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Durante a 2ª Guerra Mundial (1939-1945), a
tecnologia para a deteção de submarinos
permitiu recolher novos dado sobre o relevo
dos oceanos.
Contrariamente ao que se imaginava, os
estudos oceanográficos revelaram que os
relevos dos fundos oceânicos eram mais do que
tranquilas planícies: existem longas cadeias de
montanhas, fenómenos vulcânicos e vales
extremamente profundos.
Rifte – abertura central da
dorsal oceânica por onde é
libertado magma; local de
formação da crosta oceânica.
Plataforma – zona dos
continentes que já se encontra
submersa; é pouco inclinada.
Planície – extensa zona
existente de um lao e do outro
da dorsal oceânca.
Talude – zona que se segue à
plataforma continental;
apresenta grande inclinação
O magma do
manto, situado sob
a litosfera, ascende
à superfície
através dos riftes.

Ocorre a destruição
da placa
oceânica, que se
transforma
novamente em
magma.

À medida que o novo fundo do
oceâno se produz, o mais antigo
(mais próximo das margens
continentais) mergulha e funde-se
na zona de encontro entre a placa
oceânica e a placa continental –
zona de subdução – à qual se
associa uma fossa oceânica.

Ao atingir a
superfície, esse
magma arrefece e
solidifica, formando
nova crosta oceânica.

Estas novas rochas que
se formaram, empurram
as placas em sentidos
opostos, em direção às
margens dos continentes.
Dorsais Oceânicas
Nas zonas de rifte há subida de
magma que, ao ascender, vai para
um lado e outro da dorsal,
acabando por solidificar e formar
nova crosta oceânica (de natureza
basáltica).
A maor (não em altura, mas em
extensão) cadeia montanhosa da
superfície terrestre está submersa –
dorsal médio oceânica. Os picos
mais altos sobressaem 3000m dos
fundos oceânicos numa extensão de
cerca de 65 000km.
Fossas Oceânicas
Se há zonas da Terra onde se forma
nova crosta/litosfera
oceânica, noutros locais ocorre
destruição desse tipo de
crostas/litosfera – fossas oceânicas
ou abissais.
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A crosta oceânica é formada nas zonas de rifte
e destruída nas zonas das fossas oceânicas
(subducção).
À medida que nos afastamos do rifte, a idade
das rochas dos fundos oceânicos aumenta.
Perto do rife as rochas são mais jovens
enquanto que as rochas mais antigas se
encontram próximas das fossas oceânicas.
Teoria da tectónica de
placas
Segundo a Teorias da Tectónica de
Placas, a litosfera não é contínua;
encontra-se ividida em blocos –
placas tectónicas ou litosféricas.
Não são os continentes que se
movem, mas sim as placas
litosféricas onde o continente está
localizado!
A placas tectónicas movimentam-se
independentemente umas das outras
e assentam sobre uma zona do
interior da Terra que possui uma
certa plasticidade – a astenosfera.
Esta comporta-se como uma massa
pastosa sobre a qual as placas
“Flutuam”, permitindo assim o seu
deslizamento – devido a correntes de
convecção.
O “motor” que gera as correntes de
convecção, capaz de deslocar a
litosfera, é o calor produzido no
interior da Terra: os materiais mais
quentes tornam-se mais densos,
ascendendo; os materiais mais
frios tronam-se menos densos, logo
vão descer.
No manto geram-se correntes de
material rochoso, tal como numa
panela com água a ferver: a água
move-se do fundo para a superfície,
e novamente paara o fundo em
padrões circulares. É que a água
quente, menos densa, sobe
enquanto que a água fria, mais à
superfície e mais densa, afunda.


As duas placas estão continuamente a formarse (devido à ascensão de magma na zona de
rifte, nas dorsais oceânicas), afastando-se em
sentidos opostos.
As placas colidem uma com a outra ocorrendo destruição de crosta nas zonas de
subdução, devido ao mergulho de uma placas sob a outra, ou formação de cadeias
montanhosas.

Convergência
oceânica-continental

Convergências
oceânica-oceânica

Convergência
continental-continental
Convergência
oceânica-continental
Quando as duas placas colidem, a
oceânica, por mais densa, mergulha
sob a placa continental, e é
destruída em profundidade,
ocorrendo novamente a formação
de magma.
Convergência
oceânica-oceânica
Quando as duas placas colidem, a
mais densa sofre subducção e é
destruída
e, profundidade, ocorrendo
novamente a formação de magma.
Convergência
continental-continental
Quando as duas placas coidem, não
ocorre subducção. Há
levantamento de crosta, havendo
formação de cadeias montanhosas.
Limites
Transformantes
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longo da outra, em sentidos
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Formação e destruição da crosta oceânica segundo a teoria da tectónica de placas

  • 1.
  • 2.   Durante a 2ª Guerra Mundial (1939-1945), a tecnologia para a deteção de submarinos permitiu recolher novos dado sobre o relevo dos oceanos. Contrariamente ao que se imaginava, os estudos oceanográficos revelaram que os relevos dos fundos oceânicos eram mais do que tranquilas planícies: existem longas cadeias de montanhas, fenómenos vulcânicos e vales extremamente profundos.
  • 3.
  • 4. Rifte – abertura central da dorsal oceânica por onde é libertado magma; local de formação da crosta oceânica. Plataforma – zona dos continentes que já se encontra submersa; é pouco inclinada. Planície – extensa zona existente de um lao e do outro da dorsal oceânca. Talude – zona que se segue à plataforma continental; apresenta grande inclinação
  • 5.
  • 6. O magma do manto, situado sob a litosfera, ascende à superfície através dos riftes. Ocorre a destruição da placa oceânica, que se transforma novamente em magma. À medida que o novo fundo do oceâno se produz, o mais antigo (mais próximo das margens continentais) mergulha e funde-se na zona de encontro entre a placa oceânica e a placa continental – zona de subdução – à qual se associa uma fossa oceânica. Ao atingir a superfície, esse magma arrefece e solidifica, formando nova crosta oceânica. Estas novas rochas que se formaram, empurram as placas em sentidos opostos, em direção às margens dos continentes.
  • 7. Dorsais Oceânicas Nas zonas de rifte há subida de magma que, ao ascender, vai para um lado e outro da dorsal, acabando por solidificar e formar nova crosta oceânica (de natureza basáltica). A maor (não em altura, mas em extensão) cadeia montanhosa da superfície terrestre está submersa – dorsal médio oceânica. Os picos mais altos sobressaem 3000m dos fundos oceânicos numa extensão de cerca de 65 000km.
  • 8. Fossas Oceânicas Se há zonas da Terra onde se forma nova crosta/litosfera oceânica, noutros locais ocorre destruição desse tipo de crostas/litosfera – fossas oceânicas ou abissais.
  • 9.    A crosta oceânica é formada nas zonas de rifte e destruída nas zonas das fossas oceânicas (subducção). À medida que nos afastamos do rifte, a idade das rochas dos fundos oceânicos aumenta. Perto do rife as rochas são mais jovens enquanto que as rochas mais antigas se encontram próximas das fossas oceânicas.
  • 10. Teoria da tectónica de placas Segundo a Teorias da Tectónica de Placas, a litosfera não é contínua; encontra-se ividida em blocos – placas tectónicas ou litosféricas. Não são os continentes que se movem, mas sim as placas litosféricas onde o continente está localizado! A placas tectónicas movimentam-se independentemente umas das outras e assentam sobre uma zona do interior da Terra que possui uma certa plasticidade – a astenosfera. Esta comporta-se como uma massa pastosa sobre a qual as placas “Flutuam”, permitindo assim o seu deslizamento – devido a correntes de convecção.
  • 11.
  • 12. O “motor” que gera as correntes de convecção, capaz de deslocar a litosfera, é o calor produzido no interior da Terra: os materiais mais quentes tornam-se mais densos, ascendendo; os materiais mais frios tronam-se menos densos, logo vão descer. No manto geram-se correntes de material rochoso, tal como numa panela com água a ferver: a água move-se do fundo para a superfície, e novamente paara o fundo em padrões circulares. É que a água quente, menos densa, sobe enquanto que a água fria, mais à superfície e mais densa, afunda.
  • 13.  As duas placas estão continuamente a formarse (devido à ascensão de magma na zona de rifte, nas dorsais oceânicas), afastando-se em sentidos opostos.
  • 14. As placas colidem uma com a outra ocorrendo destruição de crosta nas zonas de subdução, devido ao mergulho de uma placas sob a outra, ou formação de cadeias montanhosas. Convergência oceânica-continental Convergências oceânica-oceânica Convergência continental-continental
  • 15. Convergência oceânica-continental Quando as duas placas colidem, a oceânica, por mais densa, mergulha sob a placa continental, e é destruída em profundidade, ocorrendo novamente a formação de magma.
  • 16. Convergência oceânica-oceânica Quando as duas placas colidem, a mais densa sofre subducção e é destruída e, profundidade, ocorrendo novamente a formação de magma.
  • 17. Convergência continental-continental Quando as duas placas coidem, não ocorre subducção. Há levantamento de crosta, havendo formação de cadeias montanhosas.
  • 18. Limites Transformantes Zona definida por duas placas que deslizam horizontalmente, uma ao longo da outra, em sentidos opostos. Não há formação me, destruição de litosfera.