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A Terra é constituída por crosta, manto e núcleo. A crosta terrestre pode ser
continental, ao nível dos continentes, ou oceânica, ao nível dos mares, com
espessuras e composições muito diferentes.
Crosta
Manto
Núcleo
Crosta oceânica Crosta continental
700 km
No manto existe, a partir da profundidade média de 100 km, uma camada sólida,
mas plástica, chamada astenosfera. A zona sólida e rígida, externa relativamente à
astenosfera, designa-se por litosfera. Esta é constituída por crosta oceânica, por
crosta continental e pela parte mais externa do manto.
Estrutura da parte mais externa da
Terra
Segundo a teoria da tectónica de placas, a litosfera não é
contínua, estando dividida em vastas porções,
denominadas placas litosféricas (ou tectónicas), que
encaixam umas nas outras, formando como que um
puzzle.
Principais placas litosféricas
As placas, ao moverem-se, provocam o movimento dos
continentes, podendo afastar-se, colidir ou simplesmente
deslizar umas em relação às outras. Assim, nas zonas de
fronteira, os limites das placas litosféricas podem ser de
diversos tipos:
Divergentes
Convergentes
destrutivos
Convergente
s de colisão
Conservativos
 Correspondem a zonas onde as placas litosféricas
se afastam, devido à libertação de magma através do
rifte.
 São zonas construtivas entre as placas. Um
exemplo de um limite deste tipo é aquele que existe
na dorsal médio – atlântica.
Rifte da Islândia
Rifte
 Ocorrem quando uma placa oceânica converge com uma placa continental.
Como a placa oceânica é mais densa, vai mergulhar sob a placa continental,
originando uma fossa, resultando na reabsorção do fundo oceânico pela
astenosfera.
 Ao deslizamento de uma placa sob a outra designa-se subducção, e a região onde
o processo ocorre, denomina-se zona de subducção.
Andes
Placa Sul -
Americana
Foss
a
Himalaias
 Ocorrem quando duas placas continentais convergem uma para a outra. Como
ambas têm a mesma densidade, a colisão entre as duas placas pode formar grandes
deformações ao nível da superfície, sem que no entanto, nenhuma das placas mergulhe
sobre a outra.
 Nestes limites ocorrem fortes compressões à superfície que geram montanhas.
Himalaia
s
Falha de St.
André
Rifte Falhas
transformantes
 A expansão desigual em diferentes partes dos riftes origina falhas
transformantes. Um dos lados da falha move-se paralelamente ao
outro resultando na ruptura de solos, devido à fricção.
 Nestes casos não há nem formação, nem destruição de crusta,
havendo assim “conservação” da mesma.
Células de convecção Células de convecção
Crista ou dorsal médio -
oceânica
 Alguns cientistas
admitem que as
placas litosféricas são
postas em movimento
devido a correntes de
convecção do manto,
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as placas como um
“tapete rolante”.
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Estrutura Terrestre e Teoria das Placas Tectônicas

  • 1.
  • 2. A Terra é constituída por crosta, manto e núcleo. A crosta terrestre pode ser continental, ao nível dos continentes, ou oceânica, ao nível dos mares, com espessuras e composições muito diferentes. Crosta Manto Núcleo Crosta oceânica Crosta continental
  • 3. 700 km No manto existe, a partir da profundidade média de 100 km, uma camada sólida, mas plástica, chamada astenosfera. A zona sólida e rígida, externa relativamente à astenosfera, designa-se por litosfera. Esta é constituída por crosta oceânica, por crosta continental e pela parte mais externa do manto. Estrutura da parte mais externa da Terra
  • 4. Segundo a teoria da tectónica de placas, a litosfera não é contínua, estando dividida em vastas porções, denominadas placas litosféricas (ou tectónicas), que encaixam umas nas outras, formando como que um puzzle. Principais placas litosféricas
  • 5. As placas, ao moverem-se, provocam o movimento dos continentes, podendo afastar-se, colidir ou simplesmente deslizar umas em relação às outras. Assim, nas zonas de fronteira, os limites das placas litosféricas podem ser de diversos tipos: Divergentes Convergentes destrutivos Convergente s de colisão Conservativos
  • 6.  Correspondem a zonas onde as placas litosféricas se afastam, devido à libertação de magma através do rifte.  São zonas construtivas entre as placas. Um exemplo de um limite deste tipo é aquele que existe na dorsal médio – atlântica. Rifte da Islândia Rifte
  • 7.  Ocorrem quando uma placa oceânica converge com uma placa continental. Como a placa oceânica é mais densa, vai mergulhar sob a placa continental, originando uma fossa, resultando na reabsorção do fundo oceânico pela astenosfera.  Ao deslizamento de uma placa sob a outra designa-se subducção, e a região onde o processo ocorre, denomina-se zona de subducção. Andes Placa Sul - Americana Foss a
  • 8. Himalaias  Ocorrem quando duas placas continentais convergem uma para a outra. Como ambas têm a mesma densidade, a colisão entre as duas placas pode formar grandes deformações ao nível da superfície, sem que no entanto, nenhuma das placas mergulhe sobre a outra.  Nestes limites ocorrem fortes compressões à superfície que geram montanhas. Himalaia s
  • 9. Falha de St. André Rifte Falhas transformantes  A expansão desigual em diferentes partes dos riftes origina falhas transformantes. Um dos lados da falha move-se paralelamente ao outro resultando na ruptura de solos, devido à fricção.  Nestes casos não há nem formação, nem destruição de crusta, havendo assim “conservação” da mesma.
  • 10. Células de convecção Células de convecção Crista ou dorsal médio - oceânica  Alguns cientistas admitem que as placas litosféricas são postas em movimento devido a correntes de convecção do manto, que fazem deslocar as placas como um “tapete rolante”. Correntes de convecção