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Sociologia
  Prof. Esp. Vinicius Freitas de Menezes
                          vinistoria@hotmail.com
A Sociologia pertence a um grupo do que se
convencionou chamar por CIÊNCIAS SOCIAIS. Ao
lado de Ciências como a Economia, Antropologia,
Ciência Política, História, dentre outras, procura
pesquisar e estudar o COMPORTAMENTO
SOCIAL humano em suas mais variadas formas de
organização e conflito, que genericamente,
poderíamos dizer que seja esse o seu objeto de foco.
Não há uma divisão exata entre o objeto destas
Ciências, os complexos fenômenos da vida em
grupo, em sociedade; frequentemente utiliza-se de
conceitos que perpassam por todas elas. No
entanto, cada uma possui métodos e busca objetos
específicos.
No século XIX nasceu a Sociologia,
através dos estudos de Augusto Comte
(1798-1857), teria usado em seu curso de
Filosofia     Positiva,    em      1839.
Positivismo
                Fundamentada por Auguste
               Comte nas obras:

               - Curso de Filosofia Positiva,em seis
               volumes, publicados de 1830 a 1842;

               -Discurso sobre o Espírito Positivo
               -1844;

(1798- 1857)   -Catecismo Positivista ou Exposição Sumária da
               Religião Universal -1852.
Com Émile Dürkheim
(1858-1917) que a
sociologia ganha o
“status” de Ciência,
academicamente
reconhecida.



                       Émile Durkheim
Da    divisão do trabalho social, 1893;

Regras    do método sociológico, 1895;

O    suicídio, 1897;

As  formas elementares de vida
 religiosa, 1912.
Marxista
                   Principais obras:

              O Manifesto Comunista- 1848

              O Capital - 1867


Karl Marx
1818 - 1883


                                   Friedrich Engels
                                    1820 - 1895
- O método de análise marxista de todo o
processo histórico tem como eixo a dialética -
tese e antítese - e sua superação em nova
síntese - as condições materiais básicas;

-As “ forças e relações de produção" são a
categoria absolutamente distintiva de cada
estágio histórico (modos de produção);

- Relações sociais marcadas pela luta de
classes;
- Analisa as relações sociais e a história sob a
perspectiva econômica;
Existem duas grandes escolas do
pensamento sociológico: O Estrutural-
Funcionalismo e a do Conflito.
Escola     Funcionalista: de forte
 influencia Durkheiminiana, entende que
 a sociedade se assemelha a um
 organismo humano-biológico, ou seja,
 se uma das partes deste corpo (órgãos)
 não está bem, o todo também não
 estará bem. Está implícito aí que todos
 os participantes de uma sociedade
 devem agir do mesmo modo, as
 normas devem ser compartilhadas por
 todos. Quem eventualmente não agir
 como o grupo age é desviante, sofre
 sanções.
-  A   infra-estrutura   determina   a
superestrutura;

-      Abordagem        sócio-econômica
construída através de modelos de
modos de produção, os quais são
atribuídos como modelos de análise
para todas as civilizações.
Escola   do Conflito: procura olhar
 para a sociedade, levando-se em conta
 suas contradições. Aqui o “organismo”
 não adoece, pode perfeitamente ter
 problemas em suas partes (órgãos)
 uma vez que entende que o conflito, o
 choque normativo, é o que move os
 grupos de uma dada sociedade
 historicamente constituída.
Na escola do Conflito não perde de vista que
todas as sociedades conhecidas são estratificadas, daí
o conceito de mudança social permanente estar
presente como um fato, fruto da observação, conceito
este não pensado a contento na escola
Funcionalista/Durkheiminiana.

       O conceito de mudança social, dialético
portanto, como uma dinâmica natural dos grupos,
entende que tanto a desigualdade social, como o
idioma, são dados estruturais das sociedades que ao
longo da história tem sofrido mutações constantes,
respeitadas as características de cada cultura, em
momentos históricos específicos.
O grande desafio da Sociologia,
      além da objetividade científica em
      seus estudos, é o de contribuir
      para reinventarmos a civilização,
      pois esta, desigual e injusta que
      está posta, é insustentável.



O que é Sociologia?
Escreve: Alfredo Marcos Ribeiro Sousa
Em: Janeiro de 2001 - Jacareí-SP
(http://viasantos.com/pense/arquivo/0020.html)
Revolução Industrial
   Conjunto de transformações que ocorreram na Europa
    Ocidental, em meados do século XVIII e quase todo século
    XIX. As transformações caracterizam-se pela passagem do
    trabalho artesanal para o assalariado, da manufatura à
    indústria mecânica. A introdução de máquinas fabris
    multiplica o rendimento do trabalho e aumenta a produção
    global. A Inglaterra adianta sua industrialização em 50 anos
    em relação ao continente europeu e sai na frente na
    expansão colonial.

   Gradativamente a mão-de-obra humana é substituída pela
    máquina. Ocorre a mecanização dos modos de produção.
Fatores que contribuíram para a Revolução
Industrial Inglesa


 a) Acúmulo de capital;
 b) Controle do campo (Revolução agrícola);
 c) Crescimento populacional;
 d) Reservas de carvão;
 e) Situação geográfica;
Etapas da industrialização
        Podem-se distinguir três períodos no processo de
    industrialização em escala mundial:



   1760 a 1850 - A Revolução se restringe à Inglaterra, a "oficina do
    mundo". Preponderam a produção de bens de consumo,
    especialmente têxteis, e a energia a vapor;
   1850 a 1900 - A Revolução espalha-se por Europa, América
    e Ásia: Bélgica, França, Alemanha, Estados Unidos, Itália,
    Japão, Rússia. Cresce a concorrência, a indústria de bens de
    produção se desenvolve, as ferrovias se expandem; surgem
    novas formas de energia, como a hidrelétrica e a derivada do
    petróleo. O trans­porte também se revoluciona, com a
    invenção da locomotiva e do barco a vapor;

   1900 até hoje - Surgem conglomerados industriais e
    multinacionais. A produção se automatiza; surge a produção
    em série; e explode a sociedade de consumo de massas, com
    a expansão dos meios de comunicação. Avançam a indústria
    química e eletrônica, a engenharia genética, a robótica.
Era das Invenções

    A revolução industrial caracteriza-se pela produção
     industrial em grande escala voltada para o mercado mundial,
     com uso intensivo de máquinas. A Inglaterra é o primeiro
     país a realizá-la. A economia inglesa começa a crescer em
     1780, e, em 1840, a indústria já está mecanizada, há uma
     rede nacional de estradas de ferro, começa a construir
     ferrovias em outros países, exporta locomotivas, vagões,
     navios e máquinas industriais;

    Nos séculos XVIII e XIX a tecnologia vai adquirindo seu
     caráter moderno de ciência aplicada. As descobertas e
     invenções encontram rapidamente aplicação prática na
     indústria ou no desenvolvimento da ciência. Os próprios
     cientistas, muitos ainda autodidatas, transformam-se em
     inventores, como Michael Faraday, Lord Kelvin e Benjamin
     Franklin.
Conseqüências do processo de
industrialização
Divisão do trabalho;
Produção em série e padronização dos
 gostos (Moda);
Desenvolvimento dos transportes;
Urbanização.
Mecanização e Alienação do trabalho
 Para maximizar o desempenho dos operários as fábricas
  subdividem a produção em várias operações e cada
  trabalhador executa uma única parte, sempre da mesma
  maneira (linha de montagem). Enquanto na manufatura
  o trabalhador produzia uma unidade completa e
  conhecia assim todo o processo, agora passa a fazer
  apenas parte dela, limitando seu domínio técnico sobre
  o próprio trabalho.
Progresso tecnológico
A   invenção de máquinas e mecanismos como a
 lançadeira móvel, a produção de ferro com carvão de
 coque, a máquina a vapor, a fiandeira mecânica e o tear
 mecânico causam uma revolução produtiva. Com a
 aplicação da força motriz às máquinas fabris, a
 mecanização se difunde na indústria têxtil e na
 mineração. As fábricas passam a produzir em série e
 surge a indústria pesada (aço e máquinas). A invenção
 dos navios e locomotivas a vapor acelera a circulação
 das mercadorias.
Empresários e proletários
O  novo sistema industrial transforma as relações
 sociais e cria duas novas classes sociais,
 fundamentais para a operação do sistema. Os
 empresários (capitalistas) são os proprietários dos
 capitais, prédios, máquinas, matérias-primas e bens
 produzidos pelo trabalho. Os operários, proletários
 ou trabalhadores assalariados, possuem apenas sua
 força de trabalho e a vendem aos empresários para
 produzir mercadorias em troca de salários
Exploração do trabalho
 No  início da revolução os empresários impõem
 duras condições de trabalho aos operários sem
 aumentar os salários para assim aumentar a
 produção e garantir uma margem de lucro
 crescente. A disciplina é rigorosa mas as condições
 de trabalho nem sempre oferecem segurança. Em
 algumas fábricas a jornada ultrapassa 15 horas, os
 descansos e férias não são cumpridos e mulheres e
 crianças não têm tratamento diferenciado.
Movimentos operários
Surgem  dos conflitos entre operários,
 revoltados com as péssimas condições
 de trabalho, e empresários. As
 primeiras manifestações são de
 depredação de máquinas e instalações
 fabris. Com o tempo surgem
 organizações de trabalhadores da
 mesma área.
Operários (1933) – Tarcila do Amaral
Sindicalismo
  Resultado  de um longo processo em que os
   trabalhadores conquistam gradativamente o direito
   de associação. Em 1824, na Inglaterra, são criados
   os primeiros centros de ajuda mútua e de formação
   profissional.
  Em 1833 os trabalhadores ingleses organizam os
   sindicatos (trade unions) como associações locais
   ou por ofício, para obter melhores condições de
   trabalho e de vida. Os sindicatos conquistam o
   direito de funcionamento em 1864 na França, em
   1866 nos Estados Unidos, e em 1869 na Alemanha
Fontes
    http://www.anovademocracia.com.br/09/f10.jpg
    www.dmm.im.ufrj.br/projeto/diversos/exp71.html
    orbita.starmedia.com/achouhp/historia/revoluc...
    http://viasantos.com/pense/arquivo/0020.html
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu
     %C3%A7%C3%A3o_Industrial
    http://br.geocities.com/mcrost00/20040711a_capitalismo_2.jp
     g
    http://www.clubemundo.com.br/revistapangea/fotos/revolucao1.jpg
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Sociologia

  • 1. Sociologia Prof. Esp. Vinicius Freitas de Menezes vinistoria@hotmail.com
  • 2. A Sociologia pertence a um grupo do que se convencionou chamar por CIÊNCIAS SOCIAIS. Ao lado de Ciências como a Economia, Antropologia, Ciência Política, História, dentre outras, procura pesquisar e estudar o COMPORTAMENTO SOCIAL humano em suas mais variadas formas de organização e conflito, que genericamente, poderíamos dizer que seja esse o seu objeto de foco. Não há uma divisão exata entre o objeto destas Ciências, os complexos fenômenos da vida em grupo, em sociedade; frequentemente utiliza-se de conceitos que perpassam por todas elas. No entanto, cada uma possui métodos e busca objetos específicos.
  • 3. No século XIX nasceu a Sociologia, através dos estudos de Augusto Comte (1798-1857), teria usado em seu curso de Filosofia Positiva, em 1839.
  • 4. Positivismo Fundamentada por Auguste Comte nas obras: - Curso de Filosofia Positiva,em seis volumes, publicados de 1830 a 1842; -Discurso sobre o Espírito Positivo -1844; (1798- 1857) -Catecismo Positivista ou Exposição Sumária da Religião Universal -1852.
  • 5. Com Émile Dürkheim (1858-1917) que a sociologia ganha o “status” de Ciência, academicamente reconhecida. Émile Durkheim
  • 6. Da divisão do trabalho social, 1893; Regras do método sociológico, 1895; O suicídio, 1897; As formas elementares de vida religiosa, 1912.
  • 7. Marxista Principais obras: O Manifesto Comunista- 1848 O Capital - 1867 Karl Marx 1818 - 1883 Friedrich Engels 1820 - 1895
  • 8. - O método de análise marxista de todo o processo histórico tem como eixo a dialética - tese e antítese - e sua superação em nova síntese - as condições materiais básicas; -As “ forças e relações de produção" são a categoria absolutamente distintiva de cada estágio histórico (modos de produção); - Relações sociais marcadas pela luta de classes; - Analisa as relações sociais e a história sob a perspectiva econômica;
  • 9. Existem duas grandes escolas do pensamento sociológico: O Estrutural- Funcionalismo e a do Conflito.
  • 10. Escola Funcionalista: de forte influencia Durkheiminiana, entende que a sociedade se assemelha a um organismo humano-biológico, ou seja, se uma das partes deste corpo (órgãos) não está bem, o todo também não estará bem. Está implícito aí que todos os participantes de uma sociedade devem agir do mesmo modo, as normas devem ser compartilhadas por todos. Quem eventualmente não agir como o grupo age é desviante, sofre sanções.
  • 11. - A infra-estrutura determina a superestrutura; - Abordagem sócio-econômica construída através de modelos de modos de produção, os quais são atribuídos como modelos de análise para todas as civilizações.
  • 12. Escola do Conflito: procura olhar para a sociedade, levando-se em conta suas contradições. Aqui o “organismo” não adoece, pode perfeitamente ter problemas em suas partes (órgãos) uma vez que entende que o conflito, o choque normativo, é o que move os grupos de uma dada sociedade historicamente constituída.
  • 13. Na escola do Conflito não perde de vista que todas as sociedades conhecidas são estratificadas, daí o conceito de mudança social permanente estar presente como um fato, fruto da observação, conceito este não pensado a contento na escola Funcionalista/Durkheiminiana. O conceito de mudança social, dialético portanto, como uma dinâmica natural dos grupos, entende que tanto a desigualdade social, como o idioma, são dados estruturais das sociedades que ao longo da história tem sofrido mutações constantes, respeitadas as características de cada cultura, em momentos históricos específicos.
  • 14. O grande desafio da Sociologia, além da objetividade científica em seus estudos, é o de contribuir para reinventarmos a civilização, pois esta, desigual e injusta que está posta, é insustentável. O que é Sociologia? Escreve: Alfredo Marcos Ribeiro Sousa Em: Janeiro de 2001 - Jacareí-SP (http://viasantos.com/pense/arquivo/0020.html)
  • 16. Conjunto de transformações que ocorreram na Europa Ocidental, em meados do século XVIII e quase todo século XIX. As transformações caracterizam-se pela passagem do trabalho artesanal para o assalariado, da manufatura à indústria mecânica. A introdução de máquinas fabris multiplica o rendimento do trabalho e aumenta a produção global. A Inglaterra adianta sua industrialização em 50 anos em relação ao continente europeu e sai na frente na expansão colonial.  Gradativamente a mão-de-obra humana é substituída pela máquina. Ocorre a mecanização dos modos de produção.
  • 17. Fatores que contribuíram para a Revolução Industrial Inglesa a) Acúmulo de capital; b) Controle do campo (Revolução agrícola); c) Crescimento populacional; d) Reservas de carvão; e) Situação geográfica;
  • 18. Etapas da industrialização Podem-se distinguir três períodos no processo de industrialização em escala mundial:  1760 a 1850 - A Revolução se restringe à Inglaterra, a "oficina do mundo". Preponderam a produção de bens de consumo, especialmente têxteis, e a energia a vapor;
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  • 20. 1850 a 1900 - A Revolução espalha-se por Europa, América e Ásia: Bélgica, França, Alemanha, Estados Unidos, Itália, Japão, Rússia. Cresce a concorrência, a indústria de bens de produção se desenvolve, as ferrovias se expandem; surgem novas formas de energia, como a hidrelétrica e a derivada do petróleo. O trans­porte também se revoluciona, com a invenção da locomotiva e do barco a vapor;  1900 até hoje - Surgem conglomerados industriais e multinacionais. A produção se automatiza; surge a produção em série; e explode a sociedade de consumo de massas, com a expansão dos meios de comunicação. Avançam a indústria química e eletrônica, a engenharia genética, a robótica.
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  • 23. Era das Invenções  A revolução industrial caracteriza-se pela produção industrial em grande escala voltada para o mercado mundial, com uso intensivo de máquinas. A Inglaterra é o primeiro país a realizá-la. A economia inglesa começa a crescer em 1780, e, em 1840, a indústria já está mecanizada, há uma rede nacional de estradas de ferro, começa a construir ferrovias em outros países, exporta locomotivas, vagões, navios e máquinas industriais;  Nos séculos XVIII e XIX a tecnologia vai adquirindo seu caráter moderno de ciência aplicada. As descobertas e invenções encontram rapidamente aplicação prática na indústria ou no desenvolvimento da ciência. Os próprios cientistas, muitos ainda autodidatas, transformam-se em inventores, como Michael Faraday, Lord Kelvin e Benjamin Franklin.
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  • 26. Conseqüências do processo de industrialização Divisão do trabalho; Produção em série e padronização dos gostos (Moda); Desenvolvimento dos transportes; Urbanização.
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  • 28. Mecanização e Alienação do trabalho  Para maximizar o desempenho dos operários as fábricas subdividem a produção em várias operações e cada trabalhador executa uma única parte, sempre da mesma maneira (linha de montagem). Enquanto na manufatura o trabalhador produzia uma unidade completa e conhecia assim todo o processo, agora passa a fazer apenas parte dela, limitando seu domínio técnico sobre o próprio trabalho.
  • 29. Progresso tecnológico A invenção de máquinas e mecanismos como a lançadeira móvel, a produção de ferro com carvão de coque, a máquina a vapor, a fiandeira mecânica e o tear mecânico causam uma revolução produtiva. Com a aplicação da força motriz às máquinas fabris, a mecanização se difunde na indústria têxtil e na mineração. As fábricas passam a produzir em série e surge a indústria pesada (aço e máquinas). A invenção dos navios e locomotivas a vapor acelera a circulação das mercadorias.
  • 30. Empresários e proletários O novo sistema industrial transforma as relações sociais e cria duas novas classes sociais, fundamentais para a operação do sistema. Os empresários (capitalistas) são os proprietários dos capitais, prédios, máquinas, matérias-primas e bens produzidos pelo trabalho. Os operários, proletários ou trabalhadores assalariados, possuem apenas sua força de trabalho e a vendem aos empresários para produzir mercadorias em troca de salários
  • 31. Exploração do trabalho  No início da revolução os empresários impõem duras condições de trabalho aos operários sem aumentar os salários para assim aumentar a produção e garantir uma margem de lucro crescente. A disciplina é rigorosa mas as condições de trabalho nem sempre oferecem segurança. Em algumas fábricas a jornada ultrapassa 15 horas, os descansos e férias não são cumpridos e mulheres e crianças não têm tratamento diferenciado.
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  • 33. Movimentos operários Surgem dos conflitos entre operários, revoltados com as péssimas condições de trabalho, e empresários. As primeiras manifestações são de depredação de máquinas e instalações fabris. Com o tempo surgem organizações de trabalhadores da mesma área.
  • 34. Operários (1933) – Tarcila do Amaral
  • 35. Sindicalismo  Resultado de um longo processo em que os trabalhadores conquistam gradativamente o direito de associação. Em 1824, na Inglaterra, são criados os primeiros centros de ajuda mútua e de formação profissional.  Em 1833 os trabalhadores ingleses organizam os sindicatos (trade unions) como associações locais ou por ofício, para obter melhores condições de trabalho e de vida. Os sindicatos conquistam o direito de funcionamento em 1864 na França, em 1866 nos Estados Unidos, e em 1869 na Alemanha
  • 36. Fontes  http://www.anovademocracia.com.br/09/f10.jpg  www.dmm.im.ufrj.br/projeto/diversos/exp71.html  orbita.starmedia.com/achouhp/historia/revoluc...  http://viasantos.com/pense/arquivo/0020.html  http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu %C3%A7%C3%A3o_Industrial  http://br.geocities.com/mcrost00/20040711a_capitalismo_2.jp g  http://www.clubemundo.com.br/revistapangea/fotos/revolucao1.jpg  http://gabi.tipos.com.br/media/5/20060728-petroleo.jpg