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Texto Narrativo
A marca fundamental do Texto
Narrativo é a existência de um
enredo, do qual se desenvolvem as
ações das personagens, marcadas
pelo tempo e pelo espaço.
Assim, a narração possui um
narrador (quem apresenta a
trama), as personagens (principais
e secundárias), o tempo
(cronológico ou psicológico) e o
espaço (local que se desenvolve a
história).
Sua estrutura básica é:
apresentação, desenvolvimento,
clímax e desfecho.
Cuide bem da natureza
Hoje acordei cedo, contemplei mais uma vez a
natureza.
A chuva fina chegava de mansinho.
O encanto e aroma matinal traziam um ar de
reflexão.
Enquanto isso, o meio ambiente pedia
socorro.
Era o homem construindo e destruindo a sua
casa.
Poluição, fome e desperdício deixam o mundo
frágil e degradado.
Dias mais quentes aquecem o “planeta água”.
Tenha um instante com a paz e a harmonia.
Reflita e preserve para uma consciência
coletiva.
Ainda há tempo, cuide bem da natureza.
Gleidson Melo
TIPOS DE TEXTOS
Texto Descritivo
O Texto Descritivo expõe
apreciações e observações, de
modo que indica aspectos,
características, detalhes
singulares e pormenores, seja
de um objeto, lugar, pessoa ou
fato.
Dessa maneira, alguns recursos
linguísticos relevantes na
estruturação dos textos
descritivos são: a utilização de
adjetivos, verbos de ligações,
metáforas e comparações.
Retrato
Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim
magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem
força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
a minha face?
Texto Dissertativo
O Texto Dissertativo busca defender
uma ideia e, logo, é baseado na
argumentação e no desenvolvimento
de um tema.
Para tanto, sua estrutura é dividida em
três partes fundamentais:
tese (introdução): define o
modelo básico para apresentar uma
ideia, tema, assunto.
antítese (desenvolvimento): explora
argumentos contra e a favor.
nova tese (conclusão): sugere uma
nova tese, ou seja, uma nova ideia para
concluir sua fundamentação.
Os textos dissertativos-
argumentativos, além de ser um texto
opinativo, buscam persuadir o leitor.
Introdução
A grande produção de armas nucleares, com seu
incrível potencial destrutivo, criou uma situação
ímpar na história da humanidade. Pela primeira
vez, os homens têm nas mãos o poder de extinguir
totalmente a sua própria raça da face do planeta.
Argumentação
A capacidade de destruição das novas armas é tão
grande que, se fossem usadas num conflito
mundial, as consequências de apenas algumas
explosões seriam tão extensas que haveria forte
possibilidade de se chegar ao aniquilamento total
da espécie humana. Não haveria como sobreviver
a um conflito dessa natureza, pois todas as regiões
seriam rapidamente atingidas pelos efeitos
mortíferos das explosões.
Conclusão
Só resta, pois, ao homem uma saída: mudar essa
situação desistindo da corrida armamentista e
desviando para fins pacíficos os imensos recursos
econômicos envolvidos nessa empreitada suicida.
Ou os homens aprendem a conviver em paz, em
escala mundial, ou simplesmente não haverá mais
convivência de espécie alguma, daqui a algum
tempo. (Texto adaptado do artigo “Paz e corrida
armamentista” in Douglas Tufano, p.47
A química da leitura
A chegada ao século XXI representa, em muitos
aspectos, uma espécie de retorno à época das
cavernas. Ao mesmo tempo em que se repetem
cenas de violência bárbara e as relações humanas
se tornam semelhantes às de animais, a
linguagem escrita vai sendo substituída pelas
imagens. Nesse contexto, mais do que nunca, é
preciso revalorizar a capacidade transformadora
da palavra escrita, especialmente no que diz
respeito à leitura.
De um ponto de vista pragmático, mais do que
informar, a leitura desenvolve a inteligência
crítica. Em um mundo globalizado, em que a
Revolução Tecnológica torna qualquer
informação obsoleta a cada minuto, os mais
“adaptados” não serão os “tele- informados”,
mas aqueles capazes de reaprender sempre, que
são os acostumados a ler. Por essa razão,
subsídios governamentais ao barateamento dos
livros e à construção de bibliotecas públicas são
imprescindíveis.
Na dimensão psicológica, a catarse diante de
uma narrativa ajuda a construir
personalidades. Quanto mais (e melhor) uma
pessoa tiver lido, mais rica e complexa será sua
“psique”. Sentimentos, linguagem,
comportamentos – o que está nos livros nos
amadurece e
transforma. Para isso, a valorização de professores
pode ser útil no sentido de engajá-los em projetos
de dramatização de romances que incentivem a
leitura de ficção.
Essa transformação dupla acaba por criar outro
tipo de mudança, do indivíduo para o mundo que o
cerca. Isso ocorre porque o ato de ler desenvolve
uma competência crítica e reflexiva nos leitores,
capaz de torná-los agentes sociais de muitas
transformações. Como disse Drummond, mais do
que conquistar universos externos, cabe ao homem
humanizar-se. E a leitura, como ato solitário e
concentrado, pode permitir essa descoberta, desde
que os pais deem o exemplo e criem um ambiente
familiar favorável a essa atividade.
Por tudo isso, fica evidente que a leitura tem
mesmo um papel transformador. Depois de ter sido
inventada, desenvolvida e difundida, a palavra
escrita tem sido abandonada por muitos. Não é de
estranhar que prefiram se comunicar por socos e
pontapés. Por isso, governantes, professores e pais
devem assumir seus papéis no sentido de fazer da
leitura uma prática possível. Basta isso para a
“reação química” do conhecimento ocorrer.
TEMA: “PODER DE TRANSFORMAÇÃO DA LEITURA” (ENEM
2006)
Texto Expositivo
O Texto Expositivo pretende
apresentar um tema, a partir de
recursos como a conceituação, a
definição, a descrição, a
comparação, a informação e
enumeração.
Dessa forma, uma palestra,
seminário ou entrevista são
consideradas textos expositivos,
cujo objetivo central do emissor é
explanar, discutir, explicar sobre
um assunto.
São classificados em: texto
informativo-expositivo
(transmissão de informações) ou
texto expositivo-argumentativo
(defesa de opinião sobre um
tema). Outros exemplos de textos
expositivos são os verbetes de
dicionários e as enciclopédias
O telefone celular
A história do celular é recente, mas remonta ao
passado –– e às telas de cinema. A mãe do
telefonemóvel é a austríaca Hedwig Kiesler
(mais conhecida pelo nome artístico Hedy
Lamaar), uma atriz de Hollywood que estrelou o
clássico Sansãoe Dalila (1949).
Hedy tinha tudo para virar celebridade, mas pela
inteligência. Ela foi casada com um austríaco
nazista fabricante de armas. O que sobrou de
uma relação desgastante foi o interesse pela
tecnologia.Já nos Estados Unidos, durante a
Segunda Guerra Mundial, ela soube que alguns
torpedos teleguiados da Marinha haviam sido
interceptados por inimigos. Ela ficou intrigada
com isso, e teve a ideia: um sistema no qual duas
pessoas podiam se comunicar mudando o canal,
para que a conversa não fosse interrompida. Era
a base dos celulares,
patenteada em 1940.
texto expositivo pode apresentar recursos
como a:
- instrução, quando apresenta instruções a
serem seguidas;
- informação, quando apresenta informações
sobre o que é apresentado e/ou discutido;
- descrição, quando apresenta informações
sobre as características do que está sendo
apresentado;
- definição, quando queremos deixar claro
para o nosso leitor do que, exatamente,
estamos falando;
- enumeração, quando envolve a
identificação e apresentação sequencial de
informações referentes àquilo que estamos
escrevendo;
- comparação, quando o autor quer garantir
que seu leitor irá compreender bem o que
ele quer dizer;
Texto Injuntivo
O Texto Injuntivo ou instrucional
está pautado na explicação e no
método para a realização de algo.
Temos como exemplos: uma receita
de bolo, bula de remédio, manual de
instruções e propagandas.
Dessa forma, um dos recursos
linguísticos marcantes desse tipo de
texto, é a utilização dos verbos no
imperativo, de modo a indicar uma
"ordem".
Como exemplo temos: receita de
bolo “misture todos os ingredientes”;
bula de remédio “tome duas cápsulas
por dia”; manual de instruções
“aperte a tecla amarela”; propagandas
“vista essa camisa”.
Esse bolo de cenoura de liquidificador
fica pronto em menos de 1 hora e
você fica apenas 20 minutos
preparando o bolo.
3 cenouras médias raspadas e picadas.
3 ovos.
1 xícara de óleo.
2 xícaras de açúcar.
2 xícaras de farinha de trigo.
1 colher (sopa) de fermento em pó
1 pitada de sal
DESCRITIVO:
Descrever é criar uma imagem, seja
de um espaço, objeto ou personagem
Há neste tipo de texto o
predomínio de substantivos, adjetivos
e verbos de ligação
Existem duas formas de descrição:
Descrição objetiva: acontece
quando o que é descrito apresenta-se
de forma direta, simples, concreta,
como realmente é.
Descrição subjetiva: ocorre quando
há emoção por parte de quem
descreve.
Descrição Objetiva
A descrição objetiva transmite de forma
imparcial as características de algo, se limita
aos fatos da forma mais objetiva possível.
Exemplo:
"A cidade é pequena e pacata. Lá todas as
pessoas se conhecem. O que há na cidade
se resume em praticamente algumas lojas,
uma escola, uma igreja e uma praça."
Importa referir que mesmo que se trate de
uma descrição objetiva, o que é descrito
depende da escolha do descritor. Estrutura
Descritiva
A descrição apresenta três passos para a
construção:
Introdução: apresentação do que se
pretende descrever.
Desenvolvimento: caracterização subjetiva
ou objetiva da descrição.
Conclusão: finalização da apresentação e
caracterização de algo.
Assim, o descritor acima optou por
falar do tamanho e do que havia na
cidade. Mas podia ter escolhido falar
do número e do costumes dos seus
habitantes.
Descrição Subjetiva
A descrição subjetiva transmite a
opinião do descritor. Por esse motivo,
é corrente o uso de adjetivos.
Exemplo:
"A bonita cidade é pequena e pacata.
Lá todas as pessoas se conhecem. O
que há na cidade se resume em
praticamente algumas poucas lojas,
uma escola muito boa, uma igreja
lindíssima e uma praça muito
florida."
NARRATIVO:
Narrar é relatar um fato,
dando-lhe movimento, ação.
No texto narrativo há
predomínio de verbos
nocionais (ação), que dão
movimento, como em um
filme.
Os textos narrativos podem
ser simplesmente um relato, ou
conter conflito e caracterizar-se
como a narração propriamente
dita.
POEMA TIRADO DE UMA
NOTÍCIA DE JORNAL
JOÃO GOSTOSO era carregador
de feira livre e morava no morro
da Babilônia num barracão sem
número.
Uma noite ele chegou no bar
Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na lagoa Rodrigo
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(Manuel Bandeira).

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Tipos de textos

  • 1. Texto Narrativo A marca fundamental do Texto Narrativo é a existência de um enredo, do qual se desenvolvem as ações das personagens, marcadas pelo tempo e pelo espaço. Assim, a narração possui um narrador (quem apresenta a trama), as personagens (principais e secundárias), o tempo (cronológico ou psicológico) e o espaço (local que se desenvolve a história). Sua estrutura básica é: apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho. Cuide bem da natureza Hoje acordei cedo, contemplei mais uma vez a natureza. A chuva fina chegava de mansinho. O encanto e aroma matinal traziam um ar de reflexão. Enquanto isso, o meio ambiente pedia socorro. Era o homem construindo e destruindo a sua casa. Poluição, fome e desperdício deixam o mundo frágil e degradado. Dias mais quentes aquecem o “planeta água”. Tenha um instante com a paz e a harmonia. Reflita e preserve para uma consciência coletiva. Ainda há tempo, cuide bem da natureza. Gleidson Melo TIPOS DE TEXTOS
  • 2. Texto Descritivo O Texto Descritivo expõe apreciações e observações, de modo que indica aspectos, características, detalhes singulares e pormenores, seja de um objeto, lugar, pessoa ou fato. Dessa maneira, alguns recursos linguísticos relevantes na estruturação dos textos descritivos são: a utilização de adjetivos, verbos de ligações, metáforas e comparações. Retrato Eu não tinha este rosto de hoje, assim calmo, assim triste, assim magro, nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo. Eu não tinha estas mãos sem força, tão paradas e frias e mortas; eu não tinha este coração que nem se mostra. Eu não dei por esta mudança, tão simples, tão certa, tão fácil: - Em que espelho ficou perdida a minha face?
  • 3. Texto Dissertativo O Texto Dissertativo busca defender uma ideia e, logo, é baseado na argumentação e no desenvolvimento de um tema. Para tanto, sua estrutura é dividida em três partes fundamentais: tese (introdução): define o modelo básico para apresentar uma ideia, tema, assunto. antítese (desenvolvimento): explora argumentos contra e a favor. nova tese (conclusão): sugere uma nova tese, ou seja, uma nova ideia para concluir sua fundamentação. Os textos dissertativos- argumentativos, além de ser um texto opinativo, buscam persuadir o leitor. Introdução A grande produção de armas nucleares, com seu incrível potencial destrutivo, criou uma situação ímpar na história da humanidade. Pela primeira vez, os homens têm nas mãos o poder de extinguir totalmente a sua própria raça da face do planeta. Argumentação A capacidade de destruição das novas armas é tão grande que, se fossem usadas num conflito mundial, as consequências de apenas algumas explosões seriam tão extensas que haveria forte possibilidade de se chegar ao aniquilamento total da espécie humana. Não haveria como sobreviver a um conflito dessa natureza, pois todas as regiões seriam rapidamente atingidas pelos efeitos mortíferos das explosões. Conclusão Só resta, pois, ao homem uma saída: mudar essa situação desistindo da corrida armamentista e desviando para fins pacíficos os imensos recursos econômicos envolvidos nessa empreitada suicida. Ou os homens aprendem a conviver em paz, em escala mundial, ou simplesmente não haverá mais convivência de espécie alguma, daqui a algum tempo. (Texto adaptado do artigo “Paz e corrida armamentista” in Douglas Tufano, p.47
  • 4. A química da leitura A chegada ao século XXI representa, em muitos aspectos, uma espécie de retorno à época das cavernas. Ao mesmo tempo em que se repetem cenas de violência bárbara e as relações humanas se tornam semelhantes às de animais, a linguagem escrita vai sendo substituída pelas imagens. Nesse contexto, mais do que nunca, é preciso revalorizar a capacidade transformadora da palavra escrita, especialmente no que diz respeito à leitura. De um ponto de vista pragmático, mais do que informar, a leitura desenvolve a inteligência crítica. Em um mundo globalizado, em que a Revolução Tecnológica torna qualquer informação obsoleta a cada minuto, os mais “adaptados” não serão os “tele- informados”, mas aqueles capazes de reaprender sempre, que são os acostumados a ler. Por essa razão, subsídios governamentais ao barateamento dos livros e à construção de bibliotecas públicas são imprescindíveis. Na dimensão psicológica, a catarse diante de uma narrativa ajuda a construir personalidades. Quanto mais (e melhor) uma pessoa tiver lido, mais rica e complexa será sua “psique”. Sentimentos, linguagem, comportamentos – o que está nos livros nos amadurece e transforma. Para isso, a valorização de professores pode ser útil no sentido de engajá-los em projetos de dramatização de romances que incentivem a leitura de ficção. Essa transformação dupla acaba por criar outro tipo de mudança, do indivíduo para o mundo que o cerca. Isso ocorre porque o ato de ler desenvolve uma competência crítica e reflexiva nos leitores, capaz de torná-los agentes sociais de muitas transformações. Como disse Drummond, mais do que conquistar universos externos, cabe ao homem humanizar-se. E a leitura, como ato solitário e concentrado, pode permitir essa descoberta, desde que os pais deem o exemplo e criem um ambiente familiar favorável a essa atividade. Por tudo isso, fica evidente que a leitura tem mesmo um papel transformador. Depois de ter sido inventada, desenvolvida e difundida, a palavra escrita tem sido abandonada por muitos. Não é de estranhar que prefiram se comunicar por socos e pontapés. Por isso, governantes, professores e pais devem assumir seus papéis no sentido de fazer da leitura uma prática possível. Basta isso para a “reação química” do conhecimento ocorrer. TEMA: “PODER DE TRANSFORMAÇÃO DA LEITURA” (ENEM 2006)
  • 5. Texto Expositivo O Texto Expositivo pretende apresentar um tema, a partir de recursos como a conceituação, a definição, a descrição, a comparação, a informação e enumeração. Dessa forma, uma palestra, seminário ou entrevista são consideradas textos expositivos, cujo objetivo central do emissor é explanar, discutir, explicar sobre um assunto. São classificados em: texto informativo-expositivo (transmissão de informações) ou texto expositivo-argumentativo (defesa de opinião sobre um tema). Outros exemplos de textos expositivos são os verbetes de dicionários e as enciclopédias O telefone celular A história do celular é recente, mas remonta ao passado –– e às telas de cinema. A mãe do telefonemóvel é a austríaca Hedwig Kiesler (mais conhecida pelo nome artístico Hedy Lamaar), uma atriz de Hollywood que estrelou o clássico Sansãoe Dalila (1949). Hedy tinha tudo para virar celebridade, mas pela inteligência. Ela foi casada com um austríaco nazista fabricante de armas. O que sobrou de uma relação desgastante foi o interesse pela tecnologia.Já nos Estados Unidos, durante a Segunda Guerra Mundial, ela soube que alguns torpedos teleguiados da Marinha haviam sido interceptados por inimigos. Ela ficou intrigada com isso, e teve a ideia: um sistema no qual duas pessoas podiam se comunicar mudando o canal, para que a conversa não fosse interrompida. Era a base dos celulares, patenteada em 1940.
  • 6. texto expositivo pode apresentar recursos como a: - instrução, quando apresenta instruções a serem seguidas; - informação, quando apresenta informações sobre o que é apresentado e/ou discutido; - descrição, quando apresenta informações sobre as características do que está sendo apresentado; - definição, quando queremos deixar claro para o nosso leitor do que, exatamente, estamos falando; - enumeração, quando envolve a identificação e apresentação sequencial de informações referentes àquilo que estamos escrevendo; - comparação, quando o autor quer garantir que seu leitor irá compreender bem o que ele quer dizer;
  • 7. Texto Injuntivo O Texto Injuntivo ou instrucional está pautado na explicação e no método para a realização de algo. Temos como exemplos: uma receita de bolo, bula de remédio, manual de instruções e propagandas. Dessa forma, um dos recursos linguísticos marcantes desse tipo de texto, é a utilização dos verbos no imperativo, de modo a indicar uma "ordem". Como exemplo temos: receita de bolo “misture todos os ingredientes”; bula de remédio “tome duas cápsulas por dia”; manual de instruções “aperte a tecla amarela”; propagandas “vista essa camisa”. Esse bolo de cenoura de liquidificador fica pronto em menos de 1 hora e você fica apenas 20 minutos preparando o bolo. 3 cenouras médias raspadas e picadas. 3 ovos. 1 xícara de óleo. 2 xícaras de açúcar. 2 xícaras de farinha de trigo. 1 colher (sopa) de fermento em pó 1 pitada de sal
  • 8. DESCRITIVO: Descrever é criar uma imagem, seja de um espaço, objeto ou personagem Há neste tipo de texto o predomínio de substantivos, adjetivos e verbos de ligação Existem duas formas de descrição: Descrição objetiva: acontece quando o que é descrito apresenta-se de forma direta, simples, concreta, como realmente é. Descrição subjetiva: ocorre quando há emoção por parte de quem descreve.
  • 9. Descrição Objetiva A descrição objetiva transmite de forma imparcial as características de algo, se limita aos fatos da forma mais objetiva possível. Exemplo: "A cidade é pequena e pacata. Lá todas as pessoas se conhecem. O que há na cidade se resume em praticamente algumas lojas, uma escola, uma igreja e uma praça." Importa referir que mesmo que se trate de uma descrição objetiva, o que é descrito depende da escolha do descritor. Estrutura Descritiva A descrição apresenta três passos para a construção: Introdução: apresentação do que se pretende descrever. Desenvolvimento: caracterização subjetiva ou objetiva da descrição. Conclusão: finalização da apresentação e caracterização de algo. Assim, o descritor acima optou por falar do tamanho e do que havia na cidade. Mas podia ter escolhido falar do número e do costumes dos seus habitantes. Descrição Subjetiva A descrição subjetiva transmite a opinião do descritor. Por esse motivo, é corrente o uso de adjetivos. Exemplo: "A bonita cidade é pequena e pacata. Lá todas as pessoas se conhecem. O que há na cidade se resume em praticamente algumas poucas lojas, uma escola muito boa, uma igreja lindíssima e uma praça muito florida."
  • 10. NARRATIVO: Narrar é relatar um fato, dando-lhe movimento, ação. No texto narrativo há predomínio de verbos nocionais (ação), que dão movimento, como em um filme. Os textos narrativos podem ser simplesmente um relato, ou conter conflito e caracterizar-se como a narração propriamente dita. POEMA TIRADO DE UMA NOTÍCIA DE JORNAL JOÃO GOSTOSO era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número. Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro Bebeu Cantou Dançou Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado. (Manuel Bandeira).