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Vamos por fim à
cultura do estupro?
Louise Cordier
Gestora de Mídias Sociais da
Equilibra Digital
Co-Fundadora do APP #VivaVoz
A mulher na Pré-
História
● Conjunto de famílias convivendo;
● Descendência se contava em linha
feminina - é o direito
materno/matriarcado (ex: judeus)
● A importância da mulher deveu-se a
sua condição de criadora, fixadora e
transmissora de hábitos culturais.
● Com o aparecimento da propriedade
privada dos rebanhos e, depois, da terra, o
direito materno foi derrubado, a linha de
descendência passou a se fazer pelo pai, a
fim de se garantir o direito dos filhos à
herança (patriarcado).
A mulher na
Idade Média
● As filhas eram totalmente excluídas
da sucessão;
● Exigência da virgindade da mulher ,
antes do casamento, e a fidelidade
conjugal, depois dele;
● A condição da monogamia foi
imposta à mulher, para garantir ao
homem a certeza da paternidade e
legitimar os filhos;
● O sexo tinha como objetivo único
a procriação;
● Em algumas sociedades, o divórcio,
era privilégio do homem;
● A mulher tornou-se, então, um
objeto do homem - tal qual a terra,
o gado, os escravos etc.
A mulher na
Idade Moderna
● Quando nascia, a mulher passava a
proteção de um homem. O pai era
o seu primeiro responsável;
● A negociação do casamento das
nobres girava em torno do dote
que a família da noiva ofereceria
ao noivo;
● Nas classes pobres, o casamento
estava intimamente ligado ao
trabalho, pois era a própria mulher
que oferecia seu dote.
● No início da Id. Moderna solteironas,
viúvas, qualquer mulher que não
dependesse economicamente de um
homem eram consideradas bruxas;
● A partir de meados do século XVI,
a estimativa do número de
execuções de “bruxas” estava em
seiscentas por ano.
● Independente de classe social, muitas
mulheres foram reprimidas em sua
sexualidade, liberdade de expressão,
cultura secular e seu saber acumulado.
A mulher na Idade
Contemporânea
● Com a convocação dos homens para
defender suas pátrias nos campos de
batalha da 2ª Guerra Mundial, coube as
mulheres a obrigação de ocupar os
cargos que deixaram para trás;
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ficaram de lado, em alguns
casos, porque era necessário e
urgente contar com a força de
trabalho feminina.
● Uma grande conquista nesta época foi
a suspensão - e depois a anulação, com
o fim da Segunda Guerra - da proibição
a mulheres casadas de praticarem
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de forma igualitária.
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culpabilizada pelo assédio/violência
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lugar do outro por meio da imaginação,
compreendendo seus sentimentos e
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para guiar as próprias ações."
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Três maneiras de
dizer NÃO à Cultura
do Estupro
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a realidade. Responsabilizar a vítima é
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com seus instintos;
2. Os adultos devem ensinar as crianças,
os valores do caráter para que tenhamos
uma nova geração que saiba o que é
respeito humano;
3. Se estiver livre do paradigma da
culpabilidade da vítima, ou seja, da cultura
do estupro. Opine nas conversas com
amigos.Argumente. Ajude-os a refletir.
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do estupro.
APP #VivaVoz
Uma poderosa ferramenta
para denunciar e combater
a Violência contra a Mulher
48% das mulheres
agredidas declaram que a
violência aconteceu em
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que os dados serão mantidos em sigilo);
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Combatendo a cultura do estupro com empatia

  • 1. Vamos por fim à cultura do estupro?
  • 2. Louise Cordier Gestora de Mídias Sociais da Equilibra Digital Co-Fundadora do APP #VivaVoz
  • 3. A mulher na Pré- História
  • 4. ● Conjunto de famílias convivendo; ● Descendência se contava em linha feminina - é o direito materno/matriarcado (ex: judeus)
  • 5. ● A importância da mulher deveu-se a sua condição de criadora, fixadora e transmissora de hábitos culturais.
  • 6. ● Com o aparecimento da propriedade privada dos rebanhos e, depois, da terra, o direito materno foi derrubado, a linha de descendência passou a se fazer pelo pai, a fim de se garantir o direito dos filhos à herança (patriarcado).
  • 8. ● As filhas eram totalmente excluídas da sucessão; ● Exigência da virgindade da mulher , antes do casamento, e a fidelidade conjugal, depois dele;
  • 9. ● A condição da monogamia foi imposta à mulher, para garantir ao homem a certeza da paternidade e legitimar os filhos;
  • 10. ● O sexo tinha como objetivo único a procriação; ● Em algumas sociedades, o divórcio, era privilégio do homem;
  • 11. ● A mulher tornou-se, então, um objeto do homem - tal qual a terra, o gado, os escravos etc.
  • 12. A mulher na Idade Moderna
  • 13. ● Quando nascia, a mulher passava a proteção de um homem. O pai era o seu primeiro responsável;
  • 14. ● A negociação do casamento das nobres girava em torno do dote que a família da noiva ofereceria ao noivo;
  • 15. ● Nas classes pobres, o casamento estava intimamente ligado ao trabalho, pois era a própria mulher que oferecia seu dote.
  • 16. ● No início da Id. Moderna solteironas, viúvas, qualquer mulher que não dependesse economicamente de um homem eram consideradas bruxas;
  • 17. ● A partir de meados do século XVI, a estimativa do número de execuções de “bruxas” estava em seiscentas por ano.
  • 18. ● Independente de classe social, muitas mulheres foram reprimidas em sua sexualidade, liberdade de expressão, cultura secular e seu saber acumulado.
  • 19. A mulher na Idade Contemporânea
  • 20. ● Com a convocação dos homens para defender suas pátrias nos campos de batalha da 2ª Guerra Mundial, coube as mulheres a obrigação de ocupar os cargos que deixaram para trás;
  • 21. ● Regras e valores da sociedade ficaram de lado, em alguns casos, porque era necessário e urgente contar com a força de trabalho feminina.
  • 22. ● Uma grande conquista nesta época foi a suspensão - e depois a anulação, com o fim da Segunda Guerra - da proibição a mulheres casadas de praticarem atividades em escritórios.
  • 23. ● As mulheres não eram respeitadas profissionalmente de forma igualitária.
  • 25.
  • 26. ● Segundo a ONU, é um termo usado para abordar as maneiras em que a vítima é culpabilizada pelo assédio/violência sexual e normaliza o comportamento sexual violento dos homens.
  • 28. O que é a empatia? ● "A empatia é a arte de se colocar no lugar do outro por meio da imaginação, compreendendo seus sentimentos e perspectivas e usando essa compreensão para guiar as próprias ações."
  • 29. Devemos combater a cultura do estupro através de atos de amor, compaixão e solidariedade, sustentados pelo respeito às diferenças de cada um, semeando uma nova cultura de entendimento do outro.
  • 30. Três maneiras de dizer NÃO à Cultura do Estupro
  • 31. 1. Refletir sobre sua forma de enxergar a realidade. Responsabilizar a vítima é desmerecer a capacidade do homem de controlar seus desejos, fazer suas escolhas e se responsabilizar por elas. É reduzi-lo a um animal que age de acordo com seus instintos;
  • 32. 2. Os adultos devem ensinar as crianças, os valores do caráter para que tenhamos uma nova geração que saiba o que é respeito humano;
  • 33. 3. Se estiver livre do paradigma da culpabilidade da vítima, ou seja, da cultura do estupro. Opine nas conversas com amigos.Argumente. Ajude-os a refletir. Ajude-os a também dizerem NÃO à cultura do estupro.
  • 34. APP #VivaVoz Uma poderosa ferramenta para denunciar e combater a Violência contra a Mulher
  • 35. 48% das mulheres agredidas declaram que a violência aconteceu em sua própria residência
  • 36. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O APP ● O usuário se cadastra no APP (sendo informado que os dados serão mantidos em sigilo); ● O usuário escolhe o tipo de denúncia; ● Faz a denúncia e vê a mesma no Mapa;
  • 37. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O APP ● As entidades após entrarem em contato com a empresa podem acessar esses dados em um painel de controle e gera gráficos e relatórios; ● De posse desses dados, tomam decisões.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.