O documento discute a economia mundial, incluindo definições, instituições financeiras internacionais como o FMI e Banco Mundial, e a situação atual da economia global. Ele fornece detalhes sobre como essas instituições funcionam e quais são seus objetivos, e analisa a previsão de crescimento econômico e os desafios enfrentados pelas economias emergentes à medida que os países desenvolvidos também se recuperam.
2. SENAI
Operador de Computador
ECONOMIA MUNDIAL
Alunos: Osvaldo Rafael Gasco Neto
Mariana Rodrigues dos Santos
SÃO GONÇALO – 2015
Trabalhoapresentadopara
avaliaçãona disciplinade Word,nocurso
de Operadorde Computador,turno
vespertino,doSENAIministradopelo
professorClaudioPinheiro.
3. Resumo
A economia mundial se trata da economia formada por um certo grupo de paises
em conjunto,pode ser representada pela valorização a que se chega numa
determinada moeda.
Está diretamente ligada a fatores de separados são irrelevantes mas em conjunto
podem afetar o mundo de formas catastróficas se não forem bem administradas, e para
essa administração “Mundial” temos os governos , as empresas de alto capital
monetário e as instituições financeiras mundiais como o BM.
Através deste relatório, serás capaz de compreender melhor como funciona a
economia mundial, qual está sendo seus pontos altos e baixos ultimamente e qual é a
real função ou objetivo de algumas instituições e empresas que fornecem recursos
monetários para países se desenvolverem.
Summary
The world economy it comes to the economy formed by a certain group of countries
together can be represented by the appreciation that one reaches a particular currency.
Is directly linked to separate factors are irrelevant but together can affect the world of
catastrophic ways if not well managed, and for this administration "World" have
governments, high monetary capital companies and global financial institutions like the
World Bank .
Through this report, you will be able to better understand how the world economy,
which has been its high and low points lately and what is the actual function or purpose
of some institutions and companies that provide monetary resources to countries to
develop.
4. 4
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..................................................................................................................5
ECONOMIA MUNDIAL (DEFINIÇÃO)........................................................................6
FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL..................................................................6
OBJETIVOS DO FUNDO MONETÁRIO..............................................................7
BANCO MUNDIAL ..........................................................................................................7
MISSÃO DO BANCO MUNDIAL .........................................................................9
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMERCIO ...........................................................9
ECONOMIA MUNDIAL (ATUAL).................................................................................9
PROJEÇÃO DO FMI........................................................................................................12
OUTRAS POTÉNCIAS.....................................................................................................12
CRISE NA ECONOMIA MUNDIAL..............................................................................16
A EVOLUÇÃO DA DIVIDA DE ALGUNS PAISES............................................17
CONCLUSÃO ....................................................................................................................22
REFERÊNCIAS.................................................................................................................23
5. 5
Introdução
A economia mundial wstá intrinsecamente ligada à geografia e ecologia do
mundo, mas o título pode induzir em erro, pois, enquanto que as definições e
representações da "economia do mundo" variam bastante, elas devem excluir qualquer
consideração sobre recursos ou valores que estejam baseados fora da Terra.
É comum limitar as questões da economia do mundo exclusivamente à atividade
econômica, sendo a economia do mundo tipicamente avaliada em termos monetários,
mesmo nos casos onde não existe um mercado eficiente para ajudar na avaliação de
certos bens e serviços, ou nos casos em que a falta de pesquisa independente ou
cooperação governamental torna difícil a obtenção de indicadores.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) é uma organização internacional que
pretende assegurar o bom funcionamento do sistema financeiro mundial, Banco
Mundial é um termo usado para descrever uma instituição financeira internacional que
fornece empréstimos. A Organização Mundial do Comércio (OMC) é uma organização
internacional que trata das regras sobre o comércio entre as nações.
O Federal Reserve banco central dos Estados Unidos, pretende restringir as
condições monetárias excepcionalmente generosas com a política monetária restritiva
do Federal Reserve tornando-se realidade, o Banco Mundial prevê que os fluxos de
capitais para os países em desenvolvimento cairão.
6. 6
Economia Mundial (Definição)
A economia mundial refere-se à economia de todos os países em conjunto.
Pode ser avaliada de várias formas. Por exemplo, e dependendo dos modelos usados,
pode ser representada pela valorização a que se chega numa determinada moeda.
Está intrinsecamente ligada à geografia e ecologia do mundo mas o título pode
induzir em erro, pois, enquanto que as definições e representações da "economia do
mundo" variam bastante, elas devem excluir qualquer consideração sobre recursos ou
valores que estejam baseados fora da Terra.
Por exemplo, embora seja possível calcular o valor do potencial de exploração
mineira em territórios da Antártica, um cálculo semelhante para Marte não poderia ser
considerado parte da economia do mundo - ainda que estivesse sendo explorado de
alguma forma - e só poderia ser considerado um valor latente, tal como pode acontecer
com propriedade intelectual ainda não criada, por exemplo, relativa a invenções ainda
não concebidas.
Salvo um standard mínimo de medição do valor da produção, uso e trocas no
planeta, as definições, representações modelos e avaliações da economia do mundo
variam substancialmente.
É comum limitar as questões da economia do mundo exclusivamente à atividade
econômica, sendo a economia do mundo tipicamente avaliada em termos monetários,
mesmo nos casos onde não existe um mercado eficiente para ajudar na avaliação de
certos bens e serviços, ou nos casos em que a falta de pesquisa independente ou
cooperação governamental torna difícil a obtenção de indicadores. Exemplos típicos são
o narcotráfico e outras formas de mercado negro, que efetivamente fazem parte da
economia do mundo, mas para os quais não existe, por definição, um mercado ilegal de
qualquer tipo.
Fundo Monetário Internacional
O Fundo Monetário Internacional (FMI) é uma organização internacional que
pretende assegurar o bom funcionamento do sistema financeiro mundial pelo
monitoramento das taxas de câmbio e da balança de pagamentos, através de assistência
técnica e financeira.
O FMI se autoproclama como uma organização de 185 países, trabalhando por
uma cooperação monetária global, assegurar estabilidade financeira, facilitar o comércio
internacional, promover altos níveis de emprego e desenvolvimento econômico
sustentável, além de reduzir a pobreza.
7. 7
O FMI foi criado em 1945 e tem como objetivo básico zelar pela estabilidade do
sistema monetário internacional, notadamente através da promoção da cooperação e da
consulta em assuntos monetários entre os seus 184 países membros. Com exceção de
Coréia do Norte, Cuba, Liechtenstein, Andorra, Mônaco, Tuvalu e Nauru, todos os
membros da ONU fazem parte do FMI. Juntamente com o BIRD, o FMI emergiu das
Conferências de Bretton Woods como um dos pilares da ordem econômica internacional
do pós-guerra. O FMI objetiva evitar que desequilíbrios nos balanços de pagamentos e
nos sistemas cambiais dos países membros possam prejudicar a expansão do comércio e
dos fluxos de capitais internacionais. O Fundo favorece a progressiva eliminação das
restrições cambiais nos países membros e concede recursos temporariamente para evitar
ou remediar desequilíbrios no balanço de pagamentos. Além disso, o FMI planeja e
monitora programas de ajustes estruturais e oferece assistência técnica e treinamento
para os países membros.
Objetivos do Fundo Monetário Internacional
• Promover a cooperação monetária internacional, fornecendo um mecanismo de
consulta e colaboração na resolução dos problemas financeiros;
• Favorecer a expansão equilibrada do comércio, proporcionando níveis elevados
de emprego e trazendo desenvolvimento dos recursos produtivos;
• Oferecer ajuda financeira aos países membros em dificuldades econômicas,
emprestando recursos com prazos limitados;
• Contribuir para a instituição de um sistema multilateral de pagamentos e
promover a estabilidade dos câmbios.
Banco Mundial
Banco Mundial é um termo usado para descrever uma instituição financeira
internacional que fornece empréstimos alavancados para os países em desenvolvimento
para os programas de capital.
O BM é composto por 02 instituições, que são:
• BIRD–Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento;
• AID - Associação Internacional de Desenvolvimento;
• IFC- Corporação Financeira Internacional;
8. 8
• AMGI - Agência Multilateral de Garantia de Investimentos;
• CIADI - Centro Internacional para Arbitragem de Disputas sobre Investimentos.
Cada uma destas instituições tem suas próprias designações e metas, porém quanto
juntas formam o Banco Mundial (BM), a seguir uma breve explicação de cada uma
dessas instituições separadamente uma das outras.
• BIRD - Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento. O BIRD
proporciona empréstimos e assistência para o desenvolvimento a países de
rendas médias com bons antecedentes de crédito. O poder de voto de cada país-
membro está vinculado às suas subscrições de capital, que por sua vez estão
baseadas no poder econômico relativo de cada país.
• AID - Associação Internacional de Desenvolvimento. A AID Desempenha um
papel importante na missão do Banco que é a redução da pobreza. A assistência
da AID concentra-se nos países mais pobres, aos quais proporciona empréstimos
sem juros e outros serviços. A AID depende das contribuições dos seus países
membros mais ricos - inclusive alguns países em desenvolvimento - para
levantar a maior parte dos seus recursos financeiros.
• IFC- Corporação Financeira Internacional. A IFC promove o crescimento no
mundo em desenvolvimento mediante o financiamento de investimentos do setor
privado e a prestação de assistência técnica e de assessoramento aos governos e
empresas. Em parceria com investidores privados, a IFC proporciona tanto
empréstimos quanto participação acionária em negócios nos países em
desenvolvimento.
• AMGI - Agência Multilateral de Garantia de Investimentos. A AMGI ajuda a
estimular investimentos estrangeiros nos países em desenvolvimento por meio
de garantias a investidores estrangeiros contra prejuízos causados por riscos não
comerciais. A AMGI também proporciona assistência técnica para ajudar os
países a divulgarem informações sobre oportunidades de investimento.
• CIADI - Centro Internacional para Arbitragem de Disputas sobre Investimentos-
O CIADI proporciona instalações para a resolução mediante conciliação ou
arbitragem de disputas referentes a investimentos entre investidores estrangeiros
e os seus países anfitriões.
9. 9
Missão do Banco Mundial
• O Banco Mundial é um desenvolvimento do BIRD – Banco Internacional de
Reconstrução e Desenvolvimento. A sua missão inicial era financiar a
reconstrução dos países europeus devastados durante a Segunda Guerra
Mundial.
• Atualmente, sua missão principal é a luta contra a pobreza, através de
financiamento e empréstimos aos países em desenvolvimento. Seu
funcionamento é garantido por quotizações definidas e reguladas pelos países
membros.
Organização Mundial do Comércio
A Organização Mundial do Comércio (OMC) é uma organização
internacional que trata das regras sobre o comércio entre as nações. Os membros da
OMC negociam e assinam acordos que depois são ratificados pelo parlamento de cada
nação e passam a regular o comércio internacional. A OMC possui 153 membros.
O surgimento da OMC foi um importante marco na ordem internacional que
começara a ser delineada no fim da Segunda Guerra Mundial. Ela surge a partir dos
preceitos estabelecidos pela Organização Internacional do Comércio, consolidados na
Carta de Havana, e, uma vez que esta não foi levada adiante pela não aceitação do
Congresso dos EUA, principal economia do planeta, com um PIB maior do que o das
outras potências todas somadas, imputou-os no GATT (Acordo Geral sobre Tarifas e
Comércio) de 1947, um acordo temporário que acabou vigorando até a criação efetiva
da OMC após as negociações da Rodada Uruguai em 1995.
Economia Mundial (Atual)
O crescimento econômico está de volta. Não somente os Estados Unidos, Europa
e Japão estão finalmente se expandindo, mas também os países em desenvolvimento
estão recuperando forças. Como resultado, o PIB mundial deverá ficar em 3,2% este
ano, ante 2,4% de 2013 - o que significa que 2014 pode muito bem ser o ano em que a
economia começará a se recuperar.O fato de as economias dos países desenvolvidos
voltarem a ganhar força é uma boa notícia para todos. Mas, para os países em
desenvolvimento, que dominaram o crescimento global nos últimos cinco anos, isso
levanta uma questão importante: agora, com os países de alta renda juntando-se a eles
10. 10
no contexto do crescimento, os emergentes ainda estão fortes na competição? A
resposta simples é não.
Assim como um atleta pode usar esteroides para obter resultados rápidos,
evitando os exercícios difíceis que são necessários para desenvolver resistência e
garantir a saúde em longo prazo, algumas economias emergentes, para crescer, têm se
apoiado em influxos de capital de curto prazo, especulativos, atrasando ou até mesmo
evitando as difíceis, mas necessárias reformas econômicas e financeiras.
O Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, pretende restringir as
condições monetárias excepcionalmente generosas, que levam ao crescimento "fácil".
Frente a isso, essas economias emergentes terão de mudar sua abordagem, sujeitas a
condições mais estreitas e ao risco de perder o terreno que ganharam nos últimos anos.
Com a política monetária restritiva do Federal Reserve tornando-se realidade, o
Banco Mundial prevê que os fluxos de capitais para os países em desenvolvimento
cairão de 4,6% do seu PIB em 2013 para cerca de 4% em 2016. Mas, se as taxas de
juros de longo prazo dos EUA subirem muito rapidamente, ou se mudanças na política
não forem bem informadas, ou ainda, se os mercados tornarem-se voláteis, o fluxo de
capitais para os países emergentes pode cair 50% ou mais por alguns meses.
Esse cenário tem o potencial para interromper o crescimento dessas economias
emergentes que fracassaram em aproveitar os recentes fluxos de capital para fazer
reformas. A provável elevação das taxas de juros irá colocar pressão considerável em
países com grandes déficits de conta corrente e altos níveis de dívida externa - um
resultado de cinco anos de expansão do crédito.De fato, na metade do ano passado, com
a especulação de que o Fed começaria a redução gradual de compras de ativos de longo
prazo (o chamado afrouxamento quantitativo, ou quantitative easing), as pressões
financeiras foram mais fortes nos mercados suspeitos de possuírem fracos fundamentos.
Turquia, Brasil, Indonésia, Índia e África do Sul - apelidado de “os cinco frágeis” -
foram particularmente atingidos.
Da mesma forma, algumas moedas de mercados emergentes têm sofrido pressão
nos últimos dias, provocada em parte pela desvalorização do peso argentino e sinais de
uma desaceleração no crescimento chinês, bem como dúvidas sobre os verdadeiros
pontos fortes dessas economias em meio a um mercado geralmente tenso. Como a
grande turbulência no verão passado, o atual surto do mercado está afetando
principalmente as economias caracterizadas por tensões políticas internas ou
desequilíbrios econômicos.
Mas, para a maioria dos países em desenvolvimento, a história não foi tão ruim.
Os mercados financeiros de muitas destas nações não sofreram tanta pressão - no ano
passado ou agora. Com efeito, mais de três quintos dos países em desenvolvimento -
muitos dos quais são fortes agentes econômicos, que se beneficiaram das reformas
11. 11
anteriores à crise (e assim atraíram mais influxos de capital, como investimento
estrangeiro direto) - se saíram bem no último ano.
Novamente, retornando à metáfora do atleta: alguns continuaram a exercitar os
músculos e a melhorar a resistência - mesmo sob pressão. O México, por exemplo,
apresentou no ano passado um projeto de abertura do setor de energia para parceiros
estrangeiros - uma reforma politicamente difícil que possivelmente trará benefícios
significativos ao país no longo prazo. Sem dúvida, essa iniciativa ajudou o México a
evitar unir-se aos cinco frágeis.
O forte crescimento nas economias de alta renda também criará oportunidades
para os países em desenvolvimento - por meio da forte demanda de importação e novas
fontes de investimento. Enquanto essas oportunidades serão mais difíceis, em
comparação à facilidade dos fluxos de capital da época de maiores estímulos do Fed, as
recompensas serão muito mais duradouras. Mas, para aproveitá-las, os países, assim
como os atletas, devem se esforçar para competir com êxito - por meio de políticas
nacionais sólidas que promovam um ambiente de pró-concorrência ideal para negócios,
um regime de comércio exterior atraente e um setor financeiro saudável.Em muitos
países, parte do desafio será reconstruir reservas macroeconômicas, esgotadas ao longo
dos anos em função do estímulo fiscal e monetário. A redução dos déficits
orçamentários e a transição da política monetária para um plano mais neutro será
particularmente difícil em países como os cinco frágeis, onde o crescimento está muito
atrasado.
Como no caso de um atleta exausto que precisa recuperar sua força, é muito
difícil para um líder político tomar duras medidas de reforma sob pressão. Mas, para as
economias emergentes, fazê-lo é fundamental para de restaurar o crescimento, bem
como melhorar o bem-estar dos cidadãos. Sobreviver à crise é uma coisa; sair vencedor
é algo completamente diferente.
12. 12
Projeção do FMI
Na projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a economia mundial
nos próximos cinco anos, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) será de 4,5%.
Nada ruim, levando em consideração as projeções para 2013 e 2014, revisadas em julho,
de 3,1% e 3,8%, respectivamente. Para 2018, o Brasil tem um crescimento estimado de
4,2%, enquanto os Estados Unidos podem crescer 2,9%, e a China, incomparáveis
8,5%.
Segundo o economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
André Pineli, é difícil projetar o quanto a economia de cada país pode crescer em um
horizonte tão distante. “Leva-se em conta o PIB chamado potencial: o que o país
poderia crescer sem gerar inflação e problemas no balanço de pagamentos, de acordo
com a situação atual”, explica.
A projeção para a economia brasileira, hoje a sétima do mundo, é de 2,5%, neste
ano; 3,2%, em 2014; e 4,2%, em 2018. Para Pineli, os números são ambiciosos. “Para
melhorarmos a economia no País, seria preciso aumentar a produtividade das pessoas já
empregadas e qualificar a mão de obra desempregada. É necessária uma transição que
só é possível com qualificação por meio de programas de treinamento”, explica.
Já o professor do Instituto de Economia da Unicamp Celio Hiratuka está mais
confiante. Para ele, alcançar a taxa de 4% depende do grau de otimismo que o
empresariado depositar na economia brasileira. "Existe hoje uma insegurança que inibe
os investimentos necessários para que o país cresça. O grande desafio é reanimar a
confiança do empresário”, aponta.
Algumas medidas já foram tomadas, como redução de juros na compra de
equipamentos e na tarifa de energia elétrica. “Do ponto de vista estrutural, não enxergo
nada que impeça o crescimento, que depende das decisões que os empresários tomarem
hoje. Eles só não podem se deixar levar por essa onda de pessimismo e diminuir suas
produções”, diz.
Outras Potências
A economia norte-americana tem uma projeção de crescimento de 1,7%, para
2013; 2,7%, para 2014; e 2,9%, até 2018. Levando-se em conta o processo de
recuperação da crise, com o endividamento das famílias e o déficit público ainda altos,
as projeções são razoáveis. “O andamento dos Estados Unidos vai depender muito de
como o país reagirá com a retirada dos incentivos monetários, que deve ocorrer no
segundo semestre”, explica Hiratuka.
Já o crescimento da China está projetado para 7,8%, em 2013; 7,7%, em 2014; e
8,5% para daqui cinco anos. Apontada por especialistas como uma das economias mais
difíceis de prever, a gigante asiática vem mantendo uma taxa de crescimento alta nos
últimos anos, o que deve desacelerar. Segundo Pineli, a China já ultrapassou a fase de
13. 13
crescimento fácil e tem um grande número de mão de obra agrícola, que pode ser
aproveitada em outros setores.
As altas taxas de investimento também dão impulso ao crescimento chinês, mas
podem desestabilizar o país. “É saudável pra China diminuir seus investimentos, para
não causar excesso de capacidade e superprodução nas empresas”, explica. Neste caso,
as fábricas podem ter dificuldade de vender seu produto e acabar endividadas. Se isso
ocorrer, causam problemas ao setor bancário nacional e levam todo o país para baixo.
Sete bilhões de dólares separam a China dos Estados Unidos, de forma que a
grande ultrapassagem, esperada e temida há anos, ainda terá que esperar. As novas
previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) mantêm a economia norte-
americana na liderança do mundo por volume do produto interno bruto (PIB) medido
em dólares correntes (ou seja, sem o impacto da inflação) até 2020. Em seguida vêm
Japão, Alemanha, Reino Unido e França, mas no sétimo lugar haverá uma mudança
ainda neste ano se as previsões se confirmarem: a Índia vai superar o Brasil.
A previsão da instituição é que a economia brasileira encolha 1% este ano, à
medida que a confiança do setor privado chega a níveis mínimos, inclusive depois que
as eleições presidenciais reduziram as incertezas, e em meio ao aumento do temor de
racionamento de água e eletricidade. O fator principal é a investigação do escândalo de
corrupção na Petrobras. Por outro lado, a Índia vai acelerar o crescimento de 7,2% a
7,5% devido aos baixos preços do petróleo e a uma recuperação do investimento. No
14. 14
entanto, quando se olha a riqueza por habitantes, a foto muda radicalmente: 1.626
dólares (4.971 reais) dos indianos ante os 11.640 dólares (35.590 reais) dos brasileiros.
Atrás do Brasil, na oitava posição do mundo, continuariam Itália, Canadá,
Coreia do Sul e Austrália entre as posições 9, 10, 11 e 12. Também houve outra
ultrapassagem entre essas colocações, com a Coreia superando a Austrália, muito
castigada pela queda do preço das matérias-primas.
A Espanha será superada ainda este ano pelo México, caindo para a posição 14.
A crise derrubou a economia espanhola em seis lugares em relação ao nono que já
chegou a ocupar. Até a Rússia, muito castigada pelas consequências do conflito com a
Ucrânia, vai superar a Espanha em 2016.
Mas se essa mesma disputa é feita se medindo o tamanho das economias em
comparação com o poder de compra (eliminando distorções que criam os diferentes
níveis de preços em cada país, especialmente para levar em conta o valor de bens e
serviços que não participam do comércio internacional), as coisas mudam. A China já
superou os EUA e assumiu como primeira potência no ano passado nesses parâmetros, à
frente dos Estados Unidos, mas no terceiro lugar não aparece o Japão, e sim a Índia. A
economia japonesa estaria em quarto, seguida por Alemanha, Rússia, Brasil e Indonésia.
No outro extremo, entre as menores economias entre os 189 países que fazem
parte do Fundo, estão Tuvalu, um grupo de ilhas da Polinésia (chamadas antes de Ilhas
Ellice) e a República de Kiribati, um arquipélago localizado a noroeste da Austrália. O
PIB do primeiro será de 35 milhões de dólares este ano e o do segundo, de 168 milhões.
As Ilhas Marshall, em terceiro lugar no fim da lista, terão um PIB de 195 milhões.
O IBGE divulgará no dia 27 de março os resultados das Contas Nacionais (PIB)
referente ao ano consolidado de 2014 e, ao que tudo indica, o Brasil deverá preservar o
15. 15
posto de 7ª maior economia do mundo. Entretanto, as primeiras simulações para o
ranking de 2015, a partir da atual realidade da nova ordem econômica mundial, revelam
que o Brasil será superado pela Índia e cairá para a 8ª posição. O tropeço do País no
ranking tem efeitos importantes sobre a perspectiva de investimentos nos anos
seguintes.
Segundo dados extraídos do Sistema de Expectativas de Mercado, compilados e
disponibilizados pelo Banco Central do Brasil, até o dia 20/fev, a estimativa para taxa
do PIB de 2014 era de variação nula (0,00%) e para 2015 a expectativa é de retração de
0,50%. Vale destacar que o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central),
que é um indicador calculado e divulgado mensalmente pelo BC e que tenta reproduzir
o desempenho do PIB ao longo do ano, apresentou retração de 0,15% em 2014.
As simulações elaboradas para o ranking do PIB mundial para 2015 têm como
base os dados dos PIB em dólares (US$) publicados pelo FMI em outubro de 2014, o
relatório Update com atualizações das projeções das taxas de crescimento para 2015 e
2016 publicado pelo FMI em 20/jan/2015, a taxa de câmbio média para 2015 com dados
efetivos até 20/fev e estimativa para o restante do ano para os 10 países listados no
ranking, além das projeções de crescimento para o Brasil conforme o boletim Focus-
BACEN de 20/fev/2015.
Além das instabilidades geopolíticas, a atual nova ordem econômica mundial
decorre da alteração da política monetária nos Estados Unidos, que tem alterado
constantemente a paridade cambial das principais moedas frente ao Dólar norte-
americano, bem como o processo de "soft landing" observado na China, os efeitos da
extensão do plano de socorro monetário à Grécia e, principalmente, pela instabilidade
econômica instaurada no Brasil ao longo de 2014 e que terá severos e negativos reflexos
sobre a dinâmica macroeconômica doméstica.
A conjuntura macroeconômica do Brasil para 2015 é desalentadora, pois, se
espera retração do PIB entre 0,5% e 1%. Tal cenário decorre da perda ainda maior de
dinamismo nos setores industrial e de serviços, além da queda do poder de compra das
famílias em virtude da inflação elevada, bem como o risco real de racionamento de
energia elétrica.
Em tempo, os ajustes promovidos no campo fiscal e monetário, com o fim das
desonerações fiscais, aumento da carga tributária e a elevação da taxa de juros, que
podem ser considerados "um mal necessário", vão fragilizar ainda mais os
investimentos no setor produtivo com graves problemas sobre o mercado de trabalho
como fechamento de postos de trabalho e estagnação da renda.
Os investimentos no setor produtivo, por sua vez, seguem em compasso de
espera aguardando não apenas as definições das medidas de política econômica do
governo, mas também pelo conhecimento das consequências do desfecho dos problemas
acerca da Petrobras que, por enquanto, carregam grandes incertezas sobre o futuro do
16. 16
rating do Brasil e sua manutenção no seleto grupo de países classificados como grau de
investimento, haja vista que tal condição do rating soberano tem efeito direto na adesão
das empresas em participarem dos planos de concessões do governo federal nas áreas de
infraestrutura.
Crise na Economia Mundial
Como você já deve saber, a carga de impostos que os governos arrecadam de sua
população é escorchante, para não dizer outra coisa. No Brasil, por exemplo, a carga
tributária está acima de 35% do PIB, ou seja, de 100% do PIB - que é o valor de tudo o
que é produzido no país em um ano - o governo fica com um valor correspondente a
mais de 35%. Em outros países, principalmente os desenvolvidos a carga tributária
também é alta.
A carga tributária de diversos países em relação do PIB%
Pelos dados do FMI, podemos constatar que desta lista, a média da carta
tributária chega a 39,6% do PIB. Em outras palavras, os governos e seus burocratas
parasitas ficam com boa parte de toda a riqueza que é produzida nos países. Mas agora
vem a grande pergunta que não quer calar: Se os governos abocanham grande parte da
riqueza que é produzida pelo país, na forma de impostos, porque as contas não fecham?
Porque eles precisam se endividar cada vez mais - gastando mais do que arrecadam?
Quanto eles precisam mais? 50% do PIB? Será que se eles ficarem com 50% de toda a
riqueza produzida no país estarão satisfeitos?
As 10 nações mais devedoras do mundo têm uma dívida superior a 300% do
PIB mundial. Os governos do mundo todo estão endividados, ou seja, eles gastam mais
do que arrecadam, mesmo já ficando com boa parte do que produzimos com nosso suor
e sacrifícios. Os governos estão ficando escravos de suas dívidas e isso está nos levando
17. 17
a uma situação extremamente perigosa para um futuro não muito distante. Não é preciso
ser muito inteligente para concluir que - com uma dívida que só aumenta, o país poderá
se tornar inadimplente - em algum momento.
Podemos fazer - de forma muito simplificada - um paralelo com um governo e
você. O governo - assim como você - tem receitas e despesas mensais. Se você gastar no
mês, mais do que ganhou, ou seja, se suas despesas forem maiores que sua receita, você
precisará recorrer a um empréstimo para fechar suas contas no mês - ou então deixará
de pagar alguém - ficará inadimplente. Outra coisa que você precisará fazer é ir
reduzindo despesas para que no mês seguinte, tenha as contas mais equilibradas para
não quebrar seu orçamento novamente. Assim como você, os governos também tem
suas contas para fechar, mas eles tem uma grande vantagem que você não tem: eles
podem aumentar os impostos ou ligar as máquinas de imprimir dinheiro para pagar suas
contas - além da alternativa de cortar gastos e reduzir investimentos. Obviamente as
contas de um país são muito mais complexas do que foi colocado, mas vamos
simplificar apenas para não fugir do problema principal que é o seguinte: Os governos
já estão muito endividados e estão pagando as dívidas que estão vencendo,
simplesmente fazendo novas dívidas.
A evolução da dívida de alguns países
Estados Unidos
Atualmente a dívida está perto de US$ 15 Trilhões e corresponde a praticamente
100% do PIB americano.
18. 18
Brasil
Atualmente a dívida está perto de R$ 1.88 Trilhões
Vários Países
Percentual da dívida em relação ao PIB
Como você pode ver, aqui no Brasil também já atingimos a casa do trilhão de
dívida. É difícil para a mente humana mensurar o trilhão, então vou lhe dar um
parâmetro. Se você viajar 1 trilhão de segundos no tempo - para o passado - chegaria ao
ano de 29.697 A.C. .
19. 19
Dívida pública mundial aumentou 65% desde a crise de 2008
A dívida pública mundial aumentou bem mais do que a atividade econômica, o
que pode ser observado a partir de dados compilados pelo site The Economist e pelo
FMI (Fundo Monetário Internacional).
O site da revista publicou um infográfico mostrando a dívida pública de 123
países ao longo da década de 2000 até hoje. Em 2007, ano que antecedeu a crise
financeira internacional, a dívida mundial era de US$ 30 trilhões. Neste ano, esse
montante está em US$ 49 trilhões, número 65% maior.
No mesmo período, o PIB (produto interno bruto) desses países, medido a
preços correntes, passou de US$ 55 trilhões para US$ 71 trilhões, uma alta de 29%.
Basicamente os governos estão se endividando mais e mais de 3 formas:
Reduzindo impostos (e portanto arrecadando menos), aumentando benefícios para
estimular suas enfraquecidas economias e emitindo títulos da dívida do governo - para
financiar suas operações. A partir da crise financeira global de 2007/2008 os governos
passaram a estimular suas economias com redução de impostos e aumento de benefícios
acreditando que desta forma, a economia iria se restabelecer. O problema é que o tempo
foi passando e as economias não estão se restabelecendo como os governos esperavam,
embora no curto prazo parecesse que estava causando algum efeito positivo. Agora,
com a REALIDADE batendo a porta, o desespero aparece estampado no rosto de
muitos governantes, simplesmente porque eles sabem que não poderão manter os
estímulos infinitamente, sob-risco de verem suas dívidas - já impagáveis - aumentarem
a níveis insuportáveis.
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Dados de emprego e indústria da Zona do Euro e EUA
Quando os governos emitem títulos da dívida pública, basicamente o que estão
fazendo são novas dívidas. Pegam dinheiro emprestado de alguém para pagar com juros
- no futuro. Normalmente são títulos com vencimento de longo prazo - com 5, 10, 20
anos ou mais. Então veja como é confortável para um governante atual se endividar com
esse sistema. Tudo o que ele tem que fazer é pedir ao seu banco central emitir x milhões
ou bilhões em títulos da dívida, e vender no mercado financeiro - para outros países ou
grandes instituições financeiras - como os bancos. Assim, o governo faz uma dívida
agora, arrecada e gasta o dinheiro agora ou nos próximos anos e deixa a dívida para as
próximas gerações.
Governo da Espanha paga juros mais altos para financiar sua dívida
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O problema é que os governos exageraram na dose, e muitos países - inclusive
grandes potências - chegaram em níveis insuportáveis de dívida. Os EUA, por exemplo,
aumentam sua dívida em US$ 1,5 Trilhão por ano - ao mesmo tempo que precisam
quitar anualmente, dívidas do passado. Mas essa é uma péssima hora para ter que quitar
dívidas, já que o caixa está apertado - devido aos estímulos criados para minimizar os
efeitos da última crise financeira global. O que fazer então: Pagar os credores e deixar
de atender a demanda dos serviços públicos? Aumentar os impostos, cortar gastos e
arrochar ainda mais suas enfraquecidas economias? Pedir mais dinheiro emprestado?
Como foi dito, os governos emitem títulos da dívida pública para financiar seus
rombos, mas quem exatamente compra esses títulos?
A evolução da dívida dos EUA e quem são os compradores (financiadores) da
dívida dos Estados Unidos:
Como você pode ver pelo gráfico, o Brasil também está "emprestando um
dinheirinho" para os norte americanos. Como mostra o gráfico, esses títulos são
comprados por outros países e grandes instituições financeiras, e é assim com a dívida
pública de outros países endividados.
É aqui que as coisas começam a ficar interessantes. Tive que escrever tudo isso
apenas para mostrar à você como as dívidas dos governos estão amarradas com todo o
sistema financeiro global. Possuir títulos da dívida dos governos é como ter dinheiro em
mãos. Como são considerados seguros pelas agências de classificação de risco, se você
tiver títulos da dívida dos EUA, por exemplo, e precisar vende-los para fazer um
dinheirinho, sem problemas. Basta ir ao mercado financeiro e sempre achará um
comprador para os seus títulos. Tudo isso funciona muito bem porque as pessoas
mantém a fé de que os governos irão honrar suas dívidas e pagar o que devem nos
vencimentos combinados - com os juros combinados.
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Conclusão
Conjunto de atividades econômicas desenvolvidas em todo o mundo. A forma de
ganhar dinheiro, de obter rendimentos, de gastá-los ou poupá-los para obter riqueza,
depende de como o dinheiro é ganho, gasto e poupado no restante dos países. Estes
vínculos internacionais existem há muito tempo, mas, devido às mudanças de natureza,
a sua intensificação e ampliação, a economia mundial atual é bem diversa da economia
internacional anterior.
Ao abordar este tipo de economia, estão sendo abordadas as relações
internacionais existentes desde o surgimento do comércio, e também é afirmado que a
produção, o consumo, o investimento, as finanças e qualquer outra atividade econômica
estão organizadas em escala mundial.
Isto significa que as instituições nacionais possuem poder restrito para influir
sobre sua própria atividade econômica. Os governos têm pequena margem de manobra
para mudar o nível de emprego ou mudar o saldo da balança de pagamentos, através de
sua política fiscal ou monetária.
São necessários, portanto, acordos com outros governos ou, no caso de países
com economias frágeis, adequar-se ao movimento econômico mundial de acordo com as
condições impostas pelas instituições internacionais, mais concretamente o Fundo
Monetário Internacional (FMI) e o Banco.
Com a atual situação da Economia Mundial, está acontecendo oportunidades
vantajosas para os países emergentes, porém ainda não se tem como saber se essas
oportunidades vão se manter ou se elas iram causar um colapso econômico daqui a
algumas décadas, por hora apenas podemos observar o “joguinho econômico” dos
principais países, e torcer para q não haja mais decisões precipitadas em relação a
empréstimos e má administração da moeda.
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Referencias
Sites utilizados para fonte de dados.
http://zip.net/bwrg5z
http://zip.net/brrhCX
http://oglobo.globo.com/economia/
http://zip.net/byrh08
http://zip.net/blrgWV
http://zip.net/bkrhyv
http://zip.net/bdrhRV
Livros utilizados como referência e citações.
Economia sem Truques / Autor: Gonçalves, Carlos Eduardo
Manias, pânico e crashes / Autor: Kindleberger, Charles Poor
Imagens e gráficos utilizados como referencia.
Fonte: FMI-WEO e FOCUS BACEN / Elaboração: Austin Rating