A pesquisa revelou que:
1) A participação das mulheres na população ocupada permaneceu praticamente inalterada entre 2013-2014, embora tenha havido um aumento significativo desde 2003.
2) Em média, as mulheres recebem cerca de 74% do salário dos homens, uma pequena melhora em relação aos anos anteriores.
3) Apesar dos avanços, ainda há desigualdades no mercado de trabalho entre homens e mulheres no Brasil.
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
Sucesso de batom 10-03-2015
1.
2. O nível da ocupação das mulheres (45,4%) continua
inferior ao dos homens (62,6%), entretanto, o aumento
em relação a 2003 foi superior ao dos homens.
A pesquisa apontou disparidades entre os rendimentos de homens
e mulheres. Em 2014, em média, as mulheres ganhavam em torno
de 74,2% do rendimento recebido pelos homens – uma expansão
de 0,6 ponto percentual frente a 2013 (73,6%).
Pesquisa IBGE 2014
Fonte: http://www.ibge.gov.br
A Pesquisa revelou que a participação das mulheres na população ocupada
praticamente não se alterou, passando de 46,0% em 2013 para 46,1% em
2014. Ressalta-se que no confronto 2003 (43,0%), houve elevação
significativa da participação delas no mercado de trabalho.
3. E agora que o mercado
de trabalho abriu as
portas para as
mulheres, o que já
estamos fazendo e o
que ainda precisamos
fazer para abraçarmos
ainda mais essa
conquista?
6. “Diversidade: a arte de pensar independentemente em conjunto”
(Malcom Forbes)
A palavra diversidade significa, simplesmente, diferenças ou variedades. Quando
está relacionada ao ambiente de trabalho, refere-se às muitas diferenças presentes
entre os trabalhadores de hoje em dia. O termo inclui todas as possibilidades de
diferenças existentes entre as pessoas, sejam elas de gênero, etnia, idade,
orientação sexual, formas de pensar, entre outros.
7. O perfil da força de trabalho continua mudando. Para atrair, reter e engajar os
melhores talentos, as empresas começaram a avaliar sua cultura, suas
políticas e expectativas com relação à diversidade e inclusão.
8. ►A equidade de gênero é considerada como um tópico relevante ao desenvolvimento
social sustentável do mundo, sendo considerada como um direito humano desde a
criação das nações unidas.
►Impacto positivo da diversidade de gênero nos indicadores financeiros
aumenta a lucratividade em até 48%*¹
►.A participação das mulheres na População Economicamente Ativa (PEA) do Brasil se
intensificou, atingindo o percentual de 49,7% no ano de 2009, quando elas
passaram a representar uma parcela de 51,3% da população brasileira *²
►Estima-se que em 2020 a “geração Y” representará 50% da força de trabalho global.
Conclusões da pesquisa global "Geração do milênio no emprego – Reformulando o
ambiente de trabalho" da PwC realizada com 4.364 graduados de 75 países apontam
que essa geração valoriza e privilegia empregadores com reputação de igualdade e
diversidade.
►O índice de engajamento das mulheres apareceu como superior ao dos homens em
todas as perspectivas da pesquisa global de empregados da Vale em 2011 e 2013
*¹ Referência: McKinsey Company; *² IBGE
9. Pertencimento gera engajamento. Engajamento aumenta a produtividade. Um
grupo heterogêneo traz novos olhares para um mesmo problema. Isto
aumenta a possibilidade de melhoria contínua e inovação.
Não é só fazer a coisa certa
(princípio básico de cidadania). É
reconhecer que isto é bom pro
negócio também.
Vai além de criar oportunidades iguais: é
reconhecer o potencial que existe na
diferença para a geração de melhores
resultados.
+48%produtividade
Fonte: McKinsey
10. Ao separar o dado biológico (o sexo) das questões de
gênero, abriram-se inúmeras possibilidades para se
pensar sobre as formas como construímos as noções
de feminino
e masculino, cultural e socialmente.Além disso, foi possível refletir sobre como criamos
nossos filhos para corresponderem aos papéis sociais
e sobre como nossa cultura e sociedade podem
produzir injustiças e sofrimento por meio dessas
construções.
Masculino e feminino não se contrapõem. Este
pensamento é resultado de crenças culturais
baseadas na desigualdade.
Todos perdem quando papéis, funções e
estereótipos são impostos aos indivíduos
11. Linguagem, utilizando os dois hemisférios do cérebro
Empatia e flexibilidade, habilidades relacionais
Gestão mais colaborativa
Administração compartilhada
Valorização da ética
Responsabilidade social
Disciplina (atentas aos protocolos)
Estabilidade profissional ( trocam menos de trabalho)
Priorização da qualificação
Como contribuímos.....
12. Passivo histórico-cultural que apesar dos avanços, contribui para um cenário de
desigualdade
*Ranking “Global Gender Gap” elaborado anualmente pelo Fórum Econômico Mundial
Contexto Histórico-Cultural
Entrada em
massa da mulher
no mercado de
trabalho na
Europa e EUA
devido as duas
grandes guerras
mundiais
O aumento da
escolaridade
feminina, queda da
fecundidade,
demanda por mão de
obra e mudanças nos
padrões culturais
duplicaram esta
participação
A participação
feminina no
mercado de
trabalho
brasileiro era
menos de 20%
O tempo de
estudo médio
feminino é de 7,4
anos, enquanto a
média dos
homens é de 7
anos
Brasil ocupa a 82ª
posição no ranking*
mundial de
desigualdade de
gênero, sendo o
último lugar da
América do Sul
Mulheres representam
mais de 50% da
População
Economicamente Ativa,
tendo como propulsores
a valorização de
ambientes
heterogêneos pela
Geração Y e a escassez
de pessoas qualificadas
1950 1970 1990 2000 2010 Hoje
14. Cenário Interno
O cenário interno da Vale reforça a demanda por práticas que promovam a equidade e
desafiem os paradigmas de gênero
Indicadores
Missão, Visão e Valores Vale
Estratégia de Crescimento da
empresa
Código de Conduta Ética
Política de Desenvolvimento
Sustentável
Guia de Direitos Humanos
15. Comparação dos números da Vale e do mercado
Gênero
População Mundial Vale
50,4%
49,6%
Male Female
87%
13%
Male Female
Fontes: Banco Mundial 2013 e MDM/Maio’14
Mulheres Homens Mulheres Homens
16. Aliando-se direcionadores internos e externos ao posicionamento da Vale, consegue-se
definir e implementar a estratégia do projeto
Direcionadores
Internos e Externos
Objetivos do
Milênio
Princípios do
Pacto Global
Roadshow de
Lançamento
Pesquisa Global
Princípios de
Empoderament
o da Mulher
Rede de
Mulheres
Brasileiras pela
Sustentabilidade
16
Contexto
Histórico-Cultural
Posicionamento Vale
A Vale busca reconhecer e promover o talento e a capacidade da mulher, diminuindo a
discrepância histórica e cultural de acesso a oportunidades, sem criar um ambiente
discriminatório. Acreditamos que independente do gênero, cada um possui talentos únicos e
apresenta capacidade para crescer e se desenvolver tanto pessoal quanto profissionalmente.
Com paixão pelas pessoas e pelo planeta, reconhecemos as diferenças e as usamos como
alavanca para criação de valor de longo prazo.
Estratégia de Implementação do Projeto
18. Garantir que o ambiente e as condições de trabalho acomodem as necessidades específicas das mulheres
Conscientizar empregados e líderes sobre a relevância e direitos associados ao tema e reconhecer a capacidade da mulher através de
role modelling.
Viabilizar o aumento do número de mulheres no quadro de empregados na Vale (em todas as posições) e contribuir para este
crescimento ao longo de toda a cadeia de Valor
Monitorar a evolução / maturidade do tema na organização e no mercado externo, incluindo a participação em eventos, fóruns e
certificações
A – Ambiente e Condições de Trabalho
B – Educação e Conscientização
C – Empoderamento
D - Engajamento
Aliando-se direcionadores internos e externos ao posicionamento da Vale, a lista de
ações estruturantes proposta pelo projeto foi organizada em 4 pilares