poema

4. A poetisa adormeceu na tarde
enredada entre letras.
Seu sonho era apenas um fio
emaranhado e confuso que chegou
em hora tardia nas noites sombrias.

6. Embalada pela solidão adquiriu
matizes de desespero clamando
por seu poeta distante com
intensidade de uma promessa.

8. Asfixiada no tempo pulou sobre ondas
que sabia não poder cavalgar.
Afogada em cabeleiras de espuma
seu corpo flutuou em branca mortalha
cumprindo votos de um amor sublimado...

10. A poetisa adormeceu na tarde
enredada entre letras.
Seu sonho era apenas um fio
emaranhado e confuso que chegou
em hora tardia nas noites sombrias.
Embalada pela solidão adquiriu
matizes de desespero clamando
por seu poeta distante com
intensidade de uma promessa.
Asfixiada no tempo pulou sobre ondas
que sabia não poder cavalgar.
Afogada em cabeleiras de espuma
seu corpo flutuou em branca mortalha
cumprindo votos de um amor sublimado...
Sonho da Poetisa
Marcia Portella
Goiânia – Go
Brasil
12/09/2010

11. Formatação e Criação: Luzia Gabriele
E-mail: luziagabriele@hotmail.com
Texto: Marcia Portella
http://marciaportellago.blogspot.com
Imagens: Internet e Arquivo Pessoal
Música: Ernesto Cortazar Farewell - Instrumental
http://www.slideshare.net/luziagabriele
https://www.youtube.com/channel/UCAdCeCGHGTxtxQskjl4zkow
Data: 29 de Agosto de 2017