3. Dentro do que foi solicitado, no site APA, embora todos os
projectos façam sentido optei por os Projetos financiados
pelo Fundo EEA Grants no qual destaco o projecto da
“Orgânica verde” é de facto um projecto soberbo, porque
tomaram a iniciativa de sensibilizar a população de Vila de
Castro Verde sobre o desperdício e os perigos da não
reciclagem do lixo orgânico, onde promoveram actividades
da compostagem do lixo que diariamente se faz nas nossas
casas, ou seja a população se calhar as mais idosas
acabaram com as boas praticas de fazer a compostagem do
lixo orgânico para fertilizar as terras da região, são essas
boas praticas que vai ajudar o nosso planeta da não
formação do efeito estufa, e o projecto estende as
crianças, porque são elas que deverão educar os adultos na
boa pratica da reciclagem.
4. Orgânica Verde é um projecto conjunto da LPN - Liga
para a Protecção da Natureza e da Câmara Municipal de
Castro Verde que tem como principal objectivo sensibilizar
a população do Concelho de Castro Verde para a redução
dos resíduos biodegradáveis em aterro, promovendo a
recolha selectiva dos resíduos orgânicos e a
compostagem. O Projecto não se limita a actuar em
escolas e no centro de dia. São também realizadas
actividades de promoção da compostagem doméstica nas
moradias da Vila de Castro Verde e lançada uma
campanha generalista de sensibilização da população do
Concelho de Castro Verde para a importância da
compostagem e da valorização dos resíduos orgânicos,
destacando a relevância da participação activa dos
cidadãos na melhoria da qualidade ambienta
https://www.lpn.pt/
5. Compostagem orgânica
O composto é a forma mais antiga e natural de fertilizar. Pode ser produzido e utilizado em qualquer jardim. Ao
contrário da turfa, o composto devolve os nutrientes perdidos e oligoelementos ao solo, e revitaliza a vida do solo
como mais nenhum fertilizante consegue fazer.
Um punhado de composto contém mais seres vivos do que toda a população da Terra: cerca de dez mil milhões
de organismos. Ao fertilizar as suas próprias plantas com composto por si produzido, proporciona-lhe satisfação
na produção da sua própria fruta e vegetais, bonitas flores e plantas aromáticas.
Um agradável efeito colateral é que a compostagem também poupa dinheiro: são produzidos menos resíduos
para o caixote do lixo e compra-se menos fertilizante.
6. Lixo orgânico – quais problemas que causa no meio ambiental.
O lixo orgânico decompõe-se rapidamente, aproximadamente dois meses, ao contrário de outros materiais
como o plástico, que leva até quatrocentos anos, ou o vidro e a borracha, os quais os cientistas ainda não
conseguem precisar o tempo que eles levam para retornar aos ciclos naturais do planeta.
Logo, a matéria orgânica não é um problema para a sociedade, PENSAMOS NÓS?
ERRADO!
No processo de decomposição, este material produz o gás metano (CH4), um dos gases intensificadores
do efeito estufa, interferindo diretamente no agravamento do aquecimento global.
O chorume, é um líquido escuro onde se encontra diariamente nas nossas cozinhas, quando não reciclado
devidamente vai directamente para os aterros, e é ai que gere o perigo, porque neste ambientes, o
chorume irá estar directamente em contacto com o solo e, ao infiltrar-se neste, pode alcançar lençóis
freáticos e poluir as águas.
7. A ORIGEM DOS RESÍDUOS
BIODEGRADÁVEIS
Os resíduos biodegradáveis recaem no tipo de resíduos que são provenientes das mais diversas origens,
constituindo um fluxo transversal que deve obedecer a uma gestão global independentemente dessa mesma
origem.
Os resíduos biodegradáveis que se pretendem valorizar estão enquadrados numa categoria de resíduos
provenientes de diversas atividades, tais como:
Atividades domésticas e municipais – resíduos provenientes do tratamento de jardins e parques (relva, folhas,
troncos, ramos pequenos e afins)
Atividades industriais – unidades de transformação e preparação de produtos alimentares
Atividades agrícolas – frutas, legumes, casca de aveia e estrumes diversos
Atividades florestais – biomassa proveniente da amanha de matos e floresta
8.
9. No início dos anos 80, Portugal ainda não tinha aderido à CEE e os
padrões de consumo dos portugueses eram bem diferentes. Nessa altura
era viável produzir fertilizante a partir do lixo comum, uma vez que 90%
era matéria orgânica, nos dias de hoje e no seculo em que se vive, a
população acha mais fácil, ou por falta de meios para a recolha do lixo
orgânico, acabam por colocar no lixo comum, também temos de ter em
conta que a revolução do consumo de embalagens e com descarte
fácil, dificulta a separação do lixo orgânico.
10. Os municípios queixam-se de que a recolha
seletiva de orgânicos fica cara, mas não é
verdade. Há muitos estudos que mostram o
contrário, porque se os bio-resíduos forem
separados, decresce o volume de lixo
indiferenciado a recolher e tratar. E a
compostagem é a forma mais barata de tratar
bio-resíduos.
11. Separar o lixo é um acto de responsabilidade
enquanto cidadãos!
Todos um temos papel fundamental nas questões dos resíduos. É facto que descartamos muitas
coisas durante o dia, seja um saco de plástico ou uma casca de fruta, a primeira ideia que temos é
que aquilo simplesmente é lixo. Mas, o que muita gente não sabe é que grande parte disso pode ser
reaproveitado e esse processo começa na separação do lixo em nossas casas, temos o dever de
saber diferenciar o que é orgânico de todo o restantes.
12. Embora tenha optado por a Orgânica Verde, todos os projectos
fazem sentido e são extramente importantes para alertar a
população no geral, diariamente produzimos kilos e kilos de lixo,
e Portugal esta longe de conseguir os objectivos de boas praticas
de reciclagem, e penso que a culpa não é apenas da população,
as autarquias não dispõem de meios suficientes para uma
reciclagem eficiente, dai ter escolhido o lixo orgânico, não
conheço nenhum município que tenha o contentor castanho
para que a população faça o despejo devido nos mesmos,
poderá não ter êxito 100% de reciclagem, mas certamente as
pessoas dentro do seu tempo acabam por aderir a essa iniciativa,
só tive realmente “pena” que o projecto da Orgânica Verde, não
tenha falado ou exigido a câmara municipal ou alertar da
importância dos contentores castanho “lixo Orgânico” nas vila de
Castro Verde