1. O mundo “aí fora” é muito
mais interessante
Aproximar a escola à vida
Milena de Andrade
Rosana do Carmo
2. Modelo de escola atual
“Repensar” a escola, seus “moldes”,
sua sistematização, os papéis de seus
agentes é, certamente, um dos
maiores desafios enfrentados por
todos os que estão envolvidos com a
construção de um novo paradigma
para a educação brasileira (Ceniceros, R;
Kleiman, A; Tinoco, G.p. 69, 2013)
A escola parece continuar alheia a
essas mudanças e “estar precisando
de remodelações, de adequação, de
reconfiguração de modo a realmente
atender as novas demandas” da
sociedade contemporânea. (Silva apud
Orlando; Ferreira)
3. Escola e sociedade
O contexto atual em que se insere o ensino exige de nós, professores
(as), (re)pensar sempre quais os caminhos percorrer para garantir a
aprendizagem de uma língua de modo plural (Orlando, A.; Ferreira, A.)
Compreender que a escola não deve apenas se abrir para o mundo “aí
fora”, mas também fazer parte dele e ter na experiência humana a base
para o processo de ensino aprendizagem (Ceniceros, R; Kleiman, A;
Tinoco, G. p. 70, 2013).
4. Concepção de letramento como prática social e não
somente como alfabetização.
Letramento: fator
de mudança social
5. Autônomo
Ideológico
Modelos de letramento
A nomenclatura mais adequada: iletrada ou não-alfabetizada?
Em síntese, alfabetizar aluno de maneira a torná-lo letrado
significa propiciar a ele se colocar como autor do seu próprio
discurso.
6. Identidade e diversidade
Na concepção de Hall (2002), a identidade não é algo inato,
mas sim construído e transformado al longo do tempo por
processos inconscientes de socialização.
Língua não apenas comunica, ela também inclui, exclui,
transmite ideologias, liberta, aprisiona, conscientiza, aliena
(SOUSA, 2011, p. 140)
9. Kleiman (2000) defende a
utilização das múltiplas
práticas de letramento da
vida social como elemento
estruturante das atividades
escolares.
O individuo deve analisar e se
posicionar reflexivamente
diante dos textos, e
sobretudo, tem de lidar com
os multiletramentos exigidos
pelas mudanças sociais.
10. Projetos de Letramento
O conteúdo deixa de ser o elemento estruturante do currículo para dar lugar
ás práticas sociais, dentro das quais se buscarão os textos realmente
significativos para o aluno, sua comunidade e suas vivências, locais ou não.
O projeto de letramento é uma social em que a escrita é utilizada para atingir
algum outro fim, que vai além da mera aprendizagem da escrita.
11. O professor
Kleiman (2006) aponta a organização em torno de eixos conteudísticos sobre a linguagem,
por mais relevantes que sejam tende a restringir o ensino à análise desses conteúdos , em
vez de culminar no desenvolvimento das diversas capacidades necessárias para agir em
situações comunicativas nas quais circulam textos de diversas instituições letradas.
O docente, de acordo com a teoria dos novos letramentos (COPE; KALANTZIS, 2006),
atuaria no sentido de desconstruir praticas e pensamentos monoculturais e excludentes
para, então, reconstruí-los a partir de uma abordagem crítica e reflexiva sobre a temática,
considerando os aspectos sociais e culturais envolvidos historicamente nesse processo de
estigmatização de alguns grupos.
12. Diretrizes
Os PCN+ (Brasil, 2002:11) defendem a realização de “projetos”
em que os alunos atuem, internamente, em prol da escola ou,
fora dele, a favor da comunidade são formas concretas de
incentivar nos alunos uma atitude vigilante e crítica diante dos
diversos contextos, como forma de exercitar a cidadania.
Os PCN e as OCEM trazem a escola com espaço plural/
multicultural e, como tal, deve se pautar num ensino plural e
justo, abrangendo as diversidades fazendo com que o aluno se
veja representado positivamente tanto nos materiais didáticos,
quanto nas falas e comportamentos de colegas e
professores(as).