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TEOLOGIAPASTORAL2
Pr.DAVIPASSOS
PrDavi Passos Madalena PrDavi Passos PrDavi Passos davidjp21@Hotmail.com
PrDavi Passos
AULA
4
Paulo, o Padrão
Nesse estudo daremos o enfoque
sobre a vida de Paulo como bom
padrão de ministro, modelo bíblico
exemplar de alguém que viveu
intensamente o evangelho de Cristo.
Paulo não era um pastor fixo numa igreja local, mas apóstolo que
percorria o mundo de sua época pregando o evangelho de Jesus
Cristo, estabelecendo igrejas por onde andava, e foi ele quem
estabeleceu os parâmetros para que se escolhessem os obreiros que
pastoreavam as igrejas.
Ao definir as regras de escolha de obreiros, Paulo deixou um legado
espiritual a todo ministro, além de uma referência de serviço e amor
aos obreiros. Pr.Davi Passos
Todos os outros discípulos conheciam e conviviam com Jesus,
acompanhando-o durante seu ministério entre os judeus.
Paulo, o Padrão
1.1. PAULO NÃO PODE SER CONSIDERADO PADRÃO NO CHAMAMENTO
1. O CHAMADO DE PAULO
Paulo, no entanto, teve um chamamento excepcional, diferentemente
dos demais. Enquanto os demais apóstolos pregavam o evangelho do
reino depois que Jesus subiu ao céu, Paulo perseguia os crentes por
toda parte.
Acredita-se que a conversão de Paulo teria acontecido cerca de onze
anos depois de Pentecostes, cujo registro se encontra em Atos 2.
Paulo perseguia a igreja por toda a parte, como ele mesmo relata em
seu testemunho no livro de Atos dos Apóstolos, e de perseguidor
passou a ser também perseguido por causa do evangelho.
Pr.Davi Passos
Além de não ser recebido, aceito e entendido pelos apóstolos de
Jerusalém que não o viam com bons olhos, enfrentou todos os dias a
oposição dos judeus que o perseguiam por todo o império romano
tentando matá-lo. Apesar disso, manteve a convicção de seu
chamamento, e superou todas as adversidades.
Seu chamamento foi feito diretamente por
Jesus no encontro que teve com ele a
caminho de Damasco (Atos 9). Depois que
se converteu, e de passar três anos na
Arábia, Paulo resolveu ir a Jerusalém para
se encontrar com os apóstolos, mas o único
a recebê-lo foi Barnabé, que o acolheu e o
levou a conhecer a Pedro e Tiago.
1.1. PAULO NÃO PODE SER CONSIDERADO PADRÃO NO CHAMAMENTO
1. O CHAMADO DE PAULO
Paulo, o Padrão
(continuação)
Pr.Davi Passos
Mesmo não fazendo parte dos Doze, Paulo se considerava
também apóstolo de Jesus Cristo, e confessava que o vira.
“...Cristo... apareceu a Pedro e depois aos
Doze. Depois disso apareceu a mais de
quinhentos irmãos de uma só vez, a maioria
dos quais ainda vive, embora alguns já
tenham adormecido. Depois apareceu a Tiago
e, então, a todos os apóstolos; depois destes
apareceu também a mim, como a um que
nasceu fora de tempo.” 1 Coríntios 15:1-8
1.1. PAULO NÃO PODE SER CONSIDERADO PADRÃO NO CHAMAMENTO
1. O CHAMADO DE PAULO
Paulo, o Padrão
Pintor italiano Caravaggio
Conversion of St Paul – Ano 1600
A certeza de seu chamamento era tanta que ele acreditava haver sido chamado ainda no
ventre materno. "Quando, porém, ao que me separou antes de eu nascer e me chamou pela
sua graça“ (Gl 1.15). Ou como afirmou a Timóteo: "Para isto fui designado pregador e apóstolo,
mestre dos gentios na fé e na verdade" (1 Tm 2.7).
(continuação)
Pr.Davi Passos
“Então Barnabé o levou aos apóstolos e lhes
contou como, no caminho, Saulo vira o
Senhor, que lhe falara, e como em Damasco
ele havia pregado corajosamente em nome
de Jesus.” Atos 9:27
1.1. PAULO NÃO PODE SER CONSIDERADO PADRÃO NO CHAMAMENTO
1. O CHAMADO DE PAULO
Paulo, o Padrão
Esta certeza do chamamento deve ser a certeza de todo obreiro. Ter a
convicção de que esta servindo a Jesus por chamamento divino, e não de homens.
Paulo cria que fora chamado
diretamente por Jesus Cristo e
por convicção afirmava que
estava no ministério pela
vontade de Deus – e não dele
mesmo.
“Paulo, apóstolo enviado, não da parte de homens nem
por meio de pessoa alguma, mas por Jesus Cristo e por
Deus Pai...” (Gl 1.1)
“Paulo, servo de Cristo Jesus, chamado para ser apóstolo,
separado para o evangelho de Deus” (Rm 1.1)
(continuação)
Pr.Davi Passos
“Por intermédio de quem vivemos a receber
graça e apostolado por amor do seu nome,
para a obediência por fé, entre todos os
gentios” (Rm 1.5)
1.2. PAULO RECEBEU UMA CHAMADA ESPECÍFICA PARA EVANGELIZAR OS GENTIOS
1. O CHAMADO DE PAULO
Paulo, o Padrão
Paulo tinha convicção de que seu
chamado era o de ser apóstolo
aos gentios, e não aos judeus.
“Vai, porque eu te enviarei para longe, aos gentios” (At 22.21)
“Mas levanta-te e firma-te sobre teus pés, porque para isto te apareci, para
te constituir ministro e testemunha... livrando-te do povo e dos gentios,
para os quais eu te envio, para lhes abrires os olhos e os converteres das
trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus...” (At 26.16-18)
“Pois aquele que operou eficazmente
em Pedro para o apostolado da
circuncisão também operou eficazmente
em mim para com os gentios" (Gl 2.8)
Esta disposição de pregar aos
gentios gerou oposição dos demais
apóstolos, especialmente de Pedro.
 Paulo recebeu de Deus a convicção de que a igreja não era
um avivamento do judaísmo, mas uma nova comunidade.
Os apóstolos que estavam em Jerusalém custaram a
entender esta questão e levavam os gentios que se
convertiam a circuncidarem-se.
 Esta era a divergência que ele tinha com os demais
apóstolos, especialmente Pedro. Paulo fundou igrejas
gentílicas e detestava os pregadores judaizantes, que
queriam que cada gentio praticasse o estilo de vida dos
judeus.
Pr.Davi Passos
PAULO ELIMINOU A PRÁTICA DA CIRCUNCISÃO
1. O CHAMADO DE PAULO
Paulo, o Padrão
Imagine o impedimento que a circuncisão causaria à
pregação do evangelho nos dias de hoje. Se a prática
da circuncisão persistisse, onde quer que se pregue o
evangelho os pregadores teriam que fundar clínicas médicas para poder
circuncidar os novos membros, antes de começar uma igreja, o que levaria
os pastores, antes de tudo, a serem formados em ciências médicas.
A circuncisão seria um dos maiores empecilhos para a aceitação do
evangelho nos dias atuais.
A questão da circuncisão foi tema do primeiro Concílio de Jerusalém, em
que judeus e gentios se reuniram para tomar a decisão da continuidade ou
não desta prática judaica.
Pr.Davi Passos
PAULO ELIMINOU A PRÁTICA DA CIRCUNCISÃO
1. O CHAMADO DE PAULO
Paulo, o Padrão
Tiago, apóstolo, levantou-se e defendeu o direito
dos gentios continuarem fisicamente incircuncisos,
e acreditou ser também do Espírito Santo a
opinião final. "Pelo que, julgo eu, não devemos
perturbar aqueles que dentre os gentios, se
convertem a Deus... Pois pareceu bem ao Espírito
Santo e a nós..." (At 15.19,28).
A tendência do povo de Deus de voltar a ser igreja com costumes judaicos,
guardando dias e meses, observando as festas do povo judeu, trazendo para
as reuniões de adoração elementos da cultura judaica, precisa ser revista à
luz do que Paulo ensinou e praticou nas igrejas gentílicas, para que a igreja
não se torne judaizante como queriam os irmãos daquele tempo, impondo
que todos os gentios se circuncidassem.
(continuação)
 Conforme Paulo, a nova comunidade cristã não precisaria
seguir os ritos da religião judaica: "Ninguém, pois, vos
julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou
lua nova, ou sábados“ (Cl 2.16) avisando que eram
sombras de Cristo que haveria de vir.
 Àqueles que insistiam em guardar dias especiais, ele
escreveu: "Um faz diferença entre dia e dia; outro julga
iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida
em sua própria mente" (Rm 14.5).
Pr.Davi Passos
2. PAULO, PADRÃO DE OBEDIÊNCIA
Paulo, o Padrão
Diante do rei Agripa, Paulo demonstrou que estava
disposto a pagar o preço do chamamento divino.
"Pelo que, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão
celestial" (At 26.19).
Paulo jamais deixou de fazer a vontade de Deus. Recuou quando o Espírito
Santo se lhe opôs ao tentar ir para a Ásia e depois para a Bitínia, seguindo
para Trôade. (At 16.6-8)
Apesar de saber que em Jerusalém seria preso, insistiu na ideia e seguiu seu
caminho, crendo estar dentro da vontade de Deus (At 21.4, 10-14).
Paulo nunca desistiu de seu chamado. Ele sabia que fora chamado para os
gentios, e nisto perseverou até o fim da vida. Na realidade, quando subiu
pela primeira vez, depois de convertido, a Jerusalém, o fez por "obediência a
uma revelação" (Gl 2.2).
O obreiro, portanto, deve se dedicar e se aperfeiçoar na
vocação em que é chamado. Em Romanos 12 Paulo define
bem cada serviço ao corpo. "Se ministério, dediquemo-nos ao
ministério; ou o que ensina esmere-se no fazê-lo" (Rm 12.7).
Pr.Davi Passos
3. PAULO, PADRÃO NO SERVIÇO
Paulo, o Padrão
Paulo e Barnabé, apóstolos de Jesus, não ficavam
sentados em seus gabinetes como alguns que se
dizem apóstolos e pastores, ao contrário, vemos os
dois subindo de Antioquia para Jerusalém com
carregamentos de alimentos para os irmãos da Judéia. Uma grande fome se
abatera na Judéia nos dias do imperador Cláudio e "os discípulos, cada um
conforme as suas posses, resolveram enviar socorro aos irmãos que
moravam na Judéia, o que eles, com efeito, fizeram, enviando-o aos
presbíteros por intermédio de Barnabé e de Saulo" (At 11.28-30).
Paulo tinha em mente a orientação dos primeiros
apóstolos de Jesus de nunca se esquecer dos pobres:
"...recomendando-nos somente que nos lembrássemos
dos pobres, o que também me esforcei por fazer”
(Gl 2.10). Pr.Davi Passos
4. PAULO, PADRÃO NO EXEMPLO
Paulo, o Padrão
"A fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para
toda boa obra" (2 Tm 3.17). O que Paulo queria dizer a Timóteo com isto?
Certamente que é a aptidão para desempenhar qualquer coisa.
É necessário ensinar? Pode-se sair muito bem como mestre.
É preciso pregar? Desempenha-se bem a tarefa de pregador.
Existe falta de dinheiro? É possível conseguir, seja orando a Deus ou
colocando mãos à obra - literalmente.
PAULO É EXEMPLO DE VIDA SIMPLES
Paulo não se sentia bem solicitando ajuda dos irmãos da
cidade de Corinto. Ele afirma: "Despojei outras igrejas,
recebendo salário, para vos poder servir, e, estando entre vós, ao
passar privações, não me fiz pesado a ninguém...“ (2 Co 11.7-9).
Ele não ganhava um tostão daquela igreja, e recebia contribuições
de uma igreja pobre na Macedônia para ajudar os irmãos de
Corinto, chegando mesmo a passar por privações nesta cidade. Pr.Davi Passos
5. PADRÃO COMO APÓSTOLO
Paulo, o Padrão
Ciente de sua responsabilidade com Deus,
Paulo sabia que o fundamento da igreja era
Cristo, e que ele, Paulo, não somente deveria
construir sobre Cristo, como estabelecer o
fundamento das novas igrejas em todas as
cidades do mundo. "Segundo a graça de Deus
que me foi dada, lancei o fundamento como
prudente construtor... porque ninguém pode
lançar outro fundamento, além do que foi
posto, o qual é Jesus Cristo" (1 Co 3.10-11).
Ele acreditava que a igreja estava edificada "sobre o fundamento dos
apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular"
(Ef 2.20-21).
Apostle Paul in Prison, 1627,
Rembrandt Van Rijn
Pr.Davi Passos
5. PADRÃO COMO APÓSTOLO
Paulo, o Padrão
Paulo serve de modelo na pregação. "Para o qual
eu fui designado pregador, apóstolo e mestre"
(2 Tm 1.11). Ele ensina que a pregação deve ser
com manifestação de poder (Rm 15.18; 2 Co 12.12;
1 Ts 1.5).
Ele sabia que palavras, apenas, não convertem uma pessoa, e que ele,
pessoalmente, precisava contar com o poder de Deus para levar os gentios a
Cristo.
Convencia as pessoas com palavras de Deus e não com as suas. Por isso fala
em "por palavra e por obras, por forças de sinais e prodígios" (Rm 15.18-19).
Suas palavras, isto é, o que pregava vinha confirmado com manifestações de
poder.
5.1. MODELO DE PREGAÇÃO DE PODER
Pr.Davi Passos
5. PADRÃO COMO APÓSTOLO
Paulo, o Padrão
Como Paulo, o obreiro deve viver de tal forma que as pessoas o imitem como
seguidores de Jesus. "Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados, e
andai em amor, como também Cristo nos amou..." (Ef 5.1-2).
Depois, imitando-os em seu estilo de vida como o de Paulo. “Admoesto-vos,
portanto, a que sejais meus imitadores" (1 Co 4.16).
Paulo podia dizer: "Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo"
(1 Co 11.1).
"Imitadores nossos e do Senhor" (1 Ts 1.6). Bastava olhar para Paulo que se
via espelhado nele a pessoa de Cristo.
Eis aí uma advertência aos ministros, quer sejam apóstolos ou pastores
locais: imitem a vida de Paulo.
5.2. MODELO DE VIDA A SER IMITADO
Pr.Davi Passos
5. PADRÃO COMO APÓSTOLO
Paulo, o Padrão
"Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites menos um; fui três
vezes fustigado com varas; uma vez, apedrejado; em naufrágio, três vezes;
uma noite e um dia passei na voragem do mar; em jornadas, muitas vezes; em
perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos entre patrícios, em
perigos entre gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos
no mar, em perigos entre falsos irmãos; em trabalhos e fadigas, em vigílias,
muitas vezes; em fome e sede, em jejuns, muitas vezes; em frio e nudez. Além
das coisas exteriores, há o que pesa sobre mim diariamente, a preocupação
com todas as igrejas. Quem enfraquece, que também eu não enfraqueça?
Quem se escandaliza, que eu não me inflame? Se tenho de gloriar-me, gloriar-
me-ei no que diz respeito à minha fraqueza. O Deus e Pai do Senhor Jesus, que
é eternamente bendito, sabe que não minto. Em Damasco, o governador
preposto do rei Aretas montou guarda na cidade dos damascenos, para me
prender; mas, num grande cesto, me desceram por uma janela da muralha
abaixo, e assim me livrei das suas mãos" (2 Co 11.24- 33 c/ 1 Co 4.9-13).
5.3. MODELO DE FÉ E DESPRENDIMENTO
Pr.Davi Passos
5. PADRÃO COMO APÓSTOLO
Paulo, o Padrão
Paulo não costumava se orgulhar da sabedoria que tinha, no entanto, por
vezes deixa transparecer seu conhecimento de leis, das letras, da história e das
escrituras. Sua formação religiosa se dera aos pés de Gamaliel, principal
mestre dos judeus (At 5.34 e 22.3). Gamaliel tinha grande prestígio entre o
povo. Herdeiro do pensamento de Hilel, um dos mestres dos judeus, era um
mestre, ou rabino, considerado um dos melhores professores da lei. Uma
tradição não inteiramente segura o considera filho ou neto de Hilel.
(Notas de John L. Mackenzie, Dicionário Bíblico, Ed. Paulinas, p 372).
5.4. MODELO DE ABNEGAÇÃO
Paulo escreve aos Filipenses que se quisesse, poderia confiar em sua capacidade
natural, porque vivia conforme a lei desde que tinha oito dias de vida quando foi
circuncidado; e que era irrepreensível na aplicação da lei, mas, afirma, "o que, para
mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo... por amor do qual perdi
todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo" (Fp 3.7-8). A
palavra refugo aqui é a mesma que esterco.
(= renúncia, desprendimento, sacrifício voluntário)
Pr.Davi Passos
5. PADRÃO COMO APÓSTOLO
Paulo, o Padrão
Um fato negativo na vida de Paulo foi sua
insistência com Barnabé de não querer levar
a João Marcos, pela segunda vez, na viagem
missionária. Os dois discutiram, brigaram e se
5.5. MODELO DE PERDÃO
separaram. O Espírito Santo chamara os dois para trabalharem juntos, mas o
forte temperamento de Paulo os dividiu (At 15.36-40).
No inicio de seu ministério Paulo precisava aprender a morrer para sua carne.
Não há duvidas de que a igreja tomaria outro rumo se Paulo não tivesse se
separado de Barnabé (At 15.39), nem subido a Jerusalém, advertido que fora
pelo Espirito Santo. Se isto retardou ou não a obra de Deus, só a eternidade
confirmará.
No fim da vida, preso, Paulo reconhece o ministério daquele que ele havia
desprezado, e pede que Marcos venha para ajudá-lo, reconhecendo seu ministério:
"Toma contigo Marcos e traze-o, pois me e útil para o ministério" (2 Tm 4.11).
Pr.Davi Passos
5. PADRÃO COMO APÓSTOLO
Paulo, o Padrão
Ele podia dizer no fim de sua vida: “Combati o bom combate, completei a
carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada..."
(2 Tm 4.7-8).
5.5. MODELO DE PERSEVERANÇA ATÉ A MORTE
Quantos são os que não
completam a carreira,
caindo no combate,
abandonando a fé ou o
renunciando ao seu
chamamento?
Fé e carreira são duas
coisas que têm de ser
completadas juntas.
REFLEXÃO: Vivemos intensamente o
chamamento de Deus, renunciando aos
prazeres, aos deleites da vida, pregando o
evangelho e estabelecendo igrejas como nosso
amado irmão Paulo?
CENTRALIDADE DA REFLEXÃO: A vida de
Paulo é exemplo de abnegação e serviço. Ele não
media dificuldades quando o Espírito Santo lhe
enviava para regiões remotas; e, mesmo avisado
pelo Espírito Santo, em várias ocasiões, de que
seria preso em Jerusalém, decidiu ir até lá pregar
a palavra de Deus.
Pr.Davi Passos
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Paulo, o Padrão da Vida Ministerial

  • 1. TEOLOGIAPASTORAL2 Pr.DAVIPASSOS PrDavi Passos Madalena PrDavi Passos PrDavi Passos davidjp21@Hotmail.com PrDavi Passos AULA 4
  • 2.
  • 3. Paulo, o Padrão Nesse estudo daremos o enfoque sobre a vida de Paulo como bom padrão de ministro, modelo bíblico exemplar de alguém que viveu intensamente o evangelho de Cristo. Paulo não era um pastor fixo numa igreja local, mas apóstolo que percorria o mundo de sua época pregando o evangelho de Jesus Cristo, estabelecendo igrejas por onde andava, e foi ele quem estabeleceu os parâmetros para que se escolhessem os obreiros que pastoreavam as igrejas. Ao definir as regras de escolha de obreiros, Paulo deixou um legado espiritual a todo ministro, além de uma referência de serviço e amor aos obreiros. Pr.Davi Passos
  • 4. Todos os outros discípulos conheciam e conviviam com Jesus, acompanhando-o durante seu ministério entre os judeus. Paulo, o Padrão 1.1. PAULO NÃO PODE SER CONSIDERADO PADRÃO NO CHAMAMENTO 1. O CHAMADO DE PAULO Paulo, no entanto, teve um chamamento excepcional, diferentemente dos demais. Enquanto os demais apóstolos pregavam o evangelho do reino depois que Jesus subiu ao céu, Paulo perseguia os crentes por toda parte. Acredita-se que a conversão de Paulo teria acontecido cerca de onze anos depois de Pentecostes, cujo registro se encontra em Atos 2. Paulo perseguia a igreja por toda a parte, como ele mesmo relata em seu testemunho no livro de Atos dos Apóstolos, e de perseguidor passou a ser também perseguido por causa do evangelho. Pr.Davi Passos
  • 5. Além de não ser recebido, aceito e entendido pelos apóstolos de Jerusalém que não o viam com bons olhos, enfrentou todos os dias a oposição dos judeus que o perseguiam por todo o império romano tentando matá-lo. Apesar disso, manteve a convicção de seu chamamento, e superou todas as adversidades. Seu chamamento foi feito diretamente por Jesus no encontro que teve com ele a caminho de Damasco (Atos 9). Depois que se converteu, e de passar três anos na Arábia, Paulo resolveu ir a Jerusalém para se encontrar com os apóstolos, mas o único a recebê-lo foi Barnabé, que o acolheu e o levou a conhecer a Pedro e Tiago. 1.1. PAULO NÃO PODE SER CONSIDERADO PADRÃO NO CHAMAMENTO 1. O CHAMADO DE PAULO Paulo, o Padrão (continuação) Pr.Davi Passos
  • 6. Mesmo não fazendo parte dos Doze, Paulo se considerava também apóstolo de Jesus Cristo, e confessava que o vira. “...Cristo... apareceu a Pedro e depois aos Doze. Depois disso apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez, a maioria dos quais ainda vive, embora alguns já tenham adormecido. Depois apareceu a Tiago e, então, a todos os apóstolos; depois destes apareceu também a mim, como a um que nasceu fora de tempo.” 1 Coríntios 15:1-8 1.1. PAULO NÃO PODE SER CONSIDERADO PADRÃO NO CHAMAMENTO 1. O CHAMADO DE PAULO Paulo, o Padrão Pintor italiano Caravaggio Conversion of St Paul – Ano 1600 A certeza de seu chamamento era tanta que ele acreditava haver sido chamado ainda no ventre materno. "Quando, porém, ao que me separou antes de eu nascer e me chamou pela sua graça“ (Gl 1.15). Ou como afirmou a Timóteo: "Para isto fui designado pregador e apóstolo, mestre dos gentios na fé e na verdade" (1 Tm 2.7). (continuação) Pr.Davi Passos
  • 7. “Então Barnabé o levou aos apóstolos e lhes contou como, no caminho, Saulo vira o Senhor, que lhe falara, e como em Damasco ele havia pregado corajosamente em nome de Jesus.” Atos 9:27 1.1. PAULO NÃO PODE SER CONSIDERADO PADRÃO NO CHAMAMENTO 1. O CHAMADO DE PAULO Paulo, o Padrão Esta certeza do chamamento deve ser a certeza de todo obreiro. Ter a convicção de que esta servindo a Jesus por chamamento divino, e não de homens. Paulo cria que fora chamado diretamente por Jesus Cristo e por convicção afirmava que estava no ministério pela vontade de Deus – e não dele mesmo. “Paulo, apóstolo enviado, não da parte de homens nem por meio de pessoa alguma, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai...” (Gl 1.1) “Paulo, servo de Cristo Jesus, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus” (Rm 1.1) (continuação) Pr.Davi Passos
  • 8. “Por intermédio de quem vivemos a receber graça e apostolado por amor do seu nome, para a obediência por fé, entre todos os gentios” (Rm 1.5) 1.2. PAULO RECEBEU UMA CHAMADA ESPECÍFICA PARA EVANGELIZAR OS GENTIOS 1. O CHAMADO DE PAULO Paulo, o Padrão Paulo tinha convicção de que seu chamado era o de ser apóstolo aos gentios, e não aos judeus. “Vai, porque eu te enviarei para longe, aos gentios” (At 22.21) “Mas levanta-te e firma-te sobre teus pés, porque para isto te apareci, para te constituir ministro e testemunha... livrando-te do povo e dos gentios, para os quais eu te envio, para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus...” (At 26.16-18) “Pois aquele que operou eficazmente em Pedro para o apostolado da circuncisão também operou eficazmente em mim para com os gentios" (Gl 2.8) Esta disposição de pregar aos gentios gerou oposição dos demais apóstolos, especialmente de Pedro.  Paulo recebeu de Deus a convicção de que a igreja não era um avivamento do judaísmo, mas uma nova comunidade. Os apóstolos que estavam em Jerusalém custaram a entender esta questão e levavam os gentios que se convertiam a circuncidarem-se.  Esta era a divergência que ele tinha com os demais apóstolos, especialmente Pedro. Paulo fundou igrejas gentílicas e detestava os pregadores judaizantes, que queriam que cada gentio praticasse o estilo de vida dos judeus. Pr.Davi Passos
  • 9. PAULO ELIMINOU A PRÁTICA DA CIRCUNCISÃO 1. O CHAMADO DE PAULO Paulo, o Padrão Imagine o impedimento que a circuncisão causaria à pregação do evangelho nos dias de hoje. Se a prática da circuncisão persistisse, onde quer que se pregue o evangelho os pregadores teriam que fundar clínicas médicas para poder circuncidar os novos membros, antes de começar uma igreja, o que levaria os pastores, antes de tudo, a serem formados em ciências médicas. A circuncisão seria um dos maiores empecilhos para a aceitação do evangelho nos dias atuais. A questão da circuncisão foi tema do primeiro Concílio de Jerusalém, em que judeus e gentios se reuniram para tomar a decisão da continuidade ou não desta prática judaica. Pr.Davi Passos
  • 10. PAULO ELIMINOU A PRÁTICA DA CIRCUNCISÃO 1. O CHAMADO DE PAULO Paulo, o Padrão Tiago, apóstolo, levantou-se e defendeu o direito dos gentios continuarem fisicamente incircuncisos, e acreditou ser também do Espírito Santo a opinião final. "Pelo que, julgo eu, não devemos perturbar aqueles que dentre os gentios, se convertem a Deus... Pois pareceu bem ao Espírito Santo e a nós..." (At 15.19,28). A tendência do povo de Deus de voltar a ser igreja com costumes judaicos, guardando dias e meses, observando as festas do povo judeu, trazendo para as reuniões de adoração elementos da cultura judaica, precisa ser revista à luz do que Paulo ensinou e praticou nas igrejas gentílicas, para que a igreja não se torne judaizante como queriam os irmãos daquele tempo, impondo que todos os gentios se circuncidassem. (continuação)  Conforme Paulo, a nova comunidade cristã não precisaria seguir os ritos da religião judaica: "Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados“ (Cl 2.16) avisando que eram sombras de Cristo que haveria de vir.  Àqueles que insistiam em guardar dias especiais, ele escreveu: "Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente" (Rm 14.5). Pr.Davi Passos
  • 11. 2. PAULO, PADRÃO DE OBEDIÊNCIA Paulo, o Padrão Diante do rei Agripa, Paulo demonstrou que estava disposto a pagar o preço do chamamento divino. "Pelo que, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial" (At 26.19). Paulo jamais deixou de fazer a vontade de Deus. Recuou quando o Espírito Santo se lhe opôs ao tentar ir para a Ásia e depois para a Bitínia, seguindo para Trôade. (At 16.6-8) Apesar de saber que em Jerusalém seria preso, insistiu na ideia e seguiu seu caminho, crendo estar dentro da vontade de Deus (At 21.4, 10-14). Paulo nunca desistiu de seu chamado. Ele sabia que fora chamado para os gentios, e nisto perseverou até o fim da vida. Na realidade, quando subiu pela primeira vez, depois de convertido, a Jerusalém, o fez por "obediência a uma revelação" (Gl 2.2). O obreiro, portanto, deve se dedicar e se aperfeiçoar na vocação em que é chamado. Em Romanos 12 Paulo define bem cada serviço ao corpo. "Se ministério, dediquemo-nos ao ministério; ou o que ensina esmere-se no fazê-lo" (Rm 12.7). Pr.Davi Passos
  • 12. 3. PAULO, PADRÃO NO SERVIÇO Paulo, o Padrão Paulo e Barnabé, apóstolos de Jesus, não ficavam sentados em seus gabinetes como alguns que se dizem apóstolos e pastores, ao contrário, vemos os dois subindo de Antioquia para Jerusalém com carregamentos de alimentos para os irmãos da Judéia. Uma grande fome se abatera na Judéia nos dias do imperador Cláudio e "os discípulos, cada um conforme as suas posses, resolveram enviar socorro aos irmãos que moravam na Judéia, o que eles, com efeito, fizeram, enviando-o aos presbíteros por intermédio de Barnabé e de Saulo" (At 11.28-30). Paulo tinha em mente a orientação dos primeiros apóstolos de Jesus de nunca se esquecer dos pobres: "...recomendando-nos somente que nos lembrássemos dos pobres, o que também me esforcei por fazer” (Gl 2.10). Pr.Davi Passos
  • 13. 4. PAULO, PADRÃO NO EXEMPLO Paulo, o Padrão "A fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra" (2 Tm 3.17). O que Paulo queria dizer a Timóteo com isto? Certamente que é a aptidão para desempenhar qualquer coisa. É necessário ensinar? Pode-se sair muito bem como mestre. É preciso pregar? Desempenha-se bem a tarefa de pregador. Existe falta de dinheiro? É possível conseguir, seja orando a Deus ou colocando mãos à obra - literalmente. PAULO É EXEMPLO DE VIDA SIMPLES Paulo não se sentia bem solicitando ajuda dos irmãos da cidade de Corinto. Ele afirma: "Despojei outras igrejas, recebendo salário, para vos poder servir, e, estando entre vós, ao passar privações, não me fiz pesado a ninguém...“ (2 Co 11.7-9). Ele não ganhava um tostão daquela igreja, e recebia contribuições de uma igreja pobre na Macedônia para ajudar os irmãos de Corinto, chegando mesmo a passar por privações nesta cidade. Pr.Davi Passos
  • 14. 5. PADRÃO COMO APÓSTOLO Paulo, o Padrão Ciente de sua responsabilidade com Deus, Paulo sabia que o fundamento da igreja era Cristo, e que ele, Paulo, não somente deveria construir sobre Cristo, como estabelecer o fundamento das novas igrejas em todas as cidades do mundo. "Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor... porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo" (1 Co 3.10-11). Ele acreditava que a igreja estava edificada "sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular" (Ef 2.20-21). Apostle Paul in Prison, 1627, Rembrandt Van Rijn Pr.Davi Passos
  • 15. 5. PADRÃO COMO APÓSTOLO Paulo, o Padrão Paulo serve de modelo na pregação. "Para o qual eu fui designado pregador, apóstolo e mestre" (2 Tm 1.11). Ele ensina que a pregação deve ser com manifestação de poder (Rm 15.18; 2 Co 12.12; 1 Ts 1.5). Ele sabia que palavras, apenas, não convertem uma pessoa, e que ele, pessoalmente, precisava contar com o poder de Deus para levar os gentios a Cristo. Convencia as pessoas com palavras de Deus e não com as suas. Por isso fala em "por palavra e por obras, por forças de sinais e prodígios" (Rm 15.18-19). Suas palavras, isto é, o que pregava vinha confirmado com manifestações de poder. 5.1. MODELO DE PREGAÇÃO DE PODER Pr.Davi Passos
  • 16. 5. PADRÃO COMO APÓSTOLO Paulo, o Padrão Como Paulo, o obreiro deve viver de tal forma que as pessoas o imitem como seguidores de Jesus. "Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados, e andai em amor, como também Cristo nos amou..." (Ef 5.1-2). Depois, imitando-os em seu estilo de vida como o de Paulo. “Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores" (1 Co 4.16). Paulo podia dizer: "Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo" (1 Co 11.1). "Imitadores nossos e do Senhor" (1 Ts 1.6). Bastava olhar para Paulo que se via espelhado nele a pessoa de Cristo. Eis aí uma advertência aos ministros, quer sejam apóstolos ou pastores locais: imitem a vida de Paulo. 5.2. MODELO DE VIDA A SER IMITADO Pr.Davi Passos
  • 17. 5. PADRÃO COMO APÓSTOLO Paulo, o Padrão "Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites menos um; fui três vezes fustigado com varas; uma vez, apedrejado; em naufrágio, três vezes; uma noite e um dia passei na voragem do mar; em jornadas, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos entre patrícios, em perigos entre gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos; em trabalhos e fadigas, em vigílias, muitas vezes; em fome e sede, em jejuns, muitas vezes; em frio e nudez. Além das coisas exteriores, há o que pesa sobre mim diariamente, a preocupação com todas as igrejas. Quem enfraquece, que também eu não enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu não me inflame? Se tenho de gloriar-me, gloriar- me-ei no que diz respeito à minha fraqueza. O Deus e Pai do Senhor Jesus, que é eternamente bendito, sabe que não minto. Em Damasco, o governador preposto do rei Aretas montou guarda na cidade dos damascenos, para me prender; mas, num grande cesto, me desceram por uma janela da muralha abaixo, e assim me livrei das suas mãos" (2 Co 11.24- 33 c/ 1 Co 4.9-13). 5.3. MODELO DE FÉ E DESPRENDIMENTO Pr.Davi Passos
  • 18. 5. PADRÃO COMO APÓSTOLO Paulo, o Padrão Paulo não costumava se orgulhar da sabedoria que tinha, no entanto, por vezes deixa transparecer seu conhecimento de leis, das letras, da história e das escrituras. Sua formação religiosa se dera aos pés de Gamaliel, principal mestre dos judeus (At 5.34 e 22.3). Gamaliel tinha grande prestígio entre o povo. Herdeiro do pensamento de Hilel, um dos mestres dos judeus, era um mestre, ou rabino, considerado um dos melhores professores da lei. Uma tradição não inteiramente segura o considera filho ou neto de Hilel. (Notas de John L. Mackenzie, Dicionário Bíblico, Ed. Paulinas, p 372). 5.4. MODELO DE ABNEGAÇÃO Paulo escreve aos Filipenses que se quisesse, poderia confiar em sua capacidade natural, porque vivia conforme a lei desde que tinha oito dias de vida quando foi circuncidado; e que era irrepreensível na aplicação da lei, mas, afirma, "o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo... por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo" (Fp 3.7-8). A palavra refugo aqui é a mesma que esterco. (= renúncia, desprendimento, sacrifício voluntário) Pr.Davi Passos
  • 19. 5. PADRÃO COMO APÓSTOLO Paulo, o Padrão Um fato negativo na vida de Paulo foi sua insistência com Barnabé de não querer levar a João Marcos, pela segunda vez, na viagem missionária. Os dois discutiram, brigaram e se 5.5. MODELO DE PERDÃO separaram. O Espírito Santo chamara os dois para trabalharem juntos, mas o forte temperamento de Paulo os dividiu (At 15.36-40). No inicio de seu ministério Paulo precisava aprender a morrer para sua carne. Não há duvidas de que a igreja tomaria outro rumo se Paulo não tivesse se separado de Barnabé (At 15.39), nem subido a Jerusalém, advertido que fora pelo Espirito Santo. Se isto retardou ou não a obra de Deus, só a eternidade confirmará. No fim da vida, preso, Paulo reconhece o ministério daquele que ele havia desprezado, e pede que Marcos venha para ajudá-lo, reconhecendo seu ministério: "Toma contigo Marcos e traze-o, pois me e útil para o ministério" (2 Tm 4.11). Pr.Davi Passos
  • 20. 5. PADRÃO COMO APÓSTOLO Paulo, o Padrão Ele podia dizer no fim de sua vida: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada..." (2 Tm 4.7-8). 5.5. MODELO DE PERSEVERANÇA ATÉ A MORTE Quantos são os que não completam a carreira, caindo no combate, abandonando a fé ou o renunciando ao seu chamamento? Fé e carreira são duas coisas que têm de ser completadas juntas. REFLEXÃO: Vivemos intensamente o chamamento de Deus, renunciando aos prazeres, aos deleites da vida, pregando o evangelho e estabelecendo igrejas como nosso amado irmão Paulo? CENTRALIDADE DA REFLEXÃO: A vida de Paulo é exemplo de abnegação e serviço. Ele não media dificuldades quando o Espírito Santo lhe enviava para regiões remotas; e, mesmo avisado pelo Espírito Santo, em várias ocasiões, de que seria preso em Jerusalém, decidiu ir até lá pregar a palavra de Deus. Pr.Davi Passos
  • 21. TEOLOGIAPASTORAL2 Pr.DAVIPASSOS PrDavi Passos Madalena PrDavi Passos PrDavi Passos davidjp21@Hotmail.com PrDavi Passos AULA 4