1. A ALCC é uma associação sem fins lucrativos que apoia imigrantes em situação de vulnerabilidade em Portugal através de projetos sociais.
2. O projeto Ameixoeira Criativa da ALCC capacita pessoas através de cursos de costura e artesanato utilizando materiais reciclados para produzir produtos vendidos em uma loja social.
3. A iniciativa promove a inovação social ao gerar relações interpessoais e solidariedade entre os participantes, capacitando-os para a autonomia.
16 secretaria municipal de inclusão socialEdinho Silva
A Secretaria Municipal de Inclusão Social de Araraquara é responsável pela gestão da política de assistência social na cidade. Ela oferece programas de proteção social básica e especial, incluindo cinco Centros de Referência de Assistência Social, o Plantão Social, e programas como Frentes da Cidadania e AABB Comunidade. A secretaria também administra programas de transferência de renda e medidas socioeducativas.
Acessibilidade à pessoa com deficiência - Foz do Iguaçu-PRFILIPE NERI
Neste trabalho, abordamos sobre Acessibilidade à Pessoa com Deficiência na cidade de Foz do Iguaçu-PR. Além de falar sobre as políticas de assistência à essa população. Boa leitura.
O documento descreve as mudanças implementadas no Fundo Social de Solidariedade de Araraquara, incluindo uma mudança de foco para atendimentos baseados em dados, a definição de objetivos e priorização da mulher, e a implantação de novos projetos como "Reciclando Vidas" e "Coostuara".
A Declaração de Madri defende a inclusão social de pessoas com deficiência através da não-discriminação e ação afirmativa. Ela reconhece os direitos humanos iguais de pessoas com deficiência e promove oportunidades iguais em vez de caridade. A visão proposta é de uma sociedade que valoriza a diversidade e autonomia das pessoas com deficiência.
7. apresentação cras hipica e sul scfv idoso artesanatoNandaTome
Este documento descreve um projeto de integração intergeracional realizado nos CRAS Hípica e Sul em Porto Alegre através de oficinas de artesanato utilizando materiais reciclados. O projeto visa integrar idosos, adultos e adolescentes atendidos nos CRAS, fortalecer vínculos comunitários e gerar renda através da venda dos produtos confeccionados. As oficinas ocorrem quinzenalmente e utilizam materiais como garrafas PET, filtros de café e potes para fazer diferentes artesan
Este é o primeiro relatório de atividades da Habitat para a Humanidade em São Paulo, Brasil. Neste último ano, atendemos famílias com reformas e melhorias nas comunidades de Heliópolis, em São Paulo, e no Jardim Belita Nazareth, em São Bernardo do Campo. Confira como foram os projetos e conheça algumas histórias de famílias beneficiadas com uma moradia mais adequada, segura e saudável.
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com DeficiênciaBrasscom
A Brasscom desenvolve ações que objetivam difundir às empresas do setor de TIC o conhecimento das aplicações práticas da referida Lei. Desta maneira, busca-se incentivar o desenvolvimento de um ambiente de trabalho cada vez mais colaborativo, inclusivo e acessível às pessoas com deficiência, ampliando a qualidade de vida no trabalho. Além disso, a Associação oferece, através de parceiros e ações estratégicas, apoio às empresas nos avanços necessários à criação de ambientes virtuais universais, ou seja, dotados de acessibilidade.
Este relatório traz uma captura de artigos dispostos na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015) que merecem a atenção especial do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação no Brasil.
16 secretaria municipal de inclusão socialEdinho Silva
A Secretaria Municipal de Inclusão Social de Araraquara é responsável pela gestão da política de assistência social na cidade. Ela oferece programas de proteção social básica e especial, incluindo cinco Centros de Referência de Assistência Social, o Plantão Social, e programas como Frentes da Cidadania e AABB Comunidade. A secretaria também administra programas de transferência de renda e medidas socioeducativas.
Acessibilidade à pessoa com deficiência - Foz do Iguaçu-PRFILIPE NERI
Neste trabalho, abordamos sobre Acessibilidade à Pessoa com Deficiência na cidade de Foz do Iguaçu-PR. Além de falar sobre as políticas de assistência à essa população. Boa leitura.
O documento descreve as mudanças implementadas no Fundo Social de Solidariedade de Araraquara, incluindo uma mudança de foco para atendimentos baseados em dados, a definição de objetivos e priorização da mulher, e a implantação de novos projetos como "Reciclando Vidas" e "Coostuara".
A Declaração de Madri defende a inclusão social de pessoas com deficiência através da não-discriminação e ação afirmativa. Ela reconhece os direitos humanos iguais de pessoas com deficiência e promove oportunidades iguais em vez de caridade. A visão proposta é de uma sociedade que valoriza a diversidade e autonomia das pessoas com deficiência.
7. apresentação cras hipica e sul scfv idoso artesanatoNandaTome
Este documento descreve um projeto de integração intergeracional realizado nos CRAS Hípica e Sul em Porto Alegre através de oficinas de artesanato utilizando materiais reciclados. O projeto visa integrar idosos, adultos e adolescentes atendidos nos CRAS, fortalecer vínculos comunitários e gerar renda através da venda dos produtos confeccionados. As oficinas ocorrem quinzenalmente e utilizam materiais como garrafas PET, filtros de café e potes para fazer diferentes artesan
Este é o primeiro relatório de atividades da Habitat para a Humanidade em São Paulo, Brasil. Neste último ano, atendemos famílias com reformas e melhorias nas comunidades de Heliópolis, em São Paulo, e no Jardim Belita Nazareth, em São Bernardo do Campo. Confira como foram os projetos e conheça algumas histórias de famílias beneficiadas com uma moradia mais adequada, segura e saudável.
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com DeficiênciaBrasscom
A Brasscom desenvolve ações que objetivam difundir às empresas do setor de TIC o conhecimento das aplicações práticas da referida Lei. Desta maneira, busca-se incentivar o desenvolvimento de um ambiente de trabalho cada vez mais colaborativo, inclusivo e acessível às pessoas com deficiência, ampliando a qualidade de vida no trabalho. Além disso, a Associação oferece, através de parceiros e ações estratégicas, apoio às empresas nos avanços necessários à criação de ambientes virtuais universais, ou seja, dotados de acessibilidade.
Este relatório traz uma captura de artigos dispostos na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015) que merecem a atenção especial do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação no Brasil.
Revista CEPAM - Fortalecendo Municípios - Novembro de 2009Peabirus
1) O documento descreve oficinas realizadas pelo governo de São Paulo para orientar municípios sobre a elaboração de planos de acessibilidade.
2) O objetivo era mobilizar gestores municipais sobre a importância da acessibilidade e fornecer informações para construção de espaços públicos inclusivos.
3) A secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência destacou que municípios acessíveis permitem que pessoas superem barreiras e se sintam pertencentes às cidades.
Este documento resume as principais atividades e projetos da vereadora Soninha no mandato de 2020, incluindo seus temas de atuação, produção legislativa, resultados obtidos, homenagens realizadas e ações durante a pandemia da Covid-19.
O documento discute um projeto que visa promover a socialização de idosos moradores de um asilo através de atividades de recreação e lazer como artes, exercícios físicos, contação de histórias e comemorações de datas. O objetivo é melhorar a qualidade de vida dos idosos e reduzir seu isolamento social.
O documento descreve o Prêmio Selo Cidade Cidadã, que reconhece projetos municipais que promovem a cidadania. É destacado o programa BH Cidadania de Belo Horizonte e um projeto em Manaus que ensina educação fiscal a crianças. Também são citadas iniciativas em Nova Olinda-CE e detalhes sobre a premiação em 2012 focada em transporte e mobilidade urbana.
1) O documento fornece orientações técnicas sobre o funcionamento de Centros Dia do Idoso.
2) Os Centros Dia do Idoso oferecem atendimento diurno a idosos semidependentes ou dependentes cujas famílias não podem cuidar durante o dia.
3) O objetivo é prevenir situações de risco, reduzir isolamento, fortalecer vínculos familiares e compartilhar cuidados com as famílias.
Seminario institucionalização de idosos (1)Paula Oliveira
O documento resume um seminário sobre os direitos dos idosos. Apresenta os problemas encontrados em asilos clandestinos, como superlotação e falta de higiene. Também discute serviços que promovem a autonomia e qualidade de vida dos idosos, como um centro dia e repúblicas mantidas pela prefeitura. No encerramento, grupos debateram como ampliar alternativas à institucionalização, sugerindo expandir serviços existentes e garantir que os idosos tenham acesso às políticas públicas.
Guarujá foi pioneira no programa federal Pronatec, oferecendo cursos técnicos para moradores de baixa renda e facilitando inserção no mercado de trabalho. A experiência bem-sucedida da cidade despertou o interesse de outros municípios, como Cubatão, que enviou técnicos para conhecer o modelo implantado em Guarujá.
Sistema Único de Assistência Social (SUAS) é o modelo de gestão utilizado no Brasil para operacionalizar as ações de assistência social. A assistência social é parte do Sistema de Seguridade Social, apresentado pela Constituição Federal de 1988. O SUAS é de responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, e está previsto e regulamentado na lei federal nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, a Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS).
Em 6 de julho de 2011, a Lei 12.435 é sancionada, garantindo a continuidade do SUAS.
O documento descreve o estágio da autora na Ação da Cidadania, uma organização fundada por Betinho para combater a fome no Brasil. A Ação da Cidadania atua apoiando comitês locais e parcerias para garantir direitos humanos. As atividades da autora incluíram auxiliar a coordenação, participar de reuniões e eventos com os comitês. Apesar do progresso, a Ação da Cidadania continua importante para promover justiça social.
O documento descreve um projeto de uma ONG que tem como objetivo promover a inclusão digital de crianças carentes através de aulas de informática e atividades culturais para tirá-las das ruas. O projeto será implementado por alunos e professores de um curso técnico em informática e tem como metas ensinar crianças sobre computadores e aplicativos básicos.
AHEAD – Associação Humanitária para Educação e Apoio ao DesenvolvimentoAna Moreira
A Ahead é uma organização que promove programas educacionais e sociais em Moçambique, como o Programa de Voluntariado Universitário em Maputo. Ela também apoia crianças carenciadas em Lisboa através de explicações e atividades extracurriculares. A organização busca estabelecer parcerias para expandir seu alcance e impacto.
A responsabilidade social empresarial visa beneficiar a sociedade e o meio ambiente através de ações que contribuem para causas sociais e diminuem impactos negativos. A IMC participa de projetos como capacitação profissional na Unibes, financiamento de cursos no Hangar do Aprendiz, e apoio a várias instituições de caridade através da Nota Fiscal Paulista.
Inclusão Social das Pessoas com Deficiência no Brasilsaulonilson
Os textos abordam a inclusão social de pessoas com deficiência no Brasil, discutindo sua história de exclusão, os desafios atuais e alternativas para promover a igualdade de direitos.
O documento descreve o Plano de Ação para 2011 do Programa Projovem Adolescente em Valença-RJ, com o objetivo de oferecer atividades socioeducativas para 180 adolescentes de 15 a 17 anos em situação de vulnerabilidade social. O plano inclui detalhes sobre a equipe, locais de atendimento, parcerias, metas e uma lista de atividades que serão realizadas ao longo do ano.
O documento discute a experiência da autora na assessoria ao Conselho Municipal do Idoso em Caxias do Sul, Brasil. A assessoria buscou compreender a situação dos idosos, identificar problemas e propor ações para garantir seus direitos sociais. Isso incluiu o fortalecimento do Conselho e a articulação entre atores para melhorar as políticas públicas para idosos no município.
Estatuto da pessoa_portadora_de_deficiencianeesufpa
O documento propõe a instituição do Estatuto da Pessoa Portadora de Deficiência com o objetivo de assegurar a integração social e o pleno exercício dos direitos das pessoas com deficiência. O estatuto estabelece princípios como o desenvolvimento de ações conjuntas entre o Estado e a sociedade civil para garantir a inclusão das pessoas com deficiência e o respeito à igualdade de oportunidades. Também define direitos relacionados à vida, saúde, educação, trabalho, cultura, entre outros.
O documento apresenta informações sobre voluntariado em uma associação, incluindo:
1) Definições de voluntariado e seus benefícios;
2) Apresentação da associação, seus programas e objetivos de apoio à infância;
3) Projetos em que voluntários podem atuar, como leitura, recreação e manutenção.
1. O documento apresenta uma cartilha sobre economia solidária produzida pela INCOP da Universidade Federal de Ouro Preto.
2. A cartilha explica os conceitos e questões históricas da economia solidária, como se produz nela, consumo e crédito solidários e o marco legal.
3. A economia solidária é apresentada como uma forma alternativa de produção, consumo e distribuição centrada no ser humano, não no capital.
O documento descreve um projeto da empresa Tecnisa chamado "Projeto Tecnisa de Consciência Gerontológica" que tem como objetivo criar ambientes nos empreendimentos da empresa que proporcionem mais conforto, qualidade de vida e inclusão social para pessoas idosas. O projeto analisou áreas como salão de jogos, piscina, banheiro, portas e entradas para melhorar a acessibilidade e prevenir acidentes.
O documento discute atitudes inclusivas com pessoas com deficiência. Ele fornece informações sobre a Faders, uma fundação que promove os direitos das pessoas com deficiência, e discute a importância da acessibilidade e do respeito aos direitos humanos para a inclusão dessas pessoas na sociedade.
Instituto Prosseguindo - Empreendedorismo SocialMichel Porcino
O Instituto Prosseguindo tem a missão de fomentar o empreendedorismo social para transformar comunidades. Sua visão é ser uma referência nacional em produção e disseminação de conhecimento sobre maturidade ativa, intergeracionalidade e empreendedorismo social. O instituto oferece cursos sobre esses temas para promover o desenvolvimento socioeconômico.
O relatório descreve uma visita de estudo à aldeia de Cachopo em Portugal. Discute o desenvolvimento local na aldeia, focando-se no Centro Paroquial que fornece serviços sociais à população envelhecida. Embora tenha havido esforços no passado para promover o desenvolvimento, a aldeia continua enfrentando desafios como o êxodo rural dos jovens.
Revista CEPAM - Fortalecendo Municípios - Novembro de 2009Peabirus
1) O documento descreve oficinas realizadas pelo governo de São Paulo para orientar municípios sobre a elaboração de planos de acessibilidade.
2) O objetivo era mobilizar gestores municipais sobre a importância da acessibilidade e fornecer informações para construção de espaços públicos inclusivos.
3) A secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência destacou que municípios acessíveis permitem que pessoas superem barreiras e se sintam pertencentes às cidades.
Este documento resume as principais atividades e projetos da vereadora Soninha no mandato de 2020, incluindo seus temas de atuação, produção legislativa, resultados obtidos, homenagens realizadas e ações durante a pandemia da Covid-19.
O documento discute um projeto que visa promover a socialização de idosos moradores de um asilo através de atividades de recreação e lazer como artes, exercícios físicos, contação de histórias e comemorações de datas. O objetivo é melhorar a qualidade de vida dos idosos e reduzir seu isolamento social.
O documento descreve o Prêmio Selo Cidade Cidadã, que reconhece projetos municipais que promovem a cidadania. É destacado o programa BH Cidadania de Belo Horizonte e um projeto em Manaus que ensina educação fiscal a crianças. Também são citadas iniciativas em Nova Olinda-CE e detalhes sobre a premiação em 2012 focada em transporte e mobilidade urbana.
1) O documento fornece orientações técnicas sobre o funcionamento de Centros Dia do Idoso.
2) Os Centros Dia do Idoso oferecem atendimento diurno a idosos semidependentes ou dependentes cujas famílias não podem cuidar durante o dia.
3) O objetivo é prevenir situações de risco, reduzir isolamento, fortalecer vínculos familiares e compartilhar cuidados com as famílias.
Seminario institucionalização de idosos (1)Paula Oliveira
O documento resume um seminário sobre os direitos dos idosos. Apresenta os problemas encontrados em asilos clandestinos, como superlotação e falta de higiene. Também discute serviços que promovem a autonomia e qualidade de vida dos idosos, como um centro dia e repúblicas mantidas pela prefeitura. No encerramento, grupos debateram como ampliar alternativas à institucionalização, sugerindo expandir serviços existentes e garantir que os idosos tenham acesso às políticas públicas.
Guarujá foi pioneira no programa federal Pronatec, oferecendo cursos técnicos para moradores de baixa renda e facilitando inserção no mercado de trabalho. A experiência bem-sucedida da cidade despertou o interesse de outros municípios, como Cubatão, que enviou técnicos para conhecer o modelo implantado em Guarujá.
Sistema Único de Assistência Social (SUAS) é o modelo de gestão utilizado no Brasil para operacionalizar as ações de assistência social. A assistência social é parte do Sistema de Seguridade Social, apresentado pela Constituição Federal de 1988. O SUAS é de responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, e está previsto e regulamentado na lei federal nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, a Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS).
Em 6 de julho de 2011, a Lei 12.435 é sancionada, garantindo a continuidade do SUAS.
O documento descreve o estágio da autora na Ação da Cidadania, uma organização fundada por Betinho para combater a fome no Brasil. A Ação da Cidadania atua apoiando comitês locais e parcerias para garantir direitos humanos. As atividades da autora incluíram auxiliar a coordenação, participar de reuniões e eventos com os comitês. Apesar do progresso, a Ação da Cidadania continua importante para promover justiça social.
O documento descreve um projeto de uma ONG que tem como objetivo promover a inclusão digital de crianças carentes através de aulas de informática e atividades culturais para tirá-las das ruas. O projeto será implementado por alunos e professores de um curso técnico em informática e tem como metas ensinar crianças sobre computadores e aplicativos básicos.
AHEAD – Associação Humanitária para Educação e Apoio ao DesenvolvimentoAna Moreira
A Ahead é uma organização que promove programas educacionais e sociais em Moçambique, como o Programa de Voluntariado Universitário em Maputo. Ela também apoia crianças carenciadas em Lisboa através de explicações e atividades extracurriculares. A organização busca estabelecer parcerias para expandir seu alcance e impacto.
A responsabilidade social empresarial visa beneficiar a sociedade e o meio ambiente através de ações que contribuem para causas sociais e diminuem impactos negativos. A IMC participa de projetos como capacitação profissional na Unibes, financiamento de cursos no Hangar do Aprendiz, e apoio a várias instituições de caridade através da Nota Fiscal Paulista.
Inclusão Social das Pessoas com Deficiência no Brasilsaulonilson
Os textos abordam a inclusão social de pessoas com deficiência no Brasil, discutindo sua história de exclusão, os desafios atuais e alternativas para promover a igualdade de direitos.
O documento descreve o Plano de Ação para 2011 do Programa Projovem Adolescente em Valença-RJ, com o objetivo de oferecer atividades socioeducativas para 180 adolescentes de 15 a 17 anos em situação de vulnerabilidade social. O plano inclui detalhes sobre a equipe, locais de atendimento, parcerias, metas e uma lista de atividades que serão realizadas ao longo do ano.
O documento discute a experiência da autora na assessoria ao Conselho Municipal do Idoso em Caxias do Sul, Brasil. A assessoria buscou compreender a situação dos idosos, identificar problemas e propor ações para garantir seus direitos sociais. Isso incluiu o fortalecimento do Conselho e a articulação entre atores para melhorar as políticas públicas para idosos no município.
Estatuto da pessoa_portadora_de_deficiencianeesufpa
O documento propõe a instituição do Estatuto da Pessoa Portadora de Deficiência com o objetivo de assegurar a integração social e o pleno exercício dos direitos das pessoas com deficiência. O estatuto estabelece princípios como o desenvolvimento de ações conjuntas entre o Estado e a sociedade civil para garantir a inclusão das pessoas com deficiência e o respeito à igualdade de oportunidades. Também define direitos relacionados à vida, saúde, educação, trabalho, cultura, entre outros.
O documento apresenta informações sobre voluntariado em uma associação, incluindo:
1) Definições de voluntariado e seus benefícios;
2) Apresentação da associação, seus programas e objetivos de apoio à infância;
3) Projetos em que voluntários podem atuar, como leitura, recreação e manutenção.
1. O documento apresenta uma cartilha sobre economia solidária produzida pela INCOP da Universidade Federal de Ouro Preto.
2. A cartilha explica os conceitos e questões históricas da economia solidária, como se produz nela, consumo e crédito solidários e o marco legal.
3. A economia solidária é apresentada como uma forma alternativa de produção, consumo e distribuição centrada no ser humano, não no capital.
O documento descreve um projeto da empresa Tecnisa chamado "Projeto Tecnisa de Consciência Gerontológica" que tem como objetivo criar ambientes nos empreendimentos da empresa que proporcionem mais conforto, qualidade de vida e inclusão social para pessoas idosas. O projeto analisou áreas como salão de jogos, piscina, banheiro, portas e entradas para melhorar a acessibilidade e prevenir acidentes.
O documento discute atitudes inclusivas com pessoas com deficiência. Ele fornece informações sobre a Faders, uma fundação que promove os direitos das pessoas com deficiência, e discute a importância da acessibilidade e do respeito aos direitos humanos para a inclusão dessas pessoas na sociedade.
Instituto Prosseguindo - Empreendedorismo SocialMichel Porcino
O Instituto Prosseguindo tem a missão de fomentar o empreendedorismo social para transformar comunidades. Sua visão é ser uma referência nacional em produção e disseminação de conhecimento sobre maturidade ativa, intergeracionalidade e empreendedorismo social. O instituto oferece cursos sobre esses temas para promover o desenvolvimento socioeconômico.
O relatório descreve uma visita de estudo à aldeia de Cachopo em Portugal. Discute o desenvolvimento local na aldeia, focando-se no Centro Paroquial que fornece serviços sociais à população envelhecida. Embora tenha havido esforços no passado para promover o desenvolvimento, a aldeia continua enfrentando desafios como o êxodo rural dos jovens.
1. O documento descreve a criação do Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida (COEP) em Pelotas, Rio Grande do Sul, com o objetivo de promover o desenvolvimento humano e social através da mobilização de redes e organizações.
2. O COEP é uma rede nacional que reúne mais de 1000 entidades públicas e privadas com o foco de combater a fome e a pobreza no Brasil.
3. A Embrapa Clima Temperado sediou o primeiro COEP municipal no Rio Grande do Sul e apoia suas
O documento propõe a criação da profissão de educador e educadora social no Brasil. Ele define o campo de atuação destes profissionais em contextos educativos fora da escola, como comunidades vulneráveis e locais de privação de liberdade. Também estabelece as responsabilidades do MEC na regulamentação desta profissão e a adequação de cargos públicos para estes educadores.
O documento apresenta o planejamento das atividades do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Secretaria Municipal de Assistência Social de Santo Antônio do Aventureiro para 2017. Inclui a descrição geral e específica do serviço para diferentes faixas etárias, os usuários, as atividades planejadas, os recursos necessários e o impacto social esperado.
Este documento apresenta o projeto educativo do Centro de Atividades de Tempos Livres (CATL) das Fontainhas para 2017-2020. O projeto visa promover o desenvolvimento integral das crianças e jovens através de atividades educativas, lúdicas, culturais e desportivas que enfatizam valores como respeito, solidariedade e cidadania. O documento descreve a caracterização do CATL, da equipa, dos utentes e das atividades realizadas em diferentes áreas como motivação para o estudo, expressão artística e forma
Apresentação de Helena Thomé, Coordenadora Executiva da Fundação Semear, sobre captação de recursos para o terceiro setor, durante Workshop de Capacitação do Estação Solidariedade, em 28/07/11.
Este documento apresenta um projeto de intervenção comunitária desenvolvido por estudantes de Serviço Social. O projeto visa melhorar a vinculação nas famílias com pais com histórico de toxicodependência através de atividades de sensibilização, formação parental e de competências sociais, e o desenvolvimento de redes de apoio. O projeto será implementado em três concelhos e centros de tratamento de toxicodependência através de campanhas, workshops e grupos de trabalho voluntário.
O documento apresenta uma introdução ao Serviço Social, discutindo seu surgimento no Brasil, a organização da profissão e os principais equívocos e estigmas relacionados. É abordada a história do Serviço Social no país, desde os anos 1930, bem como a regulamentação da profissão e a atuação de assistentes sociais. Também são definidas as competências, atribuições e a natureza da profissão de Assistente Social.
O documento descreve o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), que oferece atividades socioeducativas para diferentes faixas etárias com o objetivo de promover a convivência social e familiar, prevenir situações de risco e fortalecer vínculos comunitários. O SCFV é ofertado por Centros de Referência de Assistência Social e Centros de Convivência para crianças, adolescentes, adultos, idosos e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade.
Este documento apresenta uma metodologia para o desenvolvimento integral de jovens por meio da construção de seu projeto de vida. A metodologia utiliza quatro métodos principais: imaginação sociológica, cartografia, educomunicação e orientação profissional. Além disso, descreve oficinas experimentais realizadas e estrutura do portfólio de projeto de vida dos jovens.
Mais Cidadania, Melhor Sociedade é um documento elaborado pela JSD Distrital de Lisboa que visa apresentar medidas políticas que reforcem a cidadania em Portugal.
O documento anuncia a segunda edição do evento MOSAICO SOCIAL, que ocorrerá entre 17-20 de janeiro de 2011 em Santa Maria da Feira. O objetivo é qualificar o desenvolvimento social local através de seminários, debates e oficinas sobre temas como empreendedorismo social, sustentabilidade de instituições e responsabilidade social.
Fundamentos hist. e teóricos metodológ. do serviço social iiiMarcyane
O documento discute a importância do assistente social nos dias atuais, o mercado de trabalho para a profissão e as conclusões sobre o papel do assistente social na sociedade contemporânea marcada por desigualdades.
Fundamentos hist. e teóricos metodológ. do serviço social iiiMarcyane
O documento discute a importância do assistente social nos dias de hoje, o mercado de trabalho para a profissão e as conclusões sobre o papel do assistente social na sociedade contemporânea marcada por desigualdades.
1) O projeto Força Jovem tem como objetivo educar adolescentes e jovens para a cidadania e liderança positiva através de iniciativas comunitárias.
2) Ele será implementado em parceria entre o Observatório Social de Itajaí, escolas locais e empresas, com avaliações permanentes e divulgação nas redes sociais.
3) O projeto abre oportunidades para o desenvolvimento de estudantes, comunidade local e marketing de empresas, além de promover o exercício da cidadania.
Este relatório descreve o projeto de intervenção realizado durante o estágio supervisionado III em uma instituição que oferece cursos e oficinas para adolescentes e famílias. O projeto teve como objetivo capacitar os participantes e fortalecer os vínculos familiares através de atividades como cursos de confeitaria e oficinas de artesanato. Apesar das dificuldades com verbas, o projeto atendeu 47 adolescentes e famílias, promovendo inclusão social e melhoria da qualidade de
Laboratórios Cívicos Urbanos - documento de trabalhoJosé Carlos Mota
Desafie a sua comunidade a criar um Laboratório Cívico Urbano. Se precisar de ajuda, contacte-nos:
https://www.facebook.com/labcivicourbano
email: jcmota@ua.pt
Laboratórios Cívicos Urbanos
José Carlos Mota, 8 dezembro 2017
A Aldeia Educadora promove a Educação Integral e o desenvolvimento de comunidades por meio de tecnologias sociais. Ela capacita pessoas e comunidades, presta consultoria para implementar processos de Educação Integral, e executa programas educacionais próprios e de parceiros.
O documento discute os avanços nos direitos humanos no mundo ocidental desde as Revoluções Burguesas até o início do século XX, destacando conceitos como liberdade individual, igualdade e participação política, assim como os desafios posteriores como a industrialização e regimes totalitários.
Revista mistérios da psique, nº2, mensagens subliminares, Por Jarbas CardosoUniversity of Coimbra
Este documento discute o conceito de mensagens subliminares e sua influência no comportamento humano. Apresenta a definição de mensagens subliminares como estímulos recebidos pelo cérebro de forma não consciente e descreve o famoso experimento de James Vicary de 1957 que alegou ter influenciado as vendas de pipoca e Coca-Cola através de mensagens subliminares. Embora outros estudos tenham encontrado alguma evidência de influência subliminar em laboratório, a eficácia dessa técnica na propaganda comercial permanece controvers
Este documento descreve um projeto de empreendedorismo social chamado "Riscos" que visa promover a inclusão de pessoas com deficiência através de um negócio. Ele caracteriza o empreendedor, as entidades parceiras envolvidas e analisa conceitualmente o projeto, discutindo como ele pode promover impacto social através da inovação.
O documento discute como a crise financeira global de 2008 teve impactos desiguais entre homens e mulheres. Analisa como a "arquitetura financeira" que gerencia a economia é dominada por homens, e como as políticas de resposta à crise também tiveram consequências de gênero. Defende maior participação feminina na tomada de decisões financeiras e uma abordagem de gênero nas políticas econômicas.
Este documento discute o cooperativismo como uma forma alternativa de economia. Primeiramente, define os conceitos de economia social, economia solidária e economia social e solidária. Em seguida, explora o cooperativismo como uma alternativa econômica, destacando sua história e princípios. Por fim, descreve a constituição histórica do movimento cooperativo desde o século 18 como uma resposta ao modelo capitalista emergente na época.
O documento discute a crítica de Bauman às relações na modernidade líquida. Bauman argumenta que vivemos em uma era de rápidas mudanças onde as relações são frágeis e descartáveis, influenciadas pela lógica do mercado e do consumo. Ele também critica como a racionalidade comercial transformou o sexo e a fragilidade dos laços familiares na sociedade contemporânea.
Este documento discute o sofrimento social corporificado entre os últimos membros da etnia indígena Charrua que vivem na cidade de Porto Alegre no Brasil. Apesar de terem conquistado o reconhecimento oficial e uma terra para construir sua aldeia, eles enfrentam problemas de saneamento como água não tratada, causando problemas de saúde. Suas repetidas reclamações às autoridades raramente trouxeram melhorias, ilustrando como as respostas burocráticas podem aprofundar o sofrimento ao invés de
Conferência Goiás I Conteúdo que vende: Estratégias para o aumento de convers...E-Commerce Brasil
Maurici Junior
Gerente de Conteúdo
Magalu
Conteúdo que vende: Estratégias para o aumento de conversão para marketplace.
Saiba mais em: https://eventos2.ecommercebrasil.com.br/conferencia-goias/
Conferência Goiás I Prevenção à fraude em negócios B2B e B2C: boas práticas e...E-Commerce Brasil
Pedro Lamim
Head de Prevenção à Fraude
Pagar.me
Prevenção à fraude em negócios B2B e B2C: boas práticas e as principais tendências emergentes.
Saiba mais em: https://eventos2.ecommercebrasil.com.br/conferencia-goias/
Conferência Goiás I Os impactos da digitalização do Atacarejo no Brasil.E-Commerce Brasil
Tiago Campos
Diretor de Novos Negócios
Uappi
Os impactos da digitalização do Atacarejo no Brasil.
Saiba mais em: https://eventos2.ecommercebrasil.com.br/conferencia-goias/
Conferência Goiás I E-commerce Inteligente: o papel crucial da maturidade dig...E-Commerce Brasil
Erick Melo
Co-founder/CCO
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E-commerce Inteligente: o papel crucial da maturidade digital em uma estratégia de personalização em escala.
Saiba mais em: https://eventos2.ecommercebrasil.com.br/conferencia-goias/
Conferência Goiás I E-commerce Inteligente: o papel crucial da maturidade dig...
Trabalho ameixoeira criativa
1. UNIVERSIDADE DE COIMBRA
Faculdade de Economia | Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
Mestrado em Intervenção Social, Inovação, Empreendedorismo
Associação Lusofonia, Cultura e Cidadania - Ameixoeira
Criativa
Trabalho apresentado na Unidade Curricular de Sociedade Inovação e Empreendedorismo
ministrada pela Professora Dra. Sílvia Ferreira
André Luiz Silva Vasconcelos
Benvindo Alberto Malungo
Inês Filipa dos Santos Oliveira
Matheus Estevan Barancelli
Coimbra, 201
2. Sumário
1. Introdução ................................…...................................…..................................................… 03
2. Associação Lusofonia, Cultura e Cidadania ................................................…………………. 04
2.1 Missão ..................................................................................................…....…......…. 04
2.2 Projetos Sociais ALCC ........…..........…......….............................................……….. 05
2.2.1 Luso Integração ................…................................….........................…......…...…. 05
2.2.2 Identidade Comunitária .....….......….........…......…..................................…...……05
2.2.3 Gabinete de Inserção Profissional – GIP ........................................................……. 05
2.2.4 Ameixoeira Criativa .....…...............................................…..............…...........…….06
3. Ameixoeira Criativa e a Inovação Social .....…..........…...................…............................…….07
3.1 Análise do Ciclo da Inovação ...................….........…...............…....................……...08
4. Terceiro Setor, Empreendedorismo Social, Empresa Social e Economia Solidária …………..11
4.1 Terceiro Setor .......................................…..........…......…..........………..............……11
4.2 Empreendedorismo Social .......................................….....................................……...11
4.3 Empresa Social e Economia Solidária .................…....….….................…..............…12
4.4 Ameixoeira Criativa um Híbrido do Terceiro Setor …...........…………………….….13
5. Uma empresa EcoWise ....................................…........…...…...........................…...........…….14
6. Considerações Finais ..................................................................……...........…..............……..16
7. Referências Bibliográficas .................….....…..........…….............…......….......……………...17
3. 1. Introdução
No presente trabalho iremos analisar uma organização social, a ALCC - Associação
Lusofonia, Cultura e Cidadania, sediada na cidade de Lisboa. Para isso faremos recurso aos
conceitos e teorias trabalhados na Unidade Curricular de Sociedade, Inovação e Empreendedorismo
do Mestrado em Intervenção Social, Inovação e Empreendedorismo, da Faculdade de Economia e
da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra.
Para realizar esse trabalho, foram feitas entrevistas com duas das responsáveis pela
organização, Presidente da ALCC, Nilzete Pacheco e a Vice-Presidente Evonês Santos, além de
pesquisas ao material disponibilizado no site da organização < http://www.lusoculturas.org/>. O
contato com Evonês Santos foi iniciado através de redes sociais.
Para a apresentação da proposta à equipe da ALCC, o grupo deslocou-se até a cidade de
Lisboa para uma entrevista inicial no dia 30 de Novembro, e em uma segunda oportunidade no dia 3
de Dezembro, onde fomos convidados a participar de uma palestra de apresentação da ALCC e seus
projetos sociais. As demais entrevistas foram feitas via internet.
Através de um diálogo entre as teorias no campo da Inovação Social, Terceiro Setor e
Empreendedorismo Social e as características do trabalho de um dos projetos realizados pela
Associação, o projeto Ameixoeira Criativa, a análise realizada buscou compreender as relações que
estabelecidas entre os conceitos e as práticas desta organização. Para isso, apresentaremos a ALCC,
e em seguida abordaremos como foco principal, o projeto Ameixoeira Criativa, onde serão
detalhados aspectos do seu funcionamento, contexto em que foi criada, seus objetivos e atores
sociais envolvidos.
Em seguida, apresentaremos a análise que será dividida por áreas: Inovação Social, Terceiro
Setor, Empreendedorismo Social, e, por fim as considerações a respeito dos impactos sociais
gerados pela organização.
4. 2. Associação Lusofonia Cultura e Cidadania
A ALCC é uma associação sem fins lucrativos, sediada em Lisboa, reconhecida pelo Alto
Comissariado para a Imigração– ACM como associação representativa da comunidade Brasileira
em Portugal, além de ter apoio do Governo Brasileiro, através do Ministério de Relações Exteriores
- MRE. Iniciou as suas atividades no ano de 2000, tendo sido constituída legalmente somente no
ano de 2007.
Tem por função o apoio a imigrantes e comunidade nacional em situação de vulnerabilidade,
pobreza e exclusão social, com apoio financeiro do programa BIP/ZIP, da câmara municipal de
Lisboa, busca soluções alternativas para promover a inserção dos Imigrantes, na sociedade, facilitar
o acesso aos serviços necessários à sobrevivência e inclusão, bem como apoiar os seus descendentes
na sua integração social e profissional.
A associação nasceu da vontade de promover a integração social desta população e, desde o
início, busca soluções alternativas para a inserção do imigrante na sociedade e facilitar o seu acesso
aos serviços necessários à sua sobrevivência, utilizando diversas formas, tais como: sensibilização,
esclarecimento, divulgação, formação, visando a inclusão com base na igualdade de oportunidades
e gênero.
Procura também, dentro do seu espaço de ação, criar na população um sentimento de
pertença à comunidade local, que venha a gerar conceitos de direitos e deveres a todos aqueles que
escolheram Portugal como país de acolhimento. Outrossim minimiza as dificuldades que enfrentam,
oferecendo nas suas instalações, atendimento e acompanhamento psicossocial, tanto a nível
individual como coletivo e familiar.
2.1 Missão
A Associação Lusofonia Cultura e Cidadania (ALCC) consiste em promover e estimular as
capacidades individuais, culturais, sociais e econômicas das comunidades, com vista a sua
integração, nas áreas onde residem, e proporcionar o ambiente necessário para o seu bem estar.
Assim, as principais áreas de intervenção da ALCC englobam: apoio social, educação e
cultura, emprego, integração social e comunitária, orientação a legislação, apoio jurídico e
psicológico, formação, retorno voluntário entre outros.
5. 2.2 Projetos Sociais da ALCC
Movido pela vontade de mudar e fazer a diferença, capacitar e dar voz à comunidade, a
ALCC, procura enfrentar o desafio de atuar de forma mais aprofundada e integrada, com base num
plano de trabalho abrangente, onde inclui vários projetos que fazem parte do universo das
atividades da organização. Assim, a sua intervenção se traduz na gestão dos seguintes projetos:
Luso Integração, Identidade Comunitária, Gabinete de Inserção Profissional e Ameixoeira Criativa.
2.2.1 Luso Integração
Trata-se de um projeto de intervenção psicossocial dirigido a imigrantes em situação de
vulnerabilidade, pobreza ou exclusão social, promovendo a prestação de serviços relevantes para
melhoria no acolhimento, integração, valorização e capacitação dos mesmos como reforço da
diversidade e expressão cultural. Pretende-se através deste projeto desenvolver triagem,
atendimento, encaminhamento, acompanhamento, ações de sensibilização e mobilização de
recursos, para uma boa integração dos imigrantes.
Importa considerar as diferentes dificuldades que a imigração acarreta e que limitam a
inserção dos indivíduos: Os casos de exploração, desamparo, solidão, dificuldades na
empregabilidade e adaptação às idiossincrasias culturais do país de destino, sucedem-se.
2.2.2 Identidade Comunitária
Este projeto tem como objectivo geral ampliar a qualidade da relação parental,
proporcionando a família a aquisição de novos conhecimentos. Preconiza-se um desenvolvimento
de capacidades que venham a prevenir, minimizar ou extinguir situações de risco, desamparo ou
abandono familiar nesta comunidade. Isto visa, valorizar a família através da reestruturação dos
seus papéis sociais e sentimento de pertença, afim de assumir a sua responsabilidade. Existe um
trabalho na promoção do sentimento de pertença da comunidade(bairros), para consolidar conceitos
de cidadania da comunidade, identidade de normas e procedimentos jurídicos/legais, para que
possam transformar as suas realidades através da substituição da tendência assistencialista por uma
proposta de caráter socioeducativo e autônomo.
2.2.3 Gabinete de Inserção Profissional – GIP
O Gabinete de Inserção Profissional (GIP) é o resultado de uma parceria entre o Instituto de
Emprego e Formação Profissional (IEFP), o Alto Comissariado para as Migrações e a ALCC, o qual
está em funcionamento desde 2011. O GIP constitui assim uma resposta de proximidade no apoio a
6. desempregados.
O objetivo principal é a inserção ou reinserção no mercado de trabalho dos jovens e adultos
desempregados, como forma de definir o seu percurso de desenvolvimento, atividade esta
desenvolvida em estreita colaboração com os centros de emprego do IEFP, no âmbito dos Gabinetes
de Inserção Profissional.
2.2.4 Ameixoeira Criativa
Ameixoeira Criativa, é um projeto Social-Ambiental, que nasceu no ano de 2012, na
Quinta da Torrinha zona da Ameixoeira (freguesia de Santa Clara) na cidade de Lisboa, partindo da
ideia de intervir na capacitação das pessoas, através do ensino na área da costura e artesanato
atendendo ao fato de que essas vivem num bairro com poucas oportunidades e alto índice de
pobreza, vulnerabilidade social, desempregos e baixo rendimento.
Esse trabalho baseia-se na reutilização de matéria-prima desperdiçada pela indústria têxtil,
roupas de segunda mão, até outros materiais recicláveis que normalmente iriam para o lixo,
transformando essas, em acessórios em peças de costura e/ou artesanato além de customizar,
estilizar e redesenhar novas peças, com a colaboração de designers que realizam workshops, como
forma captação de atenção da comunidade e de potenciais novos clientes e financiadores.
A empresa possui um atelier, que é composto por três professores, dois dos quais fazem
parte da direção do projeto, além de incluir dois alunos como responsáveis por um grupo de doze
beneficiários do mesmo. A formação no atelier consistem em, aprendizagens de corte, costura e
designer de diferentes estilos de roupa e outros artigos. Além disso é estimulado a utilização de
processos diferenciados de estilização, como por exemplo o uso de técnicas com produtos orgânicos
para a fabricação de novas estampas para as roupas.
Durante a formação, as alunas podem compartilhar e transmitir seus conhecimentos com os
designers, priorizando os conhecimentos já adquiridos pelas alunas em outros lugares, criando
assim uma interatividade e co-produção de conhecimento.
Os produtos feitos no atelier, deram origem a uma loja social, onde os mesmos são
comercializados. Consequentemente com o rápido crescimento do projeto, criou-se uma marca
social com o nome de COMPONTO®. Esta marca possibilita a venda de peças confeccionadas na
empresa social, visando a sustentabilidade do projeto, e subsídios para os beneficiários. A política
da empresa é repartir o rendimento das vendas 50% para cada parte (empresa/beneficiários),
visando a sustentabilidade, autonomia do projeto e também o bem-estar dos beneficiários, assim, a
7. empresa utiliza o valor para a sua sustentabilidade e os utentes utilizam como complemento da sua
renda.
Segundo Evonês Santos, vice-presidente da ALCC, “nos tempos atuais, o que há a mais num
lado está a faltar noutro, e o que se pretende é o equilíbrio dos dois lados: sensibilização para a
importância do papel de cada Pessoa/Instituição na sociedade e para a possibilidade de recuperar e
reutilizar coisas que parecem não ter valor, viabilizando o retorno social e econômico para a
população abrangida” (Dez. 2015); ajudando o estado a concretizar a sua política social.
3. AAmeixoeira Criativa e a Inovação Social
A abordagem sobre a inovação social é abrangente, a julgar, pela diversidade de conceitos
de diferente autores, em vários quadrantes do globo. Apesar disso, alguns conceitos destacam-se
pelo fato de espelharem, algumas características mais visáveis e acessíveis a sua compreensão.
Assim, a inovação social “é uma resposta nova socialmente reconhecida e que visa e gera mudança
social”(…) e tem as seguintes características: satisfação das necessidades humanas, não satisfeitas
por via do mercado; promoção da inclusão social; e capacitação de agentes(…) a processos de
exclusão/marginalização social. (apud André e Abreu, 2006:124)”
“A Inovação Social ganhou maior enfoque, por meio da empresa social. Ela é definida como
uma solução nova, para um problema social, que é seja mais eficaz, eficiente, sustentável e justa,
superando as existentes, cujo valor criado benificirios primeiramente a sociedade e não aos
indivíduos”. (Hulgaard e Ferrarini, 2010)
Segundo Murray, “A Inovação Social é uma via de garantir a criação de valor social, a
promoção da justiça social, acesso aos serviços básicos da vida, democracia participativa e combate
a pobreza” (Murray eT al, 2010). A empresa social, é uma unidade lógica que visa concretizar os
objetivos e intenções da economia social, dentro das organizações do terceiro setor.
A iniciativa da Ameixoeira Criativa é um sinônimo de inovação social, pois procura
socializar as pessoas através de atividades produtivas, que ajudam equilibrar socialmente, as
pessoas necessitadas no aspecto econômico, psicológico e familiar.
Na Ameixoeira Criativa, identificamos um grande potencial de mudança social na vida dos
indivíduos e da comunidade, ao gerar relações interpessoais face-a-face, partilha de bens e serviços,
cooperação e simpatia mútuas, e solidariedade entre os integrantes do grupo, provocando uma
ressignificação da função social deles; e com ele a responsabilidade como valor social conquistado.
Além disso, pode-se notar que as atuações da empresa, ajudam na criação de valor, que
8. possibilita a transformação pessoal e familiar, bem como o equilíbrio social da comunidade,
“colocando as pessoas na condição de protagonista das mudanças que deseja, promovendo o
empoderamento das pessoas nas comunidades em que atua, rompendo, com isso, um padrão tácito”
uma nova forma de pensar ou fazer algo, uma mudança qualitativa, uma alternativa – ou até mesmo
uma ruptura face aos processos tradicionais” (André e Abreu, 2006: 125).
Em relação aos impactos das ações das organizações sociais, no âmbito econômico, social e
ambiental, não são facilmente mensuráveis a julgar pelo tempo de manifestação, isto é “em parte
devido ao fato de que os efeitos são vistos apenas longo intervalo de tempo” (Bassi, 2011 p. 9).
Apesar disso, no grupo de beneficiários da ameixoeira criativa, pode-se notar, impacto econômico e
psico-afetivo.
3.1 Analise do Ciclo de Inovação
Mesmo sendo a Ameixoeira Criativa, uma empresa consideravelmente nova, mostra-se
possível analisá-la através de uma perspectiva do Ciclo de Inovação Social do Open Book of Social
Innovation.
Figura 1 – Open Book of Social Innovation
Como se vê na figura acima, o ciclo de inovação social, movimenta-se em seis níveis.
9. 1º Nível – Prompts (impulso, identificação do problema).
Nesse nível são identificados problemas ou necessidades existentes não resolvidos, ou novos
problemas. No caso da empresa estudada, identificou-se a pobreza e o desemprego como os
principais problemas sociais que afeta a vida da comunidade, outro fator constatado como um
problema, é a questão de que os alguns dos indivíduos abrangidos pelo programa, tem idade
elevada, acima de 50 anos, o que por si só, é um fator de exclusão no mercado de trabalho.
2ª Nível – Proposals (propostas).
A partir do impulso, nasce a proposta de dar voz as pessoas que vivenciam a pobreza e que
desenvolvem soluções criativas para combatê-la. O registro e disseminação dessas soluções consiste
no modelo da organização, no caso dos problemas identificados na comunidade, houve uma
variedade de soluções, como o atelier onde os beneficiados compartilham experiências e aprendem
novas técnicas de costura e design, a criação de uma loja social, da ideia de criação de uma marca
própria (COMPONTO), o que possibilitou a organização (ALCC), projetar uma empresa social com
vista a solução do problema.
3ª Nível – Prototypes (teste das soluções).
Esse nível consiste na testagem e experimentação da solução encontrada para os problemas
identificados. Através dos produtos comercializados, a Ameixoeira ultrapassou essa fase com
facilidade, visto que os produtos ofertados pela loja social, tem grande aceitação no mercado, fato
demostrado pela criação de uma marca própria, a COMPONTO, que está sendo comercializada e
também pelo número de encomendas que a empresa recebe mensalmente, além de pedidos de mão
de obra vindos da indústria textil.
Além disso, recebe convites e estabelece parcerias de desfiles e exposições de moda para a
exposição da marca e do projeto, como por exemplo, o desfile promovido no fórum de Economia
Social em Lisboa, em parceria com a estilista Ana Paula Varela, batizado de ReUse It, e também a
apresentação da mais nova coleção do projeto, a coleção COMPONTO 2.0, em conjunto com o blog
“Tea Time with Paula”.
10. 4ª Nível – Sustaining (sustentação da solução na prática).
Esta fase é uma das peças-chave para a análise do ciclo de inovação social pois avalia a
viabilidade e a sustentabilidade da ação inovadora. Geralmente o financiamento deve ser continuo
para revitalizar o projeto, contudo, é difícil obter financiamento continuo, e este fato, torna a
situação de algumas empresas complicados.
• No caso analisado, constatou-se que os financiamentos à empresa, através do programa
BIP/ZIP, foram interrompidos. Assim, a única fonte de renda da empresa agora, é a produção
interna consubstanciada nas receitas da marca criada.
• A sustentação institucional é estável, na medida em que está ligada a organização ALCC,
que lhe confere o estatuto normativo legal.
• Quanto a sustentação organizacional, está muito bem hierarquia de comando permanece
estável, e funciona devidamente como deve.
5ª fase – Scalling (aumento em nível de escala).
Nesse sentido, depois de ultrapassar as primeiras fases, a Ameixoeira, revela-se sustentada
nas três principais áreas, e assegura a sua continuidade no mercado com os produtos que cria, de tal
forma que tem alcançado algum publico em esfera local. Podemos exemplificar isso, com a
comercialização da marca, e a criação da loja social, onde estão expostos grande quantidade de
produtos oriundos do seu atelier.
A Ameixoeira vem sendo reconhecida no mercado, e já recebe solicitações de mão de obra
de empresas da indústria téxtil por exemplo, e também, participa de diversos eventos para
apresentar a empresa e seu modelo inovador. Com isso, a escala vem aumentando
consideravelmente.
6ª fase – Systemic change (mudança sistêmica).
Esta fase pressupõe uma transformação sistêmica que alcança níveis elevados na estrutura
social, impactando as políticas públicas, os processos de governação, as regras de mercado através
da adoção de um crescente número de atores sociais e estruturas institucionais.
Acreditamos que a Ameixoeira ainda não atingiu esse nível, porém, nota-se um grande
potencial para que atinja, e se manter seus projetos no rumo atual, a empresa em um período curto
de tempo chegará lá.
11. 4. Terceiro Setor, Empreendedorismo Social, Empresa Social e Economia
Solidária.
4.1 Terceiro setor
A classificação das organizações de Terceiro Setor e a compreensão entre as diferenças,
semelhanças e conceitos da Economia Social, Economia Solidária e Empresa Social não é tarefa
simples, uma vez que, diversos autores tratam os temas de contextos e pontos de vista diferentes,
pois trazem as divergências e particularidades de cada um nas definições e interpretação desses
conceitos.
“O terceiro setor, é convocado em muitas das dimensões das transformações do estado
providência, por contribuir para o empreendedorismo, e a inovação social, para a economia e o
emprego, para a governação, infra e supra nacional ou até para a democracia, para a solidariedade e
para reforço das comunidades. A preferencia pela proximidade e auto governação, em detrimento
das estruturas democráticas, hierárquicas da administração pública, das grandes empresas, ou até
das grandes organizações da economia social”(Ferreria, 2009, p 162).
Os argumentos das discussões, giram a volta de ideias tais como: que o terceiro setor é
híbrido e por essa razão estaria em articulação e colaboração com o estado, naquilo que é a
governação e tem a ver com a partilha de responsabilidade e do bem comum; o estado não tem
capacidade de atender grande parte das suas responsabilidades e por isso, confia na ajuda do
terceiro setor; e, com a crise do estado providência o estado olha para o terceiro setor como
alternativa de envolver a sociedade na solução dos seus próprios problemas, e assim por esta via,
devolver parte da responsabilidade assumida no âmbito do contrato social.
É assim que, a lei de base do Sistema de Segurança Social – lei n 4/2007, 16 de janeiro,
prevê, a delegação de “alguns serviços e equipamentos sociais a iniciativa privada não lucrativa,
para cumprir as funções de apoio social, que são de inerente responsabilidade do estado.”
(Hespanha, 2009).
4.2 Empreendedorismo social
O Empreendedorismo Social muitas vezes confunde-se com Empresa Social. Os
empreendedores sociais, estão determinados a produzir mudanças sociais, com base na empresa
social que gera lucros que devem ser reinvestidos na finalidade da organização, projeto ou
iniciativa. Por essa via, o empreendedorismo social pode ser entendido, como uma forma de criação
de valor social fazendo recurso a uma inovação.
12. A ALCC através da Ameixoeira, utiliza técnicas de gestão, inovação, criatividade,
sustentabilidade e outras, com o propósito de maximizar o capital social da comunidade onde está
inserida. Resumindo, nota-se que a empresa já transforma a vida das pessoas e na comunidade onde
se insere, para justificar isso, segue abaixo um trecho do depoimento de uma das beneficiárias do
projeto:
“...Agora já ocupo mais a cabeça, sinto-me mais prestativa e aprendo uma nova função, a
qual, sei que em pouco tempo posso voltar ao mercado de trabalho, e também quem sabe em um
futuro próximo eu possa montar minha própria empresa, pois além de aprender aqui novas técnicas
de costura e artesanatos, também nos é passado uma base sobre empreendedorismo, para que
possamos um dia nos tornarmos independentes...” (Isabel do Nascimenento, aluna da Ameixoeira,
DEZ 2015)
Os empreendedores, usam competências e conhecimentos do mundo dos negócios para criar
empresas que proseguem fins sócias, sendo ao mesmo tempo, sustentáveis no mercado (Emerson &
Twersky, 1996). A ALCC, enquadra-se nas organizações sociais sem fins lucrativos, que criam
empresas e projetos para gerar emprego, rendimentos e serviços que servem fins sociais a
comunidade.
4.3 Empresa Social e Economia Solidária.
A economia solidária está emergindo como fruto ao mesmo tempo da crise da sociedade
salarial e do processo de terceirização da economia. Diante da exclusão social provocada por esses
fenômenos, ou da chamada nova questão social, "o fenômeno da economia solidária se apresenta
[...] numa perspectiva de busca de novas formas de regulação da sociedade, sob a forma de auto-
organização social em torno de ações, ao mesmo tempo econômicas e políticas" (Laville, 2006).
Criticando o reducionismo que explica a ação econômica apenas pelo interesse material e
individual, Laville recupera o conceito de Polanyi (2000) de que a economia é plural, constituída
por uma diversidade de formas de produção, entre as quais se encontrariam as baseadas na
reciprocidade.
As empresas sociais baseiam-se em uma inovadora forma de exercer a atividade
empresarial, integrando fatores econômicos, sociais e ambientais, redimensionados em sua ordem
de prioridade, segundo um novo conjunto de valores compatível com o conceito de
desenvolvimento. (TOLEDO e SILVA, 2009)
“O desafio é inovar os modelos de negócios e aplicá-los para produzir os resultados sociais
desejados com economia e eficiência. Podemos criar uma alternativa poderosa: um setor privado
movido pela consciência social, criado por empreendedores sociais". (YUNUS, 2008)
13. Quando falamos de Empresas Sociais, referimo-nos à organizações que adotam estratégias
com ou sem finalidade lucrativa para resolver problemas sociais. No entanto, o conceito de
"Empresas Sociais" é ainda freqüentemente debatido mundo afora. Nos EUA, por exemplo, o
conceito é aplicado a toda e qualquer organização voltada para resultados socias, dificultando
realçar a ruptura, inovação e potencial do que aqui conceituaremos de "Empresas Sociais". .
Malgrado as diferenças conceituais apresentadas por diversos autores estruturantes do setor,
consultorias, etc, a grande maioria apresenta um consenso quanto ao fato de que o conceito deve ser
aplicado a organizações voltadas ao terceiro setor, que possuam estratégias de mercado para atingir
sua missão principal de transformação social.
4. 4 Ameixoeira Criativa, um híbrido do Terceiro Setor
É interessante perceber as relações que a Ameixoeira estabelece com o Estado, o Mercado e
Sociedade Civil, enquanto um híbrido do Terceiro Setor, que observa os fracassos de cada um, mas
também propõe articulações a partir das características de sucesso desses setores (Ferreira, 2009).
Assim como um híbrido de intervenção e empreendedorismo de negócios, a Ameixoeira é capaz de
tratar problemas cujo âmbito é estreito demais para instigar o ativismo legislativo ou para atrair
capital privado.
Desde sua fundação até hoje, é a sociedade civil ajuda a Ameixoeira através de doações de
matéria-prima, como roupas, tecidos e outros materiais que iriam para o lixo. Estabelecendo assim
um vínculo entre sociedade/empresa, as doações são feitas pela sociedade de forma espontânea, são
entregues na sede da ALCC, e segundo informações colhidas com a vice-presidênte da ALCC
Evonês Santos, “a associação chega até essas doações, através de anúncios e solicitações feitos em
palestras e também pelo site da ameixoeira”.
No mercado, a Ameixoeira estabelece parcerias com empresas para divulgação de seus
produtos, além de vender esses produtos, criou uma marca social, a COMPONTO. Todas essas
atividades têm objetivo de obter renda, porém não com a finalidade de obter lucro, e sim visam a de
sustentação da empresa. Um aspecto nesse sentido que vale-se destacar, é que essas atividades com
o mercado vão além da meta de sustentabilidade financeira, eles colaboram para a melhoria de vida
dos beneficiários, que além para a recolocação desses no mercado de trabalho, proporcionando
também a criação de novas oportunidades de emprego ou complementação de renda.
Em relação ao estado, Ameixoeira percebe as incapacidades do mesmo em responder às
necessidades da população e busca estabelecer com o governo municipal uma relação de
proximidade, mas também de neutralidade. A organização pretende transformar suas ações, no
futuro, em políticas públicas, mas antes busca construir um equilíbrio entre o apoio e a apropriação.
14. A partir da análise dessas relações intersetoriais, entendemos que, mesmo havendo uma
aproximação maior com o setor comunitário, a ameixoeira também tem fortes interações com o
Governo Municipal e o Mercado, e “tamanhas são as especificidades dessas relações que a
organização não pode ser definida claramente como pública ou privada, lucrativa ou não lucrativa”
(Evers e Laville apud Ferreira, 2009).
É então, híbrida. Segundo Ferreira afirma, “nas organizações híbridas nenhum dos sistemas
prevalece em termos de determinar as suas operações principais. [...] podem tornar visível o que não
pode ser observado pelos sistemas fechados, incluindo a complexidade que criam no ambiente com
as suas operações e modo como afetam a vida das pessoas e dos grupos sociais” (Ferreira, 2009:
185). A autora também cita Enjolras para explicar como o Terceiro Setor pode atuar como um
“mecanismo de governação dos diferentes modos de governação” (Enjolras apud Ferreira,
2009:184). Algo que se aplica bem à realidade da Ameixoeira, que cria diferentes relações com os
setores e entre os setores, buscando ultrapassar os seus fracassos para atingir seus objetivos sociais.
5. Uma empresa ECO-WISE
Através das conversas com as responsáveis pela Ameixoeira Criativa, e dos debates
realizados entre os integrantes grupo ao longo do desenvolvimento do presente trabalho, observa-se
que a empresa em questão, utiliza uma mescla entre três objetivos: Empresarial, social e ecológico.
Recorrendo a uma abordagem europeia de empresa social, concluiu-se que Ameixoeira Criativa, é
um tipo de Empresa Social de Integração pelo trabalho denominada ECO-WISE.
Seguindo as características básicas desse tipo de empresa, a Ameixoeira, serve como
instrumento de transição e formação que ajuda dos trabalhadores a se capacitar e retornar ao
mercado de trabalho, presta apoio social durante um tempo limitado procurando ressocializar
pessoas através de atividades produtivas, além de possuir também traços de base voluntária.
Por meio de seu atelier, a Ameixoeira promover o desenvolvimento local, implementa ações,
como por exemplo os treinamentos ofertados, as orientações que passa aos beneficiários, referente a
como empreender novos negócios e gerir os mesmos, permitindo a ativa participação dos
beneficiários nos processos de aprendizado, e através da comercialização de seus produtos e divisão
dos lucros obtidos, possibilita o fortalecimento da economia local, sendo essa também uma maneira
de empoderamento desses beneficiários, antes excluídos do mercado de trabalho.
Segundo, Nilzete Pacheco Presidente da ALCC “...com a ameixoeira, nós conseguimos dar
ferramentas para as beneficiárias para que elas possam voltar ao mercado de trabalho, aqui a
aprendizagem não é só na costura propriamente dita, elas tem que perceber o que se passa la fora,
15. e não só isso, o que queremos não é só buscar melhoria dos beneficiários a nível financeiro, e sim
uma melhora na auto-estima e no sentimento de pertença...”
No âmbito ecológico identificamos uma grande capacidade de inovação, voltada a
preocupação com questões da sustentabilidade do meio ambiente, através do lema “do velho fazer
novo com arte”, a empresa está focada na reutilização e transformação e de resíduos têxteis em
peças de roupa confeccionadas, acessórios e artesanato, e também no reaproveitamento de peças
que estão “fora de moda” customizando-as e ampliando seu ciclo de vida.
Isso justifica-se conforme o relato de Suzana Antonio, designer responsável por ensinar
técnicas e maneiras criativas de reutilização de material as beneficiárias do projeto, responsável
pelo lema citado no parágrafo anterior, “...eu sinto que o design ecológico credibiliza o trabalho
que se faz nessas organizações e nesses sítios, mostra o que se faz de melhor nos bairros, e que as
vezes a sociedade não tem acesso, estamos a aprender a tingir, a serigrafar, a pintar e a estampar,
com roupas que iriam para o lixo...”
Esse novo modelo de empresa social, serve como norte para o desenvolvimento da nossa
sociedade, pois engloba uma série de questões interessantes e pode ser utilizado de forma a orientar,
políticas públicas governamentais, repensando as formas das indústrias, e orientando o modelo de
consumo e desenvolvimento das populações. Nesse novo contexto a busca por sustentabilidade
dentro das empresas e por corporações ecológicas se torna crescente à medida que a sociedade
começa a cobrar atitudes mais responsáveis das organizações.
16. 6. Considerações Finais
A Ameixoeira Criativa é uma organização hibrida do terceiro setor que possui uma proposta
inovadora e que se enquadra nos conceitos de empreendedorismo social. A sua proposta
proporciona valor social e transformação da realidade onde se insere. Segundo Dees et al “o
empreendedorismo social não se refere a iniciar um negócio, ou tornar-se mais comercial, trata-se
de encontrar novas e melhores formas de criar valor social” (Dees et al apud Hulgard e Ferrarini,
2002:35)
Levando em consideração os aspectos econômico e ecológico, notamos a integração dessas
duas partes, visto que a Ameixoeira promove o fortalecimento da economia local, através da
comercialização de produtos ambientalmente sustentáveis que produz, visto que boa parte de suas
confecções provém da reutilização de roupas e outras bens descartáveis.
O enquadramento teórico da iniciativa inovadora da Ameixoeira Criava que acabamos de
apresentar demonstrou ser um exercício interessante. No entanto, está muito aquém de revelar o real
sentido e significado das suas ações na vida das pessoas que vivem na comunidade. Para além dos
resultados quantitativos que poderiam sugerir o impacto social da organização, o aspecto mais
interessante, está nos valores subjetivos que produz: a cooperação, a autoestima, a solidariedade, a
valorização das pessoas e a ressignificação do conhecimento popular.
17. 7. Referências Bibliográficas
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Young Foundation, 2010.
POLANYI, Karl. (2000), A grande transformação. Rio de Janeiro, Campus.
Yunus, Muhammad. Um mundo sem pobreza. São Paulo: Ática, 2008.
Vídeo de apresentação da Ameixoeira Criativa. Disponível em: http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2014-
10-10-Projeto-Ameixoeira-Criativa-ajuda-a-combater-exclusao-social-e-desemprego
Vídeo de apresentação “12 mulheres em risco”. Disponível em:
http://videos.sapo.pt/nfal1IHjo0OPAYMjLsOZ