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1
ÍNDICE
INTRODUÇÃO................................................................................................................ 2
O HOMEM E O MUNDO................................................................................................ 3
O HOMEM E O MUNDO................................................................................................ 3
A VELOCIDADE DAS MUDANÇAS............................................................................ 5
OS VALORES COMO BENEFICÊNCIA O HOMEM................................................... 5
OS VALORES E A EDUCAÇÃO. .................................................................................. 6
CONCLUSÃO.................................................................................................................. 7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................. 8
2
INTRODUÇÃO
A civilização dos nossos dias, agnóstica, utilitária e tecnicista e com a ampliação
e ideologias põe o ser humano a visão de pluralidade de valores mostrando um mundo
fragmentado pela necessidade da troca de benefícios entre o homem e os seus
semelhantes, entre o homem e a comunidade de que faz parte, entre o homem e a nação
a que pertence.
O conjunto de todas comunidades humanas nacionais constitui a sociedade
internacional, ou a humanidade. Sobre a pessoa humana e que se sabe: sujeito de
direitos e deveres, cujo conceito transcende da concepção meramente profissional de
existência. Sobre a existência, tudo daquilo que se ergue na terra sem que se tenha por
fim servir ao homem e ao seu destino último que é Deus.
Ao tratar dos pontos referentes da pessoa humana, sabemos que muitos filósofos
o fizeram, com efeito de um modo diferente, mas também tratando do homem, este
incrível animal racional o ponto culminante deste trabalho se trata de um sentimento
como um todo ligado a política, arte, filosofia, religião, conhecimento, educação,
estética, cultura, natureza, humanismo, personalismo e outros. Tudo isso engloba-se
dentro de uma cultura que difere os Valores entre os homens. Ao aprofundar com
Jacques Maritain, sobre as definições e conceitos morais e éticos, ligado de forma
extraordinária às acções do homem como as mesmas ligadas aos valores da vida e para
a vida.
3
O HOMEM E O MUNDO
Wilson, assistiu a um programa de televisão que o deixou particularmente
impressionado. Um aviário totalmente automatizado, onde se fabricavam frangos
idênticos aos que estava a comer. Fosse pelo que fosse, quando depois distraidamente
folheava o seu livro de filosofia, não queria acreditar no que nele estava escrito:
" A relação do homem com o mundo é complexa e multifacetada. Se, por um lado,
somos sempre produto da nossa inserção e adaptação a um mundo que já aí estava antes
de nós, por outro, à medida que a nossa individualidade e autonomia se vão
estruturando, vamo-nos tornando seres cada vez mais activos, com capacidade de
intervir, de participar, de produzir e de criar, convertendo-nos em agentes de
transformação do mundo".
O que não suportava é que lhe chamassem "produto", um simples resultado de uma
multiplicação ou uma combinação laboratorial de elementos químicos. Olhando-se ao
espelho reconhecia semelhanças com o seu pai, e até com o seu tetra-avô. Mas tudo não
passavam de vagas semelhanças. Mesmo que todo o seu corpo fosse idêntico a qualquer
dos seus antepassados, na sua consciência sentia-se diferente, único. Era por isso que
frequentemente se sentia um incompreendido. Estavam permanentemente a rotulá-lo,
ele que não tinha rótulo nenhum! Quanto a dizerem que ele é o resultado de uma
"inserção" ou "adaptação" ao meio, não passava de um disparate. Tinham observado
que muitos dos seus colegas de Escola passavam pelas mesmas situações de forma
muito diversa. Uns estavam sempre a moldarem-se a tudo o que viam fazer. Outros
reagiam constantemente ao que lhes era proposto. Outros ainda, passavam pelas
situações de tal forma, que no final pareciam que nunca as tinham vivido. Tudo
dependia, pois, de cada um.
O disparate maior era todavia afirmar-se que nos vamos tornando "seres cada vez mais
activos". Pegou então num lápis e escreveu no livro: "VAMOS? É MESMO
OBRIGATÓRIO PARA TODOS?"
O HOMEM E O MUNDO
1. A relação do Homem com o mundo é marcada por uma enorme complexidade e
diversidade de situações existenciais.
2. O homem nasce num mundo que lhe é pré-existente. Este é um facto incontornável
que é preciso ter sempre em conta. De certa forma todos somos o produto do meio em
que nascemos, da nossa inserção cultural e social. Viver implica antes de mais nada uma
adaptação às diferentes situações que nos deparamos ao longo da vida, o que é feito
através de processos de socialização e aprendizagem.
4
3. No entanto há medida que a individualidade de cada um se desenvolve, tornamo-nos
cada vez mais autónomos nas nossas decisões, começamos a definir a nossa própria
maneira de ver, interpretar e reagir às diferentes situações.
4. A nossa própria existência será definida não apenas pelas experiências que passamos,
mas também, e sobretudo, pelo modo como as vivemos
Como se articula a nossa
relação com o mundo?
5
A VELOCIDADE DAS MUDANÇAS.
No início do século passado, falava-se que na falava era da electricidade e do
vapor, o que ocorria em vapor, um século, passou a ocorrer em uma década; década;
hoje, na era da informação e das telecomunicações, telecomunicações, podemos dizer
que o que acontecia em décadas passou a acontecer em segundos. O presente nos escapa
da mão.
Como as pessoas do século passado imaginavam o mundo actual? Veja em
imagens feitas por artistas há mais de 100 anos
É preciso dar asas à imaginação para projectar o mundo daqui a 100 anos. Para
as mentes de 100 anos atrás talvez fosse ainda mais difícil, já que naquele tempo não
existiam tecnologias que hoje fazem parte de nossa vida quotidiana. Isso fica bem
evidente com a descoberta de uma colecção de desenhos futuristas de grande valor
histórico de Jean-Marc Côté, entre outros artistas franceses, realizados entre 1899 e
1910, sob o título “França no ano 2000”. Muitas das imagens que compõem o acervo
foram originadas de um grande acontecimento da virada do século: a Exposição de Paris
de 1900. Dela participaram diversos artistas que, sob a influência da chegada de uma
nova era, expressaram sua perspectiva do que seria o futuro.
Os desenhos misturam momentos de grande lucidez antecipatória, com alguns
erros que, actualmente, parecem saídos de uma imaginação bastante inocente. Dentre os
87 trabalhos, podem ser observadas ideias recorrentes, como o domínio do mundo
submarino (bastante mais avançado do que veio a ocorrer, já que o homem tratou de
conquistar o espaço), a ideia de transportes voadores para uso cotidiano (transportes
públicos, serviços de polícia, bombeiro, etc.) e as invenções mecânicas que reduziriam o
esforço braçal no trabalho humano.
OS VALORES COMO BENEFICÊNCIA O HOMEM.
O bem impregnado nos valores colocados por Jacques Maritain está em total
comunhão com o humanismo social. Para ele, “o bem comum não é apenas a colecção
de haveres e serviços públicos que a organização da vida comum pressupõe, a saber:
uma condição fiscal sadia, uma poderosa força militar, o corpo das leis justas, dos bons
costumes e das instituições sábias que fornecem à sociedade política a sua estrutura, a
herança de suas grandes evocações históricas, seus símbolos e suas glórias, suas
tradições vivas e seus tesouros culturais”.
O bem nesta colocação está ligado a algo mais sublime, desejo do espírito e
realização pragmática de algo que o homem acredita e produz com todo o seu ser
voltado para aquilo que é de grande importância para o seu eu, o bem. Está de certa
forma é uma dificuldade que encontramos constantemente, porque os espíritos
contemporâneos estão antes de tudo habituados ao conhecimento experimental, e
6
deslumbrado por ele, correm o risco de o conhecimento experimental converter-se para
eles no conhecimento puro e simples.
OS VALORES E A EDUCAÇÃO.
Os séculos sucederam-se e assistiram a uma longa fidelidade aos valores
culturais, a permanência dessa mesma preocupação pelo saber e pela verdade
ciosamente transmitidas de geração a geração. A moldura da vida tem também um valor
pedagógico. Toda a aprendizagem de um saber é uma evocação do ser, onde a
verdadeira pedagógica surge como caso individual, processa-se de pessoa a pessoa.
Com a formação de valores, principalmente no campo tão importante como o da
educação, onde mostra o conhecimento como moldagem do homem pelo homem, a
educação surge, pois, como mestre do saber e dos valores.
Os grandes estabelecimentos aglomeram-se nas cidades de forma mais livre e
urbana, competitiva e racional, valores criados a partir de conhecimento necessário para
alto estabilidade do homem no tempo e na história. Ao apresentar os valores e a
educação, é inevitável o aparecimento das Instituições escolares, lugar privilegiado das
primeiras tentativas em que a personalidade, desafiada pelas tarefas impostas, acende
em resposta a uma nova consciência de si. Jacques Maritain enfoca a educação como
um grande bem, um valor que contribui para a formação do cidadão.
7
CONCLUSÃO
Os valores atingidos pela mentalidade globalizada, subestima o ser pelo valor se
mostram ligados ao contexto cultural de épocas atuam ao factor do trabalho e da
produção. Segundo Maritain, entre duas concepções de humanismos: “Dizer cultura ou
civilização é dizer bem comum terrestre ou temporal do ser humano, se é verdade que a
cultura é o desenvolvimento material da vida humana, que compreende não só o
desenvolvimento material necessário e suficiente para nos permitir conduzir uma vida
recta na terra, mas acima de tudo, o desenvolvimento das actividades especulativas e
práticas (artísticas e éticas); e tudo isso que merece ser chamado desenvolvimento
humano. Não há cultura que não seja humanista. Uma posição essencialmente anti-
humanística seria uma condenação absoluta da cultura da civilização”.
8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Livros.
2. ARISTÓTELES, Metafísica, Livros I e II, Trad. Vicencio Cocco, Joaquim de Carvalho; Os
Pensadores, Ed. Abril Cultural, São Paulo, 1973
3. BASAVE, Agustini & F. Del Vale. Filosofia do homem, Trad. de Hugo Di Primio
Paz Ed. Convívio, São Paulo, 1975.
4. BUZZ, Arcângelo, Introdução ao pensar: o ser , o conhecer e o pensar, a
linguagem. Ed.Vozes, Petrópolis, 1975.
5. GILSON, Etienne. História da filosofia cristã, Trad. Raimundo Vier, O.F.M., 2ª
Edição, Editora Vozes, Petrópolis, 1982
6. HELENN, Mary Mayer-Fistpatrik. Filosofia da educação de São Tomás de
Aquino;Trad.e Adap. Maria Inês de Morais, “ De Magistro”. Editora Odeon, São Paulo.
7. MARITAIN, Jacques . Problemas fundamentais da filosofia moral; Trad.Geraldo
Dantas Barreto, Editora Agir, Rio de Janeiro, 1977
Sites.
www.wikipédia.com
www.google.com.br
www.sapo.co.ao

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Trabalho de sobre o Homem e o Mundo

  • 1. 1 ÍNDICE INTRODUÇÃO................................................................................................................ 2 O HOMEM E O MUNDO................................................................................................ 3 O HOMEM E O MUNDO................................................................................................ 3 A VELOCIDADE DAS MUDANÇAS............................................................................ 5 OS VALORES COMO BENEFICÊNCIA O HOMEM................................................... 5 OS VALORES E A EDUCAÇÃO. .................................................................................. 6 CONCLUSÃO.................................................................................................................. 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................. 8
  • 2. 2 INTRODUÇÃO A civilização dos nossos dias, agnóstica, utilitária e tecnicista e com a ampliação e ideologias põe o ser humano a visão de pluralidade de valores mostrando um mundo fragmentado pela necessidade da troca de benefícios entre o homem e os seus semelhantes, entre o homem e a comunidade de que faz parte, entre o homem e a nação a que pertence. O conjunto de todas comunidades humanas nacionais constitui a sociedade internacional, ou a humanidade. Sobre a pessoa humana e que se sabe: sujeito de direitos e deveres, cujo conceito transcende da concepção meramente profissional de existência. Sobre a existência, tudo daquilo que se ergue na terra sem que se tenha por fim servir ao homem e ao seu destino último que é Deus. Ao tratar dos pontos referentes da pessoa humana, sabemos que muitos filósofos o fizeram, com efeito de um modo diferente, mas também tratando do homem, este incrível animal racional o ponto culminante deste trabalho se trata de um sentimento como um todo ligado a política, arte, filosofia, religião, conhecimento, educação, estética, cultura, natureza, humanismo, personalismo e outros. Tudo isso engloba-se dentro de uma cultura que difere os Valores entre os homens. Ao aprofundar com Jacques Maritain, sobre as definições e conceitos morais e éticos, ligado de forma extraordinária às acções do homem como as mesmas ligadas aos valores da vida e para a vida.
  • 3. 3 O HOMEM E O MUNDO Wilson, assistiu a um programa de televisão que o deixou particularmente impressionado. Um aviário totalmente automatizado, onde se fabricavam frangos idênticos aos que estava a comer. Fosse pelo que fosse, quando depois distraidamente folheava o seu livro de filosofia, não queria acreditar no que nele estava escrito: " A relação do homem com o mundo é complexa e multifacetada. Se, por um lado, somos sempre produto da nossa inserção e adaptação a um mundo que já aí estava antes de nós, por outro, à medida que a nossa individualidade e autonomia se vão estruturando, vamo-nos tornando seres cada vez mais activos, com capacidade de intervir, de participar, de produzir e de criar, convertendo-nos em agentes de transformação do mundo". O que não suportava é que lhe chamassem "produto", um simples resultado de uma multiplicação ou uma combinação laboratorial de elementos químicos. Olhando-se ao espelho reconhecia semelhanças com o seu pai, e até com o seu tetra-avô. Mas tudo não passavam de vagas semelhanças. Mesmo que todo o seu corpo fosse idêntico a qualquer dos seus antepassados, na sua consciência sentia-se diferente, único. Era por isso que frequentemente se sentia um incompreendido. Estavam permanentemente a rotulá-lo, ele que não tinha rótulo nenhum! Quanto a dizerem que ele é o resultado de uma "inserção" ou "adaptação" ao meio, não passava de um disparate. Tinham observado que muitos dos seus colegas de Escola passavam pelas mesmas situações de forma muito diversa. Uns estavam sempre a moldarem-se a tudo o que viam fazer. Outros reagiam constantemente ao que lhes era proposto. Outros ainda, passavam pelas situações de tal forma, que no final pareciam que nunca as tinham vivido. Tudo dependia, pois, de cada um. O disparate maior era todavia afirmar-se que nos vamos tornando "seres cada vez mais activos". Pegou então num lápis e escreveu no livro: "VAMOS? É MESMO OBRIGATÓRIO PARA TODOS?" O HOMEM E O MUNDO 1. A relação do Homem com o mundo é marcada por uma enorme complexidade e diversidade de situações existenciais. 2. O homem nasce num mundo que lhe é pré-existente. Este é um facto incontornável que é preciso ter sempre em conta. De certa forma todos somos o produto do meio em que nascemos, da nossa inserção cultural e social. Viver implica antes de mais nada uma adaptação às diferentes situações que nos deparamos ao longo da vida, o que é feito através de processos de socialização e aprendizagem.
  • 4. 4 3. No entanto há medida que a individualidade de cada um se desenvolve, tornamo-nos cada vez mais autónomos nas nossas decisões, começamos a definir a nossa própria maneira de ver, interpretar e reagir às diferentes situações. 4. A nossa própria existência será definida não apenas pelas experiências que passamos, mas também, e sobretudo, pelo modo como as vivemos Como se articula a nossa relação com o mundo?
  • 5. 5 A VELOCIDADE DAS MUDANÇAS. No início do século passado, falava-se que na falava era da electricidade e do vapor, o que ocorria em vapor, um século, passou a ocorrer em uma década; década; hoje, na era da informação e das telecomunicações, telecomunicações, podemos dizer que o que acontecia em décadas passou a acontecer em segundos. O presente nos escapa da mão. Como as pessoas do século passado imaginavam o mundo actual? Veja em imagens feitas por artistas há mais de 100 anos É preciso dar asas à imaginação para projectar o mundo daqui a 100 anos. Para as mentes de 100 anos atrás talvez fosse ainda mais difícil, já que naquele tempo não existiam tecnologias que hoje fazem parte de nossa vida quotidiana. Isso fica bem evidente com a descoberta de uma colecção de desenhos futuristas de grande valor histórico de Jean-Marc Côté, entre outros artistas franceses, realizados entre 1899 e 1910, sob o título “França no ano 2000”. Muitas das imagens que compõem o acervo foram originadas de um grande acontecimento da virada do século: a Exposição de Paris de 1900. Dela participaram diversos artistas que, sob a influência da chegada de uma nova era, expressaram sua perspectiva do que seria o futuro. Os desenhos misturam momentos de grande lucidez antecipatória, com alguns erros que, actualmente, parecem saídos de uma imaginação bastante inocente. Dentre os 87 trabalhos, podem ser observadas ideias recorrentes, como o domínio do mundo submarino (bastante mais avançado do que veio a ocorrer, já que o homem tratou de conquistar o espaço), a ideia de transportes voadores para uso cotidiano (transportes públicos, serviços de polícia, bombeiro, etc.) e as invenções mecânicas que reduziriam o esforço braçal no trabalho humano. OS VALORES COMO BENEFICÊNCIA O HOMEM. O bem impregnado nos valores colocados por Jacques Maritain está em total comunhão com o humanismo social. Para ele, “o bem comum não é apenas a colecção de haveres e serviços públicos que a organização da vida comum pressupõe, a saber: uma condição fiscal sadia, uma poderosa força militar, o corpo das leis justas, dos bons costumes e das instituições sábias que fornecem à sociedade política a sua estrutura, a herança de suas grandes evocações históricas, seus símbolos e suas glórias, suas tradições vivas e seus tesouros culturais”. O bem nesta colocação está ligado a algo mais sublime, desejo do espírito e realização pragmática de algo que o homem acredita e produz com todo o seu ser voltado para aquilo que é de grande importância para o seu eu, o bem. Está de certa forma é uma dificuldade que encontramos constantemente, porque os espíritos contemporâneos estão antes de tudo habituados ao conhecimento experimental, e
  • 6. 6 deslumbrado por ele, correm o risco de o conhecimento experimental converter-se para eles no conhecimento puro e simples. OS VALORES E A EDUCAÇÃO. Os séculos sucederam-se e assistiram a uma longa fidelidade aos valores culturais, a permanência dessa mesma preocupação pelo saber e pela verdade ciosamente transmitidas de geração a geração. A moldura da vida tem também um valor pedagógico. Toda a aprendizagem de um saber é uma evocação do ser, onde a verdadeira pedagógica surge como caso individual, processa-se de pessoa a pessoa. Com a formação de valores, principalmente no campo tão importante como o da educação, onde mostra o conhecimento como moldagem do homem pelo homem, a educação surge, pois, como mestre do saber e dos valores. Os grandes estabelecimentos aglomeram-se nas cidades de forma mais livre e urbana, competitiva e racional, valores criados a partir de conhecimento necessário para alto estabilidade do homem no tempo e na história. Ao apresentar os valores e a educação, é inevitável o aparecimento das Instituições escolares, lugar privilegiado das primeiras tentativas em que a personalidade, desafiada pelas tarefas impostas, acende em resposta a uma nova consciência de si. Jacques Maritain enfoca a educação como um grande bem, um valor que contribui para a formação do cidadão.
  • 7. 7 CONCLUSÃO Os valores atingidos pela mentalidade globalizada, subestima o ser pelo valor se mostram ligados ao contexto cultural de épocas atuam ao factor do trabalho e da produção. Segundo Maritain, entre duas concepções de humanismos: “Dizer cultura ou civilização é dizer bem comum terrestre ou temporal do ser humano, se é verdade que a cultura é o desenvolvimento material da vida humana, que compreende não só o desenvolvimento material necessário e suficiente para nos permitir conduzir uma vida recta na terra, mas acima de tudo, o desenvolvimento das actividades especulativas e práticas (artísticas e éticas); e tudo isso que merece ser chamado desenvolvimento humano. Não há cultura que não seja humanista. Uma posição essencialmente anti- humanística seria uma condenação absoluta da cultura da civilização”.
  • 8. 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Livros. 2. ARISTÓTELES, Metafísica, Livros I e II, Trad. Vicencio Cocco, Joaquim de Carvalho; Os Pensadores, Ed. Abril Cultural, São Paulo, 1973 3. BASAVE, Agustini & F. Del Vale. Filosofia do homem, Trad. de Hugo Di Primio Paz Ed. Convívio, São Paulo, 1975. 4. BUZZ, Arcângelo, Introdução ao pensar: o ser , o conhecer e o pensar, a linguagem. Ed.Vozes, Petrópolis, 1975. 5. GILSON, Etienne. História da filosofia cristã, Trad. Raimundo Vier, O.F.M., 2ª Edição, Editora Vozes, Petrópolis, 1982 6. HELENN, Mary Mayer-Fistpatrik. Filosofia da educação de São Tomás de Aquino;Trad.e Adap. Maria Inês de Morais, “ De Magistro”. Editora Odeon, São Paulo. 7. MARITAIN, Jacques . Problemas fundamentais da filosofia moral; Trad.Geraldo Dantas Barreto, Editora Agir, Rio de Janeiro, 1977 Sites. www.wikipédia.com www.google.com.br www.sapo.co.ao