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Intolerância/
Homossexualidade
Homossexualidade
▪ A homossexualidade é uma característica de quem sente atração
física, emocional e espiritual por outras pessoas do mesmo sexo.
O termo homossexual foi criado por um jornalista austro-húngaro
chamado Karl-Maria Kertbeny em 1868, acredita-se que desde a
antiguidade já existiam pessoas com tal característica.
▪ Em 1970, os psiquiatras afirmavam que a homossexualidade era
uma doença mental causada por processos fisiológicos, por
desvios da orientação sexual e ainda por má formação e
identificação sexual.
Homossexualidade
▪ Em 1993, o termo foi mundialmente retirado da lista de doenças
mentais, já que não haviam provas que confirmassem a
veracidade do pronunciamento, e foi declarado que a
homossexualidade era uma forma natural de desenvolvimento
sexual.
Intolerância
▪ Denomina-se intolerância ao ato de depreciar uma pessoa por
causas de suas orientações políticas, religiosas, sexuais, etc. Esta
ação não constitui necessariamente um crime em todos os casos,
embora certamente se aproxime desta circunstância. Ao longo da
história da humanidade foram inúmeros os casos onde uma
atitude intolerante levou a verdadeiras tragédias.
Homofobia
▪ A homofobia é o termo usado para designar o preconceito e
aversão aos homossexuais que compreende desde as conhecidas
“piadas” para ridicularizar até ações como violência e assassinato
Atualmente a palavra é usada para indicar a discriminação às
mais diversas minorias sexuais, como os diferentes grupos
inseridos na sigla LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais,
transgêneros, travestis e intersexuais).
Casos de
Homofobia
Oito casos de Homofobia em 2016
▪ Ataque à boate Pulse.
▪ Em junho desse ano, bem no mês do Orgulho LGBT, uma boate
LGBT na Flórida, EUA, foi palco de um massacre. Um homem
entrou na Pulse e deixou 50 mortos e 53 feridos.
▪ O assassinato de Luana.
▪ Luana Santos era uma mulher lésbica e negra que não
performava a feminilidade. Ela tinha cabelos bem curtos, usava
roupas largas, como camisetões e vermudas. Luana tinha 34
anos e um filho de 14 anos. Ela foi abordada e espancada por
Policiais Militares em Ribeirão Preto – SP e morreu no hospital 5
dias depois em decorrência da violência que sofreu. O caso
aconteceu em abril.
Oito casos de Homofobia em 2016
▪ Transsexual morta em praça pública
▪ A transsexual Lorran Lorang, de 19 anos, foi encontrada morta no dia
22 de junho na Praça da Liberdade, no Centro Histórico de Petrópolis,
RJ. ela estava sentada em um balanço e apresentava sinais de
enforcamento. Apesar de só ter pegadas dela, também foi visto que
havia sinais de que ela tentou se desvencilhar do que a estava
enforcando.Na mesma semana, houve outros 4 crimes de homofobia
que acabaram em morte no Rio de Janeiro.
▪ Primeiro delegado da Conferência Nacional LGBT assassinado
▪ O ativista LGBT André Pereira, era gay, deficiente e foi o primeiro
delegado da Conferência Nacional LGBT. no dia 1 de abril, ele foi
encontrado morto em seu apartamento na cidade de Canoas RS com
sinais de estrangulamento.
Oito casos de Homofobia em 2016
▪ Jovem encontrado morto com sinais de tortura no meio de parque
▪ O jovem Alexandre Santiago, de 32 anos, foi encontrado no dia 5 de
março no no parque Walter Lange, em Florianópolis, SC. A vítima
estava nua, com os pés amarrados e o corpo apresentava marcas de
pedradas.
▪ Água fervendo jogada em casal gay
▪ Em fevereiro desse ano, os jovens Anthony Gooden Jr., 23, e Marquez
Tolbert, 21 foram vítimas de homofobia dentro da casa da mãe de
Gooden, em Atlanta, Georgia nos Estados Unidos. Gooden levou o novo
namorado em casa para conhecer a família e seu padrasto não gostou
daquilo. Enquanto o casal dormia no sofá da sala, Martin Blackwell, de
48 anos, jogou uma panela de água fervendo nos dois. Blackwell
queimou mais de 60% do corpo do enteado.
Oito casos de Homofobia em 2016
▪ Transsexuais espancadas em plena luz do dia no RJ
▪ Na manhã do dia 12 de setembro, duas transsexuais foram espancadas por
três homens sem camisa no meio da rua no Rio de Janeiro. Vários carros e
pessoas passaram pelo local e ninguém fez nada. Uma pessoa filmou um
vídeo de 1:26 minuto mostrando os homens chutando o rosto das
transsexuais.
▪ Jovem universitário morto no RJ
▪ O jovem Diego Vieira Machado, paraense, gay, negro e aluno de arquitetura
da UFRJ, foi encontrado morto às margens da Ilha do Fundão, na Baía de
Guanabara na noite de 2 de julho. Ele estava sem roupas, sem documentos e
apresentava sinais de espancamento, ocorrido, possivelmente, por pauladas.
Antes disso, ele havia sofrido ameaças racistas e homofóbicas dentro da
universidade.
▪
Mapeamento dos
Casos
Fonte:Relatório GGB
Perfil das Vitimas
▪ A violência anti-LGBT atinge todas as cores, idades, classes sociais
e profissões. A vítima de menor idade foi um menor de 10 anos,
violentado e espancado até a morte em Curuá, PA; a transexual
Luana Biersack, 14 anos, foi encontrada morta ao lado de um
lago em Novo Itacolomi, norte do Paraná. “Conforme declarou o
delegado local, o crime foi cometido por homofobia por quatro
adolescentes. As investigações mostraram que não houve motivo
nenhum para matarem a vítima, a não ser por preconceito e
intolerância: ela foi agredida com chutes e socos e morta por
afogamento, depois de se relacionar sexualmente, com
consentimento, com os suspeitos. “A vítima mais idosa foi um
aposentado de 71 anos de Araruna, PB, encontrado morto em sua
casa, amordaçado, com os pés e mãos amarrados e sinais de
espancamento, vítima de latrocínio.
Perfil das Vitimas
▪ Predominaram as mortes de LGBT entre 19-30 anos (32%),
pessoas, portanto, na flor da idade produtiva. Menores de 18 anos
representam 20.6%, demonstrando a precocidade da iniciação
homoerótica e grande vulnerabilidade de nossos/as adolescentes,
sobretudo das jovens travestis e transexuais profissionais do sexo.
7,2% das vítimas eram da terceira idade.
▪ Quanto à cor dos LGBT assassinados, 64% eram brancos, 36%
negros, tendência destoante do perfil demográfico predominante
no Brasil. No que se refere às travestis e transexuais, a maioria
delas profissionais do sexo e oriundas de camadas sociais mais
pobres, confirma-se praticamente essa Grupo Gay da Bahia
Página 4 mesma regularidade racial, sendo 60% brancas e 40%
pardas e pretas. 9% do total de LGBT assassinados foram
identificados como pretos.
▪ Fonte:Relatório GGB
Perfil do Agressores
▪ Crimes contra minorias sexuais geralmente são cometidos de
noite ou madrugada, em lugares ermos ou dentro de casa,
dificultando a identificação dos autores.
▪ Somente em 17% desses homicídios o criminoso foi identificado
(60 de 343), e menos de 10% das ocorrências redundou em
abertura de processo e punição dos assassinos. A impunidade
estimula novos ataques.
▪ Dentre os 60 criminosos de LGBT, lastimavelmente, praticamente
a metade mantinha contactos próximos com a vítima, seja como
companheiro atual (27%) ex-amante (7%) e parentes da vítima
(13%). Clientes, profissionais do sexo e desconhecidos em sexo
casual foram responsáveis por 47,5% desses crimes de ódio
Perfil do Agressores
▪ Dentre os 60 criminosos de LGBT, lastimavelmente, praticamente
a metade mantinha contactos próximos com a vítima, seja como
companheiro atual (27%) ex-amante (7%) e parentes da vítima
(13%). Clientes, profissionais do sexo e desconhecidos em sexo
casual foram responsáveis por 47,5% desses crimes de ódio.
▪ Fonte:Relatório GGB
Causa das mortes
▪ Relativamente à causa mortis, predominam as execuções com
armas brancas 37%, seguidas de armas de fogo 32%, incluindo
espancamento, pauladas, apedrejamento, envenenamento. Via de
regra travestis são executadas nas vias públicas (56%), vítimas de
armas de fogo, enquanto gays e lésbicas são assassinadas dentro
da residência (36%), com facas e objetos domésticos, ou em
estabelecimentos públicos (8%). Típicos crimes de ódio, muitos
com tortura prévia, uso de múltiplos instrumentos, excessivo
número de golpes:
▪ Fonte:Grupo gay da Bahia
Mapeamento dos casos
Fonte:Relatório GGB
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Trabalho Intolerância/Homossexualidade

  • 2. Homossexualidade ▪ A homossexualidade é uma característica de quem sente atração física, emocional e espiritual por outras pessoas do mesmo sexo. O termo homossexual foi criado por um jornalista austro-húngaro chamado Karl-Maria Kertbeny em 1868, acredita-se que desde a antiguidade já existiam pessoas com tal característica. ▪ Em 1970, os psiquiatras afirmavam que a homossexualidade era uma doença mental causada por processos fisiológicos, por desvios da orientação sexual e ainda por má formação e identificação sexual.
  • 3. Homossexualidade ▪ Em 1993, o termo foi mundialmente retirado da lista de doenças mentais, já que não haviam provas que confirmassem a veracidade do pronunciamento, e foi declarado que a homossexualidade era uma forma natural de desenvolvimento sexual.
  • 4. Intolerância ▪ Denomina-se intolerância ao ato de depreciar uma pessoa por causas de suas orientações políticas, religiosas, sexuais, etc. Esta ação não constitui necessariamente um crime em todos os casos, embora certamente se aproxime desta circunstância. Ao longo da história da humanidade foram inúmeros os casos onde uma atitude intolerante levou a verdadeiras tragédias.
  • 5. Homofobia ▪ A homofobia é o termo usado para designar o preconceito e aversão aos homossexuais que compreende desde as conhecidas “piadas” para ridicularizar até ações como violência e assassinato Atualmente a palavra é usada para indicar a discriminação às mais diversas minorias sexuais, como os diferentes grupos inseridos na sigla LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, transgêneros, travestis e intersexuais).
  • 6.
  • 8. Oito casos de Homofobia em 2016 ▪ Ataque à boate Pulse. ▪ Em junho desse ano, bem no mês do Orgulho LGBT, uma boate LGBT na Flórida, EUA, foi palco de um massacre. Um homem entrou na Pulse e deixou 50 mortos e 53 feridos. ▪ O assassinato de Luana. ▪ Luana Santos era uma mulher lésbica e negra que não performava a feminilidade. Ela tinha cabelos bem curtos, usava roupas largas, como camisetões e vermudas. Luana tinha 34 anos e um filho de 14 anos. Ela foi abordada e espancada por Policiais Militares em Ribeirão Preto – SP e morreu no hospital 5 dias depois em decorrência da violência que sofreu. O caso aconteceu em abril.
  • 9. Oito casos de Homofobia em 2016 ▪ Transsexual morta em praça pública ▪ A transsexual Lorran Lorang, de 19 anos, foi encontrada morta no dia 22 de junho na Praça da Liberdade, no Centro Histórico de Petrópolis, RJ. ela estava sentada em um balanço e apresentava sinais de enforcamento. Apesar de só ter pegadas dela, também foi visto que havia sinais de que ela tentou se desvencilhar do que a estava enforcando.Na mesma semana, houve outros 4 crimes de homofobia que acabaram em morte no Rio de Janeiro. ▪ Primeiro delegado da Conferência Nacional LGBT assassinado ▪ O ativista LGBT André Pereira, era gay, deficiente e foi o primeiro delegado da Conferência Nacional LGBT. no dia 1 de abril, ele foi encontrado morto em seu apartamento na cidade de Canoas RS com sinais de estrangulamento.
  • 10. Oito casos de Homofobia em 2016 ▪ Jovem encontrado morto com sinais de tortura no meio de parque ▪ O jovem Alexandre Santiago, de 32 anos, foi encontrado no dia 5 de março no no parque Walter Lange, em Florianópolis, SC. A vítima estava nua, com os pés amarrados e o corpo apresentava marcas de pedradas. ▪ Água fervendo jogada em casal gay ▪ Em fevereiro desse ano, os jovens Anthony Gooden Jr., 23, e Marquez Tolbert, 21 foram vítimas de homofobia dentro da casa da mãe de Gooden, em Atlanta, Georgia nos Estados Unidos. Gooden levou o novo namorado em casa para conhecer a família e seu padrasto não gostou daquilo. Enquanto o casal dormia no sofá da sala, Martin Blackwell, de 48 anos, jogou uma panela de água fervendo nos dois. Blackwell queimou mais de 60% do corpo do enteado.
  • 11. Oito casos de Homofobia em 2016 ▪ Transsexuais espancadas em plena luz do dia no RJ ▪ Na manhã do dia 12 de setembro, duas transsexuais foram espancadas por três homens sem camisa no meio da rua no Rio de Janeiro. Vários carros e pessoas passaram pelo local e ninguém fez nada. Uma pessoa filmou um vídeo de 1:26 minuto mostrando os homens chutando o rosto das transsexuais. ▪ Jovem universitário morto no RJ ▪ O jovem Diego Vieira Machado, paraense, gay, negro e aluno de arquitetura da UFRJ, foi encontrado morto às margens da Ilha do Fundão, na Baía de Guanabara na noite de 2 de julho. Ele estava sem roupas, sem documentos e apresentava sinais de espancamento, ocorrido, possivelmente, por pauladas. Antes disso, ele havia sofrido ameaças racistas e homofóbicas dentro da universidade. ▪
  • 13. Perfil das Vitimas ▪ A violência anti-LGBT atinge todas as cores, idades, classes sociais e profissões. A vítima de menor idade foi um menor de 10 anos, violentado e espancado até a morte em Curuá, PA; a transexual Luana Biersack, 14 anos, foi encontrada morta ao lado de um lago em Novo Itacolomi, norte do Paraná. “Conforme declarou o delegado local, o crime foi cometido por homofobia por quatro adolescentes. As investigações mostraram que não houve motivo nenhum para matarem a vítima, a não ser por preconceito e intolerância: ela foi agredida com chutes e socos e morta por afogamento, depois de se relacionar sexualmente, com consentimento, com os suspeitos. “A vítima mais idosa foi um aposentado de 71 anos de Araruna, PB, encontrado morto em sua casa, amordaçado, com os pés e mãos amarrados e sinais de espancamento, vítima de latrocínio.
  • 14. Perfil das Vitimas ▪ Predominaram as mortes de LGBT entre 19-30 anos (32%), pessoas, portanto, na flor da idade produtiva. Menores de 18 anos representam 20.6%, demonstrando a precocidade da iniciação homoerótica e grande vulnerabilidade de nossos/as adolescentes, sobretudo das jovens travestis e transexuais profissionais do sexo. 7,2% das vítimas eram da terceira idade. ▪ Quanto à cor dos LGBT assassinados, 64% eram brancos, 36% negros, tendência destoante do perfil demográfico predominante no Brasil. No que se refere às travestis e transexuais, a maioria delas profissionais do sexo e oriundas de camadas sociais mais pobres, confirma-se praticamente essa Grupo Gay da Bahia Página 4 mesma regularidade racial, sendo 60% brancas e 40% pardas e pretas. 9% do total de LGBT assassinados foram identificados como pretos. ▪ Fonte:Relatório GGB
  • 15. Perfil do Agressores ▪ Crimes contra minorias sexuais geralmente são cometidos de noite ou madrugada, em lugares ermos ou dentro de casa, dificultando a identificação dos autores. ▪ Somente em 17% desses homicídios o criminoso foi identificado (60 de 343), e menos de 10% das ocorrências redundou em abertura de processo e punição dos assassinos. A impunidade estimula novos ataques. ▪ Dentre os 60 criminosos de LGBT, lastimavelmente, praticamente a metade mantinha contactos próximos com a vítima, seja como companheiro atual (27%) ex-amante (7%) e parentes da vítima (13%). Clientes, profissionais do sexo e desconhecidos em sexo casual foram responsáveis por 47,5% desses crimes de ódio
  • 16. Perfil do Agressores ▪ Dentre os 60 criminosos de LGBT, lastimavelmente, praticamente a metade mantinha contactos próximos com a vítima, seja como companheiro atual (27%) ex-amante (7%) e parentes da vítima (13%). Clientes, profissionais do sexo e desconhecidos em sexo casual foram responsáveis por 47,5% desses crimes de ódio. ▪ Fonte:Relatório GGB
  • 17. Causa das mortes ▪ Relativamente à causa mortis, predominam as execuções com armas brancas 37%, seguidas de armas de fogo 32%, incluindo espancamento, pauladas, apedrejamento, envenenamento. Via de regra travestis são executadas nas vias públicas (56%), vítimas de armas de fogo, enquanto gays e lésbicas são assassinadas dentro da residência (36%), com facas e objetos domésticos, ou em estabelecimentos públicos (8%). Típicos crimes de ódio, muitos com tortura prévia, uso de múltiplos instrumentos, excessivo número de golpes: ▪ Fonte:Grupo gay da Bahia