidir com o tempo de um terceiro
componente, ocasionando erros de identificação.
A linearidade e a sensibilidade do detetor de ionização
de chama deverão ser verificadas periodicamente, assim
como a resolução das colunas cromatográficas utilizadas.
.

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Trabalho nho 02

  • 1. GRUPO: Daniel Morais Jesse Pevidor Mauro Soares Rafael Rocha Renan Rocha Renata Falcão Rosa Specht Sérgio Lopes
  • 2. Os solventes orgânicos estão presentes em vários processos industriais e tem uso largamente disseminado no pais em vários produtos: benzina, thinners, aguarrás, colas, vernizes, combustíveis etc. O procedimento NHO 02, foi desenvolvida com a metodologia para análise da fração volátil de colas, tintas e vernizes do tipo “head-space” qualitativo, para dimensionar a extensão do problema de saúde Ocupacional e estipular metodologias de avaliação ambiental e biológica.
  • 3. A Norma NHO 02 substitui a NHT-08L/E – Coleta de Amostras de Solventes e Colas ao Laboratório do CTN e também a Norma Técnica Experimental da Análise Qualitativa da Fração Volátil de colas – Slal- 1990. A análise da fração volátil de colas, tintas e vernizes tem como campo de aplicação a prevenção de doenças ocupacionais oriundas da exposição dos trabalhadores aos vapores destes produtos, a identificação dos componentes tem o caráter preventivo. Podem servir para confirmação de exposição que referendem questões arroladas na anamnese médica, mais nunca poderão servir para negar possíveis exposições, em razão da inexistência no pais de obrigatoriedade de registro de formulação para este tipo de produto. Para investigação de nexo causal entre exposição e doença há necessidade de levantamento do histórico médico ocupacional (anamnese) do trabalhador.
  • 4. Fração volátil – porção da amostra que se encontra na fase vapor ou gás acima de uma superfície. Solvente – é o componente em maior proporção em um solução ou dispersão homogênea, tem como finalidade extrair, dissolver ou suspender materiais. Lata de folha de flandres – recipiente utilizado para coleta de amostra de colas, vernizes. Head espace – Técnica de amostragem cromatográfica na qual se analisa a fração volátil de amostras em estado condensado, mantidas em recipientes fechados.
  • 5. Método: Uma amostra é colocada em um frasco tipo “penicilina”, é lacrado, estabilidade termicamente, em uma alíquota da fração volátil da amostra é analisada por CG.DIC em pelo menos três colunas cromatográficas** com propriedades físico-químicas diferentes. Os tempos de retenção dos picos cromatográficos obtidos, usando-se integrador eletrônico, são comparadas ao das substâncias padrões previamente injetadas. Interferências: quaisquer substâncias que tenham o mesmo tempo de retenção, nas mesmas condições cromatográficas e na mesma coluna, podem ser consideradas interferentes entre si. Esse tipo de interferência poderá ser solucionado, na maioria das vezes, mudando- se as condições cromatográficas ou selecionando-se outra coluna. Caso isso não seja possível, utiliza-se o espectrômetro de massa acoplado ao cromatografia gasoso. **A cromatografia é um método físico de separação, no qual os componentes a serem separados são distribuídos entre duas fases: a fase estacionária, e a fase móvel.A amostra é transportada por uma corrente de gás através de uma coluna empacotada com um sólido recoberta com uma película de um líquido.
  • 7. Colocar aproximadamente 2,0 ml de cada um desses padrões separadamente em um frasco de 4ml Retirar uma alíquota entre 25 a 250 ml da fração volátil Injetar o vapor de cada um desses padrões separadamente entre 25 e 250 ml com seringa “gás tight” Clacular a média dos tempos de retenção (TRi) para no mínimo três injeções. Listar todos os tempos de retenção de cada substância padrão injetada separadaamente. Listar os TRi de cada substâncias padrão que tenham uma variação entre si menor que 10% Procedimento de análise São utilizados os seguintes padrões: n-pentano ciclo hexano etil benzeno propanoma benzeno m-xileno n-hexano tolueno p-xileno butanoma acetato de isobutilo o-xileno acetato de etila acetato de n- butila álcool metílico álccol etílico acetato de isopropila álcool terc-butanol 3 metil butanona-2 álcool isopropílico
  • 8. Escolher o melhor pico da substância de referência. Tomar uma alíquota de 1000 ml de CS2 com seringa “gás tight” e transferir para um frasco com fundo cônico de 3ml. Agrupar as substâncias com tempo de retenção não coincidentes e nem próximos no menor número de grupos possiveis para cada coluna. Adicionar as substâncias padrões (0,2% a 1%) através do septo Escolher a melhor consentração da substância de referência e adicionar a mistura padrão Injetar três vezes 1ml da mistura padrão Listar a média dos tempos de rentenção que tenham uma variação entre si de menor que 10% Identificar as substâncias padrões injetadas Calcular para pelo menos três injeções o tempo de rentenção relativa de cada substância padrão identificada e com pico resolvido da mistura de padrões Listar os TRR para cada substância Estudos das resoluções das misturas padrões nas colunas e condições cromatográfica escolhidas TRRi = Média do tempo de rentenção relativa sa substância i em relação a substância escolhida como pico de referência. TRi = Tempo de retenção da substância i. TRp = Tempo de retenção da substância escolhida como pico de referência. Cálculo do tempo de retenção relativa de cada substância.
  • 9. Abrir o vasilhame da amostra e transferir o conteudo para um frasco de vidro tipo penicilina. Fechar com septo tampa e vedar com fita teflon e parafilm Manter as amostras a temperatura ambiente pelo menos durante 30 minutos. Verificar se há substâncias que eluem próximo as substâncias de referência Retirar uma alíquota de 100 ml da fração volátil e injetar no cromatógrafo. Verificar se os padrões estudados fazem parte da composição da amostra. Retirar 25 – 500 ml da fração volátil de cola tinta ou verniz e adicionar com a mesma seringa uma alíquota (25-250 ml) da fração volátil da substância de referência escolhida para esta coluna Quinze minutos após a retirada da primeira alíquota retirar a segunda alíquota Listar a média dos tempos de retenção relativa a substância de referência. Análise das amostras de colas, tintas e vernizes Utiliza-se para pico de referência das outras substências. Tomar uma alíquota de 1000 ml de CS2 com seringa “gás tight” e transferir para um frasco com fundo cônico de 3ml. Listar os TRR para cada substância
  • 10. Identificar e comparar a lista de TRRi das substâncias padrões em cada coluna estudada com TRRi das substâncias encontradas na fração volátil das colas, tintas ou vernizes em análise. Os resultados poderão ser obitidos na comparação com os padrões, utilizando os recursos fornecidos pelo integrador eletrônico acoplado ao cromatógrafo á gás. A identificação de um componente só deve ser estabelecida após identificação positiva nas três colunas mesmo que não totalmente bem resolvido. Em caso de dúvida será necessário a utilização de CG-EM
  • 11. . Caso não seja possível executar a análise da amostra (tintas, colas e vernizes) imediatamente após a preparação dos frascos, pode-se guardá-los em geladeria vedados por até 3 semanas. As misturas padrões em dissulfeto de carbono deverão ser preparadas no mesmo dia da análise. Deve-se dar muita atenção a possíveis picos fundidos, pois seu TR pode conicidir com o tempo de um terceiro componente, ocasionando erros de identificação. A linearidade e a sensibilidade do detetor de ionização de chama deverão ser verificadas periodicamente, assim como a resolução das colunas cromatográficas utilizadas.
  • 12. .