O documento resume a obra "Dom Casmurro" de Machado de Assis. Apresenta dados do aluno, da escola e da obra. Fornece informações biográficas do autor e sobre a trama, que gira em torno do personagem Bentinho e seu ciúme excessivo da esposa Capitu. O resumo também inclui detalhes sobre a classificação, espaço e tempo da narrativa.
1. 1. Dados do aluno
Nome do aluno: Allan Henrique da Silva Nascimento
Turma: 8º série A
Nome do professor: Maria Piedade Teodoro Da Silva
Nome da escola: EE Professor João Cruz
Local: Jacareí
2. Titulo da obra: "Dom Casmurro".
3. Informações bibliográficas:
Editora: Scipione
Local: Brasil
Ano de publicação: 1899
Nº de páginas: 135
Tradução: Hildebrando A. de André
Ilustração: Angelo Abu
4. Dados biográficos resumidos do autor:
Machado de Assis
Escritor brasileiro nascido no Rio de Janeiro, RJ, considerado o mais importante escritor
da prosa realista da literatura brasileira. De origem humilde passou a infância e a
adolescência no morro do Livramento, órfão de mãe e sob os cuidados da madrasta,
Maria Inês.
Fez os estudos primários numa escola pública do bairro de São Cristóvão e foi aluno do
padre Silveira Sarmento, que o contratou como sacristão. Interessou-se então pelo estudo
de línguas e aprendeu francês, inglês e alemão. Consta que aprendeu francês com a
senhora Gallot, dona de uma padaria., e latim com o vigário quando foi sacristão de
Lampadosa. Iniciou sua carreira de escritor após empregar-se na Livraria e Tipografia
Paula Brito onde conheceu escritores e jornalistas.
Aos 16 anos publicou seu primeiro poema: Ela, no jornal Marmota Fluminense, da
empresa Paula Brito. A partir daí (1855) colaborou no Correio Mercantil, Diário do Rio
de Janeiro, Jornal da Tarde (Ressurreição, 1872), Semana Ilustrada, O Globo (A mão e a
luva, 1874), Jornal das Famílias (Histórias românticas e Relíquias de casa velha, 1874-
1876), Gazeta de Notícias, na Revista Brasileira e em O Cruzeiro (Iaiá Garcia, 1878),
periódicos onde publicou boa parte de sua obra inicial.
Seu primeiro livro em prosa foi Crisálida (1864). Nomeado ajudante do diretor do Diário
Oficial (1867), dois anos mais tarde casou-se com Carolina Augusta Xavier de Novais,
irmã do poeta português Faustino Xavier de Novais, que teve importância decisiva na sua
vida, pois ao longo dos 35 anos de uma vida conjugal harmoniosa, o escritor teve o apoio
e a serenidade necessária para a criação de sua obra.
2. No serviço público foi nomeado primeiro-oficial da secretaria do Ministério da
Agricultura, Viação e Obras Públicas (1873) e oficial de gabinete do ministro da
Agricultura (1880), passou à categoria de oficial da Ordem da Rosa (1888) e a diretor-geral
da Viação (1892). Fundou, com outros intelectuais, a Academia Brasileira de Letras
(1896), da qual foi eleito o seu primeiro presidente (veja Nota Especial a seguir).
Embora tenha cultivado quase todos os gêneros literários: poeta, teatrólogo, cronista,
crítico literário, etc. Destacou-se essencialmente como contista, onde produziu algumas
obras-primas como nas coletâneas Contos Fluminenses (1870), Histórias da Meia-Noite
(1873) Papéis avulsos (1882), Histórias sem data (1884), Várias histórias (1896), Páginas
recolhidas (1899) e Relíquias de casa velha (1906).
Após a morte da esposa (1904), sua genialidade entrou em decadência. Presidente da
ABL, cargo que ocupou até sua morte, ocorrida no Rio de Janeiro em 29 de setembro.
Sua oração fúnebre foi proferida pelo acadêmico Rui Barbosa. Foi o fundador da cadeira
nº. 23, e escolheu o nome de José de Alencar, seu grande amigo, para ser seu patrono.
5. Informações sobre a obra:Narra em primeira pessoa a estória de Bentinho que, por
circunstância várias, vai se fechando em si mesmo e passa a ser conhecido como Dom
Casmurro. Sua estória é a seguinte: Órfão de pai, criado com desvelo pela mãe (D.
Glória), protegido do mundo pelo círculo doméstico e familiar (tia Justina, tio Cosme,
José Dias), Bentinho é destinado à vida sacerdotal, em cumprimento a uma antiga
promessa de sua mãe.
A vida do seminário, no entanto, não o atrai, já o namoro com Capitu, filha dos vizinhos. Apesar
de comprometido pela promessa, também D. Glóri a sofre com a idéia de separar-se do filho
único, interno no seminário. Por expediente de José Dias, o agregado da família, Bentinho
abandona o seminário e, em seu lugar, ordena-se um escravo.
Correm os anos e com eles o amor de Bentinho e Capitu. Entre o namoro e o casamento,
Bentinho se forma em Direito e estreita a sua amizade com um ex-colega de seminário, Escobar,
que acaba se casando com Sancha, amiga de Capitu.
Do casamento de Bentinho e Capitu nasce Ezequiel. Escobar morre e, durante seu enterro,
Bentinho julga estranha a forma qual Capitu contempla o cadáver. A partir daí, os ciúmes vão
aumentando e precipita-se a crise. Á medida que cresce, Ezequiel se torna cada vez mais
parecido com Escobar. Bentinho muito ciumento, chega a planejar o assassinato da esposa e do
filho, seguido pelo seu suicídio, mas não tem coragem. A tragédia dilui-se na separação do casal.
Capitu viaja com o filho para a Europa, onde morre anos depois. Ezequiel, já mocó, volta ao
Brasil para visitar o pai, que apenas constata a semelhança entre e antigo colega de seminário.
Ezequiel volta a viajar e morre no estrangeiro. Bentinho, cada vez mais fechado em usas dúvidas,
passa a ser chamado de casmurro pelos amigos e vizinhos e põe-se a escrever de sua vida (o
romance)
Fonte:http://www.infoescola.com/livros/dom-casmurro/
6. Personagem escolhido:
Escolhi Bentinho, era um jovem moço, com características físicas iguais as de um homem
saudável. Mas psicologicamente sofria de um ciumes execivo por sua mulher Capitu. Seu ciumes
3. era tao grande que começou a desconfiar da traição de seu melhor amigo Escobar. Que tivera
relações com sua mulher, a ponto de seu filho ter característica semelhantes a seu amigo.
Tinha um nível social medio-alto, não sofria por falta de dinheiro.
7. Classificação da obra:
A obra "Dom Casmurro" é classificada como um romance.
8. Cronologia:
No livro não esta descrito a época em que se passa, mas de acordo com características da época
se passa entre 1850 e 1950. Se passa devagar os anos, ocorre em pouco tempo a história.
9.Espaço geográfico:
O espaço geográfico é urbano
10. Condições vivenciadas:
Vivia na classe popular, com origem não relatada na obra.
11. Narração:
A história se passa através da narração de Bentinho, ou seja, 1° pessoa. Narrador personagem
12. Desfecho:
O desfecho e o clímax da obra não foi esperado por mim, pois foi surpreendente Bentinho
mostrar seu excessivo ciúmes e obseção da traição de seu amigo, pois mostrava-se durante a obra
que confiava em Escobar
13. Citações:
"Depois de cinco dias, minha mãe me acordou transtornada."
"Mesmo com o passar do tempo, eu continuava vivendo para Capitu."
"Se a minha amizade com Escobar parecia um castelo, você verá que existem castelos feitos de
todos os materiais."
"Era hora de levar o caixão."
"Logo passei a perceber que o corpo, os gestos, o cabelo, tudo me fazia pensar em Escobar."
14. Glossário:
Durante a leitura não desconheci nenhuma palavra dita no livro, pois sua linguagem é atual e
ainda usada por nós.
15. Opinião:
Em minha opinião achei o livro bem emotivo e com um tema muito interessante de ser lido,
assim se transformando em uma leitura agradável. Um romance bem diferente dos outros, e com
o clímax e desfecho bem criativo e inesperado pelos leitores.
16. Curiosidades:
Um fato não muito esclarecido é o fato de Escobar ter traído Bentinho, assim deixando o leitor
curioso