SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 12
Docentes: Prof Doutor Manuel Macia , PhD
Prof. Dra Rehanna Capurchande , PhD
Discentes: Kingnide Aurel, Catija Maivasse, Leonilde Chiulele, Ruby Muinde, Joaquim Tovele
FACULDADE DE LETRAS E CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA
MESTRADO EM SOCIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
Modulo: SOCIOLOGIA DA SAÚDE
Análise critca do texto “O CAMPO TEMÁTICO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS EM SAÚDE NO BRASIL”
De: Aurea Maria Ianni (2015)
Estrutura da Apresentação
 INTRODUÇÃO
A SAÚDE COLETIVA E O CAMPO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS EM SAÚDE
QUESTÕES TÉORICAS: O OBJETO SAÚDE EM DISPUTA
O BIOLÓGICO E O SOCIAL
A INCORPORAÇÃO TECNOLÓGICA NA PRODUÇÃO DA SAÚDE-DOENÇA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
INTRODUÇÃO
A partir da década de 1970 – nota-se a delimitação de objetos próprios e esforços de
sistematização normativos e vinculantes, enquanto campo científico. Isto é, as ciências sociais
tomam a si os objetos de saúde-doença.
Apesar da sua institucionalização como campo científico, as ciências sociais em saúde no Brasil
têm sido objeto de exercícios permanentes de reconstrução histórica estabelecidos desde a sua
gênese, pelo facto de ser um campo interdisciplinar
A história do diálogo das ciências sociais e a saúde não é recente no Brasil, é data das primeiras
décadas do século XX.
Desafios que as ciências sociais passaram para o estabelecimento das ciências sociais em saúde
no Brasil.
Aspectos teóricos envolvidos na concepção de saúde formulada.
Desejo das ciências sociais em saúde de sistematizar e analisar seus próprios temas e as matrizes
teóricas adoptadas, bem como seu esforço de moldar sua própria posição.
Qual é o debate?
O debate que é trazido neste artigo gira em torno dos desafios que as ciências
sociais passaram para o estabelecimento das ciências sociais em saúde no Brasil,
partindo do pressuposto de que a questão saúde-doença foi sempre tido como
de domínio das ciências naturais, devendo este novo ramo constituir as suas
próprias ferramentas metodológicas e matrizes teóricas para se definir como
campo de análise, e também; alguns dos aspectos teóricos envolvidos na
concepção de saúde formulada.
IDEIAS CENTRAIS
A contribuição das ciências sociais foi decisiva, em um cenário marcadamente
interdisciplinar, e resultou na formulação do conceito da determinação social do
processo saúde-doença, que envolve a ideia da etiologia social dos fenómenos
de saúde-enfermidade.
O social para além das manifestações estritamente orgânicas do adoecer e
articular os fenômenos de saúde e doença ao momento histórico, às alterações
políticas, econômicas e sociais do país, abrindo assim canais de influência no
plano das práticas e políticas de saúde no país.
A saúde coletiva e o campo das ciências sociais em saúde
BIOPSICOSSOCIAL
MEDICINA INTEGRAL
PERSPECTIVA MAIS SOCIAL
Desenvolve-se, então, um ensino voltado para a atenção do indivíduo e da família.
Esse modelo foi o da medicina comunitária, com enfoque biopsicossocial, uma
medicina integral, curativa e reabilitadora, que propunha a participação dos
profissionais na solução dos problemas de saúde das comunidades. Tratava-se de
uma perspectiva mais social se comparada aos conteúdos estritamente biológicos do
ensino médico vigentes até então (Nunes, 1999).
QUESTÕES TEÓRICAS: O OBJETO SAÚDE EM DISPUTA
Preocupados com a relação saúde-sociedade, os sujeitos do campo da saúde
coletiva desenvolvem uma crítica ao objeto saúde vigente no ensino médico, de
matriz preventivista.
Orientam-se pela determinação estrutural dos processos produtivos que
conformam as dinâmicas socioeconômicas e políticas e que consistem nos
elementos determinantes da produção dos processos em saúde-doença.
O BIOLÓGICO E O SOCIAL
O esforço teórico, produzido na década de 1970, teve suas bases estruturadas
sobre o questionamento do biológico, compreendido na estrita entendimento da
funcionalidade dos órgãos nos corpos dos indivíduos; um biológico
“individualizado”, desvinculado do coletivo em contexto social.
“Ora, saúde e doença são objetos ao mesmo tempo sociais e biológicos”, afirmou
Pereira (1986, p. 29), e “os homens são sadios, enfermam e morrem não segundo
apenas variáveis biológicas, mas por razões, o mais das vezes, sociais”
A INCORPORAÇÃO TECNOLÓGICA NA PRODUÇÃO DA SAÚDE-DOENÇA
Discutindo a sociologia nos horizontes das ciências sociais no Brasil, Martins
(2010) menciona “novos” temas na área, entre eles ciência e tecnologia,
e Baumgarten (2010, p. 442) diz que a sociologia tem abordado a ciência, a
tecnologia e a inovação em uma perspectiva de realidades nebulosas, alertando,
porém, para os “extraordinários avanços no sentido da solução de carências
humanas em áreas vitais como: a produção de alimentos, a medicina e a
comunicação
- a especialização e;
- o desenvolvimento do trabalho sob a forma grupal.
CRÍTICAS
QUAL É A LEITURA CRÍTICA EM RELAÇÃO A PROBLEMÁTICA DE SAÚDE EM MOÇAMBIQUE
As ciências sociais em saúde em Moçambique ainda constituem um desafio dado que são
poucos trabalhos produzidos nessa área, o que de alguma forma instabiliza a sua afirmação.
O que de certo ponto seria oportuno na produção de políticas públicas que envolvesse um
sector multidisciplinar entre os serviços de medicina e outras áreas das ciências sociais, ao
serviço do bem-estar social.
Devido ao uso da tecnologia nota-se um distanciamento na relação medico-paciente, uma vez
que não há muito espaço para a percepção dos factores que podem estar por detrás de uma
determinada doença, quer sejam, sociais, políticos, económicos, demográficos, etc., uma vez
que não se dá espaço de o trabalhador da saúde conversar com o paciente mais afundo.
CONCLUSÕES
A consolidação das ciências sociais em saúde ainda esta em processo dada a
diferenciação dos contextos históricos- sociais, a sobreposição conflituosa de
referenciais teóricos e inserções institucionais dos sujeitos envolvidos, a renovação dos
objectos das ciências naturais e sociais e as novas dinâmicas sociais contemporâneas.
O diálogo interdisciplinar, especialmente intenso na génese do campo, se multiplicou
e, paradoxalmente, se fragmentou, rarefez. Está hoje mais atinente às pesquisas
empíricas do que ao debate teórico-epistemológico autocrítico inicial.
Também se deve reconhecer que as ciências sociais em saúde, sofrem continuidades e
descontinuidades devido as dinâmicas do quotidiano, bem como a relação médico
paciente e da própria natureza da produção do conhecimento científico.
Obrigado pela atenção

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula 01 - O Processo Saúde e Doença
Aula 01 - O Processo Saúde e DoençaAula 01 - O Processo Saúde e Doença
Aula 01 - O Processo Saúde e DoençaGhiordanno Bruno
 
Antropologia da saúde 2
Antropologia da saúde 2Antropologia da saúde 2
Antropologia da saúde 2Hotanilde Lima
 
Capacitação dos profissionais da rede: informação para implantação
Capacitação dos profissionais da rede: informação para implantaçãoCapacitação dos profissionais da rede: informação para implantação
Capacitação dos profissionais da rede: informação para implantaçãocomunidadedepraticas
 
Medidas da Saúde Coletiva aula 6
Medidas da Saúde Coletiva aula 6Medidas da Saúde Coletiva aula 6
Medidas da Saúde Coletiva aula 6profsempre
 
Aula 2 determinantes_sociais_processo_saúde-doença
Aula 2 determinantes_sociais_processo_saúde-doençaAula 2 determinantes_sociais_processo_saúde-doença
Aula 2 determinantes_sociais_processo_saúde-doençaCamila Lopes
 
2012 principios da APS UFOP
2012 principios da APS UFOP2012 principios da APS UFOP
2012 principios da APS UFOPLeonardo Savassi
 
Curso Introduorio ESF - Conteudo teorico modulo 1 - Processo Saude Doenca
Curso Introduorio ESF - Conteudo teorico modulo 1 - Processo Saude DoencaCurso Introduorio ESF - Conteudo teorico modulo 1 - Processo Saude Doenca
Curso Introduorio ESF - Conteudo teorico modulo 1 - Processo Saude Doencaeadsantamarcelina
 
origens da saúde coletiva
origens da saúde coletivaorigens da saúde coletiva
origens da saúde coletivaClaudia Pinheiro
 
Interdisciplinaridade em Gerontologia_Arthur Moreira da Silva Neto_2014
Interdisciplinaridade em Gerontologia_Arthur Moreira da Silva Neto_2014Interdisciplinaridade em Gerontologia_Arthur Moreira da Silva Neto_2014
Interdisciplinaridade em Gerontologia_Arthur Moreira da Silva Neto_2014Arthur Moreira
 
estágio básico em psicologia hospitalar
estágio básico em psicologia hospitalarestágio básico em psicologia hospitalar
estágio básico em psicologia hospitalarJulyellen Tâmara
 
Projeto de pesquisa idosos
Projeto de pesquisa idososProjeto de pesquisa idosos
Projeto de pesquisa idososSilvio Medeiros
 
Especialização em Saúde da Família UNA - SUS
Especialização em Saúde da Família UNA - SUSEspecialização em Saúde da Família UNA - SUS
Especialização em Saúde da Família UNA - SUSSebástian Freire
 
Psicologia e Políticas Públicas
Psicologia e Políticas PúblicasPsicologia e Políticas Públicas
Psicologia e Políticas PúblicasArie Storch
 
Especialização em Saúde da Família UNA - SUS
Especialização em Saúde da Família UNA - SUSEspecialização em Saúde da Família UNA - SUS
Especialização em Saúde da Família UNA - SUSSebástian Freire
 
Paim j. desafio da saude coletiva
Paim j. desafio da saude coletivaPaim j. desafio da saude coletiva
Paim j. desafio da saude coletivaSocorro Carneiro
 

Mais procurados (20)

Aula 01 - O Processo Saúde e Doença
Aula 01 - O Processo Saúde e DoençaAula 01 - O Processo Saúde e Doença
Aula 01 - O Processo Saúde e Doença
 
Antropologia da saúde 2
Antropologia da saúde 2Antropologia da saúde 2
Antropologia da saúde 2
 
Capacitação dos profissionais da rede: informação para implantação
Capacitação dos profissionais da rede: informação para implantaçãoCapacitação dos profissionais da rede: informação para implantação
Capacitação dos profissionais da rede: informação para implantação
 
Medidas da Saúde Coletiva aula 6
Medidas da Saúde Coletiva aula 6Medidas da Saúde Coletiva aula 6
Medidas da Saúde Coletiva aula 6
 
Aula 2 determinantes_sociais_processo_saúde-doença
Aula 2 determinantes_sociais_processo_saúde-doençaAula 2 determinantes_sociais_processo_saúde-doença
Aula 2 determinantes_sociais_processo_saúde-doença
 
2012 principios da APS UFOP
2012 principios da APS UFOP2012 principios da APS UFOP
2012 principios da APS UFOP
 
Aula Introdutória de Saúde Coletiva
Aula Introdutória de Saúde ColetivaAula Introdutória de Saúde Coletiva
Aula Introdutória de Saúde Coletiva
 
Curso Introduorio ESF - Conteudo teorico modulo 1 - Processo Saude Doenca
Curso Introduorio ESF - Conteudo teorico modulo 1 - Processo Saude DoencaCurso Introduorio ESF - Conteudo teorico modulo 1 - Processo Saude Doenca
Curso Introduorio ESF - Conteudo teorico modulo 1 - Processo Saude Doenca
 
Homero_Educacao_popular
Homero_Educacao_popularHomero_Educacao_popular
Homero_Educacao_popular
 
Saúde+2
 Saúde+2 Saúde+2
Saúde+2
 
origens da saúde coletiva
origens da saúde coletivaorigens da saúde coletiva
origens da saúde coletiva
 
Interdisciplinaridade em Gerontologia_Arthur Moreira da Silva Neto_2014
Interdisciplinaridade em Gerontologia_Arthur Moreira da Silva Neto_2014Interdisciplinaridade em Gerontologia_Arthur Moreira da Silva Neto_2014
Interdisciplinaridade em Gerontologia_Arthur Moreira da Silva Neto_2014
 
estágio básico em psicologia hospitalar
estágio básico em psicologia hospitalarestágio básico em psicologia hospitalar
estágio básico em psicologia hospitalar
 
Projeto de pesquisa idosos
Projeto de pesquisa idososProjeto de pesquisa idosos
Projeto de pesquisa idosos
 
Especialização em Saúde da Família UNA - SUS
Especialização em Saúde da Família UNA - SUSEspecialização em Saúde da Família UNA - SUS
Especialização em Saúde da Família UNA - SUS
 
Psicologia e Políticas Públicas
Psicologia e Políticas PúblicasPsicologia e Políticas Públicas
Psicologia e Políticas Públicas
 
Especialização em Saúde da Família UNA - SUS
Especialização em Saúde da Família UNA - SUSEspecialização em Saúde da Família UNA - SUS
Especialização em Saúde da Família UNA - SUS
 
Paim j. desafio da saude coletiva
Paim j. desafio da saude coletivaPaim j. desafio da saude coletiva
Paim j. desafio da saude coletiva
 
Slides turma3
Slides turma3Slides turma3
Slides turma3
 
Saúde e meio ambiente
Saúde e meio ambienteSaúde e meio ambiente
Saúde e meio ambiente
 

Semelhante a Sociologia saude g2

Artigo determinantes de_saúde
Artigo determinantes de_saúdeArtigo determinantes de_saúde
Artigo determinantes de_saúdeJuanito Florentino
 
Saúde Coletiva: Uma História Recente de um Passado Remoto
Saúde Coletiva: Uma História Recente de um Passado RemotoSaúde Coletiva: Uma História Recente de um Passado Remoto
Saúde Coletiva: Uma História Recente de um Passado RemotoEduardo Jorge Sant'Ana Honorato
 
Psicologia da Saúde e o novo paradigma: novo paradigma?
Psicologia da Saúde e o novo paradigma: novo paradigma?Psicologia da Saúde e o novo paradigma: novo paradigma?
Psicologia da Saúde e o novo paradigma: novo paradigma?Marta Elini Borges
 
VISIBILIDADE DE PRÁTICAS.pdf
VISIBILIDADE DE PRÁTICAS.pdfVISIBILIDADE DE PRÁTICAS.pdf
VISIBILIDADE DE PRÁTICAS.pdfceciliamonteiro12
 
Texto 2 - ACONSELHAMENTO PSICOLOGICO
Texto 2 - ACONSELHAMENTO PSICOLOGICOTexto 2 - ACONSELHAMENTO PSICOLOGICO
Texto 2 - ACONSELHAMENTO PSICOLOGICOPsicologia_2015
 
Educação em Saúde e Pesquisa Qualitativa Relações Possíveis
Educação em Saúde e Pesquisa Qualitativa Relações PossíveisEducação em Saúde e Pesquisa Qualitativa Relações Possíveis
Educação em Saúde e Pesquisa Qualitativa Relações Possíveissamara machado
 
Abertura de um eixo reflexivo para a educação da saúde o ensino e o trabalho
Abertura de um eixo reflexivo para a educação da saúde o ensino e o trabalhoAbertura de um eixo reflexivo para a educação da saúde o ensino e o trabalho
Abertura de um eixo reflexivo para a educação da saúde o ensino e o trabalhoPaulo Marostica
 
Desafios para a saúde coletiva no século XXI
Desafios para a saúde coletiva no século XXIDesafios para a saúde coletiva no século XXI
Desafios para a saúde coletiva no século XXICentro Universitário Ages
 
Considerações sobre a tar e o problema da objetivação na pesquisa em cincias ...
Considerações sobre a tar e o problema da objetivação na pesquisa em cincias ...Considerações sobre a tar e o problema da objetivação na pesquisa em cincias ...
Considerações sobre a tar e o problema da objetivação na pesquisa em cincias ...Danilo
 
Considerações sobre a tar e o problema da objetivação na pesquisa em ciências...
Considerações sobre a tar e o problema da objetivação na pesquisa em ciências...Considerações sobre a tar e o problema da objetivação na pesquisa em ciências...
Considerações sobre a tar e o problema da objetivação na pesquisa em ciências...Danilo
 
Webquest Nova Faculdade 5° periodo de Enfermagem
Webquest Nova Faculdade 5° periodo de EnfermagemWebquest Nova Faculdade 5° periodo de Enfermagem
Webquest Nova Faculdade 5° periodo de EnfermagemMichelle Paixao
 
formacao-profissional-acesso-e-desigualdades-sociais-no-contexto-pos-pandemic...
formacao-profissional-acesso-e-desigualdades-sociais-no-contexto-pos-pandemic...formacao-profissional-acesso-e-desigualdades-sociais-no-contexto-pos-pandemic...
formacao-profissional-acesso-e-desigualdades-sociais-no-contexto-pos-pandemic...stephaniamendesdemar
 
Almeida filho n. o conceito de saúde
Almeida filho n. o conceito de saúdeAlmeida filho n. o conceito de saúde
Almeida filho n. o conceito de saúdeMarcos Santos
 

Semelhante a Sociologia saude g2 (20)

Artigo determinantes de_saúde
Artigo determinantes de_saúdeArtigo determinantes de_saúde
Artigo determinantes de_saúde
 
Saúde Coletiva: Uma História Recente de um Passado Remoto
Saúde Coletiva: Uma História Recente de um Passado RemotoSaúde Coletiva: Uma História Recente de um Passado Remoto
Saúde Coletiva: Uma História Recente de um Passado Remoto
 
Psicologia da Saúde e o novo paradigma: novo paradigma?
Psicologia da Saúde e o novo paradigma: novo paradigma?Psicologia da Saúde e o novo paradigma: novo paradigma?
Psicologia da Saúde e o novo paradigma: novo paradigma?
 
PSF E DESIGUALDADES
PSF E DESIGUALDADESPSF E DESIGUALDADES
PSF E DESIGUALDADES
 
VISIBILIDADE DE PRÁTICAS.pdf
VISIBILIDADE DE PRÁTICAS.pdfVISIBILIDADE DE PRÁTICAS.pdf
VISIBILIDADE DE PRÁTICAS.pdf
 
O psicólogo no sus
O psicólogo no susO psicólogo no sus
O psicólogo no sus
 
Saúde.mc
Saúde.mcSaúde.mc
Saúde.mc
 
Texto 2 - ACONSELHAMENTO PSICOLOGICO
Texto 2 - ACONSELHAMENTO PSICOLOGICOTexto 2 - ACONSELHAMENTO PSICOLOGICO
Texto 2 - ACONSELHAMENTO PSICOLOGICO
 
Conselho nacional
Conselho nacionalConselho nacional
Conselho nacional
 
Educação em Saúde e Pesquisa Qualitativa Relações Possíveis
Educação em Saúde e Pesquisa Qualitativa Relações PossíveisEducação em Saúde e Pesquisa Qualitativa Relações Possíveis
Educação em Saúde e Pesquisa Qualitativa Relações Possíveis
 
Educação em saúde
Educação em saúdeEducação em saúde
Educação em saúde
 
Abertura de um eixo reflexivo para a educação da saúde o ensino e o trabalho
Abertura de um eixo reflexivo para a educação da saúde o ensino e o trabalhoAbertura de um eixo reflexivo para a educação da saúde o ensino e o trabalho
Abertura de um eixo reflexivo para a educação da saúde o ensino e o trabalho
 
Saude coletiva.pdf
Saude coletiva.pdfSaude coletiva.pdf
Saude coletiva.pdf
 
Desafios para a saúde coletiva no século XXI
Desafios para a saúde coletiva no século XXIDesafios para a saúde coletiva no século XXI
Desafios para a saúde coletiva no século XXI
 
Considerações sobre a tar e o problema da objetivação na pesquisa em cincias ...
Considerações sobre a tar e o problema da objetivação na pesquisa em cincias ...Considerações sobre a tar e o problema da objetivação na pesquisa em cincias ...
Considerações sobre a tar e o problema da objetivação na pesquisa em cincias ...
 
Considerações sobre a tar e o problema da objetivação na pesquisa em ciências...
Considerações sobre a tar e o problema da objetivação na pesquisa em ciências...Considerações sobre a tar e o problema da objetivação na pesquisa em ciências...
Considerações sobre a tar e o problema da objetivação na pesquisa em ciências...
 
Webquest Nova Faculdade 5° periodo de Enfermagem
Webquest Nova Faculdade 5° periodo de EnfermagemWebquest Nova Faculdade 5° periodo de Enfermagem
Webquest Nova Faculdade 5° periodo de Enfermagem
 
Educaçao e Saude
Educaçao e SaudeEducaçao e Saude
Educaçao e Saude
 
formacao-profissional-acesso-e-desigualdades-sociais-no-contexto-pos-pandemic...
formacao-profissional-acesso-e-desigualdades-sociais-no-contexto-pos-pandemic...formacao-profissional-acesso-e-desigualdades-sociais-no-contexto-pos-pandemic...
formacao-profissional-acesso-e-desigualdades-sociais-no-contexto-pos-pandemic...
 
Almeida filho n. o conceito de saúde
Almeida filho n. o conceito de saúdeAlmeida filho n. o conceito de saúde
Almeida filho n. o conceito de saúde
 

Último

Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 

Último (8)

Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 

Sociologia saude g2

  • 1. Docentes: Prof Doutor Manuel Macia , PhD Prof. Dra Rehanna Capurchande , PhD Discentes: Kingnide Aurel, Catija Maivasse, Leonilde Chiulele, Ruby Muinde, Joaquim Tovele FACULDADE DE LETRAS E CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA MESTRADO EM SOCIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO Modulo: SOCIOLOGIA DA SAÚDE Análise critca do texto “O CAMPO TEMÁTICO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS EM SAÚDE NO BRASIL” De: Aurea Maria Ianni (2015)
  • 2. Estrutura da Apresentação  INTRODUÇÃO A SAÚDE COLETIVA E O CAMPO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS EM SAÚDE QUESTÕES TÉORICAS: O OBJETO SAÚDE EM DISPUTA O BIOLÓGICO E O SOCIAL A INCORPORAÇÃO TECNOLÓGICA NA PRODUÇÃO DA SAÚDE-DOENÇA CONSIDERAÇÕES FINAIS
  • 3. INTRODUÇÃO A partir da década de 1970 – nota-se a delimitação de objetos próprios e esforços de sistematização normativos e vinculantes, enquanto campo científico. Isto é, as ciências sociais tomam a si os objetos de saúde-doença. Apesar da sua institucionalização como campo científico, as ciências sociais em saúde no Brasil têm sido objeto de exercícios permanentes de reconstrução histórica estabelecidos desde a sua gênese, pelo facto de ser um campo interdisciplinar A história do diálogo das ciências sociais e a saúde não é recente no Brasil, é data das primeiras décadas do século XX. Desafios que as ciências sociais passaram para o estabelecimento das ciências sociais em saúde no Brasil. Aspectos teóricos envolvidos na concepção de saúde formulada. Desejo das ciências sociais em saúde de sistematizar e analisar seus próprios temas e as matrizes teóricas adoptadas, bem como seu esforço de moldar sua própria posição.
  • 4. Qual é o debate? O debate que é trazido neste artigo gira em torno dos desafios que as ciências sociais passaram para o estabelecimento das ciências sociais em saúde no Brasil, partindo do pressuposto de que a questão saúde-doença foi sempre tido como de domínio das ciências naturais, devendo este novo ramo constituir as suas próprias ferramentas metodológicas e matrizes teóricas para se definir como campo de análise, e também; alguns dos aspectos teóricos envolvidos na concepção de saúde formulada.
  • 5. IDEIAS CENTRAIS A contribuição das ciências sociais foi decisiva, em um cenário marcadamente interdisciplinar, e resultou na formulação do conceito da determinação social do processo saúde-doença, que envolve a ideia da etiologia social dos fenómenos de saúde-enfermidade. O social para além das manifestações estritamente orgânicas do adoecer e articular os fenômenos de saúde e doença ao momento histórico, às alterações políticas, econômicas e sociais do país, abrindo assim canais de influência no plano das práticas e políticas de saúde no país.
  • 6. A saúde coletiva e o campo das ciências sociais em saúde BIOPSICOSSOCIAL MEDICINA INTEGRAL PERSPECTIVA MAIS SOCIAL Desenvolve-se, então, um ensino voltado para a atenção do indivíduo e da família. Esse modelo foi o da medicina comunitária, com enfoque biopsicossocial, uma medicina integral, curativa e reabilitadora, que propunha a participação dos profissionais na solução dos problemas de saúde das comunidades. Tratava-se de uma perspectiva mais social se comparada aos conteúdos estritamente biológicos do ensino médico vigentes até então (Nunes, 1999).
  • 7. QUESTÕES TEÓRICAS: O OBJETO SAÚDE EM DISPUTA Preocupados com a relação saúde-sociedade, os sujeitos do campo da saúde coletiva desenvolvem uma crítica ao objeto saúde vigente no ensino médico, de matriz preventivista. Orientam-se pela determinação estrutural dos processos produtivos que conformam as dinâmicas socioeconômicas e políticas e que consistem nos elementos determinantes da produção dos processos em saúde-doença.
  • 8. O BIOLÓGICO E O SOCIAL O esforço teórico, produzido na década de 1970, teve suas bases estruturadas sobre o questionamento do biológico, compreendido na estrita entendimento da funcionalidade dos órgãos nos corpos dos indivíduos; um biológico “individualizado”, desvinculado do coletivo em contexto social. “Ora, saúde e doença são objetos ao mesmo tempo sociais e biológicos”, afirmou Pereira (1986, p. 29), e “os homens são sadios, enfermam e morrem não segundo apenas variáveis biológicas, mas por razões, o mais das vezes, sociais”
  • 9. A INCORPORAÇÃO TECNOLÓGICA NA PRODUÇÃO DA SAÚDE-DOENÇA Discutindo a sociologia nos horizontes das ciências sociais no Brasil, Martins (2010) menciona “novos” temas na área, entre eles ciência e tecnologia, e Baumgarten (2010, p. 442) diz que a sociologia tem abordado a ciência, a tecnologia e a inovação em uma perspectiva de realidades nebulosas, alertando, porém, para os “extraordinários avanços no sentido da solução de carências humanas em áreas vitais como: a produção de alimentos, a medicina e a comunicação - a especialização e; - o desenvolvimento do trabalho sob a forma grupal.
  • 10. CRÍTICAS QUAL É A LEITURA CRÍTICA EM RELAÇÃO A PROBLEMÁTICA DE SAÚDE EM MOÇAMBIQUE As ciências sociais em saúde em Moçambique ainda constituem um desafio dado que são poucos trabalhos produzidos nessa área, o que de alguma forma instabiliza a sua afirmação. O que de certo ponto seria oportuno na produção de políticas públicas que envolvesse um sector multidisciplinar entre os serviços de medicina e outras áreas das ciências sociais, ao serviço do bem-estar social. Devido ao uso da tecnologia nota-se um distanciamento na relação medico-paciente, uma vez que não há muito espaço para a percepção dos factores que podem estar por detrás de uma determinada doença, quer sejam, sociais, políticos, económicos, demográficos, etc., uma vez que não se dá espaço de o trabalhador da saúde conversar com o paciente mais afundo.
  • 11. CONCLUSÕES A consolidação das ciências sociais em saúde ainda esta em processo dada a diferenciação dos contextos históricos- sociais, a sobreposição conflituosa de referenciais teóricos e inserções institucionais dos sujeitos envolvidos, a renovação dos objectos das ciências naturais e sociais e as novas dinâmicas sociais contemporâneas. O diálogo interdisciplinar, especialmente intenso na génese do campo, se multiplicou e, paradoxalmente, se fragmentou, rarefez. Está hoje mais atinente às pesquisas empíricas do que ao debate teórico-epistemológico autocrítico inicial. Também se deve reconhecer que as ciências sociais em saúde, sofrem continuidades e descontinuidades devido as dinâmicas do quotidiano, bem como a relação médico paciente e da própria natureza da produção do conhecimento científico.